O menino está sozinho e decide viajar para encontrar seu coração, ou seja, sua identidade. Ele encontra a Guardiã dos Sonhos que o ajuda preparando para a viagem, dizendo que ele precisará atravessar quatro caminhos: um labirinto de ruas, um túnel escuro com gigantes, um caminho de ajuda e um de festa. No primeiro caminho, o menino conversa com as pessoas nas ruas. No segundo, ele engana três gigantes para atravessar o túnel. Agora ele descansa com alguns viajantes que o convid
A turma do 5o ano visitou a Fundação Gulbenkian e o Museu Calouste Gulbenkian, onde aprenderam sobre diferentes obras de arte e suas interpretações. Eles exploraram os jardins, viram esculturas, pinturas e joias inspiradas na natureza. A visita guiada ajudou as crianças a desenvolver uma maior compreensão e apreciação pela arte.
A peça descreve uma cena em uma capela onde nove freiras estão reunidas sob a liderança da Superiora. Cada freira confessa uma culpa do dia sob a vigilância da Superiora. A Irmã H não consegue inventar uma culpa e fica angustiada. A Irmã I tenta consolá-la, mas a Irmã H quer escapar do convento, acreditando que podem ter sido esquecidas.
O documento descreve o encontro da professora com seu antigo aluno Sérgio e as recordações afetuosas que ela tem dele e de seus outros alunos. A professora relembra o Sérgio como um menino alegre, esperto e filosófico que trazia alegria para a sala de aula, apesar de também ser travessos às vezes. Ela sente saudades dos tempos em que era professora desses meninos, incluindo o Sérgio.
A história conta sobre uma senhora idosa que jogava sementes de flores pela janela do ônibus durante a viagem de 50 minutos até sua casa. Embora outros achassem que as sementes não iriam germinar, com o tempo flores começaram a nascer na beira da estrada, trazendo alegria para as pessoas. Mesmo depois de falecer, o trabalho da senhora de espalhar beleza continuou, inspirando o homem a seguir seu exemplo e semear boas ações.
O documento descreve a história da composição da música "Aquarela" por Toquinho e Maurizio Fabrizio. Após se conhecerem na Itália em 1982, os dois compuseram a música em apenas 3 minutos através de uma colaboração bem-sucedida. A letra evoca a imaginação e o mundo das crianças, além de refletir sobre o futuro e a inevitabilidade da mudança.
A visita ao Museu Calouste Gulbenkian incluiu:
1) Uma viagem pelo tempo através de obras de arte de várias culturas como o Egito Antigo, Grécia, Pérsia e Extremo Oriente.
2) Apreciação de coleções permanentes de pintura, ourivesaria e escultura de artistas como Amadeo de Souza-Cardoso.
3) Visita a exposições temporárias de artistas brasileiros como Beatriz Milhazes e Rosângela Rennó.
A canção descreve como, com apenas alguns traços e riscos de lápis, é possível criar imagens de um sol, castelo, guarda-chuva, gaivota voando e um barco através da arte da aquarela. Apesar dessas criações serem efêmeras e se desvanecerem com o tempo, a canção celebra a capacidade da imaginação de transportar as pessoas para outros lugares.
A turma do 5o ano visitou a Fundação Gulbenkian e o Museu Calouste Gulbenkian, onde aprenderam sobre diferentes obras de arte e suas interpretações. Eles exploraram os jardins, viram esculturas, pinturas e joias inspiradas na natureza. A visita guiada ajudou as crianças a desenvolver uma maior compreensão e apreciação pela arte.
A peça descreve uma cena em uma capela onde nove freiras estão reunidas sob a liderança da Superiora. Cada freira confessa uma culpa do dia sob a vigilância da Superiora. A Irmã H não consegue inventar uma culpa e fica angustiada. A Irmã I tenta consolá-la, mas a Irmã H quer escapar do convento, acreditando que podem ter sido esquecidas.
O documento descreve o encontro da professora com seu antigo aluno Sérgio e as recordações afetuosas que ela tem dele e de seus outros alunos. A professora relembra o Sérgio como um menino alegre, esperto e filosófico que trazia alegria para a sala de aula, apesar de também ser travessos às vezes. Ela sente saudades dos tempos em que era professora desses meninos, incluindo o Sérgio.
A história conta sobre uma senhora idosa que jogava sementes de flores pela janela do ônibus durante a viagem de 50 minutos até sua casa. Embora outros achassem que as sementes não iriam germinar, com o tempo flores começaram a nascer na beira da estrada, trazendo alegria para as pessoas. Mesmo depois de falecer, o trabalho da senhora de espalhar beleza continuou, inspirando o homem a seguir seu exemplo e semear boas ações.
