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Usando serviços Web semânticos e
agentes de software num
Framework para adaptação de
conteúdo
Luiz Henrique Zambom Santana
Exame de Qualificação
Prof. Dr. Antonio Francisco do Prado
Orientador
Agenda

Motivação

Objetivos

Computação Ubíqua

Web Semântica

Agentes de Software

Proposta de Dissertação

Referências
Motivação
Objetivos
Computação Ubíqua
Introdução

Novo Paradigma de Computação;

Termo cunhado por Mark Weiser;

Principais áreas:

Computação Móvel;

Intenção do Usuário;

Adaptação;

Ciência de Contexto; e

Privacidade e Segurança.
Computação Ubíqua
Independência de Dispositivo

Durante os anos 90 o acesso à Internet era feito através de PCs e Workstations, dessa
maneira todos os conteúdos presentes na rede eram apresentados da mesma forma.

Contudo com o adventos de dispositivos móveis (e.g., celulares, palms, tablets, etc) capazes
de acessar a Internet, houve a necessidade de que os conteúdos criados apenas para PCs
sejam apresentados em dispositivos móveis.

Segundo o W3C os princípios para independência de dispositivo são:

Independência de dispositivo de acesso;

Funcionalidade;

Incompatibilidade de mecanismos de acesso;

Caracterização do contexto de entrega;

Preferências de adaptação.
Computação Ubíqua
Adaptação de Conteúdo

A adaptação de conteúdo é um serviço prestado nas borda da rede, que
personaliza a distribuição de conteúdo utilizando informações sobre o contexto
de entrega. Exemplos de Adaptação de Conteúdo:

Tradução de linguagens de marcação;

Filtragem de conteúdo;

Transcodificação de imagens;

Tradução de idiomas ;

Entre as forma de adaptação de conteúdo, destacam-se:
Computação Ubíqua
Ciência de Contexto

Definição de Contexto:
“Contexto diz respeito a relações, principalmente relações entre um dispositivo
interativo e os elementos que o cercam. Contexto é qualquer informação que
pode ser utilizada para caracterizar a situação de uma entidade, sendo que uma
entidade pode ser: uma pessoa, lugar, ou objeto que é considerada relevante
para a interação entre o usuário e a aplicação, incluindo o usuário e a aplicação.
Ciência de contexto é o uso do contexto para oferecer informações ou serviços
relevantes para uma determinada tarefa, onde relevância depende da tarefa do
usuário”.

Utilidades do Contexto:

Aumentar a relevância da Informação ;

Escolher relações relevantes entre as possíveis; e

Determinar o melhor método para entrega da informação.
Web Semântica
Introdução

Termo criado por Tim Berners-Lee, criador da WWW;

O principal objetivo da Web semântica é estruturar os conteúdos da Internet tornando-
os processáveis por computadores;

Assim, pela utilização de agentes de software a Web semântica possibilitará a criação
de sistemas que compartilhem informações presentes na Web de forma assistida por
computadores;

Padrões transversais a essas camadas são assinatura digital e encriptação, serviços
cujo objetivo é proporcionar segurança para os sistemas da Web semântica.
Web Semântica
Camada Esquema

Unicode e o Uniform Resourse Identifier

o XML não impõe regras semânticas nesses documentos, não suportando
interoperabilidade semântica, por esse motivo se faz necessária utilização de uma
linguagem com maior grau de representatividade, como o Resource Decriptor
Framework (RDF)
Web Semântica
Camada Ontológica

A camada esquema garante que cada recurso seja descrito de
maneira única, porém um mesmo recurso do mundo real pode ser
descrito por diferentes triplas de RDF. Para que a informação de
duas descrições distintas, do mesmo conceito, possa ser
processada em conjunto é necessária uma camada que defina a
relação entre tais conceitos, esse é o papel da camada ontológica.
“Ontologia é uma descrição dos conceitos e relações que podem existir
para um agente ou uma comunidade de agentes”

Os elementos de uma Ontologia são:

Indivíduos ou Instâncias ;

Classes ou Conceitos ;

