O documento descreve o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais no Brasil. O Centro monitora eventos como inundações, deslizamentos e secas e emite alertas de risco para ajudar a prevenir desastres. O documento também discute a necessidade de expandir a cobertura de monitoramento, melhorar os sistemas de alerta e aumentar a capacidade de resposta a desastres.
1. CEMADEN
Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais
Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento – SEPED
Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação
2. Alguns eventos extremos inusuais durante 2007-2011-America do Sul
Seca Rio Solimões Inundações na Amazonia (2009)
Seca Sul Venezuela (2009)
(2010) Chuvas em Alagoas
(2010)
Chuvas/Deslizamentos
Região Serrana/Rio(2011)
Tempestade Agatha América
Central (2010)
Alagamentos
Colômbia
Chuvas Rio de Janeiro
(2008)
(2010)
Onda de Frio
Bolívia
(2010)
Chuvas/Deslizamentos Andes
Central Peru (2009)
Chuvas/Deslizamentos Ilha Intensas chuvas
Grande (2010) S.Brasil/Uruguai (2009)
Chuvas São Paulo (2010)
Chuvas Vale do Itajaí (2008) Ondas de calor Santos
(2010)
3. Distribuição de desastres naturais no Brasil
Desastres naturais no Brasil
Principais Desastres Naturais no Brasil 2000-2007 Sul
Principais Desastres Naturais no Brasil 2000-2007
14%
8% 14% 3%
11%
8% 3%
11% 6%
6%
Nordeste
58%
Sudeste
58%
Seca Epidemia Temperatura Extrema
Inundação
Seca Deslizamento
Epidemia Vendavais Extrema
Temperatura
Inundação Deslizamento Vendavais Distribuição das ocorrências
Fonte: Vulnerabilidade Ambiental / Rozely Santos, organizadora. – Brasilia: MMA, 2007. de desastres naturais no Brasil (1900 –
2006). Norte (NO), Centro Oeste (CO),
Inundações e deslizamentos = 69% das ocorrências Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sul (SU)
Maior número de fatalidades = deslizamentos de massa em
encostas
4. Distribuição dos desastres no território nacional entre
os anos de 2007 e 2010
Inundações e
alagamentos tem
relação estreita com as
ocupações nas cidades
Principais desastres que são na maioria em
naturais que áreas ribeirinhas
resultaram nos
maiores danos
materiais e
humanos:
inundações,
alagamentos e
deslizamentos
Fonte: Defesa Civil (MI). Elaboração: SPI (MP).
5. Distribuição dos Afetados por Deslizamentos
Eventos recorrentes em algumas
localidades do Rio de Janeiro
2007 a 2010 -> Aumento do
número de afetados por
inundações, alagamentos e
deslizamentos de 1,5 milhão
para 10 milhões.
No ano de 2010, o incremento
expressivo foi devido aos
eventos ocorridos na
cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: Defesa Civil (MI). Elaboração: SPI (MP).
6. Aumento exponencial dos recursos destinados aos
Desastres e reconstrução no período de 2004 a 2010
R$ 3 bilhões
R$ 130
milhões
Dados: SIGPLAN - Programa 1029 / PPA 2008-2011 (Resposta aos Desastres e Reconstrução).
Elaboração: Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (MP)
7. Ações necessárias para a minimização dos danos provenientes
dos fenômenos de inundações, alagamentos e deslizamentos:
Induzir a ocupação ordenada dos espaços urbanos, zelando
principalmente pelo tipo de uso que se dará às áreas de risco.
Promover intervenções estruturais nas áreas de risco visando
proteção e segurança a essas populações
Planejar as bacias hidrográficas de forma integrada
Implementar sistema de alertas de risco de desastre
10. Parcerias Institucionais
Colaboração Internacional:
(PSI, Instituições EUA, UE, Japão)
MME/CPRM
MMA/ANA
MCIDADES Centro Nacional de
IBGE CEMADEN Gerenciamento de
INPE Riscos e Desastres
INMET (CENAD/MI)
DECEA
UNIVERSIDADES
INST. ESTADUAIS
Centros Regionais/Estaduais de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
Norte: inundações, impacto de ressacas, colapso de safras e incêndios na vegetação
Centro-Oeste: inundações, colapsos de safras e incêndios na vegetação
Nordeste: deslizamentos em encostas, impacto de ressacas, colapso de safras e de abastecimento de água e inundações
Sudeste: deslizamentos em encostas, inundações, colapso de safras e impacto de ressacas
Sul: deslizamentos em encostas, inundações, colapso de safras e de abastecimento de água , impactos de vendavais, granizo
e ressacas
11.
