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Para que a Reforma tenha sucesso (2 Crônicas 34.29-33)
Introdução
O último número da Revista Alvorada, a revista da família da Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil, traz um texto que merece a atenção e a
reflexão cuidadosa de todos os irmãos e irmãs.
O título do texto é “Manifesto Protestante”. Foi escrito por um grupo de cristãos
reformados, membros de diversas igrejas protestantes brasileiras. Trata-se de
uma resposta à vergonhosa situação em que nos encontramos como
evangélicos, por causa do mal testemunho da maior parte dos políticos que
integram a tristemente famosa bancada evangélica no Congresso Nacional.
Na verdade, o problema não é que a corrupta bancada evangélica esteja
representando mal os evangélicos brasileiros. Ao contrário, o problema é
exatamente o oposto. O grande problema é que a corrupta bancada evangélica
está representando muito bem a realidade do segmento evangélico do nosso
país.
A afirmação é escandalosa! Mas temos de admitir que corresponde à verdade!
De fato, não são somente os políticos evangélicos que apresentam sinais de
uma grande decadência moral e espiritual. São os evangélicos em geral de
nosso país que estão mergulhados numa profunda crise. Tanto é assim que já
sentimos vergonha de sermos chamados evangélicos.
Não é para menos! Os evangélicos se tornaram suspeitos!
Pastores evangélicos são vistos como gananciosos líderes religiosos.
Denominações evangélicas são consideradas como rentáveis
empreendimentos eclesiásticos.
Diante dessa triste realidade, o “Manifesto Protestante”, publicado pela última
edição da Revista Alvorada, proclama a necessidade de uma reforma.
Sim! Estamos carecendo de uma ampla e profunda reforma!
Assim como o catolicismo romano precisava ser reformado no século XVI, nos
dias de hoje são as igrejas evangélicas brasileiras que necessitam passar por
uma reforma!
Comemoramos há pouco, no último dia 31 de outubro, os 489 anos da Reforma
Protestante. Estamos nos aproximando do V Centenário da Reforma do século
XVI. E a nossa necessidade atual é de uma intensa e completa reforma.
Mas como fazer uma reforma bem sucedida? Como conduzir um processo de
reforma que chegue a bom termo? Como evitar que uma boa reforma
fracasse?
A Bíblia pode nos orientar nesse sentido! As Escrituras nos ensinam como
fazer uma reforma que funcione! O texto sagrado nos mostra como podemos
passar por um processo de reforma eficaz!
1) A Reforma de Josias
Foi por isso que lemos para a nossa edificação o texto bíblico que narra o final
da reforma conduzida por Josias.
Josias foi rei de Judá entre os anos 639 e 609 antes de Cristo. A característica
mais importante do seu governo foi a promoção de uma grande reforma
religiosa.
Na realidade, ao assumir o trono, Josias recebeu uma herança maldita dos
governantes anteriores. Seu antecessor no trono foi Amom. A respeito do seu
reinado, o Segundo Livro dos Reis faz o seguinte comentário: Amom fez coisas
erradas, que não agradam a Deus, o Senhor. Ele imitou as ações do seu pai e
adorou e serviu os ídolos que seu pai havia adorado. Assim Amom abandonou
o Senhor e foi desobediente (2 Rs 21.20-22). A estas palavras, o Segundo
Livro das Crônicas acrescenta: Amom não se arrependeu. Amom continuou
pecando cada vez mais (2 Cr 33.23).
Diante dessa situação, ao assumir o trono, com apenas oito anos de idade,
Josias, bem orientado por seus conselheiros, deu início a um grande processo
de reforma. O Segundo Livro das Crônicas diz assim: No oitavo ano do seu
reinado, quando ainda era bem moço, Josias começou a adorar o Deus do seu
antepassado Davi. E, quatro anos mais tarde, começou a purificar a terra de
Judá e a cidade de Jerusalém, destruindo os lugares pagãos de adoração. Na
presença dele, foram derrubados os altares do deus Baal, e ele mesmo
quebrou os altares de incenso que estavam em cima deles (2 Cr 34.3-4).
