SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Bactérias probióticas para
  bovinos de corte em
      confinamento

                  Lucas José Mari
                       Médico Veterinário
      Doutor em “Ciência Animal e Pastagens” – USP/ESALQ
            Gerente de Probióticos – Lallemand Brasil
Bread
                           & Baked Goods

                                             Animal Nutrition
       Beer                                  & Health




Wine                                                            Human Nutrition
                                                                & Health




       Distilled Spirits                     Plant Care
       & Fuel Ethanol


                           Savoury
                           & Bio Nutrients
▪ ▪▪▪
                                                                          ▪ ▪▪ ▪ ▪
                                                                          ▪
                                                                      ▪▪ ▪ ▪▪▪▪▪
                                                                        ▪ ▪ ▪▪▪
                                                                        ▪▪
                               ▪▪ ▪▪▪                             ▪   ▪                                          ▪
                    ▪         ▪ ▪                                                                               ▪ ▪
                          ▪                                                                               ▪
                                                                                               ▪


                                               ▪                                                                          ▪
                                                   ▪                        ▪▪
                                                                           ▪ ▪
                                        ▪                                                                                            ▪
                                        ▪

Plantas de produção de leveduras                                             Plantas de produção de bactérias        Escritórios e Distribuição
Montreal, Canadá                        Trencin, Eslováquia                  Montreal, Canadá                        Escritórios, armazéns e/ou
Baltimore, USA                          Tallinn, Estônia                     Milwaukee, USA                          funcionários em países como:
Memphis, USA                            Lahti, Finlândia                     Aurillac, França                        Argentina, Brasil, Chile,
Rhinelander, USA                        Durban; Johanesburgo, RSA                                                    Austrália, Nova Zelândia,
Grenaa; Fredericia, Dinamarca           Maputo, Moçambique-jv50%             Outras plantas                          Índia, China, Japão, Malásia,
Schwarzenbach; Passau, Alemanha         Setubal, Portugal                    Cuautitlán, México                      Croácia, Espanha, Bélgica,
Vienna, Áustria                         Felixstowe, UK                       Burton-upon-Trent, UK                   Holanda, Itália, Lituânia,
Josefow, Polônia                                                             Valleyfield, Canadá-jv65%               Romênia, Rússia, Sérvia,
                                                                             Bruntal, Rep. Tcheca-jv65%              Suécia, Suíça, Islândia.
Laboratórios de pesquisa                                                     Espoo, Finlândia
Montreal, Canadá (2); Toulouse; Theix, França, Tallinn, Estônia              Epernay, França
Principais atividades da Lallemand
    Pesquisar, desenvolver, produzir e comercializar
    leveduras, bactérias e derivados microbiológicos
    para suas mais diversas áreas de atuação.




    Lallemand Animal Nutrition
      Explorar o conhecimento da Lallemand como produtora de
      microrganismos e, assim, oferecer soluções para a saúde e a
      nutrição animal.
Histórico do uso de probióticos


 •  Crescente aumento do interesse do uso, tanto em nutrição animal,

    quanto em nutrição humana;

 •  Metchnikoff (1908)  pesquisador do Instituto Pasteur  The

    Prolongation of Life;

 •  Pesquisa de Metchnikoff  habitantes da Bulgária e consumo de

    bebida láctea fermentada;

 •  Uso de antibióticos na 2ª Guerra Mundial  diarreia antibiótica  uso

    de Lactobacillus acidophilus para restituição da flora intestinal normal;
Histórico do uso de probióticos


 •  Definição de DFM pela FAO/WHO  microrganismos VIVOS


    administrados, em quantidades adequadas, que conferem benefícios à


    saúde do hospedeiro;


 •  Podem ser: bactérias ou leveduras;


 •  Bactérias mais utilizadas: Lactobacillus spp.;


 •  Levedura mais utilizada: Saccharomyces cerevisiae.
Avaliação de culturas puras de microrganismos
                                         0.600
   Taxa de degradação de fibras (mg/h)

                                         0.500




                                         0.400




                                         0.300




                                         0.200




                                         0.100




                                         0.000




                                                 Diferentes cepas levam a efeitos diferentes.
                                                                                   Walker, 2007.
População de microrganismos no interior do rúmen