12. Brasil – 95 Municípios Monitorados com mapeamento de Área de Risco
19. CENTRO NACIONAL DE
MONITORAMENTO E
ALERTAS DE DESASTRES NATURAIS
Previsão e observação meteorológica de chuvas atingiram
níveis avançados no Brasil
Necessidade de converter alertas meteorológicos em
alertas de risco de desastres (e.g., deslizamentos em
encostas e inundações)
20. Macrometa ENCTI:
Desastres Naturais
Programa de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
META: Redução do número de
vítimas de desastres naturais em
50% em 4 anos e em 80% em 8
anos
META: Redução do Impacto
dos Extremos Climáticos
sobre a Agricultura Familiar
de Subsistência
21.
22. OURO PRETO/MG
03/01/2012
ÁREA ADJACENTE A
RODOVIÁRIA
25. Descrição do local
O escorregamento ocorreu em talude de corte com
declividade e amplitudes excessivas.
Observa-se pela foto que a encosta original foi objeto
de escavação que deu origem a um talude de corte com
geometria desfavorável a processos de instabilização.
Importante avaliar se a área em questão foi objeto de
alguma análise de estabilidade ou mapeamento de
risco de escorregamento.
27. Descrição do acidente
O escorregamento ocorrido mobilizou um grande volume de material de
solo com raio de alcance horizontal elevado, considerando que a ruptura
alcançou cotas elevadas da ordem de 20 metros de altura.
O material deslizado rompeu o muro de divisa do terreno, atravessou a
rua e invadiu a área da rodoviária. Pela observação da imagem nota-se
um certo controle estrutural da ruptura, isto é, a superfície de ruptura
aparenta apresentar planos geológicos de fraqueza interna do material na
zona de ruptura. Outra observação sob o ponto de vista de fatores
predisponentes refere-se aos cortes por escavação da geometria original
do terreno, expondo taludes íngremes e de alta amplitude, em condição
geométrica desfavorável a estabilidade. A deflagração do processo deu-se
pelas chuvas que apresentavam altos valores de acumulado
pluviométrico anterior superior a 100 mm.
Não há como precisar a dinâmica de desenvolvimento do processo, mas
aparentemente o escorregamento ocorreu de forma praticamente
instantânea.
28. Ausência de pluviometros na região de Ouro Preto
Pluviômetro
mais próximo
Falta de cobertura de radar meteorológico
Falta de pluviômetros (estação mais próxima localiza-se em Ouro
Branco)
29. Evolução dos Alertas
Inicio do
alerta
02/01/2012 02/01/2012 Atualização 03 Atualização
07:40h Entre as 23 e 24 h 03/01/2012 05
Deslizamento Ocorrência do 14:40h 04/01/2012
/Inundação evento de Deslizamento/ 11 hs
RISCO deslizamento de Risco Deslizamento
MODERADO
encosta MUITO ALTO Risco ALTO
Atualização 04
Atualização Atualização 02 03/01/2012
01 03/01/2012 22:40h
02/01/2012 13:40h Deslizamento
13:40h MUITO ALTO
Deslizamento
Deslizamento
ALTO ALTO
40. Visão integrada ….
O Sistema de
Monitoramento e Alertas
2. Sistemas de é formado por Quatro
1. Conhecimento dos Riscos
Coleta sistemática de informação e Monitoramento e Alerta módulos principais
análise de riscos Desenvolvimento de sistemas
operacionais de monitoramento e alerta
As vulnerabilidades e os riscos são
conhecidos? O rastreamento dos parâmetros corretos Etapas de Execução
Os mapas e as informações sobre os é executado?
A emissão de alertas precisos e
Necessárias ao Centro
riscos são amplamente distribuídas?
adequados é possível? coordenadas pelo MCT :
Em 2011
• Implementação inicial
dos Módulos 1 e 2;
3. Difusão e Comunicação 4. Capacidade de Resposta • Inauguração da Sala de
Comunicação da informação sobre o Desenvolvimento da capacidade de Situação do Centro de
monitoramento e alerta de riscos resposta em âmbito nacional e local
Todas as pessoas em situação de risco São verificados e atualizados os planos Monitoramento e
são alertadas? de resposta?
Essas pessoas compreendem os riscos e Os conhecimentos locais são colocados
Alertas em novembro;
os alertas? em uso?
Os resultados das informações são A população está preparada para De 2012 a 2014:
claros e úteis ? responder aos alertas?
• Conclusão dos Módulos
1e2
Fonte: Plataforma de Promoção de Monitoramento e Alerta EIRD/ONU
41. Implementação do Sistema (2012 - 2015)
Operação Plena do Sistema para as Principais Áreas de Risco do País
Protótipos de Centros Regionais de Alerta e Prevenção
Melhoria de infraestrutura, informatização e comunicação
Implementação da Rede CLIMA-Desastres Naturais
Pesquisas relacionadas a desastres naturais
Implementação Operacional de Modelos Matemáticos de
Deslizamentos e Inundações
Contratação e Treinamento de Equipes (100 técnicos)
Investimento Total Estimado (2012-2014): R$ 252,5 milhões