1. PROJETOS ARQUITETÔNICOS, URBANÍSTICOS E PAISAGÍSTICOS
COMUNIDADE DANDARA | BAIRRO CÉU AZUL | BELO HORIZONTE
PROPOSTA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS SERVIDAS DA RUA ZILDA ARNS
REQUALIFICAÇÃO DO CENTRO COMUNITÁRIO
ESCOLA DE ARQUITETURA | UFMG | Arquitetura e Urbanismo/Noturno
OFIAUP Probl. de Requalificação e Urb. de Assentamentos Precários
Prof. Margarete Leta
Alunos: Ana Carolina | Daniella Dornas | Fernanda Costa | Lucas Leles | Ricardo Lobato | Vinícius Fortes
2.
LOCALIZAÇÃO
• Bairro Céu Azul, região de Venda Nova em Belo Horizonte,
na micro-bacia Olhos d’Água.
• Terreno com 40 hectares abandonado por mais de 30 anos pela construtura
Modelo que até hoje briga na justiça para porvar ser proprietária do terreno.
• A ocupação dessa área tem mais de 2 anos.
3. Imagem de satélite | google earth, 2010 |
O terreno possui 40 hectares e estava abandonado a mais de 30 anos pela Construto-
ra Modelo que até hoje briga na justiça para provar ser a proprietária do terreno.
A ocupação dessa área começou a mais de dois anos.
4. DIAGNÓSTICO:
Nas visitas a comunidade Dandara para análise e diagnóstico percebemos a di-
ficuldade das pessoas ao serem perguntadas sobre localização de algum ponto
específico.
Identificamos
como prioridade
a carência de
um esgotamento
sanitário (águas
cinzas lançadas a
céu aberto e fos-
sas negras)
7. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO
Com o diagnostico percebemos que um mapa em grande escala para a comuni-
dade, a curto prazo, orientaria aos moradores e aos visitantes em relação a locali-
zação na comunidade, e a longo prazo, ajudaria a formar nos moradores um mapa
mental do Dandara.
COMO CONHECER DANDARA?
COMO SE LOCALIZAR?
8. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO
Através do Centro Comunitário
- Informações, mapas, maquetes.
- Distribuição de folhetos informativos: guias, cartilhas, mapa das ruas e lotes.
- Interação com o entorno
Tornar o centro comunitário um lugar para expressão, para criação, para invenção
de atividades e para exposição de idéias.
TORNÁ-LO COMO UM “MURAL” DE DANDARA.
9. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO
Complementação:
- Reorganização dos espaços das salas do Centro Comunitário
- Catálogo de informações
- Reforma no telhado a partir de um novo projeto
Nossa intervenção no centro comunitário seria complementada por essas modi-
ficações, que serão feitas pelos próprios moradores, apenas com nossas idéias e
contribuição.
O catálogo desenvolvido contém informações sobre os projetos iniciais de Dan-
dara, sua localização, guias e cartilhas. Ele pode ser usado como um “álbum” e
abrigar as intervenções na medida em que Dandara vai se consolidando.
10. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO
Aprovação das mudanças
As nossas sugetões foram levadas na reunião dos coordenadores, questionadas,
modificadas e aprovadas.
A comunidade se organizou para dar continuidade as obras e o reparo no centro
comunitário.
Como prometido, a parede externa foi rebocada e iniciamos nossa parte prática.
15. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO - TELHADO
Problemas
Viga mal encaixada
Viga flertida
16. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO - TELHADO
Cinta
A C
B
B
A
concreto
tijolo (11,5 x 19 x 29cm)
ferro 1/4
ferro 3/8
parede existente depois
Corte AA
17. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO - TELHADO
Inclinação
A C
B
B
A
119
19
antes depois
cinta
verga de conreto e
dois cabos de 1/4
vão com tela
de galinheiro
Vista C
Escala 1:100
18. 1 - CENTRO COMUNITÁRIO - TELHADO
Viga vagão
533
10
28
18
335
Viga vagão do Cômodo 1
Viga vagão de 10x15cm
Tijolo
Cinta
Cabo de aço
Parede existente
20. ESGOTAMENTO SANITÁRIO - LINHA DE DRENAGEM
Revitalização da linha de drenagem na rua Zilda Arns;
Ela se encontra em risco de ser tamponada como foi feito na linha de drenagem da
rua Paulo Freire.
Rua Paulo Freire Rua Zilda Arns
21. Localização da Rua Zilda Arns Fontes:
Mapa Geral - fonte: Prof. Leta
Mapa linha de drenagem - Daniela Leão
Daniella Dornas
Paula Costa
22. LOCALIZAÇÃO - CASA DA DONA CÉLIA
Div
isa
La
ter
al
os
nd
Fu
de
isa
Div
Casa da
Célia
Div
isa
La
ter
a l
s
Arn
ilda
aZ
Ru
Ide
sla
ine
Av
en
ida
Da
nd
ara
GUAS CINZAS
IMPLANTAÇÃO
Esc. 1:200
23. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Alternativas de saneamento das águas servidas
Águas Cinzas: oriundas de pias, tanques, lavatórios e chuveiros
Captação, tratamento e disponibilização do efluente tratado para reuso em irrigação, no plantio de
espécies ornamentais que serão dispostas na linha de drenagem.
Contribuição para a recarga do lençol freático e manutenção das plantas existentes na linha de
drenagem.
Águas Negras: efluentes provenientes de vasos sanitários
Sistema de evapotranspiração, conhecido como TEVAP
Águas Águas Águas
Cinzas Negras Servidas
Rua Fossa Negra
25. TRATAMENTO COLETIVO - ÁGUAS
Parâmetros para a escolha
do tipo de tratamento:
Topografia do local
Capacidade de infiltração
do solo
Busca por sistemas que uti-
lizem matéria prima do
local
Até o tratamento se-
cundário
Disponibilidade de espaço
Econômicos e custos de
manutenção
26. ÁGUAS CINZAS | EXPERIMENTO
2 - ÁGUAS CINZAS - EXPERIMENTO
Experimento
Preparação das latas Latas, tubulação e anel utilizados
Moagem do carvão Vedação interna com a tela – 1ª tentativa
27. ÁGUAS CINZAS | EXPERIMENTO
2 - ÁGUAS CINZAS - EXPERIMENTO
Moagem do carvão Vedação interna com a tela – 1ª tentativa
Material utilizado como tela d veação Peneiramento o carvão
Peneiramento da areia Inserção da brita
28. ÁGUAS CINZAS | EXPERIMENTO
2 - ÁGUAS CINZAS - EXPERIMENTO
Resultado do 1° experimento Tela utilizada no segundo experimento
Vedação com o plástico Colocação da tela no interior da lata
29. 2 - ÁGUAS CINZAS - EXPERIMENTO
ÁGUAS CINZAS | EXPERIMENTO
Vedação com o plástico Colocação da tela no interior da lata
Resultado da 2ª tentativa Substituição do anel de 45°
Resultado da 3ª tentativa Resultado da 3ª tentativa
30. ÁGUAS CINZAS | EXPERIMENTO
2 - ÁGUAS CINZAS - EXPERIMENTO
Aspecto visual da água tratada Comparação entre água bruta (esquerda) e água
tratada (direita)
31. 2 - ÁGUAS CINZAS
Sistema de tratamento
- Caixa de gordura – águas da pia de cozinha.
- Caixa de passagem – reune as águas do chuveiro,
lavatório, tanque e da caixa de gordura.
Coleta de água
cinza
Sistema de
tratamento
(Filtro)
Lançamento do
efluente na rede
de drenagem
32. 2 - ÁGUAS CINZAS
Tratamento das Águas Cinzas – IMPLATAÇÃO
Tratamento das Águas Cinzas – IMPLATAÇÃO
Div
isa
La
ter
al
so
nd
Fu
de
isa
Div
Div
isa
Casa da La
ter
Célia a l
s
do
Div
isa
un
La
ter
TUBULAÇÃO a l
CAIXA SIFONADA
F
Esc. 1:20
de
Esc. 1:20
isa
Div
Ide
Casa da
sla Célia
ine
Div
isa
La
TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS ter
TUBULAÇÃO a l
CAIXA SIFONADA Esc. 1:20
Esc. 1:20 IMPLANTAÇÃO
Caixa Ligação Esc. 1:20
entre Esc. 1:200
Sifonada
tubulação
ø 40
existente Tratamento de
Caixa de águas cinzas
ø 40
i = 2% ø 50
i = 5%
Passagem
i = 5%
ø 50 ø 50
i = 2% Ide
sla
Linha de ine
Drenagem
TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS
Detalhamento Caminho
SISTEMA DE ÁGUAS CINZAS Ver projeto
Esc. 1:20
com brita
Esc. 1:50
Ligação IMPLANTAÇÃO
Caixa Esc. 1:200FEDERAL DE MINAS GERAIS
Sifonada entre UNIVERSIDADE
RELAÇÃO DE MATERIAIS Arquitetura e Urbanismo
tubulação
ø 40
Descrição Quantidade Joelho 90o Série Normal 40mm com Bolsas Lisas 02 un
existente Tratamento de Oficina de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Caixa de Gordura DN 100 02 un Tê Série Normal 100x75mm 01 un Requalificação de Assentamentos Precáriso
Caixa de águas cinzas Profª: Leta
Caixa de Inspeção/Interligação DN 100 03 un Tubo de PVC Série Normal 100mm 6,72m
ø 40
i = 2% ø 50
Corpo Caixa 5% 100x100x40mm
i = Seca
Passagem 01 un Tubo de PVC Série Normal 40mm 1,95m
Conteúdo:
Sistema de Águas Cinzas
Corpo Caixa Sifonada 150x150x150mm 01 un Tubo de PVC Série Normal 50mm 6,82m Aluno:
Daniella Dornas
Curva 45o Longa Série Normal 50mm i = 5%
ø 50 ø 50 01 un Tubo de PVC Série Normal 75mm 5,10m
i = 2% Escala: Data: Folhas:
Joelho 45o Série Normal 100mm 01 un Indicada 09/07/2011 01/02
Jeolho 90 Série Normal 100mm
o
01 un
Linha de 20
Drenagem
Detalhamento Caminho
SISTEMA DE ÁGUAS CINZAS Ver projeto com brita
Esc. 1:50
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
RELAÇÃO DE MATERIAIS Arquitetura e Urbanismo
Descrição Quantidade Joelho 90o Série Normal 40mm com Bolsas Lisas 02 un
Oficina de Arquitetura, Urbanismo e P
Caixa de Gordura DN 100 02 un Tê Série Normal 100x75mm 01 un Requalificação de Assentamentos Pre
Profª: Leta
Caixa de Inspeção/Interligação DN 100 03 un Tubo de PVC Série Normal 100mm 6,72m
Conteúdo:
33. 2 - ÁGUAS CINZAS
Sistema da caixa de gordura
- Destinada a coletar e reter os resíduos gordurosos dos esgotos provenientes das pias,
- Orientações da Copasa: evita entupimento da tubulação que vai para a rede
coletora da rua, e também evita o mau cheiro e a entrada de baratas e ratos em
casa.
- Pode ser feita com tijolos maciços requeimados, rejuntados e revestidos com ar-
gamassa de cimento e areia traço 1:3, ou adquirida no comércio, pré-fabricada.
- Deve ser verificada mensalmente e limpa sempre que necessário.
- Proposta:
0,30 x 0,50 x 0,50m de concreto armado pré-moldada.
35. 2 - ÁGUAS CINZAS
Sistema da caixa de passagem
- Reduzir a eficiência da caixa de gordura.
- Reúne as água de pia, chuveiro, lavatório, tanques, máquinas de lavar e vinda da
caixa de gordura e as conduz para o filtro.
- Proposta:
0,50 x 0,60 x 0,70m de ferrocimento.
Distância mínima entre a caixa de gordura, a caixa de passagem e o filtro
utilizado é de 1m.
37. 2 - ÁGUAS CINZAS
Sistema do filtro
- Passagem do efluente em múltiplas camadas.
- Confeccionado com bombona e agregados específicos que proporcionam a taxa
de filtração requerida pelo tratamento.
- Proposta:
Bombona de 200l com: 0,90m de altura e 0,62 m de diâmetro.
38. 2 - ÁGUAS CINZAS
Curva 90° longa. Imagem:
catálogo Tigre.
http://www.tigre.com.br
Niple Imagem: catálogo
Tigre.
http://www.tigre.com.br
Curva 90° curta. Imagem: Manta bidim. Imagem site:
catálogo Tigre. www.jet.com.b
http://www.tigre.com.br
Eficiência
Segundo Oliveira at al. (2007), as múltiplas camadas desse filtro promovem o
tratamento biológico e mecânico reduzindo a DBO, retendo com eficiência os só-
lidos sedimentáveis e removendo, parcialmente ou totalmente, as concentrações
de nitrogênio amoniacal, nitrato, fosfato e coliformes fecais.
39.