Esse texto indica que a reforma de Josias começou pela eliminação de toda
corrupção religiosa existente em Judá. Ainda bem moço, no oitavo ano do seu
reinado, com apenas dezesseis anos, Josias purificou o reino de Judá e a
cidade de Jerusalém.
Tudo isso representou o primeiro passo da reforma de Josias. O segundo
passo da reforma foi a promoção de reparos no templo de Jerusalém.
Josias providenciou recursos para isso. Os moradores de Judá e das outras
tribos de Israel contribuíram.
Não faltou dinheiro. E o templo de Jerusalém, que estava esfrangalhado,
passou por um grande processo de restauração. Foi totalmente reconstruído e
restaurado.
Exatamente aí ocorreu o terceiro passo da reforma de Josias.
Quando as obras de conserto do templo de Jerusalém estavam em andamento,
foi encontrado o Livro da Lei de Deus, que se encontrava perdido.
Imediatamente, o Livro da Lei foi levado ao palácio e seu texto foi lido diante do
rei Josias.
Nesse momento, Josias conheceu melhor a orientação de Deus. Foi quando o
Livro da Lei de Deus foi encontrado que a reforma de Josias ganhou um novo
rumo. Somente quando o Livro da Lei de Deus foi lido a reforma promovida por
Josias ganhou um novo impulso.
O Segundo Livros dos Reis diz assim: A fim de cumprir as leis escritas no livro
que havia achado no templo, o rei Josias retirou de Jerusalém e do resto de
Judá todos os médiuns e adivinhos e todos os deuses do lar, os ídolos de
todos os outros objetos de adoração pagã. Não houve antes nenhum outro rei
como ele, que servisse a Deus, o Senhor, com todo o seu coração, mente e
força (2 Rs 23.24-25).
Não resta, pois, a menor dúvida! A reforma de Josias foi de extrema
importância e de grande significação!
2) O final da reforma de Josias
E o texto bíblico que nós lemos para a nossa edificação narra precisamente o
momento final de todo esse processo de reforma.
Esse texto apresenta algumas das providências tomadas por Josias na
conclusão do processo de reforma.
Suas primeiras palavras são estas: O rei Josias mandou que todos os líderes
de Judá e de Jerusalém se reunissem, e todos foram juntos até o templo,
acompanhados pelos sacerdotes, pelos levitas e por todo o resto do povo de
Jerusalém e de Judá, desde os mais importantes até os mais humildes.
Isso aconteceu depois do término das obras de reconstrução do templo de
Jerusalém. Josias promoveu uma grande celebração. Congregou todos os
líderes de Judá e de Jerusalém. Congregou também todo o povo de Jerusalém
e de Judá, desde os mais importantes aos mais simples.
Depois, quando todos estavam reunidos no templo de Jerusalém, Josias leu
diante deles todo o Livro da Aliança, que havia sido achado no templo.
Aquele livro tinha permanecido perdido durante muito tempo. O ensino do livro
da lei tinha sido abandonado no reino de Judá. Mas, agora, com o templo
restaurado, o próprio rei Josias tomou a iniciativa de ler diante de todo o povo
reunido o texto sagrado.
Todos tinham de saber o que dizia a Palavra do Senhor. Todos tinham de
conhecer o Livro da Aliança.
E, logo após a leitura, Josias ainda tomou uma última providência. O texto
bíblico diz que o rei “ficou perto da coluna real, em pé, e fez com Deus, o
Senhor, uma aliança pela qual eles lhe obedeceriam e guardariam as suas leis
e mandamentos com todo o coração e com toda a alma. E também cumpririam
tudo o que a aliança mandava fazer, como estava escrito no livro”.
Isso quer dizer que a reforma incluiu uma renovação do pacto do povo de Judá
com Deus. O rei Josias, pessoalmente, fez uma aliança com Deus, prometendo
que todos iriam fazer a vontade do Senhor, com todo o coração e com toda a
alma.
