Este capítulo apresenta Clara acordando em sua casa sem lembrar como foi parar lá após uma noite misteriosa. Ela recebe uma ligação irritada de sua melhor amiga Christiane por ter perdido o encontro para prova do vestido de noiva. Maria, a governanta, age de forma estranha ao não questionar o paradeiro de Clara na noite anterior. O capítulo introduz também detalhes sobre a vida de Maria.
O documento descreve a história de Santino e Marina, que eram noivos mas sofreram um acidente de carro que deixou Santino desfigurado e Marina com amnésia. Santino se afastou dela e pediu para seu irmão Augusto cuidar dela. Augusto e Marina acabaram se casando. Anos depois, Santino retorna para cuidar de seu irmão Augusto que está doente, e fica sabendo que Marina se separou dele. Marina aluga uma casa para ficar sozinha e pensar sobre seu casamento.
Neste capítulo, Néia discute com Raquel sobre ter sido demitida. Maria leva Pedro para sua casa para comer macarronada. Desirré e Simone planejam como encontrar a filha de Desirré, Maria Helena. Leninha quebra a TV de Carmélia jogando uma sandália nela durante uma briga com a vilã da novela. Ermelita discute com Mourão ao sair de sua casa. Paulo pede a Mirela para conversarem.
1. O documento contém várias poesias escritas por alunos e ex-alunos da Escola Omar Resende Peres sobre temas como amor, amizade, natureza e cultura brasileira.
2. As poesias abordam assuntos como gangorra, capoeira, feijoada, samba e mostram a alegria e tradições culturais do povo brasileiro.
3. Muitas poesias celebram a educação de jovens e adultos e o aprendizado ao longo da vida através do projeto E
Este documento relata a experiência de Susanna após sua ressurreição. Ela acorda em um belo campo florido e se reencontra com sua mãe, que também foi ressuscitada. Susanna fica sabendo que sua amiga Cristina abandonou a fé e não sobreviveu ao Armagedom. Susanna fica triste, mas gratificada por ter recebido a vida eterna.
O documento apresenta uma coletânea de poemas de diferentes autores sobre diversos temas como livros, histórias, memórias, educação, amizade, amor, natureza e cidade. Os poemas variam de 3 a 14 linhas e abordam os sentimentos e percepções dos autores sobre esses assuntos de forma sensível.
[1] Uma cão chamada relata sua experiência acompanhando sua dona em uma peregrinação religiosa chamada Caminho do Sol. [2] Ela descreve os desafios iniciais de ser aceita no grupo e as alegrias de conhecer novos lugares e receber carinho nas pousadas. [3] Ao longo dos 11 dias, ela nadou em riachos, descansou em fazendas e conheceu outros cães, superando pequenos perrengues como um cão agressivo.
1) O documento descreve o nascimento de uma criança num dia extremamente frio em Edimburgo, Escócia.
2) A criança vive com uma parteira chamada Doutora Madeleine, que ajuda mulheres rejeitadas.
3) A criança procura por uma menina chamada Miss Acácia, mas é intimidada por um rapaz chamado Joe.
1) Raquel esconde de Ester que Leandro está interessado na professora Lisa.
2) Leninha planeja se vingar de alguém.
3) A professora Lisa liga várias vezes para Marizete preocupada com o baixo desempenho do filho Pedro na escola.
O documento descreve a história de Santino e Marina, que eram noivos mas sofreram um acidente de carro que deixou Santino desfigurado e Marina com amnésia. Santino se afastou dela e pediu para seu irmão Augusto cuidar dela. Augusto e Marina acabaram se casando. Anos depois, Santino retorna para cuidar de seu irmão Augusto que está doente, e fica sabendo que Marina se separou dele. Marina aluga uma casa para ficar sozinha e pensar sobre seu casamento.
Neste capítulo, Néia discute com Raquel sobre ter sido demitida. Maria leva Pedro para sua casa para comer macarronada. Desirré e Simone planejam como encontrar a filha de Desirré, Maria Helena. Leninha quebra a TV de Carmélia jogando uma sandália nela durante uma briga com a vilã da novela. Ermelita discute com Mourão ao sair de sua casa. Paulo pede a Mirela para conversarem.
1. O documento contém várias poesias escritas por alunos e ex-alunos da Escola Omar Resende Peres sobre temas como amor, amizade, natureza e cultura brasileira.
2. As poesias abordam assuntos como gangorra, capoeira, feijoada, samba e mostram a alegria e tradições culturais do povo brasileiro.
3. Muitas poesias celebram a educação de jovens e adultos e o aprendizado ao longo da vida através do projeto E
Este documento relata a experiência de Susanna após sua ressurreição. Ela acorda em um belo campo florido e se reencontra com sua mãe, que também foi ressuscitada. Susanna fica sabendo que sua amiga Cristina abandonou a fé e não sobreviveu ao Armagedom. Susanna fica triste, mas gratificada por ter recebido a vida eterna.
O documento apresenta uma coletânea de poemas de diferentes autores sobre diversos temas como livros, histórias, memórias, educação, amizade, amor, natureza e cidade. Os poemas variam de 3 a 14 linhas e abordam os sentimentos e percepções dos autores sobre esses assuntos de forma sensível.
[1] Uma cão chamada relata sua experiência acompanhando sua dona em uma peregrinação religiosa chamada Caminho do Sol. [2] Ela descreve os desafios iniciais de ser aceita no grupo e as alegrias de conhecer novos lugares e receber carinho nas pousadas. [3] Ao longo dos 11 dias, ela nadou em riachos, descansou em fazendas e conheceu outros cães, superando pequenos perrengues como um cão agressivo.
1) O documento descreve o nascimento de uma criança num dia extremamente frio em Edimburgo, Escócia.
2) A criança vive com uma parteira chamada Doutora Madeleine, que ajuda mulheres rejeitadas.
3) A criança procura por uma menina chamada Miss Acácia, mas é intimidada por um rapaz chamado Joe.
1) Raquel esconde de Ester que Leandro está interessado na professora Lisa.
2) Leninha planeja se vingar de alguém.
3) A professora Lisa liga várias vezes para Marizete preocupada com o baixo desempenho do filho Pedro na escola.
