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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – CCEE
GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
NORMA ENGENHARIA SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA – EPP
Natal
2016
GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
na Empresa Norma Engenharia
Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
como requisito necessário para avaliação final na
disciplina.
Professor orientador: Dr. Max Chianca Pimentel Filho.
Supervisor de Estágio: Eng. Tiago Daniel Fernandes de
Souza
Natal
2016
Ângela Maria Paiva Cruz
Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de Queiroz
Diretor do Centro de Tecnologia
José Luiz da Silva Júnior
Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica
Crisluci Karina Souza Santos Candido
Vice-chefe do Departamento de Engenharia Elétrica
José Alberto Nicolau de Oliveira
Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica
Tiago Daniel Fernandes Sousa
Orientador de Estágio Supervisionado
Natal, Dezembro de 2016.
Ilmo. Sr. Professor Max Chianca Pimentel Filho,
Eu, George Kennedy Araújo de Medeiros, aluno do curso de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com matrícula número 2012939969, inscrito
na disciplina Estágio Curricular no presente período (2016.2), submeto à avaliação de V.S.ª.
o presente relatório, no propósito de atender às cláusulas que compõe o Art. 2 da Portaria
Ministerial número 273 de 02 de agosto de 1966 no Diário Oficial da União. Nestes termos,
pede deferimento.
Natal,___de____________de 2016.
______________________________
George Kennedy Araújo de Medeiros
GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS
Relatório de Estágio Supervisionado defendido e aprovado em ______/_______/2016, pela banca
examinadora:
_________________________________________
José Luiz da Silva Júnior
Professor Orientador (Presidente da Banca)
_________________________________________
Professor Membro da Banca
_________________________________________
Professor Membro da Banca
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Subestação Móvel .........................................................................................................11
Figura 2- Disjuntores AT................................................................................................................12
Figura 3- TC's.................................................................................................................................13
Figura 4- Medição de Aterramento................................................................................................14
Figura 5 - Tratamento de muflas....................................................................................................15
Figura 6 – Aterramento do Trafo....................................................................................................16
Figura 7 – Muflas internas..............................................................................................................17
.
SUMÁRIO
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES...............................................................................................................................5
SUMÁRIO......................................................................................................................................................6
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................7
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS.......................................................................................................................8
PROJETOS EXECUTIVOS................................................................................................................................9
MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO................................................................................................................10
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS.......................................................................................................13
MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS ......................................................................................................................15
CONCLUSÃO...............................................................................................................................................17
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................18
7
INTRODUÇÃO
O presente relatório refere-se as atividades realizadas pelo acadêmico do curso de
Engenharia Elétrica perante a Norma Engenharia Serviços Elétricos LTDA EPP.
A Empresa Norma Engenharia é uma prestadora de serviços elétricos de grande
porte, com atuação em todas as regiões do Nordeste. Situada no Estado do Rio Grande do
Norte, na Rua Maria Dolores Costa, n°95 – Bairro Nova Parnamirim, PARNAMIRIM/RN. Foi
fundada em 12 de abril de 2013, na cidade do Natal, RN, pelos engenheiros eletricistas e
sócios, Tiago Daniel Fernandes de Sousa e João Paulo da Silva Gonçalo.
O ramo de trabalho desde o início foi focado em licitações, que tinham ênfases
em construções de subestações e em outros vários ramos da Engenharia Elétrica.
Operando nas cidades do Rio Grande do Norte e em outros Estados do Nordeste, como,
Ceará, Pernambuco e Paraíba.
O estágio foi supervisionado pelo Engenheiro Eletricista Tiago Daniel
Fernandes de Sousa durante o período de 05/07/2016 até 05/11/2016, totalizando 4 meses e
cumprindo carga horária de aproximadamente 480 horas, conforme disposições legais
estabelecidas pelo regimento interno desta universidade.
As atividades do estágio foram traçadas e planejadas em conjunto com toda a
equipe da empresa e sempre sob a supervisão dos profissionais mais experientes da referida.
