1. O documento discute a importância da dialética para Vigotski e fornece exemplos de como ele se referiu à dialética em suas obras.
2. Apresenta alguns conceitos históricos de dialética, desde a arte do diálogo socrático até a visão de Heráclito de um mundo baseado em contradições.
3. Discutirá traços do chamado "marxismo ocidental" e visões de Lenin, Stálin e Mao sobre o materialismo dialético.
A teoria da_atividade_como_uma_abordagem_para_a_pesquisa_e_educa_a_a_oRosimary Zanetti
1) O artigo analisa a teoria da atividade como uma abordagem potencial para pesquisa em educação.
2) O autor realiza três tipos de estudo: dos trabalhos de Leontiev, dos fundamentos filosóficos da teoria da atividade, e de pesquisadores contemporâneos.
3) A teoria da atividade surgiu na psicologia soviética com Vigotski, Leontiev e Luria, mas precisa ser mais explorada como referencial para pesquisa em educação no Brasil.
4.arnoni papirus 2008_metodologia da mediação dialéticaDocência "in loco"
Este documento discute a "Metodologia da Mediação Dialética" como uma proposta para aplicar os princípios dialéticos em uma aula de forma a superar uma interpretação puramente filosófica. A metodologia é baseada nos fundamentos da lógica dialética e ontologia do ser social de autores como Lukács, Lefebvre e Kosik. Ela visa operacionalizar teoricamente os conceitos dialéticos para promover a transformação da realidade educacional.
O documento discute as perspectivas atuais do ensino das ciências cognitivas em 3 frases:
1) Aborda as concepções alternativas dos alunos, como teorias bem articuladas sobre como o mundo funciona, e estratégias para promover a mudança conceptual.
2) Explora o conhecimento do professor e do aluno, e como as estratégias de ensino devem se basear em um processo de resolução de problemas de natureza construtivista.
3) Discutem condições para a mudança conceptual, como insatisfação
1. O documento discute as raízes marxistas do pensamento de Vigotski e como o marxismo influenciou seu desenvolvimento da psicologia histórico-cultural.
2. Vigotski incorporou métodos e princípios marxistas como o materialismo histórico-dialético e a noção de mediação por ferramentas e signos.
3. Tentativas de separar Vigotski do marxismo subestimam suas escolhas metodológicas e desrespeitam suas convicções teóricas.
Este documento discute os pressupostos teóricos presentes na formação de educadores ambientais em cursos de graduação. O autor analisa essas formulações teóricas usando o materialismo histórico-dialético como referencial metodológico. Estas formulações podem ser organizadas em concepções naturais, racionais e históricas da relação homem-natureza e da educação. O autor sugere que estas análises podem fornecer princípios para a organização curricular destes cursos.
Este artigo apresenta três conceitos fundamentais de Vigotski: 1) o desenvolvimento humano ocorre através da interação social e da apropriação cultural; 2) as funções psicológicas superiores surgem por meio da mediação social e 3) essas funções se organizam em um sistema de nexos interdependentes.
1. Este texto analisa as contribuições do método materialista histórico e dialético para a pesquisa sobre políticas educacionais.
2. Algumas das principais categorias do método marxista incluem totalidade, práxis, contradição e mediação, que permitem analisar a realidade como um todo estruturado em desenvolvimento, captando múltiplas relações.
3. Uma das contribuições desse enfoque é a busca por um conjunto amplo de relações, particularidades e detalhes que possibilitam compreender
1) O documento discute a influência da sociologia funcionalista, especialmente de Durkheim, nos estudos organizacionais.
2) Analisa a emergência das ciências sociais a partir do século XVIII e como Durkheim desenvolveu uma abordagem funcionalista influenciada pelo positivismo.
3) Discute os principais expoentes iniciais do funcionalismo como Comte e Spencer e como isso influenciou o pensamento de Durkheim e o desenvolvimento da sociologia como disciplina.
A teoria da_atividade_como_uma_abordagem_para_a_pesquisa_e_educa_a_a_oRosimary Zanetti
1) O artigo analisa a teoria da atividade como uma abordagem potencial para pesquisa em educação.
2) O autor realiza três tipos de estudo: dos trabalhos de Leontiev, dos fundamentos filosóficos da teoria da atividade, e de pesquisadores contemporâneos.
3) A teoria da atividade surgiu na psicologia soviética com Vigotski, Leontiev e Luria, mas precisa ser mais explorada como referencial para pesquisa em educação no Brasil.
4.arnoni papirus 2008_metodologia da mediação dialéticaDocência "in loco"
Este documento discute a "Metodologia da Mediação Dialética" como uma proposta para aplicar os princípios dialéticos em uma aula de forma a superar uma interpretação puramente filosófica. A metodologia é baseada nos fundamentos da lógica dialética e ontologia do ser social de autores como Lukács, Lefebvre e Kosik. Ela visa operacionalizar teoricamente os conceitos dialéticos para promover a transformação da realidade educacional.
O documento discute as perspectivas atuais do ensino das ciências cognitivas em 3 frases:
1) Aborda as concepções alternativas dos alunos, como teorias bem articuladas sobre como o mundo funciona, e estratégias para promover a mudança conceptual.
2) Explora o conhecimento do professor e do aluno, e como as estratégias de ensino devem se basear em um processo de resolução de problemas de natureza construtivista.
3) Discutem condições para a mudança conceptual, como insatisfação
1. O documento discute as raízes marxistas do pensamento de Vigotski e como o marxismo influenciou seu desenvolvimento da psicologia histórico-cultural.
2. Vigotski incorporou métodos e princípios marxistas como o materialismo histórico-dialético e a noção de mediação por ferramentas e signos.
3. Tentativas de separar Vigotski do marxismo subestimam suas escolhas metodológicas e desrespeitam suas convicções teóricas.
Este documento discute os pressupostos teóricos presentes na formação de educadores ambientais em cursos de graduação. O autor analisa essas formulações teóricas usando o materialismo histórico-dialético como referencial metodológico. Estas formulações podem ser organizadas em concepções naturais, racionais e históricas da relação homem-natureza e da educação. O autor sugere que estas análises podem fornecer princípios para a organização curricular destes cursos.
Este artigo apresenta três conceitos fundamentais de Vigotski: 1) o desenvolvimento humano ocorre através da interação social e da apropriação cultural; 2) as funções psicológicas superiores surgem por meio da mediação social e 3) essas funções se organizam em um sistema de nexos interdependentes.
1. Este texto analisa as contribuições do método materialista histórico e dialético para a pesquisa sobre políticas educacionais.
2. Algumas das principais categorias do método marxista incluem totalidade, práxis, contradição e mediação, que permitem analisar a realidade como um todo estruturado em desenvolvimento, captando múltiplas relações.
3. Uma das contribuições desse enfoque é a busca por um conjunto amplo de relações, particularidades e detalhes que possibilitam compreender
1) O documento discute a influência da sociologia funcionalista, especialmente de Durkheim, nos estudos organizacionais.
2) Analisa a emergência das ciências sociais a partir do século XVIII e como Durkheim desenvolveu uma abordagem funcionalista influenciada pelo positivismo.
3) Discute os principais expoentes iniciais do funcionalismo como Comte e Spencer e como isso influenciou o pensamento de Durkheim e o desenvolvimento da sociologia como disciplina.
O documento discute como o materialismo histórico-dialético de Marx pode ser usado como um paradigma para interpretar a realidade educacional. Ele apresenta como Marx desenvolveu uma abordagem dialética materialista e histórica que supera a separação entre sujeito e objeto ao enfatizar o movimento e contradições na sociedade. Os educadores podem usar esse método para compreender melhor a realidade educacional em todos os seus aspectos complexos e contraditórios.
1) O documento apresenta uma introdução ao marxismo, abordando a biografia de Marx, seu método de análise, a crítica ao capitalismo e ao Estado, a influência no estudo da história e uma interpretação da relação entre Estado e sociedade no Brasil a partir da teoria marxista.
2) A biografia de Marx é resumida, destacando que ele nasceu na Alemanha no século XIX e se envolveu com o movimento dos Jovens Hegelianos, criticando o cristianismo e a autocracia pruss
O documento discute a natureza intertextual da história da psicologia. Afirma que o objeto da história da psicologia é o texto da psicologia, assim como o objeto da história da física é o texto da física. O historiador da psicologia lida com textos de psicólogos, filósofos e historiadores, e busca entender como os textos psicológicos surgiram a partir de pré-textos filosóficos. O documento ilustra isso com os casos de Wilhelm Wundt e Edward Tolman.
O documento descreve as principais matrizes teóricas da psicologia no século XX, incluindo as matrizes cientificistas (nomotética, atomicista, funcionalista) e as matrizes românticas e pós-românticas (vitalista, compreensiva, fenomenológica). Também apresenta os principais representantes dessas matrizes, como Fechner, Pavlov, Thorndike e Skinner.
