1. Disciplina: Estudos Especiais em Tecnologia 1 – Conservação de Água em Edificações
Orientador: Daniel Sant’Ana.
Aluno especial: Edimilson T. de Oliveira Jr.
Data: 5 de setembro de 2013.
Seminário
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Água
O ciclo hidrológico e distribuição de água doce no planeta;
Os usos múltiplos da água;
A situação atual dos recursos hídricos no mundo e no Brasil
Gestão de Águas no Distrito Federal
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2. O Ciclo Hidrológico
O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos,
continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da
gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.
Na atmosfera, formam-se as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações, na forma de
chuva, granizo, orvalho e neve.
Nos continentes, a água precipitada pode seguir os diferentes caminhos:
• Infiltra e percola (passagem lenta de um líquido através de um meio) no solo ou nas rochas,
podendo formar aquíferos, ressurgir na superfície na forma de nascentes, fontes, pântanos, ou
alimentar rios e lagos.
• Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, podendo ficar
armazenada por um período muito variável, formando os aquíferos.
• Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a capacidade de
absorção do solo.
• Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evaporação da água dos solos, rios e lagos,
uma parte da água é absorvida pelas plantas. Essas, por sua vez, liberam a água para a atmosfera
através da transpiração. A esse conjunto, evaporação mais transpiração, dá-se o nome de
evapotranspiração.
• Congela formando as camadas de gelo nos cumes de montanha e geleiras.
Apesar das denominações água superficial, subterrânea e atmosférica, é importante salientar que, na
realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição.
A água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou
pelos rios e oceanos. A água está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os
rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.
Fonte: http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico
5. O Ciclo Hidrológico
Uma enorme quantidade de água,
igual a aproximadamente 505.000
km3, ou uma camada de 1.400 mm
de espessura, anualmente evapora
da superfície do oceano.
Deste montante, cerca de 90%
(458.000 km3 por ano) retorna para o
oceano na forma de precipitação
atmosférica que cai na superfície do
oceano e 10% (50.500 km3 por ano)
cai sobre a terra seca.
Juntamente com precipitação
atmosférica de origem local (68.500
km3 por ano), a precipitação total,
caindo na terra seca e fornecimento
de todos os tipos de terra, a água é
de 119.000 km3 por ano, ou em
média cerca de 1.000 mm por ano.
Deste montante, 47.000 km3 por ano
(cerca de 35%) é retornado para os
oceanos na forma de rio, no solo e
escoamento glacial.
No seu conjunto, uma média de
577.000 km3 de precipitação, ou
1.130 mm, quedas anualmente na
superfície da terra (isto é 177.000 km3
por ano, mais do que o valor usado
na literatura hidrometeorológica
antes de 1965.
Aproximadamente a mesma
quantidade de água anualmente
evapora da superfície do oceano e a
terra seca, ou seja, o equilíbrio de
água do mundo pode ser
considerado fechado.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
6. O Ciclo Hidrológico
Balanço Hídrico da Terra
a Including underground water not rained by rivers.b Lost in the region through evaporation.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
7. Distribuição de Água Doce no Planeta
Recursos hídricos globais
Água salgada - 97% (imprópria para beber ou cultivar)
Água doce - 3%
35 milhões km3
camada de70 m de espessura sobre a terra
Em rios e lagos - < 100.000 km3 - apenas 0,3% (suprimento utilizável.)
Em outros locais – inacessível (nas calotas de gelo, aquíferos profundos)
Superfície da Terra
1 % coberta por águas continentais;
70% coberta por oceanos.
Espécies animais vivos
oceanos contêm 7%
águas continentais contêm 12% (fauna total dos rios é 65 vezes maior do que o mar.)
Escoamento médio global:
20% vem do Rio Amazonas, sozinho
7% Europa
1% Austrália
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
8. Distribuição de Água Doce no Planeta
Reservas de água na Terra
Note-se que os dados sobre
a quantidade de água não
devem ser considerados
muito precisos;
O volume total das reservas
de água doce (longo
prazo) é de 35 milhões de
km3, ou apenas 2,5% do
estoque total de água na
hidrosfera.
Uma grande fração da
água fresca (24 milhões
km3, ou 68,7%) é em forma
de gelo e neve
permanente cobertura nas
regiões Antártica e ártica.
Lagos de água doce e rios,
que são as principais fontes
para o consumo humano
de água, contêm, em
média, cerca de 90.000
km3 de água, ou apenas
0,26% das reservas de água
doce global total.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
9. Distribuição de Água Doce no Planeta
Grandes lagos de água doce do mundo (com superfície superior a 5.000 km2)
A área total de todos
os lagos de água
doce no mundo é
cerca de 1,5 milhões
km2 tomando os 28
maiores lagos de
água doce no
mundo, cada um
com uma área de
mais de 5.000 km2,
Estes lagos juntos
totalizam
aproximadamente
85% do volume e 40%
de área de superfície
de água de todos os
lagos de água doce
na terra
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
10. Distribuição de Água Doce no Planeta
Reservatórios de água doce do mundo
O volume total dos reservatórios no mundo aumentou quase dez vezes, de 1951 a 1980; neste momento
sendo superior a 5.000 km3. A área de superfície total destes reservatórios é mais de 400.000 km2. O maior
volume de água em reservatórios artificiais encontra-se em três países: Estados Unidos, a antiga União
Soviética e Canadá, onde aproximadamente 1/2 do volume total dos reservatórios no mundo é
concentrado.
Os maiores reservatórios do mundo por volume são Owen Falls no Lago Victoria em Uganda (205 km3), o
reservatório de Kariba no rio Zambeze (182 km3) e o reservatório de Bratsk no Rio Angara (169 km3). Entre
os maiores reservatórios pela área de superfície estão o de Volta no Gana (8.500 km2) e o reservatório de
Kuybyshev na antiga União Soviética (6.500 km2). De acordo com planos a longo prazo que existem em
muitos países, o volume total dos reservatórios do mundo pode chegar a 7.000-7.500 km3 no final deste
século.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
11. Distribuição de Água Doce no Planeta
Escoamento de rios no mundo por continente
O escoamento global total médio
(excluindo o fluxo de gelo da Antártica)
é de 44.500 km3 por ano. Deste volume,
43.500 km3 por ano entram diretamente
nos oceanos.
O escoamento de regiões continentais
hidrologicamente fechadas (tais como
as bacias do mar Cáspio e o mar de
Aral, os lagos do Chade, o grande lago
salgado e assim por diante), onde o fluxo
segue inteiramente por evaporação, é
de 1.000 km3 por ano, ou
aproximadamente 2,4%.
O uso (irrecuperável) do escoamento
das regiões continentais pode levar a
uma alteração fundamental no balanço
de água - sal de corpos de água em
que os cursos d’água fluem (o mar
Cáspio, Mar Aral, etc.).
O escoamento global é distribuído de
forma extremamente desigual. Mais da
metade do escoamento global ocorre
na Ásia e na América do Sul (31% e 25%,
respectivamente), enquanto a Europa
responde por apenas 7% e Austrália por
apenas 1%.
A maioria do escoamento (mais de 80%)
está concentrada nas zonas Norte e
Equatoriais, que têm populações
relativamente pequenas.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
12. Distribuição de Água Doce no Planeta
Grandes rios do mundo ( com principais escoamentos anuais maiores que 200 km3)
O desenvolvimento do
fluxo de rede e a
capacidade de água
dos rios dependem de
fatores climáticos, a
aspereza do terreno e
a estrutura geológica.
O Amazonas, o maior
rio do mundo,
transporta mais de
15% do escoamento
global anual, e o fluxo
anual total de todos
os rios apresentados
na tabela é de
aproximadamente
40% de escoamento
global.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
13. Distribuição de Água Doce no Planeta
Escoamento mensal médio como uma percentagem do escoamento anual, por continente
Na maioria das regiões do
mundo os valores do fluxo
anual natural não são um
índice realista de
abastecimento de água,
uma vez que o escoamento
é distribuído com bastante
desigualdade durante o
ano.
Maior parte (60% - 70%) do
escoamento ocorre no
período de cheias.
(48%) na Europa ocorre de
abril a julho,
na Ásia, de maio a outubro
(80%),
na África, de janeiro até junho
(74%),
na América do Norte de maio
até agosto (54%).:
América do Sul de março a
setembro (70%) e
na Austrália de Janeiro a
março (68%).
Para toda terra seca de maio
a outubro ( 63%).
(a) Europa, (b)Ásia, (c) África, (d)
da América do Norte, (e) América
do Sul, (f) Austrália, (g) total de área
de terra.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
14. Distribuição de Água Doce no Planeta
Avaliação da água em alguns países, nos últimos anos de 1980
Para estimar as características quantitativas dos
recursos hídricos de determinado país ou região, são
usados geralmente índices relativos ou específicos de
oferta potencial de água, além de índices absolutos
(como km3 por ano ou por uma estação). Índices
relativos ou específicos representam o volume de
escoamento anual (ou sazonal) por unidade de área
(por exemplo km3 por ano por km2) ou por população
(m3 por ano per capita).
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
O primeiro lugar em volume absoluto em escoamento
pertence ao Brasil, cujos recursos de água é superior a
20% de todos os recursos hídricos renováveis globais.
Isso é quase o dobro dos recursos hídricos da antiga
União Soviética, que é o segundo dentre outros países
(10,6%). China (5,7%) e Canadá (5,6%) ficam em
terceiro e quarto lugar.
Em termos de abastecimento de água específico,
Noruega é primeira ambos por unidade un. área
(1.250.000 m3 por ano /por km2) e per capita (98.800
m3 por ano per capita).
O escoamento de água anual por unidade de área
na antiga União Soviética é de 213.000 m3/km2 e
207,0 m3 /ano/km2 nos EUA ou, aproximadamente, um
sexto da Noruega.
15. Os Usos Múltiplos da Água
Tipos de Uso
USOS CONSUNTIVOS
Usos nos quais há perdas entre o que é derivado e
o que retorna ao manancial;
Devem ser considerados para a elaboração do
balanço entre a disponibilidade e demanda de
recursos hídricos.
Abastecimento populacional
Abastecimento Industrial
Irrigação
USOS NÃO CONSUNTIVOS
Geração de energia elétrica (principal forma de uso)
Navegação fluvial
Aquicultura
Recreação e harmonia paisagística
Atividades recreativas:
contato direto: natação, surfe, esqui, etc.;
contato indireto: vela, pesca recreativa,
etc.
lazer contemplativo.
Diluição, assimilação e transporte de esgoto e
resíduos líquidos
Preservação da biota aquática
Melhorias climáticas
16. Os Usos Múltiplos da Água
Retirada de Água por Setor da Economia e por Continente
Fonte: UN -Managing Water under Uncertainty and Risk - 2012
17. Os Usos Múltiplos da Água
Consumo de água operacional para produção de vários tipos de energia no mundo
Fonte: UN -Managing Water under Uncertainty and Risk - 2012
18. Os Usos Múltiplos da Água
Classes de Enquadramento Conforme Usos das Águas Doces
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
19. Os Usos Múltiplos da Água
Outorgas por setores econômicos no Brasil
Fonte: ANA - Agência Nacional de Águas. Cadernos de Recursos Hídricos 4- 2007
20. Os Usos Múltiplos da Água
Outorgas – evolução histórica por quantidade, vazão e tipo de água no Brasil
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
21. Os Usos Múltiplos da Água
Resultado da estimativa das demandas por tipo de uso consuntivo de recursos hídricos em 2010 no Brasil
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
Vazões totais de retirada, por tipo de uso e por região hidrográfica
22. Os Usos Múltiplos da Água
Evolução da capacidade de produção de energia elétrica instalada no Brasil, consideradas todas as fontes de energia
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o País possui 966 empreendimentos
hidrelétricos, sendo 364 centrais de geração hidrelétrica (CGH), 412 pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e 190
usinas hidrelétricas (UHE)
23. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Disponibilidade de água per capita anual, por continente, 1990 Retirada de água doce anual per capita, por continente
Percentual de terras de cultivo irrigadas, por continente, 1989 População sem acesso a água potável em países em
desenvolvimento, 1980-2000
North and
Central America
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
1,692
24. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Número de plantas em todo o mundo,
por processo de dessalinização.
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
Havia 7.536 de dessalinização no mundo no início de
1990 (excluindo unidades de bordo).
A escolha mais comum para dessalinização de hoje é
a osmose reversa, apesar de múltiplos estágios
destilação flash é ainda mais comum em grandes
instalações.
Mais da metade de todas as plantas de osmose
reversa está nos EUA, Arábia Saudita e Japão.
Capacidade de dessalinização em todo o mundo,
por processo de dessalinização (103 m3 por dia)
RO, osmose reversa; MSF, múltiplos estágios de
destilação flash; ED, eletrodiálise; VC, compressão;
ME, evaporação múltiplo-efeito; "Outros" inclui o
congelamento, processos híbridos, ultrafiltração, e
outros processos não especificados.
No início de 1990, capacidade de dessalinização no
mundo superou 13 milhões de m3 de água doce por
dia para plantas capazes de produzir mais de 100 m3
por dia.
Quase dois terços desta capacidade utiliza o
processo de destilação flash de múltiplos estágios
Grande parte da restante água dessalinizada é
produzida usando técnicas de osmose reversa.
Eletrodiálise, compressão e evaporação múltiplo-
efeito produzem menos de 1 milhão de m3 por dia.
25. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Escoamento superficial e água consumida anualmente pelos continentes e pelas
regiões fisiográficas e econômicas do mundo ( incl. previsão até 2000) Com relação às
grandes regiões
naturais e econômicas
da Terra, não é difícil
identificar relações
quantitativas entre o
escoamento total e os
fatores climáticos.
Esta relação mostra a
estreita dependência
entre a vazão do fluxo
total permanente do
curso d’água (Qmm),
determinada nas
grandes regiões
naturais e econômicas
da Terra, e um
parâmetro climático
complexo expressado
sob a forma de
“índice de seca“
(Ro/LP).
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
26. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Projeções do crescimento populacional e consumo de água (até 2025)
Crescimento da população nos cinco continentes e no mundo todo de 1900 a 2000 com uma projeção até
2025. Utilização da água no mundo no mesmo período (modificado do Shiklomanov 1999)
Fonte: IFT - Water - The Worlds Most Precious Resource - 2004
27. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Água retirada por continentes e países, por atividade econômica 1975-1977
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
Esses fatores, que causam uma diminuição dos fluxos
superficiais e sub-superficiais, são capazes de exercer
um grande impacto sobre o estado dos recursos
hídricos nas grandes regiões.
Para avaliar o impacto das atividades econômicas
sobre o estado dos recursos hídricos globais, devemos
primeiramente levar em conta os fatores
antropogênicos usados para consumo direto das
águas, bem como a regulagem do fluxo feita grandes
reservatórios.
28. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Dinâmica do uso da água em todo o mundo por atividade humana
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
Agricultura consome aproximadamente 69% do uso
total de água e 89% de água consumida atualmente
no mundo. A longo prazo, a fração contabilizada
pela agricultura irá diminuir um pouco, principalmente
como resultado de um aumento na fração utilizada
pela indústria
As retiradas de água bruta presente (a partir de 1990)
no mundo são 4.100 km3 por ano, dos qual 2.300 km3
por ano (56% das retiradas de água total) são
irrecuperáveis (consumidas). Na virada do século, nós
devemos esperar um aumento das retiradas de água
total de 5.200 km3 por ano e um aumento no uso
consumo, de cerca de 30%, a 2.900 km3 por ano.
29. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Escoamento superficial e água consumida anualmente pelos continentes e pelas
regiões fisiográficas e económicas do mundo
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
Quantidades absolutas de
utilização de água variam
por região.
Em 1980, p. ex., consumo
variou de 530 - 670 km3 nos
EUA e Ásia do Sul para 2.4 -
2,8 km3 na África Central e
Oceania.
Para a Terra inteira, o total
de água retirada para uso
em 1990 foi 9,3% do
escoamento superficial
total (44500 – vide aqui) e
o consumo irrecuperável
foi de 5,2%; no ano 2000,
esses valores serão 11.6 % e
6,5%, respectivamente.
Ao mesmo tempo, em
muitas regiões as retiradas
de água total do mundo já
são 20% - 65% do
escoamento anual (norte
da África, Ásia Central e
Cazaquistão, oeste e sul
da Ásia, o Trans-Cáucaso,
Estados Unidos, Europa
central e do Sul, parte sul
da parte europeia da
antiga União Soviética) e a
longo prazo irá chegar 40%
- 100% na virada do século,
isto é, em algumas regiões
a demanda total será igual
ao fluxo do curso d’água
inteiro.
30. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Mundo
Dinâmica da real disponibilidade de água em diferentes regiões do mundo
Fonte: PISDES - SEI - Water in Crisis - A Guide to the Worlds Fresh Water - 1993
é conveniente agrupá-los na
seguinte escala (103 m3 por ano
por per capita): < 1
extremamente baixa; 1.1-2,0
muito baixa; 2.1-5.0 baixa; 5.1-10.0
médio; 10.1-20.0 acima da média;
20.1-50 alta; > 50 muito alta.
Em 1950 o nível de abastecimento
de água per capita durante a
maior parte da terra é médio ou
superior, sendo o nível baixo (de
2.1 a 5.0 x 103 m3 por ano per
capita) apenas na África do
Norte, centro e sul da Europa,
China e sul da Ásia. Em nenhuma
região do mundo foi o nível de
abastecimento de água muito
baixa ou extremamente baixo.
Em 1980, nível diminuiu em muitas
regiões do mundo devido ao
aumento da população. Tornou-
se extremamente baixa no norte
de África, muito baixa no
Cazaquistão e Mongólia, na Ásia
Central, Ásia e norte da China e
baixa em seis outras regiões.
Na virada do século, prevê-se em
três regiões (norte da África, Ásia
Central e Cazaquistão), um
extremamente baixo nível real de
disponibilidade per capita, muito
baixo em três (norte da China e
Mongólia, sul da Ásia e oeste da
Ásia) e baixa em sete (centra! e
sul da Europa, a parte sul europeu
da antiga União Soviética, no
sudeste asiático e oeste, leste e
África do Sul).
31. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Setores ligados a recursos hídricos dentro da estrutura do Ministério do Meio Ambiente
Fonte: http://www.mma.gov.br/o-ministerio/estrutura-e-competencias
Órgãos específicos singulares:
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano:
Departamento de Recursos Hídricos;
Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas; e
Órgãos colegiados:
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA;
Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
Entidades vinculadas:
Autarquias:
Agência Nacional de Águas - ANA;
32. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Divisão hidrográfica e geopolítica do Brasil
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
33. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Capacidade de armazenamento, população total e capacidade per capita por região hidrográfica (RH)
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
34. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
População Urbana e Rural no Brasil (1940-2010)
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
35. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Balanço Quantitativo
Situação dos principais rios brasileiros quanto à relação demanda versus disponibilidade hídrica superficial
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
36. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Balanço Qualitativo
Estimativa da capacidade de assimilação de cargas orgânicas considerando a disponibilidade hídrica
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
37. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Balanço Quali-Quantitativo
Bacias críticas brasileiras segundo os aspectos de qualidade e quantidade
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
38. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Índice de Qualidade das Águas (IQA) – Valor Médio em 2010
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
39. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Percentual de Tratamento de Esgotos nas Sedes Municipais
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
40. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Carga Orgânica Remanescente – 2008
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
41. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Venda de Fertilizantes nas Unidades da Federação em 2008
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
42. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Caracterização das Regiões Hidrográficas que abrangem o DF
Fonte: ANA - Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil - 2012
43. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Evolução da situação e da gestão dos recursos hídricos no Brasil entre 2006 e 2011 (continua ...)
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
44. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Evolução da situação e da gestão dos recursos hídricos no Brasil entre 2006 e 2011
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
45. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Análise comparativa das RHs brasileiras com base na melhor informação disponível até dezembro de 2011
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
46. A Situação Atual dos Recursos Hídricos no Brasil
Análise comparativa das RHs brasileiras com base na melhor informação disponível até dezembro de 2011
Fonte: ANA - Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2012
47. Gestão de Águas no Distrito Federal
Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federa - Adasa
Fonte: Adasa – Relatório de Atividades 2012
Criação: 16 de junho de 2004, pela lei nº 3.365, autarquia em regime especial com personalidade Jurídica
de direito público, dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira, com prazo de duração
indeterminado, com sede e foro em Brasília e vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos.
