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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
COMPUTAÇÃO
E SOCIEDADE
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul
do Estado do Espírito Santo, com unidades em
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto
grupo de Instituições de Ensino Superior que
possuem conceito de excelência junto ao
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam
todas as unidades da Multivix entre as
melhores do Estado do Espírito Santo e
entre as 50 melhores do país.
MISSÃO
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a
credibilidade, segurança e modernidade, visando
à satisfação dos clientes e colaboradores.
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
EDITORIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA • MULTIVIX
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2017 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
Diretor Executivo
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Pedro Cunha
Conselho Editorial
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente do
Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Felix Soares
Multivix Educação à Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EAD
Moreira, Marcio Amaral.
		 Computação e sociedade / Marcio Amaral Moreira, Juliane Escola (revisora). – Serra : Multivix, 2017.
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte
do maior grupo educacional de Ensino Superior do
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei-
ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia,
São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999,
no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de
cursos de graduação, pós-graduação e extensão
de qualidade nas quatro áreas do conhecimento:
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo-
dalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das
Instituições de Ensino Superior de excelência no
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
se bastante com o contexto da realidade local e
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade
de qualidade mas que precisam superar alguns
obstáculos.
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é:
“Formar profissionais com consciência cidadã para o
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO
DA DIREÇÃO
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretor Executivo do Grupo Multivix
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
Olá, acadêmico(a).
Bem-vindo(a) à disciplina de Computação e Sociedade, na qual estudaremos, e apro-
fundaremos seus conhecimentos, a sociologia e sociedade relacionada ao desenvolvi-
mento da computação no mundo atual, no curso de Análise de Sistemas.
Para que seu estudo se torne proveitoso e prazeroso, esta disciplina foi organizada em
8 unidades, atendendo aos objetivos do processo de ensino-aprendizagem.
De modo geral, na disciplina de Computação e Sociedade, trata do desenvolvimento
da sociedade em relação ao trajeto da computação, procuraremos compreender a di-
nâmica e a evolução da informática no contexto social.
Descreveremos as diferentes áreas da computação e as suas principais concepções. Ao
longo da disciplina destacaremos e promoveremos uma discussão partindo da con-
textualização dos principais conceitos da computação e da influência desse conheci-
mento na sociedade, destacando os vários enfoques da evolução do indivíduo, frente
ao contexto computacional, para, assim, realizarmos um bom curso.
Almejamos que, até o final da disciplina, você possa:
>
> Ampliar a compreensão acerca de diferentes concepções da computação e
da sociedade que a utiliza.
>
> Conhecer os diferentes métodos de aprendizagem.
>
> Identificar os aspectos mais relevantes da computação e da sociedade.
>
> Compreender a importância da aplicação dos vários conceitos da computa-
ção em benefício da sociedade.
Para tanto, fique atento(a) à leitura dos mais importantes conceitos da atualidade na
computação dentro da realidade da sociedade vigente.
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
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SUMÁRIO
Antes de iniciar a leitura, gostaria que você parasse um instante para refletir a respeito
da Computação e da Sociedade em que você vive.
Não se preocupe, até o final da disciplina, você terá respostas e, também, outras per-
guntas formuladas.
Enfim, esperamos promover reflexões acerca do assunto e desejamos sucesso
e Bons estudos!
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
SUMÁRIO
2
UNIDADE
1
UNIDADE 1 CONCEITOS 14
1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 14
1.2 SOCIOLOGIA 14
1.3 SOCIEDADE 14
1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA RELAÇÃO ESTREITA. 15
1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO. 15
1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA E DA COMUNICAÇÃO 17
1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO ATUAL 17
1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA 18
1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE. 19
1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS PRÓXIMOS SÉCULOS. 19
2 POR QUE COMPREENDER A T.I? 23
2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 23
2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 23
2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 23
2.4 GLOBALIZAÇÃO 23
2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS 24
2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO 24
2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA 24
2.5.1 TECNOLOGIA 24
3 TECNOLOGIADE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO 33
3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 33
3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 33
3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES: 34
3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS(LAN – LOCAL AREA NETWORK) 34
3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO
(MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK) 34
3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE AREA NETWORK) 35
3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) 35
3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES 36
3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI 36
3.3.3 MOBILIDADE 36
3
UNIDADE
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
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SUMÁRIO
3.3.4 CLOUD COMPUTING 37
3.3.5 BIG DATA 37
3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES 37
3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS (1940 – 1955) 37
3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR (1955-1965) 38
3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS(1965-1980) 39
3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA (1980-1990) 39
3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION (1990 – HOJE) 39
3.5 CURIOSIDADE: 40
3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. 41
3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO. 41
3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 42
3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA 42
3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: 43
3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS - (EDI – ELECTRONIC
DATA INTERCHANGE) 43
3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.) 44
3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO 45
3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO 47
3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO. 48
3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO 48
4 IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS NAS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS 50
4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 50
4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO 50
4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 51
4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (OU TI) 52
4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI 52
4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 53
4.4.1 INFORMAÇÃO 54
4.4.2 TRABALHO 54
4.4.3 COMUNICAÇÃO 54
4.4.4 ESTUDO 54
4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 55
4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO 55
4.5.2 INFORMAÇÃO 55
4.5.3 QUALIDADE DE VIDA 56
4.5.4 PRIVACIDADE 56
4.6 TECNOLOGIA E SUA ADMINISTRAÇÃO 56
4.7 TECNOLOGIA, CIÊNCIA E TÉCNICA 57
4
UNIDADE
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
4.7.1 A ORIGEM DA CIÊNCIA 57
4.7.2 CIÊNCIA E TECNOLOGIA 58
4.7.3 TÉCNICA 58
4.8 TECNOLOGIA DE PROCESSO 59
5 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES
E COMÉRCIO ELETRÔNICO 62
5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 62
5.1.1 OBJETIVOS DA UNIDADE 62
5.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO 63
5.2.1 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO 64
5.3 AS MAIS IMPORTANTES DIVISÕES DO COMÉRCIO ELETRÔNICO 64
5.3.1 1.3.1 NEGÓCIO A NEGÓCIO (B2B) 64
5.3.2 NEGÓCIO A CLIENTE (B2C) 65
5.3.3 NEGÓCIO A GOVERNO (B2G) 65
5.3.4 CONSUMIDOR A EMPRESAS (C2B) 65
5.3.5 CONSUMIDOR A CONSUMIDOR (C2C) 66
5.4 ATRIBUTOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA
COMÉRCIO ELETRÔNICO 66
5.4.1 GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE –
OU CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM) 66
5.4.2 DESENHO DO NEGÓCIO (E-TAILING) 66
5.4.3 GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE COBRANÇA
(ELECTRONIC MONEY) 67
5.4.4 PERSONALIZAÇÃO (E-CUSTOMIZATION) 67
5.4.5 GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO
(KNOWLEDGE MANAGEMENT) 67
5.4.6 COLABORAÇÃO (COLABORATION) 68
5.4.7 GERENCIAMENTO DA COMPRA DOS INSUMOS
À PRODUÇÃO (E-PROCUREMENT & B2B MARKETPLACES) 68
5.4.8 PEQUENOS CENTROS DE NEGÓCIOS (SMALL BUSINESS CENTERS) 69
5.4.9 INTEGRAÇÃO DAS APLICAÇÕES DO NEGÓCIO
(ENTERPRISE APPLICATION INTEGRATION) 69
5.5 SEGURANÇA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO 70
5.5.1 TIPOS DE AMEAÇAS À SEGURANÇA VIRTUAL 71
5
UNIDADE
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
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SUMÁRIO
6 MERCADO DE TRABALHO E INFORMÁTICA NA
SOCIEDADE BRASILEIRA 84
6.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 84
6.2 MERCADO DE TRABALHO 84
6.2.1 MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE TI 85
6.2.2 O EMPREGO NO MUNDO GLOBALIZADO 86
6.2.3 CONCEITOS DE EMPRESA 86
6.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO FORMADORA DE PROFISSIONAIS 88
6.3.1 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 88
6.3.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 88
6.3.3 ENGENHARIA DE SOFTWARE 89
6.3.4 ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 89
6.3.5 ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA 89
6.3.6 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 89
6.3.7 REDES DE COMPUTADORES 89
6.3.8 JOGOS DIGITAIS 90
6.3.9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 90
6.4 QUALIFICAÇÃO 91
6.5 MODELO DE COMPETÊNCIAS 92
6.5.1 COMUNICAÇÃO: 92
6.5.2 RELACIONAMENTO: 93
6.5.3 COMPROMETIMENTO: 93
6.5.4 RACIOCÍNIO LÓGICO: 93
6.5.5 3.4.5. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA: 93
6.5.6 EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO: 94
6.5.7 AVALIAÇÃO E DECISÃO: 94
6.5.8 AUTOCONFIANÇA: 94
6.5.9 LIDERANÇA: 94
6.5.10 IMPACTO E INFLUÊNCIA: 95
6.5.11 CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS: 95
6.6 INFORMÁTICA NA SOCIEDADE BRASILEIRA 95
6.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NO MUNDO PRODUTIVO 96
6.7.1 SOCIEDADE DIGITAL: A ASCENSÃO DA INTERNET 96
6.8 TECNOLOGIA, CIDADANIA E INFOINCLUSÃO 98
7 O PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA E A ÉTICA PROFISSIONAL 100
7.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 100
7.2 O PROFISSIONAL DE TI 100
7.2.1 QUALIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO 101
7.3 ÉTICA PROFISSIONAL 109
6
UNIDADE
7
UNIDADE
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
7.3.1 CÓDIGO DE ÉTICA 110
7.3.2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA 110
7.3.3 ÉTICA EMPRESARIAL 111
7.4 RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL DE TI 112
7.4.1 COMPROMISSO DO HOMEM DE NEGÓCIO
DE TI PERANTE A SOCIEDADE 113
8 INFORMÁTICA NO BRASIL E OS IMPACTOS NA SOCIEDADE 116
8.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 116
8.2 INFORMÁTICA NO BRASIL 116
8.3 AVANÇO TECNOLÓGICO E SUAS IMPLICAÇÕES 117
8.4 SETOR DE SOFTWARE NO BRASIL 117
8.5 SETOR DE HARDWARE NO BRASIL 118
8.6 TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 119
8.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 121
8.8 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O SETOR FINANCEIRO 124
8.9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SEU AUXÍLIO COMO
FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO PARA A TOMADA DE DECISÃO 129
REFERÊNCIAS 131
8
UNIDADE
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SUMÁRIO
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOS
MÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO
Ao final desta
unidade esperamos
que o aluno seja
capaz de:
> Entender e situar-
se perante essa
sociedade dita
tecnológica, tão
cheia de obstáculos,
desafios e novidades.
UNIDADE 1
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SUMÁRIO
1 CONCEITOS
1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade conheceremos os conceitos de Sociologia e Sociedade, e a importân-
cia e características no comportamento humano em função do meio e os processos
que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.
1.2 SOCIOLOGIA
É uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano
em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, gru-
pos e instituições..
A Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram
em grupos de tamanhos diversos, interagindo no seu interior.
1.3 SOCIEDADE
Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham pro-
pósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo
uma comunidade.
A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, e, especialmente da Sociologia.
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA
RELAÇÃO ESTREITA.
Desenvolvimento da humanidade e suas implicações no desenvolvimento de dife-
rentes tecnologias, sociedade e culturas.
A mutabilidade das sociedades e das culturas e a geração constante de novas tecno-
logias com suas implicações.
1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO.
1.3.2.1 SOCIEDADE ORAL PRIMÁRIA
A oralidade primária está ligada ao papel da palavra antes da escrita, a palavra tem
gestão da memória social, utiliza a palavra como instrumento tanto de livre expres-
são quanto de gestão da memória social.. Em uma sociedade oral primária, a cultura
está ligada a lembrança dos indivíduos, relação imediata com o mundo, situações
concretas e globais. Produção espaço-tempo baseada na memória.
1.3.2.2 SOCIEDADE DA ESCRITA
Representa-se e se perpetuam os fatos e acontecimentos através da escrita, nascen-
do aí a história.
Perspectiva histórica entre espaço e tempo.
Avanços das Ciências e de pensamento lógico. A apresentação fiel da fala sem a pre-
sença física do falante.
Nos primórdios, os senhores faziam inscrições em pedras, muros e através da escrita
o poder estatal que comandava os homens servindo como domínio agrícola e de or-
ganização. Com a comunicação, à escrita perde os moldes das sociedades primárias
em que nem sempre a mensagem chegava ao receptor do modo correto.
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SUMÁRIO
O alfabeto e a impressão desempenham um papel fundamental no estabelecimento
da ciência como modelo de conhecimento dominante.
1.3.2.3 SOCIEDADE DA IMPRENSA
A imprensa transforma o modo da comunicação, recombina e associa uma rede de
textos extensa e muito mais disponível do que os manuscritos.
Possibilita a comparação entre as variantes de um texto, gerando a crítica e resguar-
dando fidelidade ao original.
A impressão transformou o modo da transferência de textos, o seu receptor agora é
uma pessoa física. As tábuas de impressão e os sistemas impressos, abrem frente a po-
lítica, no plano científico e filosófico. Os antigos manuais imitavam a comunicação oral
e organizavam-se ao redor do comentário principal. Os textos antigos são impressos no
final do séc. XX, permitindo variações comentadas. Com a impressão o progresso teve
uma nova importância, a partir de discussões e observações de publicações e mapas
impressos que grandes pesquisadores fizeram novos descobrimentos.
1.3.2.4 SOCIEDADE DAS TELECOMUNICAÇÕES
E INFORMÁTICA
Traz o mundo para dentro dos lares e do cotidiano dos indivíduos, Integra a leitura,
escrita, visão e audição, emergindo o conhecimento por simulação.
A comunicação torna veículo e condição para a produção de conhecimentos.
Possibilita o intercâmbio de conhecimento.
A informática é o ponto central do mundo contemporâneo, o mundo das interfaces
e com uma nova forma de escrita hipertextual ou multimídia que está mais próxima
da representação do que é a redação clássica. A elaboração de novos fundamentos
textuais serão tarefas de autores e editores do próximo século.
Com esse novo modelo de ingresso à escrita, aparecem os bancos de dados, que
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
serão capazes de produzir as informações que farão conexões pertinentes entre elas,
dando sentido ao seu significado. O uso desses terminais inteligentes de informação,
apoiaria todas as estruturas possíveis de textos, hipertextos, imagens, etc.
1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA
E DA COMUNICAÇÃO
A Revolução da Informação e comunicação é uma revolução sem precedentes, pois
“o que caracteriza a revolução tecnológica atual não é a centralização do conheci-
mento e informação, mas a aplicação deste conhecimento e informação na geração
de conhecimento e dos dispositivos de processamento/ comunicação da informação,
em um circuito de retroalimentação acumulativa que se dá entre a inovação e os
usos da inovação. Castells (1999,p. 2)
A informática torna-se um meio de comunicação de massa, permitindo processar
e difundir som e imagem e que é difundido pela mídia, é apenas um dos múltiplos
circuitos de comunicação que estimula a coletividade, mas o significado do tempo
real permanece indeterminado.
A “as novas tecnologias da informação não são simples ferramentas a serem aplica-
das, mas são processos a serem desenvolvidos”
“pela primeira vez na história, a mente humana é uma força produtiva direta, não
apenas um elemento decisivo do sistema de produção”. Castells (1999,p. 2)
1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO
ATUAL
A produção acelerada e circulação mais ampliada dos conhecimentos e informações,
leva ao questionamento em relação à memória na informática, e questiona se ainda
a informação é pertinente e os conhecimentos podem ser separados das pessoas de-
pois de difundidos à vontade, esse saber informático não visa manter em um mesmo
estado uma sociedade que viva sem mudanças.
Sendo assim, o bem de consumo é o conhecimento.
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SUMÁRIO
A Novas maneiras de pensar e de conviver, possibilita o intercâmbio de conhecimento.
O homem moderno não é mais o que sabe, mas aquele que renova e reformula o
seu saber.
1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA
“Tecnologia é todo artefato ou técnica que venham a facilitar a vida humana, dimi-
nuindo esforços ou ampliando a capacidade dos indivíduos.” (Teoria da Projeção Or-
gânica, E. Knapp)
A partir de que o ser humano vive em sociedade, as evoluções de natureza social e de
organização em aglomerados populacionais, sempre foram evoluindo com o objetivo
de melhorar a vida do indivíduo na sociedade, desde as regras, convenções e princí-
pios até os sistemas administrativos, de governança e as tecnologias.
De fato a tecnologia sempre acompanhou o homem, o mais correto é dizer que o ho-
mem, na sua evolução, sempre procurou ampliar suas tecnologias. Digamos então que
a tecnologia e a sociedade sempre estiveram lado a lado na metodologia evolutiva.
Está equivocado quem pensa que a tecnologia foi criada exclusivamente nos séculos
atuais. A tecnologia não é fundamentada apenas na informática, no industrialismo
ou na política. As tecnologias inventadas pelo homem ancestral, as ferramentas de
caça ou as técnicas de sobrevivência, sempre fizeram o homem dependente. E ainda
agora mais.
Na atualidade, as tecnologias foram reinventadas, tomando patamares extremamen-
te altíssimos em nível de desenvolvimento. Com seus incontáveis computadores de
última geração, robôs e microchips transformaram a vida muito mais prática, porém,
tornaram o homem ainda mais submissos de seus inventos.
Pensando apenas no âmbito positivista desse grande passo no desenvolvimento das
tecnologias revolucionárias, o homem foi capaz de chegar a territórios, antes então,
inimagináveis. E esse progresso tecnológico proporcionou melhorias principalmente
em áreas de saúde, aumentando a perspectiva de vida e a condição de sobrevivência
da sociedade.
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SUMÁRIO
Pode se dizer então, que a relação entre a sociedade e a tecnologia é um elo de inter-
dependência mútua, onde o homem pode prosperar e desfrutar de todo o ofício pro-
posto pela tecnologia, que por ele foi inventado, com toda sua capacidade criativa.
1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE.
1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS
PRÓXIMOS SÉCULOS.
Segundo o educador colombiano Bernardo Toro [1], estes códigos se constituem nas
capacidades e competências fundamentais a serem desenvolvidas nos jovens para
que eles tenham uma participação produtiva no século XXI.
Elas serão muito úteis na reflexão e elaboração de um planejamento voltado para as
competências e habilidades.
Mas, o que seria produtiva?
Uma vida mais produtiva tem a ver com inovação, criatividade, autonomia, ou seja,
em que o jovem possa “se colocar” em uma sociedade altamente tecnológica, que
precisa, a cada dia mais, de pessoas capazes e competentes, ou seja, com conheci-
mentos, aptidões, habilidades e atitudes bem desenvolvidos e que possam trazer
diferencial para o mundo, a sociedade e o ambiente de trabalho.
[1] Bernardo Toro estudou Filosofia e, depois, Física e Matemática, em cursos de
licenciatura. Fez pós-graduação em Investigação e Tecnologia Educativa. É deca-
no acadêmico da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Javeriana,
em Bogotá, e autor dos livros A construção do público: cidadania, democracia e
participação, Educação, Conhecimento e Mobilização e Fala Mestre: Precisamos
de Cidadãos do Mundo. É presidente da Fundação Social, entidade civil que se
propõe a combater a pobreza no país. Foi consultor de reformas educativas em
Minas Gerais e no Chile. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Toro)
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SUMÁRIO
A seguir, lista de competências elaborada por Toro:
1. Domínio da leitura e da escrita;
2. Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5. Receber criticamente os meios de comunicação;
6. Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;
7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
Percebemos que as capacidades enumeradas por Toro tratam de uma mescla entre
conhecimentos formais e competências comportamentais. Mestre há quase 20 anos,
previa que os desafios da nossa modernidade se relacionam a essa complexidade de um
profissional ter conhecimentos e experiências técnicas, acadêmicas e comportamentais.
No entanto, nada disso é impossível de ser desenvolvido, mesmo sendo complexo. É
complexo porque envolve inúmeras dimensões, assim como o ser humano. Portanto,
o desafio que se apresenta para a formação dos jovens é associar todas essas “pontas”
e desenvolver as competências necessárias.