O documento discute diferentes concepções de Análise do Discurso utilizadas na psicologia social contemporânea. Primeiro, apresenta influências teóricas como o pós-modernismo e o pós-estruturalismo que justificam a "virada linguística" na psicologia social. Em seguida, descreve quatro concepções distintas de Análise do Discurso, dando ênfase à Psicologia Discursiva e à Análise Crítica do Discurso. Finalmente, discute que a Análise do Discurso é tanto uma te
1) O documento discute as contribuições de Vigotski para a compreensão do psiquismo humano, especificamente sua concepção das Funções Psicológicas Superiores como um sistema de nexos.
2) Vigotski via o desenvolvimento humano como um processo revolucionário mediado culturalmente, no qual as funções psicológicas passam de natural a cultural através da atividade e interação social.
3) As Funções Psicológicas Superiores como memória, pensamento, fala, entre outras, formam um sistema psicológico complex
O documento discute os primórdios da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia até se tornar uma disciplina científica no século XIX. Aborda as principais correntes da psicologia como o estruturalismo, behaviorismo, construtivismo e gestaltismo, além de métodos como introspecção e psicanálise.
Livro osfundamentosdafilosofia-gilbertocotrin-130519203144-phpapp01Marcio Bulgarelli
Este documento é um resumo das notas de aula de um aluno de Georges Politzer na Universidade Operária em 1935-1936. O documento descreve o método de ensino de Politzer, que visava tornar a filosofia marxista acessível aos trabalhadores manuais através de uma linguagem simples e exemplos familiares. Politzer encorajava a participação ativa dos alunos em discussões e exercícios para verificar a compreensão dos conceitos ensinados.
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsajr_tyler
O documento discute as contribuições materialistas e ecológicas no pensamento de Friedrich Engels, analisando sua obra "Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã". Apresenta a crítica de Engels ao idealismo de Hegel e a influência de Feuerbach no desenvolvimento do materialismo histórico de Marx e Engels. Também discute a possibilidade de um "materialismo ecológico" e a concepção ampla de economia em Engels e Marx.
Las tres oraciones resumen lo siguiente:
1) La dialéctica estudia los fenómenos y procesos de forma dinámica, enfocándose en el cambio constante en lugar de ver las cosas de forma estática.
2) La dialéctica identifica cuatro leyes clave: el cambio dialéctico, la interconexión de los fenómenos, la unidad de los contrarios, y el progreso por saltos cualitativos.
3) A diferencia de la metafísica, la dialéctica no aísla los objetos sino que estudia su
Este documento discute a metodologia dialética em sala de aula como uma alternativa à metodologia expositiva tradicional. A metodologia dialética enfatiza a construção ativa do conhecimento pelos alunos através da mobilização, análise e síntese, em oposição à mera transmissão passiva de informações. O documento explica os três momentos-chave da metodologia dialética: 1) mobilização para o conhecimento, 2) construção do conhecimento, e 3) elaboração da síntese do conhe
El documento resume 3 leyes fundamentales de la dialéctica:
1) La ley de la unidad y la lucha de contrarios, que establece que los objetos se componen de tendencias opuestas en constante contradicción y lucha.
2) La ley de transición de la cantidad a la cualidad, que explica cómo los cambios cuantitativos graduales pueden dar lugar a cambios cualitativos radicales.
3) La ley de la negación de la negación, que describe el desarrollo progresivo a través de la negación del estado anterior por
La dialéctica estudia las leyes generales del movimiento y la evolución de la naturaleza, la sociedad y el pensamiento. Tiene su origen en la antigua Grecia y fue desarrollada por filósofos como Marx, Engels y Lenin. El método dialéctico analiza los fenómenos considerando sus relaciones mutuas y cómo se modifican a lo largo del tiempo, permitiendo comprender los cambios en la realidad.
El materialismo dialéctico es una corriente filosófica que afirma que la realidad se comporta de manera dialéctica sobre la base de la materia. Aplica las leyes dialécticas para interpretar el mundo de una manera materialista, en oposición al idealismo. Considera que la única realidad fundamental es la materia, la cual es dinámica y contiene la capacidad de movimiento a través de la lucha de elementos contrarios.
Materialismo dialéctico y materialismo históricoformacionujce
El documento explica los fundamentos del materialismo dialéctico y materialismo histórico. Indica que el materialismo dialéctico analiza las leyes del desarrollo de la materia y la sociedad, incluyendo la unidad y lucha de contrarios, el paso de lo cuantitativo a lo cualitativo, y la negación de la negación. El materialismo histórico estudia las leyes del desarrollo de la sociedad humana y las relaciones entre las fuerzas productivas, relaciones de producción y superestructura.
El documento describe los conceptos fundamentales del pensamiento dialéctico. Explica que la dialéctica estudia las leyes generales del movimiento y la evolución de la naturaleza, la sociedad y el pensamiento. Señala que el método dialéctico analiza los fenómenos de forma interconectada y dinámica, prestando atención a las contradicciones y cambios que ocurren en el desarrollo de los objetos y procesos. Finalmente, define varias categorías dialécticas clave como lo particular y lo general, la esen
Este documento introduz os fundamentos epistemológicos da psicologia socioistórica, discutindo seu surgimento e premissas filosóficas. Lev Vigotski analisou a "crise da psicologia" no início do século XX, argumentando que ela carecia de unidade teórico-metodológica. Vigotski defendia que o materialismo histórico-dialético poderia fornecer os fundamentos para uma "psicologia científica" unificada. A psicologia socioistórica emergiu nesse contexto, bus
Este documento apresenta um resumo da teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cognitivo. Vygotsky argumenta que o pensamento e a linguagem se desenvolvem independentemente na infância e convergem quando a criança atinge aproximadamente 2 anos de idade. Ele também discute como as crianças desenvolvem conceitos através da interação social e da aquisição de significados linguísticos.
Este documento discute a crise metodológica na psicologia e como a abordagem marxista pode resolvê-la. A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu compreender a natureza da psique humana, em contraste com as escolas ocidentais que fracassaram em resolver problemas fundamentais. Embora a atenção para questões metodológicas tenha diminuído com o tempo, ainda é necessário entender como aplicar conceitos marxistas na investigação psicológica concreta.
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
O documento discute como o materialismo histórico-dialético de Marx pode ser usado como um paradigma para interpretar a realidade educacional. Ele apresenta como Marx desenvolveu uma abordagem dialética materialista e histórica que supera a separação entre sujeito e objeto ao enfatizar o movimento e contradições na sociedade. Os educadores podem usar esse método para compreender melhor a realidade educacional em todos os seus aspectos complexos e contraditórios.
1) O documento apresenta uma introdução ao marxismo, abordando a biografia de Marx, seu método de análise, a crítica ao capitalismo e ao Estado, a influência no estudo da história e uma interpretação da relação entre Estado e sociedade no Brasil a partir da teoria marxista.
2) A biografia de Marx é resumida, destacando que ele nasceu na Alemanha no século XIX e se envolveu com o movimento dos Jovens Hegelianos, criticando o cristianismo e a autocracia pruss
O documento discute a natureza intertextual da história da psicologia. Afirma que o objeto da história da psicologia é o texto da psicologia, assim como o objeto da história da física é o texto da física. O historiador da psicologia lida com textos de psicólogos, filósofos e historiadores, e busca entender como os textos psicológicos surgiram a partir de pré-textos filosóficos. O documento ilustra isso com os casos de Wilhelm Wundt e Edward Tolman.
O documento descreve as principais matrizes teóricas da psicologia no século XX, incluindo as matrizes cientificistas (nomotética, atomicista, funcionalista) e as matrizes românticas e pós-românticas (vitalista, compreensiva, fenomenológica). Também apresenta os principais representantes dessas matrizes, como Fechner, Pavlov, Thorndike e Skinner.
O documento discute diferentes concepções de Análise do Discurso utilizadas na psicologia social contemporânea. Primeiro, apresenta influências teóricas como o pós-modernismo e o pós-estruturalismo que justificam a "virada linguística" na psicologia social. Em seguida, descreve quatro concepções distintas de Análise do Discurso, dando ênfase à Psicologia Discursiva e à Análise Crítica do Discurso. Finalmente, discute que a Análise do Discurso é tanto uma te
1) O documento discute as contribuições de Vigotski para a compreensão do psiquismo humano, especificamente sua concepção das Funções Psicológicas Superiores como um sistema de nexos.
2) Vigotski via o desenvolvimento humano como um processo revolucionário mediado culturalmente, no qual as funções psicológicas passam de natural a cultural através da atividade e interação social.
3) As Funções Psicológicas Superiores como memória, pensamento, fala, entre outras, formam um sistema psicológico complex
O documento discute os primórdios da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia até se tornar uma disciplina científica no século XIX. Aborda as principais correntes da psicologia como o estruturalismo, behaviorismo, construtivismo e gestaltismo, além de métodos como introspecção e psicanálise.
