Jovem escritor policial da nova cena literária brasileira. Teve seu boom influenciado pelas redes sociais e é heavy user delas. Já foi ao Programa do Jô, reconhecido entre jornalistas renomados e figura carimbada em grandes eventos como a Bienal.
Assista a entrevista completa: http://bit.ly/1JVE8zQ
3. Raphael Montes: “Sou Raphael Montes, escritor de 25 anos. Sou advogado
também, mas não exerço a profissão mais. Comecei a escrever por volta dos
15/16 anos o primeiro romance de suspense, o meu gênero é suspense policial
e com 17/18 anos eu terminei o meu primeiro livro e comecei a procurar editoras
e mandei, então, para um prêmio literário, o livro se chama “Suicidas”, e mandei
para uma editora e a editora gostou e decidiu publicar porque foi finalista de um
prêmio. Foi um livro que cresceu muito no boca a boca, principalmente pela
internet, de modo que no segundo livro eu fui para uma editora maior, que
publicou então, o “Dias Perfeitos”, que também foi um livro que felizmente teve
uma ótima repercussão, enfim, foi traduzido para 13 países, vai virar filme e tal
e, então, publiquei um terceiro livro agora, chamado “O Vilarejo”.”
5. Raphael Montes: “No “Dias Perfeitos”, quando eu já tinha uma editora
maior e mais focada em fazer um trabalho de marketing e divulgação, uma
das exigências minha no contrato foi que uma boa quantidade de livros
fossem voltadas especificamente para YouTubers e blogueiros fazerem
resenhas. Então, aconteceu uma coisa muito legal. Basicamente todos os
blogs da época tinham uma resenha do “Dias Perfeirtos”. De modo que os
menores também correram atrás e também fizeram a resenha. Então foi
um momento em que todo mundo estava falando do livro porque eu
consegui criar de algum modo essa tendência.”
7. Raphael Montes: “Eu tinha o meu Facebook pessoal. Como
escritor, eu postava coisas que eu estava escrevendo quando eu
publiquei o meu primeiro livro. Eu publicava novidades, resenhas e
aí alguns leitores passaram a me seguir. No que isso aconteceu,
passei a perceber que ali era um bom caminho de diálogo entre
escritor e o leitor. Hoje em dia, quando eu crio um evento no
Facebook, por exemplo, um lançamento, eu consigo
automaticamente convidar 15 mil pessoas.”
9. Raphael Montes: “Eu tento, na medida do possível, fazer
promoções, contar novidades primeiro, para depois aparecer em
outro lugar. Por exemplo, as capas dos meus livros são
divulgadas primeiro na minha rede social para depois a
editora divulgar.”
11. Raphael Montes: “Faço um egosurfing, coloco meu nome do
Google e vejo o que saiu e acho interessante ver as opiniões.
Sou uma pessoa bastante tranquila com o fato de que a
unanimidade não existe e gosto, realmente, de ver, pois às
vezes há críticas que me parecem pertinentes e que fazem
sentido e eu aprendo com elas.”
13. Raphael Montes: “Tenho muita vontade de fazer um folhetim
clássico. Ou seja, começar a escrever uma história e conforme
o que as pessoas querem que aconteça meio que vai
acontecendo o que elas querem e meio que não vai
acontecendo o que elas querem.”
14. Pergunta 7
e-Plan: Nas suas redes sociais, costuma trabalhar com
campanhas patrocinadas ou só alcance orgânico?
15. Raphael Montes: “Em geral, eu fazia só com alcance
orgânico, mas, para algumas coisas, eu tentei o patrocinado e
foi bastante interessante. Fiz uns quatro ou cinco patrocinados
e achei interessante assim. Realmente, dá mais repercussão.”