140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
17 lucas bactérias probióticas
1. Bactérias probióticas para
bovinos de corte em
confinamento
Lucas José Mari
Médico Veterinário
Doutor em “Ciência Animal e Pastagens” – USP/ESALQ
Gerente de Probióticos – Lallemand Brasil
2. Bread
& Baked Goods
Animal Nutrition
Beer & Health
Wine Human Nutrition
& Health
Distilled Spirits Plant Care
& Fuel Ethanol
Savoury
& Bio Nutrients
3. ▪ ▪▪▪
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Plantas de produção de leveduras Plantas de produção de bactérias Escritórios e Distribuição
Montreal, Canadá Trencin, Eslováquia Montreal, Canadá Escritórios, armazéns e/ou
Baltimore, USA Tallinn, Estônia Milwaukee, USA funcionários em países como:
Memphis, USA Lahti, Finlândia Aurillac, França Argentina, Brasil, Chile,
Rhinelander, USA Durban; Johanesburgo, RSA Austrália, Nova Zelândia,
Grenaa; Fredericia, Dinamarca Maputo, Moçambique-jv50% Outras plantas Índia, China, Japão, Malásia,
Schwarzenbach; Passau, Alemanha Setubal, Portugal Cuautitlán, México Croácia, Espanha, Bélgica,
Vienna, Áustria Felixstowe, UK Burton-upon-Trent, UK Holanda, Itália, Lituânia,
Josefow, Polônia Valleyfield, Canadá-jv65% Romênia, Rússia, Sérvia,
Bruntal, Rep. Tcheca-jv65% Suécia, Suíça, Islândia.
Laboratórios de pesquisa Espoo, Finlândia
Montreal, Canadá (2); Toulouse; Theix, França, Tallinn, Estônia Epernay, França
4. Principais atividades da Lallemand
Pesquisar, desenvolver, produzir e comercializar
leveduras, bactérias e derivados microbiológicos
para suas mais diversas áreas de atuação.
Lallemand Animal Nutrition
Explorar o conhecimento da Lallemand como produtora de
microrganismos e, assim, oferecer soluções para a saúde e a
nutrição animal.
5. Histórico do uso de probióticos
• Crescente aumento do interesse do uso, tanto em nutrição animal,
quanto em nutrição humana;
• Metchnikoff (1908) pesquisador do Instituto Pasteur The
Prolongation of Life;
• Pesquisa de Metchnikoff habitantes da Bulgária e consumo de
bebida láctea fermentada;
• Uso de antibióticos na 2ª Guerra Mundial diarreia antibiótica uso
de Lactobacillus acidophilus para restituição da flora intestinal normal;
6. Histórico do uso de probióticos
• Definição de DFM pela FAO/WHO microrganismos VIVOS
administrados, em quantidades adequadas, que conferem benefícios à
saúde do hospedeiro;
• Podem ser: bactérias ou leveduras;
• Bactérias mais utilizadas: Lactobacillus spp.;
• Levedura mais utilizada: Saccharomyces cerevisiae.
7. Avaliação de culturas puras de microrganismos
0.600
Taxa de degradação de fibras (mg/h)
0.500
0.400
0.300
0.200
0.100
0.000
Diferentes cepas levam a efeitos diferentes.
Walker, 2007.
8.
9. População de microrganismos no interior do rúmen
Bactérias
O rúmen contém mais de 200 espécies de bactérias
Até 50% da biomassa microbiana total
10-100 bilhões de ufc/g de conteúdo ruminal
Degradação ou utilização de celulose, hemicelulose, amido,
açúcares, proteínas, lipídios e produção de metano
Nova geração: 20 minutos a 3 horas
10. População de microrganismos no interior do rúmen
Fungos
Até 8% da biomassa microbiana 10 mil ufc/g conteúdo ruminal
Aderidos às fibras vegetais
Alta atividade na degradação de celulose e hemicelulose
Quebra do tecido vegetal
Nova geração: 24 horas
11. População de microrganismos no interior do rúmen
Protozoários
Aprox. 42% do total da biomassa microbiana
Podem ingerir partículas de plantas ou utilizam açúcares solúveis
Também consomem bactérias
Nova geração de 8 a 36 horas
12. Aumento do concentrado na ração
Amido e açúcares Fibras
M. elsdenii
S. bovis S. ruminantium
F. F. succinoges
succinoges
B. amylophilus Ruminococcus spp.
Ruminococcus spp.
Lactobacillus spp.
Ácido acético
Ácido láctico Ácido propiônico
Ácido butírico
pH
Glicose Lactose Proteína Gordura
Energia para crescimento/produção Produção leite/carne
13. Metanálise de 15 estudos
6,61a
6.70
6.60
CA (kg MS/kg ganho)
6.50 6,40b
6.40 6,32b
6.30
6,13b
6.20
6.10
6.00
5.90
5.80
Controle LSC Monensina LSC +
Monensina
Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci.
v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
14. Metanálise de 15 estudos
1,57a
1.58
1.56 1,54b 1,54b
Ganho de peso (kg/dia)
1.54
1.52
1.50
1.48 1,45c
1.46
1.44
1.42
1.40
1.38
Controle LSC Monensina LSC +
Monensina
Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci.
v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
15. Modo de ação: L. buchneri 40788
• Melhoria na degradação da fibra:
L. buchneri 40788 produz enzimas que degradam a fibra
60 p < 0,05 p < 0,05 p < 0,05
Degradabilidade do FDN (%)
50 50.9 51.0
45.4
40 42.2
36.3 35.2
30
20
10
0
0% Amido 33% Amido 67% Amido
LB 40788 Controle
Weinberg et al., 2007. J. Dairy Sci., v. 90, n. 10, p. 4754-4762.
16. Modo de ação: L. buchneri 40788
• Melhoria na degradação da fibra:
L. buchneri 40788 altera a proporção de ácidos orgânicos produzidos e pH final
45 5.51 5.52
Conc. ácidos orgânicos (mM)
40
5.50
38.9
35 5.48
34.9 35.1 5.48
30 33.6
28.8 29.4
25 5.46
pH
20 5.43 5.44
15
5.42
10
5.40
5
0 5.38
Controle Propionibacterium L. buchneri
AGV totais Ác. lático pH
10 horas de incubação in vitro, milho floculado
17. Modo de ação: L. acidophilus BT1386
• Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:
Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas
L. acidophilus BT1386 (ufc/mL) 0 3,4 x 105 3,2 x 106 8,5 x 107
Conc. lactato (mM) 2,08 3,36 7,02 53,01
pH 6,3 6,2 5,7 3,9
BAL totais (log ufc/mL) 5,43 6,16 6,20 7,39
Fonte: Chauheyras-Durand et al., 2006.
Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
18. Modo de ação: L. acidophilus BT1386
• Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:
Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas
3,4 x 105 LA 3,2 x 106 LA 8,5 x 107 LA
E. coli O157:H7, incubação por 24 h
log (ufc 24h – ufc 0h)/mL
Sem L. acidophilus BT1386
Com L. acidophilus BT1386
Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
19. Modo de ação: L. acidophilus BT1386
• Inibição competitiva:
L. acidophilus compete com E. coli
O157:H7 por locais de colonização da
parede intestinal;
Ocorre prevenção da colonização de E.
coli O157:H7, especialmente na
intestino posterior;
Como resultado há redução do número
L. acidophilus aderido à célula
epitelial T84 do intestino.
Fonte: Adaptado de Sherman et al., 2005.
de animais acometidos por E. coli
O157:H7.