                        Bactérias
       O rúmen contém mais de 200 espécies de bactérias



              Até 50% da biomassa microbiana total



           10-100 bilhões de ufc/g de conteúdo ruminal




    Degradação ou utilização de celulose, hemicelulose, amido,
        açúcares, proteínas, lipídios e produção de metano

              Nova geração: 20 minutos a 3 horas
População de microrganismos no interior do rúmen


                          Fungos
  Até 8% da biomassa microbiana  10 mil ufc/g conteúdo ruminal

                   Aderidos às fibras vegetais




     Alta atividade na degradação de celulose e hemicelulose

                    Quebra do tecido vegetal
                     Nova geração: 24 horas
População de microrganismos no interior do rúmen


                     Protozoários
            Aprox. 42% do total da biomassa microbiana




  Podem ingerir partículas de plantas ou utilizam açúcares solúveis
                   Também consomem bactérias

                   Nova geração de 8 a 36 horas
Aumento do concentrado na ração

      Amido e açúcares                                                Fibras

                                        M. elsdenii
           S. bovis                   S. ruminantium
                                                                F. F. succinoges
                                                                   succinoges
        B. amylophilus                                        Ruminococcus spp.
                                                                Ruminococcus spp.
       Lactobacillus spp.


                                                                  Ácido acético
        Ácido láctico            Ácido propiônico
                                                                  Ácido butírico


              pH
                            Glicose        Lactose         Proteína     Gordura




     Energia para crescimento/produção                 Produção leite/carne
Metanálise de 15 estudos


                                     6,61a
                           6.70
                           6.60
     CA (kg MS/kg ganho)


                           6.50                         6,40b
                           6.40                                               6,32b
                           6.30
                                                                                                     6,13b
                           6.20
                           6.10
                           6.00
                           5.90
                           5.80
                                  Controle              LSC             Monensina               LSC +
                                                                                              Monensina


                                      Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci.
                                             v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
Metanálise de 15 estudos


                                                                                                         1,57a
                              1.58
                              1.56                          1,54b                 1,54b
     Ganho de peso (kg/dia)


                              1.54
                              1.52
                              1.50
                              1.48      1,45c
                              1.46
                              1.44
                              1.42
                              1.40
                              1.38
                                     Controle             LSC              Monensina               LSC +
                                                                                                  Monensina


                                          Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci.
                                                 v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
Modo de ação: L. buchneri 40788


 •  Melhoria na degradação da fibra:

      L. buchneri 40788 produz enzimas que degradam a fibra


                                         60          p < 0,05                 p < 0,05                 p < 0,05
            Degradabilidade do FDN (%)




                                         50        50.9                     51.0
                                                                                                      45.4
                                         40               42.2
                                                                                    36.3                     35.2
                                         30

                                         20

                                         10

                                          0
                                                 0% Amido                 33% Amido                67% Amido

                                                               LB 40788                     Controle



                                              Weinberg et al., 2007. J. Dairy Sci., v. 90, n. 10, p. 4754-4762.
Modo de ação: L. buchneri 40788


 •  Melhoria na degradação da fibra:

      L. buchneri 40788 altera a proporção de ácidos orgânicos produzidos e pH final

                                         45                                                5.51      5.52
           Conc. ácidos orgânicos (mM)


                                         40
                                                                                                     5.50
                                                      38.9
                                         35                             5.48
                                                                                       34.9 35.1     5.48
                                         30   33.6

                                                                    28.8   29.4
                                         25                                                          5.46




                                                                                                            pH
                                         20     5.43                                                 5.44
                                         15
                                                                                                     5.42
                                         10
                                                                                                     5.40
                                          5
                                          0                                                          5.38
                                               Controle           Propionibacterium    L. buchneri


                                                     AGV totais        Ác. lático     pH

                                                10 horas de incubação in vitro, milho floculado
Modo de ação: L. acidophilus BT1386


 •  Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:

        Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas




L. acidophilus BT1386 (ufc/mL)                            0           3,4 x 105         3,2 x 106        8,5 x 107

Conc. lactato (mM)                                      2,08              3,36              7,02          53,01

pH                                                       6,3              6,2                5,7           3,9

BAL totais (log ufc/mL)                                 5,43              6,16              6,20           7,39
Fonte: Chauheyras-Durand et al., 2006.




                 Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
Modo de ação: L. acidophilus BT1386


 •  Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:

      Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas

                                                                 3,4 x 105 LA             3,2 x 106 LA              8,5 x 107 LA
        E. coli O157:H7, incubação por 24 h
              log (ufc 24h – ufc 0h)/mL




                                                                   Sem L. acidophilus BT1386

                                                                   Com L. acidophilus BT1386




                                              Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
Modo de ação: L. acidophilus BT1386


 •  Inibição competitiva:

      L. acidophilus compete com E. coli

       O157:H7 por locais de colonização da

       parede intestinal;

      Ocorre prevenção da colonização de E.

       coli O157:H7, especialmente na

       intestino posterior;

      Como resultado há redução do número
                                               L. acidophilus aderido à célula
                                               epitelial T84 do intestino.
                                               Fonte: Adaptado de Sherman et al., 2005.
       de animais acometidos por E. coli

       O157:H7.
Prevalência de Escherichia coli O157:H7


                       70                       p < 0,01


                       60                                              p < 0,01

                       50
      % dos novilhos



                                                                                            p < 0,01

                       40   43.9 44.4


                       30
                                                 24.2 67.6              29.0 55.1
                       20

                       10                                                                    13.0 43.5


                        0
                            Sem. 0              Sem. 3                Sem. 6                Sem. 9

                                        LA BT1386                            Controle


                               Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
Prevalência de Escherichia coli O157:H7


                                       100%
                                       90%          29.6
       Prevalência de E.coli O157:U7
                                                                                            33.8
                                                                        43.1                                      41.5
                                       80%
                                       70%
                                                                                            14.1
                                       60%
                                                    39.4                                                          16.9
                                       50%
                                                                        30.8
                                       40%                                                  26.8
                                                                                                                  13.8
                                       30%
                                                    18.3
                                       20%                              15.8
                                                                                            25.4                  27.7
                                       10%          12.7                10.8
                                        0%
                                                Controle         LA BT1386             Controle          LA BT1386
                                               (Sem. 1-3)        (Sem. 1-3)           (Sem. 4-6)         (Sem. 4-6)

                                        Manteve infecção       Re-infecção          Nova infecção              Sem infecção




                                                  Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
Desempenho de animais recebendo probióticos LB + LA

                                                     - 2,2%
                           6.4

                           6.2                              6.28      - 3,6%         - 3,3%
                                                     6.14
     Conversão alimentar


                           6.0                                               6.05
                                                                                           5.96
                           5.8     - 4,5%                             5.83
                                                                                    5.76
                           5.6
                                           5.56
                           5.4
                                    5.31
                           5.2

                           5.0

                           4.8
                                 Kansas State     University of    University of    Média
                                  University       Nebraska         Nebraska
                                                      (LN)             (SB)

                                                  LB + LA                Controle
Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil

    Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
              buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
                               Castro et al. (2010)

 •  104 bovinos castrados da raça Nelore com idade de 32 meses e peso
    vivo inicial médio de 455 ± 1,58 kg;

 •  Dois tratamentos: Controle x Microcell Gold 1G (L. buchneri + L.
    acidophilus);

 •  Dosagem: 5 x 108 de L. buchneri e 5 x 108 de L. acidophilus, em 1 g;

 •  8 baias coletivas, com 13 animais/baia, sendo 4 baias/tratamento;

 •  90 dias de experimentação: 28 dias de adaptação + 21 dias (1º
    Período) + 22 dias (2º Período) + 19 dias (3º Período);

 •  Formulação pelo CNCPS, para ganhos de 1,150 kg/dia.
Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil

       Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
                      buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.
 Estimativa da composição das rações fornecidas.
             Predição segundo modelo CNCPS                  Unidade

 MS (%)                                                      43,40
 PB (% MS)                                                   10,62
 PDR (% MS)                                                  7,05
 EE (% MS)                                                   2,70
 FDN (% MS)                                                  30,57
 CNF (% MS)                                                  53,00
 Amido (% MS)                                                28,90
 NDT (% MS)                                                  69,00
 EM (Mcal/kg)                                                2,49
 Ganho em função da EM (kg/dia)                              1,10
 Ganho em função da PM (kg/dia)                              1,40
Fonte: Castro et al., 2010.
Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil

         Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
                       buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.


 Ingredientes das rações fornecidas.
                                                         Tratamento
               Ingredientes (%)
                                              Controle                  Micro-Cell Gold

 Silagem de cana-de-açúcar                     38,00                          38,00
 Sorgo, grão moido                             42,30                          42,30
 Polpa cítrica peletizada                      13,70                          13,70
 Farelo de amendoim                             4,61                           4,61
 Uréia                                          0,85                           0,85
 Mistura mineral                                1,15                           1,15
 Monensina sódica                               0,02                           0,02
 Microcell Gold 1G                               -                    + (1 bi ufc/animal/dia)
Fonte: Castro et al., 2010.
Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil

       Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L.
                       buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386.


Desempenho de bovinos confinados recebendo ou não bactérias láticas
como probiótico.
                                                   Tratamento
                Variável                                                         p
                                        Controle           Microcell Gold 1G

GPD 1º Período (0-21 dias), kg/dia       1,150                   1,246         < 0,10

GPD 2º Período (22-43 dias), kg/dia      1,142                   1,192         0,37

GPD 3º Período (44-62 dias), kg/dia      1,043                   1,123         0,12

GPD Total (0-62 dias), kg/dia            1,114                   1,189         < 0,05
IMS, kg/dia                              10,65                   10,82         0,50
CA (kg MS/kg GPD)                         9,58                   9,11          0,33
EA (kg GPD/kg MS)                        0,105                   0,110         0,34
Fonte: Castro et al., 2010.
Retorno sobre a CA


 •  Custo da ração total:


       ± R$ 4,50 / kg


 •  Melhoria na conversão alimentar:


       Se CA diminuir em 2,2% = R$ 0,10


       Se CA diminuir em 4,9% = R$ 0,22
Obrigado!!!




       Lucas Mari
     (62) 9632-6402
 ljmari@lallemand.com
www.microcellgold.com

Mais conteúdo relacionado

Mais de AgroTalento

Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker NetoPalestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
AgroTalento
 
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
AgroTalento
 
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
AgroTalento
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
AgroTalento
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
AgroTalento
 
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
AgroTalento
 
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
AgroTalento
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
AgroTalento
 
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
AgroTalento
 
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
AgroTalento
 
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistreAvanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
AgroTalento
 
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
AgroTalento
 
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
AgroTalento
 

Mais de AgroTalento (20)

Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
Palestra "Como conciliar várias escolas e estratégias no Marketing Digital" c...
 
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker NetoPalestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
Palestra Merial BeefPoint - Antonio Chaker Neto
 
Ativos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de CorteAtivos Pecuária de Corte
Ativos Pecuária de Corte
 
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
Web Série: Controle do complexo respiratório bovino - Maurício Morais - Você ...
 
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
Web série: Controle do Complexo Respiratório Bovino - Daniel Rodrigues - O pr...
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Prof. Enrico Ortolani...
 
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com..."Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
"Web Série: Controle do Completo Respiratório Bovino" - Sebastião Faria - Com...
 
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
O que o produtor brasileiro precisa saber antes de entrar no CAR - Palestra A...
 
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e FinançasCriando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
Criando Valor - Gestão Integrada de Estratégia e Finanças
 
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
[Palestra] Diede Loureiro: Aditivos melhoradores de performance: uma nova fer...
 
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
[Palestra] Pablo Paiva: Qual a tendência de utilização de endectocidas após I...
 
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
[Palestra] Lucas Souto: Confiança e tecnologia para praticidade e resultado n...
 
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
[Palestra] Rodrigo Meirelles: O que suplementar? - 2º BeefPoint Live Day
 
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
[Palestra] Mauro Meneghetti: IATF: como obter resultados acima da média (Dado...
 
Valorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a criaValorização do bezerro atrai atenção para a cria
Valorização do bezerro atrai atenção para a cria
 
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistreAvanços da raça angus americana   beefpoint - marcelo selistre
Avanços da raça angus americana beefpoint - marcelo selistre
 
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
Roteiro Viagem Tecnica BeefPoint California EUA 2014
 
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
Confira o roteiro da viagem técnica BeefPoint à Califórnia - EUA 2014
 
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
CRV Lagoa - Palestra: O impacto da fertilidade dos touros sobre os resultados...
 
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
140801- carne bovina desafios e tendências - Minerva - Fabiano
 

17 lucas bactérias probióticas

  • 1. Bactérias probióticas para bovinos de corte em confinamento Lucas José Mari Médico Veterinário Doutor em “Ciência Animal e Pastagens” – USP/ESALQ Gerente de Probióticos – Lallemand Brasil
  • 2. Bread & Baked Goods Animal Nutrition Beer & Health Wine Human Nutrition & Health Distilled Spirits Plant Care & Fuel Ethanol Savoury & Bio Nutrients
  • 3. ▪ ▪▪▪ ▪ ▪▪ ▪ ▪ ▪ ▪▪ ▪ ▪▪▪▪▪ ▪ ▪ ▪▪▪ ▪▪ ▪▪ ▪▪▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Plantas de produção de leveduras Plantas de produção de bactérias Escritórios e Distribuição Montreal, Canadá Trencin, Eslováquia Montreal, Canadá Escritórios, armazéns e/ou Baltimore, USA Tallinn, Estônia Milwaukee, USA funcionários em países como: Memphis, USA Lahti, Finlândia Aurillac, França Argentina, Brasil, Chile, Rhinelander, USA Durban; Johanesburgo, RSA Austrália, Nova Zelândia, Grenaa; Fredericia, Dinamarca Maputo, Moçambique-jv50% Outras plantas Índia, China, Japão, Malásia, Schwarzenbach; Passau, Alemanha Setubal, Portugal Cuautitlán, México Croácia, Espanha, Bélgica, Vienna, Áustria Felixstowe, UK Burton-upon-Trent, UK Holanda, Itália, Lituânia, Josefow, Polônia Valleyfield, Canadá-jv65% Romênia, Rússia, Sérvia, Bruntal, Rep. Tcheca-jv65% Suécia, Suíça, Islândia. Laboratórios de pesquisa Espoo, Finlândia Montreal, Canadá (2); Toulouse; Theix, França, Tallinn, Estônia Epernay, França
  • 4. Principais atividades da Lallemand Pesquisar, desenvolver, produzir e comercializar leveduras, bactérias e derivados microbiológicos para suas mais diversas áreas de atuação. Lallemand Animal Nutrition Explorar o conhecimento da Lallemand como produtora de microrganismos e, assim, oferecer soluções para a saúde e a nutrição animal.
  • 5. Histórico do uso de probióticos •  Crescente aumento do interesse do uso, tanto em nutrição animal, quanto em nutrição humana; •  Metchnikoff (1908)  pesquisador do Instituto Pasteur  The Prolongation of Life; •  Pesquisa de Metchnikoff  habitantes da Bulgária e consumo de bebida láctea fermentada; •  Uso de antibióticos na 2ª Guerra Mundial  diarreia antibiótica  uso de Lactobacillus acidophilus para restituição da flora intestinal normal;
  • 6. Histórico do uso de probióticos •  Definição de DFM pela FAO/WHO  microrganismos VIVOS administrados, em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro; •  Podem ser: bactérias ou leveduras; •  Bactérias mais utilizadas: Lactobacillus spp.; •  Levedura mais utilizada: Saccharomyces cerevisiae.
  • 7. Avaliação de culturas puras de microrganismos 0.600 Taxa de degradação de fibras (mg/h) 0.500 0.400 0.300 0.200 0.100 0.000 Diferentes cepas levam a efeitos diferentes. Walker, 2007.
  • 8.
  • 9. População de microrganismos no interior do rúmen Bactérias O rúmen contém mais de 200 espécies de bactérias Até 50% da biomassa microbiana total 10-100 bilhões de ufc/g de conteúdo ruminal Degradação ou utilização de celulose, hemicelulose, amido, açúcares, proteínas, lipídios e produção de metano Nova geração: 20 minutos a 3 horas
  • 10. População de microrganismos no interior do rúmen Fungos Até 8% da biomassa microbiana  10 mil ufc/g conteúdo ruminal Aderidos às fibras vegetais Alta atividade na degradação de celulose e hemicelulose Quebra do tecido vegetal Nova geração: 24 horas
  • 11. População de microrganismos no interior do rúmen Protozoários Aprox. 42% do total da biomassa microbiana Podem ingerir partículas de plantas ou utilizam açúcares solúveis Também consomem bactérias Nova geração de 8 a 36 horas
  • 12. Aumento do concentrado na ração Amido e açúcares Fibras M. elsdenii S. bovis S. ruminantium F. F. succinoges succinoges B. amylophilus Ruminococcus spp. Ruminococcus spp. Lactobacillus spp. Ácido acético Ácido láctico Ácido propiônico Ácido butírico pH Glicose Lactose Proteína Gordura Energia para crescimento/produção Produção leite/carne
  • 13. Metanálise de 15 estudos 6,61a 6.70 6.60 CA (kg MS/kg ganho) 6.50 6,40b 6.40 6,32b 6.30 6,13b 6.20 6.10 6.00 5.90 5.80 Controle LSC Monensina LSC + Monensina Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci. v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
  • 14. Metanálise de 15 estudos 1,57a 1.58 1.56 1,54b 1,54b Ganho de peso (kg/dia) 1.54 1.52 1.50 1.48 1,45c 1.46 1.44 1.42 1.40 1.38 Controle LSC Monensina LSC + Monensina Erasmus et al., 2009. J. Anim. Sci. v 87, E-Suppl. 2/J. Dairy Sci. v. 92, E-Suppl. 1, Joint Annual Meeting - T270.
  • 15. Modo de ação: L. buchneri 40788 •  Melhoria na degradação da fibra:   L. buchneri 40788 produz enzimas que degradam a fibra 60 p < 0,05 p < 0,05 p < 0,05 Degradabilidade do FDN (%) 50 50.9 51.0 45.4 40 42.2 36.3 35.2 30 20 10 0 0% Amido 33% Amido 67% Amido LB 40788 Controle Weinberg et al., 2007. J. Dairy Sci., v. 90, n. 10, p. 4754-4762.
  • 16. Modo de ação: L. buchneri 40788 •  Melhoria na degradação da fibra:   L. buchneri 40788 altera a proporção de ácidos orgânicos produzidos e pH final 45 5.51 5.52 Conc. ácidos orgânicos (mM) 40 5.50 38.9 35 5.48 34.9 35.1 5.48 30 33.6 28.8 29.4 25 5.46 pH 20 5.43 5.44 15 5.42 10 5.40 5 0 5.38 Controle Propionibacterium L. buchneri AGV totais Ác. lático pH 10 horas de incubação in vitro, milho floculado
  • 17. Modo de ação: L. acidophilus BT1386 •  Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:   Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas L. acidophilus BT1386 (ufc/mL) 0 3,4 x 105 3,2 x 106 8,5 x 107 Conc. lactato (mM) 2,08 3,36 7,02 53,01 pH 6,3 6,2 5,7 3,9 BAL totais (log ufc/mL) 5,43 6,16 6,20 7,39 Fonte: Chauheyras-Durand et al., 2006. Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
  • 18. Modo de ação: L. acidophilus BT1386 •  Produção de lactato e bacteriocinas no intestino:   Reduz população de E. coli O157:H7 e outras bactérias patogênicas 3,4 x 105 LA 3,2 x 106 LA 8,5 x 107 LA E. coli O157:H7, incubação por 24 h log (ufc 24h – ufc 0h)/mL Sem L. acidophilus BT1386 Com L. acidophilus BT1386 Chauheyras-Durand et al., 2006. Appl. Environ. Microbiol., v. 72, n. 6, p. 4136-4162.
  • 19. Modo de ação: L. acidophilus BT1386 •  Inibição competitiva:   L. acidophilus compete com E. coli O157:H7 por locais de colonização da parede intestinal;   Ocorre prevenção da colonização de E. coli O157:H7, especialmente na intestino posterior;   Como resultado há redução do número L. acidophilus aderido à célula epitelial T84 do intestino. Fonte: Adaptado de Sherman et al., 2005. de animais acometidos por E. coli O157:H7.
  • 20. Prevalência de Escherichia coli O157:H7 70 p < 0,01 60 p < 0,01 50 % dos novilhos p < 0,01 40 43.9 44.4 30 24.2 67.6 29.0 55.1 20 10 13.0 43.5 0 Sem. 0 Sem. 3 Sem. 6 Sem. 9 LA BT1386 Controle Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
  • 21. Prevalência de Escherichia coli O157:H7 100% 90% 29.6 Prevalência de E.coli O157:U7 33.8 43.1 41.5 80% 70% 14.1 60% 39.4 16.9 50% 30.8 40% 26.8 13.8 30% 18.3 20% 15.8 25.4 27.7 10% 12.7 10.8 0% Controle LA BT1386 Controle LA BT1386 (Sem. 1-3) (Sem. 1-3) (Sem. 4-6) (Sem. 4-6) Manteve infecção Re-infecção Nova infecção Sem infecção Tabe et al., 2008. J. Food Prot., v. 71, n. 3, p. 539-544.
  • 22. Desempenho de animais recebendo probióticos LB + LA - 2,2% 6.4 6.2 6.28 - 3,6% - 3,3% 6.14 Conversão alimentar 6.0 6.05 5.96 5.8 - 4,5% 5.83 5.76 5.6 5.56 5.4 5.31 5.2 5.0 4.8 Kansas State University of University of Média University Nebraska Nebraska (LN) (SB) LB + LA Controle
  • 23. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L. buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386. Castro et al. (2010) •  104 bovinos castrados da raça Nelore com idade de 32 meses e peso vivo inicial médio de 455 ± 1,58 kg; •  Dois tratamentos: Controle x Microcell Gold 1G (L. buchneri + L. acidophilus); •  Dosagem: 5 x 108 de L. buchneri e 5 x 108 de L. acidophilus, em 1 g; •  8 baias coletivas, com 13 animais/baia, sendo 4 baias/tratamento; •  90 dias de experimentação: 28 dias de adaptação + 21 dias (1º Período) + 22 dias (2º Período) + 19 dias (3º Período); •  Formulação pelo CNCPS, para ganhos de 1,150 kg/dia.
  • 24. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L. buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386. Estimativa da composição das rações fornecidas. Predição segundo modelo CNCPS Unidade MS (%) 43,40 PB (% MS) 10,62 PDR (% MS) 7,05 EE (% MS) 2,70 FDN (% MS) 30,57 CNF (% MS) 53,00 Amido (% MS) 28,90 NDT (% MS) 69,00 EM (Mcal/kg) 2,49 Ganho em função da EM (kg/dia) 1,10 Ganho em função da PM (kg/dia) 1,40 Fonte: Castro et al., 2010.
  • 25. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L. buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386. Ingredientes das rações fornecidas. Tratamento Ingredientes (%) Controle Micro-Cell Gold Silagem de cana-de-açúcar 38,00 38,00 Sorgo, grão moido 42,30 42,30 Polpa cítrica peletizada 13,70 13,70 Farelo de amendoim 4,61 4,61 Uréia 0,85 0,85 Mistura mineral 1,15 1,15 Monensina sódica 0,02 0,02 Microcell Gold 1G - + (1 bi ufc/animal/dia) Fonte: Castro et al., 2010.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Resultados do uso de Microcell Gold 1G no Brasil Desempenho de bovinos confinados recebendo bactérias láticas L. buchneri NCIMB 40788 e L. acidophilus BT1386. Desempenho de bovinos confinados recebendo ou não bactérias láticas como probiótico. Tratamento Variável p Controle Microcell Gold 1G GPD 1º Período (0-21 dias), kg/dia 1,150 1,246 < 0,10 GPD 2º Período (22-43 dias), kg/dia 1,142 1,192 0,37 GPD 3º Período (44-62 dias), kg/dia 1,043 1,123 0,12 GPD Total (0-62 dias), kg/dia 1,114 1,189 < 0,05 IMS, kg/dia 10,65 10,82 0,50 CA (kg MS/kg GPD) 9,58 9,11 0,33 EA (kg GPD/kg MS) 0,105 0,110 0,34 Fonte: Castro et al., 2010.
  • 32.
  • 33. Retorno sobre a CA •  Custo da ração total:   ± R$ 4,50 / kg •  Melhoria na conversão alimentar:   Se CA diminuir em 2,2% = R$ 0,10   Se CA diminuir em 4,9% = R$ 0,22
  • 34. Obrigado!!! Lucas Mari (62) 9632-6402 ljmari@lallemand.com www.microcellgold.com