O documento descreve a história da composição da música "Aquarela" por Toquinho e Maurizio Fabrizio. Após se conhecerem na Itália em 1982, os dois compuseram a música em apenas 3 minutos através de uma colaboração bem-sucedida. A letra evoca a imaginação e o mundo das crianças, além de refletir sobre o futuro e a inevitabilidade da mudança.
A visita ao Museu Calouste Gulbenkian incluiu:
1) Uma viagem pelo tempo através de obras de arte de várias culturas como o Egito Antigo, Grécia, Pérsia e Extremo Oriente.
2) Apreciação de coleções permanentes de pintura, ourivesaria e escultura de artistas como Amadeo de Souza-Cardoso.
3) Visita a exposições temporárias de artistas brasileiros como Beatriz Milhazes e Rosângela Rennó.
A canção descreve como, com apenas alguns traços e riscos de lápis, é possível criar imagens de um sol, castelo, guarda-chuva, gaivota voando e um barco através da arte da aquarela. Apesar dessas criações serem efêmeras e se desvanecerem com o tempo, a canção celebra a capacidade da imaginação de transportar as pessoas para outros lugares.
O documento relata sobre um disfarce usado por alguns animais chamado mimetismo, onde eles imitam objetos do ambiente para se proteger de predadores. Exemplos citados são lagartas que se parecem com galhos e grilos que imitam folhas. O texto também menciona que o cientista Henry Bates estudou esses animais disfarçados na Amazônia.
O documento relata uma história sobre um homem que entrou em um cano e acabou caindo em uma pia, onde foi avistado por uma menina. A mãe da criança não demonstrou interesse pelo fato incomum relatado pela filha.
O documento descreve uma investigação de uma lenda local sobre uma "Jumenta Voadora" que começou como um trabalho escolar, mas acabou revelando segredos sombrios sobre a cidade. O grupo encontra várias entidades estranhas que os perseguem e testemunha eventos bizarros e potencialmente mortais. Eles gradualmente descobrem que a lenda esconde uma tragédia real que os moradores se recusam a discutir.
Nossa oficina de brincadeiras populares antigas corrigidaGuilherme Ribeiro
O cronograma semanal inclui brincadeiras populares como peteca, esconde-esconde e amarelinha nas segundas e terças, além de cinco marias e pião nas quartas e quintas. A oficina ocorre na área de areia e as atividades são trocadas mensalmente para incluir outras brincadeiras antigas.
Nossa oficina de brincadeiras populares antigas corrigidaGuilherme Ribeiro
O cronograma semanal da oficina de brincadeiras populares e antigas inclui rodas e gincanas de peteca, esconde-esconde, amarelinha, cinco marias, pião e bolinha de gude. A oficina ocorre durante o período de atividades na areia e o cronograma é alterado mensalmente para incluir novas brincadeiras.
O documento descreve 8 brincadeiras tradicionais de crianças brasileiras, como jogo da verdade ou consequência, pega-pega, cabra-cega e esconde-esconde. Também discute como as crianças hoje em dia brincam menos e usam mais dispositivos eletrônicos, prejudicando seu desenvolvimento. Projetos buscam resgatar brincadeiras de roda e estimular atividades ao ar livre.
O documento conta a história de um grupo de cientistas que descobriu um planeta desconhecido habitado por dinossauros. Eles construíram uma máquina para abrir um portal para o planeta. Um dos cientistas foi o primeiro a atravessar o portal e encontrou dinossauros, mas precisou voltar rápido antes do portal fechar. Ele levou os amigos de volta para mostrar os dinossauros, mas também precisaram voltar rápido. Eles contaram a descoberta para as pessoas, mas um grupo tentou roubar a máquina.
O documento conta a história de um grupo de cientistas que descobriu um planeta desconhecido habitado por dinossauros. Eles construíram uma máquina para abrir um portal para o planeta. Um dos cientistas foi o primeiro a atravessar o portal e encontrou dinossauros, mas precisou voltar rápido antes do portal fechar. Ele levou os amigos de volta para mostrar os dinossauros, mas também precisaram voltar rápido. Eles publicaram a descoberta, mas bandidos tentaram roubar a máquina, fazendo
O documento fornece um resumo de 3 frases ou menos:
O documento apresenta uma proposta de peça teatral para ensinar conceitos básicos de geometria plana, incluindo figuras como quadriláteros, triângulos e círculos. A peça usa diálogos entre as figuras geométricas para explicar suas características e aplicações. O documento também lista referências sobre o uso do teatro no ensino de matemática.