Finalidade básica: a regulação dos usos das águas e dos serviços públicos de competência originária do
Distrito Federal, bem como daqueles realizados no âmbito geopolítico ou territorial do Distrito Federal que
venham a ser delegados a ela por órgãos ou entidades federais, estaduais ou municipais, em decorrência de
legislação, convênio ou contrato.
Áreas de competência:
I – recursos hídricos, compreendidos os diversos usos da água;
II – saneamento básico, entendido como:
a) abastecimento de água potável;
b) esgotamento sanitário;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
d) drenagem e manejo de águas pluviais urbanas;
III – ...
Missão: contribuir para a contínua melhoria da qualidade de vida da população do DF por meio da
gestão sustentável das águas e da regulação dos serviços públicos de saneamento básico e de energia, primando
pela eficiência e eficácia de suas ações.
48. Gestão de Águas no Distrito Federal
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - Caesb
Fonte: http://www.caesb.df.gov.br/empresa/a-caesb.html
É uma sociedade de economia mista, regida pela Lei das Sociedades Anônimas.
Atividades: poderá desenvolver atividades nos diferentes campos de saneamento, em quaisquer de seus
processos, com vistas à exploração econômica, planejando, projetando, executando, ampliando, remodelando,
administrando, operando e mantendo os sistemas de abastecimento de água; de coleta, tratamento e disposição
final de esgotos sanitários.
Competência: para desapropriar, desocupar, recuperar, isolar, proteger e conservar áreas de preservação de
mananciais utilizados ou reservados para fins de abastecimento público, bem como para controlar as ações
poluidoras de suas águas, inclusive além dos limites de sua concessão, nas hipóteses em que tenha concorrido
para tal.
Autorisada a participar de empreendimentos de múltiplas finalidades, visando o progresso socioeconômico das
áreas de sua atuação, podendo constituir e/ou subscrever capital de outras sociedades, inclusive subsidiárias,
consorciar-se com outras empresas, na forma da Lei.
Atendimento:
serviços de abastecimento de água : 2,59 milhões de pessoas (98% da população do DF )
esgotamento sanitário : 2,45 milhões (82% da população do DF).
esgotamento sanitário: 100% dos esgotos coletados são tratados.
Negócio: Soluções e gestão em saneamento ambiental.
Missão: Desenvolver e implementar soluções e gestão em saneamento ambiental, contribuindo para a saúde
pública, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico.
49. Gestão de Águas no Distrito Federal
Mapa Hidrográfico do DF
Fonte: Adasa
50. Gestão de Águas no Distrito Federal
Plano de Gerenciamento Integrado do DF
Fonte: Adasa – 2005 e Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do DF
51. Gestão de Águas no Distrito Federal
Vazão média e Estudos de uso e Ocupação do Solo bem como de Cobertura Vegetal.
Fonte: Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do DF
52. Gestão de Águas no Distrito Federal
Plano de Gerenciamento Integrado do DF
Fonte: Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do DF
53. Gestão de Águas no Distrito Federal
Evolução das Demandas Hídricas por bacia hidrográficas do DF, com vários cenários
Fonte: Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos - sintese
54. Gestão de Águas no Distrito Federal
Crescimento das demandas de alguns rios, considerando cenários com gestão e com maior desenvolvimento
Fonte: Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos - sintese
55. Gestão de Águas no Distrito Federal
Mapas de outorgas, unidades de análise hidrológica e estações hidrometeorológicas
Fonte: Adasa - Relatorio_Atividades_2012
56. Gestão de Águas no Distrito Federal
Localização de poços, estações hidrometeorológicas, qualidade e níveis do lago
Fonte: Adasa - Relatorio_Atividades_2012
57. Gestão de Águas no Distrito Federal
Abastecimento de Água no DF
Fonte: Caesb - Relatório da Qualidade da Água Distribuída pela Caesb em 2012
58. Gestão de Águas no Distrito Federal
Informações gerais sobre os mananciais / captação superficial da Caesb
Fonte: Caesb - Relatório da Qualidade da Água Distribuída pela Caesb em 2012
59. Gestão de Águas no Distrito Federal
Sistema Produtor de Água da Caesb
O Sistema Produtor de Água da Caesb é composto pelos 05 subsistemas constantes na tabela a seguir:
Fonte: Caesb - Relatório da Qualidade da Água Distribuída pela Caesb em 2012
60. Downloads – material de consulta