Dentre os serviços executados e pesquisados no programa de estágio estão:
Assessoria e consultoria técnica da legislação do Setor Elétrico Nacional; Projetos de baixa e
média tensão, construção e manutenção de linhas, redes e subestações elétricas de alta e média
tensão; Desenvolvimento e implantação de projetos de conservação e racionalização de
energia elétrica; Medição de parâmetros elétricos e luminotécnicos; Projeto, construção e
manutenção de malhas de aterramento; Locação de transformadores e guindastes; construção de
rede elétrica estabilizada e rede lógica para computadores; Projeto, construção e manutenção
de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA; Montagem e instalação de
quadros e painéis elétricos; Montagem e instalação de bancos de capacitores fixos e
automáticos para correção do fator de potência; Projeto, construção e manutenção de Sistemas
de Geração de Energia; Projeto, construção e manutenção de Sistemas de Iluminação Pública e
Privada; Elaboração de laudos técnicos de eletricidade; Participações em licitações, desde
8
elaboração de planilhas orçamentarias até disputas em pregões.
Definiu-se que a participação como estagiário na Norma Engenharia seria em
diferentes projetos, principalmente em construções e manutenção de subestações, linhas e
redes de alta, média tensão e instalações elétricas prediais. Além disso, houve participação
efetiva em licitações de pequeno e grande porte, pregões eletrônicos e físicos.
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
Durante o decorrer do trabalho, as planilhas orçamentárias são de extrema importância
para a obtenção de lucros para a empresa. Consistem em orçamentos preliminares que são
submetidos às várias modalidades de licitações ou a pessoas físicas que procuram serviços de
engenharia.
Dentre as modalidades previstas na Lei 8.666/1993, as mais concorridas durante o estágio
foram:
Concorrência;
Tomada de Preços;
Pregão eletrônico;
A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por
isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada com
bastante cautela. Para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de engenharia) e
de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta modalidade. Resumidamente, os
processos consistem em uma primeira fase, que é a fase habilitação, esta fase visa aprovar a
participação de empresas que estão com todos os documentos regulamentados. Em caso contrário
as empresas são desclassificadas. A segunda fase, consiste em analisar as planilhas orçamentárias
que variam de licitação para licitação, mas as mais comuns são divididas em: orçamento,
composição do preço, cronograma e encargos.
A Tomada de Preços é praticamente igual a concorrência, porém fica naquela situação
intermediária, servindo para contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até
R$ 650 mil (demais casos).
O pregão eletrônico foi criado através da lei federal 10.520/2002 (Lei do Pregão). Visa
basicamente, aumentar a quantidade de participantes e baratear o processo licitatório. Permitindo
9
a ampliação da disputa licitatória, com a participação de maior número de empresas de diversos
estados, já que é dispensada a presença dos contendentes. É uma modalidade ágil, transparente e
que possibilita uma negociação eficaz entre os licitantes. Além disso, tornou efetivamente mais
eficiente e barato o processo licitatório, por permitir a simplificação de muitas das etapas
burocráticas que tornavam morosa a contratação com a administração pública.
PROJETOS EXECUTIVOS
Durante o estágio foram realizados vários projetos elétricos de baixa e média tensão, onde
o que teve mais relevância foi o projeto elétrico do TRE de Parnamirim. Neste houve
participação efetiva na execução, além da participação parcial nos projetos de climatização,
combate a incêndio. O projeto foi requisitado através de Pregão eletrônico, onde a empresa
Norma Engenharia foi a campeã com o menor preço. A execução do projeto foi licitada em
36.789,00 reais, o que comtemplou projetos: elétrico, hidrosanitário, estrutural, arquitetônico, de
paisagismo, climatização.
Primeiramente foi feito o levantamento da carga, com todas as especificações exigidas
pelos responsáveis da vistoria do TRE, após isso deu-se início ao projeto na ferramenta mais
comum entre os projetistas, o Autocad. A etapa do desenho requisitou um trabalho em comum
acordo e sincronismo entre o estagiário, o Arquiteto, Engenheiro Civil e Engenheiro Mecânico.
A potência instalada final ficou em 74.685W e depois de um estudo para um melhor
cálculo de demanda foi escolhido o critério utilizado para o dimensionamento dos condutores e
da proteção dos circuitos do TRE Parnamirim o COBEI:
Realizando uma previsão de crescimento de cargas foi calculado o fator de crescimento
(K) durante 5 anos:
Taxa de crescimento: a = 3,5% ao ano;
Horizonte de estudo: t = 5 anos.