1.4.1.1 DOMÍNIO DA LEITURA E ESCRITA.
Todas os indivíduos devem aprender a ler e a escrever com desenvoltura nas primei-
ras séries do ensino fundamental para poderem participar ativa e produtivamente da
vida social.
1.4.1.2 CAPACIDADE DE FAZER CÁLCULOS
E DE RESOLVER PROBLEMAS.
Na vida diária e no trabalho é fundamental saber calcular e resolver problemas.
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SUMÁRIO
1.4.1.3 CAPACIDADE DE ANALISAR, SINTETIZAR
E INTERPRETAR DADOS, FATOS E SITUAÇÕES
Na sociedade moderna é fundamental expor o próprio pensamento oralmente ou
por escrito e manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expres-
são linguística.
1.4.1.4 CAPACIDADE DE COMPREENDER E ATUAR
NO ENTORNO SOCIAL
A construção de uma sociedade democrática e produtiva requer que as crianças e
jovens recebam informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos.
1.4.1.5 CAPACIDADE DE RECEBER CRITICAMENTE
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipu-
lar como consumidor e como cidadão.
1.4.1.6 CAPACIDADE PARA ACESSAR E USAR MELHOR
A INFORMAÇÃO ACUMULADA.
Num futuro próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber
localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa
informação para resolver problemas.
1.4.1.7 CAPACIDADE DE PLANEJAR, TRABALHAR
E DECIDIR EM GRUPO.
“Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipe, saber coordenar, são saberes es-
tratégicos para a produtividade e para a democracia”
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO
Ao final desta
unidade esperamos
que o aluno seja
capaz de:
UNIDADE 2
> Entender como a
TI trabalha para o
melhoramento das
empresas e de seus
processos e como os
resultados e ações
auxiliam o indivíduo,
a sociedade e as
instituições.
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SUMÁRIO
2 POR QUE COMPREENDER
A T.I?
2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade vamos compreender a Tecnologia da informação e os agentes que
envolvem essa área do conhecimento.
2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
Se estamos em uma “sociedade da informação”, precisamos entender que “matéria-
-prima” é essa que move esta sociedade.
2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
É um termo – também denominado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Eco-
nomia – que apareceu no término do Século XX, com origem no termo Globalização.
Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão.
2.4 GLOBALIZAÇÃO
As temáticas informacionais nas redes eletrônicas são avaliados na concepção de seu
impacto social e do progresso da identidade cultural. Acredita-se, que a penetrabili-
dade e aplicabilidade das tecnologias da informação é um dos principais indicadores
de desenvolvimento da sociedade da informação e defende a instalação de pontos
de acesso à internet em bibliotecas públicas e escolares.
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Preserva também o incentivo à produção de conteúdos, seu registro e disseminação
nos setores de governo, da sociedade pelos indivíduos, de forma a representar as di-
versidades culturais e regionais, urbanas, periféricas e rurais, assim como o resgate da
memória já mencionada na língua portuguesa mas até então, não acessível.
2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS
Um dos mais espinhosos problemas da sociedade da informação são os direitos in-
telectuais. Trata-se de buscar definir regras que permitam a apropriação privada da
informação. Ou seja, busca-se encontrar meios que permitam a apropriação de algo
dificilmente apropriável.
2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO
Questões como software livre, as propostas do Creative Commons, (organização sem
fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e do conhe-
cimento através de instrumentos jurídicos gratuitos, essa organização, desenvolve,
apoia e administra uma infraestrutura jurídica e técnica que maximiza a criatividade
digital, o compartilhamento e a inovação), as trocas de arquivos livremente pela rede
são alguns dos muitos problemas que a sociedade capitalista já está enfrentando.
Se entendemos a natureza da informação talvez possamos encontrar soluções para
estes problemas que não passem pela repressão e desqualificação moral daqueles
que tão somente sabem tirar bons proveitos das propriedades da informação.
2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA
2.5.1 TECNOLOGIA
É o “conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos
empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização
de bens ou serviços”.
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Cada tecnologia que surge para competir e substituir uma outra passa por períodos
de evolução e sucumbe, ao término de sua vida útil.
2.5.1.1 A TECNOLOGIA É RECENTE
Anunciou-se há cerca de 400 anos, com o aparecimento da ciência moderna, mas to-
mou corpo com a Revolução Industrial, quando se percebeu que tudo o que era cons-
truído pelos homens podia, sê-lo segundo os princípios da ciência. A história do ho-
mem iniciou-se acompanhado de a história das técnicas, com a utilização de objetos
que foram transformados em instrumentos diferenciados, evoluindo em complexida-
de combinado ao processo de construção das sociedades humanas (CARDOSO, 2001;
ACEVEDO DÍAZ, 2002b; VALDÉS et al, 2002; MAIZTEGUI et al, 2002; VERASZTO, 2004).
2.5.1.2 PODE SER DEFINIDA:
“O estudo dos materiais e processos utilizados pela técnica, empregando-se para isso,
teorias e conclusões das ciências”.
2.5.1.3 DIFERENÇAS ENTRE A CIÊNCIA
E TECNOLOGIA
Ciência Tecnologia
Entende o fenômeno natural Determina a necessidade
Descreve o problema Descreve a necessidade
Sugere hipóteses Formula idéias
Seleciona hipóteses Seleciona idéias
Experimenta Faz o produto
Encaixa hipóteses/dados Prova o produto
Explica o natural Fabrica o artificial
Analítica Sintética
Simplifica o fenômeno Aceita a complexidade da necessidade
Conhecimento generalizável Objeto particular
(Fonte: GILBERT,1995; VERASZTO et al, 2003a)
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Os conhecimentos científicos são considerados patrimônio da humanidade, sendo
divulgados abertamente, ao passo que aqueles obtidos no campo da tecnologia têm
valor comercial.
Sendo assim, pode-se dizer que a tecnologia é uma mercadoria, tanto que ela é pro-
duzida, na maior parte das vezes, intencionalmente, tem proprietário (através dos
privilégios de patente), é vendida, cedida e até mesmo copiada, falsificada, roubada e
contrabandeada, e os centros de pesquisa tecnológica foram chamados de “fábricas
de tecnologia”. Mas, (VARGAS, 2001) afirma que: “a tecnologia não é uma mercadoria
que se compra e se vende, é um saber que se adquire pela educação teórica e práti-
ca, e, principalmente, pela pesquisa tecnológica.” Aqui se institui uma boa polêmica.
A Tecnologia representa todo o conjunto de conhecimentos utilizáveis para alcançar
determinados objetivos, e se compõe tanto de aspectos físicos e concretos (hardwa-
re) como de aspectos conceituais e abstratos (software), podendo estar ou não incor-
porada em máquinas, equipamentos ou produtos.
É basicamente o conhecimento de como fazer as coisas para alcançar objetivos humanos.
Se ela presta serviços ao homem, também traz consequências profundas sobre o seu
comportamento e sobre as empresas.
A tecnologia precisa ser administrada através de critérios de racionalidade técnica
para produzir eficiência.
A tecnologia pode ser classificada conforme seu arranjo na empresa (em elos em
sequência, mediadora e intensiva), podendo ser fixa ou flexível para criar um produto
concreto ou abstrato, como também pode ser classificada conforme a variabilidade
da situação ou a reação dos indivíduos à situação.
2.5.1.4 A TECNOLOGIA PODE APRESENTAR-SE COMO:
2.5.1.4.1 TECNOLOGIA EXPLÍCITA
Aquela que existe como conhecimentos ou habilidades de pessoas ou que está ex-
pressa como informações contidas em documentos tais como relatórios, patentes,
projetos, desenhos etc.
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2.5.1.4.2 TECNOLOGIA IMPLÍCITA
aquela que se acha incorporada a bens ou serviços. Ex: um simples fio de cobre tem
incorporado diversas tecnologias: de mineração, de beneficiamento de minérios, de
produção e refino de cobre, de trefilação, de proteção superficial etc.
No primeiro estágio de industrialização, a necessidade por tecnologia não é explícita,
mas está implícita na procura por bens de capital e pessoal técnico de certa compe-
tência, imediatamente atendida pela importação de bens de capital e pela admissão
de mão de obra imigrante mais qualificada, para empreendimentos de tecnologia
mais refinadas, na falta de recursos internos para sua elaboração, recorre-se ao exte-
rior, na captação de recursos financeiros, de bens de capital e de mão de obra quali-
ficada. Posteriormente, para substituir os bens de capital importados por nacionais,
as instituições recorrem a contratos com empresas estrangeiras, procurando obter
projetos e serviços de engenharia e tecnologia, para resolver problemas específicos
e para propiciar assistência técnica às unidades produtivas. Além disso, para utilizar
produtos patenteados, toma-se indispensável conseguir os direitos de uso contra-
tuais (licenças), ponto inicial para criação posterior de uma demanda explícita.
Na segunda etapa de industrialização, a política de resposta leva a fomentar o flu-
xo de tecnologia estrangeira, através de contratos de todos os tipos com empresas
estrangeiras, em vez de urna política de maior autonomia, que exige a promoção e
melhoria da produção doméstica dos conhecimentos técnicos e sua inclusão e assi-
milação ao sistema produtivo.
2.5.1.5 TECNOLOGIA DE PROCESSO
2.5.1.5.1 O QUE É TECNOLOGIA DE PROCESSO?
Tecnologias de processos são as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam
a produção a transformar materiais e informações e consumidores de forma a agre-
gar valor e atingir os objetivos estratégicos da produção.
Ex.: Computadores, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, telefones, máquinas colhei-
tadeiras, etc.
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2.5.1.5.2 ROBÓTICA
Atualmente, há uma sucessiva necessidade de se efetivar funções com eficiência e
presteza. Existe também tarefas a serem efetuadas em lugares onde o acompanha-
mento humana se torna deficitário, arriscado e até mesmo improvável, como as pro-
fundezas do mar ou a vastidão do espaço. Para realizar esses serviços, se faz cada
vez mais indispensável a presença de robôs, que desempenham essas tarefas sem
arriscar a vida do operador.
A robótica é uma área multidisciplinar e se preocupa com o desenvolvimento de tais
dispositivos, que busca o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos
para a criação desses robôs.
Esse ramo da ciência abrange matérias como engenharia mecânica, engenharia
elétrica, inteligência artificial, entre outras, com impecável harmonia. A sociedade
dispõe hoje de vários robôs em várias áreas de nossa sociedade: robôs que forne-
cem serviços, como os desarmar bombas, em pesquisas científicas e educacionais e
até mesmo os robôs operários, presentes em nossas fábricas e foram agentes da “se-
gunda Revolução Industrial”, inovando a produção em série, agilizando e cocedendo
maior qualidade aos produtos.
10 Robôs inteligentes que farão a sua vida mais feliz - https://youtu.be/qGEo8ozXVd4
2.5.1.5.3 VEÍCULOS GUIADOS AUTOMATICAMENTE
AGVs – Automatic guided vehicles
Tecnologia sem condução. Utilizados em ambientes industriais e para operações
onde as fases de trabalho é sempre o mesmo ao longo dos turnos, estes equipamen-
tos dispensam o condutor, são flexíveis, requerem pouca manutenção e dispõem
capacidade de carga bastante variável.
Os robôs industriais AGVs, são utilizados em estoques, hospitais, portos de contêine-
res, laboratórios, instalações de servidores, e outras aplicações onde o risco, confiabi-
lidade e segurança são fatores importantes. De mesma forma, o patrulhamento au-
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tônomo de e os robôs de segurança estão aparecendo como parte de alguns prédios
automatizados.
Podem ser dirigidos por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de defini-
da intensidade e frequência; fita magnética, com circuito composto por uma banda
metálica fixada no piso; por intermédio de sensor óptico, pelo qual o veículo percorre
uma linha no piso mediante um dispositivo óptico de detecção nele inserido; e a la-
ser, que varre o espaço em busca de referência para o deslocamento do veículo.
Automated Guided Vehicles (AGVs) - https://youtu.be/QKPIOny1AL4
2.5.1.5.4 SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA - FMS
– FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEMS
É uma configuração controlada por computador de estações de trabalho, apoiada
por um sistema integrado de movimentação de materiais e estações de preparação
de peças, dispositivos e ferramentas. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 246)
É uma combinação de equipamentos, sistemas de controle e de comunicações inte-
gradas na manufatura, para um desempenho de alta produtividade, com capacidade
de respostas de modo rápido e econômico a mudanças no ambiente operacional.
(LORINI, 1993, p. 60)
Um FMS consiste de grupos flexíveis (módulos, células flexíveis) que conectam dife-
rentes áreas, tais como fabricação, usinagem e montagem. (DAVIS; AQUILANO; CHA-
SE, 2001, p. 82)
OU seja: Uma configuração controlada por computador de estações de trabalho se-
mi-independentes, conectadas por manuseio de materiais e carregamento de má-
quinas automatizados.
Um FMS é mais do que uma tecnologia. Ele tem tecnologias integradas em um siste-
ma, que tem o potencial para ser melhor do que a soma de suas partes.
Sistema flexível de manufatura FMS – Processo – https://youtu.be/UHCR5DVX0S8
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2.5.1.5.4.1 PARTES COMPONENTES DE UM FMS:
Estações de trabalho FMS (que desempenham operações mecânicas);
Instalações de carga/descarga (robôs: movem peças de e para estações de trabalho);
Instalações de transporte/manuseio de materiais (movem peças entre estações
de trabalho);
Um sistema central que controla e coordena as atividades de sistema, e também o
planejamento de produção.
O FMS apresenta uma flexibilidade chamada de flexibilidade de produto, que é a
habilidade de introduzir mudanças nos projetos dos produtos. (SLACK; CHAMBERS;
JOHNSTON, 2002)
2.5.1.5.5 MANUFATURA INTEGRADA POR
COMPUTADOR - CIM – COMPUTER-INTEGRATED
MANUFACTURING
2.5.1.5.5.1 DEFINIÇÃO:
“Monitoramento baseado em computador e controle de todos os aspectos de ma-
nufatura, baseado num banco de dados comum e se comunicando através alguma
forma de rede de computador”.
O conceito de CIM surgiu em 1973 – a direção lógica de desenvolvimento das empre-
sas industriais, onde a otimização não passaria por aumentar a eficiência da empresa
em setores isolados, mas necessariamente no todo, de forma independente, guiada
pela informação. (HARRINGTON, 1973)
Para a Intel Corporation, CIM é a interação entre pessoas e máquinas através do com-
putador e da tecnologia de informação (TI) para integrar e, automaticamente, execu-
tar desenvolvimentos e tarefas de manufatura. (KELLSO apud VIEIRA, 1996)
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SUMÁRIO
O CIM integra aquelas atividades que estão preocupadas diretamente com o proces-
so de transformação, mas não necessariamente as outras atividades, que devem ter
acontecido antes da transformação.
Computer Integrated Manufacturing) training system - https://youtu.be/Y2nAp0aEoL4
O sistema de manufatura está no centro de muitos outros procedimentos, atividades
e sistemas, a coleta de informações do chão de fábrica pode ser constantemente
apurada, permitindo à empresa tomar decisões operacionais, táticas e estratégicas,
baseada em informações atualizadas e confiáveis, e a incorporação de todas as ativi-
dades abrangidas na manufatura (vendas, compras, projeto, planejamento, adminis-
tração, finanças e produção), através de uma malha de comunicação e de um soft-
ware de gerenciamento, com o objetivo de aprimorar a competência organizacional,
pessoal e de produção.
A integração mais ampla é conhecida como manufatura integrada por computador.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO
Ao final desta
unidade esperamos
que o aluno seja
capaz de:
UNIDADE 3
> Entender como o
seu entendimento
sobre a
comunicação da
informação terá
sido ampliado.
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3 TECNOLOGIA
DE PROCESSAMENTO
DE INFORMAÇÃO
3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade vamos compreender os vários métodos de acesso e processamentos
referentes a tecnologia de processamento de informação.
3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Essencialmente, descreve qualquer tecnologia que possibilita o fluxo de armaze-
namento e processamento das informações dentro de uma instituição.
Na sua totalidade, refere-se a computadores, software, redes, intranet, sites,
servidores, bancos de dados e telecomunicações está aninhado em TI.
Incluem qualquer dispositivo que coleta, manipule, armazene ou distribua
informação:
Computadores de grande porte, mini e pessoais, Periféricos, mídia magnética,
impressoras, leitoras, etc.
Dispositivos transmissores/receptores, antenas, parabólicas, modens, redes de
cabos óticos, fax, telefones;
Programas, sistemas e aplicações;
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3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES:
3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS
(LAN – LOCAL AREA NETWORK)
Vantagens do processamento distribuído,
retendo o controle e os benefícios de comu-
nicação da computação centralizada.
A LAN é uma rede de comunicações que
opera até uma distância limitada, usual-
mente dentro de uma operação.
O tipo mais comum de LAN conecta os PCs
em um grupo de trabalho ou diversos de-
partamentos e permite a todo o pessoal
compartilhar acesso comum a arquivos de
dados, outros periféricos e ligações com re-
des externas.
3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO
(MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK)
Empregada em uma área geográfica superior que a da LAN, porém, menor que a da
WAN. Utilizada tipicamente em um campus ou uma cidade, podem ser redes de
domínio público ou privado.
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3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE
AREA NETWORK)
Uma WAN Engloba equipamentos em diversos locais geograficamente, englobando
países e continentes como a Internet. As WAN frequentemente são de caráter públi-
co, administradas por um operador de telecomunicações.
Seis princípios de Tecnologia da Informação.
3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI)
A distinção entre TI e SI, essencialmente é a seguinte:
TI representa à parte técnica e a SI ao fluxo de trabalho, os usuários e às informações
abrangidas.
Um sistema de informação é a união dos equipamentos e softwares envolvidos na
difusão da informação. As instituições utilizam sistemas de informação para fazer
processamento de transações, de gestão e também para sustentáculo à decisões.
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3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES
Hardware é mais adequado ser descrito como um dispositivo que está fisicamente
conectado ao computador: algo tocável, tangível. A maior parte dos hardwares con-
terá uma placa de circuito e outros aparelhos eletrônicos. Um exemplar de hardware
excelente é o monitor, um dispositivo de saída que permite ao usuário inter-relacio-
nar-se com a máquina visualmente.
Já o software pode ser apontado como um conjunto de instruções que permite ao
usuário compartilhar, comunicar e interagir com um computador ou executar tarefas
específicas pré definidas (programadas). Sem softwares, computadores seriam supér-
fluos. Por exemplo, sem o navegador você não seria capaz de acessar a web.
3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI
Há algumas décadas, surgiram os primeiros computadores – conhecidos como main-
frames – máquinas enormes. Na época, possuíamos poucas máquinas, poucos usuários
e poucas aplicações e funcionalidades. Apresenta-se aqui a primeira geração da TI.
Vinte e cinco anos depois, em meados de 1986, surgiram ao mercado os primeiros
computadores pessoais (PC’s). A partir daí, as empresas deixaram de necessitar dos
bureaus de computação (locais que recebiam os dados e os processavam como um
serviço terceirizado), dando início à segunda geração.
A terceira geração é a que estamos vivendo hoje, que, de acordo com a consultoria
IDC, responsável pela classificação, iniciou-se por volta de 2010 e é movida por alguns
pilares como Mobilidade, Cloud Computing e Big Data.
3.3.3 MOBILIDADE
A tecnologia móvel é justamente o que o nome indica – tecnologia que é portátil.
Exemplos de dispositivos de TI móveis incluem laptops, tablets e netbooks, smart-
phones, dispositivos de sistemas de posicionamento global (GPS), terminais de paga-
mento com cartão de crédito e débito sem fio etc.
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3.3.4 CLOUD COMPUTING
A computação em nuvem (Cloud Computing) é uma concepção tecnológica que se
refere ao processamento e à disponibilização dos dados em datacenteres espalhados
pelo mundo. As nuvens podem ser públicas, privadas ou híbridas (mescla da pública
e da privada).
3.3.5 BIG DATA
Big data é um termo usado para descrever o crescimento exponencial e a disponibili-
dade de dados estruturados e não estruturados. Também pode descrever o conjunto
de soluções tecnológicas (softwares de inteligência de mercado, CRM (CRM – Cus-
tomer Relationship Management, ou Gestão do Relacionamento com o Cliente – é
um comportamento que posiciona o cliente como peça fundamental no foco dos
processos de negócio, com o intuito de compreender e antecipar suas necessidades,
para então respondê-las da forma mais correta), aplicações analíticas, etc) para extrair
informações relevantes destes dados.