Livro osfundamentosdafilosofia-gilbertocotrin-130519203144-phpapp01Marcio Bulgarelli
Este documento é um resumo das notas de aula de um aluno de Georges Politzer na Universidade Operária em 1935-1936. O documento descreve o método de ensino de Politzer, que visava tornar a filosofia marxista acessível aos trabalhadores manuais através de uma linguagem simples e exemplos familiares. Politzer encorajava a participação ativa dos alunos em discussões e exercícios para verificar a compreensão dos conceitos ensinados.
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsajr_tyler
O documento discute as contribuições materialistas e ecológicas no pensamento de Friedrich Engels, analisando sua obra "Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã". Apresenta a crítica de Engels ao idealismo de Hegel e a influência de Feuerbach no desenvolvimento do materialismo histórico de Marx e Engels. Também discute a possibilidade de um "materialismo ecológico" e a concepção ampla de economia em Engels e Marx.
Las tres oraciones resumen lo siguiente:
1) La dialéctica estudia los fenómenos y procesos de forma dinámica, enfocándose en el cambio constante en lugar de ver las cosas de forma estática.
2) La dialéctica identifica cuatro leyes clave: el cambio dialéctico, la interconexión de los fenómenos, la unidad de los contrarios, y el progreso por saltos cualitativos.
3) A diferencia de la metafísica, la dialéctica no aísla los objetos sino que estudia su
Este documento discute a metodologia dialética em sala de aula como uma alternativa à metodologia expositiva tradicional. A metodologia dialética enfatiza a construção ativa do conhecimento pelos alunos através da mobilização, análise e síntese, em oposição à mera transmissão passiva de informações. O documento explica os três momentos-chave da metodologia dialética: 1) mobilização para o conhecimento, 2) construção do conhecimento, e 3) elaboração da síntese do conhe
El documento resume 3 leyes fundamentales de la dialéctica:
1) La ley de la unidad y la lucha de contrarios, que establece que los objetos se componen de tendencias opuestas en constante contradicción y lucha.
2) La ley de transición de la cantidad a la cualidad, que explica cómo los cambios cuantitativos graduales pueden dar lugar a cambios cualitativos radicales.
3) La ley de la negación de la negación, que describe el desarrollo progresivo a través de la negación del estado anterior por
La dialéctica estudia las leyes generales del movimiento y la evolución de la naturaleza, la sociedad y el pensamiento. Tiene su origen en la antigua Grecia y fue desarrollada por filósofos como Marx, Engels y Lenin. El método dialéctico analiza los fenómenos considerando sus relaciones mutuas y cómo se modifican a lo largo del tiempo, permitiendo comprender los cambios en la realidad.
El materialismo dialéctico es una corriente filosófica que afirma que la realidad se comporta de manera dialéctica sobre la base de la materia. Aplica las leyes dialécticas para interpretar el mundo de una manera materialista, en oposición al idealismo. Considera que la única realidad fundamental es la materia, la cual es dinámica y contiene la capacidad de movimiento a través de la lucha de elementos contrarios.
Materialismo dialéctico y materialismo históricoformacionujce
El documento explica los fundamentos del materialismo dialéctico y materialismo histórico. Indica que el materialismo dialéctico analiza las leyes del desarrollo de la materia y la sociedad, incluyendo la unidad y lucha de contrarios, el paso de lo cuantitativo a lo cualitativo, y la negación de la negación. El materialismo histórico estudia las leyes del desarrollo de la sociedad humana y las relaciones entre las fuerzas productivas, relaciones de producción y superestructura.
El documento describe los conceptos fundamentales del pensamiento dialéctico. Explica que la dialéctica estudia las leyes generales del movimiento y la evolución de la naturaleza, la sociedad y el pensamiento. Señala que el método dialéctico analiza los fenómenos de forma interconectada y dinámica, prestando atención a las contradicciones y cambios que ocurren en el desarrollo de los objetos y procesos. Finalmente, define varias categorías dialécticas clave como lo particular y lo general, la esen
Este documento introduz os fundamentos epistemológicos da psicologia socioistórica, discutindo seu surgimento e premissas filosóficas. Lev Vigotski analisou a "crise da psicologia" no início do século XX, argumentando que ela carecia de unidade teórico-metodológica. Vigotski defendia que o materialismo histórico-dialético poderia fornecer os fundamentos para uma "psicologia científica" unificada. A psicologia socioistórica emergiu nesse contexto, bus
Este documento apresenta um resumo da teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cognitivo. Vygotsky argumenta que o pensamento e a linguagem se desenvolvem independentemente na infância e convergem quando a criança atinge aproximadamente 2 anos de idade. Ele também discute como as crianças desenvolvem conceitos através da interação social e da aquisição de significados linguísticos.
Este documento discute a crise metodológica na psicologia e como a abordagem marxista pode resolvê-la. A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu compreender a natureza da psique humana, em contraste com as escolas ocidentais que fracassaram em resolver problemas fundamentais. Embora a atenção para questões metodológicas tenha diminuído com o tempo, ainda é necessário entender como aplicar conceitos marxistas na investigação psicológica concreta.
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
O documento apresenta um resumo da teoria de Vygotsky sobre a formação de conceitos em crianças. Discute que pensamento e linguagem têm desenvolvimento inicialmente independente e convergem posteriormente. Também aborda as etapas de desenvolvimento da linguagem e como o significado de palavras se torna gradualmente simbólico na criança.
O documento apresenta um resumo da proposta da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, um dos principais autores na fundamentação do trabalho educacional. O texto discute o contexto histórico no qual surgiu o projeto de Vygotsky na Rússia após a revolução de 1917 e as bases da sua teoria, que enfatiza o desenvolvimento cultural do ser humano por meio da linguagem e outros instrumentos mediados socialmente.
Roteiro de aula: Psicologia Social ContemporâneaLucas Rodrigues
O documento resume um texto de Silvia Lane que critica a abordagem positivista da psicologia social tradicional e propõe uma abordagem baseada no materialismo histórico-dialético, entendendo o ser humano como produtor e produto de suas condições históricas. O documento também discute outros autores relevantes e conclui que toda psicologia é social, não podendo comportamentos serem compreendidos isoladamente de seu contexto histórico-social.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
Vygotsky era um psicólogo soviético brilhante que desenvolveu uma teoria da psicologia cultural-histórica. Ele se uniu a Luria e Leontiev para formar um grupo que criticou as abordagens existentes da psicologia e propôs estudar como funções psicológicas complexas se desenvolvem através da interação de fatores biológicos e culturais, com a linguagem desempenhando um papel central. Suas ideias revolucionaram a psicologia soviética e tiveram grande influência global.
O documento discute o problema da relação entre pensamento e linguagem. Afirma que estudos anteriores trataram esses processos de forma isolada, em vez de considerar suas inter-relações dinâmicas. Propõe um método de análise que considera o pensamento verbal como um todo complexo, em vez de decompô-lo em elementos separados de pensamento e linguagem. Esse novo enfoque é necessário para compreender como suas relações se desenvolvem e variam.
O documento discute o problema da relação entre pensamento e linguagem. Afirma que estudos anteriores trataram esses processos de forma isolada, em vez de examinar suas inter-relações dinâmicas. Propõe um método de análise que considera pensamento e linguagem como um todo complexo, em vez de decompô-los em elementos separados, para melhor compreender como suas relações se desenvolvem.
1) O documento discute a teoria psicológica de Lev Vygotsky e como ela se desenvolveu em oposição às abordagens behavioristas e introspectivas da época. 2) Vygotsky enfatizou o papel das interações sociais e da linguagem no desenvolvimento cognitivo infantil, argumentando que as funções psicológicas superiores emergem primeiro no nível social através da mediação de símbolos culturais como a linguagem. 3) O documento resume os experimentos de Vygotsky que demonstraram como a linguagem ajuda no raciocínio prá
O documento apresenta uma discussão sobre a história da psicologia social no Brasil e no Ocidente. Primeiro, aborda brevemente diferentes perspectivas para contar histórias e como a visão positivista influenciou a narrativa tradicional da história da psicologia social. Em seguida, destaca alguns pontos esquecidos da história, como o "repúdio positivista de Wundt". Por fim, aponta a importância de considerar instituições e fatos históricos, ao invés de apenas ideias e autores, para entender o
A ARTE NA ESCOLA: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO PCN E DE VIGOTSKI LOCIMAR MASSALAI
Este artigo é o resultado de pesquisa que buscou discutir o componente curricular de Arte a partir do documento oficial PNC volume 06 e do livro Psicologia da Arte de Vigotski. Objetivamos retomar os conceitos de arte no PCN confrontando-os com os teóricos da Pedagogia Histórico-Cultural, em especial Newton Duarte. Em seguida, apresentamos grandes conceitos trazidos por Vigotski em seu livro Psicologia da Arte para finalmente confrontá-los com o texto do PCN. A pesquisa de cunho qualitativo foi de caráter bibliográfico por meio de consulta e análise comparativa de dois materiais impressos. Observamos que os PNCs nao consideram o conhecimento como possibilidade de superação das contradições sociais e relegam o papel do professor apenas como um motivados e orientador descaracterizando-o como a transmissor do conhecimento acumulado historicamente. O documento aponta pouca valorização deste conhecimento. Concluimos que é por este conhecimento que se torna possível conhecer a realidade e transformá-la e que os conteúdos de Arte, de caráter histórico poderão ajudar no processo de desmitificação do cotidiano e da vida.