40. 2 - ÁGUAS CINZAS
Etapas do Filtro
• Cavar buraco de 0,80m de profundidade e
0,70m de diâmetro
• Conectar a tubulaçao na bombona para
entrada do efluente bruto.
(tubulação de 50mm e curva longa de 90)
• Furo para saída do efluente.
(tubulação de 50mm e vedaçao niple)
• 10cm de brita no fundo
• 10cm de areia lavada grossa sobre a brita.
• 10cm de carvão quebrado.
• 10cm de brita por cima do carvão.
• Realizar as conexões da vedaçao com a
tubulação.
41. 2 - ÁGUAS CINZAS
Gastos
Materiais Valor aproximado
Caixa de gordura em concreto R$ 23,90
Bombona R$ 45,00
Brita (0 e 1) R$ 2,47
Areia Grossa R$ 2,07
Carvão Vegetal R$ 15,00
Tubulação (50mm) R$ 21,85
Vedações e encaixes R$ 30,18
Manta Bidim R$ 3,30/m2
Total R$ 143,77
42. 3 - ÁGUAS NEGRAS
Sistema de tratamento
• Para o tratamento de águas negras o sistema proposto é o tanque e
Evapotranspiração – TEVAP.
• Tecnologia proposta por permacultores
• Sistema é composto por um tanque repleto de plantas que farão o trabalho de
decomposição anaeróbia da matéria orgânica, mineralização e absorção dos
nutrientes e da água pelas raízes.
• Os nutrientes deixam o sistema incorporando-se à biomassa das plantas e a água
é eliminada por evapotranspiração.
43. Tratamento de Águas Negras – IMPLATAÇÃO
3 - ÁGUAS NEGRAS
CAIXA DE PASSAGEM
Esc. 1:20
Tubo de
Ventilação
TRATAMENTO DE ÁGUAS NEGRAS
Esc. 1:20
Tratamento das Águas Cinzas – IMPLATAÇÃO
Caixa de
Passagem
Tratamento de Div
isa
águas negras La
ter
al
Fossa existente
os
nd
Fu
de
i = 5%
i = 5%
isa
Div
Casa da
Célia
Div
isa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
La
TUBULAÇÃO
CAIXA SIFONADA
ter
al Arquitetura e Urbanismo
Esc. 1:20
Esc. 1:20
Oficina de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Requalificação de Assentamentos Precáriso
Profª: Leta
Conteúdo: Ide
sla
Sistemaine Águas Negras
de
Detalhamento Aluno:
TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS
Ver projeto Daniella Dornas
SISTEMA DE ÁGUAS NEGRAS Esc. 1:20
Escala: Data: Folhas:
IMPLANTAÇÃO
Esc. 1:50 Caixa Ligação
entre Esc. 1:200
Indicada 09/07/2011 02
Sifonada
tubulação
ø 40
existente Tratamento de
Caixa de águas cinzas
ø 40
i = 2% ø 50
i = 5%
Passagem
44. Águas Negras
3 - ÁGUAS NEGRAS
S NEGRAS
as negras o sistema proposto é o
ção – TEVAP.
gia proposta por permacultores,
ser mais ecológicas do que os sis-
ais em uso, visando o tratamen-
se utiliza de plantas. O sistema é
e repleto de plantas que farão o
o anaeróbia da matéria orgânica,
o dos nutrientes e da água pelas
xam o sistema incorporando-se à
água é eliminada por evapotrans-
ário entra no sistema pela câmara
na parte inferior do tanque, per-
camadas de material cerâmico.
tanque, ocorre a digestão anae-
gua. Com o aumento do volume
onteúdo preenche também as ca-
a e areia, até atingir a camada de
ual se move por ascensão capilar
o tanque de evapotranspiração
seria eliminada do sistema aí per-
as funções. O tanque é um espa-
bilizado, dimensionado para uma
hido com diferentes camadas de
m espécies vegetais de crescimen-
anda de água. A figura a seguir
o sistema:
25
49. REFERÊNCIAS
• OLIVEIRA, Lúcia Helena de. et al. Levantamento do estado da arte: Água.
Projeto Tecnologias para construção habitacional mais sustentável.Projeto
Finep 2386/04, São Paulo, 2007.
• http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=128&sid=166
• http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=657&sid=259
• http://quintalvivo.wordpress.com/2010/03/04/vivencia-ervanario/
• http://www.setelombas.com.br/2010/10/bacia-de-evapotranspiracao-bet/