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NOVOS ÓRGÃOS JS/FAUL
CASCAIS ENTRELINHAS
EDIÇÃO Nº6 | JANEIRO A MARÇO 2014 | GRAFISMO: ALEXANDRA DOMINGOS | REDAÇÃO: SECRETARIADO JS/CASCAIS
Nesta edição:
JS/Cascais 1
Atividade dos Jo-
vens Autarcas
2
Nós e o Município 3
Entrevista com... 4
Espaço de opinião 5
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No passado dia 18 de Janeiro e 22 de Fevereiro o Núcleo de Cascais-Estoril
e Alcabideche, respetivamente protagonizaram eventos solidários
A Juventude Socialista de Cascais inici-
ou o ano de 2014 com eventos solidários
protagonizados pelos seus núcleos em
colaboração com a concelhia.
No Núcleo de Cascais-Estoril realizou-
se a 18 de Janeiro o Convívio Solidário.
Com o formato já habitual, o único critério
para entrar foi contribuir com um género
alimentar.
A 22 de Fevereiro foi a vez do Núcleo
de Alcabideche realizar um Concerto Soli-
dário. Na Secção de Alcabideche decorreu
um concerto protagonizado por Jay em
que o ‘custo’ de entrada foram igualmente
géneros alimentares.
Feitas estas recolhas, em breve os
géneros serão entregues a uma instituição
do concelho!
EDITORIAL:
Volvido o primeiro trimes-
tre de 2014, avizinha-se
mais um combate eleito-
ral: as eleições europeias,
que se realizam a 25 de
Maio. Os jovens assumi-
rão nesta campanha um
papel imprescindível de
confiança e mudança.
No panorama nacional
avizinha-se a saída da
troika e diariamente se
debate a “saída limpa” ou
o “programa cautelar”.
Dentro de poucas sema-
nas determina-se o futuro
de Portugal.
No panorama local, assis-
timos neste 1º semestre
à apresentação das con-
tas municipais de 2013
que muitas dúvidas dei-
xam sobre a eficiência da
gestão local.
CONVÍVIO E CONCER TO
SOLIDÁRIOS
A Convenção Federativa da JS/FAUL reuniu a 1 de Fevereiro em Sintra
No passado dia 1 de Fevereiro, a JS/FAUL reuniu na sua XIV Convenção Federa-
tiva. Reunidos na mítica vila de Sintra, em pleno centro histórico, fizeram-se balan-
ços, prospeções e a eleição dos novos órgãos para o mandato 2014-2016. Foi elei-
to o Presidente da JS/FAUL Diogo Leão, bem como a nova Comissão Política da
qual fazem parte, como efetivos, Alexandra Domingos, Frederico Martins e Andreia
Nunes.
A JS/Cascais optou também por apresentar duas moções a esta Convenção:
“Apostar no Turismo” e “Em Defesa da Escola Pública”, apresentadas pela Sofia
Pinhão e Frederico Martins, respetivamente.
O novo Secretariado foi eleito na 1ª Comissão Política Federativa, realizada em
Março. Integram este órgão o Coordenador Concelhio, Marcelo Sanches e também
Bruno Bernardes.
2. EDIÇÃO Nº 6 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2014
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BARÓMETRO
MUNICIPAL
ATIVIDADE DOS JOVENS AUTARCAS
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASCAIS
Assembleias Municipais: 16/01, 24/02, 10/03 e 31/03
Nas reuniões de Assembleia Municipal de Cascais, os deputados municipais mili-
tantes da JS, João Rocha e Alexandra Domingos intervieram em diversos mo-
mentos. O Deputado João Rocha interveio na Assembleia de 24/02 e 31/03 no
PAOD, e na reunião de 10/03 no Ponto relativo ao Parque das Gerações. A De-
putada Alexandra Domingos interveio na reunião de 31/03 no PAOD.
O Deputado João Rocha interveio na
Assembleia de 24/02 saudando diver-
sas coletividades do concelho que fes-
tejaram o seu aniversário nas sema-
nas anteriores e demonstrou igual-
mente uma mensagem de solidarieda-
de para com os imigrantes Ucranianos
residentes em Cascais. Nesta interven-
ção optou igualmente por abordar a
temática da remoção de amianto nos
recintos escolares, com particular en-
foque na Escola Fernando Lopes Gra-
ça. Referenciou e congratulou-se ain-
da com o trabalho inexcedível da Pro-
teção Civil. Por ocasião da reunião de 10/03, pediu esclarecimentos relativos ao
Ponto “Concurso Público - Concessão de gestão do Parque das Gerações, sito
em São João do Estoril no concelho de Cascais - abertura de procedimento", on-
de enfatizou a necessidade de fazer prevalecer a valência desportiva do espaço,
bem como a gratuitidade do mesmo. Por último, na reunião de 31/03 interveio
propondo uma homenagem da Assembleia Municipal a José Medeiros Ferreira,
falecido em Março. Saudou igualmente o 50º aniversário do Clube Desportivo e
Recreativo “Os Vinhais”, enquanto data marcante da existência do Clube e de
todo o bairro envolvente.
