O documento descreve o que é Ethernet, sua história e evolução. Ethernet é uma arquitetura de interconexão que define padrões para transmissão de dados entre vários pontos em redes locais. Originalmente criada em 1972 para redes em barramento, evoluiu para operar em velocidades de 10 Mbps, 100 Mbps, 1 Gbps e 10 Gbps, utilizando diferentes meios físicos e protocolos como CSMA/CD e flow control full-duplex.
2. O QUE É ETHERNET:
Ethernet é uma arquitetura de interconexão que
liga vários pontos usado em redes locais e define padrões
para transmissão de dados.
Cada ponto tem uma chave de 48 bits, que é o
Endereço MAC.
Ela abrange uma série de padrões que definem
como será feita a instalação física, as conexões elétricas
e as conexões lógicas entre os dispositivos de uma rede.
Consiste basicamente, de três elementos: o meio físico,
as regras de controle de acesso ao meio e o quadro
Ethernet.
A ethernet surgiu em 1972, desenvolvida pela
xerox DEC (Digital Equipment) e Intel.
Foi originalmente criada para redes em
Barramento.
Opera em 10 Mbps
3. CONTROLE DE LINK LÓGICO:
São as informações do protocolo de alto nível
que entregou o pacote. Assim as máquinas tem como
saber qual o destinatário do pacote.
4. CONTROLE DE ACESSO AO MEIO (MAC):
Monta as informações sobre os dados que
serão transmitidos pela camada física.
5. MEIO FÍSICO:
Transmite as informações provenientes da
Controle de Acesso ao meio usando o método
CSMA/CD.
6. ETHERNET COM MEIO COMPARTILHADO CSMA/CD:
CARRIER SENSE MULTIPLE ACCESS WITH COLLISION DETECTION (CSMA/CD)
Para enviar uma informação segue-se esses passos:
Canal livre - inicia-se a transmissão, senão vai para o passo 4;
Transmissão da informação - se colisão é detectada, a
transmissão continua até que o tempo mínimo para o pacote seja
alcançado (para garantir que todos os outros transmissores e
receptores detectem a colisão), então segue para o passo 4;
Fim de transmissão com sucesso - informa sucesso para as
camadas de rede superiores, sai do modo de transmissão;
Canal ocupado - espera até que o canal esteja livre;
Canal fica livre - espera-se um tempo aleatório, e vai para o
passo 1, a menos que o número máximo de tentativa de
transmissão tenha sido excedido;
Número de tentativa de transmissão excedido - informa falha
para as camadas de rede superiores, sai do modo de transmissão;
7. Os pontos se comunicam pelo ar.
Um ponto pode enviar informações se a linha estiver
livre.
Quando há uma colisão de transmissão, ambos pontos
param e esperam. O tempo de espera aumenta
conforme a quantidade colisões forem acontecendo,
porém cada ponto tem um tempo de espera diferente
para que evite haver outra colisão.
Antes a conexão era feita por fios, porém a ethernet só
se tornava eficaz em redes pequenas, pois em grandes
redes havia a necessidade de muito cabeamento.
Como a conexão era feita por fios, as informações
eram enviadas a todos os usuários, porém a CPU
descartava as informações não endereçadas a ela.
Porém era possível um nó escutar todas
informações o que tornava a rede pouco segura. E
também era muito lenta.
8. ENDEREÇAMENTO:
O endereço de um nó é composto por 6 bytes,
em hexadecimal. Os 3 primeiros bytes são para
identificação do fabricante, ou últimos são o número
sequencial da placa de rede.
Este endereço é o Media Access Control (o
endereço MAC).
9. DETECÇÃO DE ERROS:
Durante uma transmissão podem ocorrer
erros, devido a fatores diversos. Existem duas
maneiras para resolver esse problema:
Código de correção de Erros – em cada bloco de
dados são transmitidas informações suficientes
para saber qual é a informação correta.
Código de Detecção de erros – são incluídas
informações para o receptor identificar o erro e
pedir uma nova tranmissão.
10. FAST ETHERNET:
Mantém a maior parte do padrão da Ethernet;
Aumenta a velocidade para 100 Mbps;
Não há mudanças no half-duplex, mas há no full-duplex:
o Criação dos pause frames, que avisam quando a
transmissão precisa fazer uma pausa;
o Não há diferença entre transmitir e receber;
o A transmissão é feita quando o receptor estiver pronto;
11. GIGABIT ETHERNET:
Surgiu por se precisar de uma banda maior nas
“pontas” da rede, e também pela necessidade da
redução de custos;
Suporta o padrão Ethernet e Fast Ethernet;
Taxa de transmissão de 1 Gbps.
Aceita os modos full-duplex e half-duplex.
12. HALF-DUPLEX:
Seu controle é realizado pelo CSMA/CD;
É necessário criar um quadro mínimo para o domínio de
colisão;
O aumento da taxa de transmissão leva à diminuir o
tempo de transmissão de um quadro;
O tamanho do menor quadro para um domínio de
colisão é determinado pelo atraso máximo dos vários
dispositivos das redes;
CSMA/CD com taxas acima de 100Mbps os pacotes
menores são menores que o tamanho do slot-time;
Introdução da rajada de quadros – frame burst, sua
transmissão é feita preenchendo os espaços entre os
quadros com bits.
13. FULL-DUPLEX:
Sua utilização aumenta a banda de 1Gbps para 2
Gbps, aumenta as possíveis distâncias para meio e
elimina a colisão;
O controle não será mais feito pelo CSMA/CD e
sim pelo Flow Control;
Flow Control deve ser usado em enlaces ponto-a-ponto;
Envia o quadro pause frame quando a estação
receptora se torna congestionada;
14. GIGABIT ETHERNET 10GBE:
Esse padrão segue o mesmo padrão Gigabit
Ethernet, mas sua transmissão é unicamente full-duplex;
Meio físico recomendado para a transmissão é a
fibra óptica;
Seu perfil é mais abrangente do que o outro
padrão;
O aumento da velocidade leva à menor duração do
tempo em bit.