SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 1
Perda de Carga
e
Comprimento Equivalente
Objetivo
Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para
mecânicos e técnicos refrigeristas sobre “Perda de Carga” e “Comprimento
Equivalente” , para que os mesmos possam utilizá-los, futuramente, para
especificar bombas hidráulicas e tubulações para instalação de condicionadores
de ar do tipo Split.
Tubulação
O perfeito dimensionamento de uma instalação hidráulica e seus
componentes, tais como válvulas e principalmente de bombas hidráulicas
depende em muito das dimensões e da correta disposição da tubulação a serem
utilizadas. Abordaremos a perda de pressão, conhecida como perda de carga de
uma rede hidráulica.
Dimensionamento da Tubulação
Ao se dimensionar as linhas de sucção e recalque, as considerações
relativas ao custo tendem a favorecer as linhas de diâmetro tão pequeno quanto
possível. Entretanto, quedas de pressão, ou perda de carga, na linhas de
recarga e sucção causam perda de capacidade da bomba e compressor e
aumentam a potência necessária. Perdas excessivas nas linhas de sucção, no
caso de bombas hidráulicas, podem causar o aparecimento de cavitação, no
rotor, e conseqüentemente a perda desta bomba.
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas2
Perda de Carga (∆∆∆∆P)
Sempre que um fluido se desloca no interior de uma tubulação ocorre
atrito deste fluido com as paredes internas desta tubulação, ocorre também uma
turbulência do fluido com ele mesmo, este fenômeno faz com que a pressão que
existe no interior da tubulação vá diminuindo gradativamente à medida com que o
fluido se desloque, esta diminuição da pressão é conhecida como “Perda de
Carga (∆P)”.
Desta forma a perda de carga seria uma restrição à passagem do fluxo do
fluido dentro da tubulação, esta resistência influenciará diretamente na altura
manométrica de uma bomba (H) e sua vazão volumétrica (Q), e em caso de
sistemas frigoríficos, a diminuição de sua eficiência frigorífica. Em resumo, em
ambos os casos um aumento de potência consumida.
Velocidade
Da mecânica dos fluidos sabemos que quanto maior a velocidade de um
fluido dentro de uma tubulação maior será a perda de carga deste fluido. Desta
forma podemos concluir que para diminuirmos a perda de carga basta
diminuirmos a velocidade do fluido.
Mas velocidade menor para mantermos uma mesma vazão volumétrica (Q)
será necessário utilizar tubulações de maior diâmetro, o que acarreta em uma
instalação de custo mais elevado.
A relação entre a vazão volumétrica e a velocidade pode ser escrita como:
Vazão Volumétrica = Velocidade x Área interna da tubulação
AvQ ..
.
=
Onde:
Q = Vazão volumétrica (m3
/ s)
V = Velocidade do fluido dentro da tubulação (m / s)
A = Área interna do Tubo (m2
)
Resumindo com velocidades muito grande ocorrerá um aumento da perda
de carga (∆P) do sistema, o que acarretará um maior consumo de energia nas
bombas e compressores, desta forma quando estivermos dimensionado as
tubulações da rede hidráulica ou sistema frigorífico devemos pensar em um
projeto que garanta ao mesmo tempo que se possa ter velocidade, para garantir
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 3
a necessária vazão de fluido com uma mínima perda de carga, com o menor
custo da instalação.
Para facilitar o projeto, a ABNT estabelece alguns valores de vazão de água
e sua respectiva velocidade máxima dentro de uma tubulação.
• A Tabela 1 apresenta alguns valores de velocidade recomendados para
água dentro de tubulação.
• A Tabela 2 e a Tabela 4 apresentam detalhes, como a área interna (A)
de alguns tipos de tubulações utilizadas em instalações hidráulicas e
tubos de cobre para sistemas de refrigeração.
Cálculo da Perda de Carga (∆∆∆∆P)
Existem diversas equações que podem ser utilizadas para o calculo da
perda de carga no interior de uma tubulação, que são estudados em cursos de
“Mecânica dos Fluidos”, em nosso caso adotaremos a equação de Darcy-
Weissbach;
A perda de Pressão ou perda de carga (∆∆∆∆P) provocada pelo atrito no
interior de um tubo cilíndrico, para diversos fluidos homogêneos, como no caso
da água, pode ser expresso pela equação de Darcy-Weissbach;
Onde: ∆∆∆∆P = Perda de Pressão (m)
L = Comprimento Equivalente da Tubulação (m)
D = Diâmetro Interno da Tubulação (m)
V = Velocidade media do Refrigerante (m/s)
g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s2
)
f = Fator de Fricção (adimensional)
Fator de Fricção (f)
O Fator de Fricção (f), também é algumas vezes conhecido como “Fator
de Fricção de MoodY” ou também “Coeficiente de Perda de Carga Distribuída”.
O Fator de Fricção (f), pode ser determinado através de equações
matemáticas, as quais são função do “Número de Reynolds” (Re) e da
∆∆∆∆P = f . L . V2
D 2.g
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas4
“Rugosidade Relativa” , para facilitar os cálculos apresentamos os valores em
forma de tabela para alguns tipos de tubulação
• As Tabelas 5 e 8 apresentam alguns valores de Fator de Fricção (f),
para alguns tipos de tubulações em função do diâmetro da tubulação e da
velocidade da água no seu interior.
Comprimento Equivalente (LEQU)
Todos os tubos tem um comprimento que medimos em seus trechos
retos, este comprimento podemos definir como o comprimento real da instalação,
as curvas, válvulas e demais singularidades existentes no sistema também
representam uma grande parcela da perda de carga, e representaremos como se
ela fosse um tubo reto, e qual seria a perda de carga que ela causaria se ela
fosse um tubo reto. Esta representação de uma singularidade como se fosse um
tubo reto é conhecida como “Comprimento Equivalente”
Existem diversas tabelas, como a Tabela 9 e Tabela 10 que apresentam o
comprimento equivalente para diversas singularidades em função de seu
diâmetro nominal, para tubos de aço e cobre.
Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de cobre
Vamos fazer um exemplo de uma tubulação de cobre, conforme o
desenho a seguir:
Repare que temos um tubo de cobre de diâmetro de ½ polegada (No Sistema
Internacional DN = 12 mm) com trechos retos de 5 metros e 2 metros, que estão
interligados por uma cura de raio pequeno, para sabermos qual o comprimento
equivalente desta instalação basta sabermos quantos metros a curva de raio
pequeno representa. Na tabela 10 de comprimento equivalente, para um tubo
de ½ polegada de raio pequeno, encontramos um comprimento equivalente para
Curva de
Raio Pequeno
Tubo de Cobre Diâmetro ½”
5 m
2 m
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 5
esta cura de 1,4 metros. Esta cura gerará a mesma perda de carga, mesmo que
seja um tubo reto de 1,4 metros.
Podemos montar uma tabela para esta instalação, a qual pode ser muito útil
quando se tratar de instalações com muitas curvas e diversos trechos retos.
Apesar dos tubos retos terem um comprimento real de 7,0 m ( 5,0 m + 2,0 m),
o comprimento equivalente da tubulação é de 8,4 m.
Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de aço
Em tubulações de água de grandes instalações hidráulicas utilizamos
normalmente tubos de aço e os valores de seus respectivos comprimentos
equivalentes de diversas singularidades podem ser obtidos na Tabela 9
.
Exemplo 1
Vamos calcular o comprimento equivalente de uma instalação hidráulica, de um
sistema aberto, construída com tubo de aço galvanizado novo, conforme
desenho a seguir, que deve transportar uma vazão de água de Q = 30 m3
/h.
Nota: Sistema aberto pode ser exemplificado como aquele em que uma bomba
de água transporta água até um outro ponto a outro, como no caso de um
reservatório inferior, de um prédio, até outra caixa no topo do prédio.
Tipo Quantidade Comprimento
(m)
LEQU
(m)
Trecho Reto Horizontal ----- 5,0 5,0
Trecho Reto Vertical ---- 2,0 2,0
Cura Raio Pequeno 1 1,0 1,4
Comprimento Equivalente Total (m) 8,4
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas6
Solução
1. Determinar o diâmetro da tubulação.
Na Tabela 01 podemos encontrar o diâmetro de tubulação em função da
vazão de água transportada em um sistema aberto
Vazão Q = 30 m3
/ h é necessário um tubo de Diâmetro Nominal DN = 3”
2. Determinar o cumprimento equivalente da Tubulação (LEQ)
Com o auxilio da tabela de singularidades para tubo de aço, Tabela 9,
encontramos os seguintes valores para a instalação, que utiliza tubo de
DN = 3”
5 m
2,5m
3,0 m
Tabela 01 Parâmetro máximos para seleção da tubulação de água