Maria Havaiana vive em pobreza com sua mãe doente e dança para pagar os remédios dela. Ela conhece Carlos Lucas Eduardo em seu show e eles se apaixonam, para desgosto da mãe dele, Elvira. Kira, pretendente de Carlos, arma um plano para matar Maria, mas Carlos a salva. Ele propõe casamento a Maria, vencendo o mal.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas e textos produzidos por alunos, professores e funcionários de uma escola estadual em Mato Grosso do Sul, Brasil. O projeto tem o objetivo de estimular a leitura e a escrita dentro da escola, reunindo diversos gêneros como poemas, haicais, letras de música e releituras poéticas em três versões ou menos. A coletânea é organizada pela equipe pedagógica da escola e espera proporcionar satisfação aos leitores ao desvendar
Este documento fornece um resumo da vida de Sebastião Ferreira de Carvalho Filho através de histórias, músicas e orações. O documento inclui detalhes sobre sua família, seus 9 filhos, seus trabalhos ao longo da vida e sua fé cristã aprendida com seus pais.
O documento é o início de um romance. Ele descreve o protagonista Carlos Eduardo voltando para sua cidade natal Rio das Pitangas após passar as férias com sua mãe. Seu pai o busca no aeroporto e durante a viagem para casa pergunta sobre sua mãe e suas férias. Ele também menciona que a antiga vizinha Juju, de quem Carlos não gostava, retornou para a cidade. Chegando em casa, Carlos liga para seu melhor amigo Caveira para saber das novidades.
O documento fornece informações biográficas sobre Iran Maia, um poeta brasileiro nascido em 1991. Ele cresceu em um ambiente onde a leitura e escrita eram valorizadas e começou a escrever poemas desde cedo. Atualmente vive no Rio de Janeiro e continua escrevendo poesia.
O documento é um resumo dos primeiros 5 capítulos de um livro. A protagonista Ísis está insatisfeita com o seu casamento de 10 anos e sente-se sozinha. Ela reflete sobre como era feliz no início do relacionamento com o marido Paulo e sente falta da conexão e cumplicidade do passado. Ísis também questiona se é tarde demais para mudar a sua vida ou recuperar sonhos perdidos aos 40 anos.
Este documento descreve uma peça teatral representando uma batalha entre demônios, liderados por Guaixará, e santos, liderados por São Lourenço, para influenciar uma aldeia indígena. Os demônios Aimbirê e Saravaia tentam corromper a aldeia com vícios, mas são impedidos por São Lourenço e São Sebastião.
O documento descreve cenas da preparação para o casamento de Sophie em Kalokairi. Sophie revela seu segredo para as amigas - ela convidou três homens que podem ser seu pai. Mais tarde, os três homens chegam à ilha para o casamento a pedido de Sophie, sem que ela saiba ao certo qual deles é seu pai.
1) Os alunos da 5a série da Escola Castro Alves produziram trabalhos sobre temas livres ou direcionados nas aulas de português.
2) Os trabalhos abordaram temas como paz, respeito, amizade, natureza e sentimentos e foram apresentados em formato de poemas, histórias e desenhos.
3) As produções demonstram a criatividade das crianças ao explorar diferentes gêneros textuais e temas significativos para sua idade.
Historias infantis para evangelizacao espirita (autores diversos)Alice Lirio
O documento conta a história de uma estrelinha azul que não gostava de se lavar e ficou muito suja. Quando a Lua pediu que todas as estrelas ficassem limpas para iluminar o céu, a estrelinha azul se escondeu. Quando começou a chover, ela não conseguiu achar abrigo e ficou presa na chuva, ilustrando a importância da higiene.
Marisa não conseguia dormir após um dia de trabalho planejando um casamento. Ela saiu para dançar sob a chuva no jardim, relembrando momentos de sua vida. Marisa foi diagnosticada com câncer dois anos antes e enfrentou o tratamento com coragem, aproveitando cada momento. Enquanto dançava sob a chuva, seu coração parou de bater e ela faleceu sorrindo, agradecida pela vida.
Perfeição , capítulo 30 - Audiência da guarda de Pedro Junior acontecelucas_vinicius2012
O capítulo começa com Jeca explicando seu plano para Raquel em um local abandonado. Em seguida, Leninha faz compras no supermercado e discute com Fátima sobre Geovane. Marizete demonstra preocupação com Pedro Júnior e discute com Cláudio sobre a audiência. Por fim, no caixa do supermercado, Leninha tenta convencer o caixa a deixar fiado, mas não consegue.
O documento apresenta informações sobre músicas nordestinas brasileiras, incluindo letras e artistas. Há referências a canções de Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Elba Ramalho e outros expoentes da música popular nordestina.
O texto 1 descreve a experiência positiva de um ciclista com os produtos da Herbalife, que o ajudaram a melhorar o desempenho esportivo. O texto 2 é um relato de viagem de um mochileiro pelas cidades de Angra dos Reis, Paraty e Trindade no litoral sul do Rio de Janeiro, onde descreve as características e atrações dos locais visitados.
A peça teatral aborda a situação de uma família nordestina de retirantes que foi obrigada a deixar sua terra devido à seca. Após muitas dificuldades, eles encontram um abrigo temporário em uma oiticica, onde começam a reconstruir suas vidas enfrentando novos desafios em meio à pobreza e incertezas do futuro.
A jornalista Badhia Lourenço é encarregada de descobrir o paradeiro de uma colega de profissão que desapareceu misteriosamente num rally, no Sertão de Pernambuco. Os participantes da competição culpam um jovem vagabundo com cara de cachorro por um crime hediondo. Mas a jornalista irá descobrir que as coisas não são bem assim.
Novo romance erótico de Tomasini onde o escritor apresenta a mesma personagem feminina do seu livro O Homem que matou Mona, em novas situações de sexo, mistério e crime.
