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Materiais Elétricos
Propriedades Termicas
Prof. Marcelo M. Sunada
marcelo.sunada@satc.edu.br
Resistência do material ao calor
• Resistência do material ao calor: variação da
resistência e da dureza com a temperatura
• A dureza e a resistência dos materiais diminuem
à medida que aumenta a temperatura na qual
estas propriedades são medidas.
• Chamamos de materiais resistentes ao calor
aqueles que apresentam menor perda
(diminuição) da sua dureza e da sua resistência
em função do aumento de temperatura, ou seja,
as propriedades se deterioram apenas em
temperaturas mais altas.
• Os metais refratários e os materiais cerâmicos possuem maior resistência
ao calor.
• Quando dizemos "as propriedades se deterioram" queremos dizer que
ficam abaixo do valor necessário para a aplicação na temperatura
desejada (temperatura em serviço).
• Supor que uma dada aplicação requer D ≥ D1; então:
– se a temperatura de trabalho for maior que T1, o material do grupo A
não serve!
– se a temperatura de trabalho for maior que T2, só grupo C serve!
Resistência à fluência
• Fluência pode ser definida como a
deformação plástica que ocorre em elevada
temperatura sob carga constante ao longo do
tempo.
• ocorre em tensões inferiores à tensão de
escoamento medida no ensaio de tração.
• depende da temperatura, do tempo e da
tensão aplicada
Materiais resistentes à fluência
• São aqueles que melhor resistem a
deformação plástica na temperatura de
trabalho durante a sua vida útil
• São resistentes a fluência:
– metais refratários (metais de alto ponto de fusão)
como o Tungstênio e o Molibdênio e suas ligas, e
ligas especiais à base de Níquel
– as cerâmicas de engenharia (cerâmica avançada)
via de regra possuem elevada resistência à
fluência
ENSAIO DE FLUÊNCIA
• O teste de fluência é realizado em temperaturas
da ordem de 1/3 a 1/2 da temperatura (na escala
kelvin) de fusão do material. O corpo de prova é
aquecido por um forno acoplado à máquina de
ensaios.
Efeito Seebeck
• O efeito Seebeck é a produção de
uma diferença de potencial entre duas
junções de condutores (ou semicondutores)
de materiais diferentes quando elas estão a
diferentes temperaturas (força eletromotriz
térmica).
• O princípio termoelétrico dos termopares
deriva de uma propriedade física
dos condutores metálicos submetidos a um
gradiente térmico em suas extremidades
• A extremidade mais quente faz com que os elétrons
dessa região tenham maior energia cinética e se
acumulem no lado mais frio, gerando uma diferença
de potencial elétrico entre as extremidades do
condutor na ordem de alguns milivolts (mV).
• S=∆E/∆T
Onde
• S é o coeficiente de seebeck
Experiência
• Quando dois condutores metálicos A e B de diferentes
naturezas são acoplados mediante um gradiente de
temperatura, os elétrons de um metal tendem a migrar
de um condutor para o outro, gerando uma diferença
de potencial elétrico num efeito semelhante a
uma pilha eletroquímica.
• Esse efeito é conhecido como Efeito Seebeck sendo
capaz de transformar energia térmica em energia
elétrica com base numa fonte de calor mediante
propriedades físicas dos metais.
Efeito Peltier
• O efeito Peltier é a produção de um gradiente de temperatura em
duas junções de dois condutores (ou semicondutores) de materiais
diferentes quando submetidos a uma tensão elétrica em um
circuito fechado (consequentemente, percorrido por uma corrente
elétrica).
• É também conhecido como Força eletromotriz de Peltier e é o
reverso do efeito Seebeck em que ocorre produção de diferença de
potencial devido à diferença de temperatura neste mesmo tipo de
circuito.
• Estes dois efeitos podem ser também considerados como um só e
denominado de efeito Peltier-Seebeck ou efeito termelétrico. Na
verdade, são dois efeitos que podem ser considerados como
diferentes manifestações do mesmo fenômeno físico.
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  • 1. Materiais Elétricos Propriedades Termicas Prof. Marcelo M. Sunada marcelo.sunada@satc.edu.br
  • 2. Resistência do material ao calor • Resistência do material ao calor: variação da resistência e da dureza com a temperatura • A dureza e a resistência dos materiais diminuem à medida que aumenta a temperatura na qual estas propriedades são medidas. • Chamamos de materiais resistentes ao calor aqueles que apresentam menor perda (diminuição) da sua dureza e da sua resistência em função do aumento de temperatura, ou seja, as propriedades se deterioram apenas em temperaturas mais altas.
  • 3. • Os metais refratários e os materiais cerâmicos possuem maior resistência ao calor. • Quando dizemos "as propriedades se deterioram" queremos dizer que ficam abaixo do valor necessário para a aplicação na temperatura desejada (temperatura em serviço).
  • 4. • Supor que uma dada aplicação requer D ≥ D1; então: – se a temperatura de trabalho for maior que T1, o material do grupo A não serve! – se a temperatura de trabalho for maior que T2, só grupo C serve!
  • 5. Resistência à fluência • Fluência pode ser definida como a deformação plástica que ocorre em elevada temperatura sob carga constante ao longo do tempo. • ocorre em tensões inferiores à tensão de escoamento medida no ensaio de tração. • depende da temperatura, do tempo e da tensão aplicada
  • 6. Materiais resistentes à fluência • São aqueles que melhor resistem a deformação plástica na temperatura de trabalho durante a sua vida útil • São resistentes a fluência: – metais refratários (metais de alto ponto de fusão) como o Tungstênio e o Molibdênio e suas ligas, e ligas especiais à base de Níquel – as cerâmicas de engenharia (cerâmica avançada) via de regra possuem elevada resistência à fluência
  • 7. ENSAIO DE FLUÊNCIA • O teste de fluência é realizado em temperaturas da ordem de 1/3 a 1/2 da temperatura (na escala kelvin) de fusão do material. O corpo de prova é aquecido por um forno acoplado à máquina de ensaios.
  • 8. Efeito Seebeck • O efeito Seebeck é a produção de uma diferença de potencial entre duas junções de condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando elas estão a diferentes temperaturas (força eletromotriz térmica).
  • 9. • O princípio termoelétrico dos termopares deriva de uma propriedade física dos condutores metálicos submetidos a um gradiente térmico em suas extremidades
  • 10. • A extremidade mais quente faz com que os elétrons dessa região tenham maior energia cinética e se acumulem no lado mais frio, gerando uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades do condutor na ordem de alguns milivolts (mV). • S=∆E/∆T Onde • S é o coeficiente de seebeck
  • 11. Experiência • Quando dois condutores metálicos A e B de diferentes naturezas são acoplados mediante um gradiente de temperatura, os elétrons de um metal tendem a migrar de um condutor para o outro, gerando uma diferença de potencial elétrico num efeito semelhante a uma pilha eletroquímica. • Esse efeito é conhecido como Efeito Seebeck sendo capaz de transformar energia térmica em energia elétrica com base numa fonte de calor mediante propriedades físicas dos metais.
  • 12.
  • 13. Efeito Peltier • O efeito Peltier é a produção de um gradiente de temperatura em duas junções de dois condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando submetidos a uma tensão elétrica em um circuito fechado (consequentemente, percorrido por uma corrente elétrica). • É também conhecido como Força eletromotriz de Peltier e é o reverso do efeito Seebeck em que ocorre produção de diferença de potencial devido à diferença de temperatura neste mesmo tipo de circuito. • Estes dois efeitos podem ser também considerados como um só e denominado de efeito Peltier-Seebeck ou efeito termelétrico. Na verdade, são dois efeitos que podem ser considerados como diferentes manifestações do mesmo fenômeno físico.