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UTILIZAÇÃO DA FIBRA DO SISAL
NA PRODUÇÃO DE PAPÉIS
Discente: Érika Moreira Paiva.
Docente: Prof. Ramiro Carlos Fernando Araoz Siles.
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO 3
 JUSTIFICATIVA 5
 OBJETIVOS 6
 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 7
 REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
 A indústria brasileira de papel e celulose tornou-se
bastante competitiva no âmbito internacional [1].
 A perspectiva é que o consumo de papel nas seguintes
áreas alimentação, higiene pessoal e educação
continuem crescendo, dessa forma novas fontes de
celulose torna-se um mercado promissor.
INTRODUÇÃO
 O sisal é uma planta lignocelulósica, cujo nome
cientifico é Agave Sisalana [2].
 A Bahia destaca-se como maior produtor da fibra, devido
a esta planta ser resistente à aridez e ao sol intenso da
região semiárida.
 Contudo, o sisal não se restringe apenas à confecção de
objetos artesanais, podendo ser utilizado para a
fabricação de compósitos plásticos, os quais podem
empregada na fabricação de papéis [3].
JUSTIFICATIVA
 A fibra do sisal é, em sua maioria, subutilizada para
fabricação de artesanato; justificando, portanto, a busca
por um melhor aproveitamento desta fibra.
 Devido a sua composição química rica em celulose, foi
verificada a viabilidade da produção de papel a partir
dessa fibra.
 Em relação ao meio ambiente, a utilização de outra fonte
renovável para produção de papel diminuindo o uso de
eucalipto, consequentemente, minimizando os aspectos
negativos que essa vegetação causa no solo.
OBJETIVOS
 OBJETIVO GERAL
 Empregar a fibra do sisal como fonte renovável para
produção de papel.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Adequar o processo de produção de papel a partir do eucalipto
para a fibra do sisal;
 Utilizar peneiras moleculares (mesch diâmetro 6 e 4 mm) para
obter a fibra com o menor comprimento possível e
uniformidade nos tamanhos;
 Avaliar o emprego do hidróxido de sódio para a etapa de
deslignificação e o emprego do hipoclorito de sódio para a
etapa da desinfecção.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 O papel artesanal pode ser produzido a partir de fibras
vegetais gerando assim, uma reutilização de resíduos
agrícolas, entre essas fibras, o sisal é incluído [4].
TABELA 1: Teores de celulose, lignina e hemi-celulose encontrados nas
matérias-primas utilizadas de acordo com a literatura.
Fonte: Produção de Papel Artesanal em Cooperativas de Reciclagem Com Aparas de Papel e
Fibras Vegetais (OLIVEIRA, 2009).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 A fibra de sisal é constituída basicamente de lignina,
hemicelulose e celulose, sendo que a lignina e a
hemicelulose são macromoléculas amorfas [5]. O teor de
celulose não é constante ao longo da fibra, como mostra
na tabela 2 abaixo.
TABELA 2: Composição química média ao longo do comprimento da
fibra de sisal da variedade Agave Sisalana.
Fonte: Caracterização Química e Estrutural de Fibra de Sisal da Variedade Agave Sisalana (MARTIN
et al. , 2008).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 Quanto menor o comprimento da fibra melhor a qualidade
do papel. A fibra em granulometria maior que 1 cm
compromete a etapa de polpação, etapa na qual forma-se
a polpa celulósica [6].
 Outra etapa da fabricação do papel é a desinfecção das
fibras, sendo importante para retirada de impurezas
presentes no momento da extração até a estocagem,
entre as impurezas têm-se bactérias e fungos, que
comprometem a qualidade do papel [4].
 Para o processo de deslignificação faz-se necessário a
retirada da lignina, uma vez que um alto teor desta
compromete a qualidade do papel, visto que papéis com
alto teor de lignina degradam-se ao entrar em contato
com o oxigênio presente no ar, adquirindo um aspecto
envelhecido e de cor amarelada[4].
REFERÊNCIAS
 [1] BRACELPA. Relatório de Sustentabilidade 2010. Disponível
em:<http://bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/public/relsustent
a/Bracelpa_PDF_Navegavel_PORT_Final.pdf>. Acesso em: 28
out. 2015.
 [2] SOUZA, Liane Santos Sales. EXTRATOS AQUOSOS DE
ALHO (Allium sativum L.) E SISAL (Agave sisalana Perrine)
NO CONTROLE DE Aspergillus niger E DA PODRIDÃO
VERMELHA DO SISAL.2010. 79 f. Dissertação (Mestrado) -
Departamento de Centro De Ciências Agrárias, Ambientais E
Biológicas, Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia,
Recôncavo da Bahia, 2010.
 [3] SANTOS, Robson de Andrade; BRANDÃO, Welinton. Sisal.
Disponível em:
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvo
re/CONT000ghou0b0002wx5ok05vadr1fx7pyzy.html>. Acesso
em: 29 out. 2015.
REFERÊNCIAS
 [4] OLIVEIRA, D. B. Produção de Papel Artesanal em
Cooperativas de Reciclagem Com Aparas de Papel e
Fibras Vegetais, 2009.
 [5] MARTIN,R.A.et al. Caracterização Química e Estrutural
de Fibra de Sisal da Variedade Agave sisalana, 2008.
 [6] SEGURA, Tiago Edson Simkunas. Avaliação das
madeiras de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e
Acacia mearnsii para a produção de celulose kraft pelos
processos convencional e Lo-Solids ®. 2012. 100 f.
Dissertação Apresentada Para Obtenção do Título de Mestre
em Ciências, Programa: Recursos Florestais. Opção Em:
Tecnologia de Produtos Florestais (Mestrado) - Universidade
de São Paulo, Piracicaba, 2012.

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UTILIZAÇÃO DA FIBRA DO SISAL NA PRODUÇÃO DE PAPÉIS

  • 1. UTILIZAÇÃO DA FIBRA DO SISAL NA PRODUÇÃO DE PAPÉIS Discente: Érika Moreira Paiva. Docente: Prof. Ramiro Carlos Fernando Araoz Siles.
  • 2. SUMÁRIO  INTRODUÇÃO 3  JUSTIFICATIVA 5  OBJETIVOS 6  REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 7  REFERÊNCIAS 10
  • 3. INTRODUÇÃO  A indústria brasileira de papel e celulose tornou-se bastante competitiva no âmbito internacional [1].  A perspectiva é que o consumo de papel nas seguintes áreas alimentação, higiene pessoal e educação continuem crescendo, dessa forma novas fontes de celulose torna-se um mercado promissor.
  • 4. INTRODUÇÃO  O sisal é uma planta lignocelulósica, cujo nome cientifico é Agave Sisalana [2].  A Bahia destaca-se como maior produtor da fibra, devido a esta planta ser resistente à aridez e ao sol intenso da região semiárida.  Contudo, o sisal não se restringe apenas à confecção de objetos artesanais, podendo ser utilizado para a fabricação de compósitos plásticos, os quais podem empregada na fabricação de papéis [3].
  • 5. JUSTIFICATIVA  A fibra do sisal é, em sua maioria, subutilizada para fabricação de artesanato; justificando, portanto, a busca por um melhor aproveitamento desta fibra.  Devido a sua composição química rica em celulose, foi verificada a viabilidade da produção de papel a partir dessa fibra.  Em relação ao meio ambiente, a utilização de outra fonte renovável para produção de papel diminuindo o uso de eucalipto, consequentemente, minimizando os aspectos negativos que essa vegetação causa no solo.
  • 6. OBJETIVOS  OBJETIVO GERAL  Empregar a fibra do sisal como fonte renovável para produção de papel.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Adequar o processo de produção de papel a partir do eucalipto para a fibra do sisal;  Utilizar peneiras moleculares (mesch diâmetro 6 e 4 mm) para obter a fibra com o menor comprimento possível e uniformidade nos tamanhos;  Avaliar o emprego do hidróxido de sódio para a etapa de deslignificação e o emprego do hipoclorito de sódio para a etapa da desinfecção.
  • 7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA  O papel artesanal pode ser produzido a partir de fibras vegetais gerando assim, uma reutilização de resíduos agrícolas, entre essas fibras, o sisal é incluído [4]. TABELA 1: Teores de celulose, lignina e hemi-celulose encontrados nas matérias-primas utilizadas de acordo com a literatura. Fonte: Produção de Papel Artesanal em Cooperativas de Reciclagem Com Aparas de Papel e Fibras Vegetais (OLIVEIRA, 2009).
  • 8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA  A fibra de sisal é constituída basicamente de lignina, hemicelulose e celulose, sendo que a lignina e a hemicelulose são macromoléculas amorfas [5]. O teor de celulose não é constante ao longo da fibra, como mostra na tabela 2 abaixo. TABELA 2: Composição química média ao longo do comprimento da fibra de sisal da variedade Agave Sisalana. Fonte: Caracterização Química e Estrutural de Fibra de Sisal da Variedade Agave Sisalana (MARTIN et al. , 2008).
  • 9. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA  Quanto menor o comprimento da fibra melhor a qualidade do papel. A fibra em granulometria maior que 1 cm compromete a etapa de polpação, etapa na qual forma-se a polpa celulósica [6].  Outra etapa da fabricação do papel é a desinfecção das fibras, sendo importante para retirada de impurezas presentes no momento da extração até a estocagem, entre as impurezas têm-se bactérias e fungos, que comprometem a qualidade do papel [4].  Para o processo de deslignificação faz-se necessário a retirada da lignina, uma vez que um alto teor desta compromete a qualidade do papel, visto que papéis com alto teor de lignina degradam-se ao entrar em contato com o oxigênio presente no ar, adquirindo um aspecto envelhecido e de cor amarelada[4].
  • 10. REFERÊNCIAS  [1] BRACELPA. Relatório de Sustentabilidade 2010. Disponível em:<http://bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/public/relsustent a/Bracelpa_PDF_Navegavel_PORT_Final.pdf>. Acesso em: 28 out. 2015.  [2] SOUZA, Liane Santos Sales. EXTRATOS AQUOSOS DE ALHO (Allium sativum L.) E SISAL (Agave sisalana Perrine) NO CONTROLE DE Aspergillus niger E DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL.2010. 79 f. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Centro De Ciências Agrárias, Ambientais E Biológicas, Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia, Recôncavo da Bahia, 2010.  [3] SANTOS, Robson de Andrade; BRANDÃO, Welinton. Sisal. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvo re/CONT000ghou0b0002wx5ok05vadr1fx7pyzy.html>. Acesso em: 29 out. 2015.
  • 11. REFERÊNCIAS  [4] OLIVEIRA, D. B. Produção de Papel Artesanal em Cooperativas de Reciclagem Com Aparas de Papel e Fibras Vegetais, 2009.  [5] MARTIN,R.A.et al. Caracterização Química e Estrutural de Fibra de Sisal da Variedade Agave sisalana, 2008.  [6] SEGURA, Tiago Edson Simkunas. Avaliação das madeiras de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Acacia mearnsii para a produção de celulose kraft pelos processos convencional e Lo-Solids ®. 2012. 100 f. Dissertação Apresentada Para Obtenção do Título de Mestre em Ciências, Programa: Recursos Florestais. Opção Em: Tecnologia de Produtos Florestais (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2012.