SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
)q fr*ffiürÉ-gtr Vxyfu*"es,
                                                                                                                                                          (.



Turner, Vi"ctor
                                              ãn African.   socíetyr A
   rgST       sçhísnn sncl. cçntín"uíty irc
              t:"ul*Jliï:ïï,Ji11age           Lire' Manchaster: Man-
          ,                                                                                 VOCE TE,M CULTURÁ?


                                                                                                                                        Ã -rf*$
                                                   Action
   lg!4   Dramas, Fieíds and IvLetaphçrs: Symbolíc
          in Hurnan society. Ithaca &. London: corneltr
          UniY' Press,
            t
Vogel, Arno
   ïssz                                do Futeboí Rio dç
          -;i#ïffi1ï'::'ï;;.-'*x::                                          ourRü dia ouvi urna pessoa átzm que ,.Maria não
                                                                            tinha culturú" , era "Ígnoiante dos fatos básicos
                                                                                                _                                da
                                                                                                                            ^ããpoi*, pc-
                                                                            Iítica, ecorionnia e liteïar.rru'1, ú;-;;r*
                                                                                                                                     rio
                                                                            rnuseu onde trabalho, conversava corn alunos
                                                                                                                               uobrá ,, a.
                                                                            cultura dos índios Âpinayé de C.ttú;l que havia
    N"Eh                ê-fi                                               dado de 1'962 até 19f 6 q,rando p,rbliq.r*i um
                                                                           eles (um manào
                                                                                                                                   esru-
                                                                                                                            1ivro sobre
                  Lï                                                                              d:y_dfu), Rãfierindo sobre os doís
                                                                           usdsdb-"unre."rrresnnaffiü,decidiq"*eSSâerâa'fne-
                                                                           lhor forrna de discutir a idé'ia ou c conceito C.e cultara
                                                                           ta| coïno nós, ;gqËlJfueggfuM â. conceberncs.
                                                                          o*, rnelhor ainda, apresent*ffi noções sabre ã,
                                                                          cultura e o que ela quer dizer nãa eorno urna. simples
                                                                           pal,avru, rnas cürno uma cafegofiã íntelectual:
                                                                                                                              ïãm cs$:
                                                                          ceito que pode nos ajudar ã entender rnelhar c qïre
                                                                          acontece ns rnund* er$ nossâ volta.
                                                                                  Ret*mcn:cs *s exernpl*s rnenci*nadas porque eles
                                                                          cï}ceffârn ss dais sentidos rnais crlïuns áa
                                                                          prin:eirffiffis                                 iuïuvru" Nc
                                                                                                           g_SgÊqlpo de sofisricação,
                                                                               baucuulta,l o.             "@.".@4v;-Ì6Giià*;;;-;




                                                                               #              i"*g3Çgf,no senridq resirÍïo lõ-'fêilmo"
                                                                               ër ïizet, quanda falanros que "Maffifi; rem C"ll**
                                                                          ra!",: que "Joãa é culto", estarnos ncs referindc fr. uríi
                                                                          o*ttoFt                     destas pessoas querendo indi-
                                                                         car côm *isso'sug_ capacidadg_ dç.-co*pr**Ãder ou orga-
                                                                         nqar certos dadcs n Sitüações. Culúa aqui é, *q,riïu-
                                                                          '
                                                                              --_*-_-%"*




                                                                         J_.t;,7F
                                                                         S                                                          esrnü   n   tffi-
                                                                         @"_tglgleêqsral                corno se                   *lübïfi&&* p*,
  na                                                                                                                                                121
rcaitzar certas oFerações menrais e
                                                 lógicas (que defi-                                        dade" quando, de fata, se quer indicar que "Jaão tern
  nern de fato * int.ligãiri-j fosse algo
                                                    a ser rnedido ou                                       rnagnetisflaü", sendc urna pessoa "coÍn presençâ". Do
                                                          pessoa leu'
  arbi*ado pelo núrrrÃo de livrcs que urna                                                                 rnesms mcdo, dízer que "Jaãa nãa teffr personalidade"
  as língua*'q,r* pode fslar, Õr
                                            quadrcs e pintores que                                         quer âpenas dizer que ele não é, ïrfiia pessoa atraente
                                                           i-
                                                       espécie de pro-                                     ou inteligente.
  pode, de mãmóiiu, enurnerâr. Co{o uTâ
  ve desta FssCIciaçãc, ternos c velh,1 ditado
                                                          inforrnando
                                                                                                                fe{a; no fundo, rodos remas personalidade, ern-
                        ,lc,ritora não ti*z discernimento" . . . orl                                       bora nern todas Fossârnos ser pessoas belas ou magne-
          ;b*;ã;;  q"*
t inteligência, .*rrforme estou discutindo aqui. Neste qq
                                                                      sen-                                 tizadarâs corno urn artista de navela das oito lfiMesrno
           ------1
í -------e            -            Í        -l- .frata '.I,.rãoiÇirar
                                                  4^h^
? tido. cultï'râ é uma palavra usada :t--.-- claãsificar '
                                                                        as                                 urnâ pes$câ "senr personalidade" tem , pet*doxahnefite,
                                -                             -
                                          . i:                                                             personalidade nâ -rnedida em que ocupâ ïrrn espaçc so-
{ pessoa-                                      -4"d" í"u* g-e-
)
 í atma c.isc*minatória contr@o,
 -* ---- --
                                                                                                           cial e físico e tem deseíos e ÍÌecessidades. Pocie ser umâ
L'2
                      .s $au lltLL
    rações rfifl$ novas são inculiasT,
                                       etnia ('los pfetos nao                                              pessoa sumaÊnente apagaãa, mas ser assim é precisa-
                                            r ..             n                              ^-
          ;Ëil':útr*-;ï'; ;;c                                  ---
                                      soci*d*'t*s inteiras' - quando
                                                                                                 "i
                                                                                                           mente o traÇCI inârcante de suâ persorralíâade,
                    ,,o*
          se d.iz q,r*     franceses são ."1:: e civilir-u.tj:^l                                                 No caso d* conceita de cuítura ocorre o mesrno)
               , t âos amerlcanCIs QuÊ são "ignorantes e grossel-
                             '                                                                             ernbcra nern todos saibam disso. De {ato, quando um
          opcsiçãc                 '        ouvir-se referências à
          rosr,. Dü r*esrno modo é cornum                                                                  antropóïogc social f ala em " caítur&" , ele usa a. palavra
                                                                                                                 t-u
                                                          di-ferentes
          hurnanid*d*, culos valores seguerft *adições                                                     corno ufti cúnceito-châve parc &
                                                        senda socie-
          e descoúecidas, cs1ïrc & das ?ndios, ::*o
                                                                                  seÍ   en-"l:tiT           um referente que n:ârcâ uma hierarquia de "civili vâ,- *, '.*
          dades qìrq*esrãc Ëj"-            I4r4s_*t l-r*,il_-
          em "estágic ruí"tur
           *Ëia
                                                           ffipsky{Lgty-
                                                                .*.ff   "<.,--




