O poema reflete sobre as conexões entre as gerações através das relações entre avós e netos, e sobre como a vida é frágil e passageira, mas o amor e a compaixão podem transcender o tempo.
7. A fragilidade que
marca o início
se repete ao fim da
jornada terrena,
– a vida é qual
renda frágil que se
desfaz com o
tempo.
8. As formas que se
podem ver nas
nuvens
e as metamorfoses
do poente
são tão fugidias que
basta um piscar de
olhos para que se
mergulhe no estágio
seguinte
sem apreender
o momento de
transição.
10. “Sentir como
perda irreparável
o término de cada
dia;
Provavelmente isso
é a velhice.”
José Saramago
11. O termo “RUAH”
em hebraico
significa “o sopro da
vida”,
– termo que
também
designa
a alma
individual.
12. Uma vez que todos
partilhamos do mesmo sopro
vital,
do mesmo soprosopro este
– divino,
que constitui
a essência da
nossa alma –,
fazemos todos
parte de
uma única
família:
a família humana.