Diante disso, poderíamos exclamar: Foi sensacional! A reforma promovida pelo
rei Josias foi realmente espetacular!
A conclusão da obra de reforma foi fechada com chave de ouro! Uma chave de
ouro com três pontos fantásticos:
-Primeiro, foi feita uma grande concentração celebrativa no templo de
Jerusalém, com todas as lideranças religiosas e com todo o povo;
-Segundo, foi feita a leitura do Livro da Lei, que caíra no esquecimento, mas
tinha sido encontrado e, agora, estava sendo redescoberto;
-Terceiro, o pacto com Deus, feito há muito tempo por Moisés, foi renovado por
determinação do próprio rei!
Realmente, foi sensacional! Realmente, a reforma promovida pelo rei Josias foi
espetacular!
3) A reforma não funcionou
Lamentavelmente, porém, foi uma reforma que não funcionou!
Lamentavelmente, foi uma reforma efêmera! Em pouco tempo, desapareceu,
sem deixar marcas no povo de Judá!
O próprio texto bíblico que nós lemos insinua isso. O último versículo do texto
lido para a nossa edificação termina dizendo assim: Enquanto Josias viveu, o
povo não deixou de obedecer ao Senhor, o Deus dos seus antepassados.
Foi esse o problema da reforma de Josias! Foi essa a grande limitação da
reforma promovida pelo rei Josias!
Não foi uma reforma que permaneceu! Não foi uma reforma que perdurou! Não
foi uma reforma que teve continuidade! Ao contrário, foi uma reforma que
vigorou somente enquanto o rei Josias viveu!
E nós perguntamos: Por quê? Por que uma reforma tão boa durou tão pouco?
Por que uma reforma sensacional como a promovida pelo rei Josias
desapareceu logo?
O primeiro problema da reforma promovida por Josias foi exatamente o de ter
sido uma reforma de Josias. Em outras palavras, não foi uma reforma do povo
de Judá. Ao contrário, foi uma reforma do rei. Foi uma reforma decidida pelo rei
e promovida pelo rei. Mas não chegou a ser uma reforma abraçada pelo povo e
levada a efeito pelo povo.
Foi por isso que a reforma só durou enquanto durou o rei. Bastou o rei morrer
para a reforma terminar.
Esse é o problema de todas as reformas impostas de cima para baixo. Esse é
o problema de todos os projetos e programas promovidos por líderes, sem o
apoio popular.
O segundo problema da reforma de Josias foi que ela acabou se tornando uma
simples reforma litúrgica. A liturgia é importante. O culto é fundamental. Mas a
liturgia não é tudo. E o culto não tem nenhum valor se não for acompanhado
pela transformação da vida.
E o fato é que a reforma levado a cabo por Josias melhorou o culto, mas não
teve efeitos na vida das pessoas.
O profeta Jeremias viveu na época do rei Josias. Ele foi chamado para ser
profeta exatamente no décimo terceiro ano do reinado de Josias. Foi
vocacionado a ser profeta precisamente quando a reforma conduzida por
Josias estava em andamento.
E Jeremias criticou, asperamente, o fato de estar havendo somente uma
reforma no culto sem uma reforma de vida. Ele chegou a ficar na porta do
templo de Jerusalém, pregando para as pessoas que vinham para o culto,
dizendo assim: Mudem de vida e parem de fazer o que estão fazendo. Vocês
roubam, matam, cometem adultério, juram para encobrir mentiras. Fazem
coisas que eu detesto, depois vêm e ficam na minha presença, no meu próprio
templo (Jr 7.5, 9-10).
Além disso, a terceira limitação da reforma promovida por Josias foi que ela
acalmou a consciência das pessoas. Os cidadãos de Judá obedeceram às
ordens do rei Josias e abandonaram os cultos pagãos. Passaram a cultuar
somente a Deus em Jerusalém. A partir daí, começaram a pensar que tinham
feito tudo o que Deus queria deles.
