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NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
IEC
60079-26
Primeira edição
10.03.2008
Válida a partir de
10.04.2008
Versão corrigida
15.09.2009
Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas de gás
Parte 26: Equipamento com nível de proteção
de equipamento (EPL) Ga
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
Part 26: Equipment with equipment protection level (EPL) Ga
Palavra-chave: Equipamentos para atmosfera explosiva.
Descriptor: Equipment for explosive atmosphere.
ICS 29.260
ISBN 978-85-07-00551-3
Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-26:2008
18 páginas
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT,
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Sumário Página
Prefácio Nacional.......................................................................................................................................................iv
1 Escopo............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................2
3 Termos e definições......................................................................................................................................2
4 Requisitos para projeto e construção.........................................................................................................2
4.1 Generalidades................................................................................................................................................2
4.2 Medidas de proteção contra risco de ignição de circuitos elétricos.......................................................3
4.2.1 Generalidades................................................................................................................................................3
4.2.2 Intrinsecamente seguro como um único meio de proteção .....................................................................3
4.2.3 Encapsulamento como um único meio de proteção .................................................................................3
4.2.4 Aplicação de dois tipos independentes de proteção, contanto que EPL Gb..........................................3
4.2.5 Aplicação de um tipo de proteção, contanto que EPL Gb, e um elemento de separação.....................4
4.3 Equipamento com partes móveis ................................................................................................................9
4.3.1 Aquecimento por atrito .................................................................................................................................9
4.3.2 Danos provenientes de falhas das partes em movimentos......................................................................9
4.3.3 Metais leves....................................................................................................................................................9
4.4 Componentes condutivos isolados.............................................................................................................9
4.5 Invólucros não condutivos e componentes não condutivos acessíveis ................................................9
4.5.1 Generalidades................................................................................................................................................9
4.5.2 Limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis ....................................................10
4.5.3 Limitação da espessura da camada não condutiva carregáveis ...........................................................10
4.5.4 Provisão de uma cobertura condutiva ......................................................................................................10
4.6 Processo de conexão..................................................................................................................................10
5 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................11
5.1 Tipos de proteção padronizados ...............................................................................................................11
5.2 Elementos de separação.............................................................................................................................11
5.3 Avaliação de temperatura...........................................................................................................................11
6 Marcação ......................................................................................................................................................11
6.1 Generalidades..............................................................................................................................................11
6.2 Exemplos de marcação...............................................................................................................................12
7 Informação para utilização .........................................................................................................................12
Anexo A (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco caracterizando o “nível
de proteção do equipamento” para equipamentos Ex............................................................................13
A.0 Introdução ....................................................................................................................................................13
A.1 Base histórica ..............................................................................................................................................13
A.2 Generalidades..............................................................................................................................................14
A.2.1 Minas de carvão (grupo I) ...........................................................................................................................14
A.2.2 Gases (grupo II) ...........................................................................................................................................14
A.2.3 Poeiras (grupo III) ........................................................................................................................................15
A.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição .................................................................................15
A.4 Implementação.............................................................................................................................................17
Bibliografia ................................................................................................................................................................18
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 60079-26 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Requisitos gerais para equipamentos para atmosferas explosivas, tipos de proteção à prova de
explosão (Ex “d”), imersão em areia (Ex “q”), imersão em óleo (Ex “o”), encapsulamento em resina (Ex “m”)
e prensa cabos (CE-03:031.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.11.2007
a 03.01.2008 , com o número de Projeto 03:031.02-006.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-26:2006, que foi
elaborada pelo Technical Committee Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Na Seção 2, a IEC 60079-26 referencia as IEC 60079-0:2004, IEC 60079-1, IEC 60079-10 e IEC 60079-18 , que
são tecnicamente equivalentes às ABNT NBR IEC 60079 0:2006, ABNT NBR IEC 60079-1,
ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 60079-18, respectivamente. Desta forma, estas Normas foram
substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60079-26:2008 incorpora a Errata 1 de 15.09.2009.
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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás
Parte 26: Equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos específicos para a construção, ensaio e marcação de
equipamentos elétricos que fornecem nível de proteção de equipamento (EPL) Ga. Este equipamento elétrico,
dentro dos parâmetros operacionais especificados pelo fabricante, assegura um nível muito alto de proteção, que
inclui falhas raras relativas ao equipamento ou a ocorrência de duas falhas independentemente uma da outra.
NOTA 1 Um mau funcionamento pode resultar de uma falha de partes componentes do equipamento elétrico, ou de
influências externamente aplicadas antecipadamente. Dois maus funcionamentos independentes que podem ocorrer mais
frequentemente e que, separadamente, poderiam não criar um risco de ignição mas que, em combinação, poderiam criar um
risco de potencial de ignição, deveriam ser estimados como ocorrendo juntos para formar uma falta extraordinária.
NOTA 2 Este equipamento elétrico é destinado para uso em área classificada, Zona 0, na qual a atmosfera explosiva de gás
causada por misturas de ar e gases, vapores ou névoas sob condições atmosféricas normais estão presentes continuamente,
por longos períodos ou freqüentemente.
Esta Norma também se aplica a equipamento montado através de uma limitação onde diferentes níveis de
proteção podem ser requeridos.
EXEMPLO: Na parede de um vaso de armazenamento contendo zona 0 com um ambiente definido como zona 1.
Esta Norma também se aplica a equipamento instalado em uma área exigindo um nível de proteção mais baixo,
mas eletricamente conectado ao equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga (equipamentos
associados).
Esta Norma suplementa os requisitos gerais na IEC 60079-0 e os requisitos dos tipos de proteção normalizados,
de acordo com a série IEC 60079, para adaptar o nível de segurança fornecido por aquelas normas para prover
EPL Ga.
NOTA 3 Durante o projeto de equipamento para operação em atmosferas explosivas de gás sob outras condições que
as condições atmosféricas dadas na IEC 60079-0, esta Norma pode ser usada como guia. Entretanto, ensaio adicional
é recomendado relativo especificamente às condições pretendidas de uso. Isto é especialmente importante quando os tipos
de proteção “Invólucros à prova de explosão” (ABNT NBR IEC 60079-1) e “Segurança Intrínseca” (IEC 60079-11)
são aplicados.
NOTA 4 A classificação de áreas em zonas está definida na ABNT NBR IEC 60079-10.
NOTA 5 Podem existir outras fontes de ignição não elétricas (por exemplo, ultra-sônica, óptica ou radiação ionizante) que
não são tratadas por esta Norma; estas também deveriam ser levadas em consideração (ver, por exemplo, EN 1127-1).
NOTA 6 Este conceito assegura equipamento nível de proteção (EPL) Ga. Para informação adicional, ver Anexo A.
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2 Referências normativas
Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento. Para referências
datadas, somente a edição citada é aplicável. Para referências sem data, a edição mais recente do documento
referenciado (incluindo quaisquer emendas) é aplicável.
ABNT NBR IEC 60079-0:20061)
, Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 0: Requisitos
Gerais
ABNT NBR IEC 60079-11)
, Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 1: Invólucro à prova
de explosão “d”
ABNT NBR IEC 60079-101)
, Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 10: Classificação
de áreas
ABNT NBR IEC 60079-181)
, Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 18:
Encapsulamento “m”
IEC 60079-11, Electrical equipment for explosive atmospheres – Part 11: Intrinsic safety “i”
IEC 60695-11-10, Fire hazard testing - Part 11-10: Test flames - 50 W horizontal and vertical flame test methods
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições dados na ABNT NBR IEC 60079-0, em
conjunto com a seguinte abreviação.
NOTA Definições adicionais aplicáveis para atmosferas explosivas podem ser encontradas na
ABNT NBR NM IEC 60050-426.
3.1
EPL
abreviação do termo em inglês “Equipment Protection Level”, para nível de proteção do equipamento, como
definido no Anexo A
4 Requisitos para projeto e construção
4.1 Generalidades
O equipamento deve atender aos requisitos de 4.2 para os circuitos elétricos e aos requisitos de 4.3 a 4.6 para
risco de ignição mecânico e eletrostático.
1)
Nota da tradução: A IEC 60079-26 referencia as IEC 60079-0:2004, IEC 60079-1, IEC 60079-10 e IEC 60079-18 , que são
tecnicamente equivalentes às ABNT NBR IEC 60079 0:2006, ABNT NBR IEC 60079-1, ABNT NBR IEC 60079-10 e
ABNT NBR IEC 60079-18, respectivamente. Desta forma, estas Normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais
seções desta Norma onde eram mencionadas.
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4.2 Medidas de proteção contra risco de ignição de circuitos elétricos
4.2.1 Generalidades
O equipamento deve atender também a qualquer um dos requisitos
a) 4.2.2 ou 4.2.3 no evento de duas falhas ocorrendo independentemente uma da outra em um simples meio de
proteção do equipamento; ou
b) 4.2.4 ou 4.2.5 no evento de uma falha de um meio de proteção do equipamento, pela provisão de um segundo
meio de proteção independente.
Conexões elétricas e cabos permanentemente conectados de equipamentos situados dentro de uma área
exigindo equipamento EPL Ga devem atender ao mesmo nível de proteção exigido por esta Norma, por exemplo,
uma instalação Ex “e” contendo circuitos que não são Ex ia adicionalmente protegidos por um eletroduto para
instalação à prova de explosão ou uma instalação Ex “e” contanto que tenham uma proteção de descarga à terra.
NOTA 1 Requisitos detalhados de cabo e instalação para circuitos que não são intrinsecamente seguros, contanto que
sejam EPL Ga, estão em consideração na ABNT NBR IEC 60079-14.
NOTA 2 Por causa do risco de ignição que pode vir de falhas e/ou correntes transientes circulantes no sistema
de equalização de potencial, é recomendável a isolação galvânica na conexão de potência e sinal para o equipamento de
acordo com 4.2.2, 4.2.3 e 4.2.4. Recomenda-se dar atenção também para minimizar os efeitos de falhas de correntes
transientes na malha de equalização de potencial pelo uso de equipamento de proteção elétrica, tais como os monitores
sensíveis de descarga para a terra.
4.2.2 Intrinsecamente seguro como um único meio de proteção
Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros, contanto que EPL Ga e circuitos elétricos intrinsecamente
seguros de equipamentos associados entrando em uma área exigindo EPL Ga, devem atender aos requisitos
da IEC 60079-11, intrinsecamente seguro “ia”.
NOTA Intrinsecamente seguro “ib”, de acordo com a IEC 60079-11, pode ser considerado como um de dois meios de
proteção de acordo com 4.2.4.
4.2.3 Encapsulamento como um único meio de proteção
Equipamento elétrico que é protegido por encapsulamento, contanto que EPL Ga, deve atender aos requisitos
da ABNT NBR IEC 60079-18, encapsulamento “ma”.