10
Ao multiplicar o fator de crescimento encontrado pela demanda máxima encontrada no
critério COBEI, a demanda máxima final em 5 anos, será:
63.517,56W
Com esse resultado acima encontrado , a demanda total do TRE Parnamirim
estará próxima da potência instalada, pois verifica-se que em 5 anos a demanda de carga será
aproximadamente igual a 63.517,56W, portanto, será considerado o critério de horizonte de
cargas para definir a demanda do TRE.
Aplicando um fator de potência (F.P.) de 0,92 exigido pela COSERN a demanda total do
TRE, teremos a potência em KVa de: .
Na fase de conclusão do projeto foram feitos os orçamentos para serem licitados a
execução do projeto.
MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO
Uma atividade bem comum na empresa é a manutenção de subestações em geral. Com
participação ativa nessas obras destacarei algumas que foram de fundamentais importâncias no
aprendizado e conhecimento técnico adquirido ao longo das atividades.
Em algumas obras foram utilizadas subestações móveis afim de não interromper a rede
elétrica:
11
Figura 1-Subestação Móvel.
Na unidade móvel podem ser identificados os isoladores, em seguida, os para-raios e
logo depois a chave seccionadora. Após a chave temos o disjuntor, o TC não é mostrado porque
foi usado o da subestação.
12
Figura 2 - Disjuntores AT.
Os disjuntores são equipamentos que podem abrir o sistema no caso da ocorrência de
um evento, estes equipamentos são comandados pelos relés que podem enviar o comando de
abertura e fechamento tanto no caso de ocorrência de incidente como no caso de necessidade da
abertura ou fechamento em manobras.
O fabricante do disjuntor fornece uma curva de manutenção relacionando o número
de operações de fechamento/abertura (“close-to-open”) e os níveis das correntes de interrupção.
A função desta curva é prever o desgaste dos contatos do disjuntor.
O TC é utilizado para reduzir as correntes que precisam ser utilizadas em
equipamentos de proteção e medição, a corrente no primário do TC é alta por isso a medição
ocorre no secundário. Qualquer pequena variação de corrente no secundário indica grande
variação no primário. Quando ocorre essa variação o relé decide como atuar, muitas vezes
fazendo com que o disjuntor abra a linha. A corrente no secundário normalizada é geralmente de
5A.
13
Figura 3- TC's.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Neste capitulo será descrita a instalação elétrica do prédio na COSERN localizado na
cidade de Macau RN, onde já havia uma antiga instalação que apresentava problemas e houve a
necessidade de fazer uma nova padronização de plugues e tomadas NBR 14136/02.
Depois de feita a reforma na estrutura do prédio e após os eletrodutos terem sido
colocados em toda a estrutura, baseados na planta foi iniciada a colocação de eletrodutos. Nessa
instalação temos um “Quadro Geral de Baixa Tensão” (QGBT) e dois Quadros de Distribuição
(QD’s) localizados em extremidades diferentes do prédio da COSERN.
Primeiramente foi feito o aterramento da instalação com base na resistência do solo,
14
foram colocadas hastes em dois pontos do prédio, a medição foi feita com o aparelho
Megômetro(Figura 11), depois de colocadas as hastes de cobre a resistência medida foi de 1
OMH.
Figura 4- Medição de Aterramento.
Nessa instalação foram utilizados eletrodutos de 25mm², na entrada do prédio foi
colocado um condutor de 4mm², esse condutor de entrada foi revestido de EPR diferentemente
dos outros condutores internos a instalação que eram de PVC, dentro dessa instalação utilizamos
condutores de 1,5mm² e 2,5mm².
Os padrões de cores dos fios foram os da ABNT, as fases na cor preta, porém
marcados com fita adesiva como fase A, B e C. O condutor Neutro é de cor azul e o terra de cor
verde. Os eletrodutos foram colocados nas paredes da instalação e na laje, abaixo da laje foi
colocado um forro de gesso.
15
MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS
Este serviço de manutenção foi realizado no Departamento de Oceonografia da
UFRN, situado na via costeira em Natal- RN. Solicitado por uma concorrência pública, consistiu
em substituição de muflas e chaves fusíveis que alimentavam uma subestação abrigada de
300kV. Devido à localização na praia, constantemente a manutenção da UFRN era solicitada para
se deslocar até o local por motivo de ter saído uma fase ou outra, acredita-se que o mal
condicionamento das muflas e a isolação das chaves fusíveis devido a maresia comprometiam a
eficiência e o funcionamento do sistema. Foram realizados a troca das chaves fusíveis de isolação
25kV para 35kV, a qual é ideal para essa região. Além disso, o estagiário teve a oportunidade de
aprender como dar-se o tratamento para aplicação das muflas, conforme Figura 5 e 7.
Figura 5 - Tratamento de muflas.
Conforme orientado toda e qualquer manutenção em subestações a segurança deve
ser o primeiro quesito a ser levado em conta. Para esse serviço inicialmente foram desligados o
secundário do transformador, em seguida desligou-se no terminal mais próximo a rede que
alimentava o secundário do Trafo. Feito isso, foi realizado o aterramento dos pontos críticos para
16
essa manutenção, que são o transformador e a rede secundária, conforme a Figura 6.
Figura 6 – Aterramento do Trafo.
Figura 7 – Muflas internas.
17
CONCLUSÃO
Através do estágio supervisionado realizado, pode-se afirmar que a meta de obter uma
convivência prática com o ambiente profissional de um engenheiro foi cumprido de forma
muito satisfatória, tendo em vista que muitos dos conceitos aprendidos em sala de aula foram
aplicados nas mais diversas situações.
Considera-se então positivos o amadurecimento como profissional e o desenvolvimento
de competências e habilidades no campo propiciados pelo estágio, algo que sem dúvidas amplia
os horizontes de atuação profissional.
Destaca-se também, durante o período de estágio, a experiência de trabalho em equipe,
onde a discussão, a disposição e a atitude para alcançar da melhor maneira possível uma
proposta e executá-la de forma coletiva foi bastante enriquecedora.
Define-se, portanto, o período de estágio como uma experiência única e de extrema
importância para proporcionar trânsito seguro entre os campos acadêmico e profissional.
18
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5419: Proteção de estruturas contra
descargas atmosféricas, 2001.
ANEEL. Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE). 2009
ANEEL. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
(PRODIST) - Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. 2010.
COSERN – SM04.13-00.01 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual.
2016.
COSERN – SM04.00-00.02 – Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações com múltiplas
Unidades de Consumo. 2016.
COSERN – SM04.00-00.03 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de
Distribuição Individual. 2016.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.
KINDERMANN, G. Aterramento Elétrico, Ed. Sagra Luzatto, 2002.
KINDERMANN, G. Proteção Contra DESCARGAS ATMOSFÉRICAS em estruturas
edificadas, 3 a Edição, Ed. LabPlan, 1992.
MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora
LCT, 2005

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  • 2. GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO na Empresa Norma Engenharia Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito necessário para avaliação final na disciplina. Professor orientador: Dr. Max Chianca Pimentel Filho. Supervisor de Estágio: Eng. Tiago Daniel Fernandes de Souza Natal 2016
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  • 4. Ilmo. Sr. Professor Max Chianca Pimentel Filho, Eu, George Kennedy Araújo de Medeiros, aluno do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com matrícula número 2012939969, inscrito na disciplina Estágio Curricular no presente período (2016.2), submeto à avaliação de V.S.ª. o presente relatório, no propósito de atender às cláusulas que compõe o Art. 2 da Portaria Ministerial número 273 de 02 de agosto de 1966 no Diário Oficial da União. Nestes termos, pede deferimento. Natal,___de____________de 2016. ______________________________ George Kennedy Araújo de Medeiros
  • 5. GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS Relatório de Estágio Supervisionado defendido e aprovado em ______/_______/2016, pela banca examinadora: _________________________________________ José Luiz da Silva Júnior Professor Orientador (Presidente da Banca) _________________________________________ Professor Membro da Banca _________________________________________ Professor Membro da Banca
  • 6. ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Subestação Móvel .........................................................................................................11 Figura 2- Disjuntores AT................................................................................................................12 Figura 3- TC's.................................................................................................................................13 Figura 4- Medição de Aterramento................................................................................................14 Figura 5 - Tratamento de muflas....................................................................................................15 Figura 6 – Aterramento do Trafo....................................................................................................16 Figura 7 – Muflas internas..............................................................................................................17 .