Este cronograma apresenta as atividades da disciplina de Psicologia Social II ao longo do semestre, incluindo apresentações, discussões e avaliações sobre temas como a construção da psicologia social, marxismo, materialismo histórico dialético, psicologia histórico-cultural de Vygotsky e a psicologia social crítica brasileira. Os alunos deverão elaborar resumos, resenhas e entrevistas como trabalhos ao longo do período letivo.
1. O documento discute as abordagens teórico-metodológicas dialéticas de Hegel e Marx, explicando suas concepções de dialética ontológica e metodológica.
2. Na dialética de Hegel, a realidade é compreendida como uma constante transformação através da contradição, enquanto o método dialético segue a lógica de tese-antítese-síntese.
3. Já a dialética materialista de Marx tem como ponto de partida a vida material e histórica,
Este documento apresenta um resumo do livro "Pensamento e Linguagem" de Lev Vygotsky. O autor argumenta que (1) estudos anteriores trataram pensamento e linguagem de forma isolada em vez de focar nas relações entre eles, e (2) um método analítico que desmembra processos complexos em elementos separados é inadequado para estudar esta relação. Vygotsky propõe em vez disso focar nas variações nas relações funcionais durante o desenvolvimento.
Este documento apresenta conceitos filosóficos e principais filósofos. Resume:
1) A filosofia examina questões fundamentais sobre a existência humana, conhecimento, verdade, valores e universo através da argumentação racional. Ela inclui disciplinas como metafísica, epistemologia e ética.
2) Dois principais filósofos discutidos são Friedrich Nietzsche, conhecido por criticar valores estabelecidos e defender um "Homem Superior", e Santo Agostinho, importante teólogo cristão e autor de "Conf
1. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Prof. Achilles Delari Junior
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
2. O princípio da dialética – aproximações iniciais
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Plano geral da exposição.
1.Algumas palavras sobre a importância da dialética para
Vigotski.
2.Alguns rudimentos históricos do pensamento dialético
3.Mapa resumido do campo de pensadores dialéticos modernos
(século XX)
4.Traços gerais do chamado “marxismo ocidental”
5.Materialismo dialético do ponto de vista de Lenin
6.Materialismo dialético do ponto de vista de Stálin
7.Materialismo dialético do ponto de vista de Mao Tsé-tung.
8.Sessão de questionamentos para a continuidade
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
Para agora e
para adiante
3. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Num levantamento das ocorrências do termo dialética e seus derivados, em todas as obras que
ele aparece apenas no Tomo I, das “Obras Escogidas”, podemos encontrar em pelo menos 45
páginas* em que o termo aparece (em várias delas mais que uma vez, aliás). Seja em uma ou
outra das seguintes formas:
• Dialética geral
• Materialismo dialético
• Lógica dialética
• Princípio dialético
• Dialética da psicologia (= psicologia geral; = materialismo psicológico)
• Dialética do homem
• Psicologia dialética.
• Dialética (em diversos outros contextos).
• (...)
______
*Para acessar o levantamento com a compilação de citação por citação: http://www.vigotski.net/vigdia-tom1.pdf O
levantamento dos tomos restantes está em fase inicial, mas o tomo 1 é de todos aquele em que o termo dialética
mais é mencionado. Não que o pensamento do autor não seja dialético mesmo quando a palavra não é
mencionada, mas isso nos dá uma chance de procurar visualizar quando e como ele faz uso consciente do termo
e disto deduzir definições mais explícitas, de cunho meta-teórico.
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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4. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Como amostra de algumas das menções mais impactantes, podemos citar as que se seguem:
EM 1925: Prólogo ao livro de A. F. Lazurski “Psicologia geral e experimental”.
“ (...) A isto se acrescentou ainda uma tendência totalmente inevitável e que era de esperar – e
que se expande quase pela totalidade da atual frente russa da cultura –, a de revisar os
fundamentos e princípios da psicologia à luz do materialismo dialético e a ligar a elaboração da
investigação científica e teórica, assim como o ensino dessa ciência, a premissas de caráter
filosófico mais gerais e fundamentais” (Vygotski, 1925/1991, p. 23).
EM 1925: Prólogo ao livro de A. F. Lazurski “Psicologia geral e experimental”.
Este materialismo fisiológico unilateral [o da reflexologia] está tão longe do materialismo
dialético como o está o idealismo da psicologia empírica. Limita o estudo do comportamento
humano ao seu aspecto biológico, ignorando o fator social. Estuda ao homem só no que afeta a
sua pertença ao mundo geral dos organismos animais, a sua fisiologia, já que se trata de um
mamífero. Ao contrário da adaptação passiva dos animais ao meio, a experiência histórica e
social, a originalidade da adaptação laboral ativa da natureza a si mesma permanece inexplicada
nesta perspectiva. (Vygotski, 1925/1991, p. 35)”.
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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5. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
EM 1926: Sobre o artigo de K. Koffka “A introspecção e o método da psicologia”. A modo
de introdução.
“1. Materialismo monista da nova teoria. [a psicologia da Gestalt] A psique e o comportamento
“interno e externo” (segundo a terminologia de W. Köhler), as reações fenomênicas e corporais
(Koffka), não constituem duas esferas distintas e de natureza diferente. ‘O interno é externo’
(Köhler). A nova teoria parte da identidade fundamental das leis que constroem os ‘conjuntos’
(Gestalten) na física, na fisiologia, na psique. A nova teoria admite o princípio dialético da
transição da quantidade e qualidade, quando o utiliza para explicar a diversidade qualitativa das
vivências (fenômenos). Os processos conscientes não se declaram já como único objeto de
investigação, senão que são interpretados como partes de processos psicofisiológicos de maior
envergadura.” (Vygotski, 1926/1991, p. 63)
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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6. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
EM 1927: O sentido histórico da crise da psicologia. Uma investigação metodológica
“Proponho, pois, esta tese: a análise da crise e da estrutura da psicologia testemunham
indiscutivelmente que nenhum sistema filosófico pode dominar diretamente a psicologia como
ciência sem a ajuda da metodologia, isto é, sem criar uma ciência geral; que a única aplicação
legítima do marxismo em psicologia seria a criação de uma psicologia geral, cujos conceitos se
formulem em dependência direta da dialética geral, porque esta psicologia [geral] não seria
outra coisa que a dialética da psicologia; toda a aplicação do marxismo à psicologia por outras
vias, o desde outros pressupostos, fora dessa proposição, conduzirá inevitavelmente a
construções escolásticas ou verbalistas e a dissolver a dialética em enquetes e testes; a
raciocinar sobre as coisas baseando-se em seus traços externos, casuais e {389:} secundários; a
perda total de todo critério objetivo e a tentar negar todas as tendências históricas no
desenvolvimento da psicologia; a uma revolução simplesmente terminológica. Em resumo, a uma
burda deformação do marxismo e da psicologia. Esse é o caminho de Tchelpánov.” (Vygotski,
1927/1991, p. 388-389)
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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7. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
EM 1927: O sentido histórico da crise da psicologia. Uma investigação metodológica
““{389:} A fórmula de Engels de não impor à natureza os princípios dialéticos, mas derivá-los
dela (K. Marx, F. Engels. Obras, t. 20 pág. 387) é aqui [na psicologia de Tchelpánov,
possivelmente - ADJr] substituída pela fórmula contrária: os princípios da dialética se
introduzem na psicologia desde fora [desde a metafísica, talvez - ADJr]. Mas o caminho a seguir
pelos marxistas deve ser distinto. A aplicação direta da teoria do materialismo dialético às
questões das ciências naturais, e em particular ao grupo de ciências biológicas ou à psicologia é
impossível, como o é aplicá-la diretamente à história e à sociologia. Há entre nós quem pense
que o problema da “psicologia e o marxismo” se limita a criar uma psicologia que responda ao
marxismo, mas o problema é, de fato, muito mais complexo. Da mesma maneira que a história, a
sociologia necessita a teoria especial intermediária do materialismo histórico, que esclareça o
valor concreto das leis abstratas do materialismo dialético para o grupo de fenômenos de que
se ocupa. E exatamente tão necessária é a ainda não criada, mas inevitável, teoria do marxismo
biológico e do materialismo psicológico, como ciência intermediária, que explique a aplicação
concreta dos princípios abstratos do materialismo dialético ao grupo de fenômenos que
trabalha” (Vygotski, 1927/1991, p. 389).
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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8. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
EM 1930: A psique, a consciência, o inconsciente (1930)
“A psicologia dialética parte antes de tudo da unidade dos processos psíquicos e fisiológicos.