3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES
Evolução Computadores – https://youtu.be/ALfzOpMPtVQ
3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS
(1940 – 1955)
3.4.1.1 1943 – MARK I
Era completamente electromecânico: media aproximadamente 17 metros de com-
primento por 2 metros e meio de altura e pesava quase 5 toneladas. O barulho do
computador em funcionamento, segundo relatos da época, se igualava a várias pes-
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soas fazendo tricot dentro de uma sala. Mark I continha nada menos que aproxima-
damente 80 km de fios. Ele foi o primeiro computador integralmente automático a
ser usado.
3.4.1.2 1954 – IBM 650
O computador IBM 650 foi apresentado publicamente nos Estados Unidos pela IBM
em dezembro de 1954, media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e pesava aproximadamente 900
kg. Era indicado para resolver problemas comerciais e científicos, com capacidade para
fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos.
3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR
(1955-1965)
Em 1952 um novo componente sur-
giu apresentando inúmeras benefí-
cios em relação às antigas válvulas
que tinha características como: menor
aquecimento; maior poder de cálculo
e confiabilidade e baixo consumo de
energia. O tempo de processamento
dos cálculos passaram a ser medidos
não mais por segundos e sim por mi-
crossegundos.
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SUMÁRIO
3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS
(1965-1980)
Aqui se incia com a incorporação dos circuitos inte-
grados aos computadores. Após aparecerem esses
circuitos, no final dos anos 50, eles foram aprimo-
rando-se até chegar ao estágio de adaptação aos
computadores. O PDP-5, produzido pela DEC, foi
o primeiro minicomputador comercial e o INTEL
4004 o primeiro microprocessador.
3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA
(1980-1990)
Muito mais avançados que os circuitos integra-
dos, eram os circuitos de larga escala e larguíssi-
ma escala. O uso desses circuitos na construção
de processadores representou outro salto na
história dos computadores. Logo em 1981 nas-
ce o 286, utilizando slots ISA de 16 bits e me-
mórias de 30 pinos, em 1985 era a vez do 386,
ainda usando memórias de 30 pinos mas com
maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windo-
ws 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores.
3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION
(1990 – HOJE)
Ampliou-se radicalmente a capacidade de pro-
cessamento de dados, armazenamento e taxas
de transferência. Também é nessa época que os
processos de miniaturização são iniciados, dimi-
nuindo o tamanho e expandindo a velocidade
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SUMÁRIO
dos computadores. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, ou DIMM. De-
pois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4. Nesse meio
tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, com mais memórias e com maior veloci-
dade, discos rígidos cada vez mais rápidos e com capacidade superior.
A quinta geração está sendo marcada também pela inteligência artificial e por sua
conectividade. A inteligência artificial pode ser observada em jogos e robôs de alta
tecnologia que pretendem conseguir desafiar a inteligência humana. A conectivi-
dade é cada vez mais uma exigência das indústrias de computadores. Hoje em dia,
almejamos que nossos computadores se conectem ao celular, a televisão e a muitos
outros dispositivos como geladeira e câmeras de segurança, e a toda parafernália ele-
trônica que tem o intuito de melhorar nossas vidas.
3.5 CURIOSIDADE:
O primeiro bug da história – A palavra bug (inseto em inglês) é aplicada atualmente
para indicar um defeito, geralmente de software. Mas sua utilização com este sentido
remonta a esta época. Diz a lenda, que um dia o computador apresentou um defeito.
Investigadas as causas, apurou-se que um inseto havia afetado seu funcionamento. A
imagem abaixo, hipoteticamente, indica a presença do primeiro bug.
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SUMÁRIO
3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA
DE INFORMAÇÃO.
A digitalização de transmissões de telecomunicações, junto com o uso de redes de
fibra óptica de alta capacidade, possibilita a distribuição da capacidade de processa-
mento mais próximo de seus usuários, sendo de altíssima importância na Tecnologia
da Informação e das Telecomunicações nos Sistemas de Informação
Uma das mais complexas barreiras para a maioria das organizações ainda é a falta de
compreensão sobre o estado da organização (os dados reais) e o que fazer com eles
(determinar os elementos de ligação).
Entender a ligação entre as tecnologias da informação, que manipulam os dados, e
as redes de telecomunicações, empregues como elementos de ligação, torna-se um
fator fundamental para a grande maioria das organizações, pois estas duas entidades
(Telecomunicações e tecnologia) representam os suportes fundamentais para as es-
tratégias de desenvolvimento e sobrevivência dos negócios e da própria organização.
3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO.
As redes de telecomunicações são as infraestruturas que permitem transmissões ele-
trônicas de sinais abrangendo informações, proporcionando uma ligação efetiva en-
tre as tecnologias de informação, no âmbito dos Sistemas de Informação.
Os sistemas de telecomunicações tiveram nos últimos anos uma posição de particu-
lar relevância entre os Sistemas de Informação. Através de avançadas redes de tele-
comunicações a informação popularizou-se, tornando-se acessível a faixas cada vez
maiores da população e, a universalização do seu uso, constitui hoje um prenúncio
do progresso de muitos países.
O progresso de uma rede de telecomunicações desenvolvidas, requer um amplo in-
vestimento de capital e uma gestão eficiente de recursos. Por sua vez, as tecnologias
da informação e a série infindável de inovações tecnológicas pela qual passa a socie-
dade em que convivemos estimulam a demanda por novos sistemas de telecomu-
nicações ao transformar novos serviços acessíveis para um grupo maior de usuários.
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SUMÁRIO
Se por um lado tanto tecnologias da informação quanto de telecomunicações passam a
ter cada vez mais valor e utilidade, por outro, este acelerado progresso reduz o custo de
conectividade entre as redes no contexto mundial, permitindo uma diminuição subs-
tancial dos custos operacionais e maiores receitas para as transações das organizações.
3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Ao averiguar o segmento que envolve os sistemas de informação, constatamos sua
constante expansão devido às novas tecnologias da informação e de telecomunica-
ções. Estas tecnologias se transformam em estímulos importantes ao crescimento
econômico da sociedade, sendo inquestionável que termos como “digitalização de
serviços” e “Internet” são designados como fundamentais pelas organizações.
Por esse motivo, o procedimento de digitalização da informação foi, e continua sen-
do, o maior responsável pelas modificações dos diversos setores produtivos da socie-
dade, uma vez que transitar de processos físicos para processos lógicos, realizados a
longa distância e de forma virtual, exige refinadas soluções de tecnologia da informa-
ção e de telecomunicações.
De forma progressiva, essas tecnologias estão presentes na vida cotidiana, em varia-
dos graus de relação. Entretanto, para aproveitar ao extremo seus recursos é preciso
oferecer aos profissionais implicados uma sólida formação básica e prepará-los para
uma nova gestão social do conhecimento, admitida em um modelo digital explora-
do de forma interativa.
3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA
Sendo a frequente mudança uma das características mais marcantes da indústria de
telecomunicações, nomeadamente o aparecimento constante de novas tecnologias
e modelos de negócio, gerar uma cultura de inovação e criatividade nas organizações
torna-se essencial. Neste aspecto, as áreas ligadas a TI e telecomunicações são con-
sideradas por boa parte das organizações como a chave para o desenvolvimento de
novas oportunidades de negócio com diferencial competitivo.
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SUMÁRIO
O desenvolvimento de tecnologias da informação e das telecomunicações e o grada-
tivo acesso de mais usuários a esse tipo de ferramenta, também inclinas-se a ampliar
sua aplicação na existência coletiva da organização. Prova disso são os segmentos de
geração e transferência de tecnologia, que seguem rapidamente para a utilização do
modelo business-to-business (B2B), anexando ainda mais valor à informação.
Há também uma disposição global, por parte de órgãos de Pesquisa e Desenvolvi-
mento (P&D), de empregarem os recursos dos sistemas de informação associados
as telecomunicações para o atendimento de clientes, enriquecendo e agilizando os
antigos processos de transferência tecnológica.
3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES:
3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS -
(EDI – ELECTRONIC DATA INTERCHANGE)
O EDI, fundamenta-se na troca de documentos via sistemas de teleinformática en-
tre duas ou mais instituições de forma padronizada. Tem como um dos principais
propósitos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, acelerar e reduzir os custos dos
processos mercantis.
As redes de intercâmbio de dados tiveram seu maior impacto na forma como pode
ser processada a troca interoperações de informações.
Os detalhes dos pedidos colocados junto aos fornecedores, pedidos recebidos dos
consumidores, pagamentos feitos a fornecedores e pagamentos recebidos de consu-
midores podem todos ser transmitidos através de redes de informação.
Assim, essa tecnologia surge como um diferencial nesses tempos de mudanças, em que
a globalização sugere a realização de negócios no mundo inteiro de uma nova maneira,
de modo a provocar um equilíbrio positivo entre a qualidade de seus produtos/serviços e
as necessidades específicas dos diversos clientes ( DANIELS e DANIELS , 1996).
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3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.)
O S.I.G. está relacionado com a forma
como a informação se move, é modifi-
cada, é manipulada e apresentada de
modo a poder ser utilizada no geren-
ciamento de uma organização (ativida-
des de planejamento e controle).
O S.I.G. é um conjunto de pessoas e
softwares, ordenados que fornecem e
auxiliam informações às tarefas execu-
tadas pelos gestores das empresas.
Baseado nesse conceito: um Sistema de
Informações Gerencial engloba uma coleção ordenada de pessoas, procedimentos,
software, banco de dados e dispositivos que guarnecem informações rotineiras aos
gestores e aos tomadores de decisão. O foco de um S.I.G, é, principalmente, a com-
petência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas operacionais que
recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão unidas através de um
banco de dados compartilhado.
Sistemas de Informação Gerencial (SIG) - https://youtu.be/FBktZ6ymuY0
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SUMÁRIO
3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO
A Teoria da Informação começou a ser desenvolvida durante a Segunda Guerra Mun-
dial, sendo componente essencial de todo o desenvolvimento da informática e servo-
mecanismos realizado naquela época, e desde então.
A teoria da informação é uma área do conhecimento humano cujos propósitos en-
volvem a conceituação matemática do termo informação e a elaboração de modelos
capazes de descrever os processos de comunicação.
O artigo “A Mathematical Theory of Communications”, publicado em duas partes
pelo matemático e engenheiro norte-americano Claude Shannon, no Bell Syst. Tech.
Journal, em 1948, veiculou as bases para a moderna teoria das comunicações
A Teoria da Informação está presente em nossas vidas, seja por suas realizações
práticas (computadores), seja como substrato ideológico de outras teorias e expli-
cações da sociedade.
Todo processo de comunicação abrange a transferência de informação entre dois ou
mais pontos. De acordo com Claude Shannon, “O problema fundamental das comu-
nicações é o de reproduzir em um ponto, exatamente ou aproximadamente, uma
mensagem selecionada em um outro ponto.”
A comunicação como uma relação unidirecional emissor receptor.
A TI serve de fundamento, também, para a moderna biologia e genética.
No entanto… a Teoria da Informação é muito pouco conhecida e quase nada estuda-
da, fora dos círculos especializados!
3.9.3.1 ESQUEMA DO SISTEMA GERAL
DE COMUNICAÇÃO
A Informação, a primeira vista, é algo que se origina entre um emissor e um receptor,
na transmissão da informação precisamos avaliar a intervenção que chamamos de
ruído, ele compreende qualquer evento que se alterara no canal que não sejam os
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SUMÁRIO
sinais ou mensagens reais desejados pelo emissor é o que podemos afirmar que é
uma distorção da mensagem.
Modelo de comunicação de Shannon
3.9.3.2 O CANAL
Está configurado de forma inteligente, fazer com que a informação, após trafegar por ele,
possa ser recuperada de eventuais erros de acordo com o critério de qualidade exigido.
3.9.3.3 EMISSOR / RECEPTOR
Escolhe uma mensagem baseado em uma fonte de informações, a codifica e a trans-
mite através de um canal para o receptor.
3.9.3.4 CODIFICADOR / DECODIFICADOR
Codifica e decodifica e transmite a informação através de um canal para o receptor,
por sua vez, o receptor intercepta a mensagem e, a partir de sua decodificação, recu-
pera a informação. Como pode haver o procedimento do ruído durante a transmis-
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SUMÁRIO
são, a mensagem recuperada no destino pode exibir perdas em relação à mensagem
originada na fonte.
3.9.3.5 RETROALIMENTAÇÃO
Pode-se dizer que o feedback ou retro informação representa uma reorganização da
mensagem. Exemplificando, o receptor de uma mensagem a reenvia para o emissor
de modo a se confirmar que o conteúdo recebido equivale ao emitido.
3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO
3.9.4.1 ADITIVIDADE
Quem “fala” busca se fazer entender. Quem “ouve” busca entender ou orientar a com-
preensão. Quem “emite” recebe, quem “recebe” emite.
3.9.4.2 PERECIBILIDADE
Informação comunicada ou percebida é informação “velha” (eliminação de diferença
ou incerteza). O valor da informação está no ato de transmiti-la e obtê-la (comunica-
ção). Ou seja, informação não se conserva.
3.9.4.3 ATIVIDADE
Informação orienta, fornece sentidos, produz significados aos agentes em interação,
em função dos objetivos e condições desses agentes. Informação é trabalho orientado
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SUMÁRIO
3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO.
“Informação é um processo de remoção de incertezas” - Shannon
“Informação resulta de uma relação entre o sujeito da ação e sinais significantes. O
“ruído” pode introduzir ordem no sistema.” – Von Foerster
3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO
O que o agente busca? Algo novo, algo original;
O que ele dispende nessa busca? Energia e tempo.
A busca que ocupe um tempo quase nulo, dissipará pouca energia mas não obterá
nada muito original.
A busca que ocupe tempo excessivo, dissipará mais energia do que a disponível
pelo agente.
O valor da informação é uma função da originalidade obtida pelo tempo de proces-
samento ou de busca.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO
Ao final desta
unidade esperamos
que o aluno seja
capaz de:
> Compreender
como os impactos
das tecnologias
nas relações
organizacionais e
na vida das pessoas
podem gerar
oportunidades e
possíveis negócios
na sua vida
profissional.
UNIDADE 4
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SUMÁRIO
4 IMPACTOS DAS
TECNOLOGIAS
NAS RELAÇÕES
ORGANIZACIONAIS
4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos aprender sobre os impactos das tecnologias nas relações or-
ganizacionais.
4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
GLOBALIZAÇÃO
Com o desenvolvimento da internet, a globalização do comércio e a ascendência
das economias da informação, a Tecnologia da Informação (TI) passou a operar com
papel essencial nos negócios e na administração.
A TI está servindo de base a novos padrões empresariais, novos processos de negócios
e novas condutas de compartilhar informações. A Tecnologia da Informação viabiliza
relevantes processos de negócio e, ao mesmo tempo, contribui para compreender
melhor o ambiente competitivo que a empresa se encontra estabelecida. Assim, a TI
é um “tipo” de tecnologia imaginada para auxiliar o gerenciamento de informações
necessárias para que os gestores tomem decisões corretas.
Nos últimos 20 anos: com a popularização dos computadores e desenvolvimento da
microeletrônica, a palavra “informação” adquire um significado diferente.
Na década de 50: telefone, telex ou correios, pois não existia comunicação via satélite,
internet e telefone celular; há alguns anos, quem diria que existiriam os caixas auto-
máticos? Novidade total! Hoje, a maioria das operações financeiras é feita com cartão
ou internet.
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SUMÁRIO
Antes de tudo, para obter êxito e uma posição de notoriedade no mercado nos dias
atuais, o dirigente necessita de flexibilidade e versatilidade, adaptando-se melhor às
circunstâncias presentes. Nesse contexto, estão os constantes aperfeiçoamentos pes-
soal e profissional, que se baseiam na busca prática do termo “profissional on-line”.
Desse modo, seus métodos de trabalho e informações jamais estarão ultrapassados.
Silva (2002, p. 143) ressalta que “na sociedade atual e futura, o conhecimento cada
vez mais assume um papel central (...), recursos econômicos básicos passam a contar,
além do capital, dos recursos naturais e da mão de obra, com o aporte dos conheci-
mentos necessários aos processos produtivos e de negócios”. Conclui-se que o conhe-
cimento é sem dúvida a melhor tática de sobrevivência, pois através dele se adqui-
rem as capacidades humanas de manipular, controlar e se impor sobre o ambiente.
É essa permanente atualização que propiciará melhores chances em qualquer am-
biente profissional. A habilidade, associada ao controle da tecnologia, torna-se mais
visível nas confrontações e negociações que cercam a mudança organizacional ou
quando os grupos estão tentando melhorar seus objetivos dentro da organização.
O maior desafio das organizações será mensurar e implantar todas as mudanças que
creiam ser necessárias, de forma natural, levando em consideração que esse processo
deverá ser frequente para a obtenção de sucesso no ambiente de competitividade
global (RIBEIRO, 2005, p. 1). Definitivamente, a TI desempenha papel de extrema im-
portância no que diz respeito ao progresso da produtividade e competitividade no
mercado em que se pratica, ou até mesmo para a descoberta de novos negócios em
potencial. Em uma época em que a globalização, a competição, o forte impacto da
tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, a vanta-
gem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento das pes-
soas, colocando-o em ação de modo rápido e eficaz na busca de soluções satisfatórias
e de novos produtos e serviços inovadores.
4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Para Laudon e Laudon (2004), a Tecnologia da Informação pode ser entendida como
um conjunto formado por hardware e software utilizado para coletar, processar, arma-
zenar e disseminar informação para suporte às decisões. Dá-se o nome de Tecnologia
da Informação à utilização adequada das ferramentas de informática, comunicação
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SUMÁRIO
e automação, acompanhadas de técnicas de organização e gestão alinhadas à es-
tratégia de negócios e somadas ao conjunto de hardware e software, com o objetivo
de aumentar a competitividade da empresa.
4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO (OU TI)
Tecnologia, de acordo Michaelis (2008, p. 840) “é um conjunto de conhecimentos
científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade”. A tecnologia
é aquela utilizada em substituição a procedimentos manuais. Frequentemente é
definida como um agrupamento de tecnologias, soluções digitais e sistemas que
possibilitam a captura, o registro, o armazenamento e a análise de dados. Sua apli-
cação é tamanha que pode ser introduzida em diversas áreas, da agricultura às
vendas de e-commerce.
Mas para que todos esses registros possuíssem valor, os profissionais de TI precisaram
conceber uma série de ferramentas, ou seja, sistemas que compartilham com arqui-
vos e bancos de dados em busca de resultados pertinentes para nosso dia a dia. As-
sim, seja na pesquisa por uma rota para casa, seja na busca por dados que permitam
a verificação da qualidade de um projeto, as informações estão sempre lá, propostas
e atualizadas. Não é à toa que são os patrimônios mais valorosos do século!
4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI
A tecnologia do começo da industrialização abrigava um profissional mecanicista,
conduzido, operacional, sem pensamento próprio.
A falta de competência e talento profissional na indústria de software é um dos maio-
res riscos de projeto. Contudo, o treinamento e a certificação trazem mudanças no
conhecimento, habilidades, atitudes e comportamento social dos profissionais em
um trabalho em particular (ISSAC, 2004). Sendo assim, a tecnologia do amanhã ne-
cessitará de um profissional antenado, analista, cibernético, possuidor de habilidade
interpessoal e pensamento próprio, capaz de assumir responsabilidades e dotado de
espírito criativo e inovador!
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SUMÁRIO
Os profissionais mais solicitados nos últimos anos são os com especializações e cer-
tificações em tecnologia, responsáveis pela gestão e pela manutenção dos recursos
digitais de uma organização. “A certificação é criada com o objetivo de atestar o que
um profissional realmente sabe sobre uma determinada ferramenta ou tecnologia”
(MULKEYM e O’NEIL JR, 1999; PIERSON, FROLICK e CHEN, 2001). Ressalta-se, porém,
que cada ramo da tecnologia tem um campo de atuação diferente. O gestor de TI,
por exemplo, assessora a empresa a não fazer investimentos sem real necessidade.