Diâmetro do Tubo Sistema Fechado Sistema Aberto
(mm) (in) Vazão
(m³/h)
Velocidade
(m/s)
Perda
(%)
Vazão
(m³/h)
Velocidade
(m/s)
Perda
(%)
19 3/4" 1,5 1,2 10 1,0 0,8 10
25 1” 3 1,5 10 2,2 1,1 10
32 1.1/4” 6 1,7 10 4 1,2 10
38 1.1/2” 9 1,9 10 6 1,3 10
50 2” 17 2,2 10 12 1,6 10
65 2.1/2” 28 2,5 10 23 2,1 10
75 3” 48 2,8 10 36 2,1 10
100 4” 90 3,1 9 75 2,5 10
125 5” 143 3,1 7 136 2,9 10
150 6” 215 3,2 5,5 204 3,1 9
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 7
O comprimento equivalente da instalação hidráulica é de LEQU = 43,9 m poderia
ser resumido da seguinte maneira
Exemplo 2
Calcular a Perda de Carga ∆∆∆∆P da instalação hidráulica, de um sistema aberto,
construída com tubo de aço galvanizado novo, do esquema anterior, conforme
esquema abaixo que deve transportar uma vazão de água de Q = 30 m3
/h
Tipo Quantidade Comprimento
(m)
LEQU
(m)
Trecho Reto Horizontal ----- 5,0 5,0
Trecho Reto Vertical ---- 5,5 5,5
Válvula de Pé 1 20,0 20,0
Válvula Gaveta 1 0,5 0,5
Válvula de Retenção (Pesada) 1 9,7 9,7
Cotovelo 900
2 1,6 3,2
Comprimento Equivalente Total (m) 43,9
10,5 m 9,7 m 0,5 m 20,0 m 1,6 m 1,6m
43,9 m
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas8
Solução
1. Determinar a vazão em m3
/ s
Q = 30 m3
/h = 8,33 x 10-3
m3
/ s
2. Determinar a área interna da tubulação de DN = 3”
A área pode ser determinada na tabela 1
A = 4796 mm2
= 4796 x 10-6
m3
DI = 77,93 mm = 0,07793 m
Tabela 2 Dimensionamento de tubos de Aço
Diâmetros
Área superficial por
metro de comprimento
Diâmetro
Nominal
in mm
Sd Diâmetro
externo
mm
Diâmetro
interno
Espessura da
parede do
tubo
mm
Peso por
metro de tubo
Kg/m
Área interna
do tubo
mm2
Externa
m2
Internam2
3 80 40
80
89.91 77.93
73.66
5.49
7.62
11.27
15.25
4796
4261
0.279
0.279
0.245
0.231
3. Calcular a velocidade da água dentro da tubulação (V)
V = Q / A
V = 8,33 x 10-3
m3
/ s / 4796 x 10-6
m3
V = 1,73 m/s
4. Determinar o Fator de Fricção (f)
O fator de fricção (f), para tubo de aço galvanizado com DN = 3”, para uma
velocidade V = 1,73 m/s pode ser obtido na
Tabela 6
Tabela 6 Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo água a 25
0
C
Tubos de Aço Galvanizado Novo (Sd 40)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
2 ½ 62,71 0,033 0,030 0,029 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,026
3 77,93 0,031 0,028 0,027 0,027 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025
4 102,26 0,029 0,026 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023
Por aproximação V = 1,73 m/s = 2,0 m/s
Fator de Fricção (f) = 0,025 Fator de Fricção (f)
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 9
5. Calcular a Perda de Carga ∆∆∆∆P
Utilizando-se a expressão pela equação de Darcy-Weissbach;
Onde: ∆∆∆∆P = Perda de Pressão (m)
L = Comprimento Equivalente da Tubulação (43,9 m)
D = Diâmetro Interno da Tubulação (0,07793 m)
V = Velocidade media do Refrigerante (1,73 m/s)
g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s2
)
f = Fator de Fricção (0,025)
∆∆∆∆P = 2,15 m
*******
Conclusão
Devemos prever uma linha hidráulica, sempre que possível, com o menor
número de singularidades, e com a velocidade mais baixa possível, desde que
isto seja economicamente viável, pois estes dois fatores influem diretamente no
resultado da perda de carga da instalação, abaixo algumas tabelas que poderão
auxiliar no cálculo da perda de carga em uma rede hidráulica.
********
Atenção
Futuramente com estes conceitos, determinaremos o diâmetro necessário
para uma instalação de condicionamento de ar “Split-System”
Prof. Valter Rubens Gerner é engenheiro mecânico formado pela Faculdade de
Engenharia Industrial, em 1981, na modalida RAC - Refrigeração e Ar
Condicionado – atua como professor do SENAI na escola “Oscar Rodrigues
Alves”.
∆∆∆∆P = f . L . V2
D 2.g
∆∆∆∆P = 0,025 x 43,9 x 1,732
0,07793 2x9,8
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas10
Tabelas
Tabela 1 Parâmetros máximos para seleção da tubulação de água
Diâmetro do Tubo Sistema Fechado Sistema Aberto
(mm) (in) Vazão
(m³/h)
Velocidade
(m/s)
Perda
(%)
Vazão
(m³/h)
Velocidade
(m/s)
Perda
(%)
19 3/4" 1,5 1,2 10 1,0 0,8 10
25 1” 3 1,5 10 2,2 1,1 10
32 1.1/4” 6 1,7 10 4 1,2 10
38 1.1/2” 9 1,9 10 6 1,3 10
50 2” 17 2,2 10 12 1,6 10
65 2.1/2” 28 2,5 10 23 2,1 10
75 3” 48 2,8 10 36 2,1 10
100 4” 90 3,1 9 75 2,5 10
125 5” 143 3,1 7 136 2,9 10
150 6” 215 3,2 5,5 204 3,1 9
Tabela 2 Dimensionamento de tubos de Aço
Diâmetros
Área superficial por
metro de comprimento
Diâmetro
Nominal
in mm
Sd Diâmetro
externo
mm
Diâmetro
interno
Espessura da
parede do
tubo
mm
Peso por
metro de tubo
Kg/m
Área interna
do tubo
mm2
Externa
m2
Internam2
1/4 8 40
80
13.73 9.25
7.67
2.24
3.02
0.631
0,796
67.1
46.2
0.043
0.043
0.029
0.024
3/8 10 40
80
17.14 12.52
10.74
2.31
3.20
0.844
1.098
123.2
90.7
0.054
0.054
0.039
0.034
1/2 15 40
80
21.34 15.80
13.87
2.77
3.73
1.265
206.5
196.0
151.1
0.067
0.067
0.050
0.044
3/4 20 40
80
26.67 20.93
18.85
2.87
3.91
1.682
2.19
344.0
279.0
0.084
0.084
0.066
0.059
1 25 40
80
33.41 26.64
24.31
3.38
4.55
2.50
3.23
557.6
464.1
0.105
0.105
0.084
0.076
1. 1/4 32 40
80
42.16 35.05
32.46
3.56
4.85
3.38
4.45
965.0
827.0
0.132
0.132
0.110
0.102
1. 1/2 40 40
80
48.25 40.89
38.10
3.68
5.08
4.05
5.40
1313
1140
0.152
0.152
0.128
0.120
2 50 40
80
60.33 52.51
49.25
3.91
5.54
5.43
7.47
2165
1905
0.190
0.190
0.165
0.155
2. 1/2 65 40
80
73.02 62.71
59.00
5.16
7.01
8.62
11.40
0.197
0.185
0.229
0.229
0.197
0.1`85
3 80 40
80
89.91 77.93
73.66
5.49
7.62
11.27
15.25
4796
4261
0.279
0.279
0.245
0.231
4 100 40
80
114.30 102.26
97.18
6.02
8.56
16.04
22.28
8213
7417
0.0359
0.359
0.321
0.305
6 150 40
80
168.27 154.05
146.33
7.11
10.97
28.22
42.49
18639
16817
0.529
0.529
0.484
0.460
8 200 30
40
219.07 205.0
202.7
7.04
8.18
36.73
42.46
33007
32275
0.688
0.688
0.644
0.637
10 250 40
80
273.03 254.5
242.9
9.27
15.06
60.20
95.66
50874
46349
0.858
0.858
0.800
0.763
12 300 40
80
323.90 303.2
289.0
12.70
17.45
79.59
131.62
72214
65575
1.017
1.017
0.953
0.908
14 350 40
80
355.60 333.4
317.5
11.10
19.05
94.13
157.82
87302
79173
1.117
1.117
1.047
0.997
Fonte: ASHRAE HANDBOOK – HVAC System – Ref.: ASTM B36.10
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 11
Tabela 3 Dimensões de tubos de Cobre
Diâmetros
Área superficial por metro de
comprimento
Diâmetro
Nominal
in mm
Exterior
mm
Interior
mm
Espessura da
parede do
tubo
mm
Peso por
metro de
tubo
Kg/m
Área interna
do tubo
mm2
Exterior
m2
Interior
m2
¼ 6 6,35 4,77 0,79 0,1239 18 0,02 0,0149
3/8 10 9,52 7,94 0,79 0,1946 50 0,03 0,0249
½ 12 12,7 10,92 0,89 0,295 94 0,04 0,0343
5/8 15 15,58 13,84 1,02 0,424 151 0,05 0,0435
¾ 19 19,05 16,92 1,07 0,539 225 0,06 0,0531
7/8 22 22,23 19,94 1,14 0,677 312 0,07 0,0626
1 1/8 28 28,58 26,04 1,27 0,973 532 0,09 0,0818
1 3/8 35 34,93 32,13 1,40 1,316 811 0,11 0,1009
1 5/8 42 41,28 38,23 1,52 1,701 1148 0,13 0,1201
2 ½ 54 53,98 50,42 1,78 2,606 1997 0,17 0,1584
2 5/8 67 66,68 62,61 2,03 3,69 3079 0,209 0,1967
3 1/8 79 79,38 74,80 2,29 4,95 4395 0,249 0,2350
3 5/8 92 92,08 87,00 2,54 6,39 5944 0,289 0,2733
4 1/8 105 104,78 99,19 2,79 8,0 7727 0,329 0,3116
5 1/8 130 130,018 123,83 3,18 11,32 12041 0,409 0,3890
6 1/8 156 155,58 148,46 3,56 15,18 17311 0,489 0,4664
Fonte: ASHRAE HANDBOOK – HVAC System 1992
Tabela 4 Tabela de tubos de PVC rígidos para solda (cola)
Diâmetro nominal DI DE Espessura Área interna
mm in mm mm mm mm2
16 3/8 13 16 1,5 132,73
20 ½ 17 20 1,5 226,98
25 ¾ 21,6 25 1,7 366,44
32 1 27,8 32 2,1 606,99
40 1 ¼ 35,2 40 2,4 973,14
50 1 ½ 44 50 3,0 1520,53
60 2 53,4 60 3,3 2239,61
75 2 ½ 66,6 75 4,2 3483,68
85 3 75,6 85 4,7 4488,84
110 3/8 97,8 110 6,1 7512,21
Fonte: instalação hidráulica – Archibald J. Mancityre
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas12
Tabela 5 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo água
Tubos de Aço Forjado Novo (Sd 40)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
1/4 9,25 0,055 0,046 0,042 0,040 0,039 0,037 0,035 0,035 0,034
3/8 12,52 0,050 0,042 0,038 0,036 0,035 0,033 0,032 0,032 0,031
1/2 15,8 0,046 0,039 0,036 0,034 0,033 0,031 0,030 0,030 0,029
3/4 20,93 0,042 0,035 0,033 0,031 0,030 0,029 0,028 0,027 0,027
1 26,64 0,038 0,033 0,030 0,029 0,028 0,027 0,026 0,026 0,025
1 ¼ 35,05 0,035 0,030 0,028 0,027 0,026 0,025 0,024 0,024 0,023
1 ½ 40,89 0,034 0,029 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023 0,023 0,023
2 52,51 0,031 0,027 0,025 0,024 0,024 0,022 0,022 0,021 0,021