O texto conta a história de Zezito, dono de uma pipa verde e rosa chamada Pepita. Zezito preparou Pepita para competir em um grande campeonato de pipas. No dia do campeonato, muitas pessoas e pipas de todos os tipos apareceram. Pepita voou mais alto que todas as outras pipas e disse adeus a Zezito, prometendo fazer um grande voo.
Este documento descreve uma peça de teatro educativa sobre segurança rodoviária produzida pela Renault para escolas. A história gira em torno de quatro crianças que notam o caos no trânsito de sua cidade depois que os sinais de trânsito resolvem "fazer uma revolução" e trocarem de lugar para chamar a atenção das pessoas para a importância de seguir as regras de trânsito. No final, as crianças convencem os moradores da cidade a respeitar os sinais para que estes possam voltar aos seus devidos lugares.
A história fala sobre Zezito, dono de uma pipa verde e rosa chamada Pepita. Zezito preparou Pepita para competir em um grande campeonato de pipas. No dia do campeonato, muitas pipas de diferentes estilos voaram no céu. Pepita subiu mais alto que as outras pipas e disse adeus a Zezito, dizendo que faria um grande voo.
O documento descreve um roteiro para uma peça teatral sobre crianças brincando de cantigas, adivinhações e lendas populares em uma roda. O roteiro inclui 19 cenas com diversas brincadeiras tradicionais como "Se essa rua fosse minha", "Ciranda, cirandinha" e "Balança caixão".
O documento trata de habilidades de leitura como estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade do texto. Há vários exemplos de questões que pedem para identificar palavras ou expressões que se repetem ou podem ser substituídas no texto, mantendo o sentido.
O documento descreve uma história sobre Zezito e sua pipa Pepita. (1) Pepita era uma pipa colorida que Zezito preparou para competir em um campeonato de pipas. (2) No dia do campeonato, Pepita voou mais alto que qualquer outra pipa e disse adeus a Zezito, indo para o céu. (3) Se você olhar para o céu à noite, poderá ver Pepita com fitas coloridas.
1) O texto descreve um simulado de língua portuguesa com 10 questões sobre diferentes textos;
2) Uma questão trata sobre um texto que narra a mania de uma menina de dar nomes de objetos da casa;
3) Outra questão é sobre uma fábula que ensina que algumas pessoas culpam as circunstâncias quando não conseguem o que querem.
O documento relata sobre um disfarce usado por alguns animais chamado mimetismo, onde eles imitam objetos do ambiente para se proteger de predadores. Exemplos citados são lagartas que se parecem com galhos e grilos que imitam folhas. O texto também menciona que o cientista Henry Bates estudou esses animais disfarçados na Amazônia.
O documento relata uma história sobre um homem que entrou em um cano e acabou caindo em uma pia, onde foi avistado por uma menina. A mãe da criança não demonstrou interesse pelo fato incomum relatado pela filha.
O documento descreve uma investigação de uma lenda local sobre uma "Jumenta Voadora" que começou como um trabalho escolar, mas acabou revelando segredos sombrios sobre a cidade. O grupo encontra várias entidades estranhas que os perseguem e testemunha eventos bizarros e potencialmente mortais. Eles gradualmente descobrem que a lenda esconde uma tragédia real que os moradores se recusam a discutir.
Nossa oficina de brincadeiras populares antigas corrigidaGuilherme Ribeiro
O cronograma semanal inclui brincadeiras populares como peteca, esconde-esconde e amarelinha nas segundas e terças, além de cinco marias e pião nas quartas e quintas. A oficina ocorre na área de areia e as atividades são trocadas mensalmente para incluir outras brincadeiras antigas.
Nossa oficina de brincadeiras populares antigas corrigidaGuilherme Ribeiro
O cronograma semanal da oficina de brincadeiras populares e antigas inclui rodas e gincanas de peteca, esconde-esconde, amarelinha, cinco marias, pião e bolinha de gude. A oficina ocorre durante o período de atividades na areia e o cronograma é alterado mensalmente para incluir novas brincadeiras.
O documento descreve 8 brincadeiras tradicionais de crianças brasileiras, como jogo da verdade ou consequência, pega-pega, cabra-cega e esconde-esconde. Também discute como as crianças hoje em dia brincam menos e usam mais dispositivos eletrônicos, prejudicando seu desenvolvimento. Projetos buscam resgatar brincadeiras de roda e estimular atividades ao ar livre.
O documento conta a história de um grupo de cientistas que descobriu um planeta desconhecido habitado por dinossauros. Eles construíram uma máquina para abrir um portal para o planeta. Um dos cientistas foi o primeiro a atravessar o portal e encontrou dinossauros, mas precisou voltar rápido antes do portal fechar. Ele levou os amigos de volta para mostrar os dinossauros, mas também precisaram voltar rápido. Eles contaram a descoberta para as pessoas, mas um grupo tentou roubar a máquina.