NOTA Encapsulamento “mb” de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-18 pode ser considerado como um de dois meios
independentes de proteção de acordo com 4.2.4.
4.2.4 Aplicação de dois tipos independentes de proteção, contanto que EPL Gb
O equipamento elétrico deve atender aos requisitos de dois tipos independentes de proteção que contenha
EPL Gb. Se um tipo de proteção falhar, o outro tipo de proteção deve continuar a funcionar. Os tipos
independentes de proteção não devem ter um modo comum de falha, exceto quando especificado nesta seção.
Um exemplo de um modo comum de falha é se um invólucro Ex “d” contendo contatos que possam formar arco
internamente for utilizado dentro de um invólucro Ex “e”. Se o invólucro Ex “d” for comprometido, então arcos
internos que possam ser formados dentro deste invólucro podem comprometer também o invólucro Ex “e”.
NOTA Tipos combinados de proteção, contanto que EPL Gb, deveriam depender de diferentes princípios físicos de
proteção. Por exemplo, a combinação de Ex “d” e Ex “q”, ambos dependem de evitar a propagação de chama e pode não ser
útil em combinação. Na prática, algumas combinações podem não ser úteis, por exemplo, a combinação de óleo
e preenchimento em areia.
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Onde tipos combinados de proteção são utilizados, deve ser possível para cada tipo de proteção ser ensaiado
individualmente (ver 5.1).
Os tipos de proteção devem ser avaliados utilizando a condição de falha mais crítica do outro tipo de proteção.
Quando combinando segurança intrínseca, tipo de proteção “ib”, com outros tipos de proteção, o segundo tipo
de proteção deve ser avaliado com a condição de falha mais crítica aplicada ao circuito intrinsecamente seguro.
Quando utilizando dois tipos de proteção, os quais dependem do mesmo parâmetro (por exemplo, a distância de
isolação combinando Ex “ib” com Ex “e”), o requisito mais restritivo dos tipos de proteção deve ser aplicado.
Se dois tipos de proteção forem combinados, os quais ambos dependem do invólucro, um dos seguintes itens
deve ser atendido:
a) se dois invólucros forem utilizados (um totalmente inserido dentro de outro), cada invólucro deve atender aos
requisitos do respectivo tipo de proteção; ou
b) se somente um invólucro for utilizado, o invólucro e o prensa-cabos devem atender aos requisitos do ensaio
de impacto de 26.4.2 da IEC 60079-0, utilizando os valores do grupo I.
Seguem exemplos de combinações de dois tipos independentes de proteção:
 transmissores indutivos (por exemplo, chaves de proximidade, sensores elétricos de posição) com
intrinsecamente seguro “ib” envolvido por “mb”. As conexões para circuitos intrinsecamente seguros “ib”
podem ser protegidas por segurança aumentada “e”;
 uma lâmpada com o bulbo projetado como segurança aumentada “e”, o circuito da lâmpada com a chave
como intrinsecamente seguro “ib”. Estes componentes podem ser incorporados em um invólucro à prova de
explosão “d”;
 transdutores de medição com intrinsecamente seguro “ib” e um invólucro à prova de explosão “d”;
 equipamento com circuitos elétricos de intrinsecamente seguro “ib”, adicionalmente protegido por um
preenchimento de areia “q”;
 válvulas eletromagnéticas com encapsulamento “mb”, envolvida por um invólucro à prova de explosão “d”;
 segurança aumentada “e”, com equipamento pressurizado “px”.
4.2.5 Aplicação de um tipo de proteção, contanto que EPL Gb, e um elemento de separação
4.2.5.1 Generalidades
Equipamento que é montado através de ou formando parte de uma parede de separação para uma área exigindo
EPL Ga e contendo circuitos elétricos que não atendam ao nível de proteção de equipamento Ga deve atender
pelo menos a um dos tipos de proteção contanto que EPL Gb. Adicionalmente, eles devem conter um elemento de
separação mecânica como parte do equipamento para selar os circuitos elétricos do equipamento da
área exigindo EPL Ga.
Se o tipo de proteção falhar, o elemento de separação deve
a) impedir a propagação da chama através do equipamento dentro da área exigindo EPL Ga,
b) manter suas características de segurança,
c) não ser aquecido acima da classe de temperatura do equipamento.
Elementos de separação consistem em uma parede divisória, possivelmente combinada com uma junta à prova de
explosão ou um espaço de ar com ventilação natural.
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4.2.5.2 Paredes divisórias
Paredes e divisórias devem ser construídas com
a) metal resistente à corrosão, vidro ou cerâmica, que estejam especificados na documentação do fabricante; ou
b) outros materiais, contanto que o mesmo nível de segurança possa ser demonstrado. Neste caso,
a marcação X ou uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da IEC 60079-0 deve ser aplicada
e o certificado deve claramente especificar o material e suas propriedades mecânicas e térmicas
para possibilitar ao usuário confirmar a adequabilidade para a aplicação especial.
Se a espessura da parede for menor do que 1 mm, o equipamento deve ser marcado com um “X” ou
uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da IEC 60079-0 com a condição especial para uso seguro
que o material não deve estar sujeito às condições ambientais que podem adversamente afetar a parede divisória.
Se a parede divisória estiver sob constante tensão vibracional (por exemplo, membranas vibratórias), o limite
mínimo de resistência na máxima amplitude deve ser definido na documentação.
NOTA 1 Uma parede com espessura menor do que 1 mm é apenas permitida em combinação com segurança intrínseca “ib”,
ou uma junta à prova de explosão ou ventilação natural, ( ver 4.2.5.3 ).
NOTA 2 Para vidro ou cerâmica, é recomendada uma espessura mínima de 1/10 do diâmetro/dimensão máxima
e não menos do que 1 mm.
Adicionalmente aos requisitos de 4.2.5.1 a 4.2.5.3, paredes divisórias metálicas com uma espessura t 1 mm
podem ser fornecidas com buchas adequadas para os condutores (ver Figura 1). Para evitar uma concentração
crítica de gás explosivo na atmosfera difundido da área exigindo EPL Ga para dentro do invólucro contendo
os circuitos elétricos, a proporção de vazamento através da bucha de passagem deve ser baixa comparada
a proporção de vazamento do invólucro para a atmosfera livre. Isto pode ser feito, por exemplo, utilizando uma
bucha de vidro ou cerâmica, como mostrado na Figura 1.
NOTA 3 Utilizando um invólucro padrão com grau de proteção IP67 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, uma bucha
com proporção de vazamento equivalente à proporção de vazamento de Hélio, menor do que 10
-2
Paxl/s (10
-4
mbarxl/s)
a uma diferença de pressão de 10
5
Pa (1 bar) é suficiente.
t 10 mm
Circuito Ex “ia”
Luva metálica, resistente à corrosão
(espessura da parede t 1 mm)
Área de risco
menor
Bucha isoladora (por exemplo vidro
derretido, cerâmica metalizada)
Parede divisória
(t 1 mm)
Soldado
(junta t 1 mm)
Circuito “ia”
Circuito
não “ia”
(por exemplo
Ex “e”)
Circuito de alimentação não “ia”
Equipamento elétrico
Área exigindo
EPL Ga
Figura 1 — Exemplo de parede divisória com uma bucha para condutor
sendo considerada à prova de gás
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4.2.5.3 Requisitos dependendo da espessura da parede divisória
As combinações de elementos de separação e medidas de proteção adicionais dependem da espessura
da parede, t, da parede divisória como descrito abaixo e mostrado na Tabela 1:
i) para paredes divisórias homogêneas com uma espessura t 3 mm, não são exigidas medidas adicionais
de proteção;
ii) para paredes divisórias homogêneas com uma espessura de 3 mm ! t t 1mm, um tipo de proteção EPL Gb
é exigido (ver exemplo a) da Tabela 1). Uma parte homogênea do invólucro de um equipamento com um tipo
de proteção EPL Gb pode formar uma parede divisória, mesmo para tipos de proteção, os quais dependem do
invólucro, desde que o equipamento não contenha uma fonte capaz de ignição, por exemplo, contatos
expostos (ver exemplo a) da Tabela 1). Se o equipamento contiver uma fonte de ignição em operação normal,
adicionalmente uma junta à prova de explosão (exemplo b) da Tabela 1) ou um espaço ventilado a ar
(exemplo c) da Tabela 1) é requerido;
iii) atrás das paredes divisórias de 1 mm ! t t 0,2 mm, uma das seguintes medidas de proteção é exigida:
 tipo de proteção segurança intrínseca “ib” de acordo com a IEC 60079-11 (exemplo a) da Tabela 1); ou
 um tipo de proteção EPL Gb em combinação com uma junta à prova de explosão (exemplo b) da
Tabela 1); ou
 um tipo de proteção EPL Gb em combinação com um espaço de ar ventilado e uma junta à prova de
explosão (exemplo c) da Tabela 1);
iv) para uma parede divisória com t < 0,2 mm (por exemplo, membranas), uma junta à prova de explosão e um
tipo de proteção EPL Gb são exigidos (exemplo b) da Tabela 1). Se o equipamento contiver uma fonte de
ignição em operação normal (por exemplo, por contatos expostos), adicionalmente é exigido um espaço
ventilado a ar (exemplo c) da Tabela 1).
NOTA No contexto desta seção, “homogêneo” significa uma membrana construída de um único pedaço de material sem
qualquer inserção, tal como uma bucha de passagem.
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Tabela 1 — Elementos de separação
Requisitos dependendo da espessura, t, da parede divisória
i) t t 3 mm: sem requisitos adicionais
Tipo de construção
ii)
3 mm ! t t 1 mm
iii)
1 mm ! t t 0,2 mm
(requerida marcação
“X”)
iv)
t  0,2 mm
(requerida marcação
“X”)
a) parede divisória
Tipo de proteção EPLGb
e
sem fonte de ignição sob
condição normal de
operação (por exemplo,
sem contatos expostos)
Tipo de proteção
intrinsecamente seguro
“ib”
Não permitido
b) Parede divisória + junta
Tipo de proteção EPL Gb
Tipo de proteção EPL
Gb
e
sem fonte de ignição
sob condição normal de
operação (por exemplo
sem contatos expostos)
c) Parede divisória + ventilação
Tipo de proteção EPL Gb
Tipo de proteção EPL Gb
e
junta à prova de explosão (separada)
a
Junta à prova de explosão e parede divisória são intercambiáveis na ordem de sequência.
Área de menor
risco
Área
exigindo
EPL Ga
Parede
divisória
Equipamento
elétrico
Área de menor
risco
Junta a
Equipamento
elétrico
Área
exigindo
EPL Ga
Parede
divisóriaa
Área de menor
risco
Equipamento
elétrico
(Junta a)
Ventilação
natural
Área
exigindo
EPL Ga
Parede
divisóriaa
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4.2.5.4 Parede divisória combinada com uma junta à prova de explosão
Juntas suplementando paredes divisórias devem atender
a) aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1; ou
NOTA 1Para determinar as características da junta, recomenda-se considerar o volume livre do invólucro contendo o circuito elétrico.
b) a uma construção, onde o mesmo nível de segurança que para a) possa ser demonstrado.
NOTA 2 Por exemplo, uma bucha cilíndrica em PTFE, comprimida no formato adequado para dentro de um invólucro
metálico a um comprimento t 40 mm. Uma junta permanentemente comprimida com um comprimento de pelo menos 17
mm é também adequada (por exemplo, utilizando uma bucha cônica PTFE comprimida por uma mola).
Componentes não metálicos em elementos de separação devem atender aos requisitos da IEC 60695-11-10,
categoria de inflamabilidade V-0 e ter uma resistividade química equivalente, por exemplo, a do vidro, cerâmica,
PTFE não reciclado ou resina epóxi para aplicações em petróleo. Os materiais do elemento de separação e seus
limites de tensão mecânica e térmica devem ser claramente definidos na documentação para permitir ao usuário
confirmar suas adequabilidades para a aplicação específica.
4.2.5.5 Parede divisória combinada com um espaço com ventilação natural de ar
A ventilação deve assegurar que, sob as condições de processo mais severas especificadas pelo fabricante
e os vazamentos previstos, uma acumulação de materiais inflamáveis no equipamento é impedida. Sob condições
atmosféricas do processo, a ventilação é válida para todos os gases, vapores e névoas, se o comprimento
do espaçamento de ar for t 10 mm e a perfuração efetiva na circunferência for pelo menos 50 %. Adicionalmente
às exigências de 4.2.5.1 a 4.2.5.3, paredes divisórias metálicas com uma espessura t 1 mm e espaçamento de ar
adequado podem ser fornecidas, por exemplo com uma junta de eixo cilíndrica à prova de explosão de acordo
com a ABNT NBR IEC 60079-1 (ver Figura 2). Neste caso, o espaçamento de ventilação deve ter um comprimento
mínimo de 10 mm ou um comprimento igual ao diâmetro do eixo, o que for maior.
Circuito de
alimentação não “ia”Parede divisória
(t 1 mm)
Área
exigindo
EPL Ga
Eixo
Área de risco
menor
Junta de eixo cilindrica à prova de explosão de
acordo com a IEC 60079-1
Ventilação
natural
Perfuração  50 %
Por exemplo
motor elétrico
Ex “d”
t 10 mm
a
a
Requisito para ventilação suficiente.
NOTA 1 O eixo da junta cilíndrica dentro da parede divisória, como mostrado na Figura 2, não é junta de suplementação
como referido em 4.2.5.4.
NOTA 2 Recomenda-se que o equipamento elétrico seja selecionado de acordo com o grupo de gás apropriado.
Figura 2 — Exemplo de um elemento de separação com uma junta de eixo cilíndrica
e ventilação natural
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4.3 Equipamento com partes móveis
4.3.1 Aquecimento por atrito
Se o equipamento contiver partes móveis, a elevação de temperatura devido ao aquecimento por atrito pode
ocorrer sob condições normais de operação ou condição de falha. Isto deve ser considerado quando
é determinada a máxima temperatura de superfície.
4.3.2 Danos provenientes de falhas das partes em movimentos
No caso de uma falha das partes em movimento, os tipos de proteção não devem ser afetados adversamente.
4.3.3 Metais leves
Fricção operacional ou impacto entre partes do equipamento fabricado de metais leves ou suas ligas (com
concentrações acima dos limites dados na ABNT NBR IEC 60079-0) com partes do equipamento fabricado
de ferro/aço não é permitido. Fricção operacional ou impacto entre dois metais leves é permitido.
NOTA Metais leves são, por exemplo, alumínio, magnésio, titânio ou zircônio.
4.4 Componentes condutivos isolados
Componentes condutivos isolados na superfície do equipamento devem ser ligados a terra, exceto onde eles
não possam ser carregados a um nível de ignição capaz como demonstrado pelo procedimento de ensaio
de carregamento da ABNT NBR IEC 60079-0.
4.5 Invólucros não condutivos e componentes não condutivos acessíveis
4.5.1 Generalidades
Precauções devem ser tomadas para assegurar que o risco de ignição da descarga eletrostática seja reduzido
a um nível desprezível, especialmente se o equipamento, contanto que EPL Ga, puder ser aplicado diretamente
no processo e superfícies não condutivas puderem ser carregadas pelo fluxo de um meio não condutivo (por
exemplo, em vasos de agitação ou tubos).
Portanto, as superfícies carregáveis acessíveis do equipamento devem atender aos requisitos de 7.3
da IEC 60079-0 ou um dos seguintes:
a) limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis – ver 4.5.2;
b) limitação das espessuras das camadas não condutivas carregáveis – ver 4.5.3;
c) provisão de uma cobertura condutiva – ver 4.5.4.
Se nenhum dos requisitos puder ser atendido, a marcação de um X ou uma marca de recomendação de acordo
com 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser aplicada e o certificado deve conter condições especiais de uso
seguro para permitir que o usuário decida a adequabilidade do equipamento para o uso específico.
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4.5.2 Limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis
A projeção da superfície não condutiva carregável deve ser limitada aos valores dados na Tabela 4
da ABNT NBR IEC 60079-0 para zona 0 (EPL Ga). No caso de partes extensas com superfícies não condutivas,
como tubos, barras, cabos ou cordas, independentes de seus comprimentos, os diâmetros ou larguras não devem
exceder
a) 3 mm para equipamentos dos grupos IIA e IIB;
b) 1 mm para equipamento do grupo IIC.
4.5.3 Limitação da espessura da camada não condutiva carregáveis
Onde uma camada não condutiva cobrir uma superfície condutora conectada, a espessura da camada não deve
exceder
a) 2 mm para equipamento do grupo IIA, IIB;
b) 0,2 mm para equipamento do grupo IIC.
A superfície condutiva conectada pode ser formada por uma malha de fio com área de malha como definido
na ABNT NBR IEC 60079-0, Tabela 4 para zona 0 (EPL Ga).
NOTA 1 Cabos com uma cobertura protetora sobre a trança podem atender este requisito.
NOTA 2 Isto deveria, contudo, ser notado que na presença de um mecanismo gerador de carga muito eficiente poderia
ocorrer propagação de descargas na escova.
4.5.4 Provisão de uma cobertura condutiva
Superfícies não condutivas podem ser cobertas com uma cobertura condutiva conectada durável. A resistência
entre a cobertura e o ponto de conexão não deve exceder 1 G:.
A resistência deve ser medida de acordo com 26.13 da ABNT NBR IEC 60079-0, utilizando um eletrodo de 1 cm2
na posição de pior caso da superfície e do ponto de conexão.
A marcação “X” ou uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser
aplicada, e o certificado deve informar sobre o uso da conexão conectada (se acessível separadamente para
o usuário e não uma parte integrante do equipamento) e fornecer informação para possibilitar o usuário a decidir
sobre a durabilidade do material de cobertura com respeito às condições ambientais (ver Seção 7).
NOTA Os requisitos de 4.5 serão eliminados depois de incorporados na ABNT NBR IEC 60079-0.
4.6 Processo de conexão
Se o equipamento for montado atravessando o limite da parede entre uma área exigindo EPL Ga e uma área
menos perigosa, a construção deve assegurar que
a) atmosferas explosivas de gás não podem ser liberadas de uma área exigindo EPL Ga criando uma atmosfera
explosiva ao redor da área; ou
b) que no caso de uma ignição de uma atmosfera explosiva de gás ao redor da área não haja propagação da
chama para dentro da área exigindo EPL Ga.
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O equipamento deve ser projetado para permitir instalação de maneira que resulte na junta suficientemente
ajustada (IP67) ou junta à prova de explosão (ABNT NBR IEC 60079-1) entre a área de menor risco e a zona 0.
NOTA 1 Por exemplo, equipamento com um elemento de separação integrado de acordo com 4.2.5 ou com IP67
é adequado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 entre zona 0 e a área de menor risco.
Processos de conexão devem estar de acordo com uma norma internacional ou equivalente nacional.
NOTA 2 Exemplos de processo de conexões que são considerados adequados incluem:
a) flange industrial padronizado à prova de gás;
b) conexões de tubos padronizados à prova de gás;
c) conexões roscadas padronizadas à prova de gás.
NOTA 3 Se, para fins funcionais, uma abertura for requerida na parede divisória da zona 0 (por exemplo, inspeção química
na embocadura da abertura, cordas guias para sondas), instruções para o usuário são requeridas na documentação referente
ao risco de liberação de gás inflamável e entrada de chama.
5 Ensaios de tipo
5.1 Tipos de proteção padronizados
Equipamentos em que EPL tipos de proteção Gb são aplicados devem ser submetidos a verificações e ensaios de
tipo como especificado nas respectivas normas. Se a combinação de dois tipos de proteção para zona 1
for aplicada de acordo com 4.2.4, os dois tipos de proteção devem ser ensaiados independentemente.
5.2 Elementos de separação
Elementos de separação de acordo com 4.2.5 devem ser ensaiados de tal maneira que os parâmetros
operacionais (por exemplo, limites de pressão ou temperatura) informados pelo fabricante sejam verificados.
5.3 Avaliação de temperatura
Para avaliação de temperatura, duas falhas independentes devem ser levadas em consideração.
Isto se aplica também para elementos de separação de quaisquer espessura combinados ou parcialmente
formados por equipamento com um tipo de proteção EPL Gb.
6 Marcação
6.1 Generalidades
O equipamento deve ser marcado com o EPL e de acordo com o tipo de proteção, como definido na norma
aplicável.
Equipamento projetado para instalação na fronteira entre uma área que requer EPL Ga e uma área menos
perigosa deve ter os EPL marcados na etiqueta separados por uma “/” e os símbolos correspondentes para cada
tipo de proteção separados por uma “/”. No caso onde o grupo do equipamento ou classe de temperatura difere
nos dois tipos de proteção, a completa designação de cada característica nominal deve ser utilizada e separada
por uma “/”.
Onde mais de um tipo de proteção é utilizado de acordo com 4.2.4, os símbolos para os tipos de proteção devem
estar unidos com um “+“.