2 ½ 62,71 0,030 0,026 0,024 0,023 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020
3 77,93 0,028 0,025 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,020 0,019
4 102,26 0,026 0,023 0,022 0,021 0,020 0,019 0,019 0,018 0,018
6 154,05 0,024 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,017 0,017 0,017
8 202,7 0,022 0,020 0,018 0,018 0,017 0,016 0,016 0,016 0,016
10 254,5 0,021 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,015
12 303,2 0,020 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,015 0,014
14 333,4 0,020 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014 0,014
Tubos de Aço Forjado Usado (Sd 40)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
1/4 9,25 0,301 0,295 0,293 0,292 0,291 0,290 0,289 0,289 0,289
3/8 12,52 0,230 0,226 0,224 0,224 0,223 0,222 0,222 0,222 0,222
1/2 15,8 0,192 0,188 0,187 0,186 0,186 0,185 0,185 0,185 0,185
3/4 20,93 0,157 0,154 0,153 0,153 0,152 0,152 0,152 0,151 0,151
1 26,64 0,134 0,132 0,131 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,129
1 ¼ 35,05 0,113 0,111 0,111 0,111 0,110 0,110 0,110 0,110 0,110
1 ½ 40,89 0,104 0,102 0,102 0,101 0,101 0,101 0,101 0,101 0,101
2 52,51 0,091 0,089 0,089 0,089 0,089 0,088 0,088 0,088 0,088
2 ½ 62,71 0,083 0,082 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081
3 77,93 0,075 0,074 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073
4 102,26 0,066 0,065 0,065 0,065 0,064 0,064 0,064 0,064 0,064
6 154,05 0,055 0,055 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054
8 202,7 0,050 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,048
10 254,5 0,046 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045
12 303,2 0,043 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042
14 333,4 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,040 0,040 0,040
Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 13
Tabela 6 Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo água a 25
0
C
Tubos de Aço Galvanizado Novo (Sd 40)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
1/4 9,25 0,065 0,058 0,055 0,053 0,052 0,051 0,050 0,050 0,049
3/8 12,52 0,058 0,051 0,049 0,048 0,047 0,045 0,045 0,044 0,044
1/2 15,8 0,053 0,047 0,045 0,044 0,043 0,042 0,041 0,041 0,041
3/4 20,93 0,048 0,043 0,041 0,040 0,039 0,038 0,038 0,037 0,037
1 26,64 0,044 0,039 0,038 0,037 0,036 0,035 0,035 0,034 0,034
1 ¼ 35,05 0,040 0,036 0,034 0,034 0,033 0,032 0,032 0,032 0,031
1 ½ 40,89 0,038 0,034 0,033 0,032 0,032 0,031 0,030 0,030 0,030
2 52,51 0,035 0,032 0,030 0,030 0,029 0,029 0,028 0,028 0,028
2 ½ 62,71 0,033 0,030 0,029 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,026
3 77,93 0,031 0,028 0,027 0,027 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025
4 102,26 0,029 0,026 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023
6 154,05 0,026 0,024 0,023 0,022 0,022 0,021 0,021 0,021 0,021
8 202,7 0,024 0,022 0,021 0,021 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020
10 254,5 0,023 0,021 0,020 0,020 0,019 0,019 0,019 0,019 0,019
12 303,2 0,022 0,020 0,019 0,019 0,019 0,018 0,018 0,018 0,018
14 333,4 0,021 0,020 0,019 0,018 0,018 0,018 0,018 0,018 0,017
Tubos de Aço Galvanizado Usado (Sd 40)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
1/4 9,25 0,344 0,337 0,334 0,333 0,332 0,331 0,331 0,330 0,330
3/8 12,52 0,258 0,254 0,252 0,251 0,251 0,250 0,250 0,249 0,249
1/2 15,8 0,213 0,209 0,208 0,207 0,207 0,206 0,206 0,206 0,206
3/4 20,93 0,172 0,169 0,168 0,168 0,168 0,167 0,167 0,167 0,167
1 26,64 0,146 0,144 0,143 0,142 0,142 0,142 0,142 0,142 0,141
1 ¼ 35,05 0,122 0,121 0,120 0,120 0,120 0,119 0,119 0,119 0,119
1 ½ 40,89 0,112 0,110 0,110 0,110 0,109 0,109 0,109 0,109 0,109
2 52,51 0,097 0,096 0,096 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095
2 ½ 62,71 0,089 0,087 0,087 0,087 0,087 0,087 0,086 0,086 0,086
3 77,93 0,079 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078
4 102,26 0,070 0,069 0,069 0,069 0,069 0,068 0,068 0,068 0,068
6 154,05 0,058 0,058 0,058 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057
8 202,7 0,052 0,052 0,052 0,051 0,051 0,051 0,051 0,051 0,051
10 254,5 0,048 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047
12 303,2 0,045 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044
14 333,4 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,042 0,042
Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas14
Tabela 8 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo água
Tubos de Cobre
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
12 10,92 0,048 0,038 0,034 0,032 0,030 0,027 0,025 0,024 0,023
15 13,84 0,044 0,036 0,032 0,030 0,028 0,025 0,024 0,022 0,022
19 16,92 0,042 0,034 0,030 0,028 0,026 0,024 0,022 0,021 0,021
22 19,94 0,039 0,032 0,029 0,027 0,025 0,023 0,022 0,021 0,020
28 26,04 0,036 0,030 0,027 0,025 0,024 0,022 0,020 0,019 0,019
35 32,13 0,034 0,028 0,026 0,024 0,023 0,021 0,019 0,019 0,018
42 38,23 0,033 0,027 0,024 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017
54 50,42 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016
67 62,61 0,028 0,024 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016
79 74,80 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015
92 87,00 0,026 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,015 0,015
105 99,19 0,025 0,021 0,020 0,018 0,018 0,016 0,015 0,015 0,014
130 123,83 0,024 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 0,014
156 148,46 0,023 0,020 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 0,014 0,013
Tubos de PVC - Soldado (mm)
Diâmetro Velocidade média (m/s)
DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
16 13 0,045 0,037 0,033 0,030 0,028 0,026 0,024 0,023 0,022
20 17 0,041 0,034 0,030 0,028 0,027 0,024 0,023 0,022 0,021
25 21,6 0,039 0,032 0,028 0,026 0,025 0,023 0,021 0,020 0,020
32 27,8 0,036 0,029 0,027 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,019
40 35,2 0,033 0,028 0,025 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,018
40 44 0,031 0,026 0,024 0,022 0,021 0,019 0,018 0,017 0,017
60 53,4 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016
75 66,6 0,028 0,024 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016
85 75,6 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015
110 97,8 0,025 0,022 0,020 0,019 0,018 0,016 0,016 0,015 0,014
Tubos de PVC - Rosca (in)
3/8 12,7 0,046 0,037 0,033 0,030 0,029 0,026 0,024 0,023 0,022
1/2 16,2 0,042 0,034 0,031 0,028 0,027 0,024 0,023 0,022 0,021
3/4 21,2 0,039 0,032 0,028 0,026 0,025 0,023 0,021 0,020 0,020
1 26,8 0,036 0,030 0,027 0,025 0,024 0,022 0,020 0,019 0,019
1 ¼ 35 0,033 0,028 0,025 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,018
1 ½ 39,8 0,032 0,027 0,024 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017
2 50,4 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016
2 ½ 64,1 0,028 0,024 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016
3 75,5 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015
4 98,3 0,025 0,022 0,020 0,019 0,018 0,016 0,015 0,015 0,014
Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica
Di 2.g
γ
Di 2
Di = diâmetro interno da tubulação (m)
V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s)
g = aceleração da gravidade (9,8 m/s
2
)
f = coeficiente de atrito (adimensional)
Di = diâmetro interno da tubulação (m)
V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s)
g = aceleração da gravidade (9,8 m/s
2
)
f = coeficiente de atrito (adimensional)
γ ! "
Prof. Valter Rubens. Gerner
Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 15
Tabela 9 Comprimento equivalente de válvulas e conexões Tubo de Aço (m)
Fonte: Manual Técnico – Bombas KSB
Tabela 10 Comprimento equivalente de válvulas e conexões (m) - Cobre
Tamanho da
linha
Diam nom.
mm
Válvula globo e
válvula
solenóide
Válvula de
angulo
Cotovelos de
raio pequeno
Cotovelos de
raio grande
“T” de linha de
fluxo e visores
de vidro
Ramal de fluxo
em “T”
12 21 7,3 1,4 1,0 0,5 2,0
15 22 7,6 1,7 1,2 0,7 2,5
19 23 7,6 2,0 1,4 0,9 3,0
22 24 8,5 2,4 1,6 1,1 3,7
28 27 8,8 0,8 0,6 0,8 2,4
35 31 10,1 1,0 0,7 0,8 3,0
42 35 10,4 1,2 0,8 0,9 3,7
54 43 11,9 1,6 1,0 1,2 4,9
67 48 13,4 2,0 1,3 1,4 6,1
79 56 16,2 2,4 1,6 1,6 7,3
92 66 20,1 3,0 1,9 2,0 9,1
105 76 23,1 3,7 2,2 2,2 10,7
130 89 29,3 4,3 2,7 2,4 12,8
156 105 36,3 5,2 3,0 2,8 15,2
Fonte: Manual de Ar Condicionado - Trane
!"
# $ % &
' ( ) * #
+

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
Jupira Silva
 
Apostilas petrobras instrumentacao básica
Apostilas petrobras   instrumentacao básicaApostilas petrobras   instrumentacao básica
Apostilas petrobras instrumentacao básica
Sayonara Silva
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Jacqueline Schultz
 
Catalogo geral schneider franklin
Catalogo geral schneider franklinCatalogo geral schneider franklin
Catalogo geral schneider franklin
bene piscinas
 

Mais procurados (20)

60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
 
Apostilas petrobras instrumentacao básica
Apostilas petrobras   instrumentacao básicaApostilas petrobras   instrumentacao básica
Apostilas petrobras instrumentacao básica
 
Estruturas de Aço e Madeira
Estruturas de Aço e MadeiraEstruturas de Aço e Madeira
Estruturas de Aço e Madeira
 
Aula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbanaAula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbana
 
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasNbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
 
Catalogo geral schneider franklin
Catalogo geral schneider franklinCatalogo geral schneider franklin
Catalogo geral schneider franklin
 
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitárioLivro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
 
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de ÁguaNts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
 
Apostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisApostila resistência materiais
Apostila resistência materiais
 
NBR 5626 - 2020 -
NBR 5626 - 2020 - NBR 5626 - 2020 -
NBR 5626 - 2020 -
 
Catalogo Gerdau
Catalogo GerdauCatalogo Gerdau
Catalogo Gerdau
 
Ensaio triaxial
Ensaio triaxialEnsaio triaxial
Ensaio triaxial
 
Dimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtraçãoDimensionamento de unidades de filtração
Dimensionamento de unidades de filtração
 
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosCaldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
 
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasDimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
 
Taa 6
Taa 6Taa 6
Taa 6
 
Aula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água fria
 
Taa 4
Taa 4Taa 4
Taa 4
 
Cálculo de Correias transportadoras
Cálculo de Correias transportadorasCálculo de Correias transportadoras
Cálculo de Correias transportadoras
 

Semelhante a Perdas de carga em FG

18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
Willian Dias da Cruz
 
Dimensionamento da tubulação
Dimensionamento da tubulaçãoDimensionamento da tubulação
Dimensionamento da tubulação
Alcemir Hacker
 

Semelhante a Perdas de carga em FG (20)

Perda de carga
Perda de cargaPerda de carga
Perda de carga
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Fator de atrito grupo 2
Fator de atrito   grupo 2Fator de atrito   grupo 2
Fator de atrito grupo 2
 
Aula 09 mec fluidos 2012 05
Aula 09   mec fluidos 2012 05Aula 09   mec fluidos 2012 05
Aula 09 mec fluidos 2012 05
 
Formulas fisica
Formulas fisicaFormulas fisica
Formulas fisica
 
Dimensionamento de uma_linha_de_vapor
Dimensionamento de uma_linha_de_vaporDimensionamento de uma_linha_de_vapor
Dimensionamento de uma_linha_de_vapor
 
Medidores vazão fenomenos de transporte
Medidores vazão   fenomenos de transporteMedidores vazão   fenomenos de transporte
Medidores vazão fenomenos de transporte
 
Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química: o estudo de instalações de bomb...
Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química: o estudo de instalações de bomb...Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química: o estudo de instalações de bomb...
Mecânica dos Fluidos para Engenharia Química: o estudo de instalações de bomb...
 
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
 
Modelo para determinação do diÂmetro e velocidade de escoamento economica.pdf
Modelo para determinação do diÂmetro e velocidade de escoamento economica.pdfModelo para determinação do diÂmetro e velocidade de escoamento economica.pdf
Modelo para determinação do diÂmetro e velocidade de escoamento economica.pdf
 
Condutos forçados disciplina de hidráulica.pdf
Condutos forçados disciplina de hidráulica.pdfCondutos forçados disciplina de hidráulica.pdf
Condutos forçados disciplina de hidráulica.pdf
 
Hidráulica de Canais
Hidráulica de CanaisHidráulica de Canais
Hidráulica de Canais
 
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
 
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
18 03 revisão-de-mecânica-dos-fluidos-todas-as-partes (1)
 
Dimensionamento da tubulação
Dimensionamento da tubulaçãoDimensionamento da tubulação
Dimensionamento da tubulação
 
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
 
Cap4
Cap4Cap4
Cap4
 
Cap5
Cap5Cap5
Cap5
 
05 hidrodinamica exercicios_bernoulli_1
05 hidrodinamica exercicios_bernoulli_105 hidrodinamica exercicios_bernoulli_1
05 hidrodinamica exercicios_bernoulli_1
 
Novo guia de_ensaio_laboratorial_technov
Novo guia de_ensaio_laboratorial_technovNovo guia de_ensaio_laboratorial_technov
Novo guia de_ensaio_laboratorial_technov
 

Perdas de carga em FG

  • 1. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 1 Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre “Perda de Carga” e “Comprimento Equivalente” , para que os mesmos possam utilizá-los, futuramente, para especificar bombas hidráulicas e tubulações para instalação de condicionadores de ar do tipo Split. Tubulação O perfeito dimensionamento de uma instalação hidráulica e seus componentes, tais como válvulas e principalmente de bombas hidráulicas depende em muito das dimensões e da correta disposição da tubulação a serem utilizadas. Abordaremos a perda de pressão, conhecida como perda de carga de uma rede hidráulica. Dimensionamento da Tubulação Ao se dimensionar as linhas de sucção e recalque, as considerações relativas ao custo tendem a favorecer as linhas de diâmetro tão pequeno quanto possível. Entretanto, quedas de pressão, ou perda de carga, na linhas de recarga e sucção causam perda de capacidade da bomba e compressor e aumentam a potência necessária. Perdas excessivas nas linhas de sucção, no caso de bombas hidráulicas, podem causar o aparecimento de cavitação, no rotor, e conseqüentemente a perda desta bomba.
  • 2. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas2 Perda de Carga (∆∆∆∆P) Sempre que um fluido se desloca no interior de uma tubulação ocorre atrito deste fluido com as paredes internas desta tubulação, ocorre também uma turbulência do fluido com ele mesmo, este fenômeno faz com que a pressão que existe no interior da tubulação vá diminuindo gradativamente à medida com que o fluido se desloque, esta diminuição da pressão é conhecida como “Perda de Carga (∆P)”. Desta forma a perda de carga seria uma restrição à passagem do fluxo do fluido dentro da tubulação, esta resistência influenciará diretamente na altura manométrica de uma bomba (H) e sua vazão volumétrica (Q), e em caso de sistemas frigoríficos, a diminuição de sua eficiência frigorífica. Em resumo, em ambos os casos um aumento de potência consumida. Velocidade Da mecânica dos fluidos sabemos que quanto maior a velocidade de um fluido dentro de uma tubulação maior será a perda de carga deste fluido. Desta forma podemos concluir que para diminuirmos a perda de carga basta diminuirmos a velocidade do fluido. Mas velocidade menor para mantermos uma mesma vazão volumétrica (Q) será necessário utilizar tubulações de maior diâmetro, o que acarreta em uma instalação de custo mais elevado. A relação entre a vazão volumétrica e a velocidade pode ser escrita como: Vazão Volumétrica = Velocidade x Área interna da tubulação AvQ .. . = Onde: Q = Vazão volumétrica (m3 / s) V = Velocidade do fluido dentro da tubulação (m / s) A = Área interna do Tubo (m2 ) Resumindo com velocidades muito grande ocorrerá um aumento da perda de carga (∆P) do sistema, o que acarretará um maior consumo de energia nas bombas e compressores, desta forma quando estivermos dimensionado as tubulações da rede hidráulica ou sistema frigorífico devemos pensar em um projeto que garanta ao mesmo tempo que se possa ter velocidade, para garantir
  • 3. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 3 a necessária vazão de fluido com uma mínima perda de carga, com o menor custo da instalação. Para facilitar o projeto, a ABNT estabelece alguns valores de vazão de água e sua respectiva velocidade máxima dentro de uma tubulação. • A Tabela 1 apresenta alguns valores de velocidade recomendados para água dentro de tubulação. • A Tabela 2 e a Tabela 4 apresentam detalhes, como a área interna (A) de alguns tipos de tubulações utilizadas em instalações hidráulicas e tubos de cobre para sistemas de refrigeração. Cálculo da Perda de Carga (∆∆∆∆P) Existem diversas equações que podem ser utilizadas para o calculo da perda de carga no interior de uma tubulação, que são estudados em cursos de “Mecânica dos Fluidos”, em nosso caso adotaremos a equação de Darcy- Weissbach; A perda de Pressão ou perda de carga (∆∆∆∆P) provocada pelo atrito no interior de um tubo cilíndrico, para diversos fluidos homogêneos, como no caso da água, pode ser expresso pela equação de Darcy-Weissbach; Onde: ∆∆∆∆P = Perda de Pressão (m) L = Comprimento Equivalente da Tubulação (m) D = Diâmetro Interno da Tubulação (m) V = Velocidade media do Refrigerante (m/s) g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s2 ) f = Fator de Fricção (adimensional) Fator de Fricção (f) O Fator de Fricção (f), também é algumas vezes conhecido como “Fator de Fricção de MoodY” ou também “Coeficiente de Perda de Carga Distribuída”. O Fator de Fricção (f), pode ser determinado através de equações matemáticas, as quais são função do “Número de Reynolds” (Re) e da ∆∆∆∆P = f . L . V2 D 2.g
  • 4. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas4 “Rugosidade Relativa” , para facilitar os cálculos apresentamos os valores em forma de tabela para alguns tipos de tubulação • As Tabelas 5 e 8 apresentam alguns valores de Fator de Fricção (f), para alguns tipos de tubulações em função do diâmetro da tubulação e da velocidade da água no seu interior. Comprimento Equivalente (LEQU) Todos os tubos tem um comprimento que medimos em seus trechos retos, este comprimento podemos definir como o comprimento real da instalação, as curvas, válvulas e demais singularidades existentes no sistema também representam uma grande parcela da perda de carga, e representaremos como se ela fosse um tubo reto, e qual seria a perda de carga que ela causaria se ela fosse um tubo reto. Esta representação de uma singularidade como se fosse um tubo reto é conhecida como “Comprimento Equivalente” Existem diversas tabelas, como a Tabela 9 e Tabela 10 que apresentam o comprimento equivalente para diversas singularidades em função de seu diâmetro nominal, para tubos de aço e cobre. Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de cobre Vamos fazer um exemplo de uma tubulação de cobre, conforme o desenho a seguir: Repare que temos um tubo de cobre de diâmetro de ½ polegada (No Sistema Internacional DN = 12 mm) com trechos retos de 5 metros e 2 metros, que estão interligados por uma cura de raio pequeno, para sabermos qual o comprimento equivalente desta instalação basta sabermos quantos metros a curva de raio pequeno representa. Na tabela 10 de comprimento equivalente, para um tubo de ½ polegada de raio pequeno, encontramos um comprimento equivalente para Curva de Raio Pequeno Tubo de Cobre Diâmetro ½” 5 m 2 m
  • 5. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 5 esta cura de 1,4 metros. Esta cura gerará a mesma perda de carga, mesmo que seja um tubo reto de 1,4 metros. Podemos montar uma tabela para esta instalação, a qual pode ser muito útil quando se tratar de instalações com muitas curvas e diversos trechos retos. Apesar dos tubos retos terem um comprimento real de 7,0 m ( 5,0 m + 2,0 m), o comprimento equivalente da tubulação é de 8,4 m. Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de aço Em tubulações de água de grandes instalações hidráulicas utilizamos normalmente tubos de aço e os valores de seus respectivos comprimentos equivalentes de diversas singularidades podem ser obtidos na Tabela 9 . Exemplo 1 Vamos calcular o comprimento equivalente de uma instalação hidráulica, de um sistema aberto, construída com tubo de aço galvanizado novo, conforme desenho a seguir, que deve transportar uma vazão de água de Q = 30 m3 /h. Nota: Sistema aberto pode ser exemplificado como aquele em que uma bomba de água transporta água até um outro ponto a outro, como no caso de um reservatório inferior, de um prédio, até outra caixa no topo do prédio. Tipo Quantidade Comprimento (m) LEQU (m) Trecho Reto Horizontal ----- 5,0 5,0 Trecho Reto Vertical ---- 2,0 2,0 Cura Raio Pequeno 1 1,0 1,4 Comprimento Equivalente Total (m) 8,4
  • 6. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas6 Solução 1. Determinar o diâmetro da tubulação. Na Tabela 01 podemos encontrar o diâmetro de tubulação em função da vazão de água transportada em um sistema aberto Vazão Q = 30 m3 / h é necessário um tubo de Diâmetro Nominal DN = 3” 2. Determinar o cumprimento equivalente da Tubulação (LEQ) Com o auxilio da tabela de singularidades para tubo de aço, Tabela 9, encontramos os seguintes valores para a instalação, que utiliza tubo de DN = 3” 5 m 2,5m 3,0 m Tabela 01 Parâmetro máximos para seleção da tubulação de água Diâmetro do Tubo Sistema Fechado Sistema Aberto (mm) (in) Vazão (m³/h) Velocidade (m/s) Perda (%) Vazão (m³/h) Velocidade (m/s) Perda (%) 19 3/4" 1,5 1,2 10 1,0 0,8 10 25 1” 3 1,5 10 2,2 1,1 10 32 1.1/4” 6 1,7 10 4 1,2 10 38 1.1/2” 9 1,9 10 6 1,3 10 50 2” 17 2,2 10 12 1,6 10 65 2.1/2” 28 2,5 10 23 2,1 10 75 3” 48 2,8 10 36 2,1 10 100 4” 90 3,1 9 75 2,5 10 125 5” 143 3,1 7 136 2,9 10 150 6” 215 3,2 5,5 204 3,1 9
  • 7. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 7 O comprimento equivalente da instalação hidráulica é de LEQU = 43,9 m poderia ser resumido da seguinte maneira Exemplo 2 Calcular a Perda de Carga ∆∆∆∆P da instalação hidráulica, de um sistema aberto, construída com tubo de aço galvanizado novo, do esquema anterior, conforme esquema abaixo que deve transportar uma vazão de água de Q = 30 m3 /h Tipo Quantidade Comprimento (m) LEQU (m) Trecho Reto Horizontal ----- 5,0 5,0 Trecho Reto Vertical ---- 5,5 5,5 Válvula de Pé 1 20,0 20,0 Válvula Gaveta 1 0,5 0,5 Válvula de Retenção (Pesada) 1 9,7 9,7 Cotovelo 900 2 1,6 3,2 Comprimento Equivalente Total (m) 43,9 10,5 m 9,7 m 0,5 m 20,0 m 1,6 m 1,6m 43,9 m
  • 8. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas8 Solução 1. Determinar a vazão em m3 / s Q = 30 m3 /h = 8,33 x 10-3 m3 / s 2. Determinar a área interna da tubulação de DN = 3” A área pode ser determinada na tabela 1 A = 4796 mm2 = 4796 x 10-6 m3 DI = 77,93 mm = 0,07793 m Tabela 2 Dimensionamento de tubos de Aço Diâmetros Área superficial por metro de comprimento Diâmetro Nominal in mm Sd Diâmetro externo mm Diâmetro interno Espessura da parede do tubo mm Peso por metro de tubo Kg/m Área interna do tubo mm2 Externa m2 Internam2 3 80 40 80 89.91 77.93 73.66 5.49 7.62 11.27 15.25 4796 4261 0.279 0.279 0.245 0.231 3. Calcular a velocidade da água dentro da tubulação (V) V = Q / A V = 8,33 x 10-3 m3 / s / 4796 x 10-6 m3 V = 1,73 m/s 4. Determinar o Fator de Fricção (f) O fator de fricção (f), para tubo de aço galvanizado com DN = 3”, para uma velocidade V = 1,73 m/s pode ser obtido na Tabela 6 Tabela 6 Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo água a 25 0 C Tubos de Aço Galvanizado Novo (Sd 40) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 2 ½ 62,71 0,033 0,030 0,029 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,026 3 77,93 0,031 0,028 0,027 0,027 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025 4 102,26 0,029 0,026 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023 Por aproximação V = 1,73 m/s = 2,0 m/s Fator de Fricção (f) = 0,025 Fator de Fricção (f)
  • 9. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 9 5. Calcular a Perda de Carga ∆∆∆∆P Utilizando-se a expressão pela equação de Darcy-Weissbach; Onde: ∆∆∆∆P = Perda de Pressão (m) L = Comprimento Equivalente da Tubulação (43,9 m) D = Diâmetro Interno da Tubulação (0,07793 m) V = Velocidade media do Refrigerante (1,73 m/s) g = Aceleração da gravidade (9,8 m/s2 ) f = Fator de Fricção (0,025) ∆∆∆∆P = 2,15 m ******* Conclusão Devemos prever uma linha hidráulica, sempre que possível, com o menor número de singularidades, e com a velocidade mais baixa possível, desde que isto seja economicamente viável, pois estes dois fatores influem diretamente no resultado da perda de carga da instalação, abaixo algumas tabelas que poderão auxiliar no cálculo da perda de carga em uma rede hidráulica. ******** Atenção Futuramente com estes conceitos, determinaremos o diâmetro necessário para uma instalação de condicionamento de ar “Split-System” Prof. Valter Rubens Gerner é engenheiro mecânico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial, em 1981, na modalida RAC - Refrigeração e Ar Condicionado – atua como professor do SENAI na escola “Oscar Rodrigues Alves”. ∆∆∆∆P = f . L . V2 D 2.g ∆∆∆∆P = 0,025 x 43,9 x 1,732 0,07793 2x9,8
  • 10. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas10 Tabelas Tabela 1 Parâmetros máximos para seleção da tubulação de água Diâmetro do Tubo Sistema Fechado Sistema Aberto (mm) (in) Vazão (m³/h) Velocidade (m/s) Perda (%) Vazão (m³/h) Velocidade (m/s) Perda (%) 19 3/4" 1,5 1,2 10 1,0 0,8 10 25 1” 3 1,5 10 2,2 1,1 10 32 1.1/4” 6 1,7 10 4 1,2 10 38 1.1/2” 9 1,9 10 6 1,3 10 50 2” 17 2,2 10 12 1,6 10 65 2.1/2” 28 2,5 10 23 2,1 10 75 3” 48 2,8 10 36 2,1 10 100 4” 90 3,1 9 75 2,5 10 125 5” 143 3,1 7 136 2,9 10 150 6” 215 3,2 5,5 204 3,1 9 Tabela 2 Dimensionamento de tubos de Aço Diâmetros Área superficial por metro de comprimento Diâmetro Nominal in mm Sd Diâmetro externo mm Diâmetro interno Espessura da parede do tubo mm Peso por metro de tubo Kg/m Área interna do tubo mm2 Externa m2 Internam2 1/4 8 40 80 13.73 9.25 7.67 2.24 3.02 0.631 0,796 67.1 46.2 0.043 0.043 0.029 0.024 3/8 10 40 80 17.14 12.52 10.74 2.31 3.20 0.844 1.098 123.2 90.7 0.054 0.054 0.039 0.034 1/2 15 40 80 21.34 15.80 13.87 2.77 3.73 1.265 206.5 196.0 151.1 0.067 0.067 0.050 0.044 3/4 20 40 80 26.67 20.93 18.85 2.87 3.91 1.682 2.19 344.0 279.0 0.084 0.084 0.066 0.059 1 25 40 80 33.41 26.64 24.31 3.38 4.55 2.50 3.23 557.6 464.1 0.105 0.105 0.084 0.076 1. 1/4 32 40 80 42.16 35.05 32.46 3.56 4.85 3.38 4.45 965.0 827.0 0.132 0.132 0.110 0.102 1. 1/2 40 40 80 48.25 40.89 38.10 3.68 5.08 4.05 5.40 1313 1140 0.152 0.152 0.128 0.120 2 50 40 80 60.33 52.51 49.25 3.91 5.54 5.43 7.47 2165 1905 0.190 0.190 0.165 0.155 2. 1/2 65 40 80 73.02 62.71 59.00 5.16 7.01 8.62 11.40 0.197 0.185 0.229 0.229 0.197 0.1`85 3 80 40 80 89.91 77.93 73.66 5.49 7.62 11.27 15.25 4796 4261 0.279 0.279 0.245 0.231 4 100 40 80 114.30 102.26 97.18 6.02 8.56 16.04 22.28 8213 7417 0.0359 0.359 0.321 0.305 6 150 40 80 168.27 154.05 146.33 7.11 10.97 28.22 42.49 18639 16817 0.529 0.529 0.484 0.460 8 200 30 40 219.07 205.0 202.7 7.04 8.18 36.73 42.46 33007 32275 0.688 0.688 0.644 0.637 10 250 40 80 273.03 254.5 242.9 9.27 15.06 60.20 95.66 50874 46349 0.858 0.858 0.800 0.763 12 300 40 80 323.90 303.2 289.0 12.70 17.45 79.59 131.62 72214 65575 1.017 1.017 0.953 0.908 14 350 40 80 355.60 333.4 317.5 11.10 19.05 94.13 157.82 87302 79173 1.117 1.117 1.047 0.997 Fonte: ASHRAE HANDBOOK – HVAC System – Ref.: ASTM B36.10
  • 11. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 11 Tabela 3 Dimensões de tubos de Cobre Diâmetros Área superficial por metro de comprimento Diâmetro Nominal in mm Exterior mm Interior mm Espessura da parede do tubo mm Peso por metro de tubo Kg/m Área interna do tubo mm2 Exterior m2 Interior m2 ¼ 6 6,35 4,77 0,79 0,1239 18 0,02 0,0149 3/8 10 9,52 7,94 0,79 0,1946 50 0,03 0,0249 ½ 12 12,7 10,92 0,89 0,295 94 0,04 0,0343 5/8 15 15,58 13,84 1,02 0,424 151 0,05 0,0435 ¾ 19 19,05 16,92 1,07 0,539 225 0,06 0,0531 7/8 22 22,23 19,94 1,14 0,677 312 0,07 0,0626 1 1/8 28 28,58 26,04 1,27 0,973 532 0,09 0,0818 1 3/8 35 34,93 32,13 1,40 1,316 811 0,11 0,1009 1 5/8 42 41,28 38,23 1,52 1,701 1148 0,13 0,1201 2 ½ 54 53,98 50,42 1,78 2,606 1997 0,17 0,1584 2 5/8 67 66,68 62,61 2,03 3,69 3079 0,209 0,1967 3 1/8 79 79,38 74,80 2,29 4,95 4395 0,249 0,2350 3 5/8 92 92,08 87,00 2,54 6,39 5944 0,289 0,2733 4 1/8 105 104,78 99,19 2,79 8,0 7727 0,329 0,3116 5 1/8 130 130,018 123,83 3,18 11,32 12041 0,409 0,3890 6 1/8 156 155,58 148,46 3,56 15,18 17311 0,489 0,4664 Fonte: ASHRAE HANDBOOK – HVAC System 1992 Tabela 4 Tabela de tubos de PVC rígidos para solda (cola) Diâmetro nominal DI DE Espessura Área interna mm in mm mm mm mm2 16 3/8 13 16 1,5 132,73 20 ½ 17 20 1,5 226,98 25 ¾ 21,6 25 1,7 366,44 32 1 27,8 32 2,1 606,99 40 1 ¼ 35,2 40 2,4 973,14 50 1 ½ 44 50 3,0 1520,53 60 2 53,4 60 3,3 2239,61 75 2 ½ 66,6 75 4,2 3483,68 85 3 75,6 85 4,7 4488,84 110 3/8 97,8 110 6,1 7512,21 Fonte: instalação hidráulica – Archibald J. Mancityre