O documento conta a história de um grupo de cientistas que descobriu um planeta desconhecido habitado por dinossauros. Eles construíram uma máquina para abrir um portal para o planeta. Um dos cientistas foi o primeiro a atravessar o portal e encontrou dinossauros, mas precisou voltar rápido antes do portal fechar. Ele levou os amigos de volta para mostrar os dinossauros, mas também precisaram voltar rápido. Eles publicaram a descoberta, mas bandidos tentaram roubar a máquina, fazendo
O documento fornece um resumo de 3 frases ou menos:
O documento apresenta uma proposta de peça teatral para ensinar conceitos básicos de geometria plana, incluindo figuras como quadriláteros, triângulos e círculos. A peça usa diálogos entre as figuras geométricas para explicar suas características e aplicações. O documento também lista referências sobre o uso do teatro no ensino de matemática.
O texto conta a história de Zezito, dono de uma pipa verde e rosa chamada Pepita. Zezito preparou Pepita para competir em um grande campeonato de pipas. No dia do campeonato, muitas pessoas e pipas de todos os tipos apareceram. Pepita voou mais alto que todas as outras pipas e disse adeus a Zezito, prometendo fazer um grande voo.
Este documento descreve uma peça de teatro educativa sobre segurança rodoviária produzida pela Renault para escolas. A história gira em torno de quatro crianças que notam o caos no trânsito de sua cidade depois que os sinais de trânsito resolvem "fazer uma revolução" e trocarem de lugar para chamar a atenção das pessoas para a importância de seguir as regras de trânsito. No final, as crianças convencem os moradores da cidade a respeitar os sinais para que estes possam voltar aos seus devidos lugares.
A história fala sobre Zezito, dono de uma pipa verde e rosa chamada Pepita. Zezito preparou Pepita para competir em um grande campeonato de pipas. No dia do campeonato, muitas pipas de diferentes estilos voaram no céu. Pepita subiu mais alto que as outras pipas e disse adeus a Zezito, dizendo que faria um grande voo.
O documento descreve um roteiro para uma peça teatral sobre crianças brincando de cantigas, adivinhações e lendas populares em uma roda. O roteiro inclui 19 cenas com diversas brincadeiras tradicionais como "Se essa rua fosse minha", "Ciranda, cirandinha" e "Balança caixão".
O documento trata de habilidades de leitura como estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade do texto. Há vários exemplos de questões que pedem para identificar palavras ou expressões que se repetem ou podem ser substituídas no texto, mantendo o sentido.
O documento descreve uma história sobre Zezito e sua pipa Pepita. (1) Pepita era uma pipa colorida que Zezito preparou para competir em um campeonato de pipas. (2) No dia do campeonato, Pepita voou mais alto que qualquer outra pipa e disse adeus a Zezito, indo para o céu. (3) Se você olhar para o céu à noite, poderá ver Pepita com fitas coloridas.
1) O texto descreve um simulado de língua portuguesa com 10 questões sobre diferentes textos;
2) Uma questão trata sobre um texto que narra a mania de uma menina de dar nomes de objetos da casa;
3) Outra questão é sobre uma fábula que ensina que algumas pessoas culpam as circunstâncias quando não conseguem o que querem.
2. 2
CENA 1
MENINO (Sentado no centro do palco.) — Hoje estou só. Sozinho. Tem
muitas horas que a gente fica sozinho. O que fazer? As vezes, quando estou só,
fico pensando, pensando. Outras eu falo comigo. Mas o que eu gosto mesmo é de
inventar histórias. (Luz abre; dirige-se para os atores no fundo do palco.) A gente
cria os personagens. (Toca os atores que se movimentam.) Inventa os lugares. (Os
atores se dispõem no palco, fazem fotogramas de ações.) E o fim da história é
sempre o começo de outra. E ai eu crio outra história, outra história. Hoje eu vou
viajar. (Os atores retiram as máscaras; se aproximam como amigos.)
AMIGO 1 — Eu também!
AMIGO 2 — Eu também!
AMIGO 3 — Eu também!
AMIGO 4 — Eu também!
AMIGO 5 — Eu também!
AMIGO 6 — Eu também!
MENINO — (Para o AMIGO 6.) — Você já viajou de quê?
AMIGO 6 — De navio no meio da água.
AMIGO 5 — Eu de trêm.
AMIGO 2— De avião.
AMIGO 1 — De ónibus.
AMIGO 3 — De helicóptero.
AMIGO 4 — Eu, eu, eu...
MENINO — De quê?