                                                               ColÏum, ocupa    ComÜ
                                                                                                            Ção", rnas                        :bf4eï tryttrlffiunr
                                                                                                                                                              -
                                                                                                           .#.den "p.gfm. qffiseE*#. Cútrurã-ej; ãm Â"tr"$iã[l-'S;J
                                                                                                                                                                     -$iupÈr:
                                                                                                                                                                              g-bc!ç-,

           rú, enquântï to'tï"::i ï*:
                                                                                                                                                                                      :

                                                                                                                                             v.*5}çÀÉ    v^&À     *rvËvÃvei^%    *"
                                                                   ãcerv* c j
                                                                                                           :-:5:::::1-F: -:.-]""I--{.a-l':Ïj          -}                          I
                                                                               rancei-
           vrrnos uËl-l ímp*rtante lugar nü nossÜ .'                    "s-sejda   ,t ^
                                                                                                            cial e Scciologia, Effi mâpa, uffi receituário, uffi cóCig{
i                        :,::^'ï:;:-ï- r";n
           ru41- ficando l*do a ladc áe ou*as'
                                                              cl&q"-JJg                                     atravds Cc qual as pe$soas de um dâdo-ffio p*nru*j
                                                                             rne len:-
           .".riaiana É tambén: -mH*g*s*f-#Luaü' E'st-ou
                                                                                                                 t f .



                                                                                                            a

                                                                                                            classifícan:, estudarn e modificaraa-ïnËgd; e n. si mesj
    'r,    ï*-      **:---                                                                            #*                                                             -Ëiüi* i*j
          fjiiiâriLl"t*,
                             _ . ...-l_*.
           brandü--õa pilarrr^*a , " Pertüo1ião* "-*q****
                            L-1{& rÉaiç&
                                Y    .,.     r''
                                            -:^  :: ''- -
                                                  --                             .I 1 f                    *gl E justamente p*iq
            re ç*m ü, palavra " c'iítuf ü" , pÊneffâ s
                                                                 fio-s:o vocâhuta-                         p*rtantes d*ste códig* {a cuí,twra} qïre urn c*njunto dd
                                                                           -,-ng9j-                        irrCivíduos corfi interesses e capacidades' distintas c até,
            ric CÜm OUrU btr!À LiLILIü L'''Àu dif*r*nciados' S.
            fl$ cüÊ' doís sendács bem
                                                        L-èÀ!
                                                                    --ê-:'r*-
                                                                            de 1gâçÜs                      nnesïl:* üpüstas transforÍï-rarn-se nïlrn grupo e podem
            Fg*qlggg,*WItryüdsd.ç--Á&se--o- conjunta                                qllç
             Eïre caracteriean:
                                          toccs os sere$ human*s " É aqui"Ï'o                              $v-er iunlos sqneind*-s* parte de urnâ rnesmâ totali- ,
                                                              csÍnü ui''â llessoâ                          Cade" H*Cg*, assim, desenvalver reí*ções enre si por-ïi í,í
             d*grrt *tí2,* todos. e cada ur$ de nós
                                                                                  e   emcções pâf-         que â çw{,tura thes fornecelr normas que diz'ãm respei to!! tÜ
            d.iferentel com interesses                 t   capâcidades
                                                                                                           aos modos rnais (on rnenos) apropriados de cornpürm-f i
            dculares'Masnâvidaãv'i*,de{sonotidaã,eé,usada                                                  nrento diante de certas siiuações, Fcï üïrttro lada, a cuí-
            corïrs urn;                     i#ffil *'petrsonalidaden"
                                                             "**
                                                                 umã
                                                                                                           tura não d ï.rffr códi$* que se escolhe sin:plesmente. E
            pessoâ. Á.ssim, certas pes$*as teriarn
                                                *Jcão tem pefsonali-                                       aïgc que está denffo e fora Ce cada urfi de nós r cornü
            or:.*as nãoi E coffIutï1 dizer qÏ]e
                                                                                                                                                                            123
            1)j
ïÉ"r'&




                                                                                                        (   ,d
                                                                                              , t[u
                                                                                               q


                                                                                              %n,

            criatividade e poder. I)aí faiarrnos gue Fulano é rnais
            culto que Sicranc e distinguirrnos forrnas de "culturâ"
            supostamente mais âvânçadas ou preferidas que outras.
            Falarnos entãa ern " ahta cultura" e "baíxa cultutra" ou
            "cuLtura popular", preferinda naturaknente as formas
            sofisticadas que se ccnfundenr cCIm a própria idéia *
            cuÏ.tura. Assim , teríarnos a culfura e    ras pâftlc
                   âdletlva     {pop*lar,   indígen                       e
            classebai4aetc.}corfr*o%frlrnaffindárias,inccnrpÏ.etas
            e ïiifefiores de vida,social. Mas n verdade ê que todas
            âs fcrrnas culturais üu todas as " subculturas " de uma
        i sociqdade são q-qgl
        
            g@           ryFte*fq -qys -rãc
                                               psãe s;; ;;soiudo     .rry
        I p1*tq4ggg1g_psr---11mê-qggra-----_sltkult:rra'
                                                           r. Quer   d,izer,
        ,exmã &r{fï|.5_dç_Sr,iltry!_.que são equivalentes â dife-
'''í/
,/i
        lrentes mad*s de sentir, celebrâr: pensar e atuar sobre
        jo munda e esses gêneros podenr estar associados L cer-
        ltas segrnentos sociais " ü prcblema é que sempre que
         nos âproximamos de aiguma forma de cümportaments
         e de pFnÌqrye                   ndemos â classificâr & di-
         ferenç                      o que é, ulnâ forma de excluí-
         Ia" Um outra modo de perceber e enfrentar L diferençâ
         cultural é tonrar ã, diferençâ como um desvio, deixanda
         de buscar seu papeï nurnâ totalidade. Desta forma, po-
         dernos ver o carnaval corno atrga desviante de ufira festa
         religiasâ, seln nos darrnos conta Ce qïre as festas reli-
         giosas e o carnavaL guardam uma profunda relação de                                       ri
                                                                                                        i
                                                                                                   rl
                                                                                                   tl