  • 7. SUMÁRIO ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES...............................................................................................................................5 SUMÁRIO......................................................................................................................................................6 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................7 PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS.......................................................................................................................8 PROJETOS EXECUTIVOS................................................................................................................................9 MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO................................................................................................................10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS.......................................................................................................13 MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS ......................................................................................................................15 CONCLUSÃO...............................................................................................................................................17 REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................18
  • 8. 7 INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se as atividades realizadas pelo acadêmico do curso de Engenharia Elétrica perante a Norma Engenharia Serviços Elétricos LTDA EPP. A Empresa Norma Engenharia é uma prestadora de serviços elétricos de grande porte, com atuação em todas as regiões do Nordeste. Situada no Estado do Rio Grande do Norte, na Rua Maria Dolores Costa, n°95 – Bairro Nova Parnamirim, PARNAMIRIM/RN. Foi fundada em 12 de abril de 2013, na cidade do Natal, RN, pelos engenheiros eletricistas e sócios, Tiago Daniel Fernandes de Sousa e João Paulo da Silva Gonçalo. O ramo de trabalho desde o início foi focado em licitações, que tinham ênfases em construções de subestações e em outros vários ramos da Engenharia Elétrica. Operando nas cidades do Rio Grande do Norte e em outros Estados do Nordeste, como, Ceará, Pernambuco e Paraíba. O estágio foi supervisionado pelo Engenheiro Eletricista Tiago Daniel Fernandes de Sousa durante o período de 05/07/2016 até 05/11/2016, totalizando 4 meses e cumprindo carga horária de aproximadamente 480 horas, conforme disposições legais estabelecidas pelo regimento interno desta universidade. As atividades do estágio foram traçadas e planejadas em conjunto com toda a equipe da empresa e sempre sob a supervisão dos profissionais mais experientes da referida. Dentre os serviços executados e pesquisados no programa de estágio estão: Assessoria e consultoria técnica da legislação do Setor Elétrico Nacional; Projetos de baixa e média tensão, construção e manutenção de linhas, redes e subestações elétricas de alta e média tensão; Desenvolvimento e implantação de projetos de conservação e racionalização de energia elétrica; Medição de parâmetros elétricos e luminotécnicos; Projeto, construção e manutenção de malhas de aterramento; Locação de transformadores e guindastes; construção de rede elétrica estabilizada e rede lógica para computadores; Projeto, construção e manutenção de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA; Montagem e instalação de quadros e painéis elétricos; Montagem e instalação de bancos de capacitores fixos e automáticos para correção do fator de potência; Projeto, construção e manutenção de Sistemas de Geração de Energia; Projeto, construção e manutenção de Sistemas de Iluminação Pública e Privada; Elaboração de laudos técnicos de eletricidade; Participações em licitações, desde
  • 9. 8 elaboração de planilhas orçamentarias até disputas em pregões. Definiu-se que a participação como estagiário na Norma Engenharia seria em diferentes projetos, principalmente em construções e manutenção de subestações, linhas e redes de alta, média tensão e instalações elétricas prediais. Além disso, houve participação efetiva em licitações de pequeno e grande porte, pregões eletrônicos e físicos. PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS Durante o decorrer do trabalho, as planilhas orçamentárias são de extrema importância para a obtenção de lucros para a empresa. Consistem em orçamentos preliminares que são submetidos às várias modalidades de licitações ou a pessoas físicas que procuram serviços de engenharia. Dentre as modalidades previstas na Lei 8.666/1993, as mais concorridas durante o estágio foram: Concorrência; Tomada de Preços; Pregão eletrônico; A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada com bastante cautela. Para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta modalidade. Resumidamente, os