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6.2 Exemplos de marcação
a) Equipamento que é projetado para estar completamente instalado dentro de uma área que requer EPL Ga,
por exemplo:
Ex ia IIC T6 Ga
ou
Ex d+e IIB T4 Ga
b) Equipamento associado, que está instalado fora da área classificada e alimentando circuitos elétricos externos
protegidos por segurança intrínseca “ia” de acordo com IEC 60079-11, que podem estar conectados
a equipamento conferindo EPL Ga, por exemplo:
[Ex ia Ga] IIC
NOTA 1 Nenhuma designação de classe de temperatura é necessária, já que o equipamento está localizado fora da área
classificada.
c) Equipamento que está instalado na fronteira entre uma área que requer EPL Ga e uma área menos perigosa,
os EPL são marcados na etiqueta separados por uma “/”, por exemplo:
Ex d IIC T6 Ga/Gb
ou
Ex ia/d IIC T6 Ga/Gb
NOTA 2 Equipamento intrinsecamente seguro “ia”, conferindo EPL Ga com um invólucro à prova de explosão conferindo
EPL Gb.
ou
Ex d+e / d IIB T4 Ga/Gb
NOTA 3 Dois tipos de proteção independentes, à prova de explosão “d” e segurança aumentada “e” conferindo EPL Ga
com um compartimento à prova de explosão “d” conferindo EPL Gb.
A documentação deve informar quais partes do equipamento são adequadas para instalação em cada zona.
7 Informação para utilização
Todo equipamento deve ser fornecido com as instruções de segurança do fabricante contendo toda informação
necessária para a correta instalação e operação do equipamento.
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Anexo A
(informativo)
Introdução de um método alternativo de avaliação de risco caracterizando o “nível de
proteção do equipamento” para equipamentos Ex
A.0Introdução
Este anexo fornece uma descrição do conceito de um método de avaliação de risco envolvendo nível de proteção
de equipamento (EPL – Equipment Protection Level). Estes EPL são apresentados para possibilitar um acesso
alternativo aos métodos atuais de seleção de equipamentos Ex.
A.1 Base histórica
Historicamente, tem-se conhecimento de que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de
segurança contra a possibilidade de ocorrência de uma condição acendível. A norma de instalação,
ABNT NBR IEC 60079-14 indica os tipos específicos de proteção para zonas específicas, nas bases estatísticas
que é mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, um maior nível de segurança
é requerido contra a possibilidade de uma fonte de ignição ativa.
Áreas de risco (com a normal exceção de minas de carvão) são divididas em zonas, de acordo com o grau de
risco. O grau de risco é definido de acordo com a possibilidade da ocorrência de uma atmosfera explosiva.
Geralmente, não é considerada a conseqüência potencial de uma explosão, nem de outros fatores, como
a toxicidade dos materiais. Uma avaliação de risco verdadeira deveria considerar todos os fatores.
Aceitação do equipamento dentro de cada zona é baseada historicamente no tipo de proteção. Em alguns casos,
o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente historicamente são
correlacionados a zonas. Por exemplo, intrinsecamente seguro está dividido em níveis de proteção ia e ib.
A norma de encapsulamento “m” inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”.
No passado, a norma de seleção do equipamento forneceu uma sólida ligação entre o tipo de proteção para
o equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado, Como previamente notado, em nenhum lugar
do sistema de proteção de explosão IEC existe qualquer consideração da conseqüência potencial de uma
explosão, caso isto ocorra.
Porém, operadores de plantas frequentemente tomam decisões intuitivas estendendo (ou restringindo) suas zonas,
a fim de compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação de equipamento de navegação de zona 1
em áreas de zona 2 de plataformas de produção de óleo; desta maneira o equipamento de navegação pode
permanecer funcional mesmo que na presença de uma totalmente inesperada liberação prolongada de gás.
Por outro lado, é razoável para o proprietário de um remota, bem segura, estação de bombeamento pequena para
conduzir um motor de bomba com um tipo zona 2, mesmo em zona 1, se o total de gás disponível para explodir
for pequeno e o risco para a vida e propriedade for de forma que uma explosão possa ser reduzida.
A situação se torna mais complexa com a publicação da primeira edição desta Norma que introduz requisitos
adicionais para serem aplicados em equipamentos designados para serem utilizados em zona 0. Anterior a isto,
Ex ia era a única técnica considerada aceitável em zona 0.
É reconhecido que é benéfico identificar e marcar todos os produtos com seus riscos inerentes de ignição.
Isto tornaria mais fácil a seleção do equipamento e forneceria a habilidade para melhor aplicar uma avaliação
aproximada de risco, onde apropriado.
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A.2 Generalidades
Uma avaliação de risco para a aceitação do equipamento Ex tem sido introduzida como um método alternativo aos
atuais relativamente inflexíveis associando tipos de proteção com zonas. Para facilitar isto, um sistema de nível de
proteção de equipamento foi introduzido para indicar claramente o risco inerente de ignição do equipamento,
não importando qual tipo de proteção é utilizado.
O sistema de designação destes níveis de proteção do equipamento é como segue.
A.2.1 Minas de carvão (grupo I)
A.2.1.1 EPL Ma
Equipamento para instalação em minas de carvão, possuindo um nível muito alto de proteção, que tenha
segurança suficiente que seja improvável de se tornar uma fonte de ignição, mesmo quando deixado energizado
na presença de uma ocorrência de gás.
NOTA Tipicamente, circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás serão construídos para atender aos
requisitos Ma – por exemplo, um telefone com circuito Ex ia.
A.2.1.2 EPL Mb
Equipamento para instalação em uma mina de carvão, possuindo um nível de proteção alto, que possui
segurança suficiente e que seja improvável se tornar uma fonte de ignição no mesmo espaço de tempo entre uma
ocorrência de gás e a desenergização do equipamento.
NOTA Tipicamente, todos os equipamentos para minas de carvão deverão ser construídos de acordo com os requisitos
de Mb – por exemplo, motores Ex d e equipamentos de manobra.
A.2.2 Gases (grupo II)
A.2.2.1 EPL Ga
Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção muito alto, que não sejam
uma fonte de ignição em operação normal, falhas esperadas ou quando sujeito a falhas raras.
A.2.2.2 EPL Gb
Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção alto, que não é fonte de
ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora não em bases
regulares.
NOTA A maioria das Normas de conceitos de proteção traz equipamento dentro deste nível de proteção.
A.2.2.3 EPL Gc
Equipamento para atmosfera explosiva de gás, possuindo um nível de proteção elevado, que não é fonte de
ignição em operação normal e que possa ter alguma proteção adicional para assegurar que ele permaneça inativo
como uma fonte de ignição no caso de ocorrências normais esperadas (por exemplo, queima de uma lâmpada).
NOTA Tipicamente, este equipamento será Ex n.
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A.2.3 Poeiras (grupo III)
A.2.3.1 EPL Da
Equipamento para atmosferas explosivas de poeira, possuindo um nível de proteção muito alto, o qual não seja
uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas raras.
A.2.3.2 EPL Db
Equipamento para atmosferas com poeira combustível, possuindo um nível de proteção alto, que não seja fonte
de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora não em bases
regulares.
A.2.3.3 EPL Dc
Equipamento para atmosfera com poeira combustível, possuindo um nível de proteção elevado, que não seja
fonte de ignição em operação normal e que possa ter alguma proteção adicional para assegurar que ele
permaneça inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências normais esperadas.
Para a maioria das situações, com conseqüências potenciais típicas resultantes de uma explosão, é pretendido
que o seguinte seja aplicável para uso de equipamento em zonas. (Isto não é aplicável diretamente a minas de
carvão, como o conceito zona geralmente não se aplica). Ver Tabela A.1.
Tabela A.1 — Relação tradicional de EPL para zonas
(sem avaliação adicional de risco)
Nível de proteção do
equipamento
Zona
Ga 0
Gb 1
Gc 2
Da 20
Db 21
Dc 22
A.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição
Os vários níveis de proteção do equipamento precisam ser capazes de funcionar de acordo com os parâmetros
operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção. Ver Tabela A.2.
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Tabela A.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição
Nível de proteção do equipamentoProteção
proporcionada
Grupo
Desempenho da
proteção
Condições de operação
Ma
Muito alto
Grupo I
Dois meios independentes
de proteção ou segurança
mesmo quando da
ocorrência de duas falhas
independentemente uma
da outra
Equipamento permanece
funcionando quando na
presença de atmosfera
explosiva
Ga
Muito alto
Grupo II
Dois meios independentes
de proteção ou segurança
mesmo quando duas
faltas ocorrerem
independentemente uma
da outra
Equipamento permanece
funcionando em zonas 0, 1
e 2
Da
Muito alto
Grupo III
Dois meios independentes
de proteção ou segurança
mesmo quando duas
faltas ocorrerem
independentemente uma
da outra
Equipamento permanece
funcionando em zonas 20,
21 e 22
Mb
Alto
Grupo I
Adequado para operação
normal e condições
severas de operação
Equipamento desenergizado
quando atmosfera explosiva
está presente
Gb
Alto
Grupo II
Adequado para operação
normal e distúrbios
ocorrendo freqüentemente
ou equipamento onde
falhas são normalmente
levadas em conta
Equipamento permanece em
funcionamento em zonas 1
e 2
Db
Alto
Grupo III
Adequado para operação
normal e distúrbios
ocorrendo freqüentemente
ou equipamento onde
falhas são normalmente
levadas em conta
Equipamento permanece em
funcionamento em zonas 21
e 22
Gc
Elevado
Grupo II
Adequado para operação
normal
Equipamento permanece em
funcionamento em zona 2
Dc
Elevado
Grupo III
Adequado para operação
normal
Equipamento permanece em
funcionamento em zona 22
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A.4Implementação
A quarta edição da IEC 60079-14 (envolvendo requisitos da IEC 61241-14) introduziu o EPL para permitir um
sistema de “avaliação de risco como um método alternativo para seleção de equipamento. Referências também
serão incluídas nas Normas de classificação de área ABNT NBR IEC 60079-10 e IEC 61241-10.2)
A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes serão introduzidas nas revisões das
seguintes normas1)
:
x ABNT NBR IEC 60079-0 (envolvendo requisitos da IEC 61241-0)
x ABNT NBR IEC 60079-1
x ABNT NBR IEC 60079-2 (envolvendo requisitos da IEC 61241-4)
x ABNT NBR IEC 60079-5
x IEC 60079-6
x ABNT NBR IEC 60079-7
x IEC 60079-11 (envolvendo requisitos da IEC 61241-11)
x ABNT NBR IEC 60079-15
x ABNT NBR IEC 60079-18 (envolvendo requisitos da IEC 61241-18)
x ABNT NBR IEC 60079-26
x IEC 60079-28
Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás, os EPL requerem marcação adicional.
Para atmosfera explosiva de poeira, este sistema de marcação de zona no equipamento será substituído pela
marcação EPL.
2)
Nota da tradução: Normas previstas a serem adotadas no Brasil.