O tecnólogo pode ocupar-se com a administração de equipes e recursos técnicos,
enquanto um especialista em suporte auxilia usuários com problemas variados.
E é graças ao amplo campo de atuação da tecnologia que um especialista do ramo
pode se adaptar a inúmeros setores. Assim, da indústria de tecidos à agricultura, analis-
tas de rede, especialistas em bancos de dados e até desenvolvedores são naturalmente
alocados em alguma função. Notadamente no Brasil, essa área teve um enorme cres-
cimento. Com a expansão da internet e dos computadores impulsionando o mercado,
mais empresas brasileiras estão incluindo a TI em suas estratégias comerciais.
4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
O uso da tecnologia tem grande impacto na vida das pessoas e das instituições.
Alguns usam o meio tecnológico para incorporar conhecimento, mas também pode
haver o uso indiscriminado dessa tecnologia. Na internet, por exemplo, alguns usuá-
rios usam de má fé e prejudicam, das mais variadas formas, a vida de outras pessoas.
O avanço na tecnologia ajudou no crescimento das empresas e na facilidade na vida
das pessoas.
• Permitiu aumentar:
• A produtividade.
• A flexibilização da produção.
• A qualidade e confiabilidade dos produtos.
• A competitividade.
Os ganhos obtidos com a redução dos custos de produção.
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4.4.1 INFORMAÇÃO
Com a eminente melhoria da tecnologia, também prosperaram os meios de comu-
nicação. Antes a população em geral não sabia o que acontecia em outros países, es-
tados ou até mesmo em seus próprios bairros, pois não havia a troca de informação.
Por exemplo, não tinha como uma pessoa comum que morava no Nordeste saber o
que estava acontecendo no Sul. Mas, atualmente, sabemos o que está acontecendo
em todo o Brasil e no mundo em questão de segundos, por meio dos sites de notícias
e das redes sociais, que democratizaram as informações.
4.4.2 TRABALHO
O teletrabalho em casa era (e ainda é) o anseio de muitos profissionais. Mas, para
muitos deles, praticamente impossível. Assim era (e ainda é) a rotina de muitos traba-
lhadores: levantar cedo, tomar café da manhã, ir para o trabalho – que fica afastado de
casa –, trabalhar muito e ter salário não compatível com o serviço executado. No en-
tanto, com o advento da internet, podemos trabalhar de qualquer lugar e, na maioria
das vezes, em horários alternativos.
4.4.3 COMUNICAÇÃO
Anteriormente, as pessoas que residiam distantes de seus interlocutores comunica-
vam-se apenas por cartas. Estas, conforme a distância, demoravam enormemente
para serem entregues, e os remetentes esperavam uma eternidade para receberem
uma resposta. Porém, com a internet, redes sociais, smartphones, tablets, etc., uma
mensagem é enviada e lida em instantaneamente. Além disso, podem ser acessadas,
copiadas e excluídas em qualquer lugar do mundo.
4.4.4 ESTUDO
Estudar antes do advento da internet era extremamente complicado, por causa das
dificuldades que existiam para fazer pesquisas e obter conhecimento. Para pesquisar,
era preciso ir a uma biblioteca e folhear muitos livros, que nem sempre traziam as res-
postas procuradas. Entretanto, hoje, com os milhares de sites de pesquisas na inter-
net, pode-se achar as respostas em minutos, embora nem sempre sejam confiáveis.
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SUMÁRIO
4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Como qualquer possibilidade de desenvolvimento de sistemas de informação, fora os
benefícios esperados, a aplicação de novas tecnologias traz desvantagens e eventuais
problemas. Especificamente, essa alternativa leva os usuários, empresas e departa-
mentos de TI a comprometerem-se com um novo modelo de disponibilização de
sistemas de informação. Estes trazem consigo uma série de novos desafios, como:
barreiras de acesso de natureza econômica, educacional e cultural; exclusão de pes-
soas dos benefícios da sociedade de informação (fenômeno de infoexclusão); risco de
ameaça à privacidade e aos direitos individuais do cidadão; permanente mudança
no mercado de trabalho; reajustamento de valores e de comportamentos; isolamen-
to social; terrorismo na rede; danos à nossa saúde; dificuldade de proteção da pro-
priedade intelectual; e, possivelmente, novos problemas ambientais.
4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO
Com as redes sociais cada vez mais acessíveis para todos, a discriminação que vemos
é muito grande. Seja pela classe social, religião, ideologia política ou cor, a discrimi-
nação está sempre presente na internet. “A liberdade de expressão, a proteção da
privacidade e dos dados pessoais e a neutralidade da rede, ou seja, todos os paco-
tes de dados que trafegam na internet devem ser tratados da mesma forma pelos
provedores, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino ou aplicativo
(MOLON, 2014)”.
4.5.2 INFORMAÇÃO
Informação é sempre boa. Mas com a sua atual velocidade ela pode se tornar ruim
quando uma mentira se propaga e afeta a vida das pessoas, gerando problemas,
como a falta de privacidade, roubo de identidade e disseminação ou exclusão desses
dados roubados.
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SUMÁRIO
4.5.3 QUALIDADE DE VIDA
Inúmeras pessoas utilizam computadores, smartphones, tablets, etc. para se comuni-
carem e se divertirem. Mas quando o acesso a essa tecnologia se torna um vício, pode
causar problemas, seja na vida social, seja na pessoal. Um exemplo é o sedentarismo,
que pode levar à obesidade e a inúmeros outros problemas de saúde. Também há o
isolamento, ou seja, a não socialização do usuário com outras pessoas.
4.5.4 PRIVACIDADE
É cada vez menor, pois estamos constantemente ligados à internet, mostrando aos
outros o que fazemos, o que comemos e como nos divertimos. A privacidade quase
não existe mais, pois a todo momento estamos sendo observados, seja por satélites,
seja por câmeras de segurança. A verdade é que nos vigiam 24 horas por dia.
4.6 TECNOLOGIA E SUA ADMINISTRAÇÃO
O progresso tecnológico sempre compôs a base que conduziu o progresso das orga-
nizações, possibilitando a consolidação da globalização. “As empresas precisam utili-
zar alguma tecnologia para executar operações e realizar suas tarefas” (CHIAVENATO,
2000; CARDOZO 2001). Em outras palavras, toda organização necessita da tecnologia
para trabalhar e atingir seus objetivos, não importando se é rudimentar ou sofisticada.
Segundo Chiavenato (2000), “a tecnologia vai além da cibernética, da informação
e da informática”. Encontram-se diferentes tecnologias para diferentes realidades.
A tecnologia pode estar de acordo com o ajuste físico na instituição, sendo funda-
mentada na interdependência das obrigações, na ligação de clientes ou no enfoque
de uma ampla gama de habilidades da companhia sobre um único cliente.
A tecnologia também pode estar em conformidade com o produto ou o rendimen-
to esperado pela empresa, dependendo da sua flexibilidade às demandas. Existe
também a tecnologia vinculada com o tipo de operação e a maneira de compor
um produto elaborado. Isto é, produção de unidades em elevadas quantidades ou
dentro de um processo constante com poucos operários monitorando um procedi-
mento automatizado.
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SUMÁRIO
A tecnologia escolhida por uma empresa provoca eficiente impacto nas gestões admi-
nistrativas e exerce influência na importância facultada às suas várias funções. Ela ne-
cessita ser administrada por meio de decisões objetivas para produzir com eficiência.
4.7 TECNOLOGIA, CIÊNCIA E TÉCNICA
Nos últimos tempos, o estudo da ciência, técnica e tecnologia no meio acadêmico
tem favorecido grande desenvolvimento científico e tecnológico. Também tem como
resultado um enorme crescimento econômico e social. Contudo, não é missão fácil
determinar os limites ou a essência de cada uma, isto é, determinar em que parte
complementam ou se distinguem. Todas demandam procedimentos intelectuais,
ora solucionando questões teóricas, ora objetivas.
Literalmente, tecnologia, ciência e técnica servem tanto para falar de uma habilidade
ou instrumento específico quanto de um conjunto destes e, também, de um gênero
de conhecimento em oposição ao religioso, científico e até mesmo artístico (OLIVEI-
RA, 2010, p. 45).
4.7.1 A ORIGEM DA CIÊNCIA
O ser humano, valendo-se de suas capacidades, procura conhecer o mundo que o ro-
deia. Ao longo dos séculos, vem desenvolvendo sistemas mais ou menos elaborados
que lhe permitem conhecer a natureza das coisas e o comportamento das pessoas.
Pela observação, o ser humano adquire grande quantidade de conhecimento. Valen-
do-se dos sentidos, recebe e interpreta as informações do mundo exterior.
Para se compreender melhor, num sentido mais limitado, ciência é um sistema que
adquire domínio baseado em métodos científicos e em acontecimentos. Consequen-
temente, a tecnologia vem do grego que quer dizer: técnica, arte, ofício e estudo, ou
seja, uma mistura de técnica e ciência. Ajuda a resolver problemas ou facilitar as so-
luções deles. Resumindo, a ciência está interessada em agrupar conhecimentos, e a
tecnologia transforma esses conhecimentos em praticidade para a comunidade em
que está inserida.
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SUMÁRIO
4.7.2 CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Onde divergem? A ciência está empenhada em acumular os conhecimentos e orga-
nizá-los. A tecnologia emprega os conhecimentos práticos e fornece as ferramentas
necessárias para que os especialistas prossigam cada vez mais em seus conhecimen-
tos ou explorações.
Segundo Demétrio Delizoicov et.al. (2009, p.35): “A tecnologia, por meio de invenções
históricas marcantes, como a do relógio, da imprensa e das máquinas a vapor e elétri-
cas, modificou profundamente as culturas, ou seja, o modo de ser, perceber, produzir
e viver das pessoas”. Determinado procedimento nos propicia o conhecimento de
que, com a tecnologia, o cotidiano dos indivíduos se tornou mais funcional, alterando
os seus hábitos e cultura.
4.7.3 TÉCNICA
Técnica é conceber um manejo, um conhecimento que possa constituir inventos com
intuito de descomplicar um determinado trabalho ou modo de vida. Com as ligações
sociais de experiências, ocorre a evolução das técnicas, que seriam um conjunto de
conhecimentos acerca dos moldes de trabalho.
“A tecnologia pode ser definida como conhecimento sobre técnicas” (TIGRE, 2006,
p. 72).
A técnica é tão velha quanto a humanidade.
O que caracteriza o homem é a necessidade e a capacidade de fabricar e usar os ins-
trumentos e utensílios de sua cultura.
As técnicas primitivas tiveram origem na descoberta do fogo, no polimento das pe-
dras, no cozimento dos alimentos (paleolítico).
A organização social surge no neolítico com a agricultura, o pastoreio, a domestica-
ção de animais, a cerâmica, a fabricação do vinho e da cerveja.
“A técnica é o contrário da adaptação do sujeito ao meio, pois é a adaptação do meio
ao sujeito” (VARGAS 1985, p.69). a seguinte frase creditada a Ortega y Gasset.
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SUMÁRIO
“O homem não tem empenho algum em estar no mundo. No que tem empenho é
em estar bem.” Ortega y Gasset
Isso distingue o homem do animal para o qual é suficiente o simples sobreviver.
Tecnologia é a técnica avançada, consequência de ideias procedentes do passado
que, ao longo das décadas foram sendo alteradas e melhoradas, sobretudo após a
década de 1970, princípio da terceira Revolução Industrial, quando o pensamento
científico e a pesquisa deram um salto extraordinário.
As evoluções tecnológicas têm como objetivo expor novidades às fábricas, usinas, ma-
nufaturas, etc., além de contribuir para o comércio especulativo. Na medicina, revolu-
cionou e melhorou tratamentos, concebeu vacinas, descobriu a cura de enfermida-
des. Com tudo isso, melhorou a qualidade e elevou expectativa de vida do cidadão.
Entretanto, é preciso ficar atento, pois essas evoluções não ocorrem no mundo de
forma uniforme. Isso porque há discrepâncias tecnológicas decorrentes do nível de
desenvolvimento dos países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
4.8 TECNOLOGIA DE PROCESSO
O que é tecnologia de processo?
Termo ainda pouco conhecido, tecnologia de processos são as máquinas, equipa-
mentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais, informações
e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos da pro-
dução.
Exemplos: computadores, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, telefones, máquinas
colheitadeiras, etc.
Todas as operações usam algum tipo de tecnologia de processo que auxilia a pro-
dução e a satisfação de uma eminente necessidade do mercado. Quando se torna
acessível, é necessário escolher se vai adotar e explorar sua potencialidade de al-
guma forma.
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SUMÁRIO
Cardozo (2001) coloca que a informação aparece como um tópico de discussão em
quase todas as questões referentes à organização e estratégia. Para a maioria das
organizações, os investimentos em ferramentas para o gerenciamento da informa-
ção tornaram-se um item significativo nos orçamentos para investimento de capital.
Desse modo, a rivalidade entre empresas aumenta, pois a informatização, o desen-
volvimento e o controle da tecnologia de processo tem modificado a maneira como
as empresas se gerenciam.
Seja qual for a motivação, todos os dirigentes de produção necessitam entender o
que as tecnologias emergentes devem fazer, que benefícios podem ser extraídos e
que limitações elas podem estabelecer à operação produtiva.
Os dirigentes de produção devem ser capazes de articular como a tecnologia pode
melhorar a eficácia da operação. Também devem estar aptos a gerenciar a instalação e
a adoção da tecnologia de modo a não interferir nas atividades em curso na produção.
Outras exigências são integrar a tecnologia com o resto da produção, monitorar conti-
nuamente seu desempenho e atualizar ou substituir a tecnologia quando necessário.
• Quem gerencia algum tipo de tecnologia precisa ser capaz de responder:
• O que a tecnologia faz que é diferente de outras similares?
• Como ela faz isso? Isto é, quais características particulares da tecnologia são
usadas para desempenhar suas funções?
• Que benefícios a tecnologia usada traz para a operação produtiva?
• Que limitações a tecnologia usada traz para a produção?
• Essas quatro perguntas serão o tema do nosso fórum.
No que se refere ao processo, ou processos, podemos empregar a seguinte afirmação:
“Sequência ou conjunto de atividades organizadas que transforma os insumos de um
sistema em resultados; estrutura de ação do sistema” (MAXIMIANO, 2010, p. 293).
Pessoas, processos e tecnologia trabalhando de maneira integrada constituem o tri-
pé de sustentação, execução e entrega das estratégias corporativas. Assim, quanto
maior a ligação e resposta desse tripé às imposições e definições estratégicas da em-
presa, maior e melhor será sua capacidade competitiva.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO
Ao final desta
unidade esperamos
que o aluno seja
capaz de:
> Ficar atento
às inovações e
novas tecnologias
relacionadas ao
comércio eletrônico
que melhoram
a experiência
de compra do
consumidor.
E vislumbrar a
possibilidade de
bons negócios com
a implementação de
programas e rotinas
UNIDADE 5
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SUMÁRIO
5 SISTEMAS DE
PROCESSAMENTO DE
TRANSAÇÕES E COMÉRCIO
ELETRÔNICO
5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, vamos estudar os sistemas de processamento de transações e comér-
cio eletrônico e como impactam a vida das pessoas e as instituições.
5.1.1 OBJETIVOS DA UNIDADE
Ao final desta unidade, esperamos que o aluno seja capaz de:
Ficar atento às inovações e novas tecnologias relacionadas ao comércio eletrônico
que melhoram a experiência de compra do consumidor. E vislumbrar a possibilidade
de bons negócios com a implementação de programas e rotinas.
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COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
SUMÁRIO
5.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO
Turban et al (2000, p. 4) determinam o comércio eletrônico como “um conceito emer-
gente que descreve o processo de compra e venda ou troca de produtos, serviços e
informação através de redes de computadores, incluindo a internet”.
“Comércio eletrônico (e-commerce) é a realização de comunicações e transações de
negócios através de redes e computadores, mais especificamente a compra e a venda
de produtos e serviços e a transferência de fundos através de comunicações digitais.
O comércio eletrônico também pode incluir todas as funções entre empresas e in-
traempresas (tais como marketing, finanças, produção, vendas e negociação) que via-
bilizam o comércio e que usam o correio eletrônico, EDI (intercâmbio eletrônico de
dados), transferência de arquivos, fax, videoconferência, fluxo de trabalho ou interação
com um computador remoto. O comércio eletrônico pode incluir compra e venda
através da World Wide Web e da internet, transferência eletrônica de fundos, cartões
inteligentes, dinheiro digital e todas as outras maneiras de fazer negócios usando as
redes digitais” (REEDY; SHULLO; ZIMMERMAN, 2001, p. 26 apud LAS CASAS, 2011).
Relatou-se bastante sobre o comércio eletrônico nos últimos anos e muito ainda será
relatado a respeito da sua evolução no mercado mundial e brasileiro. Algumas dúvi-
das iniciais terminaram respondidas positivamente, outros questionamentos ainda
não foram elucidados. Mas hoje já percebemos quais empresas e sistemas fazem
tudo funcionar.
Um sistema de processamento de transações (SPT) é uma coleção organizada de
pessoas, procedimentos, software, bancos de dados e dispositivos com a finalidade
de registrar as transações empresariais realizadas.
Para se compreender um SPT, é necessário entender as operações e as funções bási-
cas das empresas.
Um dos primeiros sistemas empresariais que surgiu foi o de folha de pagamento.
Conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD)
– uma entidade internacional presente em 35 países que aceitam os conceitos da
democracia representativa e da economia de mercado e que oferecem uma plata-
forma para comparar políticas econômicas –, comércio eletrônico é uma prática de
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SUMÁRIO
comércio na qual “a venda ou compra de bens ou serviços é conduzida por meio de
redes de computadores e métodos definitivamente concebidos para a recepção ou
efetuação de pedido”.
Em resumo, o comércio eletrônico contém todas as operações comerciais em que
pelo menos um dos elementos centrais (pedido, pagamento, entrega) é realizado
eletronicamente através de sistemas transacionais em redes de informações, seja por
redes privadas, seja pela internet.
De acordo com a OECD, uma transação econômica feita por e-mail, Facebook, Mes-
senger, Instagram ou Whatsapp não pode ser classificada como e-commerce, já que
esses meios não foram exclusivamente planejados para a recepção de pedidos. Mas,
de toda forma, quem estiver vendendo por esses canais está no caminho certo para
tornar o negócio mais digital e competitivo. Isso porque oferece a experiência que o
consumidor de hoje em dia exige: rapidez e comodidade nas transações.
O comércio eletrônico envolve qualquer transação empresarial executada eletronica-
mente entre partes, como empresas entre si (business-to-business), empresas e clien-
tes (business-to-consumer), empresas e setor público e consumidores e setor público.
Ao contrário do que se pensa, o maior volume de movimentação de vendas utilizan-
do a web não é dos consumidores que fazem suas compras eletronicamente. É das
empresas que utilizam a web para fazer grandes transações financeiras.
5.2.1 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
5.3 AS MAIS IMPORTANTES DIVISÕES DO
COMÉRCIO ELETRÔNICO
5.3.1 1.3.1 NEGÓCIO A NEGÓCIO (B2B)
A divisão do comércio eletrônico chamada negócio a negócio (B2B), em inglês, busi-
ness-to-business, aplica-se às operações entre empresas, podendo ser de serviços ou
produtos. O B2B pode ser definido como a realização de negociações entre compa-
nhias. São exemplos o comércio varejista, compra de serviços, tecnologias, equipa-
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  • 1. 1 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE
  • 2. 2 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do Estado do Espírito Santo, com unidades em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999 atua no mercado capixaba, des- tacando-se pela oferta de cursos de gradua- ção, técnico, pós-graduação e extensão, com qualidade nas quatro áreas do conhecimen- to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem- pre primando pela qualidade de seu ensino e pela formação de profissionais com cons- ciência cidadã para o mercado de trabalho. Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de Instituições de Ensino Superior que possuem conceito de excelência junto ao Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui- ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram notas 4 e 5, que são consideradas conceitos de excelência em ensino. Estes resultados acadêmicos colocam todas as unidades da Multivix entre as melhores do Estado do Espírito Santo e entre as 50 melhores do país. MISSÃO Formar profissionais com consciência cida- dã para o mercado de trabalho, com ele- vado padrão de qualidade, sempre mantendo a credibilidade, segurança e modernidade, visando à satisfação dos clientes e colaboradores. VISÃO Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci- da nacionalmente como referência em qualidade educacional. GRUPO MULTIVIX
  • 3. 3 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte) As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com EDITORIAL FACULDADE CAPIXABA DA SERRA • MULTIVIX Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra 2017 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. Diretor Executivo Tadeu Antônio de Oliveira Penina Diretora Acadêmica Eliene Maria Gava Ferrão Penina Diretor Administrativo Financeiro Fernando Bom Costalonga Diretor Geral Helber Barcellos da Costa Diretor da Educação a Distância Pedro Cunha Conselho Editorial Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente do Conselho Editorial) Kessya Penitente Fabiano Costalonga Carina Sabadim Veloso Patrícia de Oliveira Penina Roberta Caldas Simões Revisão de Língua Portuguesa Leandro Siqueira Lima Revisão Técnica Alexandra Oliveira Alessandro Ventorin Graziela Vieira Carneiro Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo Carina Sabadim Veloso Maico Pagani Roncatto Ednilson José Roncatto Aline Ximenes Fragoso Genivaldo Felix Soares Multivix Educação à Distância Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia Direção EaD Coordenação Acadêmica EAD Moreira, Marcio Amaral. Computação e sociedade / Marcio Amaral Moreira, Juliane Escola (revisora). – Serra : Multivix, 2017.