Estavam em paz com a consciência e sentiam até um orgulho religioso.
Achavam que Deus estava satisfeito com eles. Tinham feito uma reforma
religiosa e não precisavam de mais nada.
Foi por causa disso tudo que a reforma de Josias fracassou.
Não foi uma reforma popular, mas uma reforma imposta de cima para baixo.
Não foi uma reforma da vida das pessoas, mas somente uma reforma do culto.
Não foi uma reforma de busca humilde do perdão de Deus, mas uma reforma
que gerou orgulho e satisfação.
Conclusão
E daí?
O que é que isso tudo tem a ver conosco?
Aqui estamos nós, reunidos no Congresso da Igreja Presbiteriana
Independente do Brasil.
O tema, amplamente divulgado, que nos congrega e nos e motiva é este:
Somos uma família reformada a serviço do reino, para evangelizar, educar e
comunicar.
Nossa realidade religiosa é trágica! Tão trágica que já sentimos vergonha de
sermos chamados evangélicos!
Mas nós não estamos solitários! Confiamos na presença de Deus conosco e
constituímos uma família! Somos uma família reformada!
Mas não podemos cometer os erros da reforma do rei Josias.
Não podemos cruzar os braços e dizer com a boca cheia de orgulho que já
fizemos a reforma de que a igreja precisa. Não! Temos de continuar o processo
de reforma! Temos de reformar sempre, segundo as Escrituras!
Não podemos nos contentar com belos cultos e formosas catedrais. Não! Culto
sem vida transformada é hipocrisia e afronta a Deus! Temos de mudar a nossa
vida; a nossa vida em família; a nossa vida em sociedade!
Não podemos esperar que a reforma seja levada a efeito por nossos líderes!
Não! Somos nós, povo de Deus, que temos de abraçar a causa da reforma, e
de reformar a igreja e o mundo!
Deus nos abençoe neste congresso!
Deus nos renove neste congresso!
Deus nos desperte neste congresso para que sejamos, de fato, uma família
reformada! Amém!
NOTA: Sermão pregado pelo Rev. Gerson Correia de Lacerda durante o culto de abertura do
Congresso Nacional da IPI do Brasil, realizado de 2 a 5 de novembro, em Aracruz-ES.

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  • 1. Para que a Reforma tenha sucesso (2 Crônicas 34.29-33) Introdução O último número da Revista Alvorada, a revista da família da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, traz um texto que merece a atenção e a reflexão cuidadosa de todos os irmãos e irmãs. O título do texto é “Manifesto Protestante”. Foi escrito por um grupo de cristãos reformados, membros de diversas igrejas protestantes brasileiras. Trata-se de uma resposta à vergonhosa situação em que nos encontramos como evangélicos, por causa do mal testemunho da maior parte dos políticos que integram a tristemente famosa bancada evangélica no Congresso Nacional. Na verdade, o problema não é que a corrupta bancada evangélica esteja representando mal os evangélicos brasileiros. Ao contrário, o problema é exatamente o oposto. O grande problema é que a corrupta bancada evangélica está representando muito bem a realidade do segmento evangélico do nosso país. A afirmação é escandalosa! Mas temos de admitir que corresponde à verdade! De fato, não são somente os políticos evangélicos que apresentam sinais de uma grande decadência moral e espiritual. São os evangélicos em geral de nosso país que estão mergulhados numa profunda crise. Tanto é assim que já sentimos vergonha de sermos chamados evangélicos. Não é para menos! Os evangélicos se tornaram suspeitos! Pastores evangélicos são vistos como gananciosos líderes religiosos. Denominações evangélicas são consideradas como rentáveis empreendimentos eclesiásticos. Diante dessa triste realidade, o “Manifesto Protestante”, publicado pela última edição da Revista Alvorada, proclama a necessidade de uma reforma.