                                                                                                1l
            124                                                                                 ti
                                                                                                it
                                                                                        í25     ll
                                                                                               ÍÍ
                                                                                               il
                                                                                               tl
/'
                 Âpresentada assim , a cultura parece ser um bom                             preender o significado
                                                                                                                        profundo dos eïas que nos
          instrurnento para cornpreender âs dí*rsL1çê$-,-eÍ$IE oq                            garn corn todo o rnundo                                       Ìi-
                                                                                                                         em escala global. Fois é assirn
          hqmens-e-as*soEiçdgdes. Elas não seriam dadas, C* ulna                             que pensarn os índios
          vez poÍ todas , att'àvés de urn rneio geográfico ou de                                                     e por lssa ,ú, histórias ;ao
                                                                                             voadas de aninrais que                                      po-
          utïlâ raça, como di:zi.arn os estudiosüs da passado, mas                                                      fulurn e hoÀ*n, que se ÉraRs-
                                                                                            forrnarn ern anirnais. concsco,
          em .--'--                                                                                                              são âs nráquinas que ta-
                                   ...--.'<Ê ou reraçoes que
                diferentes confisuracõ
                                   uIâçoes         relações eue_Iêdg*!9-                    fnarn esse . Iugar. .
                                     ,ffiil*hirtót
                   4--*-%*-L,r*J-^
                                                                                                                  .

         .ciedade-estahelecs -gq_ &.qf{çt lg_rgl F_q!Éçi". Mas d                                 Ü conceito de cultura, ou a cultura
        importante acentuar que a bae_ç*ég-Ugq-=- ç a n{lgFlaçg
      
  -.                                     1_9.t9 ç_gg,u4q- - çç"Ji   91-                  então, perrnite urna persFectiva                 conío ccrcceito,r
          ç_ _sgglpIe *_gg_lgpertório comum de potencial,idades.
>-1    I
                                                                                                                                  n:ais conscienfe de nós
                   -r..i"J-d*
         I

         I                                                          -                      rnesrnos' Precisâïnente                                             ï


        i Certas
         I
                               Eã;;1";*ãC âIgïrmã- dessâs pote;                                                      pàtqu. díz n*- nãa há           1ii#                  t        ,l
                                                                                                                                                                                      l/'

                                                                                                                                                                                             ti
                                                                                           seriÌ cuÌtura e perrnite                                                       '          Í     t'.

          cialidades n:ais e nrelhor do que outras, rfias isso não                                                    cornpârâr ..rlturu, e configura- j                   :
                                                                                                                                                                               'I




                                                                                           ções culturais corno entidades                                       in
          significa que sejan: raais perverddas ou mais adianta-                          'belecer                             ú"-1j
                                                                                                    hierarquias ern que Ínevitavelrnenre
                                                                                                                                         ffinj;'   a- esra-    |   ;


          das, O que ísso pârece inc{icar é., antes de rnais naáa,                                                                              -.ïr'rtitlï L
                                                                                          sociedaces superisres                                                        ,


          o encrrne potenciai que caáa culrura encerra cornü eie-                                                 e ir:.feriores. lríesrno diante
                                                                                          mas culftfair apârent.*-r,i-                              de for- I
          mento plástico, cãpãtz de receber âs vafiações e moti-                                                             iriu*or.ãir, cruéis ou p*r_ i
                                                                                          vertidâs, existe o ho,rrrern
          vações das seus rnembros, benr corno os desafios ex-                                                            e *rrr*ndãr-;__ ,in; ;ïj
                                                                                         seja$araevitá-]as,CorfiofazernosCorí}Ücrime
          ternos. b{cssc sisteina caminhou na Cireção de um po-
                                                                                         urnâ tut',f.a inevitável que
          derosa contrcle sobre â. natuteza, rnas isso é apenas                                                         raz parre da condição dc
                                                                                                                                                  ser
                                                                                         hurnano e viver nurn univerbo
          um traça enlre n:uitos outros . T1â sociedades fie Ama-                       peÏa culÉura' Em ou*as
                                                                                                                              rcarcado e denrarcado
          z&nía cnde o con*ole ó,a natur eza á muito pobre , mâs                                                    palavras, ã cultura permite
                                                                                        duzir n:elhor & diferença tentre                          tra-
          existe uma enorff:e sabedoria relativa aa equilíbrio en-                                                          nds r ü$ cutrcs e, assin:
                                                                                        faeenCo, resgatar & nüssa
          ffe os hrrnens e cs grupüs cujos interesses sãc diver-                                                     l:r:rnanidade Írü outro e a
                                                                                        outro efil nós ÌïÏesmos. hlun                             dc
           gentes, ü respeito pela vida que todas as sóciedades                                                           muncc cüÍno o nosso) tãa
                                                                                        pequeno  pela cürnunicaçãc em escala
          indígenss rÌcs apresentâm de modo tãc viv*, pois que                          parece *"t;*?                         ptranet ária' isso rí]e
          cs aninrais são seres incluídos na forma çáa e áir.,.rusão                                   in:porranre" Forque já não se rrara sü-
                                                                                        rnente de fabricar rnais
          de suã mcralidade e sistema polítícc, parece se cCIns-                                                   e **Í, uúo*óveis, co*forrne
                                                                                        pensdvârfics er* 79 1'ú,
            ..
           tituir nã* eÍn exernpla de ignorância e indigência ió-
                                    1{r^.                                                                        ftrâs desenvoÌver nüssâ capaci-
          gica, Íl1as em verdadeira lição, pois respeitar & vida                        jÍt-*o-:r:'*' :+i'iF
                                                                                       üs rnarginais e os oprin:íCcs. ü;i*;;;" Faïa üs pcbres,
          deve rertamente incluir t*da ú uid,a e nãa ãpenâs a                                                         E jpgg_Ëó
                                                                                       atitude aberm oârã ne s^.*-^;ÌÏll----.:--rl      Ë_Ar":.iïffj
          vida hunraÍlâ, F{oje estamos n:ais conscientes d; preÇo
          que pâgâmüs pela explor açãa desenfreada do munda
          nati-r.raL sem â. necess átta moraiicíade que nos iíga inevi-                      I{urn país ebrno o nosso, onde
          taveLmente às pÏ.antas, ã.os anirnais, aos ríos e âos rnâres*                quizantes d- classifi.ução-^.,rïr,rrui     as forrnas hierar-
                                                                                                                              serírpre forarn donrí-
                  Realn:ente, pela escala dessas sociedades tribais,              -t
                                                                                       na'ntes' onde â eÏite. sernpre
                                                                                  Í                                    esteve disposta a autofla-
           soülos unrâ sociedade de bârbaros, incapâzes de com-                   I
                                                                                  T    geÏar-se dizendo que' nós
                                                                                                                  nãa ten:os ïrïrrã curtura, nada
                                                                                  I
             126                                                                  $
                                                                                                                                                      127
                                                                            s'*
de
                       esse exercício ântÍopológico
mais saucável do quq                 esse diãer que náa                                                         i_-

                         negativa
descobrir que *fórÀura            - urn modo de ^g;Lr                                                       l




temos .n.rt.ii* é;^;-ïJellrnente' talvez substituído
curturar que deve ,*i
                      visto, p**udo e             e nãs               VIRGThtrDÂDE:        o TÂBU SOBREVIVE E,h{ 1984}
por  umâ f***l    Ã*u oo"iiânt* no nosso fuffro
                ^
nossâs PotenciaLidades'
              JarrcaldaErnbrate{,ed.içãoespecial,setembrodelqSl.
                                                   l




                                                                     QuA! o seglicio ca v!1grndâde? Á,tualmenre, uma ju-
                                                                     o:}tu-de confiante e volïaC e' par* ou valores' do indi-
                                                                    viduaJisgo ãiz que 'u "virgíniuJ*' ãa r#J;'ã            irâ*
                                                                    exage{ ada rçvela                   '.a
                                                                                       ?lgo profundo.       virginda{e não ' é
                                                                                                               *^
                                                                    rnais urn estado delejável', cu *irtéria      envolçf;t -;
                                                                    rnulheres numa .ondíçáo' *ins"i;;; ;rpé.ï- t;ï'"'1* ;;
                                                                    inviolabiiidade e pur *i^. EIa mosrrâ .r* cerro *ããE*
                                                                    que coffi tazão se desenvolver-r ccntra c uadi'ciorrair con-
                                                                    ffole das rnulheres pelos harnens *À toJ*rt *r- ,o.i*du,
                                                                    des e ern tqdos os i**pos.'ï{a frrnd* ,-;-f;*r. i*;;;-t-li                          r

                                                                                                                 jli                                   i.-r.          f    ;-
                                                                                                                                                                                     -,,tí-
                                                                                                                                                                                    iv"'



                                                                                                                                                                  ,Í_
                                                                                                                                                                                                   !
                                                                                                                                                        r/:s-                  "
                                                                                                                                                  JI



                                                                                                                                                                  t':l                         t
                                                                                                                                                                                           I
                                                                                                                                                                          ;'t:-í-S'-
                                                                                                                                                  '7-'
                                                                                                         ais*canrrolar_nanú"*u i        I                        ,{
                                                                                      *cinrs:&*çêFrr*gdqliojgg_i_çg,_Jel_sesrol;             /.,trJ_.:...
                                                                                                                                            Ji'
                                                                                                                                                                                               (       ,




                                                                   Inlntï Fçlo p1i_'t pelos irn:ãar *, ãsioãsi*;#;r-,:p*ro"ii
                                                                                                                                                                  1-J
                                                                                                                                                       ..".'_{

                                                                   propri* ccrpo I fuIas quï e âncer sçria Ësse l ÂntigarnenÊe
                                                                   â'gente ãtzia com o devido respeira que ,& virlindade
                                                                   erâ comü questão sociali pelo ftierrüs n* grÃi|,, era
                                                                   un3 casü- de pclícia. Ilava and*ia, provocav a,escãndalc,
                                                                   desanrâ e marginaïidade- Tal *o*ol,a ïeptã,.a:perdâ &,;
                                                                   virgi*dade pelos caminhos úão-institucíonaiiradaç candu.
                                                                   zj'a â uma posição social incurávell Ínârca- que se cârye-
                                                                   gava pesâdamente pelc rqsto á,a _vjda'. iF{ãje,; cqrn , .as
                                                                   grandes cidades e a circulaçãa a* mqÍl$ug*n*' j;, **"*e
                                                                   exterior, tudo issq parece for4 ,,ri* , mq-da,, . rï]4s _a$ iddiaE
                                                                   corn suas fo.tçu* :ainda. estão "cogopco,- ,{gzçndq_ pffiqsãa
                                                                   er$ asssos corações. Qp* idéiaq $ãc jeqças l, Obsçrvç:
                                                                                                                          -

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Bury st Edmunds 2010 - Fotoboek
Bury st Edmunds 2010 - FotoboekBury st Edmunds 2010 - Fotoboek
Bury st Edmunds 2010 - Fotoboek. .
 
La vida en una planta.
La vida en una planta.La vida en una planta.
La vida en una planta.Nevy Delgado
 
los editores virtuales
los editores virtualeslos editores virtuales
los editores virtualeshugocondoy
 
A+felicidade+anda+por+ai
A+felicidade+anda+por+aiA+felicidade+anda+por+ai
A+felicidade+anda+por+aiAna simões
 
Presentacion opvida
Presentacion opvidaPresentacion opvida
Presentacion opvidaahslin234
 
Bigode 2009, a construção da aritmética
Bigode 2009, a construção da aritméticaBigode 2009, a construção da aritmética
Bigode 2009, a construção da aritméticaJoelma Santos
 
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez Arreola
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez ArreolaGeometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez Arreola
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez ArreolaNoel Martínez
 
7 de setembro 2
7 de setembro 27 de setembro 2
7 de setembro 2roneyvo
 
Impact fesabid 260511_sinnotas
Impact fesabid 260511_sinnotasImpact fesabid 260511_sinnotas
Impact fesabid 260511_sinnotasFESABID
 
Golden Nuggets for your Desktop!
Golden Nuggets for your Desktop!Golden Nuggets for your Desktop!
Golden Nuggets for your Desktop!Ravishankar M K
 

Destaque (20)

Bury st Edmunds 2010 - Fotoboek
Bury st Edmunds 2010 - FotoboekBury st Edmunds 2010 - Fotoboek
Bury st Edmunds 2010 - Fotoboek
 
La vida en una planta.
La vida en una planta.La vida en una planta.
La vida en una planta.
 
abecedario
abecedarioabecedario
abecedario
 
los editores virtuales
los editores virtualeslos editores virtuales
los editores virtuales
 
A+felicidade+anda+por+ai
A+felicidade+anda+por+aiA+felicidade+anda+por+ai
A+felicidade+anda+por+ai
 
Normandie+gary
Normandie+garyNormandie+gary
Normandie+gary
 
Alexander
AlexanderAlexander
Alexander
 
Popteve 2010
Popteve 2010Popteve 2010
Popteve 2010
 
Presentacion opvida
Presentacion opvidaPresentacion opvida
Presentacion opvida
 
Bigode 2009, a construção da aritmética
Bigode 2009, a construção da aritméticaBigode 2009, a construção da aritmética
Bigode 2009, a construção da aritmética
 
Que es rss
Que es rssQue es rss
Que es rss
 
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez Arreola
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez ArreolaGeometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez Arreola
Geometría 1_U3_T1_AA1_Luis Noel Martínez Arreola
 
Canal+de+panama
Canal+de+panamaCanal+de+panama
Canal+de+panama
 
7 de setembro 2
7 de setembro 27 de setembro 2
7 de setembro 2
 
Impact fesabid 260511_sinnotas
Impact fesabid 260511_sinnotasImpact fesabid 260511_sinnotas
Impact fesabid 260511_sinnotas
 
Git介绍
Git介绍Git介绍
Git介绍
 
El conflicto
El conflictoEl conflicto
El conflicto
 
Golden Nuggets for your Desktop!
Golden Nuggets for your Desktop!Golden Nuggets for your Desktop!
Golden Nuggets for your Desktop!
 
Trabajo 1 Investigación
Trabajo 1 InvestigaciónTrabajo 1 Investigación
Trabajo 1 Investigación
 
La acción penal
La acción penalLa acción penal
La acción penal
 

Semelhante a A cultura como categoria intelectual para entender o mundo

Semelhante a A cultura como categoria intelectual para entender o mundo (17)

Exposição Mundial de Filatelia - Portugal 2010
Exposição Mundial de Filatelia - Portugal 2010Exposição Mundial de Filatelia - Portugal 2010
Exposição Mundial de Filatelia - Portugal 2010
 
1 caligrafia cole __o zigue zague_grupo materiais pedag__gicos
1 caligrafia cole  __o zigue zague_grupo materiais pedag__gicos1 caligrafia cole  __o zigue zague_grupo materiais pedag__gicos
1 caligrafia cole __o zigue zague_grupo materiais pedag__gicos
 
1 caligrafia coleção zigue zague.pdf
1 caligrafia coleção zigue zague.pdf1 caligrafia coleção zigue zague.pdf
1 caligrafia coleção zigue zague.pdf
 
Relatorios
RelatoriosRelatorios
Relatorios
 
CALVO_Thomas._Cidades_e_povoados_de_ndios_XVI-XVIII.pdf
CALVO_Thomas._Cidades_e_povoados_de_ndios_XVI-XVIII.pdfCALVO_Thomas._Cidades_e_povoados_de_ndios_XVI-XVIII.pdf
CALVO_Thomas._Cidades_e_povoados_de_ndios_XVI-XVIII.pdf
 
Ciência hoje 2013
Ciência hoje 2013Ciência hoje 2013
Ciência hoje 2013
 
Ciência hoje 2012
Ciência hoje 2012Ciência hoje 2012
Ciência hoje 2012
 
Imigração italiana para o Brasil
Imigração italiana para o BrasilImigração italiana para o Brasil
Imigração italiana para o Brasil
 
Ciência hoje 2001 à 2004
Ciência hoje 2001 à 2004Ciência hoje 2001 à 2004
Ciência hoje 2001 à 2004
 
Ciência hoje 2005 até 2007
Ciência hoje 2005 até 2007Ciência hoje 2005 até 2007
Ciência hoje 2005 até 2007
 
Livro pt2
Livro pt2Livro pt2
Livro pt2
 
Filosofia 2014
Filosofia 2014Filosofia 2014
Filosofia 2014
 
Ciência hoje 2011
Ciência hoje 2011Ciência hoje 2011
Ciência hoje 2011
 
A atitude científica
A atitude científica A atitude científica
A atitude científica
 
Ciência hoje 2005 à 2007
Ciência hoje 2005 à 2007Ciência hoje 2005 à 2007
Ciência hoje 2005 à 2007
 
Cap.6 estatística
Cap.6 estatísticaCap.6 estatística
Cap.6 estatística
 
37483752 11-pomian-krzystof-memoria
37483752 11-pomian-krzystof-memoria37483752 11-pomian-krzystof-memoria
37483752 11-pomian-krzystof-memoria
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 

A cultura como categoria intelectual para entender o mundo

  • 1. )q fr*ffiürÉ-gtr Vxyfu*"es, (. Turner, Vi"ctor ãn African. socíetyr A rgST sçhísnn sncl. cçntín"uíty irc t:"ul*Jliï:ïï,Ji11age Lire' Manchaster: Man- , VOCE TE,M CULTURÁ? Ã -rf*$ Action lg!4 Dramas, Fieíds and IvLetaphçrs: Symbolíc in Hurnan society. Ithaca &. London: corneltr UniY' Press, t Vogel, Arno ïssz do Futeboí Rio dç -;i#ïffi1ï'::'ï;;.-'*x:: ourRü dia ouvi urna pessoa átzm que ,.Maria não tinha culturú" , era "Ígnoiante dos fatos básicos _ da ^ããpoi*, pc- Iítica, ecorionnia e liteïar.rru'1, ú;-;;r* rio rnuseu onde trabalho, conversava corn alunos uobrá ,, a. cultura dos índios Âpinayé de C.ttú;l que havia N"Eh ê-fi dado de 1'962 até 19f 6 q,rando p,rbliq.r*i um eles (um manào esru- 1ivro sobre Lï d:y_dfu), Rãfierindo sobre os doís usdsdb-"unre."rrresnnaffiü,decidiq"*eSSâerâa'fne- lhor forrna de discutir a idé'ia ou c conceito C.e cultara ta| coïno nós, ;gqËlJfueggfuM â. conceberncs. o*, rnelhor ainda, apresent*ffi noções sabre ã, cultura e o que ela quer dizer nãa eorno urna. simples pal,avru, rnas cürno uma cafegofiã íntelectual: ïãm cs$: ceito que pode nos ajudar ã entender rnelhar c qïre acontece ns rnund* er$ nossâ volta. Ret*mcn:cs *s exernpl*s rnenci*nadas porque eles cï}ceffârn ss dais sentidos rnais crlïuns áa prin:eirffiffis iuïuvru" Nc g_SgÊqlpo de sofisricação, baucuulta,l o. "@.".@4v;-Ì6Giià*;;;-; # i"*g3Çgf,no senridq resirÍïo lõ-'fêilmo" ër ïizet, quanda falanros que "Maffifi; rem C"ll** ra!",: que "Joãa é culto", estarnos ncs referindc fr. uríi o*ttoFt destas pessoas querendo indi- car côm *isso'sug_ capacidadg_ dç.-co*pr**Ãder ou orga- nqar certos dadcs n Sitüações. Culúa aqui é, *q,riïu- ' --_*-_-%"* J_.t;,7F S esrnü n tffi- @"_tglgleêqsral corno se *lübïfi&&* p*, na 121
  • 2. rcaitzar certas oFerações menrais e lógicas (que defi- dade" quando, de fata, se quer indicar que "Jaão tern nern de fato * int.ligãiri-j fosse algo a ser rnedido ou rnagnetisflaü", sendc urna pessoa "coÍn presençâ". Do pessoa leu' arbi*ado pelo núrrrÃo de livrcs que urna rnesms mcdo, dízer que "Jaãa nãa teffr personalidade" as língua*'q,r* pode fslar, Õr quadrcs e pintores que quer âpenas dizer que ele não é, ïrfiia pessoa atraente i- espécie de pro- ou inteligente. pode, de mãmóiiu, enurnerâr. Co{o uTâ ve desta FssCIciaçãc, ternos c velh,1 ditado inforrnando fe{a; no fundo, rodos remas personalidade, ern- ,lc,ritora não ti*z discernimento" . . . orl bora nern todas Fossârnos ser pessoas belas ou magne- ;b*;ã;; q"* t inteligência, .*rrforme estou discutindo aqui. Neste qq sen- tizadarâs corno urn artista de navela das oito lfiMesrno ------1 í -------e - Í -l- .frata '.I,.rãoiÇirar 4^h^ ? tido. cultï'râ é uma palavra usada :t--.-- claãsificar ' as urnâ pes$câ "senr personalidade" tem , pet*doxahnefite, - - . i: personalidade nâ -rnedida em que ocupâ ïrrn espaçc so- { pessoa- -4"d" í"u* g-e- ) í atma c.isc*minatória contr@o, -* ---- -- cial e físico e tem deseíos e ÍÌecessidades. Pocie ser umâ L'2 .s $au lltLL rações rfifl$ novas são inculiasT, etnia ('los pfetos nao pessoa sumaÊnente apagaãa, mas ser assim é precisa- r .. n ^- ;Ëil':útr*-;ï'; ;;c --- soci*d*'t*s inteiras' - quando "i mente o traÇCI inârcante de suâ persorralíâade, ,,o* se d.iz q,r* franceses são ."1:: e civilir-u.tj:^l No caso d* conceita de cuítura ocorre o mesrno) , t âos amerlcanCIs QuÊ são "ignorantes e grossel- ' ernbcra nern todos saibam disso. De {ato, quando um opcsiçãc ' ouvir-se referências à rosr,. Dü r*esrno modo é cornum antropóïogc social f ala em " caítur&" , ele usa a. palavra t-u di-ferentes hurnanid*d*, culos valores seguerft *adições corno ufti cúnceito-châve parc & senda socie- e descoúecidas, cs1ïrc & das ?ndios, ::*o seÍ en-"l:tiT um referente que n:ârcâ uma hierarquia de "civili vâ,- *, '.* dades qìrq*esrãc Ëj"- I4r4s_*t l-r*,il_- em "estágic ruí"tur *Ëia ffipsky{Lgty- .*.ff "<.,-- ColÏum, ocupa ComÜ Ção", rnas :bf4eï tryttrlffiunr - .#.den "p.gfm. qffiseE*#. Cútrurã-ej; ãm Â"tr"$iã[l-'S;J -$iupÈr: g-bc!ç-, rú, enquântï to'tï"::i ï*: : v.*5}çÀÉ v^&À *rvËvÃvei^% *" ãcerv* c j :-:5:::::1-F: -:.-]""I--{.a-l':Ïj -} I rancei- vrrnos uËl-l ímp*rtante lugar nü nossÜ .' "s-sejda ,t ^ cial e Scciologia, Effi mâpa, uffi receituário, uffi cóCig{ i :,::^'ï:;:-ï- r";n ru41- ficando l*do a ladc áe ou*as' cl&q"-JJg atravds Cc qual as pe$soas de um dâdo-ffio p*nru*j rne len:- .".riaiana É tambén: -mH*g*s*f-#Luaü' E'st-ou t f . a classifícan:, estudarn e modificaraa-ïnËgd; e n. si mesj 'r, ï*- **:--- #* -Ëiüi* i*j fjiiiâriLl"t*, _ . ...-l_*. brandü--õa pilarrr^*a , " Pertüo1ião* "-*q**** L-1{& rÉaiç& Y .,. r'' -:^ :: ''- - -- .I 1 f *gl E justamente p*iq re ç*m ü, palavra " c'iítuf ü" , pÊneffâ s fio-s:o vocâhuta- p*rtantes d*ste códig* {a cuí,twra} qïre urn c*njunto dd -,-ng9j- irrCivíduos corfi interesses e capacidades' distintas c até, ric CÜm OUrU btr!À LiLILIü L'''Àu dif*r*nciados' S. fl$ cüÊ' doís sendács bem L-èÀ! --ê-:'r*- de 1gâçÜs nnesïl:* üpüstas transforÍï-rarn-se nïlrn grupo e podem Fg*qlggg,*WItryüdsd.ç--Á&se--o- conjunta qllç Eïre caracteriean: toccs os sere$ human*s " É aqui"Ï'o $v-er iunlos sqneind*-s* parte de urnâ rnesmâ totali- , csÍnü ui''â llessoâ Cade" H*Cg*, assim, desenvalver reí*ções enre si por-ïi í,í d*grrt *tí2,* todos. e cada ur$ de nós e emcções pâf- que â çw{,tura thes fornecelr normas que diz'ãm respei to!! tÜ d.iferentel com interesses t capâcidades aos modos rnais (on rnenos) apropriados de cornpürm-f i dculares'Masnâvidaãv'i*,de{sonotidaã,eé,usada nrento diante de certas siiuações, Fcï üïrttro lada, a cuí- corïrs urn; i#ffil *'petrsonalidaden" "** umã tura não d ï.rffr códi$* que se escolhe sin:plesmente. E pessoâ. Á.ssim, certas pes$*as teriarn *Jcão tem pefsonali- aïgc que está denffo e fora Ce cada urfi de nós r cornü or:.*as nãoi E coffIutï1 dizer qÏ]e 123 1)j
  • 3. ïÉ"r'& ( ,d , t[u q %n, criatividade e poder. I)aí faiarrnos gue Fulano é rnais culto que Sicranc e distinguirrnos forrnas de "culturâ" supostamente mais âvânçadas ou preferidas que outras. Falarnos entãa ern " ahta cultura" e "baíxa cultutra" ou "cuLtura popular", preferinda naturaknente as formas sofisticadas que se ccnfundenr cCIm a própria idéia * cuÏ.tura. Assim , teríarnos a culfura e ras pâftlc âdletlva {pop*lar, indígen e classebai4aetc.}corfr*o%frlrnaffindárias,inccnrpÏ.etas e ïiifefiores de vida,social. Mas n verdade ê que todas âs fcrrnas culturais üu todas as " subculturas " de uma i sociqdade são q-qgl g@ ryFte*fq -qys -rãc psãe s;; ;;soiudo .rry I p1*tq4ggg1g_psr---11mê-qggra-----_sltkult:rra' r. Quer d,izer, ,exmã &r{fï|.5_dç_Sr,iltry!_.que são equivalentes â dife- '''í/ ,/i lrentes mad*s de sentir, celebrâr: pensar e atuar sobre jo munda e esses gêneros podenr estar associados L cer- ltas segrnentos sociais " ü prcblema é que sempre que nos âproximamos de aiguma forma de cümportaments e de pFnÌqrye ndemos â classificâr & di- ferenç o que é, ulnâ forma de excluí- Ia" Um outra modo de perceber e enfrentar L diferençâ cultural é tonrar ã, diferençâ como um desvio, deixanda de buscar seu papeï nurnâ totalidade. Desta forma, po- dernos ver o carnaval corno atrga desviante de ufira festa religiasâ, seln nos darrnos conta Ce qïre as festas reli- giosas e o carnavaL guardam uma profunda relação de ri i rl tl 1l 124 ti it í25 ll ÍÍ il tl
  • 4. /' Âpresentada assim , a cultura parece ser um bom preender o significado profundo dos eïas que nos instrurnento para cornpreender âs dí*rsL1çê$-,-eÍ$IE oq garn corn todo o rnundo Ìi- em escala global. Fois é assirn hqmens-e-as*soEiçdgdes. Elas não seriam dadas, C* ulna que pensarn os índios vez poÍ todas , att'àvés de urn rneio geográfico ou de e por lssa ,ú, histórias ;ao voadas de aninrais que po- utïlâ raça, como di:zi.arn os estudiosüs da passado, mas fulurn e hoÀ*n, que se ÉraRs- forrnarn ern anirnais. concsco, em .--'-- são âs nráquinas que ta- ...--.'<Ê ou reraçoes que diferentes confisuracõ uIâçoes relações eue_Iêdg*!9- fnarn esse . Iugar. . ,ffiil*hirtót 4--*-%*-L,r*J-^ . .ciedade-estahelecs -gq_ &.qf{çt lg_rgl F_q!Éçi". Mas d Ü conceito de cultura, ou a cultura importante acentuar que a bae_ç*ég-Ugq-=- ç a n{lgFlaçg -. 1_9.t9 ç_gg,u4q- - çç"Ji 91- então, perrnite urna persFectiva conío ccrcceito,r ç_ _sgglpIe *_gg_lgpertório comum de potencial,idades. >-1 I n:ais conscienfe de nós -r..i"J-d* I I - rnesrnos' Precisâïnente ï i Certas I Eã;;1";*ãC âIgïrmã- dessâs pote; pàtqu. díz n*- nãa há 1ii# t ,l l/' ti seriÌ cuÌtura e perrnite ' Í t'. cialidades n:ais e nrelhor do que outras, rfias isso não cornpârâr ..rlturu, e configura- j : 'I ções culturais corno entidades in significa que sejan: raais perverddas ou mais adianta- 'belecer ú"-1j hierarquias ern que Ínevitavelrnenre ffinj;' a- esra- | ; das, O que ísso pârece inc{icar é., antes de rnais naáa, -.