  • 4. 4 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Aluno (a) Multivix, Estamos muito felizes por você agora fazer parte do maior grupo educacional de Ensino Superior do Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional. A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei- ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão de qualidade nas quatro áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo- dalidade presencial quanto a distância. Além da qualidade de ensino já comprova- da pelo MEC, que coloca todas as unidades do Grupo Multivix como parte do seleto grupo das Instituições de Ensino Superior de excelência no Brasil, contando com sete unidades do Grupo en- tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa- se bastante com o contexto da realidade local e com o desenvolvimento do país. E para isso, pro- cura fazer a sua parte, investindo em projetos so- ciais, ambientais e na promoção de oportunida- des para os que sonham em fazer uma faculdade de qualidade mas que precisam superar alguns obstáculos. Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: “Formar profissionais com consciência cidadã para o mercado de trabalho, com elevado padrão de quali- dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança e modernidade, visando à satisfação dos clientes e colaboradores.” Entendemos que a educação de qualidade sempre foi a melhor resposta para um país crescer. Para a Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o mundo à sua volta. Seja bem-vindo! APRESENTAÇÃO DA DIREÇÃO EXECUTIVA Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina Diretor Executivo do Grupo Multivix
  • 5. 5 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO Olá, acadêmico(a). Bem-vindo(a) à disciplina de Computação e Sociedade, na qual estudaremos, e apro- fundaremos seus conhecimentos, a sociologia e sociedade relacionada ao desenvolvi- mento da computação no mundo atual, no curso de Análise de Sistemas. Para que seu estudo se torne proveitoso e prazeroso, esta disciplina foi organizada em 8 unidades, atendendo aos objetivos do processo de ensino-aprendizagem. De modo geral, na disciplina de Computação e Sociedade, trata do desenvolvimento da sociedade em relação ao trajeto da computação, procuraremos compreender a di- nâmica e a evolução da informática no contexto social. Descreveremos as diferentes áreas da computação e as suas principais concepções. Ao longo da disciplina destacaremos e promoveremos uma discussão partindo da con- textualização dos principais conceitos da computação e da influência desse conheci- mento na sociedade, destacando os vários enfoques da evolução do indivíduo, frente ao contexto computacional, para, assim, realizarmos um bom curso. Almejamos que, até o final da disciplina, você possa: > > Ampliar a compreensão acerca de diferentes concepções da computação e da sociedade que a utiliza. > > Conhecer os diferentes métodos de aprendizagem. > > Identificar os aspectos mais relevantes da computação e da sociedade. > > Compreender a importância da aplicação dos vários conceitos da computa- ção em benefício da sociedade. Para tanto, fique atento(a) à leitura dos mais importantes conceitos da atualidade na computação dentro da realidade da sociedade vigente.
  • 6. 6 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Antes de iniciar a leitura, gostaria que você parasse um instante para refletir a respeito da Computação e da Sociedade em que você vive. Não se preocupe, até o final da disciplina, você terá respostas e, também, outras per- guntas formuladas. Enfim, esperamos promover reflexões acerca do assunto e desejamos sucesso e Bons estudos!
  • 7. 7 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO SUMÁRIO 2 UNIDADE 1 UNIDADE 1 CONCEITOS 14 1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 14 1.2 SOCIOLOGIA 14 1.3 SOCIEDADE 14 1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA RELAÇÃO ESTREITA. 15 1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO. 15 1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA E DA COMUNICAÇÃO 17 1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO ATUAL 17 1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA 18 1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE. 19 1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS PRÓXIMOS SÉCULOS. 19 2 POR QUE COMPREENDER A T.I? 23 2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 23 2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 23 2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 23 2.4 GLOBALIZAÇÃO 23 2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS 24 2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO 24 2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA 24 2.5.1 TECNOLOGIA 24 3 TECNOLOGIADE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO 33 3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 33 3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 33 3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES: 34 3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS(LAN – LOCAL AREA NETWORK) 34 3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO (MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK) 34 3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE AREA NETWORK) 35 3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) 35 3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES 36 3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI 36 3.3.3 MOBILIDADE 36 3 UNIDADE
  • 8. 8 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 3.3.4 CLOUD COMPUTING 37 3.3.5 BIG DATA 37 3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES 37 3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS (1940 – 1955) 37 3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR (1955-1965) 38 3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS(1965-1980) 39 3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA (1980-1990) 39 3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION (1990 – HOJE) 39 3.5 CURIOSIDADE: 40 3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. 41 3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO. 41 3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO 42 3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA 42 3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: 43 3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS - (EDI – ELECTRONIC DATA INTERCHANGE) 43 3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.) 44 3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO 45 3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO 47 3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO. 48 3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO 48 4 IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS NAS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS 50 4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 50 4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO 50 4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 51 4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (OU TI) 52 4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI 52 4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 53 4.4.1 INFORMAÇÃO 54 4.4.2 TRABALHO 54 4.4.3 COMUNICAÇÃO 54 4.4.4 ESTUDO 54 4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS 55 4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO 55 4.5.2 INFORMAÇÃO 55 4.5.3 QUALIDADE DE VIDA 56 4.5.4 PRIVACIDADE 56 4.6 TECNOLOGIA E SUA ADMINISTRAÇÃO 56 4.7 TECNOLOGIA, CIÊNCIA E TÉCNICA 57 4 UNIDADE
  • 9. 9 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 4.7.1 A ORIGEM DA CIÊNCIA 57 4.7.2 CIÊNCIA E TECNOLOGIA 58 4.7.3 TÉCNICA 58 4.8 TECNOLOGIA DE PROCESSO 59 5 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES E COMÉRCIO ELETRÔNICO 62 5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 62 5.1.1 OBJETIVOS DA UNIDADE 62 5.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO 63 5.2.1 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO 64 5.3 AS MAIS IMPORTANTES DIVISÕES DO COMÉRCIO ELETRÔNICO 64 5.3.1 1.3.1 NEGÓCIO A NEGÓCIO (B2B) 64 5.3.2 NEGÓCIO A CLIENTE (B2C) 65 5.3.3 NEGÓCIO A GOVERNO (B2G) 65 5.3.4 CONSUMIDOR A EMPRESAS (C2B) 65 5.3.5 CONSUMIDOR A CONSUMIDOR (C2C) 66 5.4 ATRIBUTOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA COMÉRCIO ELETRÔNICO 66 5.4.1 GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE – OU CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM) 66 5.4.2 DESENHO DO NEGÓCIO (E-TAILING) 66 5.4.3 GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE COBRANÇA (ELECTRONIC MONEY) 67 5.4.4 PERSONALIZAÇÃO (E-CUSTOMIZATION) 67 5.4.5 GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO (KNOWLEDGE MANAGEMENT) 67 5.4.6 COLABORAÇÃO (COLABORATION) 68 5.4.7 GERENCIAMENTO DA COMPRA DOS INSUMOS À PRODUÇÃO (E-PROCUREMENT & B2B MARKETPLACES) 68 5.4.8 PEQUENOS CENTROS DE NEGÓCIOS (SMALL BUSINESS CENTERS) 69 5.4.9 INTEGRAÇÃO DAS APLICAÇÕES DO NEGÓCIO (ENTERPRISE APPLICATION INTEGRATION) 69 5.5 SEGURANÇA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO 70 5.5.1 TIPOS DE AMEAÇAS À SEGURANÇA VIRTUAL 71 5 UNIDADE
  • 10. 10 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 6 MERCADO DE TRABALHO E INFORMÁTICA NA SOCIEDADE BRASILEIRA 84 6.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 84 6.2 MERCADO DE TRABALHO 84 6.2.1 MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA DE TI 85 6.2.2 O EMPREGO NO MUNDO GLOBALIZADO 86 6.2.3 CONCEITOS DE EMPRESA 86 6.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR COMO FORMADORA DE PROFISSIONAIS 88 6.3.1 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 88 6.3.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 88 6.3.3 ENGENHARIA DE SOFTWARE 89 6.3.4 ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 89 6.3.5 ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA 89 6.3.6 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 89 6.3.7 REDES DE COMPUTADORES 89 6.3.8 JOGOS DIGITAIS 90 6.3.9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 90 6.4 QUALIFICAÇÃO 91 6.5 MODELO DE COMPETÊNCIAS 92 6.5.1 COMUNICAÇÃO: 92 6.5.2 RELACIONAMENTO: 93 6.5.3 COMPROMETIMENTO: 93 6.5.4 RACIOCÍNIO LÓGICO: 93 6.5.5 3.4.5. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA: 93 6.5.6 EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO: 94 6.5.7 AVALIAÇÃO E DECISÃO: 94 6.5.8 AUTOCONFIANÇA: 94 6.5.9 LIDERANÇA: 94 6.5.10 IMPACTO E INFLUÊNCIA: 95 6.5.11 CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS: 95 6.6 INFORMÁTICA NA SOCIEDADE BRASILEIRA 95 6.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NO MUNDO PRODUTIVO 96 6.7.1 SOCIEDADE DIGITAL: A ASCENSÃO DA INTERNET 96 6.8 TECNOLOGIA, CIDADANIA E INFOINCLUSÃO 98 7 O PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA E A ÉTICA PROFISSIONAL 100 7.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 100 7.2 O PROFISSIONAL DE TI 100 7.2.1 QUALIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO 101 7.3 ÉTICA PROFISSIONAL 109 6 UNIDADE 7 UNIDADE
  • 11. 11 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 7.3.1 CÓDIGO DE ÉTICA 110 7.3.2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA 110 7.3.3 ÉTICA EMPRESARIAL 111 7.4 RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL DE TI 112 7.4.1 COMPROMISSO DO HOMEM DE NEGÓCIO DE TI PERANTE A SOCIEDADE 113 8 INFORMÁTICA NO BRASIL E OS IMPACTOS NA SOCIEDADE 116 8.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE 116 8.2 INFORMÁTICA NO BRASIL 116 8.3 AVANÇO TECNOLÓGICO E SUAS IMPLICAÇÕES 117 8.4 SETOR DE SOFTWARE NO BRASIL 117 8.5 SETOR DE HARDWARE NO BRASIL 118 8.6 TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 119 8.7 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NAS EMPRESAS 121 8.8 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O SETOR FINANCEIRO 124 8.9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SEU AUXÍLIO COMO FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO PARA A TOMADA DE DECISÃO 129 REFERÊNCIAS 131 8 UNIDADE
  • 12. 12 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO ICONOGRAFIA ATENÇÃO PARA SABER SAIBA MAIS ONDE PESQUISAR DICAS LEITURA COMPLEMENTAR GLOSSÁRIO ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM CURIOSIDADES QUESTÕES ÁUDIOS MÍDIAS INTEGRADAS ANOTAÇÕES EXEMPLOS CITAÇÕES DOWNLOADS
  • 13. 13 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO SUMÁRIO OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que o aluno seja capaz de: > Entender e situar- se perante essa sociedade dita tecnológica, tão cheia de obstáculos, desafios e novidades. UNIDADE 1
  • 14. 14 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 1 CONCEITOS 1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade conheceremos os conceitos de Sociologia e Sociedade, e a importân- cia e características no comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. 1.2 SOCIOLOGIA É uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, gru- pos e instituições.. A Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, interagindo no seu interior. 1.3 SOCIEDADE Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham pro- pósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, e, especialmente da Sociologia.
  • 15. 15 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 1.3.1 TECNOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE: UMA RELAÇÃO ESTREITA. Desenvolvimento da humanidade e suas implicações no desenvolvimento de dife- rentes tecnologias, sociedade e culturas. A mutabilidade das sociedades e das culturas e a geração constante de novas tecno- logias com suas implicações. 1.3.2 ANÁLISE PELA COMUNICAÇÃO. 1.3.2.1 SOCIEDADE ORAL PRIMÁRIA A oralidade primária está ligada ao papel da palavra antes da escrita, a palavra tem gestão da memória social, utiliza a palavra como instrumento tanto de livre expres- são quanto de gestão da memória social.. Em uma sociedade oral primária, a cultura está ligada a lembrança dos indivíduos, relação imediata com o mundo, situações concretas e globais. Produção espaço-tempo baseada na memória. 1.3.2.2 SOCIEDADE DA ESCRITA Representa-se e se perpetuam os fatos e acontecimentos através da escrita, nascen- do aí a história. Perspectiva histórica entre espaço e tempo. Avanços das Ciências e de pensamento lógico. A apresentação fiel da fala sem a pre- sença física do falante. Nos primórdios, os senhores faziam inscrições em pedras, muros e através da escrita o poder estatal que comandava os homens servindo como domínio agrícola e de or- ganização. Com a comunicação, à escrita perde os moldes das sociedades primárias em que nem sempre a mensagem chegava ao receptor do modo correto.
  • 16. 16 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO O alfabeto e a impressão desempenham um papel fundamental no estabelecimento da ciência como modelo de conhecimento dominante. 1.3.2.3 SOCIEDADE DA IMPRENSA A imprensa transforma o modo da comunicação, recombina e associa uma rede de textos extensa e muito mais disponível do que os manuscritos. Possibilita a comparação entre as variantes de um texto, gerando a crítica e resguar- dando fidelidade ao original. A impressão transformou o modo da transferência de textos, o seu receptor agora é uma pessoa física. As tábuas de impressão e os sistemas impressos, abrem frente a po- lítica, no plano científico e filosófico. Os antigos manuais imitavam a comunicação oral e organizavam-se ao redor do comentário principal. Os textos antigos são impressos no final do séc. XX, permitindo variações comentadas. Com a impressão o progresso teve uma nova importância, a partir de discussões e observações de publicações e mapas impressos que grandes pesquisadores fizeram novos descobrimentos. 1.3.2.4 SOCIEDADE DAS TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA Traz o mundo para dentro dos lares e do cotidiano dos indivíduos, Integra a leitura, escrita, visão e audição, emergindo o conhecimento por simulação. A comunicação torna veículo e condição para a produção de conhecimentos. Possibilita o intercâmbio de conhecimento. A informática é o ponto central do mundo contemporâneo, o mundo das interfaces e com uma nova forma de escrita hipertextual ou multimídia que está mais próxima da representação do que é a redação clássica. A elaboração de novos fundamentos textuais serão tarefas de autores e editores do próximo século. Com esse novo modelo de ingresso à escrita, aparecem os bancos de dados, que
  • 17. 17 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO serão capazes de produzir as informações que farão conexões pertinentes entre elas, dando sentido ao seu significado. O uso desses terminais inteligentes de informação, apoiaria todas as estruturas possíveis de textos, hipertextos, imagens, etc. 1.3.3 REVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA E DA COMUNICAÇÃO A Revolução da Informação e comunicação é uma revolução sem precedentes, pois “o que caracteriza a revolução tecnológica atual não é a centralização do conheci- mento e informação, mas a aplicação deste conhecimento e informação na geração de conhecimento e dos dispositivos de processamento/ comunicação da informação, em um circuito de retroalimentação acumulativa que se dá entre a inovação e os usos da inovação. Castells (1999,p. 2) A informática torna-se um meio de comunicação de massa, permitindo processar e difundir som e imagem e que é difundido pela mídia, é apenas um dos múltiplos circuitos de comunicação que estimula a coletividade, mas o significado do tempo real permanece indeterminado. A “as novas tecnologias da informação não são simples ferramentas a serem aplica- das, mas são processos a serem desenvolvidos” “pela primeira vez na história, a mente humana é uma força produtiva direta, não apenas um elemento decisivo do sistema de produção”. Castells (1999,p. 2) 1.3.4 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – MOMENTO ATUAL A produção acelerada e circulação mais ampliada dos conhecimentos e informações, leva ao questionamento em relação à memória na informática, e questiona se ainda a informação é pertinente e os conhecimentos podem ser separados das pessoas de- pois de difundidos à vontade, esse saber informático não visa manter em um mesmo estado uma sociedade que viva sem mudanças. Sendo assim, o bem de consumo é o conhecimento.
  • 18. 18 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO A Novas maneiras de pensar e de conviver, possibilita o intercâmbio de conhecimento. O homem moderno não é mais o que sabe, mas aquele que renova e reformula o seu saber. 1.3.5 SOCIEDADE E TECNOLOGIA “Tecnologia é todo artefato ou técnica que venham a facilitar a vida humana, dimi- nuindo esforços ou ampliando a capacidade dos indivíduos.” (Teoria da Projeção Or- gânica, E. Knapp) A partir de que o ser humano vive em sociedade, as evoluções de natureza social e de organização em aglomerados populacionais, sempre foram evoluindo com o objetivo de melhorar a vida do indivíduo na sociedade, desde as regras, convenções e princí- pios até os sistemas administrativos, de governança e as tecnologias. De fato a tecnologia sempre acompanhou o homem, o mais correto é dizer que o ho- mem, na sua evolução, sempre procurou ampliar suas tecnologias. Digamos então que a tecnologia e a sociedade sempre estiveram lado a lado na metodologia evolutiva. Está equivocado quem pensa que a tecnologia foi criada exclusivamente nos séculos atuais. A tecnologia não é fundamentada apenas na informática, no industrialismo ou na política. As tecnologias inventadas pelo homem ancestral, as ferramentas de caça ou as técnicas de sobrevivência, sempre fizeram o homem dependente. E ainda agora mais. Na atualidade, as tecnologias foram reinventadas, tomando patamares extremamen- te altíssimos em nível de desenvolvimento. Com seus incontáveis computadores de última geração, robôs e microchips transformaram a vida muito mais prática, porém, tornaram o homem ainda mais submissos de seus inventos. Pensando apenas no âmbito positivista desse grande passo no desenvolvimento das tecnologias revolucionárias, o homem foi capaz de chegar a territórios, antes então, inimagináveis. E esse progresso tecnológico proporcionou melhorias principalmente em áreas de saúde, aumentando a perspectiva de vida e a condição de sobrevivência da sociedade.