AMIGO 4 — Eu nunca viajei.
AMIGO 3 — Como?
AMIGO 6 — Nunca viajou?
3. 3
MENINO — Nunca viajou?
AMIGO 4 — Lembrei! Sim! Já viajei.
AMIGO 1 — Onde?
AMIGO 4 — Quando eu nasci.
AMIGO 1 — O quê?
AMIGO 4 — Quando eu nasci eu viajei. Pra cá. (Vibra).
AMIGO 1- (Zombeteiro.) — Que viagem boba!
AMIGO 2— Eu viajei para África.
AMIGO 6 — Eu viajei para China.
AMIGO 5 — Eu viajei para Montanhas.
MENINO — Calma, mas hoje vamos viajar até onde ninguém chegou. Uma
viagem sem mapa. Um lugar que não perto, mas também não é longe? Em cima da
terra, por baixo das águas, pontes, túneis? Nós precisamos fazer uma viagem para
encontrar os nossos corações.
AMIGO 5 — Nossos corações? O meu já está aqui.
AMIGO 4 — Não entendi, eu já tenho coração?
MENINO — Não? Esse coração é diferente, é o caração da nossa identidade!
AMIGO 3 — Eu vou!
AMIGO 2 — Vamos arrumar as coisas!
MENINO — O que é preciso para se fazer uma festa?
AMIGO 3 — Vamos precisar de lanternas! (Para o AMIGO1) Vem me
ajuda. (Saem de cena e entram com uma caixa de lanternas, entregam uma para
cada ator.)
AMIGO 4 — Vamos precisar de mochilas. (Sai do palco para buscar
bolsas.)
4. 4
AMIGO 5 — Precisamos de fotos, para registar o caminho! (Sai e volta com
uma maquina fotografica).
AMIGO 2 – Vamos precisar de água! (Sai e volta com garrafinhas de água.)
AMIGO 6 — Precisamos de cordas, para subir montanhas (Sai e volta com
alguns rolos de cordas).
MENINO — Acho que já temos tudo que precisamos, agora já podemos
começar, mas vamos fazer uma preparação.
(Começam um alongamento. Até que um imenso temporal, com relâmpagos,
trovão, vento, chuva, começa. Todos ficam espantados, saem de cena correndo
com medo. Fica apenas o Menino.)
MENINO — Não! Onde vocês vão? Começou a história agora e já estou
sozinho novamente. E o meu desejo, eu quero minha viagem?
(O Menino senta na beira do palco. Tossindo, entra a GUARDIÃ DOS
SONHOS. É um personagem misterioso e vem vestida com muitas cores, muitos
lenços, sinos pendurados na saia, quase um clochard. Traz uma cesta cheia de
lenços coloridos.)
GUARDIÃ DOS SONHOS — Que esta chuva forte! Estou toda molhada!
MENINO — Quem é você? O que faz aqui nesta história?
GUARDIÃ DOS SONHOS (Meio desentendida) — Eu? Eu leio mãos. No
desenho das suas mãos consigo saber o que virá e o que não virá. Não possoparar.
levo vida de andando, sempre andando.
MENINO — Mas onde vc mora?
GUARDIÃ DOS SONHOS— Eu moro em todas as casas mundo. Conheço
todos os lugares. Castelos, pontes, rua, escolas, tudo isto é minha casa.
MENINO — Conhece o mundo inteiro?
GUARDIÃ DOS SONHOS — Menino, você pergunta demais. Você está
com medo de que? Deixa-me ler tua mão.
5. 5
MENINO (Mostrando as mãos.) — Esta ou esta?
GUARDIÃ DOS SONHOS — (Esta!) Mostra a esquerda. Fica perto do
coração do coração. (A GUARDIÃ DOS SONHOS segura a mão do menino. Faz
caras de bocas de pensativa.)
MENINO — O que vê?
GUARDIÃ DOS SONHOS — Eu veja quatro caminhos e um desejo.
MENINO — Sim! Eu tenho um desejo, mas a chuva atrapalhou. Fiquei só.
GUARDIÃ DOS SONHOS — Tem quatro caminhos. E todos terá que
percorrer. Vai ser igual a mim, um viajante. Nem montanhas, rio, vulcão, nada vai
podem te impedir.
MENINO — Como?
GUARDIÃ DOS SONHOS— O primeiro caminho está na da cabeça: terá
que atravessar um labirinto de ruas. (GUARDIÃ DOS SONHOS retira os lenços
amarelos da cesta e os prende no menino.) O segundo caminho vai precisar de
muita coragem: Porque eu vejo gigantes e um tunel escuro. (Prende os lenços
verdes.) Esta caminho, é o terceira, é o caminho da ajuda. (Prende os lenços
vermelhos.) O quarto caminho vejo danças e abraços, muita festa, mas o tempo
passa muito rápido nesse caminho, um minuto é igual há anos. (Prende os lenços
azuis.)
