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A morte e o sapateiro Flávia Emmanuelle Adolfo 4ºB EMEF Padre Reus.
Tudo começa numa bela manhã de sexta-feira. Um sapateiro que tinha medo de morrer e só queria morrer depois de 159 anos. Então um dia a morte chegou e o sapateiro tinha uma armadilha quem entrasse dentro da sapataria iria cair dentro do buraco e a morte caiu na armadilha.
Então o sapateiro saiu do banho, deu de cara com a morte, levou um susto e falou: - Vamos fazer um trato? A morte falou: - Só depois que você me soltar! O sapateiro respondeu: - Tá bom, mas eu quero 2 pedidos. A morte respondeu: - Pode pedir! - A primeira coisa é que eu só quero morrer depois de 159 anos. A segunda é vai embora e não volte nunca mais.
Então o sapateiro soltou a morte e a morte falou: - Mas 159 anos é muito tempo! Que tal 122 anos?  O sapateiro falou: - Não sei, não. Acho que 122 anos é muito pouco. Mas tá bom! O segundo pedido é que vá embora e não volte nunca mais! Então a morte saiu caminhando com sua foice, de cabeça baixa e pensando quem iria morrer naquele dia.
Então passou 122 anos e nada da morte aparecer. O sapateiro pensou então já que a morte não veio ela pode aparecer qual quer momento então o sapateiro foi na balada vestido de mulher e quando ele passava  pela rua chamavam ele de sapatão então ele chegou na balada sentou na cadeira e falou:  -Eu quero um cervejão.
A morte chegou na balada viu o sapateiro vestida de mulher e a morte falou: - Você viu o sapateiro do bairro? O sapateiro respondeu: - Eu não vi nenhum sapateiro por ai. A morte falou: - Fica com a sua família. Eu tenho que parar de ser assim. Crianças choram e crescem sem pai ou sem mãe.
Eu não vou mais matar! - Falou a morte.  A partir daquele dia a morte não mataria mais nenhum pai ou mãe. Apenas mataria os caçadores, fazendeiros e escritores. A morte falou: - Eu já matei um montão de caçadores, um montão de escritores e um montão de fazendeiros!
 

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Flavia

  • 1. A morte e o sapateiro Flávia Emmanuelle Adolfo 4ºB EMEF Padre Reus.
  • 2. Tudo começa numa bela manhã de sexta-feira. Um sapateiro que tinha medo de morrer e só queria morrer depois de 159 anos. Então um dia a morte chegou e o sapateiro tinha uma armadilha quem entrasse dentro da sapataria iria cair dentro do buraco e a morte caiu na armadilha.
  • 3. Então o sapateiro saiu do banho, deu de cara com a morte, levou um susto e falou: - Vamos fazer um trato? A morte falou: - Só depois que você me soltar! O sapateiro respondeu: - Tá bom, mas eu quero 2 pedidos. A morte respondeu: - Pode pedir! - A primeira coisa é que eu só quero morrer depois de 159 anos. A segunda é vai embora e não volte nunca mais.
  • 4. Então o sapateiro soltou a morte e a morte falou: - Mas 159 anos é muito tempo! Que tal 122 anos? O sapateiro falou: - Não sei, não. Acho que 122 anos é muito pouco. Mas tá bom! O segundo pedido é que vá embora e não volte nunca mais! Então a morte saiu caminhando com sua foice, de cabeça baixa e pensando quem iria morrer naquele dia.
  • 5. Então passou 122 anos e nada da morte aparecer. O sapateiro pensou então já que a morte não veio ela pode aparecer qual quer momento então o sapateiro foi na balada vestido de mulher e quando ele passava pela rua chamavam ele de sapatão então ele chegou na balada sentou na cadeira e falou: -Eu quero um cervejão.
  • 6. A morte chegou na balada viu o sapateiro vestida de mulher e a morte falou: - Você viu o sapateiro do bairro? O sapateiro respondeu: - Eu não vi nenhum sapateiro por ai. A morte falou: - Fica com a sua família. Eu tenho que parar de ser assim. Crianças choram e crescem sem pai ou sem mãe.
  • 7. Eu não vou mais matar! - Falou a morte. A partir daquele dia a morte não mataria mais nenhum pai ou mãe. Apenas mataria os caçadores, fazendeiros e escritores. A morte falou: - Eu já matei um montão de caçadores, um montão de escritores e um montão de fazendeiros!
  • 8.