O documento discute vinho e a arte da degustação. Define vinho como resultado da fermentação alcoólica da uva com teor alcoólico mínimo de 7%. Explora as fases da degustação (olfativa, gustativa e visual) e os principais sabores (amargo, ácido, doce, salgado e umami) e aromas (primários e secundários). Também discute o conceito de buquê como mistura complexa de aromas que se desenvolve durante o envelhecimento do vinho.
2. Profº Brunno PandoriProfº Brunno Pandori
VINHO É…
Vinho é exclusivamente a
bebida resultante da fermentação
alcoólica completa ou parcial
da uva fresca, esmagada ou não,
ou do mosto simples ou virgem,
com um conteúdo de álcool
adquirido mínimo de 7%.
(V/V a 20o C.)
4. Profº Brunno Pandori
DEGUSTAR É:
Uma forma
de vivenciar o
vinho de uma
forma mais
profunda.
Uma técnica
para desenvolver
as percepções
e os sentidos.
Uma forma
de beber
melhor e sem
preconceitos.
7. Profº Brunno PandoriProfº Brunno Pandori
AS PALAVRAS
E O VINHO!
455 para os
aspectos
hedônicos
128 sobre
a visão
504 para
o olfato
144 para
o paladar
139 sobre
a técnica
9. Profº Brunno PandoriProfº Brunno Pandori
AMARGO
Sabor que remete a venenos
e remédios, pouco apreciado.
É diferente do picante, que
também é sentido na língua,
mas não é considerado um sabor
por não ser reconhecido por
nenhum receptor gustativo.
ÁCIDO
Presente nas frutas cítricas,
que têm ácido ascórbico
(vitamina C). O gosto também
está em vinagres e alimentos
industrializados com substâncias
acidulantes, como balas.
DOCE
Relacionado à energia,
está em carboidratos
integrais (cereais e grãos),
refinados (açúcar) e frutas.
Alimentos mais doces têm
maior afinidade com os
receptores das papilas gustativas.
SALGADO
O sabor vem dos sais minerais,
incluindo o cloreto de sódio
(sal de cozinha), que são importantes
para o equilíbrio dos líquidos do corpo.
UMAMI
Último gosto reconhecido
cientificamente, é o sabor
das proteínas. Está presente
em alimentos que têm
aminoácidos, como o feijão.
SABORES ESSENCIAIS
11. Profº Brunno Pandori
AROMAS
PRIMÁRIOS
ORIGINAL VARIETAL
Preexistentes na uva, no mosto e que é extraído das películas
das uvas. É o aroma de fruta, o "frutado", característico
da cepa, do próprio clone (ou seja, da linhagem da vinha),
podendo variar de intensidade, de fineza, conforme o terroir,
o estado de maturidade da uva, a carga de fruta da vinha.
14. Profº Brunno Pandori
E O BUQUÊ?
O QUE É?
A mistura de perfumes complexos que o vinho velho
exala no copo, certamente chamado assim por
alusão ao perfume complexo de uma mistura de
flores, desenvolve-se durante o envelhecimento, em
parte, muito provavelmente, a partir dos elementos
dos aromas primários e secundários.
ALGUNS O CHAMAM
DE AROMA TERCIÁRIO.
O buquê se traduz pela fusão, pela aglutinação
olfativa. Somente os vinhos de classe são capazes
de passar do aroma ao buquê, sobre os outros diz-
se que não envelhecem, que não adquirem buquê.