MENINO — Afinal, quem é você nesta história? Uma Fada?
GUARDIÃ DOS SONHOS — Quando chego todos se alegram, quando
parto todos despertam. (Vai saindo.) Pode me chamar de Fada que eu gosto. Eu
gosto muito. (Sai.)
(O labirinto foi todo montado em tecido. Os atores que circulam pelas ruas
com um pano montam um trem e cantam, circulando mais rápido pelo espaço.)
(PESSOAS andamos pelos labirintos de rua rápidos sem dar atenção para o
Menino, fazem sinal de rápido)
(MENINO tenta conversar com um)
MENINO – Oi!
PESSOA 1- Não posso conversar!
6. 6
MENINO – Oi! Onde eu estou?
PESSOA 2 – Estou com pressa não posso conversar!
MENINO — Que rua é esta?
(Tenta novamenta)
MENINO — Que rua é esta?
PESSOA 3 — Rua? Que rua?
MENINO — Porque ficou tão escuro?
PESSOA 4 — Porque você está sonhando e os sonhos não são muito claros?
MENINO — Eu tenho uma lanterna! (Pega a lanterna na mochila e clareia a
cena)
PESSOA 1 — Esta aqui é minha rua. Tem muitos meninos jogando bola.
PESSOA 2 — Está aqui é minha rua, tem muitos carros e pessoas.
PESSOA 3 — Minha rua é de terra. Quando chove fica, no ar,
um cheiro de terra molhada. É bom!
PESSOA 4 — Na minha rua mora uma menina linda, quero ser seu
namorado.
(As pessoas vão saindo de cena pelas suas ruas)
MENINO (Menino sai do palco.) — Minha rua ficou longe.
(A GUARDIÃ DOS SONHOS. Entra animada.)
(Fala.) — Tanta cor. (Mexe na cesta de lenços que depositou no chão.)
Distribuí montanhas de cores: azuis, amarelo, laranja, lilás, verde. Todas as cores
do arco-íris e mais algumas. Agora tenho que apanhá-las de volta. Eu não sou bem
uma fada. Eu sempre volto de onde saí. (Apanha a cesta e sai. Durante a fala da
Cigana, os Gigantesse colocam na boca do túnel, ao fundodo palco. Os gigantes,
em número de 3, são bonecos para os atores vestirem, e se caracterizam pela
sucata com que são fabricados. Eles são mercadores, têm o corpo coberto de
7. 7
latas e lixo industrial.)
MENINO (Entra pensativo.) — Caramba! Descobri um túnel. Se me lembro,
aquela Fada me falou do tunel. (Dirige-se para o túnel. Os Gigantes, balançando
as latas, começam um barulho infernal.)
GIGANTES 1, 2, 3 — Non, non, non. (Fecham a boca do túnel com o
corpo.)
MENINO — Eu quero passar.
GIGANTE 2— Não.
GIGANTE 1 — Para passar é preciso ter ouro.
GIGANTE 3 — Tem ouro?
GINGANTE 2 — Sim muito ouro?
MENINO — Nem ouro, mas preciso atravessar.
GIGANTE 1 — Não.
GIGANTE 3 — Aqui só passa se pagar.
GIGANTE 2 — O túnel é para quem tem ouro.
(O Menino faz uma investida. Os Giganteso agarram e o jogam para trás. O
Menino, caído, mexe em suas coisas e descobre uma máquina fotográfica. Os
Gigantes fazem barulho. O Menino desce à platéia e começa a fotografar o
público. A cada 5 passos, bate 1 foto. Os Gigantes se intrigam. Vêm à boca de
cena.)
GIGANTE 1 —Que está fazendo?
GIGANTE 3 — Uma luz que abre sorrisos?
GIGANTE 2 — Que medo. Sai daí. (Puxa os 2 para trás. Eles permanecem.)
GIGANTE 1 — O que é isto?
MENINO — Isto é fotografia. Parece uma maquina de fazer ouro.
GIGANTE 1/3 — Fazer ouro!?
8. 8
GIGANTE 2 (Voltando à boca de cena e combinam.)
GIGANTE 1 (Afável.) — Vem para cá menino, vem. (Desconfiado, o menino
volta. Quando sobe os Gigantes se apossam dele e tomam a máquina. Jogam o
menino a um canto. Se reúnem os três e tentam fotografar.)
GIGANTE 3 (Não conseguindo.) — Onde está o ouro?
GIGANTE 1 — Você mentiu!