  • 2. Sim! Estamos carecendo de uma ampla e profunda reforma! Assim como o catolicismo romano precisava ser reformado no século XVI, nos dias de hoje são as igrejas evangélicas brasileiras que necessitam passar por uma reforma! Comemoramos há pouco, no último dia 31 de outubro, os 489 anos da Reforma Protestante. Estamos nos aproximando do V Centenário da Reforma do século XVI. E a nossa necessidade atual é de uma intensa e completa reforma. Mas como fazer uma reforma bem sucedida? Como conduzir um processo de reforma que chegue a bom termo? Como evitar que uma boa reforma fracasse? A Bíblia pode nos orientar nesse sentido! As Escrituras nos ensinam como fazer uma reforma que funcione! O texto sagrado nos mostra como podemos passar por um processo de reforma eficaz! 1) A Reforma de Josias Foi por isso que lemos para a nossa edificação o texto bíblico que narra o final da reforma conduzida por Josias. Josias foi rei de Judá entre os anos 639 e 609 antes de Cristo. A característica mais importante do seu governo foi a promoção de uma grande reforma religiosa. Na realidade, ao assumir o trono, Josias recebeu uma herança maldita dos governantes anteriores. Seu antecessor no trono foi Amom. A respeito do seu reinado, o Segundo Livro dos Reis faz o seguinte comentário: Amom fez coisas erradas, que não agradam a Deus, o Senhor. Ele imitou as ações do seu pai e adorou e serviu os ídolos que seu pai havia adorado. Assim Amom abandonou o Senhor e foi desobediente (2 Rs 21.20-22). A estas palavras, o Segundo
  • 3. Livro das Crônicas acrescenta: Amom não se arrependeu. Amom continuou pecando cada vez mais (2 Cr 33.23). Diante dessa situação, ao assumir o trono, com apenas oito anos de idade, Josias, bem orientado por seus conselheiros, deu início a um grande processo de reforma. O Segundo Livro das Crônicas diz assim: No oitavo ano do seu reinado, quando ainda era bem moço, Josias começou a adorar o Deus do seu antepassado Davi. E, quatro anos mais tarde, começou a purificar a terra de Judá e a cidade de Jerusalém, destruindo os lugares pagãos de adoração. Na presença dele, foram derrubados os altares do deus Baal, e ele mesmo quebrou os altares de incenso que estavam em cima deles (2 Cr 34.3-4). Esse texto indica que a reforma de Josias começou pela eliminação de toda corrupção religiosa existente em Judá. Ainda bem moço, no oitavo ano do seu reinado, com apenas dezesseis anos, Josias purificou o reino de Judá e a cidade de Jerusalém. Tudo isso representou o primeiro passo da reforma de Josias. O segundo passo da reforma foi a promoção de reparos no templo de Jerusalém. Josias providenciou recursos para isso. Os moradores de Judá e das outras tribos de Israel contribuíram. Não faltou dinheiro. E o templo de Jerusalém, que estava esfrangalhado, passou por um grande processo de restauração. Foi totalmente reconstruído e restaurado. Exatamente aí ocorreu o terceiro passo da reforma de Josias. Quando as obras de conserto do templo de Jerusalém estavam em andamento, foi encontrado o Livro da Lei de Deus, que se encontrava perdido. Imediatamente, o Livro da Lei foi levado ao palácio e seu texto foi lido diante do rei Josias.