Para a psicologia dialética a psique, como expressara Espinosa, não é algo que jaz para além da
natureza, um Estado dentro de outro, senão uma parte da própria natureza, ligada diretamente
às {100:} funções da matéria altamente organizada de nosso cérebro. Assim como o resto da
natureza, não foi criada, senão que surgiu em um processo de desenvolvimento. Suas formas
embrionárias estão presentes desde o princípio: na própria célula viva se mantêm as
propriedades de modificar-se sob a influência de ações externas e reagir a elas” (Vygotski,
1930/1991, p. 99-100)
EM 1930: A psique, a consciência, o inconsciente (1930)
“A psicologia dialética renuncia a uma e outra identificação [filosofia idealista e materialismo
mecanicista], não confunde os processos psíquicos com os fisiológicos, reconhece o caráter
irredutível da singularidade qualitativa da psique e afirma tão somente que os processos
psicológicos são únicos. Chegamos, por conseguinte, ao reconhecimento de processos
psicofisiológicos singulares e únicos, que constituem as formas superiores de comportamento do
homem, aos quais propomos denominar processos psicológicos, diferentemente dos psíquicos e
por analogia com os chamados processos fisiológicos” (Vygotski, 1930/1991, p.101).
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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9. 1 Algumas palavras sobre a importância da dialética para Vigotski.
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
EM 1930: Sobre os sistemas psicológicos
A lógica formal considerava o conceito como um conjunto de traços do objeto separado do
grupo, como um conjunto de traços gerais. Daí que o conceito surgisse como resultado da
paralização de nossos conhecimentos sobre o objeto. A lógica dialética mostrou que o conceito
não {83:} é um esquema tão formal, um conjunto de traços do objeto, que oferece um
conhecimento muito mais rico e completo do mesmo.
Toda uma série de investigações psicológicas, e entre elas concretamente as nossas, nos levam
a uma proposição totalmente nova do problema relativo à formação do conceito em psicologia.
(...) este ao fazer-se cada vez mais amplo, é dizer, ao referir-se a um número cada vez maior de
objetos, não empobrece seu conteúdo, como opina a lógica formal, senão que o enriquece (...)”.
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10. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
2 Alguns rudimentos históricos do pensamento dialético
Ao longo da história, em pelo menos três grandes campos semânticos se situa a
dialética:
1) Uma arte do diálogo mesmo quando pautada na lógica formal
2) Um modo de dialogar que se pauta no princípio do caráter contraditório do real
3) A própria natureza contraditória do real como tal, mesmo que não pensada assim
Do item 1, são exemplos notórios as disputas dos sábios gregos arcaicos com seus
enigmas que não decifrados poderiam chegar “a matar” o sábio sem a resposta; e também
os célebres diálogos socráticos/platônicos, nos quais a dialética de Sócrates é composta de
maiêutica (ajudo o outro a concluir por si próprio) e ironia (coloco o erro lógico do outro na
minha própria fala para que ele tome consciência dele).
Do item 2, um exemplo notório é a dialética do sábio grego arcaico Heráclito, que via no
próprio mundo uma Lógica ou “Logos” feito de contradições, cabendo ao sábio ter um
discurso lógico condizente com a lógica mais profunda do mundo. Disse Heráclito: “Todo dia
é dia de vida e dia de morte”; “Um mesmo homem não se banha duas vezes num mesmo
rio” [paráfrase], entre outros fragmentos.
Do item 3, não excluindo o segundo, nem necessariamente o primeiro, temos, como
exemplo, a concepção de Marx e Engels, vendo a contradição como próprio fundamento do
movimento perpétuo da matéria, do real, nele da realidade histórica, e nela do nosso
pensamento.
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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11. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
2 Alguns rudimentos históricos do pensamento dialético
formulação básica da lógica dialética em contraposição com a lógica formal
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12. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
3 Mapa resumido do campo de pensadores dialéticos modernos
(século XX)
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13. Desenvolvimentos posteriores
(a) “Materialismo dialético”
○ Lenin
○ Trotski
○ Stálin
○ Mao Tse-tung
(b) “Marxismo ocidental”
[em alguma medida próximos a Hegel]
○ Gramsci
○ Marcuse
○ Colletti
○ Benjamin
○ Bloch
○ Sartre
○ Lefebre
○ Lukács
[mais anti-hegelianos]
○ Colletti (???)
○ Della Volpe
(c) Adorno (“entre os dois campos”)
O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Fontes modernas
principais
● Hegel
(dialética idealista)
● Marx & Engels
(dialética materialista)
Esquematização minha, com base no
Dicionário do pensamento marxista, ADJr.
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14. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Esquematização minha, com base no
Dicionário do pensamento marxista, ADJr.
Posições diferentes quanto às
leis da dialética de Engels*
(1ª) Transformação da quantidade em qualidade.
(2ª) Unidade e interpenetração dos contrários
(3ª) negação da negação
3ª lei, abandonada por Stálin
1ª lei, relegada por Mao Tse-tung a
um caso especial da segunda lei.
2ª lei, desde Lênin arcou com o peso
da dialética cada vez mais.
* Engels prevaleceu na II Internacional, e foi
criticado desde de Lukács até Sartre.
Desenvolvimentos posteriores
(a) “Materialismo dialético”
○ Lenin
○ Trotski
○ Stálin
○ Mao Tse-tung
(b) “Marxismo ocidental”
[em alguma medida próximos a Hegel]
○ Gramsci
○ Marcuse
○ Colletti
○ Benjamin
○ Bloch
○ Sartre
○ Lefebre
○ Lukács
[mais anti-hegelianos]
○ Colletti (???)
○ Della Volpe
(c) Adorno (“entre os dois campos”)
Fontes modernas
principais
● Hegel
(dialética idealista)
● Marx & Engels
(dialética materialista)
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15. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
4 Traços gerais do chamado “marxismo ocidental”
Nosso objetivo hoje é tratar mais do marxismo soviético (dito ortodoxo) do que do marxismo
ocidental (dito não ortodoxo). Contudo, mesmo com grande grau de simplificação e número
reduzido de fontes consultadas deixarei algumas notas sobre este que se convencionou
chamar “marxismo ocidental” em oposição ao “marxismo soviético”. Duas considerações
prévias devem ser feitas:
(A) Tanto o bloco do marxismo soviético quanto o do marxismo ocidental não são
homogêneos, comportando, cada qual, várias divergências internas.
(B) Todo estudo do marxismo é feito por estudiosos sujeitos a dar determinadas
direções e não outras para suas análises, sendo necessário, assim que possível,
resgatarmos, coletivamente, os próprios clássicos, sobretudo Engels que escreveu
mais explicitamente sobre a dialética, e Marx que fez a crítica da economia política com
base nos princípios metodológicos dela. Muito desses princípios estão implícitos e não
explícitos em Marx, levando-nos à opção de fazer aqui ainda uma
apresentação introdutória com base em estudiosos qualificados - sobretudo, no campo do
marxismo soviético, deixando o “marxismo ocidental” bem abreviado e aberto a
novas incursões futuras.
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16. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
4 Traços gerais do chamado “marxismo ocidental”
Algumas considerações de Russel Jacob para o verbete “Marxismo ocidental” do “Dicionário
do pensamento marxista” editado por Tom Bottomore.
4.1 Negação da aplicação do marxismo às ciências naturais (contra Engels)
“Tanto Lukács (1925) como Gramsci (1929-1935) criticaram o tratado de materialismo
histórico escrito por Bukharin (1921), e o fizeram por motivos semelhantes, ou seja, por ele
reduzir o marxismo a uma sociologia científica. Todos os marxistas ocidentais admitem que o
marxismo exige uma teoria da cultura e da consciência, e, para acentuar tais dimensões,
limitaram-no à realidade social e histórica [i.e. excluindo a realidade natural - ADJr]. O
marxismo não é uma ciência geral [i.e. que abrange natureza, história e pensamento –
ADJr.], mas uma teoria da sociedade.” (Jacob, 1983/1988, p. 250)
4.2 Tentativa de resgate do valor da filosofia.
Lembremos que Marx dissera que a filosofia havia se limitado a interpretar o mundo, mas o
mais importante é transformá-lo, sugerindo um desdém à filosofia metafísica, e à escolástica.
Até 1844, Marx e Engels assumiam que ao realizar a filosofia o proletariado a suprimiria (cf.
Goldmann, 1959/1979, p. 29).
“Os marxistas vulgares acreditavam, erroneamente, que o marxismo significava a morte da
filosofia; mas de acordo com os marxistas ocidentais, o marxismo preserva as verdades da
filosofia até a sua transformação revolucionária da realidade” (Jacob, p.250)
(continua) Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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17. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
4 Traços gerais do chamado “marxismo ocidental”
(Continuando 4.2 Tentativa de resgate do valor da filosofia.)
“Os textos do jovem Marx permitiram uma correção da compreensão, então generalizada, do
marxismo como um materialismo anti-filosófico” (Jacob, p. 250) “Nesse sentido, o marxismo
ocidental é quase sinônimo de um retorno ao jovem Marx” (idem).
