SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
FTC-Faculdade de Tecnologia e Ciências
   EAD- Ensino a distância

   Carlos Magno da Cruz de Brito




        Estudo de caso




            Alagoinhas-2010
Carlos Magno da Cruz de Brito




     Estudo de caso




            Estudo de caso apresentado à
            professora Neide Sales como
            requisito de avaliação parcial da
            disciplina     de     Fundamentos
            Históricos   e    Filosóficos  da
            Educação.




         Alagoinhas-2010
Teobaldo Epifânio, professor do 9º ano do Ensino Fundamental, explicava
aos alunos, durante a aula de História, que, na Idade Média, as pessoas com
deficiência eram identificadas, porém, por razões físicas ou sobrenaturais, não
podiam ser tratadas e, por influência da igreja, eram consideradas produto do
pecado e do demônio.
      Nesse momento, o aluno Atanagildo Crispim, com necessidades físicas
especiais devido a questões neurológicas, relatou que, durante muito tempo, a sua
família recebeu orientações de parentes e amigos para tratar sua doença em
centros e igrejas das mais diversas denominações.
      Aproveitando a colocação do aluno, ao final da aula, o professor começou a
planejar o próximo encontro com a turma, pretendendo abordar sobre a persistência
de valores religiosos e culturais da Idade Média na atualidade.


      Para a próxima aula de História coma turma do 9º ano, o professor Teobaldo,
aproveitando a intervenção do aluno Atanagildo Crispin, buscou aprofundar a
discussão sobre a influência do pensamento medieval nos dias atuais, apesar de
todo o avanço cientifico e tecnológico alcançado pelo homem.
       Para isso, ele buscou, num primeiro momento, fazer uma comparação entre
as condições de vida dos portadores de necessidades físicas na Antiguidade e
Idade Média e na Atualidade, mostrando como eles eram colocados à margem da
sociedade, ou eram abandonados, ou ainda, exterminados. Isto se justificava
porque que as pessoas, nesses períodos acreditavam que eles eram amaldiçoados
por Deus, ou porque tinham medo de contrair doenças. Na Idade Média, os
deficientes mentais eram tidos como seres diabólicos, eram perseguidos e mortos.
Na época medieval predominava a explicação mística, tudo se explicava através da
crença e da fé, e isso permanece vivo ainda hoje, quando, por exemplo, alguém
rejeita a uma transfusão de sangue por considerá-la “pecado” (como acontece
atualmente com membros de certa seita religiosa) ou, quando , rejeitando o
tratamento médico procura-se a cura milagrosa em centros de umbanda ou igrejas
das mais diversas denominações.
      Num segundo momento, o professor expõe, as transformações atuais na
sociedade que visam à melhoria da qualidade de vida do portador de necessidades
especiais e os recursos que minimizam as suas dificuldades, facilitando assim, a
sua adaptação e desenvolver todas as possibilidades e potencialidades. A exemplo,
Ele apresenta as leis que protegem e garantem os direitos das pessoas com
necessidades físicas como a lei 7.853), de 24 de outubro de 1989, que tipificou
como crime “negar emprego, sem justa causa a alguém por causa de sua
deficiência”, a Carta Magna reza, por exemplo, que é dever do Estado garantir
“atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino” e a Declaração de Salamanca
(Salamanca - 1994) trata dos Princípios, Política e Prática em Educação
Especial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em
Assembléia Geral, a qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações
Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de
Deficiências.
       Por fim, apresentar exemplos de personalidades que venceram as
limitações e as dificuldades e alcançaram sucesso excepcional em suas vidas,
mesmo com problemas limitadores, figuras como: o cientista Albert Einstein o
escultor Auguste Rodin , Charles Darvin e Leonardo da Vinci que tinham
dislexia, o cantor Stevie Wonder que é cego, exemplos como o músico Marcelo
Yuca, o modelo Fernando Fernandes, o jornalista e escritor Marcelo Rubens
Paiva que foram parar na cadeira de rodas e conseguiram dar a volta por cima
e retomar suas vidas.



Referências:

•     BRASIL, MEC/ SEESP. Política Nacional de Educação Especial.
      Brasília. 1994.
•     http://www. pt.wikipedia.org/wiki/Deficiência_física – acessado em
      09/06/2010 às 8:00 hs.
•     http:// www.forum.jus.uol.com.br/.../direito-dos-deficientes-fisicos/
      -acessado em 08/06/2010 às 16:00 hs.
•     SASSAKI, K.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de
      Janeiro. WVA, 1997.
•   UNESCO, Declaração de Salamanca. Salamanca: Espanha, 1997.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,
Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,
Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,tulii
 
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...Paul Thiessen
 
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2Cauê de Souza
 
Palestra do luciano_primeira_parte
Palestra do luciano_primeira_partePalestra do luciano_primeira_parte
Palestra do luciano_primeira_parteLuís Carlos
 
330v52n02a90021310pdf001
330v52n02a90021310pdf001330v52n02a90021310pdf001
330v52n02a90021310pdf001Sergio Sun
 

Destaque (11)

Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,
Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,
Tic2 PRIMERA ACTIVIDAD,
 
Rubrica 1.doc
Rubrica 1.docRubrica 1.doc
Rubrica 1.doc
 
Mexico
MexicoMexico
Mexico
 
La democracia
La democraciaLa democracia
La democracia
 
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...
What to say and what not to say to someone whose loved one has recently died ...
 