ïr'rtitlï L sociedaces superisres , o encrrne potenciai que caáa culrura encerra cornü eie- e ir:.feriores. lríesrno diante mas culftfair apârent.*-r,i- de for- I mento plástico, cãpãtz de receber âs vafiações e moti- iriu*or.ãir, cruéis ou p*r_ i vertidâs, existe o ho,rrrern vações das seus rnembros, benr corno os desafios ex- e *rrr*ndãr-;__ ,in; ;ïj seja$araevitá-]as,CorfiofazernosCorí}Ücrime ternos. b{cssc sisteina caminhou na Cireção de um po- urnâ tut',f.a inevitável que derosa contrcle sobre â. natuteza, rnas isso é apenas raz parre da condição dc ser hurnano e viver nurn univerbo um traça enlre n:uitos outros . T1â sociedades fie Ama- peÏa culÉura' Em ou*as rcarcado e denrarcado z&nía cnde o con*ole ó,a natur eza á muito pobre , mâs palavras, ã cultura permite duzir n:elhor & diferença tentre tra- existe uma enorff:e sabedoria relativa aa equilíbrio en- nds r ü$ cutrcs e, assin: faeenCo, resgatar & nüssa ffe os hrrnens e cs grupüs cujos interesses sãc diver- l:r:rnanidade Írü outro e a outro efil nós ÌïÏesmos. hlun dc gentes, ü respeito pela vida que todas as sóciedades muncc cüÍno o nosso) tãa pequeno pela cürnunicaçãc em escala indígenss rÌcs apresentâm de modo tãc viv*, pois que parece *"t;*? ptranet ária' isso rí]e cs aninrais são seres incluídos na forma çáa e áir.,.rusão in:porranre" Forque já não se rrara sü- rnente de fabricar rnais de suã mcralidade e sistema polítícc, parece se cCIns- e **Í, uúo*óveis, co*forrne pensdvârfics er* 79 1'ú, .. tituir nã* eÍn exernpla de ignorância e indigência ió- 1{r^. ftrâs desenvoÌver nüssâ capaci- gica, Íl1as em verdadeira lição, pois respeitar & vida jÍt-*o-:r:'*' :+i'iF üs rnarginais e os oprin:íCcs. ü;i*;;;" Faïa üs pcbres, deve rertamente incluir t*da ú uid,a e nãa ãpenâs a E jpgg_Ëó atitude aberm oârã ne s^.*-^;ÌÏll----.:--rl Ë_Ar":.iïffj vida hunraÍlâ, F{oje estamos n:ais conscientes d; preÇo que pâgâmüs pela explor açãa desenfreada do munda nati-r.raL sem â. necess átta moraiicíade que nos iíga inevi- I{urn país ebrno o nosso, onde taveLmente às pÏ.antas, ã.os anirnais, aos ríos e âos rnâres* quizantes d- classifi.ução-^.,rïr,rrui as forrnas hierar- serírpre forarn donrí- Realn:ente, pela escala dessas sociedades tribais, -t na'ntes' onde â eÏite. sernpre Í esteve disposta a autofla- soülos unrâ sociedade de bârbaros, incapâzes de com- I T geÏar-se dizendo que' nós nãa ten:os ïrïrrã curtura, nada I 126 $ 127 s'*
  • 5. de esse exercício ântÍopológico mais saucável do quq esse diãer que náa i_- negativa descobrir que *fórÀura - urn modo de ^g;Lr l temos .n.rt.ii* é;^;-ïJellrnente' talvez substituído curturar que deve ,*i visto, p**udo e e nãs VIRGThtrDÂDE: o TÂBU SOBREVIVE E,h{ 1984} por umâ f***l Ã*u oo"iiânt* no nosso fuffro ^ nossâs PotenciaLidades' JarrcaldaErnbrate{,ed.içãoespecial,setembrodelqSl. l QuA! o seglicio ca v!1grndâde? Á,tualmenre, uma ju- o:}tu-de confiante e volïaC e' par* ou valores' do indi- viduaJisgo ãiz que 'u "virgíniuJ*' ãa r#J;'ã irâ* exage{ ada rçvela '.a ?lgo profundo. virginda{e não ' é *^ rnais urn estado delejável', cu *irtéria envolçf;t -; rnulheres numa .ondíçáo' *ins"i;;; ;rpé.ï- t;ï'"'1* ;; inviolabiiidade e pur *i^. EIa mosrrâ .r* cerro *ããE* que coffi tazão se desenvolver-r ccntra c uadi'ciorrair con- ffole das rnulheres pelos harnens *À toJ*rt *r- ,o.i*du, des e ern tqdos os i**pos.'ï{a frrnd* ,-;-f;*r. i*;;;-t-li r jli i.-r. f ;- -,,tí- iv"' ,Í_ ! r/:s- " JI t':l t I ;'t:-í-S'- '7-' ais*canrrolar_nanú"*u i I ,{ *cinrs:&*çêFrr*gdqliojgg_i_çg,_Jel_sesrol; /.,trJ_.:... Ji' ( , Inlntï Fçlo p1i_'t pelos irn:ãar *, ãsioãsi*;#;r-,:p*ro"ii 1-J ..".'_{ propri* ccrpo I fuIas quï e âncer sçria Ësse l ÂntigarnenÊe â'gente ãtzia com o devido respeira que ,& virlindade erâ comü questão sociali pelo ftierrüs n* grÃi|,, era un3 casü- de pclícia. Ilava and*ia, provocav a,escãndalc, desanrâ e marginaïidade- Tal *o*ol,a ïeptã,.a:perdâ &,; virgi*dade pelos caminhos úão-institucíonaiiradaç candu. zj'a â uma posição social incurávell Ínârca- que se cârye- gava pesâdamente pelc rqsto á,a _vjda'. iF{ãje,; cqrn , .as grandes cidades e a circulaçãa a* mqÍl$ug*n*' j;, **"*e exterior, tudo issq parece for4 ,,ri* , mq-da,, . rï]4s _a$ iddiaE corn suas fo.tçu* :ainda. estão "cogopco,- ,{gzçndq_ pffiqsãa er$ asssos corações. Qp* idéiaq $ãc jeqças l, Obsçrvç: -