O documento descreve um dia típico na vida profissional da autora como tesoureira da Câmara Municipal de Vila do Bispo. Ela chega cedo para preparar os equipamentos e atende o público das 9h às 15h30 para pagamentos, depósitos e atendimento. Depois faz contas do dia, mapas e conferência de dados antes de fechar.

1. Um dia na minha vida profissional
Trabalho na Tesouraria da Câmara Municipal de Vila do Bispo
O meu horário de trabalho é das 9 horas às 17 horas, com a interrupção de uma hora para
o almoço que varia semanalmente. Uma semana vou almoçar entre o meio-dia e uma da tarde,
outra semana, almoço entre a uma da tarde e as duas, isto num acordo com a minha colega
(Tesoureira), dado que as duas temos maridos que são também funcionários da Câmara e ambos
têm como horário de almoço das 12h – 13h, e assim semanalmente podemos almoçar com os
nossos companheiros de vida.
Normalmente chego ao serviço 10 minutos mais cedo, para ligar impressoras,
computadores, fotocopiadoras, abrir a janela e assim estar preparada para às 9horas em ponto
poder atender o primeiro munícipe.
No meu serviço, faço pagamentos e assinatura (quando a tesoureira não está ao serviço,
pois sou sua substituta) e registo os cheques no computador e livro de cheques, faço atendimento
ao público, que vai pagar a sua água, a sua licença de obras, certidões e faço depósitos nas várias
entidades bancárias do concelho.
Semanalmente faço a reconciliação bancária, que é, um controlo sobre os cheques que já
foram pagos e portanto já não estão em trânsito.
Às 15h30 minutos, fecha-se a porta de atendimento ao público, e começa-se a fazer as
contas do dia e conferência de dados registados no computador, tira-se os mapas que são também
conferidos pelo serviço de contabilidade e depois assinados pela chefe de secção.
Neste momento não sinto qualquer evolução na minha área profissional, até porque
apenas estou a exercer funções quase por assim dizer, de completa rotina, sempre igual. Não
tenho autonomia sequer para organizar o meu serviço, visto que só tenho de me limitar a esperar
pelo cliente e no que diz respeito ao serviço interno, tenho que esperar que o tragam, sem poder
decidir quando é a melhor altura de efectuar por exemplo, os pagamentos ou os cheques, pois
neste momento, o serviço que faz os pagamentos é a contabilidade, e assim dependo, da
disponibilidade daquele serviço, que quando faz a entrega dos pagamentos à tesouraria, pode até
Ana Paula Palma

2. nem ser a melhor altura…ou seja, não temos poder de decisão para orientar o nosso serviço ou
implementar o ritmo que entendemos para efectuar o nosso serviço.