  • 4. Nesse momento, Josias conheceu melhor a orientação de Deus. Foi quando o Livro da Lei de Deus foi encontrado que a reforma de Josias ganhou um novo rumo. Somente quando o Livro da Lei de Deus foi lido a reforma promovida por Josias ganhou um novo impulso. O Segundo Livros dos Reis diz assim: A fim de cumprir as leis escritas no livro que havia achado no templo, o rei Josias retirou de Jerusalém e do resto de Judá todos os médiuns e adivinhos e todos os deuses do lar, os ídolos de todos os outros objetos de adoração pagã. Não houve antes nenhum outro rei como ele, que servisse a Deus, o Senhor, com todo o seu coração, mente e força (2 Rs 23.24-25). Não resta, pois, a menor dúvida! A reforma de Josias foi de extrema importância e de grande significação! 2) O final da reforma de Josias E o texto bíblico que nós lemos para a nossa edificação narra precisamente o momento final de todo esse processo de reforma. Esse texto apresenta algumas das providências tomadas por Josias na conclusão do processo de reforma. Suas primeiras palavras são estas: O rei Josias mandou que todos os líderes de Judá e de Jerusalém se reunissem, e todos foram juntos até o templo, acompanhados pelos sacerdotes, pelos levitas e por todo o resto do povo de Jerusalém e de Judá, desde os mais importantes até os mais humildes. Isso aconteceu depois do término das obras de reconstrução do templo de Jerusalém. Josias promoveu uma grande celebração. Congregou todos os líderes de Judá e de Jerusalém. Congregou também todo o povo de Jerusalém e de Judá, desde os mais importantes aos mais simples. Depois, quando todos estavam reunidos no templo de Jerusalém, Josias leu diante deles todo o Livro da Aliança, que havia sido achado no templo.
  • 5. Aquele livro tinha permanecido perdido durante muito tempo. O ensino do livro da lei tinha sido abandonado no reino de Judá. Mas, agora, com o templo restaurado, o próprio rei Josias tomou a iniciativa de ler diante de todo o povo reunido o texto sagrado. Todos tinham de saber o que dizia a Palavra do Senhor. Todos tinham de conhecer o Livro da Aliança. E, logo após a leitura, Josias ainda tomou uma última providência. O texto bíblico diz que o rei “ficou perto da coluna real, em pé, e fez com Deus, o Senhor, uma aliança pela qual eles lhe obedeceriam e guardariam as suas leis e mandamentos com todo o coração e com toda a alma. E também cumpririam tudo o que a aliança mandava fazer, como estava escrito no livro”. Isso quer dizer que a reforma incluiu uma renovação do pacto do povo de Judá com Deus. O rei Josias, pessoalmente, fez uma aliança com Deus, prometendo que todos iriam fazer a vontade do Senhor, com todo o coração e com toda a alma. Diante disso, poderíamos exclamar: Foi sensacional! A reforma promovida pelo rei Josias foi realmente espetacular! A conclusão da obra de reforma foi fechada com chave de ouro! Uma chave de ouro com três pontos fantásticos: -Primeiro, foi feita uma grande concentração celebrativa no templo de Jerusalém, com todas as lideranças religiosas e com todo o povo; -Segundo, foi feita a leitura do Livro da Lei, que caíra no esquecimento, mas tinha sido encontrado e, agora, estava sendo redescoberto; -Terceiro, o pacto com Deus, feito há muito tempo por Moisés, foi renovado por determinação do próprio rei! Realmente, foi sensacional! Realmente, a reforma promovida pelo rei Josias foi espetacular!
  • 6. 3) A reforma não funcionou Lamentavelmente, porém, foi uma reforma que não funcionou! Lamentavelmente, foi uma reforma efêmera! Em pouco tempo, desapareceu, sem deixar marcas no povo de Judá! O próprio texto bíblico que nós lemos insinua isso. O último versículo do texto lido para a nossa edificação termina dizendo assim: Enquanto Josias viveu, o povo não deixou de obedecer ao Senhor, o Deus dos seus antepassados. Foi esse o problema da reforma de Josias! Foi essa a grande limitação da reforma promovida pelo rei Josias! Não foi uma reforma que permaneceu! Não foi uma reforma que perdurou! Não foi uma reforma que teve continuidade! Ao contrário, foi uma reforma que vigorou somente enquanto o rei Josias viveu! E nós perguntamos: Por quê? Por que uma reforma tão boa durou tão pouco? Por que uma reforma sensacional como a promovida pelo rei Josias desapareceu logo? O primeiro problema da reforma promovida por Josias foi exatamente o de ter sido uma reforma de Josias. Em outras palavras, não foi uma reforma do povo de Judá. Ao contrário, foi uma reforma do rei. Foi uma reforma decidida pelo rei e promovida pelo rei. Mas não chegou a ser uma reforma abraçada pelo povo e levada a efeito pelo povo. Foi por isso que a reforma só durou enquanto durou o rei. Bastou o rei morrer para a reforma terminar. Esse é o problema de todas as reformas impostas de cima para baixo. Esse é o problema de todos os projetos e programas promovidos por líderes, sem o apoio popular.
  • 7. O segundo problema da reforma de Josias foi que ela acabou se tornando uma simples reforma litúrgica. A liturgia é importante. O culto é fundamental. Mas a liturgia não é tudo. E o culto não tem nenhum valor se não for acompanhado pela transformação da vida. E o fato é que a reforma levado a cabo por Josias melhorou o culto, mas não teve efeitos na vida das pessoas. O profeta Jeremias viveu na época do rei Josias. Ele foi chamado para ser profeta exatamente no décimo terceiro ano do reinado de Josias. Foi vocacionado a ser profeta precisamente quando a reforma conduzida por Josias estava em andamento. E Jeremias criticou, asperamente, o fato de estar havendo somente uma reforma no culto sem uma reforma de vida. Ele chegou a ficar na porta do templo de Jerusalém, pregando para as pessoas que vinham para o culto, dizendo assim: Mudem de vida e parem de fazer o que estão fazendo. Vocês roubam, matam, cometem adultério, juram para encobrir mentiras. Fazem coisas que eu detesto, depois vêm e ficam na minha presença, no meu próprio templo (Jr 7.5, 9-10). Além disso, a terceira limitação da reforma promovida por Josias foi que ela acalmou a consciência das pessoas. Os cidadãos de Judá obedeceram às ordens do rei Josias e abandonaram os cultos pagãos. Passaram a cultuar somente a Deus em Jerusalém. A partir daí, começaram a pensar que tinham feito tudo o que Deus queria deles. Estavam em paz com a consciência e sentiam até um orgulho religioso. Achavam que Deus estava satisfeito com eles. Tinham feito uma reforma religiosa e não precisavam de mais nada. Foi por causa disso tudo que a reforma de Josias fracassou. Não foi uma reforma popular, mas uma reforma imposta de cima para baixo.
  • 8. Não foi uma reforma da vida das pessoas, mas somente uma reforma do culto. Não foi uma reforma de busca humilde do perdão de Deus, mas uma reforma que gerou orgulho e satisfação. Conclusão E daí? O que é que isso tudo tem a ver conosco? Aqui estamos nós, reunidos no Congresso da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. O tema, amplamente divulgado, que nos congrega e nos e motiva é este: Somos uma família reformada a serviço do reino, para evangelizar, educar e comunicar. Nossa realidade religiosa é trágica! Tão trágica que já sentimos vergonha de sermos chamados evangélicos! Mas nós não estamos solitários! Confiamos na presença de Deus conosco e constituímos uma família! Somos uma família reformada! Mas não podemos cometer os erros da reforma do rei Josias. Não podemos cruzar os braços e dizer com a boca cheia de orgulho que já fizemos a reforma de que a igreja precisa. Não! Temos de continuar o processo de reforma! Temos de reformar sempre, segundo as Escrituras! Não podemos nos contentar com belos cultos e formosas catedrais. Não! Culto sem vida transformada é hipocrisia e afronta a Deus! Temos de mudar a nossa vida; a nossa vida em família; a nossa vida em sociedade!
  • 9. Não podemos esperar que a reforma seja levada a efeito por nossos líderes! Não! Somos nós, povo de Deus, que temos de abraçar a causa da reforma, e de reformar a igreja e o mundo! Deus nos abençoe neste congresso! Deus nos renove neste congresso! Deus nos desperte neste congresso para que sejamos, de fato, uma família reformada! Amém! NOTA: Sermão pregado pelo Rev. Gerson Correia de Lacerda durante o culto de abertura do Congresso Nacional da IPI do Brasil, realizado de 2 a 5 de novembro, em Aracruz-ES.