Este documento é uma troca de mensagens entre vários membros de um fórum, onde cada um contribui com quadras poéticas sobre temas como a família, a aldeia natal e os antepassados. O T.P.C. desafia outros membros para uma "cantoria" e troca elogios e provocações de forma jocosa, sempre num tom de brincadeira e amizade. A Estelinha apresenta-se e fala com saudade do pai falecido, enquanto a Vinda elogia a irmã e recorda a infância fel
O documento apresenta um resumo da sinopse do livro "The Dead Zone" de Tamires Cordeiro. A protagonista perde os pais em um acidente de carro e se muda para a Ucrânia para viver com sua tia. Ela entra em uma rotina solitária até conhecer Bradley Johnson, um misterioso jovem que guarda um perigoso segredo sobre si mesmo.
A história introduz Cristal, que sente que Cindy corre perigo e desaparece após ir até uma cachoeira para investigar. Anos depois, Cindy é forçada a voltar para Luanda com seu pai e reviver memórias dolorosas do desaparecimento de sua mãe.
Maria Havaiana vive em pobreza com sua mãe doente e dança para pagar os remédios dela. Ela conhece Carlos Lucas Eduardo em seu show e eles se apaixonam, para desgosto da mãe dele, Elvira. Kira, pretendente de Carlos, arma um plano para matar Maria, mas Carlos a salva. Ele propõe casamento a Maria, vencendo o mal.
Este documento apresenta uma coletânea de poemas e textos produzidos por alunos, professores e funcionários de uma escola estadual em Mato Grosso do Sul, Brasil. O projeto tem o objetivo de estimular a leitura e a escrita dentro da escola, reunindo diversos gêneros como poemas, haicais, letras de música e releituras poéticas em três versões ou menos. A coletânea é organizada pela equipe pedagógica da escola e espera proporcionar satisfação aos leitores ao desvendar
Este documento fornece um resumo da vida de Sebastião Ferreira de Carvalho Filho através de histórias, músicas e orações. O documento inclui detalhes sobre sua família, seus 9 filhos, seus trabalhos ao longo da vida e sua fé cristã aprendida com seus pais.
O documento é o início de um romance. Ele descreve o protagonista Carlos Eduardo voltando para sua cidade natal Rio das Pitangas após passar as férias com sua mãe. Seu pai o busca no aeroporto e durante a viagem para casa pergunta sobre sua mãe e suas férias. Ele também menciona que a antiga vizinha Juju, de quem Carlos não gostava, retornou para a cidade. Chegando em casa, Carlos liga para seu melhor amigo Caveira para saber das novidades.
O documento fornece informações biográficas sobre Iran Maia, um poeta brasileiro nascido em 1991. Ele cresceu em um ambiente onde a leitura e escrita eram valorizadas e começou a escrever poemas desde cedo. Atualmente vive no Rio de Janeiro e continua escrevendo poesia.
O documento é um resumo dos primeiros 5 capítulos de um livro. A protagonista Ísis está insatisfeita com o seu casamento de 10 anos e sente-se sozinha. Ela reflete sobre como era feliz no início do relacionamento com o marido Paulo e sente falta da conexão e cumplicidade do passado. Ísis também questiona se é tarde demais para mudar a sua vida ou recuperar sonhos perdidos aos 40 anos.
Este documento descreve uma peça teatral representando uma batalha entre demônios, liderados por Guaixará, e santos, liderados por São Lourenço, para influenciar uma aldeia indígena. Os demônios Aimbirê e Saravaia tentam corromper a aldeia com vícios, mas são impedidos por São Lourenço e São Sebastião.
O documento descreve cenas da preparação para o casamento de Sophie em Kalokairi. Sophie revela seu segredo para as amigas - ela convidou três homens que podem ser seu pai. Mais tarde, os três homens chegam à ilha para o casamento a pedido de Sophie, sem que ela saiba ao certo qual deles é seu pai.
1) Os alunos da 5a série da Escola Castro Alves produziram trabalhos sobre temas livres ou direcionados nas aulas de português.
2) Os trabalhos abordaram temas como paz, respeito, amizade, natureza e sentimentos e foram apresentados em formato de poemas, histórias e desenhos.
3) As produções demonstram a criatividade das crianças ao explorar diferentes gêneros textuais e temas significativos para sua idade.
Historias infantis para evangelizacao espirita (autores diversos)Alice Lirio
O documento conta a história de uma estrelinha azul que não gostava de se lavar e ficou muito suja. Quando a Lua pediu que todas as estrelas ficassem limpas para iluminar o céu, a estrelinha azul se escondeu. Quando começou a chover, ela não conseguiu achar abrigo e ficou presa na chuva, ilustrando a importância da higiene.
Marisa não conseguia dormir após um dia de trabalho planejando um casamento. Ela saiu para dançar sob a chuva no jardim, relembrando momentos de sua vida. Marisa foi diagnosticada com câncer dois anos antes e enfrentou o tratamento com coragem, aproveitando cada momento. Enquanto dançava sob a chuva, seu coração parou de bater e ela faleceu sorrindo, agradecida pela vida.
Perfeição , capítulo 30 - Audiência da guarda de Pedro Junior acontecelucas_vinicius2012
O capítulo começa com Jeca explicando seu plano para Raquel em um local abandonado. Em seguida, Leninha faz compras no supermercado e discute com Fátima sobre Geovane. Marizete demonstra preocupação com Pedro Júnior e discute com Cláudio sobre a audiência. Por fim, no caixa do supermercado, Leninha tenta convencer o caixa a deixar fiado, mas não consegue.
O documento apresenta informações sobre músicas nordestinas brasileiras, incluindo letras e artistas. Há referências a canções de Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Elba Ramalho e outros expoentes da música popular nordestina.
O texto 1 descreve a experiência positiva de um ciclista com os produtos da Herbalife, que o ajudaram a melhorar o desempenho esportivo. O texto 2 é um relato de viagem de um mochileiro pelas cidades de Angra dos Reis, Paraty e Trindade no litoral sul do Rio de Janeiro, onde descreve as características e atrações dos locais visitados.
A peça teatral aborda a situação de uma família nordestina de retirantes que foi obrigada a deixar sua terra devido à seca. Após muitas dificuldades, eles encontram um abrigo temporário em uma oiticica, onde começam a reconstruir suas vidas enfrentando novos desafios em meio à pobreza e incertezas do futuro.
A jornalista Badhia Lourenço é encarregada de descobrir o paradeiro de uma colega de profissão que desapareceu misteriosamente num rally, no Sertão de Pernambuco. Os participantes da competição culpam um jovem vagabundo com cara de cachorro por um crime hediondo. Mas a jornalista irá descobrir que as coisas não são bem assim.
Novo romance erótico de Tomasini onde o escritor apresenta a mesma personagem feminina do seu livro O Homem que matou Mona, em novas situações de sexo, mistério e crime.
Este documento é uma troca de mensagens entre vários membros de um fórum, onde cada um contribui com quadras poéticas sobre temas como a família, a aldeia natal e os antepassados. O T.P.C. desafia outros membros para uma "cantoria" e troca elogios e provocações de forma jocosa, sempre num tom de brincadeira e amizade. A Estelinha apresenta-se e fala com saudade do pai falecido, enquanto a Vinda elogia a irmã e recorda a infância fel
O documento apresenta um resumo da sinopse do livro "The Dead Zone" de Tamires Cordeiro. A protagonista perde os pais em um acidente de carro e se muda para a Ucrânia para viver com sua tia. Ela entra em uma rotina solitária até conhecer Bradley Johnson, um misterioso jovem que guarda um perigoso segredo sobre si mesmo.
A história introduz Cristal, que sente que Cindy corre perigo e desaparece após ir até uma cachoeira para investigar. Anos depois, Cindy é forçada a voltar para Luanda com seu pai e reviver memórias dolorosas do desaparecimento de sua mãe.
O documento descreve a rotina de uma família tradicional na fazenda Santa Marina no início do século XX. A dona da casa, Maria José, esconde seu sofrimento por estar presa a uma vida de regras rígidas impostas por seu marido Demerval. Ela sonha em ter mais liberdade e escapar daquela realidade opressora.
UM OLHAR VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS - A HISTÓRIA DE UMA CORTESÃAdriana Matheus
A protagonista espera ansiosamente por seu noivo Maxuel na praia, mas ele atrasa. Ela reflete sobre sua família problemática e deseja se casar com Maxuel para escapar da violência doméstica. No entanto, começa a questionar se Maxuel será mesmo um bom marido.
1) Inês de Castro e Pedro se apaixonam, mas o rei se opõe ao relacionamento por Inês ser plebeia.
2) Eles têm uma filha chamada Hazel em segredo.
3) Anos depois, o rei mata Inês na frente de Hazel por ameaçar a linhagem real com a nascença da criança.
Os poemas coletivos apresentam poemas criados por alunos das escolas Dr. Acácio de Azevedo sobre o Dia de S. Valentim, fadas e a sala de aula, com descrições do amor, da natureza e da animação entre os estudantes.
Conto torrado trinta-por-uma-linha_18pagesRita Arantes
Este conto conta a história de um grupo de sábios mandarins chineses que se reúnem para discutir como poderiam visitar a Lua. Cada mandarim tem uma ideia diferente de como realizar esta viagem, mas nenhuma parece ser viável. A discussão acaba sem uma conclusão sobre como os mandarins poderiam efetivamente chegar à Lua.
O documento apresenta três microrrelatos sobre personagens que enfrentam situações de fracasso, mediocridade e distração na vida. No primeiro texto, Walter viaja rumo ao próprio fracasso. No segundo, Jânio levou uma vida medíocre e sem grandes aventuras. No terceiro, o narrador nasceu por acidente devido a uma distração de sua mãe.
Livro - A Essência de Todas as Coisas - Eny, a fada madrinhaAntonino Silva
A Essência de Todas as Coisas: Eny, a fada madrinha.
O livro é uma história com conselhos dos elementos da natureza.
O Sol, a Terra, o Rio (água), o Vento (ar) e as Estrelas concedendo luz de sabedoria, com um brilho intenso tendo como fundo a Sombra, em nós, o Deus interior, a energia do Amor.
1ª Edição
Este resumo apresenta os principais pontos do capítulo 1 do livro New Moon de Stephenie Meyer:
1) Bella tem um sonho estranho no qual sua avó aparece e Edward está brilhando à luz do sol, colocando seu segredo em risco. Na verdade, ela está vendo seu próprio reflexo no espelho.
2) Bella acorda no dia de seu aniversário de 18 anos, o que a deixa preocupada por estar envelhecendo enquanto Edward permanece eternamente jovem.
3) Na escola, Alice d
Este conto descreve um sonho da personagem Clara durante o equinócio da primavera. No sonho, ela vê uma chuva de meteoros no Arpoador com Nath-Aniel, um anjo que pode se tornar visível. Eles discutem sobre os ciclos do universo e a importância desse momento por estarem juntos. No final, Clara percebe que Nath-Aniel provocou esse sonho para se encontrarem.
Poemas de Manoel Filipe de Sousa contém vários poemas curtos que abordam temas como a morte, a infância, sonhos, religião e mudanças sociais. Os poemas usam linguagem simples para explorar assuntos filosóficos e sociais de forma leve e humorada.
1) Dan visita Marina no hospital onde ela está se recuperando de um acidente de carro e perda de memória. Eles passam tempo juntos jogando e conversando.
2) Quase acontece um beijo entre eles, deixando o clima entre os dois muito tenso.
3) Marina receberá alta do hospital no dia seguinte e voltará para casa, para a alegria de Dan, que espera revelar seus verdadeiros sentimentos por ela.
1) O documento contém vários poemas curtos sobre temas como a natureza, a poluição e a rotina diária.
2) Os poemas descrevem fenômenos naturais como trovoadas e chuva e animais como joaninhas e colibris.
3) Muitos poemas enfatizam a importância de proteger o meio ambiente e os ecossistemas naturais.
O documento é um diário escrito por uma adolescente chamada Dominique Brand que descreve sua vida após a morte de sua avó por câncer. Ela fala sobre como sua infância feliz mudou com a perda da avó, que era como uma mãe para ela, e como sua mãe também ficou muito triste. Dominique tenta lidar com a saudade fazendo tatuagens, saindo com amigos e praticando esportes como patinação no gelo.
Este documento conta a história de um homem que acorda em um dia de feriado sem planos. Ele reflete sobre suas opções para o dia e acaba encontrando uma mulher na praia que o convida para jantar. No encontro, eles se apaixonam. Porém, um ano depois, o feriado perdeu a magia do primeiro encontro.
