O Prof. Moisés Calu de Oliveira, da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL, através de um cordel, faz uma homenagem ao Prof. Flaudìzio Barbosa dos Santos, falecido em 26.07.2014. O primeiro Diretor-Presidente da UNEAL, após sua estadualização. Flaudízio Barbosa, filho de um pequeno agricultor, foi o principal responsável pela ampliação da quantidade de cursos(e dos Campi) da atual UNEAL, com o crescimento da Instituição para além da cidade de Arapiraca. A seu modo, possibilitou a existência de uma Universidade em municípios do agreste e sertão alagoano(e atualmente, na capital do Estado), numa realidade que, na época, sequer existiam cursos superiores públicos(e mesmo privados), no interior do Estado para além da cidade de Arapiraca. Em uma sociedade que, quase sempre esquece quem pode contribuir com sua educação, o Cordel do Prof. Moisés Calu, busca resgatar parte da História. Caberia outros pensadores(favoráveis ou não), completar o vácuo histórico que, na atualidade, temos em demonstrar para gerações futuras quem, de fato, teve preocupação com a educação superior no Estado de Alagoas. O cordel, como o próprio autor fala, é uma "simples homenagem" de reconhecimento de feitos realizados. Não significa que o Prof. Flaudízio Barbosa, tenha realizado nada sozinho; significa apenas que sua iniciativa mudou o cenário educacional alagoano, tanto em relação ao nível superior, como para além dele, com as centenas de professores e bacharéis formados na atual Universidade Estadual de Alagoas. Alagoas, portanto, possuiu um "divisor de águas"; no ensino superior: antes da gestão do Prof. Flaudízio Barbosa, na FUNESA/UNEAL, em época de governos(mesmo alguns, seus aliados políticos) que não se preocupavam em ampliar o ensino superior e, depois, com sua insistência e persistência em fazer entender que o Interior do Estado precisaria de uma Universidade(e não apenas uma Fundação com curso superior como Faculdade "isolada" ou a criação de Centro Universitário).Insistiu e persistiu na criação da FUNESA como Universidade. Suas ações, desencadearam outras. E, a Universidade, na atualidade, faz parte da realidade envolvendo grande parte do território alagoano. Não entender seu papel nessa conquista, é não compreender quão difícil, na História alagoana, foi pensar um curso superior público(e por anos, até privado) para além da capital do Estado. A homenagem aqui tornada pública, visa resgatar realizações. Não de um herói, mas, apenas de um professor que ousou pensar o ensino superior não confinado a pequenos grupos com condições econômicas, mas, prioritariamente, para a maior parcela que as condições objetivas da época possibilitavam, para a população empobrecida do Estado de Alagoas. Não como uma grande personificação histórica, sem ações concretas, mas, como aquele que pensou o interior do Estado de Alagoas sendo,concretamente, reorganizado por seus filhos, devidamente habi