  • 19. 19 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO Pode se dizer então, que a relação entre a sociedade e a tecnologia é um elo de inter- dependência mútua, onde o homem pode prosperar e desfrutar de todo o ofício pro- posto pela tecnologia, que por ele foi inventado, com toda sua capacidade criativa. 1.4 OS SETE CÓDIGOS DA MODERNIDADE. 1.4.1 HABILIDADES MÍNIMAS PARA O CIDADÃO DOS PRÓXIMOS SÉCULOS. Segundo o educador colombiano Bernardo Toro [1], estes códigos se constituem nas capacidades e competências fundamentais a serem desenvolvidas nos jovens para que eles tenham uma participação produtiva no século XXI. Elas serão muito úteis na reflexão e elaboração de um planejamento voltado para as competências e habilidades. Mas, o que seria produtiva? Uma vida mais produtiva tem a ver com inovação, criatividade, autonomia, ou seja, em que o jovem possa “se colocar” em uma sociedade altamente tecnológica, que precisa, a cada dia mais, de pessoas capazes e competentes, ou seja, com conheci- mentos, aptidões, habilidades e atitudes bem desenvolvidos e que possam trazer diferencial para o mundo, a sociedade e o ambiente de trabalho. [1] Bernardo Toro estudou Filosofia e, depois, Física e Matemática, em cursos de licenciatura. Fez pós-graduação em Investigação e Tecnologia Educativa. É deca- no acadêmico da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Javeriana, em Bogotá, e autor dos livros A construção do público: cidadania, democracia e participação, Educação, Conhecimento e Mobilização e Fala Mestre: Precisamos de Cidadãos do Mundo. É presidente da Fundação Social, entidade civil que se propõe a combater a pobreza no país. Foi consultor de reformas educativas em Minas Gerais e no Chile. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Toro)
  • 20. 20 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO A seguir, lista de competências elaborada por Toro: 1. Domínio da leitura e da escrita; 2. Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas; 3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações; 4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social; 5. Receber criticamente os meios de comunicação; 6. Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada; 7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo. Percebemos que as capacidades enumeradas por Toro tratam de uma mescla entre conhecimentos formais e competências comportamentais. Mestre há quase 20 anos, previa que os desafios da nossa modernidade se relacionam a essa complexidade de um profissional ter conhecimentos e experiências técnicas, acadêmicas e comportamentais. No entanto, nada disso é impossível de ser desenvolvido, mesmo sendo complexo. É complexo porque envolve inúmeras dimensões, assim como o ser humano. Portanto, o desafio que se apresenta para a formação dos jovens é associar todas essas “pontas” e desenvolver as competências necessárias. 1.4.1.1 DOMÍNIO DA LEITURA E ESCRITA. Todas os indivíduos devem aprender a ler e a escrever com desenvoltura nas primei- ras séries do ensino fundamental para poderem participar ativa e produtivamente da vida social. 1.4.1.2 CAPACIDADE DE FAZER CÁLCULOS E DE RESOLVER PROBLEMAS. Na vida diária e no trabalho é fundamental saber calcular e resolver problemas.
  • 21. 21 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 1.4.1.3 CAPACIDADE DE ANALISAR, SINTETIZAR E INTERPRETAR DADOS, FATOS E SITUAÇÕES Na sociedade moderna é fundamental expor o próprio pensamento oralmente ou por escrito e manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expres- são linguística. 1.4.1.4 CAPACIDADE DE COMPREENDER E ATUAR NO ENTORNO SOCIAL A construção de uma sociedade democrática e produtiva requer que as crianças e jovens recebam informações e formação que lhes permitam atuar como cidadãos. 1.4.1.5 CAPACIDADE DE RECEBER CRITICAMENTE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipu- lar como consumidor e como cidadão. 1.4.1.6 CAPACIDADE PARA ACESSAR E USAR MELHOR A INFORMAÇÃO ACUMULADA. Num futuro próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. 1.4.1.7 CAPACIDADE DE PLANEJAR, TRABALHAR E DECIDIR EM GRUPO. “Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipe, saber coordenar, são saberes es- tratégicos para a produtividade e para a democracia”
  • 22. 22 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO SUMÁRIO OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que o aluno seja capaz de: UNIDADE 2 > Entender como a TI trabalha para o melhoramento das empresas e de seus processos e como os resultados e ações auxiliam o indivíduo, a sociedade e as instituições.
  • 23. 23 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 2 POR QUE COMPREENDER A T.I? 2.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade vamos compreender a Tecnologia da informação e os agentes que envolvem essa área do conhecimento. 2.2 SOCIEDADE E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO Se estamos em uma “sociedade da informação”, precisamos entender que “matéria- -prima” é essa que move esta sociedade. 2.3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO É um termo – também denominado de Sociedade do Conhecimento ou Nova Eco- nomia – que apareceu no término do Século XX, com origem no termo Globalização. Este tipo de sociedade encontra-se em processo de formação e expansão. 2.4 GLOBALIZAÇÃO As temáticas informacionais nas redes eletrônicas são avaliados na concepção de seu impacto social e do progresso da identidade cultural. Acredita-se, que a penetrabili- dade e aplicabilidade das tecnologias da informação é um dos principais indicadores de desenvolvimento da sociedade da informação e defende a instalação de pontos de acesso à internet em bibliotecas públicas e escolares.
  • 24. 24 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Preserva também o incentivo à produção de conteúdos, seu registro e disseminação nos setores de governo, da sociedade pelos indivíduos, de forma a representar as di- versidades culturais e regionais, urbanas, periféricas e rurais, assim como o resgate da memória já mencionada na língua portuguesa mas até então, não acessível. 2.4.1 CONFLITOS APROPRIATIVOS Um dos mais espinhosos problemas da sociedade da informação são os direitos in- telectuais. Trata-se de buscar definir regras que permitam a apropriação privada da informação. Ou seja, busca-se encontrar meios que permitam a apropriação de algo dificilmente apropriável. 2.4.2 AGENDA DO PRESENTE E DO FUTURO Questões como software livre, as propostas do Creative Commons, (organização sem fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e do conhe- cimento através de instrumentos jurídicos gratuitos, essa organização, desenvolve, apoia e administra uma infraestrutura jurídica e técnica que maximiza a criatividade digital, o compartilhamento e a inovação), as trocas de arquivos livremente pela rede são alguns dos muitos problemas que a sociedade capitalista já está enfrentando. Se entendemos a natureza da informação talvez possamos encontrar soluções para estes problemas que não passem pela repressão e desqualificação moral daqueles que tão somente sabem tirar bons proveitos das propriedades da informação. 2.5 O CONCEITO E O PAPEL DA TECNOLOGIA 2.5.1 TECNOLOGIA É o “conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens ou serviços”.
  • 25. 25 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO Cada tecnologia que surge para competir e substituir uma outra passa por períodos de evolução e sucumbe, ao término de sua vida útil. 2.5.1.1 A TECNOLOGIA É RECENTE Anunciou-se há cerca de 400 anos, com o aparecimento da ciência moderna, mas to- mou corpo com a Revolução Industrial, quando se percebeu que tudo o que era cons- truído pelos homens podia, sê-lo segundo os princípios da ciência. A história do ho- mem iniciou-se acompanhado de a história das técnicas, com a utilização de objetos que foram transformados em instrumentos diferenciados, evoluindo em complexida- de combinado ao processo de construção das sociedades humanas (CARDOSO, 2001; ACEVEDO DÍAZ, 2002b; VALDÉS et al, 2002; MAIZTEGUI et al, 2002; VERASZTO, 2004). 2.5.1.2 PODE SER DEFINIDA: “O estudo dos materiais e processos utilizados pela técnica, empregando-se para isso, teorias e conclusões das ciências”. 2.5.1.3 DIFERENÇAS ENTRE A CIÊNCIA E TECNOLOGIA Ciência Tecnologia Entende o fenômeno natural Determina a necessidade Descreve o problema Descreve a necessidade Sugere hipóteses Formula idéias Seleciona hipóteses Seleciona idéias Experimenta Faz o produto Encaixa hipóteses/dados Prova o produto Explica o natural Fabrica o artificial Analítica Sintética Simplifica o fenômeno Aceita a complexidade da necessidade Conhecimento generalizável Objeto particular (Fonte: GILBERT,1995; VERASZTO et al, 2003a)
  • 26. 26 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Os conhecimentos científicos são considerados patrimônio da humanidade, sendo divulgados abertamente, ao passo que aqueles obtidos no campo da tecnologia têm valor comercial. Sendo assim, pode-se dizer que a tecnologia é uma mercadoria, tanto que ela é pro- duzida, na maior parte das vezes, intencionalmente, tem proprietário (através dos privilégios de patente), é vendida, cedida e até mesmo copiada, falsificada, roubada e contrabandeada, e os centros de pesquisa tecnológica foram chamados de “fábricas de tecnologia”. Mas, (VARGAS, 2001) afirma que: “a tecnologia não é uma mercadoria que se compra e se vende, é um saber que se adquire pela educação teórica e práti- ca, e, principalmente, pela pesquisa tecnológica.” Aqui se institui uma boa polêmica. A Tecnologia representa todo o conjunto de conhecimentos utilizáveis para alcançar determinados objetivos, e se compõe tanto de aspectos físicos e concretos (hardwa- re) como de aspectos conceituais e abstratos (software), podendo estar ou não incor- porada em máquinas, equipamentos ou produtos. É basicamente o conhecimento de como fazer as coisas para alcançar objetivos humanos. Se ela presta serviços ao homem, também traz consequências profundas sobre o seu comportamento e sobre as empresas. A tecnologia precisa ser administrada através de critérios de racionalidade técnica para produzir eficiência. A tecnologia pode ser classificada conforme seu arranjo na empresa (em elos em sequência, mediadora e intensiva), podendo ser fixa ou flexível para criar um produto concreto ou abstrato, como também pode ser classificada conforme a variabilidade da situação ou a reação dos indivíduos à situação. 2.5.1.4 A TECNOLOGIA PODE APRESENTAR-SE COMO: 2.5.1.4.1 TECNOLOGIA EXPLÍCITA Aquela que existe como conhecimentos ou habilidades de pessoas ou que está ex- pressa como informações contidas em documentos tais como relatórios, patentes, projetos, desenhos etc.
  • 27. 27 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 2.5.1.4.2 TECNOLOGIA IMPLÍCITA aquela que se acha incorporada a bens ou serviços. Ex: um simples fio de cobre tem incorporado diversas tecnologias: de mineração, de beneficiamento de minérios, de produção e refino de cobre, de trefilação, de proteção superficial etc. No primeiro estágio de industrialização, a necessidade por tecnologia não é explícita, mas está implícita na procura por bens de capital e pessoal técnico de certa compe- tência, imediatamente atendida pela importação de bens de capital e pela admissão de mão de obra imigrante mais qualificada, para empreendimentos de tecnologia mais refinadas, na falta de recursos internos para sua elaboração, recorre-se ao exte- rior, na captação de recursos financeiros, de bens de capital e de mão de obra quali- ficada. Posteriormente, para substituir os bens de capital importados por nacionais, as instituições recorrem a contratos com empresas estrangeiras, procurando obter projetos e serviços de engenharia e tecnologia, para resolver problemas específicos e para propiciar assistência técnica às unidades produtivas. Além disso, para utilizar produtos patenteados, toma-se indispensável conseguir os direitos de uso contra- tuais (licenças), ponto inicial para criação posterior de uma demanda explícita. Na segunda etapa de industrialização, a política de resposta leva a fomentar o flu- xo de tecnologia estrangeira, através de contratos de todos os tipos com empresas estrangeiras, em vez de urna política de maior autonomia, que exige a promoção e melhoria da produção doméstica dos conhecimentos técnicos e sua inclusão e assi- milação ao sistema produtivo. 2.5.1.5 TECNOLOGIA DE PROCESSO 2.5.1.5.1 O QUE É TECNOLOGIA DE PROCESSO? Tecnologias de processos são as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais e informações e consumidores de forma a agre- gar valor e atingir os objetivos estratégicos da produção. Ex.: Computadores, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, telefones, máquinas colhei- tadeiras, etc.
  • 28. 28 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 2.5.1.5.2 ROBÓTICA Atualmente, há uma sucessiva necessidade de se efetivar funções com eficiência e presteza. Existe também tarefas a serem efetuadas em lugares onde o acompanha- mento humana se torna deficitário, arriscado e até mesmo improvável, como as pro- fundezas do mar ou a vastidão do espaço. Para realizar esses serviços, se faz cada vez mais indispensável a presença de robôs, que desempenham essas tarefas sem arriscar a vida do operador. A robótica é uma área multidisciplinar e se preocupa com o desenvolvimento de tais dispositivos, que busca o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos para a criação desses robôs. Esse ramo da ciência abrange matérias como engenharia mecânica, engenharia elétrica, inteligência artificial, entre outras, com impecável harmonia. A sociedade dispõe hoje de vários robôs em várias áreas de nossa sociedade: robôs que forne- cem serviços, como os desarmar bombas, em pesquisas científicas e educacionais e até mesmo os robôs operários, presentes em nossas fábricas e foram agentes da “se- gunda Revolução Industrial”, inovando a produção em série, agilizando e cocedendo maior qualidade aos produtos. 10 Robôs inteligentes que farão a sua vida mais feliz - https://youtu.be/qGEo8ozXVd4 2.5.1.5.3 VEÍCULOS GUIADOS AUTOMATICAMENTE AGVs – Automatic guided vehicles Tecnologia sem condução. Utilizados em ambientes industriais e para operações onde as fases de trabalho é sempre o mesmo ao longo dos turnos, estes equipamen- tos dispensam o condutor, são flexíveis, requerem pouca manutenção e dispõem capacidade de carga bastante variável. Os robôs industriais AGVs, são utilizados em estoques, hospitais, portos de contêine- res, laboratórios, instalações de servidores, e outras aplicações onde o risco, confiabi- lidade e segurança são fatores importantes. De mesma forma, o patrulhamento au-
  • 29. 29 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO tônomo de e os robôs de segurança estão aparecendo como parte de alguns prédios automatizados. Podem ser dirigidos por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de defini- da intensidade e frequência; fita magnética, com circuito composto por uma banda metálica fixada no piso; por intermédio de sensor óptico, pelo qual o veículo percorre uma linha no piso mediante um dispositivo óptico de detecção nele inserido; e a la- ser, que varre o espaço em busca de referência para o deslocamento do veículo. Automated Guided Vehicles (AGVs) - https://youtu.be/QKPIOny1AL4 2.5.1.5.4 SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA - FMS – FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEMS É uma configuração controlada por computador de estações de trabalho, apoiada por um sistema integrado de movimentação de materiais e estações de preparação de peças, dispositivos e ferramentas. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 246) É uma combinação de equipamentos, sistemas de controle e de comunicações inte- gradas na manufatura, para um desempenho de alta produtividade, com capacidade de respostas de modo rápido e econômico a mudanças no ambiente operacional. (LORINI, 1993, p. 60) Um FMS consiste de grupos flexíveis (módulos, células flexíveis) que conectam dife- rentes áreas, tais como fabricação, usinagem e montagem. (DAVIS; AQUILANO; CHA- SE, 2001, p. 82) OU seja: Uma configuração controlada por computador de estações de trabalho se- mi-independentes, conectadas por manuseio de materiais e carregamento de má- quinas automatizados. Um FMS é mais do que uma tecnologia. Ele tem tecnologias integradas em um siste- ma, que tem o potencial para ser melhor do que a soma de suas partes. Sistema flexível de manufatura FMS – Processo – https://youtu.be/UHCR5DVX0S8
  • 30. 30 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 2.5.1.5.4.1 PARTES COMPONENTES DE UM FMS: Estações de trabalho FMS (que desempenham operações mecânicas); Instalações de carga/descarga (robôs: movem peças de e para estações de trabalho); Instalações de transporte/manuseio de materiais (movem peças entre estações de trabalho); Um sistema central que controla e coordena as atividades de sistema, e também o planejamento de produção. O FMS apresenta uma flexibilidade chamada de flexibilidade de produto, que é a habilidade de introduzir mudanças nos projetos dos produtos. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002) 2.5.1.5.5 MANUFATURA INTEGRADA POR COMPUTADOR - CIM – COMPUTER-INTEGRATED MANUFACTURING 2.5.1.5.5.1 DEFINIÇÃO: “Monitoramento baseado em computador e controle de todos os aspectos de ma- nufatura, baseado num banco de dados comum e se comunicando através alguma forma de rede de computador”. O conceito de CIM surgiu em 1973 – a direção lógica de desenvolvimento das empre- sas industriais, onde a otimização não passaria por aumentar a eficiência da empresa em setores isolados, mas necessariamente no todo, de forma independente, guiada pela informação. (HARRINGTON, 1973) Para a Intel Corporation, CIM é a interação entre pessoas e máquinas através do com- putador e da tecnologia de informação (TI) para integrar e, automaticamente, execu- tar desenvolvimentos e tarefas de manufatura. (KELLSO apud VIEIRA, 1996)
  • 31. 31 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO O CIM integra aquelas atividades que estão preocupadas diretamente com o proces- so de transformação, mas não necessariamente as outras atividades, que devem ter acontecido antes da transformação. Computer Integrated Manufacturing) training system - https://youtu.be/Y2nAp0aEoL4 O sistema de manufatura está no centro de muitos outros procedimentos, atividades e sistemas, a coleta de informações do chão de fábrica pode ser constantemente apurada, permitindo à empresa tomar decisões operacionais, táticas e estratégicas, baseada em informações atualizadas e confiáveis, e a incorporação de todas as ativi- dades abrangidas na manufatura (vendas, compras, projeto, planejamento, adminis- tração, finanças e produção), através de uma malha de comunicação e de um soft- ware de gerenciamento, com o objetivo de aprimorar a competência organizacional, pessoal e de produção. A integração mais ampla é conhecida como manufatura integrada por computador.
  • 32. 32 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO SUMÁRIO OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que o aluno seja capaz de: UNIDADE 3 > Entender como o seu entendimento sobre a comunicação da informação terá sido ampliado.
  • 33. 33 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3 TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO 3.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade vamos compreender os vários métodos de acesso e processamentos referentes a tecnologia de processamento de informação. 3.1.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Essencialmente, descreve qualquer tecnologia que possibilita o fluxo de armaze- namento e processamento das informações dentro de uma instituição. Na sua totalidade, refere-se a computadores, software, redes, intranet, sites, servidores, bancos de dados e telecomunicações está aninhado em TI. Incluem qualquer dispositivo que coleta, manipule, armazene ou distribua informação: Computadores de grande porte, mini e pessoais, Periféricos, mídia magnética, impressoras, leitoras, etc. Dispositivos transmissores/receptores, antenas, parabólicas, modens, redes de cabos óticos, fax, telefones; Programas, sistemas e aplicações;
  • 34. 34 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 3.2 TIPOS DE REDES DE COMUNICAÇÕES: 3.2.1 REDES DE ÁREAS LOCAIS (LAN – LOCAL AREA NETWORK) Vantagens do processamento distribuído, retendo o controle e os benefícios de comu- nicação da computação centralizada. A LAN é uma rede de comunicações que opera até uma distância limitada, usual- mente dentro de uma operação. O tipo mais comum de LAN conecta os PCs em um grupo de trabalho ou diversos de- partamentos e permite a todo o pessoal compartilhar acesso comum a arquivos de dados, outros periféricos e ligações com re- des externas. 3.2.2 REDE DE CARÁTER METROPOLITANO (MAN - METROPOLITAN AREA NETWORK) Empregada em uma área geográfica superior que a da LAN, porém, menor que a da WAN. Utilizada tipicamente em um campus ou uma cidade, podem ser redes de domínio público ou privado.
  • 35. 35 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3.2.3 REDE DE LONGA DISTÂNCIA (WAN – WIDE AREA NETWORK) Uma WAN Engloba equipamentos em diversos locais geograficamente, englobando países e continentes como a Internet. As WAN frequentemente são de caráter públi- co, administradas por um operador de telecomunicações. Seis princípios de Tecnologia da Informação. 3.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) A distinção entre TI e SI, essencialmente é a seguinte: TI representa à parte técnica e a SI ao fluxo de trabalho, os usuários e às informações abrangidas. Um sistema de informação é a união dos equipamentos e softwares envolvidos na difusão da informação. As instituições utilizam sistemas de informação para fazer processamento de transações, de gestão e também para sustentáculo à decisões.
  • 36. 36 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 3.3.1 HARDWARES E SOFTWARES Hardware é mais adequado ser descrito como um dispositivo que está fisicamente conectado ao computador: algo tocável, tangível. A maior parte dos hardwares con- terá uma placa de circuito e outros aparelhos eletrônicos. Um exemplar de hardware excelente é o monitor, um dispositivo de saída que permite ao usuário inter-relacio- nar-se com a máquina visualmente. Já o software pode ser apontado como um conjunto de instruções que permite ao usuário compartilhar, comunicar e interagir com um computador ou executar tarefas específicas pré definidas (programadas). Sem softwares, computadores seriam supér- fluos. Por exemplo, sem o navegador você não seria capaz de acessar a web. 3.3.2 PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES DA TI Há algumas décadas, surgiram os primeiros computadores – conhecidos como main- frames – máquinas enormes. Na época, possuíamos poucas máquinas, poucos usuários e poucas aplicações e funcionalidades. Apresenta-se aqui a primeira geração da TI. Vinte e cinco anos depois, em meados de 1986, surgiram ao mercado os primeiros computadores pessoais (PC’s). A partir daí, as empresas deixaram de necessitar dos bureaus de computação (locais que recebiam os dados e os processavam como um serviço terceirizado), dando início à segunda geração. A terceira geração é a que estamos vivendo hoje, que, de acordo com a consultoria IDC, responsável pela classificação, iniciou-se por volta de 2010 e é movida por alguns pilares como Mobilidade, Cloud Computing e Big Data. 3.3.3 MOBILIDADE A tecnologia móvel é justamente o que o nome indica – tecnologia que é portátil. Exemplos de dispositivos de TI móveis incluem laptops, tablets e netbooks, smart- phones, dispositivos de sistemas de posicionamento global (GPS), terminais de paga- mento com cartão de crédito e débito sem fio etc.