A Deputada Alexandra Domingos interveio no PAOD da reunião ordinária de
Março, realizada a 31/03. Em primeiro lugar saudou a Associação Rota Jovem,
pela obtenção do Prémio Carlos Magno para a Juventude 2014 que a levará a
ser representante de Portugal numa competição no Parlamento Europeu. Em
segundo lugar recuperou o assunto da Rua de Cascais/Largo 5 de Outubro, em
Alcabideche, que já a tinha levado a intervir em Novembro passado. O facto de
a rua permanecer em péssimo estado, colocando em causa a segurança de au-
tomobilistas e transeuntes, levou a que voltasse a ser impreterível questionar o
Executivo sobre o prazo de execução da obra bem como sobre todos os estudos
(de composição dos solos e inversão do sentido de trânsito) que foram prometi-
dos. No mesmo sentido reforçou a ideia de prestar informação e apresentar so-
luções à população neste local e noutros que se encontram em obras, como por
exemplo na Rua das Fisgas (junto ao ex-Vassoureiro).
A Associação Rota
Jovem venceu o
Prémio Carlos
Magno para a Ju-
ventude 2014 e
representará Por-
tugal no Parla-
mento Europeu.
A Rua de Cascais
em Alcabideche,
permanece em
obras há cerca de
1 ano. As promes-
sas de soluções
são constantes
mas o desfecho
está ainda longe.
A Linha de Com-
boios de Cascais,
que será a primei-
ra concessão da
CP a privados, só
estará pronta em
2020.
O WRC Vodafone
Rally de Portugal
teve partida nos
Jardins do Casino
Estoril.
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EDIÇÃO Nº 6 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2014
NÓS E O MUNICÍPIO
Cascais: 650 anos de feição Atlântica
Por Bruno Bernardes
A vila de Cascais celebra este ano 650 anos de existência, uma celebração extensível ao
seu território concelhio. Concedido pelo rei D. Pedro I a 7 de Junho de 1364, o estatuto de vila trou-
xe o compromisso do pagamento à coroa de duzentas libras de ouro anuais. A vila recém-formada
passou a crescer na década de 1370, com a construção do castelo e a multiplicação de constru-
ções e lugarejos no sítio de Cascais, contrastando com a maior densidade populacional no interior.
O território hoje conhecido como município de Cascais, assistiu e participou, desde os finais do sé-
culo XIV, às transformações do Portugal medieval, especialmente à ascensão da burguesia comer-
cial e da segunda dinastia. Uma das personalidades mais importantes deste processo foi o bacha-
rel João das Regras, advogado de defesa da causa do mestre de Avis nas cortes de Coimbra de
1385, tendo sido senhor de Cascais.
Em 1514, D. Manuel I concede o foral a Cascais, enquanto na vila se assistia à passagem
das caravelas e naus que partiam de Lisboa. De lugar que se protegia de piratas e mercenários,
Cascais confirmou-se como centro piscatório de pura feição atlântica. Tendo um papel relevante no
esquema de defesa da presença filipina no nosso país, Cascais passou a ser uma vila secundariza-
da pela corte e pela centralidade de Lisboa e Sintra. Essa condição seria ainda reforçada pela des-
truição sofrida no terramoto de 1755 e pela saída das ordens religiosas em 1834. No entanto, é
de novo o Atlântico que volta a abrilhantar a vida de Cascais, quando D. Luís I escolhe a vila para
estância balnear, trazendo atrás de si toda a corte. É nos reinados de Luís I e do seu filho, D. Car-
los, que Cascais cresce e floresce, num período que continua com o projecto “Estoril” dos mestres
Fausto de Figueiredo e António Carreira de Sousa, reforçado pela construção da linha férrea ainda
no século XIX e culminando com a marginal na década de 1940. É neste ambiente que grandes
figuras europeias e exilados judeus encontram refúgio durante a II guerra mundial. O século XX
confirma, assim, a feição Atlântica de Cascais apresentando uma oferta turística rica e múltipla.
Com o 25 de Abril de 1974 e com a democratização e modernização do país, Cascais torna-se um
local de oferta única, com um rico património e qualidade de vida, só comparáveis, na área metro-
politana de Lisboa, a Sintra e à capital. No entanto, falta ainda efectivar uma nova fase na feição
Atlântica de Cascais, papel que só ficará satisfeito com uma ligação internacionalista aos eixos de
cooperação sul-sul e norte-sul. Esperemos que este aniversário seja o mote de arranque para uma
nova estratégia.
1946 - Estação de comboios da Linha
de Cascais, quando foi inaugurada em
26-10-1946
Créditos: “Real Villa de Cascaes”
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EDIÇÃO Nº 6 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2014
ENTREVISTA COM...