Atributos; e

Relações.
Web Semântica
A camada lógica descreve as regras que os agentes,
computacionais ou humanos, deverão utilizar para relacionar e
processar informações. As regras de inferência fornecem aos
agentes o poder de raciocinar sobre as estruturas de dados que
estão definidas nas camadas de representação de metadados
tirando partido da relação entre esses objetos definidos nas
ontologias.
Camada Lógica
Web Semântica
Serviços Web Semânticos

Serviços Web Semânticos são uma evolução dos Serviços Web
Tradicionais, e trazem a necessidade da utilização de uma
linguagem de marcação com poder de descrição suficiente para
um computador determinar os significados próprios da regra de
negócio abstraída no serviço .
Agentes de Software
Introdução
Um agente é um sistema computacional, posicionado em algum ambiente, que
é capaz de agir com autonomia flexível visando atingir os objetivos para o qual
foi projetado.
Um agente pode ter uma ou mais das seguintes características:

Posicionamento (situatedness);

Autonomia;

Pró-atividade (pro-activeness);

Sociabilidade;

Adaptabilidade;

Receptividade; e

Mobilidade.
Agentes de Software
Um agente é um sistema computacional,
posicionado em algum ambiente, que é capaz de
agir com autonomia flexível visando atingir os
objetivos para o qual foi projetado
Agentes Móveis
Agentes de Software
Agentes Reativos e Cognitivos
Agentes de Software
Sistemas Multiagentes
Agentes de Software
Engenharia de Software Orientada a Agentes
Proposta de Dissertação
Adapting Web Content to Mobile User Agents
Trabalhos Correlatos
Proposta de Dissertação
Context-aware adaptation for mobile devices
Trabalhos Correlatos
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Uma proposta para a geração semi-automática de
aplicações adaptativas para dispositivos móveis
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Proposta de Dissertação
NaproxI: A Hash Based Collaborative proxy System for
Content Adaptation
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Proposta de Dissertação
Extensão do FACI
Proposta de Dissertação
Extensão do FACI
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Novos Componentes

HashFunction:

Agent:
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Proposta de Dissertação
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Novos Componentes

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
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Proposta de Dissertação
Arquitetura Proposta
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Arquitetura Proposta
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Arquitetura Proposta
Proposta de Dissertação
Serviços Web Semânticos
Proposta de Dissertação
Serviços Web Semânticos
Proposta de Dissertação
Agentes de Software
Proposta de Dissertação
1º Estudo de Caso
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso

Auxiliar as atividades pedagógicas do curso de Medicina da
UFSCar

O curso de Medicina tem como metodologia pedagógica o
Aprendizado Baseado em Problemas (PBL - Problem-Based
Learning).

A metodologia do PBL enfatiza o aprendizado auto-dirigido,
centrado no estudante.

Grupos de até 12 estudantes se reúnem com um docente (tutor ou
facilitador) duas ou três vezes por semana.

O docente não "ensina" da maneira tradicional, mas facilita a
discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e
indicando os recursos didáticos úteis para cada situação. 
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso

Uma das ferramentas do PBL é chamada de Portfólio. O Portfólio é
uma coleção dos trabalhos realizados pelo aluno, que permite
acompanhar o seu desenvolvimento. Permite ainda analisar,
avaliar, executar e apresentar produções resultantes das
atividades desenvolvidas num determinado do período.

Serve especialmente para:

Demonstração, pelo estudante, de habilidades específicas,
competências e valores;

Reflexão e avaliação por parte do aluno sobre seu próprio aprendizado
e o avalie;

Explicação, pelo estudante, da natureza do trabalho e que tipo de
desenvolvimento esta tarefa possibilitou; e

Fornecimento de retro-informação (“feedback”) para os estudantes,
pelo professor ou comitê que se responsabiliza pela avaliação do
Portfólio.
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso

No curso de Medicina da UFSCar existem três eixos de ensino:

Eixo de Prática Profissional: os alunos acompanham desde o primeiro
ano de curso famílias carentes da cidade;

Eixo de Simulação da Prática: os alunos são expostos a situações criadas
por docentes e representadas por atores; e

Eixo de Situação Problema: os alunos recebem situações escritas criadas
por docentes.

Em todos os eixos são realizadas sessões de aprendizagem realizadas em
Pequenos Grupos de 4 a 8 alunos com um Facilitador e eventualmente um
Co-Facilitador. Esses Pequenos Grupos participam de duas Sessões:

Sessão de Síntese Provisória: nesta sessão um problema é
apresentado, uma solução inicial é discutida e são levantadas
Questões de Aprendizagem para facilitar as Buscas; e

Sessão de Nova Síntese: nesta sessão são discutidas as Buscas
realizadas por cada estudante e as soluções encontradas para o
problema. Ao final, um documento (Nova Síntese) contendo os
conhecimentos adquiridos é redigido e distribuído entre os
participantes.
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso

Além desses eixos, os alunos podem ter módulos de
aprendizagem específicas como Suporte Básico a Vida. As
atividades desses módulos também são armazenas no Portfólio.

Problemas identificados com a utilização do Portfólio

Grande volume de papéis produzidos;

Enorme quantidade de informações, com difícil recuperação;

Dificuldade para distribuir informações relevantes aos grupos;

Impossibilidade de recuperação caso algum portfólio for
inutilizado ou perdido;

Segurança das informações contidas em cada portfólio; e

Necessidade de utilização do portfólio em locais remotos (e.g.
em visitas às famílias assistidas, hospital, centro de saúde).
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso

Solução

Portfólio Reflexivo Eletrônico

Vantagens:

As informações armazenadas podem ser recuperadas de
acordo com o contexto do usuário;

Facilidade de distribuir informações, criando uma ferramenta
de CSCW (Computer Supported Cooperative Work);

Possibilidade de adicionar-se formas mais interessantes de
recuperação da informação (Data Mining, Text Mining); e

Possibilidade de criar-se políticas de segurança e
privacidade.
Proposta de Dissertação
2º Estudo de Caso
Eixo de Situação Problema
Eixo de Simulação da Prática
Eixo de Prática Profissional
Proposta de Dissertação
Estudo de Caso
Eixo Prática Profissional

Acompanhamento de famílias, sendo que cada aluno é responsável por 4 famílias;

Realizado em Unidades de Saúde;

Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 4 alunos, facilitador e, eventualmente co-
facilitador, para discussão de histórias da família;
Proposta de Dissertação
Estudo de Caso
Eixo Simulação da Prática

Realização de sessões de simulação, onde atores representam situações e os alunos devem
lidar da melhor maneira possível com tais situações;

Realizado na UFSCar;

Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 4 alunos, facilitador e, eventualmente co-
facilitador. São feitas duas sessões de simulação, onde os alunos formam duplas com os
papéis de observador e realizador. Posteriormente, acontece uma sessões de Pequeno Grupo
para discussão da situação representada.
Proposta de Dissertação
Estudo de Caso
Eixo Situação Problema

Realização de sessões onde são discutidas situações criadas pelos docentes;

Realizado na UFSCar;

Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 8 alunos, facilitador e, eventualmente co-
facilitador.
Proposta de Dissertação
Cronograma
Conclusões
Referências Principais
T. Laakko e T. Hiltunen. Adapting Web Content to Mobile User Agents. IEEE Internet Computing, vol.
9, no. 2, pp. 46–53, 2005.
 
T. Lemlouma e N. Layaida. Context-aware adaptation for mobile devices. Anais da 2004 IEEE
International Conference on Mobile Data Management, pp. 106–111, 2004.
 
W. Viana e R. M. C. Castro. Uma proposta para a geração semi-automática de aplicações
adaptativas para dispositivos móveis. Anais do XX Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software, pp.
303-318, 2006.
R. Sudhindra, C. Xu, S. Shashidhara, X. Zhou: NaproxI: A Hash Based Collaborative proxy System for
Content Adaptation. Anais do ICDCS Workshops, pp. 843-849, 2005.
 
C. Canali, V. Cardellini, M. Colajanni, R. Lancellotti, P. S. Yu, A two-level distributed architecture for
efficient Web content adaptation and delivery, Anais do 2005 Symposium on Applications and the
Internet, pp. 132 – 139, 2005.
 
C. Canali, M. Colajanni, R. Lancellotti, Distribution of adaptation services for ubiquitous Web access
driven by user profiles, Anais do 11th IEEE Symposium on Computers and Communications, pp. 774 - 780,
2006
G.M. Alvarenga, Portfólio: o que é e a que serve?, Olho Mágico, vol. 8, no. 1, 2001.

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Usando serviços Web semânticos e agentes de software num framework para adaptação de conteúdo

  • 1. Usando serviços Web semânticos e agentes de software num Framework para adaptação de conteúdo Luiz Henrique Zambom Santana Exame de Qualificação Prof. Dr. Antonio Francisco do Prado Orientador
  • 2. Agenda  Motivação  Objetivos  Computação Ubíqua  Web Semântica  Agentes de Software  Proposta de Dissertação  Referências
  • 5. Computação Ubíqua Introdução  Novo Paradigma de Computação;  Termo cunhado por Mark Weiser;  Principais áreas:  Computação Móvel;  Intenção do Usuário;  Adaptação;  Ciência de Contexto; e  Privacidade e Segurança.
  • 6. Computação Ubíqua Independência de Dispositivo  Durante os anos 90 o acesso à Internet era feito através de PCs e Workstations, dessa maneira todos os conteúdos presentes na rede eram apresentados da mesma forma.  Contudo com o adventos de dispositivos móveis (e.g., celulares, palms, tablets, etc) capazes de acessar a Internet, houve a necessidade de que os conteúdos criados apenas para PCs sejam apresentados em dispositivos móveis.  Segundo o W3C os princípios para independência de dispositivo são:  Independência de dispositivo de acesso;  Funcionalidade;  Incompatibilidade de mecanismos de acesso;  Caracterização do contexto de entrega;  Preferências de adaptação.
  • 7. Computação Ubíqua Adaptação de Conteúdo  A adaptação de conteúdo é um serviço prestado nas borda da rede, que personaliza a distribuição de conteúdo utilizando informações sobre o contexto de entrega. Exemplos de Adaptação de Conteúdo:  Tradução de linguagens de marcação;  Filtragem de conteúdo;  Transcodificação de imagens;  Tradução de idiomas ;  Entre as forma de adaptação de conteúdo, destacam-se:
  • 8. Computação Ubíqua Ciência de Contexto  Definição de Contexto: “Contexto diz respeito a relações, principalmente relações entre um dispositivo interativo e os elementos que o cercam. Contexto é qualquer informação que pode ser utilizada para caracterizar a situação de uma entidade, sendo que uma entidade pode ser: uma pessoa, lugar, ou objeto que é considerada relevante para a interação entre o usuário e a aplicação, incluindo o usuário e a aplicação. Ciência de contexto é o uso do contexto para oferecer informações ou serviços relevantes para uma determinada tarefa, onde relevância depende da tarefa do usuário”.  Utilidades do Contexto:  Aumentar a relevância da Informação ;  Escolher relações relevantes entre as possíveis; e  Determinar o melhor método para entrega da informação.
  • 9. Web Semântica Introdução  Termo criado por Tim Berners-Lee, criador da WWW;  O principal objetivo da Web semântica é estruturar os conteúdos da Internet tornando- os processáveis por computadores;  Assim, pela utilização de agentes de software a Web semântica possibilitará a criação de sistemas que compartilhem informações presentes na Web de forma assistida por computadores;  Padrões transversais a essas camadas são assinatura digital e encriptação, serviços cujo objetivo é proporcionar segurança para os sistemas da Web semântica.
  • 10. Web Semântica Camada Esquema  Unicode e o Uniform Resourse Identifier  o XML não impõe regras semânticas nesses documentos, não suportando interoperabilidade semântica, por esse motivo se faz necessária utilização de uma linguagem com maior grau de representatividade, como o Resource Decriptor Framework (RDF)
  • 11. Web Semântica Camada Ontológica  A camada esquema garante que cada recurso seja descrito de maneira única, porém um mesmo recurso do mundo real pode ser descrito por diferentes triplas de RDF. Para que a informação de duas descrições distintas, do mesmo conceito, possa ser processada em conjunto é necessária uma camada que defina a relação entre tais conceitos, esse é o papel da camada ontológica. “Ontologia é uma descrição dos conceitos e relações que podem existir para um agente ou uma comunidade de agentes”  Os elementos de uma Ontologia são:  Indivíduos ou Instâncias ;  Classes ou Conceitos ;  Atributos; e  Relações.
  • 12. Web Semântica A camada lógica descreve as regras que os agentes, computacionais ou humanos, deverão utilizar para relacionar e processar informações. As regras de inferência fornecem aos agentes o poder de raciocinar sobre as estruturas de dados que estão definidas nas camadas de representação de metadados tirando partido da relação entre esses objetos definidos nas ontologias. Camada Lógica
  • 13. Web Semântica Serviços Web Semânticos  Serviços Web Semânticos são uma evolução dos Serviços Web Tradicionais, e trazem a necessidade da utilização de uma linguagem de marcação com poder de descrição suficiente para um computador determinar os significados próprios da regra de negócio abstraída no serviço .
  • 14. Agentes de Software Introdução Um agente é um sistema computacional, posicionado em algum ambiente, que é capaz de agir com autonomia flexível visando atingir os objetivos para o qual foi projetado. Um agente pode ter uma ou mais das seguintes características:  Posicionamento (situatedness);  Autonomia;  Pró-atividade (pro-activeness);  Sociabilidade;  Adaptabilidade;  Receptividade; e  Mobilidade.
  • 15. Agentes de Software Um agente é um sistema computacional, posicionado em algum ambiente, que é capaz de agir com autonomia flexível visando atingir os objetivos para o qual foi projetado Agentes Móveis
  • 16. Agentes de Software Agentes Reativos e Cognitivos
  • 18. Agentes de Software Engenharia de Software Orientada a Agentes
  • 19. Proposta de Dissertação Adapting Web Content to Mobile User Agents Trabalhos Correlatos
  • 20. Proposta de Dissertação Context-aware adaptation for mobile devices Trabalhos Correlatos
  • 21. Proposta de Dissertação Uma proposta para a geração semi-automática de aplicações adaptativas para dispositivos móveis Trabalhos Correlatos
  • 22. Proposta de Dissertação NaproxI: A Hash Based Collaborative proxy System for Content Adaptation Trabalhos Correlatos
  • 23. Proposta de Dissertação A Two-level Distributed Architecture for Web Content Adaptation and Delivery Trabalhos Correlatos
  • 26. Proposta de Dissertação Novos Componentes  HashFunction:  Agent: Extensão do FACI
  • 28. Proposta de Dissertação Novos Componentes  PresentationAdapter:  Cache: Extensão do FACI
  • 38. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso  Auxiliar as atividades pedagógicas do curso de Medicina da UFSCar  O curso de Medicina tem como metodologia pedagógica o Aprendizado Baseado em Problemas (PBL - Problem-Based Learning).  A metodologia do PBL enfatiza o aprendizado auto-dirigido, centrado no estudante.  Grupos de até 12 estudantes se reúnem com um docente (tutor ou facilitador) duas ou três vezes por semana.  O docente não "ensina" da maneira tradicional, mas facilita a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada situação. 
  • 39. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso  Uma das ferramentas do PBL é chamada de Portfólio. O Portfólio é uma coleção dos trabalhos realizados pelo aluno, que permite acompanhar o seu desenvolvimento. Permite ainda analisar, avaliar, executar e apresentar produções resultantes das atividades desenvolvidas num determinado do período.  Serve especialmente para:  Demonstração, pelo estudante, de habilidades específicas, competências e valores;  Reflexão e avaliação por parte do aluno sobre seu próprio aprendizado e o avalie;  Explicação, pelo estudante, da natureza do trabalho e que tipo de desenvolvimento esta tarefa possibilitou; e  Fornecimento de retro-informação (“feedback”) para os estudantes, pelo professor ou comitê que se responsabiliza pela avaliação do Portfólio.
  • 40. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso  No curso de Medicina da UFSCar existem três eixos de ensino:  Eixo de Prática Profissional: os alunos acompanham desde o primeiro ano de curso famílias carentes da cidade;  Eixo de Simulação da Prática: os alunos são expostos a situações criadas por docentes e representadas por atores; e  Eixo de Situação Problema: os alunos recebem situações escritas criadas por docentes.  Em todos os eixos são realizadas sessões de aprendizagem realizadas em Pequenos Grupos de 4 a 8 alunos com um Facilitador e eventualmente um Co-Facilitador. Esses Pequenos Grupos participam de duas Sessões:  Sessão de Síntese Provisória: nesta sessão um problema é apresentado, uma solução inicial é discutida e são levantadas Questões de Aprendizagem para facilitar as Buscas; e  Sessão de Nova Síntese: nesta sessão são discutidas as Buscas realizadas por cada estudante e as soluções encontradas para o problema. Ao final, um documento (Nova Síntese) contendo os conhecimentos adquiridos é redigido e distribuído entre os participantes.
  • 41. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso  Além desses eixos, os alunos podem ter módulos de aprendizagem específicas como Suporte Básico a Vida. As atividades desses módulos também são armazenas no Portfólio.  Problemas identificados com a utilização do Portfólio  Grande volume de papéis produzidos;  Enorme quantidade de informações, com difícil recuperação;  Dificuldade para distribuir informações relevantes aos grupos;  Impossibilidade de recuperação caso algum portfólio for inutilizado ou perdido;  Segurança das informações contidas em cada portfólio; e  Necessidade de utilização do portfólio em locais remotos (e.g. em visitas às famílias assistidas, hospital, centro de saúde).
  • 42. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso  Solução  Portfólio Reflexivo Eletrônico  Vantagens:  As informações armazenadas podem ser recuperadas de acordo com o contexto do usuário;  Facilidade de distribuir informações, criando uma ferramenta de CSCW (Computer Supported Cooperative Work);  Possibilidade de adicionar-se formas mais interessantes de recuperação da informação (Data Mining, Text Mining); e  Possibilidade de criar-se políticas de segurança e privacidade.
  • 43. Proposta de Dissertação 2º Estudo de Caso Eixo de Situação Problema Eixo de Simulação da Prática Eixo de Prática Profissional
  • 44. Proposta de Dissertação Estudo de Caso Eixo Prática Profissional  Acompanhamento de famílias, sendo que cada aluno é responsável por 4 famílias;  Realizado em Unidades de Saúde;  Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 4 alunos, facilitador e, eventualmente co- facilitador, para discussão de histórias da família;
  • 45. Proposta de Dissertação Estudo de Caso Eixo Simulação da Prática  Realização de sessões de simulação, onde atores representam situações e os alunos devem lidar da melhor maneira possível com tais situações;  Realizado na UFSCar;  Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 4 alunos, facilitador e, eventualmente co- facilitador. São feitas duas sessões de simulação, onde os alunos formam duplas com os papéis de observador e realizador. Posteriormente, acontece uma sessões de Pequeno Grupo para discussão da situação representada.
  • 46. Proposta de Dissertação Estudo de Caso Eixo Situação Problema  Realização de sessões onde são discutidas situações criadas pelos docentes;  Realizado na UFSCar;  Os aluno são organizados em Pequenos Grupos de 8 alunos, facilitador e, eventualmente co- facilitador.
  • 49. Referências Principais T. Laakko e T. Hiltunen. Adapting Web Content to Mobile User Agents. IEEE Internet Computing, vol. 9, no. 2, pp. 46–53, 2005.   T. Lemlouma e N. Layaida. Context-aware adaptation for mobile devices. Anais da 2004 IEEE International Conference on Mobile Data Management, pp. 106–111, 2004.   W. Viana e R. M. C. Castro. Uma proposta para a geração semi-automática de aplicações adaptativas para dispositivos móveis. Anais do XX Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software, pp. 303-318, 2006. R. Sudhindra, C. Xu, S. Shashidhara, X. Zhou: NaproxI: A Hash Based Collaborative proxy System for Content Adaptation. Anais do ICDCS Workshops, pp. 843-849, 2005.   C. Canali, V. Cardellini, M. Colajanni, R. Lancellotti, P. S. Yu, A two-level distributed architecture for efficient Web content adaptation and delivery, Anais do 2005 Symposium on Applications and the Internet, pp. 132 – 139, 2005.   C. Canali, M. Colajanni, R. Lancellotti, Distribution of adaptation services for ubiquitous Web access driven by user profiles, Anais do 11th IEEE Symposium on Computers and Communications, pp. 774 - 780, 2006 G.M. Alvarenga, Portfólio: o que é e a que serve?, Olho Mágico, vol. 8, no. 1, 2001.