  • 37. 37 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3.3.4 CLOUD COMPUTING A computação em nuvem (Cloud Computing) é uma concepção tecnológica que se refere ao processamento e à disponibilização dos dados em datacenteres espalhados pelo mundo. As nuvens podem ser públicas, privadas ou híbridas (mescla da pública e da privada). 3.3.5 BIG DATA Big data é um termo usado para descrever o crescimento exponencial e a disponibili- dade de dados estruturados e não estruturados. Também pode descrever o conjunto de soluções tecnológicas (softwares de inteligência de mercado, CRM (CRM – Cus- tomer Relationship Management, ou Gestão do Relacionamento com o Cliente – é um comportamento que posiciona o cliente como peça fundamental no foco dos processos de negócio, com o intuito de compreender e antecipar suas necessidades, para então respondê-las da forma mais correta), aplicações analíticas, etc) para extrair informações relevantes destes dados. 3.4 AS 5 GERAÇÕES DOS COMPUTADORES Evolução Computadores – https://youtu.be/ALfzOpMPtVQ 3.4.1 1ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA DE VÁLVULAS (1940 – 1955) 3.4.1.1 1943 – MARK I Era completamente electromecânico: media aproximadamente 17 metros de com- primento por 2 metros e meio de altura e pesava quase 5 toneladas. O barulho do computador em funcionamento, segundo relatos da época, se igualava a várias pes-
  • 38. 38 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO soas fazendo tricot dentro de uma sala. Mark I continha nada menos que aproxima- damente 80 km de fios. Ele foi o primeiro computador integralmente automático a ser usado. 3.4.1.2 1954 – IBM 650 O computador IBM 650 foi apresentado publicamente nos Estados Unidos pela IBM em dezembro de 1954, media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e pesava aproximadamente 900 kg. Era indicado para resolver problemas comerciais e científicos, com capacidade para fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de números de dez dígitos. 3.4.2 2ª GERAÇÃO: UTILIZAÇÃO DO TRANSÍSTOR (1955-1965) Em 1952 um novo componente sur- giu apresentando inúmeras benefí- cios em relação às antigas válvulas que tinha características como: menor aquecimento; maior poder de cálculo e confiabilidade e baixo consumo de energia. O tempo de processamento dos cálculos passaram a ser medidos não mais por segundos e sim por mi- crossegundos.
  • 39. 39 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3.4.3 3ª GERAÇÃO: CIRCUITOS INTEGRADOS (1965-1980) Aqui se incia com a incorporação dos circuitos inte- grados aos computadores. Após aparecerem esses circuitos, no final dos anos 50, eles foram aprimo- rando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador. 3.4.4 4ª GERAÇÃO: CIRCUITO DE LARGA ESCALA (1980-1990) Muito mais avançados que os circuitos integra- dos, eram os circuitos de larga escala e larguíssi- ma escala. O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. Logo em 1981 nas- ce o 286, utilizando slots ISA de 16 bits e me- mórias de 30 pinos, em 1985 era a vez do 386, ainda usando memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windo- ws 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. 3.4.5 5ª GERAÇÃO: ULTRA LARGE SCALE INTEGRATION (1990 – HOJE) Ampliou-se radicalmente a capacidade de pro- cessamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que os processos de miniaturização são iniciados, dimi- nuindo o tamanho e expandindo a velocidade
  • 40. 40 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO dos computadores. Surge o primeiro processador Pentium em 1993, ou DIMM. De- pois vem o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4. Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, com mais memórias e com maior veloci- dade, discos rígidos cada vez mais rápidos e com capacidade superior. A quinta geração está sendo marcada também pela inteligência artificial e por sua conectividade. A inteligência artificial pode ser observada em jogos e robôs de alta tecnologia que pretendem conseguir desafiar a inteligência humana. A conectivi- dade é cada vez mais uma exigência das indústrias de computadores. Hoje em dia, almejamos que nossos computadores se conectem ao celular, a televisão e a muitos outros dispositivos como geladeira e câmeras de segurança, e a toda parafernália ele- trônica que tem o intuito de melhorar nossas vidas. 3.5 CURIOSIDADE: O primeiro bug da história – A palavra bug (inseto em inglês) é aplicada atualmente para indicar um defeito, geralmente de software. Mas sua utilização com este sentido remonta a esta época. Diz a lenda, que um dia o computador apresentou um defeito. Investigadas as causas, apurou-se que um inseto havia afetado seu funcionamento. A imagem abaixo, hipoteticamente, indica a presença do primeiro bug.
  • 41. 41 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3.6 TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. A digitalização de transmissões de telecomunicações, junto com o uso de redes de fibra óptica de alta capacidade, possibilita a distribuição da capacidade de processa- mento mais próximo de seus usuários, sendo de altíssima importância na Tecnologia da Informação e das Telecomunicações nos Sistemas de Informação Uma das mais complexas barreiras para a maioria das organizações ainda é a falta de compreensão sobre o estado da organização (os dados reais) e o que fazer com eles (determinar os elementos de ligação). Entender a ligação entre as tecnologias da informação, que manipulam os dados, e as redes de telecomunicações, empregues como elementos de ligação, torna-se um fator fundamental para a grande maioria das organizações, pois estas duas entidades (Telecomunicações e tecnologia) representam os suportes fundamentais para as es- tratégias de desenvolvimento e sobrevivência dos negócios e da própria organização. 3.6.1 TELECOMUNICAÇÕES E INFORMAÇÃO. As redes de telecomunicações são as infraestruturas que permitem transmissões ele- trônicas de sinais abrangendo informações, proporcionando uma ligação efetiva en- tre as tecnologias de informação, no âmbito dos Sistemas de Informação. Os sistemas de telecomunicações tiveram nos últimos anos uma posição de particu- lar relevância entre os Sistemas de Informação. Através de avançadas redes de tele- comunicações a informação popularizou-se, tornando-se acessível a faixas cada vez maiores da população e, a universalização do seu uso, constitui hoje um prenúncio do progresso de muitos países. O progresso de uma rede de telecomunicações desenvolvidas, requer um amplo in- vestimento de capital e uma gestão eficiente de recursos. Por sua vez, as tecnologias da informação e a série infindável de inovações tecnológicas pela qual passa a socie- dade em que convivemos estimulam a demanda por novos sistemas de telecomu- nicações ao transformar novos serviços acessíveis para um grupo maior de usuários.
  • 42. 42 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Se por um lado tanto tecnologias da informação quanto de telecomunicações passam a ter cada vez mais valor e utilidade, por outro, este acelerado progresso reduz o custo de conectividade entre as redes no contexto mundial, permitindo uma diminuição subs- tancial dos custos operacionais e maiores receitas para as transações das organizações. 3.7 DIGITALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO Ao averiguar o segmento que envolve os sistemas de informação, constatamos sua constante expansão devido às novas tecnologias da informação e de telecomunica- ções. Estas tecnologias se transformam em estímulos importantes ao crescimento econômico da sociedade, sendo inquestionável que termos como “digitalização de serviços” e “Internet” são designados como fundamentais pelas organizações. Por esse motivo, o procedimento de digitalização da informação foi, e continua sen- do, o maior responsável pelas modificações dos diversos setores produtivos da socie- dade, uma vez que transitar de processos físicos para processos lógicos, realizados a longa distância e de forma virtual, exige refinadas soluções de tecnologia da informa- ção e de telecomunicações. De forma progressiva, essas tecnologias estão presentes na vida cotidiana, em varia- dos graus de relação. Entretanto, para aproveitar ao extremo seus recursos é preciso oferecer aos profissionais implicados uma sólida formação básica e prepará-los para uma nova gestão social do conhecimento, admitida em um modelo digital explora- do de forma interativa. 3.8 EVOLUÇÃO CONTÍNUA Sendo a frequente mudança uma das características mais marcantes da indústria de telecomunicações, nomeadamente o aparecimento constante de novas tecnologias e modelos de negócio, gerar uma cultura de inovação e criatividade nas organizações torna-se essencial. Neste aspecto, as áreas ligadas a TI e telecomunicações são con- sideradas por boa parte das organizações como a chave para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio com diferencial competitivo.
  • 43. 43 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO O desenvolvimento de tecnologias da informação e das telecomunicações e o grada- tivo acesso de mais usuários a esse tipo de ferramenta, também inclinas-se a ampliar sua aplicação na existência coletiva da organização. Prova disso são os segmentos de geração e transferência de tecnologia, que seguem rapidamente para a utilização do modelo business-to-business (B2B), anexando ainda mais valor à informação. Há também uma disposição global, por parte de órgãos de Pesquisa e Desenvolvi- mento (P&D), de empregarem os recursos dos sistemas de informação associados as telecomunicações para o atendimento de clientes, enriquecendo e agilizando os antigos processos de transferência tecnológica. 3.9 TECNOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES: 3.9.1 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS - (EDI – ELECTRONIC DATA INTERCHANGE) O EDI, fundamenta-se na troca de documentos via sistemas de teleinformática en- tre duas ou mais instituições de forma padronizada. Tem como um dos principais propósitos, ao substituir o fluxo de papéis entre elas, acelerar e reduzir os custos dos processos mercantis. As redes de intercâmbio de dados tiveram seu maior impacto na forma como pode ser processada a troca interoperações de informações. Os detalhes dos pedidos colocados junto aos fornecedores, pedidos recebidos dos consumidores, pagamentos feitos a fornecedores e pagamentos recebidos de consu- midores podem todos ser transmitidos através de redes de informação. Assim, essa tecnologia surge como um diferencial nesses tempos de mudanças, em que a globalização sugere a realização de negócios no mundo inteiro de uma nova maneira, de modo a provocar um equilíbrio positivo entre a qualidade de seus produtos/serviços e as necessidades específicas dos diversos clientes ( DANIELS e DANIELS , 1996).
  • 44. 44 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 3.9.2 1.9.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL - (S.I.G.) O S.I.G. está relacionado com a forma como a informação se move, é modifi- cada, é manipulada e apresentada de modo a poder ser utilizada no geren- ciamento de uma organização (ativida- des de planejamento e controle). O S.I.G. é um conjunto de pessoas e softwares, ordenados que fornecem e auxiliam informações às tarefas execu- tadas pelos gestores das empresas. Baseado nesse conceito: um Sistema de Informações Gerencial engloba uma coleção ordenada de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que guarnecem informações rotineiras aos gestores e aos tomadores de decisão. O foco de um S.I.G, é, principalmente, a com- petência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas operacionais que recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão unidas através de um banco de dados compartilhado. Sistemas de Informação Gerencial (SIG) - https://youtu.be/FBktZ6ymuY0
  • 45. 45 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 3.9.3 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INFORMAÇÃO A Teoria da Informação começou a ser desenvolvida durante a Segunda Guerra Mun- dial, sendo componente essencial de todo o desenvolvimento da informática e servo- mecanismos realizado naquela época, e desde então. A teoria da informação é uma área do conhecimento humano cujos propósitos en- volvem a conceituação matemática do termo informação e a elaboração de modelos capazes de descrever os processos de comunicação. O artigo “A Mathematical Theory of Communications”, publicado em duas partes pelo matemático e engenheiro norte-americano Claude Shannon, no Bell Syst. Tech. Journal, em 1948, veiculou as bases para a moderna teoria das comunicações A Teoria da Informação está presente em nossas vidas, seja por suas realizações práticas (computadores), seja como substrato ideológico de outras teorias e expli- cações da sociedade. Todo processo de comunicação abrange a transferência de informação entre dois ou mais pontos. De acordo com Claude Shannon, “O problema fundamental das comu- nicações é o de reproduzir em um ponto, exatamente ou aproximadamente, uma mensagem selecionada em um outro ponto.” A comunicação como uma relação unidirecional emissor receptor. A TI serve de fundamento, também, para a moderna biologia e genética. No entanto… a Teoria da Informação é muito pouco conhecida e quase nada estuda- da, fora dos círculos especializados! 3.9.3.1 ESQUEMA DO SISTEMA GERAL DE COMUNICAÇÃO A Informação, a primeira vista, é algo que se origina entre um emissor e um receptor, na transmissão da informação precisamos avaliar a intervenção que chamamos de ruído, ele compreende qualquer evento que se alterara no canal que não sejam os
  • 46. 46 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO sinais ou mensagens reais desejados pelo emissor é o que podemos afirmar que é uma distorção da mensagem. Modelo de comunicação de Shannon 3.9.3.2 O CANAL Está configurado de forma inteligente, fazer com que a informação, após trafegar por ele, possa ser recuperada de eventuais erros de acordo com o critério de qualidade exigido. 3.9.3.3 EMISSOR / RECEPTOR Escolhe uma mensagem baseado em uma fonte de informações, a codifica e a trans- mite através de um canal para o receptor. 3.9.3.4 CODIFICADOR / DECODIFICADOR Codifica e decodifica e transmite a informação através de um canal para o receptor, por sua vez, o receptor intercepta a mensagem e, a partir de sua decodificação, recu- pera a informação. Como pode haver o procedimento do ruído durante a transmis-
  • 47. 47 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO são, a mensagem recuperada no destino pode exibir perdas em relação à mensagem originada na fonte. 3.9.3.5 RETROALIMENTAÇÃO Pode-se dizer que o feedback ou retro informação representa uma reorganização da mensagem. Exemplificando, o receptor de uma mensagem a reenvia para o emissor de modo a se confirmar que o conteúdo recebido equivale ao emitido. 3.9.4 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO 3.9.4.1 ADITIVIDADE Quem “fala” busca se fazer entender. Quem “ouve” busca entender ou orientar a com- preensão. Quem “emite” recebe, quem “recebe” emite. 3.9.4.2 PERECIBILIDADE Informação comunicada ou percebida é informação “velha” (eliminação de diferença ou incerteza). O valor da informação está no ato de transmiti-la e obtê-la (comunica- ção). Ou seja, informação não se conserva. 3.9.4.3 ATIVIDADE Informação orienta, fornece sentidos, produz significados aos agentes em interação, em função dos objetivos e condições desses agentes. Informação é trabalho orientado
  • 48. 48 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 3.9.5 CONCEITOS DE INFORMAÇÃO. “Informação é um processo de remoção de incertezas” - Shannon “Informação resulta de uma relação entre o sujeito da ação e sinais significantes. O “ruído” pode introduzir ordem no sistema.” – Von Foerster 3.9.6 VALOR DA INFORMAÇÃO O que o agente busca? Algo novo, algo original; O que ele dispende nessa busca? Energia e tempo. A busca que ocupe um tempo quase nulo, dissipará pouca energia mas não obterá nada muito original. A busca que ocupe tempo excessivo, dissipará mais energia do que a disponível pelo agente. O valor da informação é uma função da originalidade obtida pelo tempo de proces- samento ou de busca.
  • 49. 49 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO SUMÁRIO OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que o aluno seja capaz de: > Compreender como os impactos das tecnologias nas relações organizacionais e na vida das pessoas podem gerar oportunidades e possíveis negócios na sua vida profissional. UNIDADE 4
  • 50. 50 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 4 IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS NAS RELAÇÕES ORGANIZACIONAIS 4.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade, vamos aprender sobre os impactos das tecnologias nas relações or- ganizacionais. 4.1.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO Com o desenvolvimento da internet, a globalização do comércio e a ascendência das economias da informação, a Tecnologia da Informação (TI) passou a operar com papel essencial nos negócios e na administração. A TI está servindo de base a novos padrões empresariais, novos processos de negócios e novas condutas de compartilhar informações. A Tecnologia da Informação viabiliza relevantes processos de negócio e, ao mesmo tempo, contribui para compreender melhor o ambiente competitivo que a empresa se encontra estabelecida. Assim, a TI é um “tipo” de tecnologia imaginada para auxiliar o gerenciamento de informações necessárias para que os gestores tomem decisões corretas. Nos últimos 20 anos: com a popularização dos computadores e desenvolvimento da microeletrônica, a palavra “informação” adquire um significado diferente. Na década de 50: telefone, telex ou correios, pois não existia comunicação via satélite, internet e telefone celular; há alguns anos, quem diria que existiriam os caixas auto- máticos? Novidade total! Hoje, a maioria das operações financeiras é feita com cartão ou internet.
  • 51. 51 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO Antes de tudo, para obter êxito e uma posição de notoriedade no mercado nos dias atuais, o dirigente necessita de flexibilidade e versatilidade, adaptando-se melhor às circunstâncias presentes. Nesse contexto, estão os constantes aperfeiçoamentos pes- soal e profissional, que se baseiam na busca prática do termo “profissional on-line”. Desse modo, seus métodos de trabalho e informações jamais estarão ultrapassados. Silva (2002, p. 143) ressalta que “na sociedade atual e futura, o conhecimento cada vez mais assume um papel central (...), recursos econômicos básicos passam a contar, além do capital, dos recursos naturais e da mão de obra, com o aporte dos conheci- mentos necessários aos processos produtivos e de negócios”. Conclui-se que o conhe- cimento é sem dúvida a melhor tática de sobrevivência, pois através dele se adqui- rem as capacidades humanas de manipular, controlar e se impor sobre o ambiente. É essa permanente atualização que propiciará melhores chances em qualquer am- biente profissional. A habilidade, associada ao controle da tecnologia, torna-se mais visível nas confrontações e negociações que cercam a mudança organizacional ou quando os grupos estão tentando melhorar seus objetivos dentro da organização. O maior desafio das organizações será mensurar e implantar todas as mudanças que creiam ser necessárias, de forma natural, levando em consideração que esse processo deverá ser frequente para a obtenção de sucesso no ambiente de competitividade global (RIBEIRO, 2005, p. 1). Definitivamente, a TI desempenha papel de extrema im- portância no que diz respeito ao progresso da produtividade e competitividade no mercado em que se pratica, ou até mesmo para a descoberta de novos negócios em potencial. Em uma época em que a globalização, a competição, o forte impacto da tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, a vanta- gem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento das pes- soas, colocando-o em ação de modo rápido e eficaz na busca de soluções satisfatórias e de novos produtos e serviços inovadores. 4.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Para Laudon e Laudon (2004), a Tecnologia da Informação pode ser entendida como um conjunto formado por hardware e software utilizado para coletar, processar, arma- zenar e disseminar informação para suporte às decisões. Dá-se o nome de Tecnologia da Informação à utilização adequada das ferramentas de informática, comunicação
  • 52. 52 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO e automação, acompanhadas de técnicas de organização e gestão alinhadas à es- tratégia de negócios e somadas ao conjunto de hardware e software, com o objetivo de aumentar a competitividade da empresa. 4.2.1 DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (OU TI) Tecnologia, de acordo Michaelis (2008, p. 840) “é um conjunto de conhecimentos científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade”. A tecnologia é aquela utilizada em substituição a procedimentos manuais. Frequentemente é definida como um agrupamento de tecnologias, soluções digitais e sistemas que possibilitam a captura, o registro, o armazenamento e a análise de dados. Sua apli- cação é tamanha que pode ser introduzida em diversas áreas, da agricultura às vendas de e-commerce. Mas para que todos esses registros possuíssem valor, os profissionais de TI precisaram conceber uma série de ferramentas, ou seja, sistemas que compartilham com arqui- vos e bancos de dados em busca de resultados pertinentes para nosso dia a dia. As- sim, seja na pesquisa por uma rota para casa, seja na busca por dados que permitam a verificação da qualidade de um projeto, as informações estão sempre lá, propostas e atualizadas. Não é à toa que são os patrimônios mais valorosos do século! 4.3 O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE TI A tecnologia do começo da industrialização abrigava um profissional mecanicista, conduzido, operacional, sem pensamento próprio. A falta de competência e talento profissional na indústria de software é um dos maio- res riscos de projeto. Contudo, o treinamento e a certificação trazem mudanças no conhecimento, habilidades, atitudes e comportamento social dos profissionais em um trabalho em particular (ISSAC, 2004). Sendo assim, a tecnologia do amanhã ne- cessitará de um profissional antenado, analista, cibernético, possuidor de habilidade interpessoal e pensamento próprio, capaz de assumir responsabilidades e dotado de espírito criativo e inovador!
  • 53. 53 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO Os profissionais mais solicitados nos últimos anos são os com especializações e cer- tificações em tecnologia, responsáveis pela gestão e pela manutenção dos recursos digitais de uma organização. “A certificação é criada com o objetivo de atestar o que um profissional realmente sabe sobre uma determinada ferramenta ou tecnologia” (MULKEYM e O’NEIL JR, 1999; PIERSON, FROLICK e CHEN, 2001). Ressalta-se, porém, que cada ramo da tecnologia tem um campo de atuação diferente. O gestor de TI, por exemplo, assessora a empresa a não fazer investimentos sem real necessidade. O tecnólogo pode ocupar-se com a administração de equipes e recursos técnicos, enquanto um especialista em suporte auxilia usuários com problemas variados. E é graças ao amplo campo de atuação da tecnologia que um especialista do ramo pode se adaptar a inúmeros setores. Assim, da indústria de tecidos à agricultura, analis- tas de rede, especialistas em bancos de dados e até desenvolvedores são naturalmente alocados em alguma função. Notadamente no Brasil, essa área teve um enorme cres- cimento. Com a expansão da internet e dos computadores impulsionando o mercado, mais empresas brasileiras estão incluindo a TI em suas estratégias comerciais. 4.4 VANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS O uso da tecnologia tem grande impacto na vida das pessoas e das instituições. Alguns usam o meio tecnológico para incorporar conhecimento, mas também pode haver o uso indiscriminado dessa tecnologia. Na internet, por exemplo, alguns usuá- rios usam de má fé e prejudicam, das mais variadas formas, a vida de outras pessoas. O avanço na tecnologia ajudou no crescimento das empresas e na facilidade na vida das pessoas. • Permitiu aumentar: • A produtividade. • A flexibilização da produção. • A qualidade e confiabilidade dos produtos. • A competitividade. Os ganhos obtidos com a redução dos custos de produção.
  • 54. 54 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 4.4.1 INFORMAÇÃO Com a eminente melhoria da tecnologia, também prosperaram os meios de comu- nicação. Antes a população em geral não sabia o que acontecia em outros países, es- tados ou até mesmo em seus próprios bairros, pois não havia a troca de informação. Por exemplo, não tinha como uma pessoa comum que morava no Nordeste saber o que estava acontecendo no Sul. Mas, atualmente, sabemos o que está acontecendo em todo o Brasil e no mundo em questão de segundos, por meio dos sites de notícias e das redes sociais, que democratizaram as informações. 4.4.2 TRABALHO O teletrabalho em casa era (e ainda é) o anseio de muitos profissionais. Mas, para muitos deles, praticamente impossível. Assim era (e ainda é) a rotina de muitos traba- lhadores: levantar cedo, tomar café da manhã, ir para o trabalho – que fica afastado de casa –, trabalhar muito e ter salário não compatível com o serviço executado. No en- tanto, com o advento da internet, podemos trabalhar de qualquer lugar e, na maioria das vezes, em horários alternativos. 4.4.3 COMUNICAÇÃO Anteriormente, as pessoas que residiam distantes de seus interlocutores comunica- vam-se apenas por cartas. Estas, conforme a distância, demoravam enormemente para serem entregues, e os remetentes esperavam uma eternidade para receberem uma resposta. Porém, com a internet, redes sociais, smartphones, tablets, etc., uma mensagem é enviada e lida em instantaneamente. Além disso, podem ser acessadas, copiadas e excluídas em qualquer lugar do mundo. 4.4.4 ESTUDO Estudar antes do advento da internet era extremamente complicado, por causa das dificuldades que existiam para fazer pesquisas e obter conhecimento. Para pesquisar, era preciso ir a uma biblioteca e folhear muitos livros, que nem sempre traziam as res- postas procuradas. Entretanto, hoje, com os milhares de sites de pesquisas na inter- net, pode-se achar as respostas em minutos, embora nem sempre sejam confiáveis.
  • 55. 55 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 4.5 DESVANTAGENS DAS NOVAS TECNOLOGIAS Como qualquer possibilidade de desenvolvimento de sistemas de informação, fora os benefícios esperados, a aplicação de novas tecnologias traz desvantagens e eventuais problemas. Especificamente, essa alternativa leva os usuários, empresas e departa- mentos de TI a comprometerem-se com um novo modelo de disponibilização de sistemas de informação. Estes trazem consigo uma série de novos desafios, como: barreiras de acesso de natureza econômica, educacional e cultural; exclusão de pes- soas dos benefícios da sociedade de informação (fenômeno de infoexclusão); risco de ameaça à privacidade e aos direitos individuais do cidadão; permanente mudança no mercado de trabalho; reajustamento de valores e de comportamentos; isolamen- to social; terrorismo na rede; danos à nossa saúde; dificuldade de proteção da pro- priedade intelectual; e, possivelmente, novos problemas ambientais. 4.5.1 1.5.1 DISCRIMINAÇÃO Com as redes sociais cada vez mais acessíveis para todos, a discriminação que vemos é muito grande. Seja pela classe social, religião, ideologia política ou cor, a discrimi- nação está sempre presente na internet. “A liberdade de expressão, a proteção da privacidade e dos dados pessoais e a neutralidade da rede, ou seja, todos os paco- tes de dados que trafegam na internet devem ser tratados da mesma forma pelos provedores, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino ou aplicativo (MOLON, 2014)”. 4.5.2 INFORMAÇÃO Informação é sempre boa. Mas com a sua atual velocidade ela pode se tornar ruim quando uma mentira se propaga e afeta a vida das pessoas, gerando problemas, como a falta de privacidade, roubo de identidade e disseminação ou exclusão desses dados roubados.
  • 56. 56 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 4.5.3 QUALIDADE DE VIDA Inúmeras pessoas utilizam computadores, smartphones, tablets, etc. para se comuni- carem e se divertirem. Mas quando o acesso a essa tecnologia se torna um vício, pode causar problemas, seja na vida social, seja na pessoal. Um exemplo é o sedentarismo, que pode levar à obesidade e a inúmeros outros problemas de saúde. Também há o isolamento, ou seja, a não socialização do usuário com outras pessoas. 4.5.4 PRIVACIDADE É cada vez menor, pois estamos constantemente ligados à internet, mostrando aos outros o que fazemos, o que comemos e como nos divertimos. A privacidade quase não existe mais, pois a todo momento estamos sendo observados, seja por satélites, seja por câmeras de segurança. A verdade é que nos vigiam 24 horas por dia. 4.6 TECNOLOGIA E SUA ADMINISTRAÇÃO O progresso tecnológico sempre compôs a base que conduziu o progresso das orga- nizações, possibilitando a consolidação da globalização. “As empresas precisam utili- zar alguma tecnologia para executar operações e realizar suas tarefas” (CHIAVENATO, 2000; CARDOZO 2001). Em outras palavras, toda organização necessita da tecnologia para trabalhar e atingir seus objetivos, não importando se é rudimentar ou sofisticada. Segundo Chiavenato (2000), “a tecnologia vai além da cibernética, da informação e da informática”. Encontram-se diferentes tecnologias para diferentes realidades. A tecnologia pode estar de acordo com o ajuste físico na instituição, sendo funda- mentada na interdependência das obrigações, na ligação de clientes ou no enfoque de uma ampla gama de habilidades da companhia sobre um único cliente. A tecnologia também pode estar em conformidade com o produto ou o rendimen- to esperado pela empresa, dependendo da sua flexibilidade às demandas. Existe também a tecnologia vinculada com o tipo de operação e a maneira de compor um produto elaborado. Isto é, produção de unidades em elevadas quantidades ou dentro de um processo constante com poucos operários monitorando um procedi- mento automatizado.
  • 57. 57 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO A tecnologia escolhida por uma empresa provoca eficiente impacto nas gestões admi- nistrativas e exerce influência na importância facultada às suas várias funções. Ela ne- cessita ser administrada por meio de decisões objetivas para produzir com eficiência. 4.7 TECNOLOGIA, CIÊNCIA E TÉCNICA Nos últimos tempos, o estudo da ciência, técnica e tecnologia no meio acadêmico tem favorecido grande desenvolvimento científico e tecnológico. Também tem como resultado um enorme crescimento econômico e social. Contudo, não é missão fácil determinar os limites ou a essência de cada uma, isto é, determinar em que parte complementam ou se distinguem. Todas demandam procedimentos intelectuais, ora solucionando questões teóricas, ora objetivas. Literalmente, tecnologia, ciência e técnica servem tanto para falar de uma habilidade ou instrumento específico quanto de um conjunto destes e, também, de um gênero de conhecimento em oposição ao religioso, científico e até mesmo artístico (OLIVEI- RA, 2010, p. 45). 4.7.1 A ORIGEM DA CIÊNCIA O ser humano, valendo-se de suas capacidades, procura conhecer o mundo que o ro- deia. Ao longo dos séculos, vem desenvolvendo sistemas mais ou menos elaborados que lhe permitem conhecer a natureza das coisas e o comportamento das pessoas. Pela observação, o ser humano adquire grande quantidade de conhecimento. Valen- do-se dos sentidos, recebe e interpreta as informações do mundo exterior. Para se compreender melhor, num sentido mais limitado, ciência é um sistema que adquire domínio baseado em métodos científicos e em acontecimentos. Consequen- temente, a tecnologia vem do grego que quer dizer: técnica, arte, ofício e estudo, ou seja, uma mistura de técnica e ciência. Ajuda a resolver problemas ou facilitar as so- luções deles. Resumindo, a ciência está interessada em agrupar conhecimentos, e a tecnologia transforma esses conhecimentos em praticidade para a comunidade em que está inserida.
  • 58. 58 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 4.7.2 CIÊNCIA E TECNOLOGIA Onde divergem? A ciência está empenhada em acumular os conhecimentos e orga- nizá-los. A tecnologia emprega os conhecimentos práticos e fornece as ferramentas necessárias para que os especialistas prossigam cada vez mais em seus conhecimen- tos ou explorações. Segundo Demétrio Delizoicov et.al. (2009, p.35): “A tecnologia, por meio de invenções históricas marcantes, como a do relógio, da imprensa e das máquinas a vapor e elétri- cas, modificou profundamente as culturas, ou seja, o modo de ser, perceber, produzir e viver das pessoas”. Determinado procedimento nos propicia o conhecimento de que, com a tecnologia, o cotidiano dos indivíduos se tornou mais funcional, alterando os seus hábitos e cultura. 4.7.3 TÉCNICA Técnica é conceber um manejo, um conhecimento que possa constituir inventos com intuito de descomplicar um determinado trabalho ou modo de vida. Com as ligações sociais de experiências, ocorre a evolução das técnicas, que seriam um conjunto de conhecimentos acerca dos moldes de trabalho. “A tecnologia pode ser definida como conhecimento sobre técnicas” (TIGRE, 2006, p. 72). A técnica é tão velha quanto a humanidade. O que caracteriza o homem é a necessidade e a capacidade de fabricar e usar os ins- trumentos e utensílios de sua cultura. As técnicas primitivas tiveram origem na descoberta do fogo, no polimento das pe- dras, no cozimento dos alimentos (paleolítico). A organização social surge no neolítico com a agricultura, o pastoreio, a domestica- ção de animais, a cerâmica, a fabricação do vinho e da cerveja. “A técnica é o contrário da adaptação do sujeito ao meio, pois é a adaptação do meio ao sujeito” (VARGAS 1985, p.69). a seguinte frase creditada a Ortega y Gasset.
  • 59. 59 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO “O homem não tem empenho algum em estar no mundo. No que tem empenho é em estar bem.” Ortega y Gasset Isso distingue o homem do animal para o qual é suficiente o simples sobreviver. Tecnologia é a técnica avançada, consequência de ideias procedentes do passado que, ao longo das décadas foram sendo alteradas e melhoradas, sobretudo após a década de 1970, princípio da terceira Revolução Industrial, quando o pensamento científico e a pesquisa deram um salto extraordinário. As evoluções tecnológicas têm como objetivo expor novidades às fábricas, usinas, ma- nufaturas, etc., além de contribuir para o comércio especulativo. Na medicina, revolu- cionou e melhorou tratamentos, concebeu vacinas, descobriu a cura de enfermida- des. Com tudo isso, melhorou a qualidade e elevou expectativa de vida do cidadão. Entretanto, é preciso ficar atento, pois essas evoluções não ocorrem no mundo de forma uniforme. Isso porque há discrepâncias tecnológicas decorrentes do nível de desenvolvimento dos países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento. 4.8 TECNOLOGIA DE PROCESSO O que é tecnologia de processo? Termo ainda pouco conhecido, tecnologia de processos são as máquinas, equipa- mentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais, informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos da pro- dução. Exemplos: computadores, robôs, aparelhos de radiologia, aviões, telefones, máquinas colheitadeiras, etc. Todas as operações usam algum tipo de tecnologia de processo que auxilia a pro- dução e a satisfação de uma eminente necessidade do mercado. Quando se torna acessível, é necessário escolher se vai adotar e explorar sua potencialidade de al- guma forma.
  • 60. 60 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO Cardozo (2001) coloca que a informação aparece como um tópico de discussão em quase todas as questões referentes à organização e estratégia. Para a maioria das organizações, os investimentos em ferramentas para o gerenciamento da informa- ção tornaram-se um item significativo nos orçamentos para investimento de capital. Desse modo, a rivalidade entre empresas aumenta, pois a informatização, o desen- volvimento e o controle da tecnologia de processo tem modificado a maneira como as empresas se gerenciam. Seja qual for a motivação, todos os dirigentes de produção necessitam entender o que as tecnologias emergentes devem fazer, que benefícios podem ser extraídos e que limitações elas podem estabelecer à operação produtiva. Os dirigentes de produção devem ser capazes de articular como a tecnologia pode melhorar a eficácia da operação. Também devem estar aptos a gerenciar a instalação e a adoção da tecnologia de modo a não interferir nas atividades em curso na produção. Outras exigências são integrar a tecnologia com o resto da produção, monitorar conti- nuamente seu desempenho e atualizar ou substituir a tecnologia quando necessário. • Quem gerencia algum tipo de tecnologia precisa ser capaz de responder: • O que a tecnologia faz que é diferente de outras similares? • Como ela faz isso? Isto é, quais características particulares da tecnologia são usadas para desempenhar suas funções? • Que benefícios a tecnologia usada traz para a operação produtiva? • Que limitações a tecnologia usada traz para a produção? • Essas quatro perguntas serão o tema do nosso fórum. No que se refere ao processo, ou processos, podemos empregar a seguinte afirmação: “Sequência ou conjunto de atividades organizadas que transforma os insumos de um sistema em resultados; estrutura de ação do sistema” (MAXIMIANO, 2010, p. 293). Pessoas, processos e tecnologia trabalhando de maneira integrada constituem o tri- pé de sustentação, execução e entrega das estratégias corporativas. Assim, quanto maior a ligação e resposta desse tripé às imposições e definições estratégicas da em- presa, maior e melhor será sua capacidade competitiva.
  • 61. 61 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO SUMÁRIO OBJETIVO Ao final desta unidade esperamos que o aluno seja capaz de: > Ficar atento às inovações e novas tecnologias relacionadas ao comércio eletrônico que melhoram a experiência de compra do consumidor. E vislumbrar a possibilidade de bons negócios com a implementação de programas e rotinas UNIDADE 5
  • 62. 62 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO 5 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES E COMÉRCIO ELETRÔNICO 5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Nesta unidade, vamos estudar os sistemas de processamento de transações e comér- cio eletrônico e como impactam a vida das pessoas e as instituições. 5.1.1 OBJETIVOS DA UNIDADE Ao final desta unidade, esperamos que o aluno seja capaz de: Ficar atento às inovações e novas tecnologias relacionadas ao comércio eletrônico que melhoram a experiência de compra do consumidor. E vislumbrar a possibilidade de bons negócios com a implementação de programas e rotinas.
  • 63. 63 FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE SUMÁRIO 5.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO Turban et al (2000, p. 4) determinam o comércio eletrônico como “um conceito emer- gente que descreve o processo de compra e venda ou troca de produtos, serviços e informação através de redes de computadores, incluindo a internet”. “Comércio eletrônico (e-commerce) é a realização de comunicações e transações de negócios através de redes e computadores, mais especificamente a compra e a venda de produtos e serviços e a transferência de fundos através de comunicações digitais. O comércio eletrônico também pode incluir todas as funções entre empresas e in- traempresas (tais como marketing, finanças, produção, vendas e negociação) que via- bilizam o comércio e que usam o correio eletrônico, EDI (intercâmbio eletrônico de dados), transferência de arquivos, fax, videoconferência, fluxo de trabalho ou interação com um computador remoto. O comércio eletrônico pode incluir compra e venda através da World Wide Web e da internet, transferência eletrônica de fundos, cartões inteligentes, dinheiro digital e todas as outras maneiras de fazer negócios usando as redes digitais” (REEDY; SHULLO; ZIMMERMAN, 2001, p. 26 apud LAS CASAS, 2011). Relatou-se bastante sobre o comércio eletrônico nos últimos anos e muito ainda será relatado a respeito da sua evolução no mercado mundial e brasileiro. Algumas dúvi- das iniciais terminaram respondidas positivamente, outros questionamentos ainda não foram elucidados. Mas hoje já percebemos quais empresas e sistemas fazem tudo funcionar. Um sistema de processamento de transações (SPT) é uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, bancos de dados e dispositivos com a finalidade de registrar as transações empresariais realizadas. Para se compreender um SPT, é necessário entender as operações e as funções bási- cas das empresas. Um dos primeiros sistemas empresariais que surgiu foi o de folha de pagamento. Conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) – uma entidade internacional presente em 35 países que aceitam os conceitos da democracia representativa e da economia de mercado e que oferecem uma plata- forma para comparar políticas econômicas –, comércio eletrônico é uma prática de
  • 64. 64 COMPUTAÇÃO E SOCIEDADE FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 SUMÁRIO comércio na qual “a venda ou compra de bens ou serviços é conduzida por meio de redes de computadores e métodos definitivamente concebidos para a recepção ou efetuação de pedido”. Em resumo, o comércio eletrônico contém todas as operações comerciais em que pelo menos um dos elementos centrais (pedido, pagamento, entrega) é realizado eletronicamente através de sistemas transacionais em redes de informações, seja por redes privadas, seja pela internet. De acordo com a OECD, uma transação econômica feita por e-mail, Facebook, Mes- senger, Instagram ou Whatsapp não pode ser classificada como e-commerce, já que esses meios não foram exclusivamente planejados para a recepção de pedidos. Mas, de toda forma, quem estiver vendendo por esses canais está no caminho certo para tornar o negócio mais digital e competitivo. Isso porque oferece a experiência que o consumidor de hoje em dia exige: rapidez e comodidade nas transações. O comércio eletrônico envolve qualquer transação empresarial executada eletronica- mente entre partes, como empresas entre si (business-to-business), empresas e clien- tes (business-to-consumer), empresas e setor público e consumidores e setor público. Ao contrário do que se pensa, o maior volume de movimentação de vendas utilizan- do a web não é dos consumidores que fazem suas compras eletronicamente. É das empresas que utilizam a web para fazer grandes transações financeiras. 5.2.1 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO 5.3 AS MAIS IMPORTANTES DIVISÕES DO COMÉRCIO ELETRÔNICO 5.3.1 1.3.1 NEGÓCIO A NEGÓCIO (B2B) A divisão do comércio eletrônico chamada negócio a negócio (B2B), em inglês, busi- ness-to-business, aplica-se às operações entre empresas, podendo ser de serviços ou produtos. O B2B pode ser definido como a realização de negociações entre compa- nhias. São exemplos o comércio varejista, compra de serviços, tecnologias, equipa-