UNESCO - Managing Water Under Uncertainty and Risk
The 4th edition of the UN World Water Development Report (WWDR4)
http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/wwap/wwdr/wwdr4-2012/
ANA - Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: informe 2012
http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/Conjuntura_2012_Livro.pdf
ANA - Panorama da qualidade das águas superficiais do Brasil: 2012
http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/PanoramaAguasSuperficiaisPortugues.pdf
ANA - Diagnóstico da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos e Fiscalização dos Usos de Recursos Hídricos no
Brasil
https://www.intranet.anchieta.br/webmagistral/Intranet/biblioteca/Livros_Eletronicos%5CAg%C3%AAncia%20Nacional%20de%20%C3%81guas.%20Cadernos%20de%20Recursos%20H%C3%ADdr
icos%204.pdf
Adasa - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Distrito Federal
Caderno Distrital de Recursos Hídrico
http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/programas/pgirh.pdf
Adasa – Relatório de Atividades 2012
http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/Relatorio_Atividades_2012.pdf
Fonte: Caesb - Relatório da Qualidade da Água Distribuída pela Caesb em 2012
61. Downloads – material de consulta
Adasa – Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Distrito Federal - RELATÓRIO SÍNTESE (PGIRH/DF)
http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/programas/PGIRH2012/relatorio_sintese_versaofinal.pdf
Caesb - Manual Ambiental de Obras de Saneamento
http://www.caesb.df.gov.br/images/arquivos_pdf/CAESB_ALTA.pdf
Uso Múltiplo da Água = 1º Fórum de Hidrovias
http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/Palestras/ForumHidrovias2009/Painel2/JoaquimCamara.pdf
Usos Múltiplos das Águas – Desafios e Perspectivas
http://www.agr.feis.unesp.br/imagens/winotec_2008/winotec2008_palestras/winotec2008_demetrius_david_da_silva.pdf
Fonte: Caesb - Relatório da Qualidade da Água Distribuída pela Caesb em 2012
62. Sites interessantes
Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
http://www.caesb.df.gov.br/
Adasa – Sistema de Informações de Recursos Hídricos do DF (SIRH)
http://www.adasa.df.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=444&Itemid=303
Adasa – SIRH - Planos de Recursos Hídricos - PGIRH Revisado
http://www.adasa.df.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=698:sirh-31-planos-de-recursos-hidricos-revisao-pgirh&catid=79
Adasa – Mapa Hidrográfico do DF
http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/mapas/mapa%20hidrografico%20-%20a4%20net.pdf
Adasa – Bacias do PGIRH
http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/mapas/bacias%20do%20pgirh.pdf
Ministério do Meio Ambiente - Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA)
http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/informacao-ambiental/sistema-nacional-de-informacao-sobre-meio-ambiente-sinima
Ministério do Meio Ambiente – Estrutura e competências
http://www.mma.gov.br/o-ministerio/estrutura-e-competencias
Associação Brasileira de Recursos Hídricos
http://www.abrh.org.br
World Water Council – WWC
( Conselho Mundial da Água – brasileiro é atual presidente)
http://www.worldwatercouncil.org
http://www5.usp.br/20733/professor-da-poli-e-eleito-presidente-do-conselho-mundial-da-agua/
International Water Resources Association – IWRA
(Associação Internacional de Recursos Hídricos )
http://www.iwra.org/
63. Sites interessantes
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization – UNESCO
( Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura )
http://www.unesco.org
International Hydrological Programme – UNESCO
( Programa Hidrológico Internacional )
http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/ihp/about-ihp/
Global Water Partnership - GWP
( Parceria Global da Água )
http://www.gwp.org/
United Nations Commission on Sustainable Development - CSD
( Comissão de Desenvolvimento Sustentável )
http://sustainabledevelopment.un.org/csd.html
United Nations System Chief Executives Board for Coordination – CEB
(Conselho Executivo de Coordenação do Sistema das Nações Unidas )
http://www.unsceb.org/
UN - Water
( ONU – Água )
http://www.unwater.org/
International Network of Basin Organizations
(Rede Internacional de Organismos de Bacia )
http://www.inbo-news.org/
The Organization for Economic Co-operation and Development (OECD)
( Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico )
http://www.oecd.org/