processos consistem em uma primeira fase, que é a fase habilitação, esta fase visa aprovar a participação de empresas que estão com todos os documentos regulamentados. Em caso contrário as empresas são desclassificadas. A segunda fase, consiste em analisar as planilhas orçamentárias que variam de licitação para licitação, mas as mais comuns são divididas em: orçamento, composição do preço, cronograma e encargos. A Tomada de Preços é praticamente igual a concorrência, porém fica naquela situação intermediária, servindo para contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até R$ 650 mil (demais casos). O pregão eletrônico foi criado através da lei federal 10.520/2002 (Lei do Pregão). Visa basicamente, aumentar a quantidade de participantes e baratear o processo licitatório. Permitindo
  • 10. 9 a ampliação da disputa licitatória, com a participação de maior número de empresas de diversos estados, já que é dispensada a presença dos contendentes. É uma modalidade ágil, transparente e que possibilita uma negociação eficaz entre os licitantes. Além disso, tornou efetivamente mais eficiente e barato o processo licitatório, por permitir a simplificação de muitas das etapas burocráticas que tornavam morosa a contratação com a administração pública. PROJETOS EXECUTIVOS Durante o estágio foram realizados vários projetos elétricos de baixa e média tensão, onde o que teve mais relevância foi o projeto elétrico do TRE de Parnamirim. Neste houve participação efetiva na execução, além da participação parcial nos projetos de climatização, combate a incêndio. O projeto foi requisitado através de Pregão eletrônico, onde a empresa Norma Engenharia foi a campeã com o menor preço. A execução do projeto foi licitada em 36.789,00 reais, o que comtemplou projetos: elétrico, hidrosanitário, estrutural, arquitetônico, de paisagismo, climatização. Primeiramente foi feito o levantamento da carga, com todas as especificações exigidas pelos responsáveis da vistoria do TRE, após isso deu-se início ao projeto na ferramenta mais comum entre os projetistas, o Autocad. A etapa do desenho requisitou um trabalho em comum acordo e sincronismo entre o estagiário, o Arquiteto, Engenheiro Civil e Engenheiro Mecânico. A potência instalada final ficou em 74.685W e depois de um estudo para um melhor cálculo de demanda foi escolhido o critério utilizado para o dimensionamento dos condutores e da proteção dos circuitos do TRE Parnamirim o COBEI: Realizando uma previsão de crescimento de cargas foi calculado o fator de crescimento (K) durante 5 anos: Taxa de crescimento: a = 3,5% ao ano; Horizonte de estudo: t = 5 anos.
  • 11. 10 Ao multiplicar o fator de crescimento encontrado pela demanda máxima encontrada no critério COBEI, a demanda máxima final em 5 anos, será: 63.517,56W Com esse resultado acima encontrado , a demanda total do TRE Parnamirim estará próxima da potência instalada, pois verifica-se que em 5 anos a demanda de carga será aproximadamente igual a 63.517,56W, portanto, será considerado o critério de horizonte de cargas para definir a demanda do TRE. Aplicando um fator de potência (F.P.) de 0,92 exigido pela COSERN a demanda total do TRE, teremos a potência em KVa de: . Na fase de conclusão do projeto foram feitos os orçamentos para serem licitados a execução do projeto. MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO Uma atividade bem comum na empresa é a manutenção de subestações em geral. Com participação ativa nessas obras destacarei algumas que foram de fundamentais importâncias no aprendizado e conhecimento técnico adquirido ao longo das atividades. Em algumas obras foram utilizadas subestações móveis afim de não interromper a rede elétrica:
  • 12. 11 Figura 1-Subestação Móvel. Na unidade móvel podem ser identificados os isoladores, em seguida, os para-raios e logo depois a chave seccionadora. Após a chave temos o disjuntor, o TC não é mostrado porque foi usado o da subestação.
  • 13. 12 Figura 2 - Disjuntores AT. Os disjuntores são equipamentos que podem abrir o sistema no caso da ocorrência de um evento, estes equipamentos são comandados pelos relés que podem enviar o comando de abertura e fechamento tanto no caso de ocorrência de incidente como no caso de necessidade da abertura ou fechamento em manobras. O fabricante do disjuntor fornece uma curva de manutenção relacionando o número de operações de fechamento/abertura (“close-to-open”) e os níveis das correntes de interrupção. A função desta curva é prever o desgaste dos contatos do disjuntor. O TC é utilizado para reduzir as correntes que precisam ser utilizadas em equipamentos de proteção e medição, a corrente no primário do TC é alta por isso a medição ocorre no secundário. Qualquer pequena variação de corrente no secundário indica grande variação no primário. Quando ocorre essa variação o relé decide como atuar, muitas vezes fazendo com que o disjuntor abra a linha. A corrente no secundário normalizada é geralmente de 5A.