GIGANTE 2 — Vamos prender ele.
MENINO — Não é assim. Precisa se preparar. Tem uma regra.
GIGANTE 2 — Regra? Que regra?
MENINO — Devolvam que eu explico. (Os Gigantesse consultam, discutem
e devolvem.)
MENINO — Juram que vão fazer tudo o que eu mandar?
GIGANTE 1 (Sacudindo as latas.) — Juro.
GIGANTE 3 — Juro!
GIGANTE 2 — Eu não. (Gigante 1 dá-lhe um safanão). Juro!
MENINO — Primeiro formem uma fila. (Dois Gigantes se adiantam e ficam
em triângulo.) Não! Assim! (Dá três pulos indicando os lugares. Os Gigantes
também pulam.) Não. (Puxa a ponta do triângulo e acabam fazendo uma roda.)
Não! (Puxa o que está à sua frente e a fila se faz.) Agora é preciso amarrar.
(Enquanto amarra, diz para o público.) Fotografia coletiva, só amarrando.
(Amarra lata com lata e entrelaça os três.) Atenção: contem 5 passos para lá.
(Aponta a lateral.) Aí abram a boca e fazem ahhhh!! Pronto. Fotografia coletiva.
Atenção! Agora! (Entrega os objetos ao primeiro.)
GIGANTES — Um, dois, (Olham para trás e o menino está esfregando as
mãos.) três quatro, (O menino corre para o túnel.) cinco. (Estão fora de cena.)
Ahhhh!!! (Depois de um tempo os Gigantes param)
GIGANTE 1 — Acho que não funcionou.
GIGANTE 2 — Claro que não, ele nos enganou e passou sem pagar, e a
culpa e de vocês.
9. 9
GIGANTE 3 — E agora!?
GIGANTE 2 — Agora vamos nos soltar. (Saem amarrados em direção ao
túneo)
( O Meninovolta para o palco. Senta no meio do palco, entram os viajantes)
VIAJANTE 1 — Com licença, menino. Nós vamos descançar. Será por
pouco tempo.
MENINO — Pode sentar. Eu também acabo de chegar. Venho do mundo do
outra lado do túnel. Corri de gigates e ainda estou sem ar.
VIAJANTE 2 — Dizem que dou outro lado do turnel tem um rio que
conecta a terra às estrelas. Ele é colorido e aparece nos dias de chuva. As pessoas
chamam de arco-íris.
MENINO — Não vi, não. O que eu procuro é o meu Coração.
VIAJANTE 1 — Seu coração? (risada) Você não tem coração? Então está
morto?
MENINO — Não, não é esse coração (Apontando para o peito). É a minha
identidade, o que eu sou.
VIAJANTE 1 — Sei, não! Se não encontras, faz um coração igual a esse.
(Abre uma bandeira.) Levamos ele todos os lugares.
VIAJANTE 1 — Nosso coração está na bandeira. Quem recebe a gente
recebe também nosso coração.
MENINO — Que legal.
VIAJANTE 2 — (Levantando) Bom não podemos conversar muito,
precisamos continuar nossa viajem, vamos as Montanhas, lá tem uma cidade bem
pequena que quermos conhecer.
VIAJANTE 1 — Vem com a gente. Pode ser que o teu coração esteja nessa
cidade pequena. Nós ajudamos a procurar.
MENINO — Ok. Eu vou. (Todos saem. Do outro lado está entrando a
GUARDIÃ DOS SONHOS com sua cesta. A GUARDIÃ DOS SONHOS se coloca
na boca de cena. No fundodo palco com uma luz fechada, os atores colocam duas
10. 10
janelas em cena.)
GUARDIÃ DOS SONHOS — Afe! Já recolhi quase todos. Deixa-me ver!
(Põe a cesta ao chão, revira os lenços, revira outra vez.) Parece que agora só falta
um. Ih! É do Menino da viagem do coração. Está na hora! Tenho que achá-lo.
(Arruma os lenços e sai com pressa ao clarear a cena)
NINOTA (Aprecem com caixas com enfeites e começam a decorar o palco.)
— Não! Assim não! Primiero vamos arrumar as bandeirinhas, vamos eu ajudo!
NENA — Nosso sarau vai ficar lindo!
GENARO (Entra em cena com cadeiras de plásticos arrumando uma
platéia.) — Bom dia senhoras, já está tudo quase tudo pronto para a festa de hoje,
logo nossa poetisa famosa chegará.
NINOTA — Estou tão preocupada, outro dia aconteceu um temporal tão
feito, acaboua luz, hoje tudo tem que dar tudo certo. (Arrumandoas cadeiras com
o Genaro).
NENA — Ninota, quem diria que a Marlene ia sair daqui, dessa cidade tão
pequena para ficar famosa com seus poemos em todas as cidades, fico com tanto
orgulho. (Para e fica imaginando e supirando.)
GENARO — Olha é a Marlene, ela já chegou
MARLENE — Bom dia, Oi Genaro, Ninota, Nena, que saudade de vocês,
que bom voltar para essa cidade.
GENARO — Oi Merlene! Que bom ver você novamente, quando você saiu
daqui era ainda tão pequena.
MARLENE — Estou muito feliz de apresentar minhas poesias aqui hoje,
esou feliz mais um pouco anciosa também.
NINOTA — Não precisa ficar nervosa Marlene, nós viemos aqui para te
assisitir, e estamos muito felizes.
MARLENE — Obrigado!
NENA- (Vindo do fundo do palco) – Pronto já está tudo pronto Marlene, já
está tudo arrumado, as pessoas já estão de sentando e você pode começar quando
quiser.
11. 11
GENARO — Então vamos nos sentar também senhoras, para ficarmos nos
melhores lugares (Genaro convidade Nena e Ninota para sentar próximo a ele.)
NINOTA (Sentando na cadeira.) — A Marlente é uma artista muito
talentosa.
(Luz vai diminuindo em resistência, luz em pino na Marlena começa a
aumentar. Marlenecomeça a declamar poesias, o Menino e os viajantes chegam,
sentam-se nas cadeiras e acompanha a apresentação. A última poesia falar de
sonhos, de imaginação e de dormir, blackout quase total, luz só na Marlene.
Quando marlene termina, deita como se dormisse blackout todal.
Luz colorida do sonho sobe em resistência. A GUARDIÃ DOS SONHOS
entra em cena e com lenços coloridos de sua cesta vai tocando em todos, que se
levantam e vão saindo do palco. Ficando apenas o Menino.)
MENINO — (No centro do palco.) Você é a Fada que leu os meus
caminhos!
GUARDIÃ DOS SONHOS — Eu li os teus caminhos, mas não sou Fada. Eu
te acompanhei até aqui. Daqui, mas agora você continua sozinho. Eu vim buscar
os meus lenços. (Apanha os primeiros lenços: amarelos.)
MENINO — O que vcoê falou aconteceu. Andei pelas ruas, tuneis (A
GUARDIÃ DOS SONHOS apanha os lenços verdes.)
MENINO — Nas ruas, eu precisei de luz. Eu venci Gigantes. (A GUARDIÃ
DOS SONHOS pega os lenços vermelhos.)
MENINO — Encontrei amor, amigos e vi uma linda apresentão. (A
GUARDIÃ DOS SONHOS toca os lenços azuis.) Me fala quem você é?
GUARDIÃ DOS SONHOS (Segurandopela ponta dos lenços azuis.) — Eu?
Eu sou a Guardiã dos Sonhos. Eu entrego felicidade para todos. Agora eu parto,
mas logo eu volto. Porque tenha certeza que você não sonhará apenas uma vez. (A
Guardião, aofalar o último texto, retira o lenço azul e lentamente vai se retirando
de cena. O Menino fica sozinho no centro do palco, como no início.)
MENINO — Eu hoje inventei uma história. Uma história que me levou
longe, me fez correr, me fez brigar, me fez sonhar. E me trouxe de volta à minha
solidão. (Todos os atores do início retornam.)
AMIGO 1 (Mostrando a mão.) — Oi Menino! Eu encontrei o meu coração a
minha identidade. (Mostra a mão.) Estava em uma cidade com muitos carros e
pessoas. (Na mão, pintado um coração.)
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AMIGO 2 (Mostrando o braço.) — Oi o meu coração estava na bandeira de
um viajante. (Mostra o coração.)
AMIGO 3 (Traz um coração pintado no rosto.) — Este coração estava nas
mãos de uma poeta.
AMIGO 4 (Com um coração na testa.) — Eu achei este coração em um
tunel.
AMIGO 5 (Com o coração pintado no ombro.) — Este coração estava nas
mãos de uma senhora.
AMIGO 6 — O coração que eu achei balançava na saia de uma misteriosa
mulher, parecia uma Fada. (Sobre o peito, um coração.)
MENINO — (Olhando-se). Mas eu, eu não tenho o coração que vocês
acharam. Eu não achei o meu coração.
AMIGO 6 — Então a gente faz um para você. (Tira um pincel e tinta e,
rapidamente, pinta um coração no peito do menino. Todos se alegram, se
levantam e cantam.)
Menino – (Fala final)
Poema final. (uma fala explicandoe uma poesia entre o meninoe os amigos)
FIM.