4.3 O retorno ao jovem Marx esteve ligado também à necessidade de retorno a Hegel
“O retorno às fontes hegelianas do pensamento marxista marcou toda a tradição do
marxismo ocidental, produzindo obras como Der junge Hegel (O jovem Hegel) de Lukács,
Introduction à la lecture de Hegel, de Kojève, e Reason and Revolution de Herbert Marcuse.
De fato, o marxismo ocidental só surgiu onde uma tradição hegeliana permanecia viva ou se
havia estabelecido. (...) Sua distinta coloração hegeliana distingue o marxismo ocidental (...)
de outras formas de marxismo” (Jacob, p. 251) como o “austromarxismo” e o “marxismo
estruturalista” de Althusser.
4.3.a Outros nomes ligados a Hegel:
- Wilhelm Dilthey (Europa central);
- Betrando Spaventa, Giovanni Gentile e Benedetto Croce [que influenciou Gramsci] (na
Itália); - Kojève, Jean Hyppolite e Jean Wahl (na França).
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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18. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
4 Traços gerais do chamado “marxismo ocidental”
4.4 Oposição explícita à proposta de Engels
“Se o retorno às raízes hegelianas do marxismo parecia benigno, o marxismo ocidental
ingressou porém em áreas mais controversas quando se defrontou com a avaliação da
contribuição de Engels e a dialética da natureza.” (p. 251) O confronto seria contra o
marxismo dito “ortodoxo” para o qual a dialética era “a ciência das leis gerais do movimento”
e a dialética era uma “lei universal e científica. [Os marxistas ocidentais] “discordavam, e
Lukács, em Geschichte und Klassenbewwsstsein, criticou Engels por distorcer o pensamento
de Marx” (p. 251)
“O marxismo soviético adotou a dialética da natureza, os marxistas ocidentais rejeitaram-na”
(p. 251)
4.5. Em suma:
Pode-se dizer que o marxismo ocidental reivindicava uma discussão mais profunda em
questões que envolvessem as artes, a cultura e o papel da subjetividade humana na história,
e para tanto necessitava contrapor-se ao caráter potencialmente positivista de se ver a
dialética como um princípio imanente à própria natureza. Contraposição que não se vê em
Vigotski, por exemplo. Embora ele também reivindique o estudo da consciência e sua relação
com a cultura, avalia Engels positivamente e entende que, sim, há dialética na natureza
[ADJr].
* * *
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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19. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
5 Materialismo dialético do ponto de vista de Lenin
Esquema do artigo “Sobre a questão da dialética” – de Vladimir Ilitch Lênin
(1914-15/1984)
a) Lei fundamental da dialética = “unidade e luta dos contrários”
. A unidade dos contrários => tendências contraditórias, excluindo-se
mutuamente, opostas. {vide princípio da contradição}
. A unidade dos contrários => movimento e auto-movimento, processo
com saltos, interrupção da progressão sucessiva.
b) Há 2 concepções de desenvolvimento: a metafísica e a dialética
. Metafísica: o desenvolvimento como diminuição ou aumento (mudança
apenas quantitativa), como repetição
. Dialética: o desenvolvimento como unidade de contrários
(desdobramento de alguma coisa em seus contrários –
estes se excluem mutuamente e têm relações recíprocas um com o
outro)
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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20. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
5 Materialismo dialético do ponto de vista de Lenin
c) Sobre as categorias do relativo e do absoluto
. A unidade (coincidência, identidade, equivalência) dos contrários é condicional,
temporária, transitória, relativa.
. A luta entre os contrários, excluindo-se mutuamente é absoluta, como absolutos
são o desenvolvimento e o movimento.
* * *
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
Subjetivismo (ceticismo/sofística) Dialética (objetiva)
Diferença
entre relativo
e absoluto
É absoluta É relativa
Por quê? O relativo é somente relativo
excluindo o absoluto.
No relativo está também o
absoluto.
Um enunciado
que exprima
isso
“Tudo é relativo”
(Senso comum)
“A unidade dos contrários
(relativa) contém a luta entre os
contrários (absoluta)”
(deduz-se do próprio Lênin)
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21. O princípio da dialética – aproximações iniciais
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Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
6 Materialismo dialético do ponto de vista de Stálin
Esquema do livro “Materialismo dialético e materialismo histórico” (54 p.) –
de Iosif Vissariónovitch Stálin (1938)
O autor diferencia claramente o materialismo histórico e o materialismo dialético, como
se verá em seguida, o que é confirmado também por autores contemporâneos, embora
o termo materialismo dialético não seja próprio de Marx e Engels, mas introduzido
posteriormente, provavelmente por Plekhanov (cf. Bottomore). Para todos os efeitos, o
nosso esquema tratará do materialismo dialético e não do materialismo histórico,
nesse momento.
5.1 Diferenciação básica entre materialismo dialético e materialismo histórico.
a) “O materialismo dialético é a teoria geral do Partido marxista-leninista”
(Stálin, 1938/1978, p. 13)
“seu método de investigação e conhecimento é dialético” (p.13)
“sua concepção dos fenômenos da natureza, sua teoria, é
materialista” (p. 13)
b) “O materialismo histórico estende os princípios do materialismo dialético
ao estudo da vida social (...) ao estudo da história da sociedade” (p. 13)
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22. O princípio da dialética – aproximações iniciais
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6 Materialismo dialético do ponto de vista de Stálin
5.2 O Materialismo Dialético.
1o) “O método dialético se caracteriza por 4 traços (ou princípios)”:
a) A natureza é “um todo unido e coerente, em que objetos,
fenômenos, estão ligados organicamente (...), dependem uns dos
outros e condicionam-se reciprocamente” (p. 15) [lei dos
relacionamentos universais, ou “tudo se relaciona”]
b) A natureza é “um estado de movimento e transformação
perpétuos, de renovação e desenvolvimento incessantes” (p. 15)
[cf. caráter absoluto do desenvolvimento em Lenin]
c) “O desenvolvimento passa das mudanças quantitativas e
latentes a mudanças evidentes e radicais, a mudanças
qualitativas” (p. 16-17) [cf. a “lei dos saltos de qualidade” do
próprio Engels]
(item “d” no próximo slide)
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23. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
6 Materialismo dialético do ponto de vista de Stálin
5.2 O Materialismo Dialético.
1o) “O método dialético se caracteriza por 4 traços (ou princípios)”:
d) “os objetos e fenômenos da natureza encerram contradições
internas” (p. 19)
|
“a luta entre o velho e o novo, entre o que morre e o que nasce,
entre o que se desagrega e o que se desenvolve é o conteúdo
interno do processo de desenvolvimento da conversão das
mudanças quantitativas em mudanças qualitativas” (p. 19)
2º) “O materialismo filosófico marxista é caracterizado por 3 traços (ou
princípios...)
a) “o mundo, pela sua natureza, é material (...) os múltiplos
fenômenos do universo são os diferentes aspectos da matéria em
movimento” (p.23)
(“b” e “c” logo em seguida)
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24. O princípio da dialética – aproximações iniciais
(Grupos de estudo da UEM: Educação Física, Pedagogia e Psicologia. 13 maio 2011)
Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
6 Materialismo dialético do ponto de vista de Stálin
5.2 O Materialismo Dialético.
2º) “O materialismo filosófico marxista é caracterizado por 3 traços (ou
princípios...)
b) “a matéria, a natureza, o ser, é uma realidade objetiva
existindo fora e independente da consciência; (...) a matéria é um fato
primordial, pois é origem das sensações, das representações, da
consciência, enquanto a consciência é um dado secundário,
derivado, pois é o reflexo da matéria, o reflexo do ser; que o
pensamento é o produto da matéria, no seu desenvolvimento, um
alto grau de perfeição” (p.24)
c) “o mundo e suas leis são perfeitamente conhecíveis” (25-26)
[contra a noção de impossibilidade de se conhecer o ser em si
(seja como sujeito em si ou o objeto em si), postulada desde a
teoria de Kant, que é base para o conceito moderno de
subjetividade. Para o M.D. tanto sujeito quanto objeto são
objetivamente conhecíveis, vide Vigotski - ADJr]
* * *
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25. O princípio da dialética – aproximações iniciais
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Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
7 Materialismo dialético do ponto de vista de Mao Tsé-tung
Esquema da obra “Sobre a contradição” (58 p.) – de Mao Tsé-tung (Agosto de 1937)
O interesse dessa obra para nós é o de ela se aproximar sobremaneira das lições de
Lênin e do marxismo soviético, inclusive o próprio Stálin, os quais por sua vez, por
motivos diretos são de interesse para os estudiosos da psicologia soviética que se
desenvolveu sob as categorias teóricas assumidas por seus principais líderes, com sua
leitura peculiar das obras de Marx e Engels, entendida por alguns como “ortodoxa”, isto
é, “sem desvio” quanto às fontes originais (o que não podemos ainda avaliar de modo
categórico). O texto de Mao centra esforços na categoria da contradição, na orientação
deixada por Lênin:
“A lei da contradição inerente aos fenômenos, ou lei da unidade
dos contrários, é a lei fundamental da dialética materialista. Lenin
dizia “No sentido próprio, a dialética é o estudo da contradição na
própria essência dos fenômenos” (Mao Tsé-Tung, 1937/1999, p.
37) [vê-se que a dialética é o “estudo”, a “ciência” mas
o estudado, o objeto de estudo, a realidade em qualquer
caso, é por si também algo dialético, posto que contraditório –
ADJr]
Para
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Para
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Esquema da obra “Sobre a contradição” (58 p.) – de Mao Tsé-tung (Agosto de 1937)
Sendo a contradição a principal categoria teórica e ontológica da dialética para Mao,
seu texto se organizará em 6 partes principais, das quais trarei alguns fragmentos para
o coletivo. São elas:
I – AS DUAS CONCEPÇÕES DE MUNDO
II – A UNIVERSALIDADE DA CONTRADIÇÃO
III – A PARTICULARIDADE DA CONTRADIÇÃO
IV – CONTRADIÇÃO PRINCIPAL E POLO PRINCIPAL DA CONTRADIÇÃO
V – A IDENTIDADE E A LUTA DOS POLOS DA CONTRADIÇÃO
VI – O LUGAR DO ANTAGONISMO NA CONTRADIÇÃO
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I – AS DUAS CONCEPÇÕES DE MUNDO
Na mesma linha de Lênin, para Mao, no fundo e sem falsas subdivisões, duas são as
concepções de mundo em luta no curso de nossa história:
A METAFÍSICA E A DIALÉTICA
Concebe o “desenvolvimento apenas como
diminuição e aumento como repetição” (Lenin)
Concebe o “desenvolvimento” como unidade
de contrários (desdobramento do que é um em
contrários que se excluem mutuamente, e
relações entre eles)” (Lenin)
Na China a metafísica também é chamada
Suansiue que prima por defender a
imutabilidade das leis profundas do real e o
lugar fixo das pessoas nesta realidade
imutável. Mao exemplifica com a lei do Tao:
“O céu é imutável, imutável é o Tao”
[lembrar Kant: “As estrelas no céu e a lei moral
dentro de mim” [não mudam]
Ao idealismo reacionário, contrapõe-se a
“concepção materialista-dialética, marxista, do
mundo.” diz o próprio Mao Tsé-tung. A qual
deve estudar um fenômeno partindo de seu
desenvolvimento interno, de suas relações com
outros processos. Considera-se o movimento
como próprio a cada realidade, e necessário,
não contingencial.
[lembrar “lei do relacionamento universal”,
“tudo se relaciona” – portanto tudo muda]
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I – AS DUAS CONCEPÇÕES DE MUNDO
A METAFÍSICA E A DIALÉTICA
* * *
A metafísica realiza erros ao interpretar o modo
como as coisas se relacionam. Por exemplo,
entendem que a desigualdade econômica entre
os homens é um dado eterno imutável, mas
vão atribuir as causas da desigualdade a
fatores incorretos, como o clima, ou a
geografia, em última análise a fatores naturais
que podem ser considerados imutáveis, como
o “Céu”. As causas internas ao
desenvolvimento das lutas de classes no cerne
das sociedades ao longo dos diferentes
períodos históricos são totalmente ignoradas.
[síntese minha – ADJr]
A dialética “considera que as causas externas
constituem a condição das modificações, que
as causas internas são a base dessas
modificações e que as causas externas
operam por intermédio das causas internas
[grifo meu – ADJr]. O ovo que recebe uma
quantidade adequada de calor transforma-se
em pinto, enquanto que o calor não pode
transformar uma pedra em pinto, já que as
respectivas bases são diferentes. Os diversos
povos agem constantemente uns sobre os
outros (...)” (p. 43)
Ele reitera: “É por intermédio das causas
internas que atuam as causas internas” (p. 44
– itálico meu) e explora exemplo das
realidades internas de diversos países tanto
quanto das relações internacionais na era do
imperialismo.
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II – A UNIVERSALIDADE DA CONTRADIÇÃO
Pode-se resumir a lei da universalidade da contradição pela afirmação de que “não há
como existir nada que não se contradiga em sua própria constituição” – sendo assim a
contradição universal pelo fato de que tudo se contradiz. Mas a definição do autor vai
além:
“A universalidade ou caráter absoluto da contradição tem um duplo
significado: primeiro, que as contradições existem no processo de
desenvolvimento de todos os fenômenos [o que destaquei acima]; segundo,
que no processo de desenvolvimento de cada fenômeno, o movimento
contraditório existe do início ao fim” (Mao p. 46) [ou seja: tudo é contraditório
em si mesmo, e não só porque uma vez ou outra algo acabará inevitavelmente
entrando em contradição, mas ainda porque do início ao fim, enquanto existir, se
contradirá – ver problema do desenvolvimento e das crises etárias para Vigotski, por
exemplo]
(seguem outros fragmentos desta lei)
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II – A UNIVERSALIDADE DA CONTRADIÇÃO
Passagem relevante sobre “diferença e contradição”
“(...) Deborin considera que a contradição não aparece logo desde o início
do processo , mas apenas numa certa etapa do seu desenvolvimento. (...) Aplicando
essa maneira de ver à análise de problemas concretos, a escola de Deborin
chega à conclusão de que, nas condições da União Soviética, existem apenas
diferenças e não contradições entre os camponeses ricos e os camponeses em
geral (...) Essa escola não compreende que em toda a diferença já há uma
contradição e que a própria diferença é uma contradição” (p. 49-50) [grifos
meus – ADJr]
(mais um último fragmento no próximo slide)
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II – A UNIVERSALIDADE DA CONTRADIÇÃO
Aqui teremos a oportunidade de lidar com uma contradição propriamente dita, no campo da
metodologia, a “do geral para o particular” X “do particular para o geral”. Como sabemos
Vigotski, no livro sobre a crise da psicologia enfatiza o primeiro movimento, mas não sempre
é assim, pois ele mesmo também fala de “análise por unidades”. Vejamos o que diz Lenin,
citado por Mao Tsé-tung:
“Marx, em O Capital, analisa primeiramente a relação mais simples, mais
habitual, mais fundamental, mais frequente e mais ordinária, o que se encontra
milhares de vezes na sociedade burguesa (de mercado): a troca de
mercadorias. A sua análise faz ressaltar nesse fenômeno elementar [aqui Vigotski
diferenciaria “elementos” de “unidades” – ADJr] (nessa ‘célula’ de toda da
sociedade burguesa) todas as contradições (ou embriões de todas as
contradições) da sociedade moderna. O seguimento da exposição mostra-nos
o desenvolvimento (crescimento e movimento) dessas contradições e dessa
sociedade na Σ [soma] das suas diversas partes, desde o começo ao fim.” (apud
Mao Tsé-Tung, p. 51, itálicos na fonte)
E Lenin acrescenta: “Tal deve ser também o método de exposição (de
estudo) da dialética em geral” (idem) [ver: método de exposição x método de
investigação]
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III – A PARTICULARIDADE DA CONTRADIÇÃO
De modo bem prosaico, pode-se dizer que esta lei se manifesta pelo fato de que não
só tudo é contraditório, como também cada realidade é contraditória à sua maneira.
Não vejo nisso exatamente relativismo, mas relatividade situada. Cada realidade é
contraditória à sua maneira, na medida em que para cada realidade há condições
concretas distintas que cabe compreender e explicar para que se possa intervir
ativamente na produção da realidade e não apenas sermos conduzidos pelo poder das
circunstâncias. O que seria uma forma inversa de metafísica: de tanto tudo ser tão
diferente ao seu modo, não há como ser diferente de maneira determinado, orientada a
um projeto de sociedade justa e igualitária, por exemplo. Seguem-se alguns
fragmentos.
“O princípio de usar métodos distintos para resolver contradições distintas é
um princípio que os marxistas-leninistas devem observar rigorosamente.”
(p.56)
“Lenin (...) dizia que a substância, a alma viva do marxismo, era a análise
concreta de uma situação concreta” (p. 57)
“Ser subjetivo é não saber encarar uma questão objetivamente, quer dizer,
do ponto de vista materialista” (p. 58)
(continua)
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III – A PARTICULARIDADE DA CONTRADIÇÃO
Dou destaque para essa passagem em termos de método, modo de olhar e analisar.
Trata-se da crítica ao exame unilateral:
“O exame unilateral consiste em não saber encarar as questões sob todos
os seus pólos. É o que acontece, por exemplo, quando se considera apenas a
China e não o Japão, apenas o Partido Comunista e não o Kuomintang, apenas o
proletariado e não a burguesia, apenas os camponeses e não os senhores
de terras, apenas as situações favoráveis e não as situações difíceis, apenas o
passado e não o futuro, apenas a parte e não o conjunto, apenas as falhas e
não os êxitos, apenas o que acusa e não o que se defende, apenas o trabalho
revolucionário na clandestinidade e não o trabalho revolucionário legal etc., numa
palavra, sempre que não se veem os traços característicos dos dois polos de uma
contradição” (p. 58)
“Para conhecer realmente um objeto, é necessário abarcar e estudar todos
os seus polos, todas as suas ligações e ‘mediações’. Nós nunca o
conseguiremos de maneira integral, mas a necessidade de considerar todos os
polos evita-nos erros e rigidez” (Lenin apud Mao, p. 60, grifo meu)
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IV – CONTRADIÇÃO PRINCIPAL E POLO PRINCIPAL DA CONTRADIÇÃO
As categorias de “contradição principal” e “polo principal” da contradição” são
consideradas por Mao Tsé-Tung como respeitantes à particularidade da contradição.
Digamos que se trate de ferramentas conceituais que potencializam a análise das
situações particulares em busca de alcançar sua dialética com o que há de mais geral.
“No estudo de um processo complexo, em que há duas ou mais
contradições, devemos fazer o máximo por determinar a contradição principal.
Uma vez dominada a contradição principal, todos os problemas se
resolvem facilmente.” (p. 72-73 – grifo meu) [Um exemplo poderia ser a
contradição do conflito da China contra o imperialismo japonês, num dado momento
se torna principal frente as lutas internas na própria China como entre o
Partido Comunista e as forças liberal-burguesas como o Kuomintang, que se
fazem uma contradição secundária – ADJr]
(continua)
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IV – CONTRADIÇÃO PRINCIPAL E POLO PRINCIPAL DA CONTRADIÇÃO
Já o polo principal da contradição é interior à própria contradição e determina a
natureza particular do fenômeno.
“Assim que o novo conquista uma posição dominante sobre o velho, o
fenômeno velho transforma-se qualitativamente num novo fenômeno. Daí resulta que
a qualidade de um fenômeno é sobretudo determinada pelo polo principal
da contradição, o qual ocupa a posição dominante. Logo que muda o polo principal
da contradição, o polo cuja posição é dominante, a qualidade do fenômeno sofre
uma mudança correspondente” (p. 74 – grifo meu) [Os exemplos de Mao são
praticamente todos militares pois o escrito se volta a questões práticas fundamentais
para o Partido Comunista Chinês, mas é possível lembrar o exemplo da
relação entre funções psíquicas elementares e funções psíquicas
superiores, relação não de exclusão, mas de contradição, na qual o polo principal num
dado momento do desenvolvimento com a mediação da cultura as funções
superiores passam a ser polo principal, mas não deixam de estar sujeitas a deixar de
ser, por uma lesão, ou uma outra situação limite que desagregue o sistema de
funções mentais. É um exemplo por ser discutido. – ADJr]
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V – A IDENTIDADE E A LUTA DOS POLOS DA CONTRADIÇÃO
Este item deveria ser o mais importante para a compreensão dialética da realidade.
Caso entendamos como Lenin e Mao, que a contradição é a categoria central da
dialética. De fato, a contradição só pode existir por esses dois ou três motivos: (1) “Há
luta entre polos opostos”; ou (1b) “Um oposto só pode existir em relação ao outro”,
relação que é de luta e mútua aniquilação; (2) Um oposto tanto aniquila o outro,
quando pode se transformar nele – o que confere mais potência ao caráter
contraditório da relação. Mas nunca é demais alertar contra interpretações relativistas.
Uma coisa é uma compreensão dialética organizada com base em princípios que
aprendemos com milênios de história humana, outra é fazer apologia da “metamorfose
ambulante” que em nenhum princípio precisa pautar-se, pois com nenhuma causa se
compromete. Com tal cuidado, deixemos falar os clássicos novamente:
Lenin dizia “A dialética é a teoria que mostra como os contrários podem ser
e são habitualmente (e tornam-se) idênticos – em que condições eles são
idênticos ao converterem-se um no outro –, por que razão o entendimento humano
não deve tomar esses contrários por mortos, petrificados, mas sim por vivos,
móveis, convertendo-se um no outro” (apud Mao Tsé-tung, p. 80- 81, itálico
na fonte) [lembrar apenas que pedra não é ovo, como disse o camarada Mao –
ADJr.]
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V – A IDENTIDADE E A LUTA DOS POLOS DA CONTRADIÇÃO
Mao Tsé-Tung consegue dar um exemplo concreto muito importante dessa conversão
do que é em seu contrário. Exemplo digno de nota e pouquíssimo lembrado, no senso
comum sobre a revolução socialista. Tanto que jamais realizado:
“Consolidar a ditadura do proletariado, ou a ditadura do povo, é preparar
exatamente as condições para por fim a essa ditadura e passar a um estado
superior em que o próprio Estado, como tal, desaparecerá” (p. 84)
(...)
Outro fragmento de Lênin:
Lenin dizia “A unidade (coincidência, identidade, equivalência) dos
contrários é condicionada, temporária, passageira, relativa [já citamos aqui – ADJr.] A
luta dos contrários que se excluem mutuamente é absoluta, tal como a
evolução, tal como o movimento” (apud Mao, p. 88) E complementa Mao: “Todos os
processos têm um começo e um fim, todos os processos se transformam nos seus
contrários. A permanência de todos os processos é relativa [contingente – ADJr],
enquanto que a sua variabilidade, expressa na transformação de um processo
em um outro, é absoluta [necesssária – ADJr].
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V – A IDENTIDADE E A LUTA DOS POLOS DA CONTRADIÇÃO
Com atenção para concluir essa parte:
“Nós chineses, dizermos frequentemente: “As coisas opõem-se umas às
outras e complementam-se umas às outras” [frase do século 1 – ADJr]. Isso
significa que há identidade entre as coisas que se opõem. Essas afirmações
são dialéticas e opõe-se à metafísica. “As coisas opõem-se umas às outras”
significa que os dois polos contrários se excluem um ao outro ou que lutam
um contra o outro; “as coisas complementam-se umas às outras” significa que, em
condições determinadas, os dois polos contrários unem-se e ganham identidade. E
na identidade há luta; sem luta não há identidade.” (Mao, p. 90, grifo meu)
“Na identidade há luta, no específico há universal, no particular há geral.
Para retomar as palavras de Lenin, “o absoluto existe no relativo” (p. 91)
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VI – O LUGAR DO ANTAGONISMO NA CONTRADIÇÃO
Nos anos 80, na UFPR, aprendíamos com textos de Wanderlei Codo, que Lenin diferenciava
“contradição” de “antagonismo”, sendo este um dos tipos daquele e sendo aquele algo
necessário (que sempre acontece) e este algo contingente (que pode acontecer ou não).
Lendo Mao essa exposição de Codo pode ser checada e ampliada.
“Lenin dizia “Antagonismo e contradição não são de maneira alguma uma e
a mesma coisa. No socialismo, o primeiro desaparecerá e a segunda
subsistirá”. Isso significa que o antagonismo não é mais do que uma das formas, e
não a única forma, da luta de contrários, não se devendo empregar o termo por
todo lado sem discernimento” (Mao, p. 94, itálico meu)
Todo antagonismo é contradição, mas nem toda contradição é antagonismo. Mas que é um
antagonismo? Basicamente é uma contradição em que inevitavelmente um oposto opera a
destruição do outro oposto. Pode haver contradição entre aprendiz e instrutor, sem que
entrem em antagonismo. Mas entre o proletariado e a burguesia há antagonismo, que não
precisa existir para sempre. Em tese, cabe ao proletariado destruir a burguesia como classe
e instaurar uma sociedade sem antagonismos de classe.
(segue mais um último slide dessa parte)
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VI – O LUGAR DO ANTAGONISMO NA CONTRADIÇÃO
“Na história da humanidade o antagonismo entre as classes existe como
expressão particular da luta dos contrários. Consideremos a constradição entre a
classe dos exploradores e a dos explorados: essas duas classes em contradição
coexistem durante um longo período na mesma sociedade, quer se trate de
sociedade escravista, quer se trate de sociedade feudal ou capitalista, e lutam
entre si; mas só quando a contradição entre as duas atinge um certo estado de
desenvolvimento é que ela toma a forma de um antagonismo aberto e
desemboca na revolução. O mesmo acontece com a t ransformação da paz
em guerra na sociedade de classes” (Mao Tsé-tung, p. 91).
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8 Sessão de questionamentos para a continuidade
(espaço aberto para o diálogo)
Para dar exemplo trago algumas perguntas que eu me faço e faço também a vocês:
1) Já existe a psicologia dialética, ou “uma” psicologia dialética, que seja?
2) Se ela já existe, como ela é exatamente, em que consiste?
3) Se ela ainda não existe, que ideias temos sobre como ela deverá ser?
4) Se ela ainda não existe que fazer para que venha a existir?
E todas as demais questões, observações, perguntas, esclarecimentos,
críticas, polêmicas que pudermos levantar
Muito obrigado,
Achilles Delari Junior
Maringá, 13 de maio de 2011
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Disponível em: http://www.vigoski.net/uem-dialetica.ppt
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