A história narra o encontro entre uma jovem de 22 anos e um homem triste e destrutivo chamado W. Ela tenta ajudá-lo e decide que o melhor caminho é se casar com ele para salvá-lo, acreditando que isso o choquearia o suficiente para parar sua tendência destrutiva. Anos depois, ela está casada com outro homem e tem um filho, ainda questionando o significado da passagem de W pelo mundo e de sua própria dor.
Livro póstumo que reúne contos inéditos escritos em épocas diferentes. Na primeira parte, encontram-se alguns dos primeiros contos de Clarice Lispector, escritos ao longo da década de 1940. Na segunda parte, os dois últimos contos que escreveu. Na primeira parte, os contos mostram principalmente o universo feminino pontuado pelas relações amorosas, os encontros e desencontros com o próprio eu como, por exemplo, em "História interrompida", "A fuga" e "Obsessão". Na segunda parte, os contos transportam o leitor, de forma contundente, para as zonas obscuras da natureza humana.
www.claricelispector.com.br
O documento é uma coleção de poemas escritos por alunos portugueses sobre temas como a natureza, amor, amizade e livros. Os poemas expressam admiração e apreciação pela beleza da natureza e sentimentos positivos como amor e amizade.
O documento descreve um encontro no ponto de ônibus entre o narrador e uma mulher que trabalha em uma sorveteria. Eles acabam cuidando de um bebê que foi deixado pela mãe. Embora o narrador se sinta atraído por ela, a mulher diz que não tem tempo para um relacionamento devido à sua vida agitada. Quando a mãe volta para pegar a criança, o ônibus chega e ela parte.
1. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
CAPÍTULO DE DEGUSTAÇÃO
PRIMEIRO CAPÍTULO
TUDO NORMAL
“ E a vida fez sentido até o dia seguinte”
(Walt Whitman)
A
A Lua prateada reina sem súditos num céu sem estrelas. Sob esse véu negro e amparada pela
maresia, caminho e deixo pegadas que aos poucos o mar desfaz.
Sinto o vento roçar meu rosto, o sabor do salitre na língua, o cheiro do mar cada vez mais
forte e a areia fria e dura sob os meus pés. Uma lágrima se mistura, contrastando com o sabor salgado.
No peito, meu coração se agita como as ondas que encontram as rochas. Com os olhos marejados, só
enxergo meus pés.
De repente, uma densa névoa se forma ao meu redor e eu me vejo obrigada a parar de caminhar.
Sento-me e colho um punhado de areia, que escapa entre meus dedos. Aqui ninguém pode ouvir,
ninguém vai dizer nada. Estou só comigo mesma.
A Lua Cheia desaparece por trás das nuvens. Faz frio, mas não tenho vontade de levantar e
prosseguir. Prefiro ficar aqui até adormecer. Seria bom se eu sonhasse, se me transportasse para um lugar
mais aconchegante, onde em vez do mar bravio, houvesse calmaria e onde o tempo não existisse.
Os primeiros pingos de chuva lavam as lágrimas do meu rosto. Encolho o corpo abraçando os
joelhos. De olhos fechados, saboreio a chuva. Até consigo sorrir por um breve instante.
Apago.
Página 1
2. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
***
A brisa morna afasta a cortina e os raios de sol invadem o quarto me dificultando abrir os olhos. O
celular insiste, mas não tenho pressa de levantar da cama e procurar por ele. O rádio-relógio marca onze
em ponto. Para dormir tanto, eu devia estar cansada.
Ao afastar o cobertor e pousar os pés no chão, reparo que há grãos de areia neles. De uma mecha de
cabelo caído sobre os ombros sinto cheiro de maresia. Sinais de que eu estive mesmo numa praia, de que
nada daquilo foi alucinação ou sonho. Não consigo lembrar por que fui parar lá nem como voltei para
casa.
Ligo o chuveiro e deixo a água correr pelo ralo até o vapor embaçar o espelho. Ao limpá-lo, vejo
minha imagem turva. Esfrego os olhos até ver com clareza o rímel escorrido, manchando meu rosto.
Vestígios de um dia que eu havia esquecido.
Debaixo da água, fico imóvel, de olhos cerrados, deixando a pressão da ducha massagear meu corpo.
O banho dura mais tempo do que de costume. Vou ao armário e escolho um jeans stretch e a camiseta
azul clara que ganhei no meu último aniversário.
Girls Just wanna Have Fun. Esta foi a música que escolhi para reconhecer de imediato as ligações de
Christiane, minha melhor amiga. Pego no celular e pronuncio um alô arrastado.
― Clara! ― ela soa cansada e ofegante ― Onde você está, sua doida? ― pergunta com uma ponta de
irritação.
― Em casa, Chris. Perdi completamente a noção das horas! ― Minha amiga bufa do outro lado.
Silêncio vindo de Chris é perturbador. ― Mas porque “doida”? Tínhamos alguma coisa marcada? ―
indago, temerosa, pois algo no fundo me diz que sim.
― Você ainda pergunta?! ― o timbre estridente me obriga a afastar o telefone ― A primeira prova do
meu vestido de noiva, mulher! Meu casamento é daqui a três meses e você não está nem aí! Você é uma
madrinha desnaturada, Clara.
Desta vez sou eu quem fico em silêncio. Vindo de mim, o silêncio é natural, principalmente, quando
me sinto uma irresponsável. A recriminação de Chris parte o meu coração, porque ela é a minha melhor
amiga e nada poderia justificar o que eu fiz.
Página 2
3. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
― Clara, eu te liguei várias vezes! Fiquei te esperando durante mais de uma hora até a estilista
começar a surtar!
Emudeço de novo diante da confusão dos meus pensamentos. Neste momento, tudo o que se ouve
do outro lado da linha é o barulho do trânsito.
― Olha, eu não posso falar agora porque estou correndo para o dentista, às onze e meia. Já estou
atrasadíssima! Depois a senhorita há de me explicar o que aconteceu. Como sou uma excelente amiga,
acredito que você tenha uma boa explicação para ter me dado bolo justamente hoje!
Adoraria poder lhe dar alguma explicação. E se eu a conheço, apesar da birra, ela não vai me cobrar
explicação nenhuma porque sabe que neste momento estou muito mais chateada e inconformada do que
ela.
Um pedido de desculpas fica engasgado diante da chamada abruptamente interrompida. Olho
atordoada para o telefone na minha mão. Durante alguns instantes, um vazio se alastra em minha mente
e eu não sei o que fazer. Então guardo o celular na bolsa e automaticamente desço as escadas para a
cozinha, onde, pelo cheiro de assado, está Maria, nossa abençoada fada do lar, preparando o almoço.
― Bom dia... Maria. ― digo com cautela, a espera de alguma reprovação da parte dela.
― Bom dia, querida! ― ela continua encostada à bancada cortando os tomates em rodelas, sem virar-
se para mim ― Sua irmã já saiu para a escola e seu pai está conversando com o Dr. Walter no portão. O
almoço vai sair em dez minutos. Põe estes pratos na mesa, por favor?
Ela falou naturalmente, como se hoje fosse um dia normal como qualquer outro.
― Maria, está tudo bem?
― Tudo ótimo, querida. O assado cheira bem, não acha? ― vira-se de frente para mim com um
sorriso lisonjeiro.
Emudeci por alguns segundos.
― Sim, cheira bem.
Página 3
4. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
Pelo ronco na barriga, não devo comer há muitas horas. Maria volta-se para a panela de arroz e eu
coloco o último prato à mesa, intrigada.
― Maria, você não estranha o fato de eu estar em casa a esta hora? Num dia em que eu deveria estar
na faculdade...
― É verdade. ― vira-se novamente para mim ― Você nunca almoça em casa. Ahhhh... ― sua longa
onomatopéia me deixa em suspense ― Eu devia ter preparado uma sobremesa! Você podia ter avisado
com mais antecedência que ia almoçar em casa, meu bem.
Ela devia ter me contestado e não pensado em me premiar. E eu devia saber que ela não me ajudaria
a esclarecer nada sobre a noite misteriosa.
Maria foi minha babá e também de Olívia, minha irmã mais nova de onze anos. Sempre foi como
uma mãe. Dedica-se à nossa família desde quando minha mãe ainda era viva. Além de governanta,
cozinheira, arrumadeira e secretária competente, ela ainda faz as vezes de Jó no jogo da paciência comigo
e minha maninha. Em suma, Maria é o tronco da família Chevallier.
Nossa indispensável governanta nasceu em 1960, em Araripe, no Ceará. Aos quatro anos de idade,
com seus pais e sua irmã dois anos mais nova, Vilma, migrou para o Rio de Janeiro. A família morava
numa casinha de alvenaria na Rocinha. Quando Maria completou sete anos, perdeu os pais num
incêndio que começou no barraco vizinho e se alastrou. Seu pai conseguiu salvá-las, mas não resistiu.
Maria e Vilma foram encaminhadas a um orfanato. Um ano depois, Vilma foi adotada e a família não
quis ficar com Maria porque já estava muito crescida. Dois anos depois, um casal idoso a adotou. Eles
lhe proporcionam estudos até o segundo grau e Maria cuidou deles até os dois falecerem. Nunca mais
soube do paradeiro da irmã. Nos vinte e dois anos que ela convive com a minha família, nunca desistiu
de procurar por Vilma.
Ao contrário das desventuras pelas quais passou Maria, eu e Olívia tivemos uma infância com algum
conforto. Vivemos toda a nossa vida num bairro de classe média da cidade do Rio de Janeiro, num
condomínio de dezoito casas, cada uma com jardim, piscina e cercas baixas ― uma raridade nesta cidade.
Papai senta-se à mesa a meu lado, me dá um beijo na testa e diz boa tarde sem muito entusiasmo.
Espichando-se sobre o assado, começa a servir-se. Não comenta nada sobre minha presença e começo a
achar que realmente está tudo normal, embora me sinta estranha.
Página 4
5. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
***
Demorei mais tempo que o habitual almoçando. Papai já havia saído para o trabalho e eu ainda
continuei à mesa. Tenho um apetite razoável para uma garota de vinte e um anos, magra e de estatura
mediana, mas hoje exagerei um pouquinho.
Ajudo Maria a tirar a mesa e depois com a limpeza da louça. Ambas em silêncio, como máquinas
programadas, uma lava e a outra seca. Não consigo pronunciar uma única palavra, pensar em nenhum
assunto, raciocinar sobre nada. Um vazio me consome de novo.
Enquanto enxugo os talheres, penso que eu sou a mesma de sempre nesta tarde, que minha vida até
agora é a mesma de sempre, mesmo me sentindo diferente. Como ninguém comentou nada sobre
ontem, começo a supor que eu esteja desenvolvendo alguma forma de sonambulismo.
Maria foi afável comigo, como todos os dias; papai estava apressado mas nada de se estranhar;
minha melhor amiga também não comentou nada de extraordinário a meu respeito a não ser o puxão de
orelha merecido que me deu. Preciso entender o que se passou comigo para ter faltado a um
compromisso tão importante com ela.
Eu estava sozinha na praia. Terei que me conformar com meu próprio testemunho e com os grãos
de areia em meus pés. Lembro perfeitamente que chorava. Por que não queria sair de lá, voltar para
casa? Por que eu chorava?
Ocorre-me verificar se há areia dentro do carro. Corro até a garagem, abro a porta do meu Mini
Cooper S vermelho, tiro os tapetes, sacudo-os e nada: nem um grãozinho para esclarecer ao menos
como eu voltei para casa na noite de ontem. A pé? Bom, ainda teria sido pelo menos um quilômetro de
caminhada.
***
A aula da manhã já está perdida, mas ainda estou em tempo de assistir a da tarde. No
estacionamento da faculdade de medicina da Universidade Federal, bato a porta do carro com mais força
do que habitualmente, estressada pelo trânsito. Já foi o tempo em que não havia engarrafamento nesta
cidade. Eu não existia naquela época, mas meu pai enche a boca para dizer que o Rio de Janeiro já foi,
Página 5
6. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
além de um paraíso natural, um paraíso urbano. Eu sou deste tempo em que, a qualquer hora, em
qualquer lugar, há filas quilométricas para tudo.
Estou me dirigindo à guarita do estacionamento quando ouço o roncar agressivo de uma moto e
sinto cheiro de combustível queimando. Tento inutilmente descobrir a direção de onde partem os sinais
desagradáveis enquanto continuo a caminhada acelerando mais o passo.
Queria não pensar no pior, mas esse repentino frio na barriga só aparece quando uma determinada
pessoa está por perto. E nunca tenho tempo de fugir. Um sopro de vento ― por pouco não seria
exagero dizer tornado ― provoca uma onda de terra sobre mim. Em segundos, estou cega e imunda dos
pés à cabeça. Posso sentir a terra entranhada nos meus pulmões e mesmo sem ter aberto a boca estou
com um sabor horrível como se tivesse acabado de lamber pó de cimento. Cuspir e tossir não está
adiantando nada.
Enquanto me enraiveço e abano a poeira ainda suspensa, eis que da névoa escura de pó, surge Jonas
Bauer, montado na sua Harley Davidson Heritage Softail. Ele ri, guturalmente, convencido e infantilóide
como sempre. A melhor parte da sua diversão deve ser esta, em que me assiste, na maioria das vezes
revoltosa, depois de terminar o seu número teatral. Ele está com aquela sua tradicional expressão, uma
espécie de sorriso para dentro, meio torto e meio desequilibrado entre o maníaco e o diabólico. Que
espécie de pensamentos paranóides terá esse garoto? Por mais que eu tente encontrar uma explicação
para toda a espécie de confusão que ele apronta e, principalmente, para sua implicância comigo desde a
aurora da infância, não consigo.
Poderia ter a ver com a minha reação. Sem querer, eu poderia o estar incentivando. Para tirar a
dúvida, comecei a reagir aos seus ataques de várias formas diferentes. Houve vezes que o confrontei,
noutras saí correndo, já gritei de raiva, mostrei-lhe o dedo médio, lançei-lhe olhares sinistros, ri de mim
mesma. Nada o dissuade a largar do meu pé. Finalmente chegou o dia em que preciso assumir que,
independentemente de como eu reaja, por alguma razão provavelmente doentia, sou o perfil ideal de
vítima para ele. Por isso, desta vez, enquanto sua risada ainda ecoa, simplesmente dou as costas e limito-
me a fazer de conta que o ignoro.
Ao fim do corredor do bloco A onde curso todas as disciplinas deste semestre, encontro meus
amigos Marcus e Jéssica, de mãos dadas. Quando os dois me cumprimentam, já perceberam pelo estado
lastimável da minha roupa e meu olhar vingativo, que cruzei com Jonas. Preferem não tecer comentários
Página 6
7. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
e me deixar tirar a conclusão de suas expressões de solidariedade. Jess quis me arrastar até o banheiro,
mas estávamos atrasados para a minha aula preferida. Não seria por causa daquele garoto mimado que
eu perderia mais um minuto que fosse.
Marcus e Jéssica são os responsáveis pelas cenas de romance agarradinho da faculdade. Começou há
dois anos, por conta de um trabalho de grupo sobre samambaias que fizemos no segundo ano. Tudo
bem, samambaias não têm nada de românticas, mas depois de horas encafuados nos corredores da
biblioteca nacional até um manual de direito administrativo pode se tornar um pretexto para esticar um
programinha. Desde então, são como pinhão e coroa numa engrenagem: inseparáveis. Para Jess, os
planos de morar juntos incluem um casal de filhos (de preferência, que ambos herdem o perfil leonino
de Marcus), um cachorro westie e uma casa tipo chalé com cercas brancas em Itaipava. Para Marcus,
bem, ele prefere apenas não discordar.
A aula de Medicina Interna é imperdível, aquela que mais prende a minha atenção e por isso a que
passa mais depressa. Assim que nossa turma é dispensada, Jéssica se despede. Eu e Marcus
permanecemos na mesma sala para a aula de Patologia Forense. Metade da turma conversa
animadamente e a outra metade está conectada no Facebook Móvel testando a paciência do professor,
até que ele encontra um bom motivo para testar nossa capacidade de ficar em silêncio e afastados das
redes sociais.
E cá estamos nós, formando grupos para um trabalho valendo nota. A ausência de Christiane e
Jéssica nos deixa desfalcados mas, inesperadamente, senta-se Wotan ao meu lado. Ele praticamente
impõe a sua participação. Marcus não se importa com a intrusão do nosso estranho colega porque
Wotan é, por excelência, o CDF da turma.
Wotan pertence a um grupo com mais dois rapazes, sendo que ele age como uma espécie de líder
dos outros dois. Estes, que fazem lembrar irmãos siameses, chamam-se Ahriman e Lugh. Intrigados por
seus nomes incomuns, alguns colegas ― que não tinham mais o que fazer ― pesquisaram e começaram a
referir-se aos três como pagãos. Como é de suspeitar, esta referência advém das origens de seus nomes,
deuses antigos da mitologia; O apelido tomou a boca do povo da universidade e os pagãos são
reconhecidos como a mais silenciosa e misteriosa panelinha da Universidade. Físicamente são muito
altos, magros e pálidos ― sendo Wotan o mais alto, medindo cerca de 1m90 ―. Bastariam estas razões
para sobressaírem entre os demais alunos, em sua maioria, cariocas sorridentes e bronzeados. Os pagãos
Página 7
8. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
são anti-sociais, praticamente nunca falam com ninguém e se alguém se aproxima deles, encontram
sempre forma de espantarem essa pessoa ou de simplesmente desaparecerem.
Portanto, é com a figurinha mais esquisita de todo o campus de medicina que trabalhamos neste
momento. Wotan mal pronuncia uma palavra, limitando-se a concordar com minhas audaciosas
sugestões e com as respostas certeiras de Marcus. Já é impossível ignorar a insistência do olhar
intimidador de Wotan sobre mim, mas Marcus não enxerga outra coisa senão as questões.
Com o término da aula, arrumo depressa o caderno e o estojo na mochila e agarro Marcus pela
manga do casaco, arrastando-o comigo pelas escadas para ganhar distância de Wotan. Para nosso
espanto, ele nos intercepta no meio do caminho convidando-se para ir conosco. É estranho como
conseguiu nos alcançar sem darmos por isso e ainda mais estranho ouvi-lo pronunciar uma frase com
mais de três palavras; foi, talvez, a sua frase mais longa nos quatro anos que cursamos juntos esta
faculdade.
A lanchonete do campus, Toca do Coelho, é o nosso point. O ‘coelho’ é um senhor baixinho, gordo,
de bochechas rosadas e fartos bigodes que atende pelo nome de... Seu Coelho, claro. Nos intervalos é
muito fácil encontrar aqui todas as tribos e etnias, numa miscigenação harmônica e desorganizada. É
uma confusão, uma barulheira, uma disputa para conseguir mesa, que é mais complicada durante os
intervalos da manhã, pois à tarde podemos sempre escolher. Preferi a mesa mais central do bar, aquela
que está cercada de todas as outras mesas ocupadas. Não costumo ser desconfiada, mas a súbita
aproximação de Wotan não me deixou alternativa.
Avisto Christiane caminhando, leve e fagueira, em nossa direção. Neste momento, Wotan está de
costas para ela. Ela não disfarça a careta de perplexidade quando se apercebe que é Wotan que está
conosco, sentado de frente para mim. Pela primeira vez ― desde que ele grudou em nós ― consigo
exprimir um ar de riso. Com olhos fundos e inexpressivos, Wotan me observa, sorumbático e
hipnotizado. Marcus finalmente cai na real, percebe a situação embaraçosa e passa a encarar o branquelo
com mais austeridade. Wotan desvia a atenção de mim como se fizesse um favor em dirigir-se para
Marcus. Bastou um segundo nesse cruzamento de olhares, para que Marcus levantasse e derrubasse a
cadeira num estrondo arrastado de metal roçando o cimento.
Página 8
9. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
Agora que todos os presentes se voltaram para nossa mesa, Marcus e Wotan rasgam sorrisos para a
plateia. Pareceria mesmo vedetismo se eu já não conhecesse o sorriso zombeteiro de Marcus. Já o sorriso
de Wotan não é divertido, é irado.
― Qual é a tua, pagão? Descobriu o sexo oposto?
Wotan ergue o queixo ensaiando um tom superior na resposta que não veio. A chegada triunfal de
Christiane é a saída de emergência que eu procurava. Trocamos olhares cúmplices e, agarrando-a pelo
braço, rebocamos Marcus e seguimos juntos em direção ao campo polidesportivo. Ao chegarmos à
primeira quadra onde um grupo entretido recolhe a rede de tênis, Chris começa o interrogatório:
― Vamos, desembuchem: que o Wotan estava fazendo com vocês na lanchonete? Você e o Wotan
iam se pegar, Marcus? O que foi que eu perdi, Clarinha?! Boiei! ― dispara ela sacudindo seus fartos
cachos dourados.
― Chris, não alimenta o estresse, ok? O pagão juntou-se à nós num trabalho de Patologia Forense e
depois nos seguiu até a Toca, sentou com a gente e ficou me encarando... foi só isso.
Christiane arregala os já expressivos olhos verdes. Ela nem precisa externar seus pensamentos. Eu já
conheço todas as suas expressões e sei que lá vem disparate...
― Encarando você, amiga? Então um dos pagãos está afim de você? Urgh..., eu não queria estar na
sua pele!
Qualquer descrição não fará jus à careta de Chris.
― Eu ia quebrar os dentes feios dele... ― resmunga Marcus com o maxilar endurecido.
Coloco a mão em seu ombro e Chris se coloca entre nós, passando o braço por trás de nossas costas.
Seguimos mudos, lado a lado, contornando as quadras até chegarmos aos jardins do campus. Ele já está
repleto de flores prestes a desabrochar com a chegada da primavera dentro de uma semana.
O celular de Marcus toca e, de um jeito meio alheio, ele se despede. Ele tem a expressão pesada e
ríspida, como quem resmunga para dentro. Então, ao me despedir afago-lhe o cabelo, um gesto que
tomei por hábito e que ele recebe sempre com um sorriso. Marcus faz um tipo meio torrão, mas tem o
Página 9
10. Equinócio
A Primavera
Lu Piras
coração mais mole que pudim. Jéssica, sua namorada, sabe se aproveitar disso; Se depender dele, os dois
nunca brigam.
Eu e Chis nos acomodamos num banquinho. Ela segura sua bolsa no colo e procura o estojo de
batom. Quer me mostrar a cor que escolheu para usar no dia do casamento. Seu assunto preferido
atualmente são os preparativos, de modo que se a função da madrinha é a de, no mínimo, demonstrar
entusiasmo, eu já devia ter me demitido do cargo há muito tempo. Mas a verdade é que faço qualquer
sacrifício, ― até ser madrinha de casamento ― pela minha melhor amiga. Eu dei um pouco de corda e de
repente já estava quase me enforcando com ela. Chris começou a se empolgar, me questionou sobre ter
ou não alças no vestido de noiva, sobre o local da igreja, as cores e texturas dos convites (tons quentes
ou tons pastel? Ela prefere pastel), sobre o chef que está elaborando o menu do buffet, as flores da
estação, do book do fotógrafo e até sobre o formato dos guardanapos.
De repente (não tão de repente assim), já passa das três da tarde e temos dois tempos de Medicina
Interna III, no grande auditório do Bloco A. Para alívio de uma turma já irriquieta nas carteiras, a aula
termina quinze minutos mais cedo, às quatro da tarde. Como habitualmente, nos despedimos no parque
de estacionamento. Cada uma no seu carro, partimos em direções opostas.
Há algumas semanas faço o percurso até a minha casa ouvindo The Killers para levantar o astral,
mas desta vez não ouvi sequer metade das faixas do CD e já estou na Barra. Mas justamente onde menos
esperaria encontrar trânsito, é onde sou obrigada a reduzir a velocidade. Não avisto acidente nenhum,
mas ao me aproximar da entrada do condomínio dou com um aglomerado de pessoas; algumas paradas,
conversando, outras seguindo na mesma direção que eu.
Ao passar pela guarita vazia, apercebo-me que essa movimentação toda vai dar exatamente na
terceira casa à direita da rua: a de fachada azul e janelas brancas. É a minha casa.
Página
10