1. O Mendigo e o Diamante
Numa pequena cidade do interior, havia um pobre mendigo. Fazia o que todo mendigo faz.
Dormia nas calçadas, pedia pão e roupas velhas (é o que todo mundo dá. Ganhava estas coisas e
colocava dentro de sua mochila. Nos dias bonitos de sol, sentava na praça tiravam do saco todos
os trapos, lavava-os na fonte da praça e estendia-os no chão para secar.
Pegava o pão velho e amasava-o com uma pedra que também trazia no saco, comia como se
fosse uma sopa. Era um mendigo que nao incomodava, até gostava de conversar e brincar com
algumas crianças. Assim levava a vida... quando ele demorava em aparecer, o povo sentia falta,
mas ele, mais cedo ou mais tarde, sempre chegava.
Acontece, porem, que num dia de frio, o mendigo não apareceu. Estava morto lá no começo da
rua principal. O polvo correu para ver o homem morto. Do lado dele estava a mochila e mais nada.
O povo “cheio de bondade ageitou o enterro e levou-o para o cemitério.
Um jovem curiozo revirou a moxila e gostou da pedra. Levou para a casa e, levando-a
descobriu:
Uma PEDRA PRECIOSA-DIAMANTE que todo dinheiro da cidade não dava para comprar. Moral
da história: o difícil da vida é a gente ter coragem de mexer a mochila do mendigo que convive
conosco... Pensamos sempre que dentro da mochila do mendigo só existe trapo e pão velho...
Que orgulho!
“Esses mendigos” são os nossos irmaos, aqueles com os quais convivemos e tentamos viver a
fraternidade o que, às vezes, é tão difícil só porque um carrega a “sua mochila” e ninguém sabe o
que existe lá dentro. Aí passamos a vida mendigando e não descobrimos o DIAMANTE escondido
dentro de cada um.
E se a gente fizesse uma busca em nossas mochilas e nas mochilas dos nossos companheiros?
No fundo é o amor que resolve.
É o amor que nos faz descobrir o DIAMANTE dos “mendigos” que vão conosco pela vida afora.
Refelti
EXERCICIO 1
Profª Me. Cristiane Fidelix
Princípios de SI