1. AS VELAS DE NATAL Jéssica Vieira Gaspar nº 16 – 6ºE
2. Uma lenda antiga austríaca Um pobre sapateiro que vivia na encruzilhada de um caminho, nos arredores de uma cidade. Pensando em ajudar os viajantes que à noite passavam por ali, mantinha, na janela de sua casa, uma vela acesa todas as noites. Vivia só, mas sentia-se como a criatura mais feliz daquele lugar. Veio uma grande guerra e os jovens tiveram que partir para o campo de luta. Sem braços fortes para o trabalho, a cidade foi ficando cada vez mais pobre. Mesmo assim, lá estava a velinha do sapateiro todas as noites.
3. Uma lenda antiga austríaca Pensaram que seria aquela vela acesa, o segredo da felicidade desse homem e resolveram, então, imitá-lo. Todos acenderam naquela noite a sua vela. Era véspera de Natal, e, em todas as casas, havia uma vela acesa na janela. À meia-noite, os sinos das igrejas começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra terminara! - Um milagre! Diziam todos. É o milagre das velas acesas! Assim, todos os anos acendiam velas na véspera de Natal...e o costume espalhou-se...
4. SIMBOLOGIA CRISTÃ As velas simbolizam a presença de Jesus Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue, nunca andará nas trevas, mas terá a luz da vida".
5. OUTRAS HISTÓRIAS Em muitas casas, era hábito antes da ceia de Natal, acenderem-se solenemente 3 velas: uma azul em intenção dos pais e amigos que não podiam estar presentes; uma vermelha pelos que já não viviam e outra verde, pelas crianças que ainda haviam de nascer e perpetuar a festa do fogo e do Sol.
6. OUTRAS HISTÓRIAS Acender velas remete-nos à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos. Lembramos também da remota festa pagã do Sol Invencível dos romanos (Dies solis invicti), celebrada na noite do solstício de inverno, em 25 de Dezembro. Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos.