  • 12. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas12 Tabela 5 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo água Tubos de Aço Forjado Novo (Sd 40) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 1/4 9,25 0,055 0,046 0,042 0,040 0,039 0,037 0,035 0,035 0,034 3/8 12,52 0,050 0,042 0,038 0,036 0,035 0,033 0,032 0,032 0,031 1/2 15,8 0,046 0,039 0,036 0,034 0,033 0,031 0,030 0,030 0,029 3/4 20,93 0,042 0,035 0,033 0,031 0,030 0,029 0,028 0,027 0,027 1 26,64 0,038 0,033 0,030 0,029 0,028 0,027 0,026 0,026 0,025 1 ¼ 35,05 0,035 0,030 0,028 0,027 0,026 0,025 0,024 0,024 0,023 1 ½ 40,89 0,034 0,029 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023 0,023 0,023 2 52,51 0,031 0,027 0,025 0,024 0,024 0,022 0,022 0,021 0,021 2 ½ 62,71 0,030 0,026 0,024 0,023 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 3 77,93 0,028 0,025 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,020 0,019 4 102,26 0,026 0,023 0,022 0,021 0,020 0,019 0,019 0,018 0,018 6 154,05 0,024 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,017 0,017 0,017 8 202,7 0,022 0,020 0,018 0,018 0,017 0,016 0,016 0,016 0,016 10 254,5 0,021 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,015 12 303,2 0,020 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,015 0,014 14 333,4 0,020 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014 0,014 Tubos de Aço Forjado Usado (Sd 40) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 1/4 9,25 0,301 0,295 0,293 0,292 0,291 0,290 0,289 0,289 0,289 3/8 12,52 0,230 0,226 0,224 0,224 0,223 0,222 0,222 0,222 0,222 1/2 15,8 0,192 0,188 0,187 0,186 0,186 0,185 0,185 0,185 0,185 3/4 20,93 0,157 0,154 0,153 0,153 0,152 0,152 0,152 0,151 0,151 1 26,64 0,134 0,132 0,131 0,130 0,130 0,130 0,130 0,130 0,129 1 ¼ 35,05 0,113 0,111 0,111 0,111 0,110 0,110 0,110 0,110 0,110 1 ½ 40,89 0,104 0,102 0,102 0,101 0,101 0,101 0,101 0,101 0,101 2 52,51 0,091 0,089 0,089 0,089 0,089 0,088 0,088 0,088 0,088 2 ½ 62,71 0,083 0,082 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081 0,081 3 77,93 0,075 0,074 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 4 102,26 0,066 0,065 0,065 0,065 0,064 0,064 0,064 0,064 0,064 6 154,05 0,055 0,055 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054 0,054 8 202,7 0,050 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,049 0,048 10 254,5 0,046 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 0,045 12 303,2 0,043 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 14 333,4 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,041 0,040 0,040 0,040 Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica
  • 13. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 13 Tabela 6 Valores de Coeficiente de atrito (f) para tubos conduzindo água a 25 0 C Tubos de Aço Galvanizado Novo (Sd 40) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 1/4 9,25 0,065 0,058 0,055 0,053 0,052 0,051 0,050 0,050 0,049 3/8 12,52 0,058 0,051 0,049 0,048 0,047 0,045 0,045 0,044 0,044 1/2 15,8 0,053 0,047 0,045 0,044 0,043 0,042 0,041 0,041 0,041 3/4 20,93 0,048 0,043 0,041 0,040 0,039 0,038 0,038 0,037 0,037 1 26,64 0,044 0,039 0,038 0,037 0,036 0,035 0,035 0,034 0,034 1 ¼ 35,05 0,040 0,036 0,034 0,034 0,033 0,032 0,032 0,032 0,031 1 ½ 40,89 0,038 0,034 0,033 0,032 0,032 0,031 0,030 0,030 0,030 2 52,51 0,035 0,032 0,030 0,030 0,029 0,029 0,028 0,028 0,028 2 ½ 62,71 0,033 0,030 0,029 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,026 3 77,93 0,031 0,028 0,027 0,027 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025 4 102,26 0,029 0,026 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023 6 154,05 0,026 0,024 0,023 0,022 0,022 0,021 0,021 0,021 0,021 8 202,7 0,024 0,022 0,021 0,021 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 10 254,5 0,023 0,021 0,020 0,020 0,019 0,019 0,019 0,019 0,019 12 303,2 0,022 0,020 0,019 0,019 0,019 0,018 0,018 0,018 0,018 14 333,4 0,021 0,020 0,019 0,018 0,018 0,018 0,018 0,018 0,017 Tubos de Aço Galvanizado Usado (Sd 40) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 1/4 9,25 0,344 0,337 0,334 0,333 0,332 0,331 0,331 0,330 0,330 3/8 12,52 0,258 0,254 0,252 0,251 0,251 0,250 0,250 0,249 0,249 1/2 15,8 0,213 0,209 0,208 0,207 0,207 0,206 0,206 0,206 0,206 3/4 20,93 0,172 0,169 0,168 0,168 0,168 0,167 0,167 0,167 0,167 1 26,64 0,146 0,144 0,143 0,142 0,142 0,142 0,142 0,142 0,141 1 ¼ 35,05 0,122 0,121 0,120 0,120 0,120 0,119 0,119 0,119 0,119 1 ½ 40,89 0,112 0,110 0,110 0,110 0,109 0,109 0,109 0,109 0,109 2 52,51 0,097 0,096 0,096 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 2 ½ 62,71 0,089 0,087 0,087 0,087 0,087 0,087 0,086 0,086 0,086 3 77,93 0,079 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 0,078 4 102,26 0,070 0,069 0,069 0,069 0,069 0,068 0,068 0,068 0,068 6 154,05 0,058 0,058 0,058 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 0,057 8 202,7 0,052 0,052 0,052 0,051 0,051 0,051 0,051 0,051 0,051 10 254,5 0,048 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 0,047 12 303,2 0,045 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 0,044 14 333,4 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043 0,042 0,042 Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica
  • 14. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas14 Tabela 8 Valores de coeficiente de atrito f para tubos conduzindo água Tubos de Cobre Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 12 10,92 0,048 0,038 0,034 0,032 0,030 0,027 0,025 0,024 0,023 15 13,84 0,044 0,036 0,032 0,030 0,028 0,025 0,024 0,022 0,022 19 16,92 0,042 0,034 0,030 0,028 0,026 0,024 0,022 0,021 0,021 22 19,94 0,039 0,032 0,029 0,027 0,025 0,023 0,022 0,021 0,020 28 26,04 0,036 0,030 0,027 0,025 0,024 0,022 0,020 0,019 0,019 35 32,13 0,034 0,028 0,026 0,024 0,023 0,021 0,019 0,019 0,018 42 38,23 0,033 0,027 0,024 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 54 50,42 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 67 62,61 0,028 0,024 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016 79 74,80 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015 92 87,00 0,026 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,015 0,015 105 99,19 0,025 0,021 0,020 0,018 0,018 0,016 0,015 0,015 0,014 130 123,83 0,024 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 0,014 156 148,46 0,023 0,020 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 0,014 0,013 Tubos de PVC - Soldado (mm) Diâmetro Velocidade média (m/s) DN DI (mm) 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 16 13 0,045 0,037 0,033 0,030 0,028 0,026 0,024 0,023 0,022 20 17 0,041 0,034 0,030 0,028 0,027 0,024 0,023 0,022 0,021 25 21,6 0,039 0,032 0,028 0,026 0,025 0,023 0,021 0,020 0,020 32 27,8 0,036 0,029 0,027 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,019 40 35,2 0,033 0,028 0,025 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,018 40 44 0,031 0,026 0,024 0,022 0,021 0,019 0,018 0,017 0,017 60 53,4 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 75 66,6 0,028 0,024 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016 85 75,6 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015 110 97,8 0,025 0,022 0,020 0,019 0,018 0,016 0,016 0,015 0,014 Tubos de PVC - Rosca (in) 3/8 12,7 0,046 0,037 0,033 0,030 0,029 0,026 0,024 0,023 0,022 1/2 16,2 0,042 0,034 0,031 0,028 0,027 0,024 0,023 0,022 0,021 3/4 21,2 0,039 0,032 0,028 0,026 0,025 0,023 0,021 0,020 0,020 1 26,8 0,036 0,030 0,027 0,025 0,024 0,022 0,020 0,019 0,019 1 ¼ 35 0,033 0,028 0,025 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,018 1 ½ 39,8 0,032 0,027 0,024 0,023 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 2 50,4 0,030 0,025 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 2 ½ 64,1 0,028 0,024 0,022 0,020 0,019 0,018 0,017 0,016 0,016 3 75,5 0,027 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,016 0,016 0,015 4 98,3 0,025 0,022 0,020 0,019 0,018 0,016 0,015 0,015 0,014 Fonte : Valter Rubens Gerner – Termofluidomecânica Di 2.g γ Di 2 Di = diâmetro interno da tubulação (m) V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s) g = aceleração da gravidade (9,8 m/s 2 ) f = coeficiente de atrito (adimensional) Di = diâmetro interno da tubulação (m) V = velocidade do fluido no interior do tubo (m/s) g = aceleração da gravidade (9,8 m/s 2 ) f = coeficiente de atrito (adimensional) γ ! "
  • 15. Prof. Valter Rubens. Gerner Perda de Carga em Instalações Hidráulicas 15 Tabela 9 Comprimento equivalente de válvulas e conexões Tubo de Aço (m) Fonte: Manual Técnico – Bombas KSB Tabela 10 Comprimento equivalente de válvulas e conexões (m) - Cobre Tamanho da linha Diam nom. mm Válvula globo e válvula solenóide Válvula de angulo Cotovelos de raio pequeno Cotovelos de raio grande “T” de linha de fluxo e visores de vidro Ramal de fluxo em “T” 12 21 7,3 1,4 1,0 0,5 2,0 15 22 7,6 1,7 1,2 0,7 2,5 19 23 7,6 2,0 1,4 0,9 3,0 22 24 8,5 2,4 1,6 1,1 3,7 28 27 8,8 0,8 0,6 0,8 2,4 35 31 10,1 1,0 0,7 0,8 3,0 42 35 10,4 1,2 0,8 0,9 3,7 54 43 11,9 1,6 1,0 1,2 4,9 67 48 13,4 2,0 1,3 1,4 6,1 79 56 16,2 2,4 1,6 1,6 7,3 92 66 20,1 3,0 1,9 2,0 9,1 105 76 23,1 3,7 2,2 2,2 10,7 130 89 29,3 4,3 2,7 2,4 12,8 156 105 36,3 5,2 3,0 2,8 15,2 Fonte: Manual de Ar Condicionado - Trane !" # $ % & ' ( ) * # +