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2
CRP- 0420: Comunicação Digital - Aula 1: Contexto - Parte 2
 
Oscar Niemeyer
Oscar NiemeyerOscar Niemeyer
Oscar Niemeyer
 
Palestra do luciano_primeira_parte
Palestra do luciano_primeira_partePalestra do luciano_primeira_parte
Palestra do luciano_primeira_parte
 
Oce é!!! 2011.12.06
Oce é!!! 2011.12.06Oce é!!! 2011.12.06
Oce é!!! 2011.12.06
 
330v52n02a90021310pdf001
330v52n02a90021310pdf001330v52n02a90021310pdf001
330v52n02a90021310pdf001
 
Blog nov.
Blog nov.Blog nov.
Blog nov.
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Ftc trabalho individual de fundamentos históricis e filosóficos da educação

  • 1. FTC-Faculdade de Tecnologia e Ciências EAD- Ensino a distância Carlos Magno da Cruz de Brito Estudo de caso Alagoinhas-2010
  • 2. Carlos Magno da Cruz de Brito Estudo de caso Estudo de caso apresentado à professora Neide Sales como requisito de avaliação parcial da disciplina de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Alagoinhas-2010
  • 3. Teobaldo Epifânio, professor do 9º ano do Ensino Fundamental, explicava aos alunos, durante a aula de História, que, na Idade Média, as pessoas com deficiência eram identificadas, porém, por razões físicas ou sobrenaturais, não podiam ser tratadas e, por influência da igreja, eram consideradas produto do pecado e do demônio. Nesse momento, o aluno Atanagildo Crispim, com necessidades físicas especiais devido a questões neurológicas, relatou que, durante muito tempo, a sua família recebeu orientações de parentes e amigos para tratar sua doença em centros e igrejas das mais diversas denominações. Aproveitando a colocação do aluno, ao final da aula, o professor começou a planejar o próximo encontro com a turma, pretendendo abordar sobre a persistência de valores religiosos e culturais da Idade Média na atualidade. Para a próxima aula de História coma turma do 9º ano, o professor Teobaldo, aproveitando a intervenção do aluno Atanagildo Crispin, buscou aprofundar a discussão sobre a influência do pensamento medieval nos dias atuais, apesar de todo o avanço cientifico e tecnológico alcançado pelo homem. Para isso, ele buscou, num primeiro momento, fazer uma comparação entre as condições de vida dos portadores de necessidades físicas na Antiguidade e Idade Média e na Atualidade, mostrando como eles eram colocados à margem da sociedade, ou eram abandonados, ou ainda, exterminados. Isto se justificava porque que as pessoas, nesses períodos acreditavam que eles eram amaldiçoados por Deus, ou porque tinham medo de contrair doenças. Na Idade Média, os deficientes mentais eram tidos como seres diabólicos, eram perseguidos e mortos. Na época medieval predominava a explicação mística, tudo se explicava através da crença e da fé, e isso permanece vivo ainda hoje, quando, por exemplo, alguém rejeita a uma transfusão de sangue por considerá-la “pecado” (como acontece atualmente com membros de certa seita religiosa) ou, quando , rejeitando o tratamento médico procura-se a cura milagrosa em centros de umbanda ou igrejas das mais diversas denominações. Num segundo momento, o professor expõe, as transformações atuais na sociedade que visam à melhoria da qualidade de vida do portador de necessidades especiais e os recursos que minimizam as suas dificuldades, facilitando assim, a sua adaptação e desenvolver todas as possibilidades e potencialidades. A exemplo,
  • 4. Ele apresenta as leis que protegem e garantem os direitos das pessoas com necessidades físicas como a lei 7.853), de 24 de outubro de 1989, que tipificou como crime “negar emprego, sem justa causa a alguém por causa de sua deficiência”, a Carta Magna reza, por exemplo, que é dever do Estado garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” e a Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Especial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em Assembléia Geral, a qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências. Por fim, apresentar exemplos de personalidades que venceram as limitações e as dificuldades e alcançaram sucesso excepcional em suas vidas, mesmo com problemas limitadores, figuras como: o cientista Albert Einstein o escultor Auguste Rodin , Charles Darvin e Leonardo da Vinci que tinham dislexia, o cantor Stevie Wonder que é cego, exemplos como o músico Marcelo Yuca, o modelo Fernando Fernandes, o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva que foram parar na cadeira de rodas e conseguiram dar a volta por cima e retomar suas vidas. Referências: • BRASIL, MEC/ SEESP. Política Nacional de Educação Especial. Brasília. 1994. • http://www. pt.wikipedia.org/wiki/Deficiência_física – acessado em 09/06/2010 às 8:00 hs. • http:// www.forum.jus.uol.com.br/.../direito-dos-deficientes-fisicos/ -acessado em 08/06/2010 às 16:00 hs. • SASSAKI, K.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, 1997. • UNESCO, Declaração de Salamanca. Salamanca: Espanha, 1997.