JOÃO ROCHA, 23 anos
João Rocha tem 23 anos é licenciado e mestrando em História Moderna e Contemporânea pelo Instituto Superi-
or de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE-IUL).
O vivência associativa fez parte desde cedo da sua vida, nomeadamente através do seu pai, que foi Vice-
Presidente da Direção da Sociedade Musical de Cascais.
Atualmente integra a Direção da Sociedade Musical de Cascais.
1 – Quando e como te envolveste nas atividades da Sociedade Musical de Cas-
cais?
O meu pai desempenhou funções como Vice-Presidente da Direcção aquando da
minha infância. Praticamente as primeiras memórias que tenho da minha vida
são na Sociedade Musical de Cascais, por volta dos meus 4, 5 anos.
2 - Integras a Direção da Sociedade Musical de Cascais. O que te levou a aceitar
este desafio?
Várias perspetivas. Ganhar experiência no mundo associativo, poder contribuir
para o desenvolvimento da vida cultural no nosso município e de uma instituição
que em Maio cumpre o seu centenário e que sempre me disse muito. Senti que
deveria retribuir dentro das minhas possibilidades, o que esta instituição me en-
3 - Quais foram/são as tuas maiores dificuldades no exercício da função? E os pon-
tos mais positivos?
Principalmente a escassez de tempo para desenvolver algum dos objetivos preten-
didos no seio da instituição. Felizmente os pontos positivos suplantam a
“amargura” do exposto acima. É fantástico ver uma Sociedade à beira dos 100 anos, com tantas atividades que
beneficiam a vida cultural da Vila de Cascais e por extensão do próprio município. Destaco a celebração dos 50
anos do Rancho da Musical no 1º mandato e a existência de escolas de Música, Dança, tal como a realização de
eventos, como o Baile de Carnaval e o Baile da Pinha.
4 - Consideras, obviamente, o associativismo uma dinâmica importante na vida de uma comunidade. Mas achas
que é necessária uma renovação das práticas associativas do nosso concelho? Que contributos os jovens podem
dar para a consecução destas mudanças?
Tenho constatado um pouco por todo o concelho um rejuvenescimento do movimento associativo. Sou da opinião
e tenho a forte convicção de que os jovens devem envolver-se e ocupar lugares de responsabilidade na vida da
nossa sociedade, em especial nas coletividades e nas Associações, quer sejam culturais, desportivas ou de carác-
ter social, naturalmente que os jovens devem ser integrados em equipas com pessoas que tenham e possam
transmitir experiência e sabedoria.
5 - Pela tua experiência, consideras que o poder político local poderia melhorar o apoio dado às Coletividades e
Associações de Cascais? Em que moldes?
Julgo que na generalidade existe atenção por parte do poder local em relação ao mundo associativo, porém penso
que é possível fazer ainda mais e melhor, nomeadamente no impulso à criação de plataformas que possibilitem
um diálogo mais frequente entre as instituições. E acima de tudo , penso que não é da exclusividade do poder local
a atenção ao movimento associativo e recreativo. É premente que haja por parte do Ministério da Cultura atenção
e a apoio a milhares de instituição que pelo país todo fazem verdadeiro serviço público!
5. Declarações não declaradas, por Sofia Pinhão
O poder da comunicação social é notável e, muitas das vezes, serve para testar a aceitação, ou
não, da população relativamente a medidas que estejam para ser tomadas. São frequentes as notícias
especulativas de cortes nas pensões dos mais desfavorecidos da sociedade portuguesa. No entanto, a
informação publicada a partir dos media, sofre de uma lacuna não identificada pelos leitores, na maior
parte das vezes: a falta de informação no que concerne à fonte oficial das publicações . Apenas alguns
meios de comunicação, como o “Público” e o “Expresso”, revelam os autores dos seus artigos, enquanto
fontes como o “Jornal de Notícias”, o “Sol”, o “Destak” e o “i”, não os identificam na generalidade.
É, sem dúvida, idóneo para os meios de comunicação, ocultar a origem de certas notícias pois,
na sua maioria, servem somente para atrair atenções, especular ou denegrir. A informação divulgada,
demonstra, cada vez mais, falta de conteúdo o que por sua vez reflete-se na falta de interesse da popu-
lação.
Os autores anónimos têm de acabar! É fulcral elucidar os leitores desta realidade, pois só assim
poderemos ter uma população informada e esclarecida sobre a actualidade. A escassa adesão do povo
português às urnas, poderá ser colmata, resolvendo esta questão.
Este é um assunto que não pode ser ignorado, os media devem assumir responsabilidades ao nível de
autoria das suas publicações - a sociedade tem o direito de ser informada devidamente. Basta de decla-
rações não declaradas!
MORADA:
Rua Marques Leal
Pancada nº 32
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JUVENTUDE
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ESPAÇO DE OPINIÃO: