1) O documento apresenta os conceitos de views no Oracle Database, incluindo views simples, complexas e materializadas.
2) São descritas as vantagens de utilizar views, como restringir acesso a dados e simplificar consultas complexas.
3) São explicados os tipos de views, como simples, complexas e materializadas, assim como suas características e diferenças.
Tecnologia em Sistemas para Internet - Views no Oracle Database
1. Instituto Federal do Sudeste
de Minas Gerais
Tecnologia em Sistemas para Internet
2. Views - Oracle Database
Alunos: Armando Assunção
Richardson William
Samuel Gonçalves
Wagner Almeida
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3. Views
● Consultas predefinidas baseadas em uma ou mais tabelas.
● Podem receber consultas e manipular dados assim como uma tabela.
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4. Vantagens ao utilizar Views
● Restringir acesso aos dados;
● Realizar consultas complexas de forma mais simplificada;
● Oferecer independência de dados.
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6. Views Simples
● Recupera linhas de uma única tabela base;
● Não contém funções grupo;
● Aceita todas as operações DML (Linguagem de Manipulação de Dados).
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7. Views Complexas
● Recupera linhas de várias tabelas;
● Contém funções de grupo;
● Nem sempre permitem operações DML.
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8. Views Materializadas
● É uma View onde o seu resultado é armazenado no banco;
● É uma tabela real no banco de dados que é atualizada ao ocorrer alguma
atualização nas tabelas base;
● Como é uma View, pode ser simples ou complexa.
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9. Criação de Views Simples e Complexas
CREATE [OR REPLACE] [FORCE | NOFORCE] VIEW Nome_Da_View
[ (alias [, alias ] ... ) ]
AS subquery
[ WITH CHECK OPTION [ CONSTRAINT Nome_Constraint ] ]
[ WITH READ ONLY [ CONSTRAINT Nome_Constraint ] ];
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10. Parâmetros
● OR REPLACE - A View deverá ser alterada, caso ela já exista;
● FORCE - Força a criação da View mesmo que as tabelas base não existam;
● NOFORCE - Não permite a criação da View se as tabelas base não
existirem. É o padrão na criação, ou seja, se o FORCE não for declarado o
NOFORCE é embutido de forma implícita;
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11. Parâmetros
● NOME_DA_VIEW - É o nome da visão;
● ALIAS - É o apelido de uma expressão na subconsulta. Deve haver o
mesmo número de apelidos e de expressões na subconsulta;
● SUBQUERY - É a subconsulta que recupera as linhas das tabelas base. Se
você estiver usando alias(apelidos), pode usá-los na lista após a instrução
SELECT.
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12. Parâmetros
● WITH CHECK OPTION - Somente as linhas que seriam recuperadas na
sub-consulta podem ser inseridas, atualizadas ou removidas. Se essa
cláusula não for utilizada, as linhas não são verificadas;
● NOME_CONSTRAINT - É o nome que será atribuído à restrição WITH
CHECK OPTION ou WITH READ ONLY;
● WITH READ ONLY - Significa que só podem ser consultadas as linhas da
tabela base (Não permite operações DML).
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15. Criando View Simples
● Cria a View FUNC_DPTOS baseada na tabela FUNCIONARIOS;
● A View criada não possui qualquer restrição.
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16. Criando View Simples
CREATE VIEW func_dptos_read
AS SELECT id_func, nome_func, salario
FROM funcionarios
WITH READ ONLY constraint apenas_leitura;
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17. Criando View Simples
● Diferente do exemplo anterior, a View FUNC_DPTOS_READ só
disponibilizará consulta aos dados, não sendo possível utilizar operações
DML (delete, insert, update).
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18. Criando View Simples
CREATE VIEW func_option_const
AS SELECT id_func, nome_func, salario
FROM funcionarios
WHERE id_dpto = 4
WITH CHECK OPTION CONSTRAINT func_4;
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19. Criando View Simples
● A View FUNC_OPTION_CONST possui a cláusula WITH CHEK OPTION,
onde foi criada a constraint func_4;
● Essa constraint se baseia no que está na cláusula WHERE, que nesse caso
só irá recuperar as linhas onde o id_dpto seja igual a 4.
● As operações DML só poderão ser aplicadas onde o código do
departamento (id_dpto) for igual a 4.
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20. Criando View Simples
CREATE VIEW func_dptos_alias(Cod_Func, Nome_Func, Salario_Func)
AS SELECT id_func, nome_func, salario
FROM funcionarios;
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21. Criando View Simples
● A View FUNC_DPTOS_ALIAS utiliza apelidos para as colunas que irão
compor a View;
● Dessa forma, quando forem aplicadas operações DML sobre essa View,
pode-se utilizar os apelidos usados em sua criação.
● O número de apelidos deve corresponder ao número de colunas
envolvidas na subconsulta.
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22. Criando View Simples
CREATE VIEW func_dptos_alias_as
AS SELECT id_func as Cod_Func,
nome_func as Nome_Func,
salario as Salario_Func
FROM funcionarios;
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23. Criando View Simples
● Na View FUNC_DPTOS_ALIAS_AS possui o mesmo efeito da View do
exemplo anterior, diferenciando apenas a forma como os apelidos foram
passados;
● Nessa View os apelidos para as colunas foram passados direto na
subconsulta.
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25. Criando View Simples
● A View V_GRUPO foi baseada na tabela GRUPO, porém a mesma ainda
não foi criada no banco de dados, por isso a necessidade do parâmetro
FORCE, para que a criação seja feita independente de existir a tabela base.
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27. Criando View Complexa
CREATE VIEW func_e_dpto
AS SELECT id_func, nome_func, nome_dpto
FROM funcionarios F, departamentos D
WHERE F.id_dpto = D.id_dpto;
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28. Criando View Complexa
● A View FUNC_E_DPTO foi criada baseada em duas tabelas
(FUNCIONARIOS e DEPARTAMENTOS);
● Nesse momento deixa de ser uma View simples e passa a ser uma View
complexa, pois está sendo aplicada uma subconsulta sobre duas tabelas.
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29. Criando View Complexa
CREATE VIEW dpto_media_salario
AS SELECT id_dpto as Cod_Departamento,
CAST(AVG(salario) as NUMBER(6,2)) as Media_Salario
FROM funcionarios
GROUP BY id_dpto;
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30. Criando View Complexa
● A View DPTO_MEDIA_SALARIO foi criada baseada na tabela
FUNCIONARIOS;
● Mesmo sendo utilizada apenas uma tabela, foi usada a função de
agrupamento AVG e os registros estão sendo agrupados através do
GROUP BY;
● A utilização da função de agrupamento torna esta View Complexa.
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31. Alterando Views Simples e Complexas
CREATE OR REPLACE VIEW func_dptos
AS SELECT id_func, nome_func, email, salario
FROM funcionarios;
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32. Alterando Views Simples e Complexas
● Para alterar uma View, é necessário usar OR REPLACE que é a opção para
substituir uma view já existente;
● A view FUNC_DPTOS está sendo alterada com o OR REPLACE, nesse caso
está sendo inserida a coluna EMAIL que não estava na criação da View
anteriormente;
● A FUNC_DPTOS será substituída já com a nova coluna que foi incluída na
subconsulta.
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33. Alterando Views Simples e Complexas
CREATE OR REPLACE VIEW func_e_dpto
AS SELECT nome_func, nome_dpto
FROM funcionarios F, departamentos D
WHERE D.id_dpto = F.id_dpto;
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34. Alterando Views Simples e Complexas
● A View FUNC_E_DPTO está sendo alterada com OR REPLACE, nesse caso
está sendo excluída a coluna id_func que foi inserida na criação da View
(Slide 27);
● A View FUNC_E_DPTO será substituída com a coluna id_func já removida
da subconsulta.
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35. Removendo Views Simples e Complexas
● Quando uma View não é mais necessária, pode ser removida do mesmo
modo que outros objetos no Oracle Database.
DROP VIEW func_e_dpto;
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37. Aplicações
● Replicação de dados;
● Manter em cache consultas de alto custo em ambientes de Data
Warehouse;
● Realiza pré-calculo e armazenamento de dados;
● Procura melhorar a performance de consultas, reconhecendo quando uma
View Materializada pode ser utilizada.
● É uma subdivisão das Views, portanto, pode ser simples ou complexa.
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40. Parâmetros
● BUILD
○ IMMEDIATE: A view materializada será populada imediatamente
○ DEFERRED: A view materializada será populada no próximo pedido de
atualização (Refresh)
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41. Parâmetros
● REFRESH
○ FAST: Tenta fazer uma atualização rápida. Deve existir arquivos de
log relacionado as tabelas de origem.
○ COMPLETE: O segmento de tabela que suporta a View Materializada é
truncado e repopulado utilizando a consulta associada.
○ FORCE: Tenta realizar uma atualização rápida (REFRESH FAST). Se
não conseguir, realiza uma atualização completa (REFRESH
COMPLETE).
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42. Parâmetros
● ON COMMIT: A atualização é disparada após alteração nas tabelas base.
● ON DEMAND: A atualização é disparada manualmente.
● [ENABLE | DISABLE] QUERY REWRITE: Diz ao otimizador de custo se a
View Materializada será considerada para operações de reescrita de
consultas (query rewrite) ou não.
● ON PREBUILT TABLE: Diz ao banco de dados para utilizar uma tabela
existente.
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43. Otimização por custo - Query Rewrite
● Um dos maiores benefícios de se utilizar Views Materializadas.
● Quando as tabelas têm grande quantidade de dados, consultas mais
complexas têm custo computacional alto, e podem durar minutos, ou
horas.
● Aproveita o uso das Views Materializadas para verificar a possibilidade de
otimização as consultas, utilizando as próprias Views.
● Chamada de Query Rewrite.
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44. Query Rewrite
● Transforma uma consulta acessando tabelas ou Views fazendo-as
acessar uma ou mais Views Materializadas.
● Processo sem intervenção do usuário.
● Uma consulta passa por testes para verificar a possibilidade da
otimização. A consulta com menor custo será a escolhida.
● Pode ter custo alto em relação a poder de processamento e tempo de
resposta.
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45. Query Rewrite - Precisão
Existem três níveis de integridade que podem ser escolhidos:
● ENFORCED: modo padrão, usa apenas dados atualizados.
● TRUSTED: o otimizador acredita que os dados estão corretos.
● STALE TOLERATED: utiliza dados atualizados em conjunto com dados
envelhecidos. Oferece o máximo de reescrita, mas aumenta o risco de
obtenção de dados incorretos.
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46. Atualização dos dados
● A Oracle garante a atualização dos dados em uma View Materializada
após modificações nas tabelas originais.
● Método de atualização: incremental (REFRESH FAST) ou completo
(COMPLETE).
○ Incremental: necessita de um arquivo de log contendo as
modificações nas tabelas originais.
● Atualização ocorre ou sobre demanda ou em intervalos de tempo
definidos.
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47. Atualização Incremental: por quê um
arquivo de log?
● Na atualização incremental de Views Materializadas somente as
modificações nas tabelas originais serão utilizadas para atualização da
View Materializada.
● Por isto, deve-se criar um arquivo de log associado a cada uma das
tabelas envolvidas, assim, cada modificação nas tabelas base será
armazenada no arquivo de log.
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49. Criando Views Materializadas
● BUILD IMMEDIATE faz com, que a View seja imediatamente populada;
● REFRESH FORCE, faz com que a atualização procure por alterações no
arquivo de log relacionado a tabela FUNCIONARIOS;
● ON DEMAND informa que a atualização será disparada manualmente.
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50. Criando Views Materializadas
CREATE MATERIALIZED VIEW func_mv_repli
BUILD IMMEDIATE REFRESH FORCE
START WITH SYSDATE + 1 NEXT SYSDATE + 1/24
WITH PRIMARY KEY
AS
SELECT nome_func, salario FROM funcionarios;
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51. Criando Views Materializadas
● START WITH indica a hora em que a View Materializada começara a ser
replicada (atualizada), no exemplo utiliza a data e hora do sistema
(SYSDATE) acrescido de 1 (amanhã);
● NEXT indica o intervalo de replicações a partir do início, no exemplo será
feita de 1 em 1 hora (SYSDATE + 1/24);
● WITH PRIMARY KEY indica que utilizará a chave primária da tabela base.
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52. Criando Views Materializadas
CREATE MATERIALIZED VIEW func_e_dpto_mv
BUILD IMMEDIATE REFRESH FORCE ON COMMIT
AS SELECT nome_func, nome_dpto, salario
FROM funcionarios F, departamentos D
WHERE D.id_dpto = F.id_dpto;
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53. Criando Views Materializadas
● Cria a View Materializada FUNC_E_DPTO_MV utilizando dados das tabelas
FUNCIONARIOS e DEPARTAMENTOS;
● BUILD IMMEDIATE popula a View Materializada criada imediatamente;
● REFRESH FORCE faz com que nas atualizações, as alterações sejam
procuradas nos arquivos de log relacionados as tabelas base;
● ON COMMIT faz com que as atualizações sejam disparadas
automaticamente quando houver alteração nas tabelas base.
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54. Alterando Views Materializadas
A sintaxe para se modificar uma view materializada é:
ALTER MATERIALIZED VIEW <NOME>
… MUITOS PARÂMETROS
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55. Alterando Views Materializadas
Pode-se alterar uma ou mais destas características:
● Características de armazenamento;
● Método, modo ou hora de atualização
● Estrutura
● Habilitar ou desabilitar a reescrita de queries.
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57. Alterando Views Materializadas
● Altera a View Materializada para que ela seja replicada de forma
automática na base de dados;
● REFRESH COMPLETE para que toda View seja atualizada;
● START WITH TRUNC(SYSDATE + 1) + 12/24 para que a replicação inicie
no próximo dia às 12:00;
● NEXT SYSDATE + 1 para que a replicação se repita 24 horas após o início.
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58. “Problema” de Alterar Views Materializadas
● Alterar uma View Materializada no banco de dados Oracle não é tão trivial
quanto alterar uma View.
● Uma rápida solução é destruir a View e criá-la novamente.
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59. Removendo Views Materializadas
● Para poder remover a View Materializada utiliza-se o seguinte comando:
DROP MATERIALIZED VIEW FUNC_MV;
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