  • 14. 13 Figura 3- TC's. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS Neste capitulo será descrita a instalação elétrica do prédio na COSERN localizado na cidade de Macau RN, onde já havia uma antiga instalação que apresentava problemas e houve a necessidade de fazer uma nova padronização de plugues e tomadas NBR 14136/02. Depois de feita a reforma na estrutura do prédio e após os eletrodutos terem sido colocados em toda a estrutura, baseados na planta foi iniciada a colocação de eletrodutos. Nessa instalação temos um “Quadro Geral de Baixa Tensão” (QGBT) e dois Quadros de Distribuição (QD’s) localizados em extremidades diferentes do prédio da COSERN. Primeiramente foi feito o aterramento da instalação com base na resistência do solo,
  • 15. 14 foram colocadas hastes em dois pontos do prédio, a medição foi feita com o aparelho Megômetro(Figura 11), depois de colocadas as hastes de cobre a resistência medida foi de 1 OMH. Figura 4- Medição de Aterramento. Nessa instalação foram utilizados eletrodutos de 25mm², na entrada do prédio foi colocado um condutor de 4mm², esse condutor de entrada foi revestido de EPR diferentemente dos outros condutores internos a instalação que eram de PVC, dentro dessa instalação utilizamos condutores de 1,5mm² e 2,5mm². Os padrões de cores dos fios foram os da ABNT, as fases na cor preta, porém marcados com fita adesiva como fase A, B e C. O condutor Neutro é de cor azul e o terra de cor verde. Os eletrodutos foram colocados nas paredes da instalação e na laje, abaixo da laje foi colocado um forro de gesso.
  • 16. 15 MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS Este serviço de manutenção foi realizado no Departamento de Oceonografia da UFRN, situado na via costeira em Natal- RN. Solicitado por uma concorrência pública, consistiu em substituição de muflas e chaves fusíveis que alimentavam uma subestação abrigada de 300kV. Devido à localização na praia, constantemente a manutenção da UFRN era solicitada para se deslocar até o local por motivo de ter saído uma fase ou outra, acredita-se que o mal condicionamento das muflas e a isolação das chaves fusíveis devido a maresia comprometiam a eficiência e o funcionamento do sistema. Foram realizados a troca das chaves fusíveis de isolação 25kV para 35kV, a qual é ideal para essa região. Além disso, o estagiário teve a oportunidade de aprender como dar-se o tratamento para aplicação das muflas, conforme Figura 5 e 7. Figura 5 - Tratamento de muflas. Conforme orientado toda e qualquer manutenção em subestações a segurança deve ser o primeiro quesito a ser levado em conta. Para esse serviço inicialmente foram desligados o secundário do transformador, em seguida desligou-se no terminal mais próximo a rede que alimentava o secundário do Trafo. Feito isso, foi realizado o aterramento dos pontos críticos para
  • 17. 16 essa manutenção, que são o transformador e a rede secundária, conforme a Figura 6. Figura 6 – Aterramento do Trafo. Figura 7 – Muflas internas.
  • 18. 17 CONCLUSÃO Através do estágio supervisionado realizado, pode-se afirmar que a meta de obter uma convivência prática com o ambiente profissional de um engenheiro foi cumprido de forma muito satisfatória, tendo em vista que muitos dos conceitos aprendidos em sala de aula foram aplicados nas mais diversas situações. Considera-se então positivos o amadurecimento como profissional e o desenvolvimento de competências e habilidades no campo propiciados pelo estágio, algo que sem dúvidas amplia os horizontes de atuação profissional. Destaca-se também, durante o período de estágio, a experiência de trabalho em equipe, onde a discussão, a disposição e a atitude para alcançar da melhor maneira possível uma proposta e executá-la de forma coletiva foi bastante enriquecedora. Define-se, portanto, o período de estágio como uma experiência única e de extrema importância para proporcionar trânsito seguro entre os campos acadêmico e profissional.
  • 19. 18 REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 2001. ANEEL. Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE). 2009 ANEEL. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) - Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. 2010. COSERN – SM04.13-00.01 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual. 2016. COSERN – SM04.00-00.02 – Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações com múltiplas Unidades de Consumo. 2016. COSERN – SM04.00-00.03 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Individual. 2016. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. KINDERMANN, G. Aterramento Elétrico, Ed. Sagra Luzatto, 2002. KINDERMANN, G. Proteção Contra DESCARGAS ATMOSFÉRICAS em estruturas edificadas, 3 a Edição, Ed. LabPlan, 1992. MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora LCT, 2005