20. Prevalência de Escherichia coli O157:H7
70 p < 0,01
60 p < 0,01
50
% dos novilhos
p < 0,01
40 43.9 44.4
30
24.2 67.6 29.0 55.1
20
10 13.0 43.5
0
Sem. 0 Sem. 3 Sem. 6 Sem. 9
LA BT1386 Controle
Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
21. Prevalência de Escherichia coli O157:H7
100%
90% 29.6
Prevalência de E.coli O157:U7
33.8
43.1 41.5
80%
70%
14.1
60%
39.4 16.9
50%
30.8
40% 26.8
13.8
30%
18.3
20% 15.8
25.4 27.7
10% 12.7 10.8
0%
Controle LA BT1386 Controle LA BT1386
(Sem. 1-3) (Sem. 1-3) (Sem. 4-6) (Sem. 4-6)
Manteve infecção Re-infecção Nova infecção Sem infecção
Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
22. Desempenho de animais recebendo probióticos LB + LA
- 2,2%
6.4
6.2 6.28 - 3,6% - 3,3%
6.14
Conversão alimentar
6.0 6.05
5.96
5.8 - 4,5% 5.83
5.76
5.6
5.56
5.4
5.31
5.2
5.0
4.8
Kansas State University of University of Média
University Nebraska Nebraska
(LN) (SB)
LB + LA Controle
23. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil
Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
Castro et al. (2010)
• 104 bovinos castrados da raça Nelore com idade de 32 meses e peso
vivo inicial médio de 455 ± 1,58 kg;
• Dois tratamentos: Controle x Microcell Gold 1G (L. buchneri + L.
acidophilus);
• Dosagem: 5 x 108 de L. buchneri e 5 x 108 de L. acidophilus, em 1 g;
• 8 baias coletivas, com 13 animais/baia, sendo 4 baias/tratamento;
• 90 dias de experimentação: 28 dias de adaptação + 21 dias (1º
Período) + 22 dias (2º Período) + 19 dias (3º Período);
• Formulação pelo CNCPS, para ganhos de 1,150 kg/dia.
24. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil
Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
Estimativa da composição das rações fornecidas.
Predição segundo modelo CNCPS Unidade
MS (%) 43,40
PB (% MS) 10,62
PDR (% MS) 7,05
EE (% MS) 2,70
FDN (% MS) 30,57
CNF (% MS) 53,00
Amido (% MS) 28,90
NDT (% MS) 69,00
EM (Mcal/kg) 2,49
Ganho em função da EM (kg/dia) 1,10
Ganho em função da PM (kg/dia) 1,40
Fonte: Castro et al., 2010.
25. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil
Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
Ingredientes das rações fornecidas.
Tratamento
Ingredientes (%)
Controle Micro-Cell Gold
Silagem de cana-de-açúcar 38,00 38,00
Sorgo, grão moido 42,30 42,30
Polpa cítrica peletizada 13,70 13,70
Farelo de amendoim 4,61 4,61
Uréia 0,85 0,85
Mistura mineral 1,15 1,15
Monensina sódica 0,02 0,02
Microcell Gold 1G - + (1 bi ufc/animal/dia)
Fonte: Castro et al., 2010.
26.
27.
28.
29.
30.
31. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil
Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
Desempenho de bovinos confinados recebendo ou não bactérias láticas
como probiótico.
Tratamento
Variável p
Controle Microcell Gold 1G
GPD 1º Período (0-21 dias), kg/dia 1,150 1,246 < 0,10
GPD 2º Período (22-43 dias), kg/dia 1,142 1,192 0,37
GPD 3º Período (44-62 dias), kg/dia 1,043 1,123 0,12
GPD Total (0-62 dias), kg/dia 1,114 1,189 < 0,05
IMS, kg/dia 10,65 10,82 0,50
CA (kg MS/kg GPD) 9,58 9,11 0,33
EA (kg GPD/kg MS) 0,105 0,110 0,34
Fonte: Castro et al., 2010.
32.
33. Retorno sobre a CA
• Custo da ração total:
± R$ 4,50 / kg
• Melhoria na conversão alimentar:
Se CA diminuir em 2,2% = R$ 0,10
Se CA diminuir em 4,9% = R$ 0,22
34. Obrigado!!!
Lucas Mari
(62) 9632-6402
ljmari@lallemand.com
www.microcellgold.com