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Bibliografia
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for explosive atmospheres
IEC 60079-2, Explosive atmospheres – Part 2: Pressurized enclosures p
IEC 60079-5, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 5: Powder filling “q”
IEC 60079-6, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 6: Oil immersion “o”
IEC 60079-7, Explosive atmospheres – Part 7: Equipment protection by ncreased safety “e”
IEC 60079-14, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 14: Electrical installations in
hazardous areas (other than mines)
IEC 60079-15, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 15: Construction, test and
marking of type of protection n electrical apparatus
IEC 60079-26:2004, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 26: Construction, test and
marking of Group II Zone 0 electrical apparatus
IEC 60079-28, Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using
optical radiation
IEC 60529, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)
IEC 61241-0, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 0: General
requirements
IEC 61241-4, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 4: Type of protection
pD
IEC 61241-10, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 10: Classification of
areas where combustible dusts are or may be present
IEC 61241-11, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 11: Protection by
intrinsic safety 'iD'
IEC 61241-18, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 18: Protection by
encapsulation 'mD'
EN 1127-1, Explosive atmospheres – Explosion prevention and protection – Part 1: Basic concepts and
methodology
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  • 1. © IEC 2006 - ©ABNT 2008 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-26 Primeira edição 10.03.2008 Válida a partir de 10.04.2008 Versão corrigida 15.09.2009 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás Parte 26: Equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 26: Equipment with equipment protection level (EPL) Ga Palavra-chave: Equipamentos para atmosfera explosiva. Descriptor: Equipment for explosive atmosphere. ICS 29.260 ISBN 978-85-07-00551-3 Número de referência ABNT NBR IEC 60079-26:2008 18 páginas Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 2. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 ii © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados © IEC 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. © ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 3. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio Nacional.......................................................................................................................................................iv 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................2 3 Termos e definições......................................................................................................................................2 4 Requisitos para projeto e construção.........................................................................................................2 4.1 Generalidades................................................................................................................................................2 4.2 Medidas de proteção contra risco de ignição de circuitos elétricos.......................................................3 4.2.1 Generalidades................................................................................................................................................3 4.2.2 Intrinsecamente seguro como um único meio de proteção .....................................................................3 4.2.3 Encapsulamento como um único meio de proteção .................................................................................3 4.2.4 Aplicação de dois tipos independentes de proteção, contanto que EPL Gb..........................................3 4.2.5 Aplicação de um tipo de proteção, contanto que EPL Gb, e um elemento de separação.....................4 4.3 Equipamento com partes móveis ................................................................................................................9 4.3.1 Aquecimento por atrito .................................................................................................................................9 4.3.2 Danos provenientes de falhas das partes em movimentos......................................................................9 4.3.3 Metais leves....................................................................................................................................................9 4.4 Componentes condutivos isolados.............................................................................................................9 4.5 Invólucros não condutivos e componentes não condutivos acessíveis ................................................9 4.5.1 Generalidades................................................................................................................................................9 4.5.2 Limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis ....................................................10 4.5.3 Limitação da espessura da camada não condutiva carregáveis ...........................................................10 4.5.4 Provisão de uma cobertura condutiva ......................................................................................................10 4.6 Processo de conexão..................................................................................................................................10 5 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................11 5.1 Tipos de proteção padronizados ...............................................................................................................11 5.2 Elementos de separação.............................................................................................................................11 5.3 Avaliação de temperatura...........................................................................................................................11 6 Marcação ......................................................................................................................................................11 6.1 Generalidades..............................................................................................................................................11 6.2 Exemplos de marcação...............................................................................................................................12 7 Informação para utilização .........................................................................................................................12 Anexo A (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco caracterizando o “nível de proteção do equipamento” para equipamentos Ex............................................................................13 A.0 Introdução ....................................................................................................................................................13 A.1 Base histórica ..............................................................................................................................................13 A.2 Generalidades..............................................................................................................................................14 A.2.1 Minas de carvão (grupo I) ...........................................................................................................................14 A.2.2 Gases (grupo II) ...........................................................................................................................................14 A.2.3 Poeiras (grupo III) ........................................................................................................................................15 A.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição .................................................................................15 A.4 Implementação.............................................................................................................................................17 Bibliografia ................................................................................................................................................................18 Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 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  • 4. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 iv © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR IEC 60079-26 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Requisitos gerais para equipamentos para atmosferas explosivas, tipos de proteção à prova de explosão (Ex “d”), imersão em areia (Ex “q”), imersão em óleo (Ex “o”), encapsulamento em resina (Ex “m”) e prensa cabos (CE-03:031.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.11.2007 a 03.01.2008 , com o número de Projeto 03:031.02-006. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-26:2006, que foi elaborada pelo Technical Committee Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. Na Seção 2, a IEC 60079-26 referencia as IEC 60079-0:2004, IEC 60079-1, IEC 60079-10 e IEC 60079-18 , que são tecnicamente equivalentes às ABNT NBR IEC 60079 0:2006, ABNT NBR IEC 60079-1, ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 60079-18, respectivamente. Desta forma, estas Normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas. Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60079-26:2008 incorpora a Errata 1 de 15.09.2009. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 5. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás Parte 26: Equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos específicos para a construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos que fornecem nível de proteção de equipamento (EPL) Ga. Este equipamento elétrico, dentro dos parâmetros operacionais especificados pelo fabricante, assegura um nível muito alto de proteção, que inclui falhas raras relativas ao equipamento ou a ocorrência de duas falhas independentemente uma da outra. NOTA 1 Um mau funcionamento pode resultar de uma falha de partes componentes do equipamento elétrico, ou de influências externamente aplicadas antecipadamente. Dois maus funcionamentos independentes que podem ocorrer mais frequentemente e que, separadamente, poderiam não criar um risco de ignição mas que, em combinação, poderiam criar um risco de potencial de ignição, deveriam ser estimados como ocorrendo juntos para formar uma falta extraordinária. NOTA 2 Este equipamento elétrico é destinado para uso em área classificada, Zona 0, na qual a atmosfera explosiva de gás causada por misturas de ar e gases, vapores ou névoas sob condições atmosféricas normais estão presentes continuamente, por longos períodos ou freqüentemente. Esta Norma também se aplica a equipamento montado através de uma limitação onde diferentes níveis de proteção podem ser requeridos. EXEMPLO: Na parede de um vaso de armazenamento contendo zona 0 com um ambiente definido como zona 1. Esta Norma também se aplica a equipamento instalado em uma área exigindo um nível de proteção mais baixo, mas eletricamente conectado ao equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga (equipamentos associados). Esta Norma suplementa os requisitos gerais na IEC 60079-0 e os requisitos dos tipos de proteção normalizados, de acordo com a série IEC 60079, para adaptar o nível de segurança fornecido por aquelas normas para prover EPL Ga. NOTA 3 Durante o projeto de equipamento para operação em atmosferas explosivas de gás sob outras condições que as condições atmosféricas dadas na IEC 60079-0, esta Norma pode ser usada como guia. Entretanto, ensaio adicional é recomendado relativo especificamente às condições pretendidas de uso. Isto é especialmente importante quando os tipos de proteção “Invólucros à prova de explosão” (ABNT NBR IEC 60079-1) e “Segurança Intrínseca” (IEC 60079-11) são aplicados. NOTA 4 A classificação de áreas em zonas está definida na ABNT NBR IEC 60079-10. NOTA 5 Podem existir outras fontes de ignição não elétricas (por exemplo, ultra-sônica, óptica ou radiação ionizante) que não são tratadas por esta Norma; estas também deveriam ser levadas em consideração (ver, por exemplo, EN 1127-1). NOTA 6 Este conceito assegura equipamento nível de proteção (EPL) Ga. Para informação adicional, ver Anexo A. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 6. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 2 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 2 Referências normativas Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento. Para referências datadas, somente a edição citada é aplicável. Para referências sem data, a edição mais recente do documento referenciado (incluindo quaisquer emendas) é aplicável. ABNT NBR IEC 60079-0:20061) , Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 0: Requisitos Gerais ABNT NBR IEC 60079-11) , Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 1: Invólucro à prova de explosão “d” ABNT NBR IEC 60079-101) , Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 10: Classificação de áreas ABNT NBR IEC 60079-181) , Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 18: Encapsulamento “m” IEC 60079-11, Electrical equipment for explosive atmospheres – Part 11: Intrinsic safety “i” IEC 60695-11-10, Fire hazard testing - Part 11-10: Test flames - 50 W horizontal and vertical flame test methods 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições dados na ABNT NBR IEC 60079-0, em conjunto com a seguinte abreviação. NOTA Definições adicionais aplicáveis para atmosferas explosivas podem ser encontradas na ABNT NBR NM IEC 60050-426. 3.1 EPL abreviação do termo em inglês “Equipment Protection Level”, para nível de proteção do equipamento, como definido no Anexo A 4 Requisitos para projeto e construção 4.1 Generalidades O equipamento deve atender aos requisitos de 4.2 para os circuitos elétricos e aos requisitos de 4.3 a 4.6 para risco de ignição mecânico e eletrostático. 1) Nota da tradução: A IEC 60079-26 referencia as IEC 60079-0:2004, IEC 60079-1, IEC 60079-10 e IEC 60079-18 , que são tecnicamente equivalentes às ABNT NBR IEC 60079 0:2006, ABNT NBR IEC 60079-1, ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 60079-18, respectivamente. Desta forma, estas Normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 7. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 3 4.2 Medidas de proteção contra risco de ignição de circuitos elétricos 4.2.1 Generalidades O equipamento deve atender também a qualquer um dos requisitos a) 4.2.2 ou 4.2.3 no evento de duas falhas ocorrendo independentemente uma da outra em um simples meio de proteção do equipamento; ou b) 4.2.4 ou 4.2.5 no evento de uma falha de um meio de proteção do equipamento, pela provisão de um segundo meio de proteção independente. Conexões elétricas e cabos permanentemente conectados de equipamentos situados dentro de uma área exigindo equipamento EPL Ga devem atender ao mesmo nível de proteção exigido por esta Norma, por exemplo, uma instalação Ex “e” contendo circuitos que não são Ex ia adicionalmente protegidos por um eletroduto para instalação à prova de explosão ou uma instalação Ex “e” contanto que tenham uma proteção de descarga à terra. NOTA 1 Requisitos detalhados de cabo e instalação para circuitos que não são intrinsecamente seguros, contanto que sejam EPL Ga, estão em consideração na ABNT NBR IEC 60079-14. NOTA 2 Por causa do risco de ignição que pode vir de falhas e/ou correntes transientes circulantes no sistema de equalização de potencial, é recomendável a isolação galvânica na conexão de potência e sinal para o equipamento de acordo com 4.2.2, 4.2.3 e 4.2.4. Recomenda-se dar atenção também para minimizar os efeitos de falhas de correntes transientes na malha de equalização de potencial pelo uso de equipamento de proteção elétrica, tais como os monitores sensíveis de descarga para a terra. 4.2.2 Intrinsecamente seguro como um único meio de proteção Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros, contanto que EPL Ga e circuitos elétricos intrinsecamente seguros de equipamentos associados entrando em uma área exigindo EPL Ga, devem atender aos requisitos da IEC 60079-11, intrinsecamente seguro “ia”. NOTA Intrinsecamente seguro “ib”, de acordo com a IEC 60079-11, pode ser considerado como um de dois meios de proteção de acordo com 4.2.4. 4.2.3 Encapsulamento como um único meio de proteção Equipamento elétrico que é protegido por encapsulamento, contanto que EPL Ga, deve atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-18, encapsulamento “ma”. NOTA Encapsulamento “mb” de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-18 pode ser considerado como um de dois meios independentes de proteção de acordo com 4.2.4. 4.2.4 Aplicação de dois tipos independentes de proteção, contanto que EPL Gb O equipamento elétrico deve atender aos requisitos de dois tipos independentes de proteção que contenha EPL Gb. Se um tipo de proteção falhar, o outro tipo de proteção deve continuar a funcionar. Os tipos independentes de proteção não devem ter um modo comum de falha, exceto quando especificado nesta seção. Um exemplo de um modo comum de falha é se um invólucro Ex “d” contendo contatos que possam formar arco internamente for utilizado dentro de um invólucro Ex “e”. Se o invólucro Ex “d” for comprometido, então arcos internos que possam ser formados dentro deste invólucro podem comprometer também o invólucro Ex “e”. NOTA Tipos combinados de proteção, contanto que EPL Gb, deveriam depender de diferentes princípios físicos de proteção. Por exemplo, a combinação de Ex “d” e Ex “q”, ambos dependem de evitar a propagação de chama e pode não ser útil em combinação. Na prática, algumas combinações podem não ser úteis, por exemplo, a combinação de óleo e preenchimento em areia. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 8. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 4 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados Onde tipos combinados de proteção são utilizados, deve ser possível para cada tipo de proteção ser ensaiado individualmente (ver 5.1). Os tipos de proteção devem ser avaliados utilizando a condição de falha mais crítica do outro tipo de proteção. Quando combinando segurança intrínseca, tipo de proteção “ib”, com outros tipos de proteção, o segundo tipo de proteção deve ser avaliado com a condição de falha mais crítica aplicada ao circuito intrinsecamente seguro. Quando utilizando dois tipos de proteção, os quais dependem do mesmo parâmetro (por exemplo, a distância de isolação combinando Ex “ib” com Ex “e”), o requisito mais restritivo dos tipos de proteção deve ser aplicado. Se dois tipos de proteção forem combinados, os quais ambos dependem do invólucro, um dos seguintes itens deve ser atendido: a) se dois invólucros forem utilizados (um totalmente inserido dentro de outro), cada invólucro deve atender aos requisitos do respectivo tipo de proteção; ou b) se somente um invólucro for utilizado, o invólucro e o prensa-cabos devem atender aos requisitos do ensaio de impacto de 26.4.2 da IEC 60079-0, utilizando os valores do grupo I. Seguem exemplos de combinações de dois tipos independentes de proteção:  transmissores indutivos (por exemplo, chaves de proximidade, sensores elétricos de posição) com intrinsecamente seguro “ib” envolvido por “mb”. As conexões para circuitos intrinsecamente seguros “ib” podem ser protegidas por segurança aumentada “e”;  uma lâmpada com o bulbo projetado como segurança aumentada “e”, o circuito da lâmpada com a chave como intrinsecamente seguro “ib”. Estes componentes podem ser incorporados em um invólucro à prova de explosão “d”;  transdutores de medição com intrinsecamente seguro “ib” e um invólucro à prova de explosão “d”;  equipamento com circuitos elétricos de intrinsecamente seguro “ib”, adicionalmente protegido por um preenchimento de areia “q”;  válvulas eletromagnéticas com encapsulamento “mb”, envolvida por um invólucro à prova de explosão “d”;  segurança aumentada “e”, com equipamento pressurizado “px”. 4.2.5 Aplicação de um tipo de proteção, contanto que EPL Gb, e um elemento de separação 4.2.5.1 Generalidades Equipamento que é montado através de ou formando parte de uma parede de separação para uma área exigindo EPL Ga e contendo circuitos elétricos que não atendam ao nível de proteção de equipamento Ga deve atender pelo menos a um dos tipos de proteção contanto que EPL Gb. Adicionalmente, eles devem conter um elemento de separação mecânica como parte do equipamento para selar os circuitos elétricos do equipamento da área exigindo EPL Ga. Se o tipo de proteção falhar, o elemento de separação deve a) impedir a propagação da chama através do equipamento dentro da área exigindo EPL Ga, b) manter suas características de segurança, c) não ser aquecido acima da classe de temperatura do equipamento. Elementos de separação consistem em uma parede divisória, possivelmente combinada com uma junta à prova de explosão ou um espaço de ar com ventilação natural. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 9. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 4.2.5.2 Paredes divisórias Paredes e divisórias devem ser construídas com a) metal resistente à corrosão, vidro ou cerâmica, que estejam especificados na documentação do fabricante; ou b) outros materiais, contanto que o mesmo nível de segurança possa ser demonstrado. Neste caso, a marcação X ou uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da IEC 60079-0 deve ser aplicada e o certificado deve claramente especificar o material e suas propriedades mecânicas e térmicas para possibilitar ao usuário confirmar a adequabilidade para a aplicação especial. Se a espessura da parede for menor do que 1 mm, o equipamento deve ser marcado com um “X” ou uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da IEC 60079-0 com a condição especial para uso seguro que o material não deve estar sujeito às condições ambientais que podem adversamente afetar a parede divisória. Se a parede divisória estiver sob constante tensão vibracional (por exemplo, membranas vibratórias), o limite mínimo de resistência na máxima amplitude deve ser definido na documentação. NOTA 1 Uma parede com espessura menor do que 1 mm é apenas permitida em combinação com segurança intrínseca “ib”, ou uma junta à prova de explosão ou ventilação natural, ( ver 4.2.5.3 ). NOTA 2 Para vidro ou cerâmica, é recomendada uma espessura mínima de 1/10 do diâmetro/dimensão máxima e não menos do que 1 mm. Adicionalmente aos requisitos de 4.2.5.1 a 4.2.5.3, paredes divisórias metálicas com uma espessura t 1 mm podem ser fornecidas com buchas adequadas para os condutores (ver Figura 1). Para evitar uma concentração crítica de gás explosivo na atmosfera difundido da área exigindo EPL Ga para dentro do invólucro contendo os circuitos elétricos, a proporção de vazamento através da bucha de passagem deve ser baixa comparada a proporção de vazamento do invólucro para a atmosfera livre. Isto pode ser feito, por exemplo, utilizando uma bucha de vidro ou cerâmica, como mostrado na Figura 1. NOTA 3 Utilizando um invólucro padrão com grau de proteção IP67 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, uma bucha com proporção de vazamento equivalente à proporção de vazamento de Hélio, menor do que 10 -2 Paxl/s (10 -4 mbarxl/s) a uma diferença de pressão de 10 5 Pa (1 bar) é suficiente. t 10 mm Circuito Ex “ia” Luva metálica, resistente à corrosão (espessura da parede t 1 mm) Área de risco menor Bucha isoladora (por exemplo vidro derretido, cerâmica metalizada) Parede divisória (t 1 mm) Soldado (junta t 1 mm) Circuito “ia” Circuito não “ia” (por exemplo Ex “e”) Circuito de alimentação não “ia” Equipamento elétrico Área exigindo EPL Ga Figura 1 — Exemplo de parede divisória com uma bucha para condutor sendo considerada à prova de gás Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 10. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 6 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 4.2.5.3 Requisitos dependendo da espessura da parede divisória As combinações de elementos de separação e medidas de proteção adicionais dependem da espessura da parede, t, da parede divisória como descrito abaixo e mostrado na Tabela 1: i) para paredes divisórias homogêneas com uma espessura t 3 mm, não são exigidas medidas adicionais de proteção; ii) para paredes divisórias homogêneas com uma espessura de 3 mm ! t t 1mm, um tipo de proteção EPL Gb é exigido (ver exemplo a) da Tabela 1). Uma parte homogênea do invólucro de um equipamento com um tipo de proteção EPL Gb pode formar uma parede divisória, mesmo para tipos de proteção, os quais dependem do invólucro, desde que o equipamento não contenha uma fonte capaz de ignição, por exemplo, contatos expostos (ver exemplo a) da Tabela 1). Se o equipamento contiver uma fonte de ignição em operação normal, adicionalmente uma junta à prova de explosão (exemplo b) da Tabela 1) ou um espaço ventilado a ar (exemplo c) da Tabela 1) é requerido; iii) atrás das paredes divisórias de 1 mm ! t t 0,2 mm, uma das seguintes medidas de proteção é exigida:  tipo de proteção segurança intrínseca “ib” de acordo com a IEC 60079-11 (exemplo a) da Tabela 1); ou  um tipo de proteção EPL Gb em combinação com uma junta à prova de explosão (exemplo b) da Tabela 1); ou  um tipo de proteção EPL Gb em combinação com um espaço de ar ventilado e uma junta à prova de explosão (exemplo c) da Tabela 1); iv) para uma parede divisória com t < 0,2 mm (por exemplo, membranas), uma junta à prova de explosão e um tipo de proteção EPL Gb são exigidos (exemplo b) da Tabela 1). Se o equipamento contiver uma fonte de ignição em operação normal (por exemplo, por contatos expostos), adicionalmente é exigido um espaço ventilado a ar (exemplo c) da Tabela 1). NOTA No contexto desta seção, “homogêneo” significa uma membrana construída de um único pedaço de material sem qualquer inserção, tal como uma bucha de passagem. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 11. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 Tabela 1 — Elementos de separação Requisitos dependendo da espessura, t, da parede divisória i) t t 3 mm: sem requisitos adicionais Tipo de construção ii) 3 mm ! t t 1 mm iii) 1 mm ! t t 0,2 mm (requerida marcação “X”) iv) t 0,2 mm (requerida marcação “X”) a) parede divisória Tipo de proteção EPLGb e sem fonte de ignição sob condição normal de operação (por exemplo, sem contatos expostos) Tipo de proteção intrinsecamente seguro “ib” Não permitido b) Parede divisória + junta Tipo de proteção EPL Gb Tipo de proteção EPL Gb e sem fonte de ignição sob condição normal de operação (por exemplo sem contatos expostos) c) Parede divisória + ventilação Tipo de proteção EPL Gb Tipo de proteção EPL Gb e junta à prova de explosão (separada) a Junta à prova de explosão e parede divisória são intercambiáveis na ordem de sequência. Área de menor risco Área exigindo EPL Ga Parede divisória Equipamento elétrico Área de menor risco Junta a Equipamento elétrico Área exigindo EPL Ga Parede divisóriaa Área de menor risco Equipamento elétrico (Junta a) Ventilação natural Área exigindo EPL Ga Parede divisóriaa Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 12. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 8 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 4.2.5.4 Parede divisória combinada com uma junta à prova de explosão Juntas suplementando paredes divisórias devem atender a) aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1; ou NOTA 1Para determinar as características da junta, recomenda-se considerar o volume livre do invólucro contendo o circuito elétrico. b) a uma construção, onde o mesmo nível de segurança que para a) possa ser demonstrado. NOTA 2 Por exemplo, uma bucha cilíndrica em PTFE, comprimida no formato adequado para dentro de um invólucro metálico a um comprimento t 40 mm. Uma junta permanentemente comprimida com um comprimento de pelo menos 17 mm é também adequada (por exemplo, utilizando uma bucha cônica PTFE comprimida por uma mola). Componentes não metálicos em elementos de separação devem atender aos requisitos da IEC 60695-11-10, categoria de inflamabilidade V-0 e ter uma resistividade química equivalente, por exemplo, a do vidro, cerâmica, PTFE não reciclado ou resina epóxi para aplicações em petróleo. Os materiais do elemento de separação e seus limites de tensão mecânica e térmica devem ser claramente definidos na documentação para permitir ao usuário confirmar suas adequabilidades para a aplicação específica. 4.2.5.5 Parede divisória combinada com um espaço com ventilação natural de ar A ventilação deve assegurar que, sob as condições de processo mais severas especificadas pelo fabricante e os vazamentos previstos, uma acumulação de materiais inflamáveis no equipamento é impedida. Sob condições atmosféricas do processo, a ventilação é válida para todos os gases, vapores e névoas, se o comprimento do espaçamento de ar for t 10 mm e a perfuração efetiva na circunferência for pelo menos 50 %. Adicionalmente às exigências de 4.2.5.1 a 4.2.5.3, paredes divisórias metálicas com uma espessura t 1 mm e espaçamento de ar adequado podem ser fornecidas, por exemplo com uma junta de eixo cilíndrica à prova de explosão de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1 (ver Figura 2). Neste caso, o espaçamento de ventilação deve ter um comprimento mínimo de 10 mm ou um comprimento igual ao diâmetro do eixo, o que for maior. Circuito de alimentação não “ia”Parede divisória (t 1 mm) Área exigindo EPL Ga Eixo Área de risco menor Junta de eixo cilindrica à prova de explosão de acordo com a IEC 60079-1 Ventilação natural Perfuração 50 % Por exemplo motor elétrico Ex “d” t 10 mm a a Requisito para ventilação suficiente. NOTA 1 O eixo da junta cilíndrica dentro da parede divisória, como mostrado na Figura 2, não é junta de suplementação como referido em 4.2.5.4. NOTA 2 Recomenda-se que o equipamento elétrico seja selecionado de acordo com o grupo de gás apropriado. Figura 2 — Exemplo de um elemento de separação com uma junta de eixo cilíndrica e ventilação natural Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 13. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 9 4.3 Equipamento com partes móveis 4.3.1 Aquecimento por atrito Se o equipamento contiver partes móveis, a elevação de temperatura devido ao aquecimento por atrito pode ocorrer sob condições normais de operação ou condição de falha. Isto deve ser considerado quando é determinada a máxima temperatura de superfície. 4.3.2 Danos provenientes de falhas das partes em movimentos No caso de uma falha das partes em movimento, os tipos de proteção não devem ser afetados adversamente. 4.3.3 Metais leves Fricção operacional ou impacto entre partes do equipamento fabricado de metais leves ou suas ligas (com concentrações acima dos limites dados na ABNT NBR IEC 60079-0) com partes do equipamento fabricado de ferro/aço não é permitido. Fricção operacional ou impacto entre dois metais leves é permitido. NOTA Metais leves são, por exemplo, alumínio, magnésio, titânio ou zircônio. 4.4 Componentes condutivos isolados Componentes condutivos isolados na superfície do equipamento devem ser ligados a terra, exceto onde eles não possam ser carregados a um nível de ignição capaz como demonstrado pelo procedimento de ensaio de carregamento da ABNT NBR IEC 60079-0. 4.5 Invólucros não condutivos e componentes não condutivos acessíveis 4.5.1 Generalidades Precauções devem ser tomadas para assegurar que o risco de ignição da descarga eletrostática seja reduzido a um nível desprezível, especialmente se o equipamento, contanto que EPL Ga, puder ser aplicado diretamente no processo e superfícies não condutivas puderem ser carregadas pelo fluxo de um meio não condutivo (por exemplo, em vasos de agitação ou tubos). Portanto, as superfícies carregáveis acessíveis do equipamento devem atender aos requisitos de 7.3 da IEC 60079-0 ou um dos seguintes: a) limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis – ver 4.5.2; b) limitação das espessuras das camadas não condutivas carregáveis – ver 4.5.3; c) provisão de uma cobertura condutiva – ver 4.5.4. Se nenhum dos requisitos puder ser atendido, a marcação de um X ou uma marca de recomendação de acordo com 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser aplicada e o certificado deve conter condições especiais de uso seguro para permitir que o usuário decida a adequabilidade do equipamento para o uso específico. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 14. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 10 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 4.5.2 Limitação do tamanho das superfícies não condutivas carregáveis A projeção da superfície não condutiva carregável deve ser limitada aos valores dados na Tabela 4 da ABNT NBR IEC 60079-0 para zona 0 (EPL Ga). No caso de partes extensas com superfícies não condutivas, como tubos, barras, cabos ou cordas, independentes de seus comprimentos, os diâmetros ou larguras não devem exceder a) 3 mm para equipamentos dos grupos IIA e IIB; b) 1 mm para equipamento do grupo IIC. 4.5.3 Limitação da espessura da camada não condutiva carregáveis Onde uma camada não condutiva cobrir uma superfície condutora conectada, a espessura da camada não deve exceder a) 2 mm para equipamento do grupo IIA, IIB; b) 0,2 mm para equipamento do grupo IIC. A superfície condutiva conectada pode ser formada por uma malha de fio com área de malha como definido na ABNT NBR IEC 60079-0, Tabela 4 para zona 0 (EPL Ga). NOTA 1 Cabos com uma cobertura protetora sobre a trança podem atender este requisito. NOTA 2 Isto deveria, contudo, ser notado que na presença de um mecanismo gerador de carga muito eficiente poderia ocorrer propagação de descargas na escova. 4.5.4 Provisão de uma cobertura condutiva Superfícies não condutivas podem ser cobertas com uma cobertura condutiva conectada durável. A resistência entre a cobertura e o ponto de conexão não deve exceder 1 G:. A resistência deve ser medida de acordo com 26.13 da ABNT NBR IEC 60079-0, utilizando um eletrodo de 1 cm2 na posição de pior caso da superfície e do ponto de conexão. A marcação “X” ou uma marcação de recomendação de acordo com 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser aplicada, e o certificado deve informar sobre o uso da conexão conectada (se acessível separadamente para o usuário e não uma parte integrante do equipamento) e fornecer informação para possibilitar o usuário a decidir sobre a durabilidade do material de cobertura com respeito às condições ambientais (ver Seção 7). NOTA Os requisitos de 4.5 serão eliminados depois de incorporados na ABNT NBR IEC 60079-0. 4.6 Processo de conexão Se o equipamento for montado atravessando o limite da parede entre uma área exigindo EPL Ga e uma área menos perigosa, a construção deve assegurar que a) atmosferas explosivas de gás não podem ser liberadas de uma área exigindo EPL Ga criando uma atmosfera explosiva ao redor da área; ou b) que no caso de uma ignição de uma atmosfera explosiva de gás ao redor da área não haja propagação da chama para dentro da área exigindo EPL Ga. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 15. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 11 O equipamento deve ser projetado para permitir instalação de maneira que resulte na junta suficientemente ajustada (IP67) ou junta à prova de explosão (ABNT NBR IEC 60079-1) entre a área de menor risco e a zona 0. NOTA 1 Por exemplo, equipamento com um elemento de separação integrado de acordo com 4.2.5 ou com IP67 é adequado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 entre zona 0 e a área de menor risco. Processos de conexão devem estar de acordo com uma norma internacional ou equivalente nacional. NOTA 2 Exemplos de processo de conexões que são considerados adequados incluem: a) flange industrial padronizado à prova de gás; b) conexões de tubos padronizados à prova de gás; c) conexões roscadas padronizadas à prova de gás. NOTA 3 Se, para fins funcionais, uma abertura for requerida na parede divisória da zona 0 (por exemplo, inspeção química na embocadura da abertura, cordas guias para sondas), instruções para o usuário são requeridas na documentação referente ao risco de liberação de gás inflamável e entrada de chama. 5 Ensaios de tipo 5.1 Tipos de proteção padronizados Equipamentos em que EPL tipos de proteção Gb são aplicados devem ser submetidos a verificações e ensaios de tipo como especificado nas respectivas normas. Se a combinação de dois tipos de proteção para zona 1 for aplicada de acordo com 4.2.4, os dois tipos de proteção devem ser ensaiados independentemente. 5.2 Elementos de separação Elementos de separação de acordo com 4.2.5 devem ser ensaiados de tal maneira que os parâmetros operacionais (por exemplo, limites de pressão ou temperatura) informados pelo fabricante sejam verificados. 5.3 Avaliação de temperatura Para avaliação de temperatura, duas falhas independentes devem ser levadas em consideração. Isto se aplica também para elementos de separação de quaisquer espessura combinados ou parcialmente formados por equipamento com um tipo de proteção EPL Gb. 6 Marcação 6.1 Generalidades O equipamento deve ser marcado com o EPL e de acordo com o tipo de proteção, como definido na norma aplicável. Equipamento projetado para instalação na fronteira entre uma área que requer EPL Ga e uma área menos perigosa deve ter os EPL marcados na etiqueta separados por uma “/” e os símbolos correspondentes para cada tipo de proteção separados por uma “/”. No caso onde o grupo do equipamento ou classe de temperatura difere nos dois tipos de proteção, a completa designação de cada característica nominal deve ser utilizada e separada por uma “/”. Onde mais de um tipo de proteção é utilizado de acordo com 4.2.4, os símbolos para os tipos de proteção devem estar unidos com um “+“. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 16. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 12 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 6.2 Exemplos de marcação a) Equipamento que é projetado para estar completamente instalado dentro de uma área que requer EPL Ga, por exemplo: Ex ia IIC T6 Ga ou Ex d+e IIB T4 Ga b) Equipamento associado, que está instalado fora da área classificada e alimentando circuitos elétricos externos protegidos por segurança intrínseca “ia” de acordo com IEC 60079-11, que podem estar conectados a equipamento conferindo EPL Ga, por exemplo: [Ex ia Ga] IIC NOTA 1 Nenhuma designação de classe de temperatura é necessária, já que o equipamento está localizado fora da área classificada. c) Equipamento que está instalado na fronteira entre uma área que requer EPL Ga e uma área menos perigosa, os EPL são marcados na etiqueta separados por uma “/”, por exemplo: Ex d IIC T6 Ga/Gb ou Ex ia/d IIC T6 Ga/Gb NOTA 2 Equipamento intrinsecamente seguro “ia”, conferindo EPL Ga com um invólucro à prova de explosão conferindo EPL Gb. ou Ex d+e / d IIB T4 Ga/Gb NOTA 3 Dois tipos de proteção independentes, à prova de explosão “d” e segurança aumentada “e” conferindo EPL Ga com um compartimento à prova de explosão “d” conferindo EPL Gb. A documentação deve informar quais partes do equipamento são adequadas para instalação em cada zona. 7 Informação para utilização Todo equipamento deve ser fornecido com as instruções de segurança do fabricante contendo toda informação necessária para a correta instalação e operação do equipamento. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 17. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 13 Anexo A (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco caracterizando o “nível de proteção do equipamento” para equipamentos Ex A.0Introdução Este anexo fornece uma descrição do conceito de um método de avaliação de risco envolvendo nível de proteção de equipamento (EPL – Equipment Protection Level). Estes EPL são apresentados para possibilitar um acesso alternativo aos métodos atuais de seleção de equipamentos Ex. A.1 Base histórica Historicamente, tem-se conhecimento de que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de segurança contra a possibilidade de ocorrência de uma condição acendível. A norma de instalação, ABNT NBR IEC 60079-14 indica os tipos específicos de proteção para zonas específicas, nas bases estatísticas que é mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, um maior nível de segurança é requerido contra a possibilidade de uma fonte de ignição ativa. Áreas de risco (com a normal exceção de minas de carvão) são divididas em zonas, de acordo com o grau de risco. O grau de risco é definido de acordo com a possibilidade da ocorrência de uma atmosfera explosiva. Geralmente, não é considerada a conseqüência potencial de uma explosão, nem de outros fatores, como a toxicidade dos materiais. Uma avaliação de risco verdadeira deveria considerar todos os fatores. Aceitação do equipamento dentro de cada zona é baseada historicamente no tipo de proteção. Em alguns casos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente historicamente são correlacionados a zonas. Por exemplo, intrinsecamente seguro está dividido em níveis de proteção ia e ib. A norma de encapsulamento “m” inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”. No passado, a norma de seleção do equipamento forneceu uma sólida ligação entre o tipo de proteção para o equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado, Como previamente notado, em nenhum lugar do sistema de proteção de explosão IEC existe qualquer consideração da conseqüência potencial de uma explosão, caso isto ocorra. Porém, operadores de plantas frequentemente tomam decisões intuitivas estendendo (ou restringindo) suas zonas, a fim de compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação de equipamento de navegação de zona 1 em áreas de zona 2 de plataformas de produção de óleo; desta maneira o equipamento de navegação pode permanecer funcional mesmo que na presença de uma totalmente inesperada liberação prolongada de gás. Por outro lado, é razoável para o proprietário de um remota, bem segura, estação de bombeamento pequena para conduzir um motor de bomba com um tipo zona 2, mesmo em zona 1, se o total de gás disponível para explodir for pequeno e o risco para a vida e propriedade for de forma que uma explosão possa ser reduzida. A situação se torna mais complexa com a publicação da primeira edição desta Norma que introduz requisitos adicionais para serem aplicados em equipamentos designados para serem utilizados em zona 0. Anterior a isto, Ex ia era a única técnica considerada aceitável em zona 0. É reconhecido que é benéfico identificar e marcar todos os produtos com seus riscos inerentes de ignição. Isto tornaria mais fácil a seleção do equipamento e forneceria a habilidade para melhor aplicar uma avaliação aproximada de risco, onde apropriado. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 18. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 14 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados A.2 Generalidades Uma avaliação de risco para a aceitação do equipamento Ex tem sido introduzida como um método alternativo aos atuais relativamente inflexíveis associando tipos de proteção com zonas. Para facilitar isto, um sistema de nível de proteção de equipamento foi introduzido para indicar claramente o risco inerente de ignição do equipamento, não importando qual tipo de proteção é utilizado. O sistema de designação destes níveis de proteção do equipamento é como segue. A.2.1 Minas de carvão (grupo I) A.2.1.1 EPL Ma Equipamento para instalação em minas de carvão, possuindo um nível muito alto de proteção, que tenha segurança suficiente que seja improvável de se tornar uma fonte de ignição, mesmo quando deixado energizado na presença de uma ocorrência de gás. NOTA Tipicamente, circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás serão construídos para atender aos requisitos Ma – por exemplo, um telefone com circuito Ex ia. A.2.1.2 EPL Mb Equipamento para instalação em uma mina de carvão, possuindo um nível de proteção alto, que possui segurança suficiente e que seja improvável se tornar uma fonte de ignição no mesmo espaço de tempo entre uma ocorrência de gás e a desenergização do equipamento. NOTA Tipicamente, todos os equipamentos para minas de carvão deverão ser construídos de acordo com os requisitos de Mb – por exemplo, motores Ex d e equipamentos de manobra. A.2.2 Gases (grupo II) A.2.2.1 EPL Ga Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção muito alto, que não sejam uma fonte de ignição em operação normal, falhas esperadas ou quando sujeito a falhas raras. A.2.2.2 EPL Gb Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção alto, que não é fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora não em bases regulares. NOTA A maioria das Normas de conceitos de proteção traz equipamento dentro deste nível de proteção. A.2.2.3 EPL Gc Equipamento para atmosfera explosiva de gás, possuindo um nível de proteção elevado, que não é fonte de ignição em operação normal e que possa ter alguma proteção adicional para assegurar que ele permaneça inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências normais esperadas (por exemplo, queima de uma lâmpada). NOTA Tipicamente, este equipamento será Ex n. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 19. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 15 A.2.3 Poeiras (grupo III) A.2.3.1 EPL Da Equipamento para atmosferas explosivas de poeira, possuindo um nível de proteção muito alto, o qual não seja uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas raras. A.2.3.2 EPL Db Equipamento para atmosferas com poeira combustível, possuindo um nível de proteção alto, que não seja fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora não em bases regulares. A.2.3.3 EPL Dc Equipamento para atmosfera com poeira combustível, possuindo um nível de proteção elevado, que não seja fonte de ignição em operação normal e que possa ter alguma proteção adicional para assegurar que ele permaneça inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências normais esperadas. Para a maioria das situações, com conseqüências potenciais típicas resultantes de uma explosão, é pretendido que o seguinte seja aplicável para uso de equipamento em zonas. (Isto não é aplicável diretamente a minas de carvão, como o conceito zona geralmente não se aplica). Ver Tabela A.1. Tabela A.1 — Relação tradicional de EPL para zonas (sem avaliação adicional de risco) Nível de proteção do equipamento Zona Ga 0 Gb 1 Gc 2 Da 20 Db 21 Dc 22 A.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição Os vários níveis de proteção do equipamento precisam ser capazes de funcionar de acordo com os parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção. Ver Tabela A.2. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 20. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 16 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados Tabela A.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição Nível de proteção do equipamentoProteção proporcionada Grupo Desempenho da proteção Condições de operação Ma Muito alto Grupo I Dois meios independentes de proteção ou segurança mesmo quando da ocorrência de duas falhas independentemente uma da outra Equipamento permanece funcionando quando na presença de atmosfera explosiva Ga Muito alto Grupo II Dois meios independentes de proteção ou segurança mesmo quando duas faltas ocorrerem independentemente uma da outra Equipamento permanece funcionando em zonas 0, 1 e 2 Da Muito alto Grupo III Dois meios independentes de proteção ou segurança mesmo quando duas faltas ocorrerem independentemente uma da outra Equipamento permanece funcionando em zonas 20, 21 e 22 Mb Alto Grupo I Adequado para operação normal e condições severas de operação Equipamento desenergizado quando atmosfera explosiva está presente Gb Alto Grupo II Adequado para operação normal e distúrbios ocorrendo freqüentemente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em conta Equipamento permanece em funcionamento em zonas 1 e 2 Db Alto Grupo III Adequado para operação normal e distúrbios ocorrendo freqüentemente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em conta Equipamento permanece em funcionamento em zonas 21 e 22 Gc Elevado Grupo II Adequado para operação normal Equipamento permanece em funcionamento em zona 2 Dc Elevado Grupo III Adequado para operação normal Equipamento permanece em funcionamento em zona 22 Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 21. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 17 A.4Implementação A quarta edição da IEC 60079-14 (envolvendo requisitos da IEC 61241-14) introduziu o EPL para permitir um sistema de “avaliação de risco como um método alternativo para seleção de equipamento. Referências também serão incluídas nas Normas de classificação de área ABNT NBR IEC 60079-10 e IEC 61241-10.2) A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes serão introduzidas nas revisões das seguintes normas1) : x ABNT NBR IEC 60079-0 (envolvendo requisitos da IEC 61241-0) x ABNT NBR IEC 60079-1 x ABNT NBR IEC 60079-2 (envolvendo requisitos da IEC 61241-4) x ABNT NBR IEC 60079-5 x IEC 60079-6 x ABNT NBR IEC 60079-7 x IEC 60079-11 (envolvendo requisitos da IEC 61241-11) x ABNT NBR IEC 60079-15 x ABNT NBR IEC 60079-18 (envolvendo requisitos da IEC 61241-18) x ABNT NBR IEC 60079-26 x IEC 60079-28 Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás, os EPL requerem marcação adicional. Para atmosfera explosiva de poeira, este sistema de marcação de zona no equipamento será substituído pela marcação EPL. 2) Nota da tradução: Normas previstas a serem adotadas no Brasil. Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS
  • 22. ABNT NBR IEC 60079-26:2008 18 © IEC 2006 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados Bibliografia IEC 60050-426:1990, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 426: Electrical apparatus for explosive atmospheres IEC 60079-2, Explosive atmospheres – Part 2: Pressurized enclosures p IEC 60079-5, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 5: Powder filling “q” IEC 60079-6, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 6: Oil immersion “o” IEC 60079-7, Explosive atmospheres – Part 7: Equipment protection by ncreased safety “e” IEC 60079-14, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 14: Electrical installations in hazardous areas (other than mines) IEC 60079-15, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 15: Construction, test and marking of type of protection n electrical apparatus IEC 60079-26:2004, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 26: Construction, test and marking of Group II Zone 0 electrical apparatus IEC 60079-28, Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using optical radiation IEC 60529, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 61241-0, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 0: General requirements IEC 61241-4, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 4: Type of protection pD IEC 61241-10, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 10: Classification of areas where combustible dusts are or may be present IEC 61241-11, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 11: Protection by intrinsic safety 'iD' IEC 61241-18, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 18: Protection by encapsulation 'mD' EN 1127-1, Explosive atmospheres – Explosion prevention and protection – Part 1: Basic concepts and methodology Exemplarparausoexclusivo-PETROLEOBRASILEIRO-33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS