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Suécia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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            Nota: Para o conceito histórico, veja Reino da Suécia (conceito histórico).

                                                           Coordenadas:   55°-69° N, 11°-24° O


                               Konungariket Sverige
                                 Reino da Suécia




                          Bandeira                     Brasão de armas
                        Lema: (Real) em sueco: För Sverige i tiden
                        em português: Pela Suécia - Com os tempos

                            Hino nacional: Du gamla, Du fria


                                     Gentílico: Sueco(a)




                             Localização da Suécia (em verde)
                     No continente europeu (em cinzento e verde-claro)
                           Na União Européia (em verde-claro)
              Capital                          Estocolmo
                                               59° 21′N 18° 4′E

              Cidade mais populosa             Estocolmo

              Língua oficial                   Sueco
                                               Línguas minoritárias:
                                               finlandês, meänkieli, sami
ou lapão, romani, iídiche

Governo                      Democracia parlamentar e
                             Monarquia Constitucional
- Monarca                    Carlos XVI Gustavo
- Primeiro-ministro          Fredrik Reinfeldt
- Presidente do Parlamento   Per Westerberg
Formação
- Consolidação               Pré-histórica
Entrada na UE                1 de janeiro de 1995

Área
- Total                      449.964 km² (55.º)
- Água (%)                   8.7
População
- Estimativa de 2008         9.182.927 hab. (88.º)
- Censo 1990                 8.587.353 hab.
- Densidade                  20 hab./km² (194.º)
PIB (base PPC)               Estimativa de 2006
- Total                      US$ 336 bilhões (35.º)
- Per capita                 US$ 34.735 (14.º)

Indicadores sociais
- Gini (2005)                23 – baixo
- IDH (2010)                 0,885 (9.º) – muito elevado[1]
- Esper. de vida             80,9 anos (7.º)
- Mort. infantil             3,2/mil nasc. (4.º)
- Alfabetização              99,0% (19.º)
Moeda                        Coroa Sueca (SEK)

Fuso horário                 CET (UTC+1)
- Verão (DST)                CEST (UTC+2)
Clima                        Continental

Org. internacionais          EFTA, OCDE, UE

Cód. ISO                     SWE

Cód. Internet                .se

Cód. telef.                  +46

Website governamental        Governo sueco
A Suécia (em sueco: Sverige), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket
Sverige), é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa
Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a
Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no
sul.

Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de
área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem
uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro
quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país.
Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas e espera-se que este número aumente
gradualmente com a urbanização que ainda está em curso.[2] A capital e maior cidade da
Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões
na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades da Suécia são Gotemburgo
e Malmö.

A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é
uma economia altamente desenvolvida. O país ocupa o primeiro lugar do mundo no
Índice de democracia, feito pela revista inglesa "The Economist", e o sétimo lugar no
Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. O país é membro da União Europeia
desde 1 de Janeiro de 1995 e também é membro da OCDE.

A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No
século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior
parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante
os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi
perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente
envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se
juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905.
Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada
em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.[3]


Índice
[esconder]

       1 História
           o 1.1 História recente
       2 Geografia
           o 2.1 Clima
       3 Demografia
           o 3.1 Religião
           o 3.2 Idiomas
       4 Política
       5 Subdivisões
       6 Economia
       7 Infraestrutura
           o 7.1 Ciência e tecnologia
           o 7.2 Transporte e energia
           o 7.3 Educação
       8 Cultura
           o 8.1 Música
           o 8.2 Feriados
       9 Ver também
       10 Referências
           o 10.1 Bibliografia
       11 Ligações externas



[editar] História
          Ver artigo principal: História da Suécia
O Império Sueco após o Tratado de Roskilde de 1658.
██ Suécia verdadeira
██ Condado de Kexholm
██ Ingria sueca
██ Estônia sueca
██ Livônia
██ Domínios alemães
██ Scania, Gotland, Bohuslän
██ Trondheim
██ Härjedalen

Descobertas arqueológicas comprovam que a área hoje compreendida como Suécia já
era povoada durante a Idade da Pedra, quando o gelo resultante da última glaciação
recuou. Aparentemente, os primeiros habitantes eram povos caçadores e coletores que
viviam da pesca no Mar Báltico.

Algumas evidências apontam que o sul da Suécia era densamente povoado durante a
Idade do Bronze, pois foram encontradas ruinas de grandes comunidades comerciais.

Durante os séculos IX e X, a cultura viking prosperou na Suécia, com o comércio. A
invasão dirigiu-se em primeiro lugar para o oriente, na direcção dos Estados Bálticos,
Rússia e do Mar Negro.

Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca) estavam unidos
sob um único monarca. A União de Kalmar começou como uma união pessoal, não
política e quando, no século XV, se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a
Suécia resistiu chegando mesmo a uma rebelião armada. A Suécia separou-se em 1523,
quando Gustav Eriksson Vasa, conhecido mais tarde por Gustavo I da Suécia
restabeleceu a separação da Coroa Sueca da união.

No século XVII viu-se a Suécia tornar-se uma das principais potências européias,
devido ao sucesso da participação na Guerra dos 30 anos, iniciada pelo Rei Gustavus
Adolphus. Esta posição iria desmoronar-se no século XVIII, quando a Rússia
conquistou os reinos da europa do norte na Grande Guerra do Norte e, eventualmente,
quando em 1809 houve a separação da parte oriental da Suécia, criando-se assim a
Finlândia, como um grão-ducado russo.

[editar] História recente

A história recente sueca tem sido pacífica, pois a última guerra foi a Campanha Contra a
Noruega (1814), que estabeleceu uma união dominada pela Suécia. Esta união
dissolveu-se pacificamente em 1905, apesar de ameaças de guerra. A Suécia foi um país
neutro durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial (com uma pequena excepção, a
Guerra de Inverno). Continuou a não se posicionar durante a Guerra Fria e hoje não faz
parte de nenhuma aliança militar embora tenha participado de treinos militares da
OTAN.

O estouro da bolha imobiliária causada pela insuficiência dos controles sobre os
empréstimos combinados com uma recessão internacional e uma mudança das políticas
de antidesemprego às de políticas anti-inflacionárias resultaram em uma crise fiscal no
início dos anos 1990.[4] O PIB da Suécia diminuiu cerca de 5%. Em 1992, houve uma
desvalorização da moeda.[5][6]




A Suécie aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995.

A resposta do governo foi cortar gastos e instituir uma série de reformas para melhorar a
competitividade da Suécia, entre elas a redução do Estado de bem-estar social e a
privatização dos serviços e bens públicos. Grande parte do poder político promoveu a
adesão à União Europeia e um referendo aprovou a adesão à UE, com 52% de votos
favoráveis, em 13 de novembro de 1994. A Suécia aderiu à União Europeia em 1 de
janeiro de 1995.

A Suécia continua a ser um país não-alinhado militarmente, ainda que participe de
alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além de uma
ampla cooperação com outros países europeus na área da tecnologia de defesa e da
indústria de defesa. As empresas suecas exportam armas que são usadas pelos militares
estadunidenses no Iraque.[7] A Suécia também tem uma longa história de participação
em operações militares internacionais, incluindo, mais recentemente, o Afeganistão,
onde tropas suecas estão sob comando da OTAN, e nas operações de paz patrocinadas
pela UE bo protetorado da ONU no Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Chipre. A Suécia
teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2009.

[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Suécia




Vista do Parque Nacional Stora Sjöfallet.

Apesar da sua latitude setentrional, grande parte da Suécia beneficia de um clima
temperado, principalmente devido à influência da corrente do Golfo. No sul da Suécia,
árvores de folha larga são prolíficas, e no norte são os pinheiros e os vidoeiros que
dominam a paisagem. Nas montanhas do norte da Suécia, predomina um clima
subártico. A norte do Círculo Polar Ártico, o Sol nunca se põe durante o verão, e no
inverno a noite não tem fim.

A leste da Suécia, estendem-se o mar Báltico e o golfo de Bótnia, o que dá ao país uma
longa linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a
cadeia montanhosa da Escandinávia, que separa a Suécia da Noruega.

A parte sul do país é em boa parte ocupada pela agricultura, com as florestas cobrindo
uma porcentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade
populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros no vale do lago
Mälaren e na região de Öresund. Gotland e Öland são as duas maiores ilhas da Suécia.
A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o monte Kebnekaise,
no município de Kiruna (2 117 m de altitude).

[editar] Clima

A maior parte da Suécia tem um clima temperado, apesar de sua latitude norte, com
quatro estações distintas e temperaturas amenas durante todo o ano. O país pode ser
dividido em três tipos de clima; a parte mais ao sul tem um clima oceânico, a parte
central tem um clima continental úmido e a parte norte tem um clima sub-ártico. No
entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em uma
latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido à Corrente
do Golfo.[8][9] Por exemplo, a Suécia central e meridional tem invernos muito mais
quentes do que muitas partes da Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos.[10] Por
causa de sua alta latitude, a duração do dia varia muito. No norte do Círculo Polar
Ártico, o sol nunca se põe em parte de cada verão e ele nunca nasce em parte de cada
inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de 18 horas no final de junho, mas
apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia recebe entre 1.100 a 1.900
horas de sol por ano.[11][12]

As temperaturas variam de norte a sul. As partes sul e central do país tem verões
quentes e invernos frios, com temperaturas médias elevadas de 20 a 25 °C[13] e baixas
de 12 a 15 °C[14] no verão e temperatura média de -4 a 2 °C no inverno,[15] enquanto a
parte norte do país tem verões mais curtos e frios e invernos mais longos, mais frios e
com neve, com temperaturas que, muitas vezes abaixo de zero de setembro a maio.[16][17]
Ocasionais ondas de calor podem ocorrer algumas vezes por ano e temperaturas acima
de 30 °C ocorrem em vários dias durante o Verão, por vezes mesmo no norte. A
temperatura mais alta já registrada na Suécia foi de 38 °C em Malilla em 1947,
enquanto a temperatura mais baixa já registrada foi de -52,6 °C em Vuoggatjålme em
1966.[18][19]

Em média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800 mm (20 e 31) de precipitação
por ano, tornando-se consideravelmente mais seca do que a média global. A parte
sudoeste do país recebe mais precipitação, entre 1000 e 1200 mm e algumas zonas de
montanha no norte do país estão estimadas para receber até 2.000 mm. A neve ocorre
principalmente entre dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no
centro da Suécia e de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro
da Suécia tenderem a ser praticamente livres de neve em alguns invernos.[20][21]




Panorama dos Alpes Escandinavos.


[editar] Demografia
           Ver artigo principal: Demografia da Suécia




Estocolmo, a capital e maior cidade da Suécia.

Em 2008 a população total estimada da Suécia é de 9.234.209 habitantes.[22] A
população superou os 9 milhões de habitantes pela primeira vez aproximadamente em
12 de agosto de 2004 de acordo com o Statistika centralbyrån. A densidade
populacional é de apenas 20,6 habitantes por km² e é substancialmente mais elevada no
sul e que no norte. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital
Estocolmo tem uma população de aproximadamente 800.000 (com 1,3 milhões na área
urbana e 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades são
Gotemburgo e Malmö.

Além dos suecos, os finlandeses são a maior das minorias da Suécia, principalmente
próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria são os lapões, também
chamados sami.

O Sueco é desde julho de 2009 a língua oficial da Suécia, sendo falado pela maioria da
população. As línguas sami, finlandesa, iídiche, romani e meänkieli são oficiais em
algumas regiões.

[editar] Religião

          Ver artigo principal: Religião na Suécia




Catedral de Uppsala.

Em 2008 cerca de 73% da população do país se declararam pertencentes a Igreja
Luterana Sueca, uma igreja protestante com adaptações suecas. Os católicos
representam cerca de 1,9% e os cristãos evangélicos pentecostais, cerca de 1%. Outras
religiões (islamismo, judaísmo, igreja ortodoxa e outras), somadas, dão cerca de 11%.

[editar] Idiomas

A língua oficial da Suécia é o sueco,[23][24] uma língua germânica setentrional
relacionada e muito semelhante ao dinamarquês e ao norueguês, mas diferente destes na
pronúncia e na ortografia. Os noruegueses têm pouca dificuldade em compreender os
suecos e os dinamarqueses também podem compreendê-los, com dificuldade um pouco
maior do que a dos noruegueses. Os dialetos falados na Escânia, a maior parte do sul do
país, são influenciados pelo dinamarquês porque a região, tradicionalmente, era uma
parte da Dinamarca e, hoje, é situada perto desse país. Os sueco-finlandeses são a maior
minoria linguística da Suécia, compreendendo cerca de cinco por cento da população do
país,[25] sendo o finlandês reconhecido como uma língua minoritária.[24]

Além do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas:
meänkieli, sami, romani e iídiche. O sueco tornou-se a língua oficial da Suécia em 1 de
julho de 2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada.[24] A questão do
sueco ser declarado o idioma oficial tem sido levantada há vários anos e o parlamento
votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.[26]
Em graus variados, dependendo, em grande parte, da frequência de interação com o
inglês, a maioria dos suecos, especialmente os nascidos após a Segunda Guerra
Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações de comércio, à
popularidade das viagens ao exterior, à forte influência anglo-estadunidense, à tradição
da legendagem ao invés da dublagem dos programas de televisão e filmes estrangeiros e
à semelhança relativa das duas línguas, a qual torna o aprendizado do inglês mais fácil.
O inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos do ensino secundário que
estudavam ciências naturais em 1849 e tem sido uma matéria obrigatória para todos os
estudantes suecos desde 1940.[27]

[editar] Política
          Ver artigo principal: Política da Suécia




O Riksdag, em Estocolmo, é a sede do Parlamento da Suécia.

A Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos XVI Gustavo é o chefe de
Estado, porém com poderes limitados a funções oficiais e cerimoniais.[28] A Economist
Intelligence Unit, embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser
medido, classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167
países.[29] O principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia),
com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas
são realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro.

Constitucionalmente, o Riksdag (Parlamento) detém a autoridade suprema na Suécia
moderna. O Riksdag é responsável pela escolha do primeiro-ministro, que depois
designa o governo (ministros). O poder legislativo é exercido apenas pelo Riksdag. O
poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o judiciário é independente. A
Suécia não tem controle de constitucionalidade. Atos dos decretos do parlamento e do
governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem manifestamente contra a lei
constitucional. No entanto, devido às restrições a esta forma de controle de
constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve poucas consequências práticas.
Carlos XVI Gustavo da Suécia, o Rei da Suécia e chefe de Estado cerimonial.

O Partido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de
liderança política desde 1917, depois dos reformistas confirmarem a sua força e dos
revolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados
pelos social-democratas. Apenas quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006)
deram cadeiras suficientes no Parlamento ao bloco de centro-direita para formar um
governo. No entanto, o fraco desempenho econômico desde o início da década de 1970
e, especialmente, na crise no início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar seu
sistema político para se tornar mais parecido com o de outros países europeus. Na
eleição geral de 2006 o Partido Moderado, aliado ao Partido do Centro, Partido Popular
e aos Democratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos
votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do Partido
Moderado, Fredrik Reinfeldt. A eleição em setembro 2010 viu a primeira penetração
dos Democratas da Suécia no Riksdag. Nesta eleição os Moderados ganharam pelo
menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador recuaram, como
também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras. Tanto o Bloco
Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar uma coalizão, incluindo os
Democratas da Suécia.[30]




Palácio de Estocolmo, a sede oficial do rei da Suécia.

O comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros
países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno de
80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um elevado
grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então, isso tem
diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de confiança em
relação aos seus vizinhos escandinavos.[31]

Alguns políticos suecos se tornaram conhecidos em todo o mundo, como Raoul
Wallenberg, Folke Bernadotte, o ex-Secretário Geral das Nações Unidas Dag
Hammarskjöld, o ex-primeiro-ministro Olof Palme, o ex-primeiro-ministro e ministro
das Relações Exteriores Carl Bildt, ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações
Unidas Jan Eliasson, e o ex-inspetor do Iraque da Agência Internacional de Energia
Atômica Hans Blix.

[editar] Subdivisões
          Ver artigo principal: Províncias da Suécia
As subdivisões da Suécia.

A Suécia é dividida em três grandes partes, a Götaland, ao sul, englobando a cidade de
Gotemburgo, a Svealand, na parte central, que engloba Estocolmo e Norrland, que fica
ao norte. Cada uma dessas três partes é subdividida em regiões menores chamadas
landskap - províncias históricas. Os landskap não têm mais significado administrativo,
sendo apenas um termo histórico.

Atualmente, os län - províncias administrativas modernas - são os equivalentes ao
landskap e com significado administrativo aproximado dos antigos landskap.

A Suécia está dividida em 21 condados (län, em sueco), que são os seguintes (a letra
denota posição no mapa):

       Blekinge (K)
       Dalarna (W)
       Estocolmo (AB)
       Gotland (I)
       Gävleborg (X)
       Halland (N)
       Jämtland (Z)
       Jönköping (F)
       Kalmar (H)
       Kronoberg (G)
       Norrbotten (BD)
       Skåne (M)
       Södermanland (D)
       Uppsala (C)
       Värmland (S)
       Västerbotten (AC)
       Västernorrland (Y)
       Västmanland (U)
       Västra Götaland (O)
       Örebro (T)
Östergötland (E)

[editar] Economia
          Ver artigo principal: Economia da Suécia




Arranha-céu Turning Torso, na cidade sueca de Malmö.

A Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de
distribuição moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de trabalho
qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério de ferro constituem a base de recursos de
uma economia fortemente orientada para o comércio exterior. O setor de engenharia da
Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de
telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância
para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego.

Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria
transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente,
mas relativamente pequeno, setor de serviços de negócios, e, pelas normas
internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto em
manufatura quanto em serviços, dominam a economia da Suécia.[32]

As 20 maiores (por volume de negócios em 2007) empresas registradas na Suécia são a
Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile Communications AB,
Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, Volvo Personvagnar, TeliaSonera,
Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas,
Nordstjernan e SKF.[33] A indústria sueca está, na sua esmagadora maioria, sob controle
privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a
Itália, onde as empresas públicas têm tradicionalmente maior importância.

Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um
terço possui ensino superior. O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo,
sendo de 31 dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos
Estados Unidos.[34] O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2½ por cento ao
ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de
2%.[34] Segundo a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor
de tecnologia foram os condutores de produtividade.[34] A Suécia é líder mundial em
pensões privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos
em comparação com os de outros países da Europa Ocidental.[35]




Sede da Ericsson fora de Estocolmo.

Um típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelos
impostos. A carga tributária, que teve um pequeno declínio total, 51,1% do PIB em
2007, ainda é quase o dobro da dos Estados Unidos ou da Irlanda. A quota de empregos
financiados através dos montantes de imposto de renda respondem por um terço da
força de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros países.
Globalmente, o crescimento econômico tem ocorrido desde as reformas no início dos
anos 1990, especialmente no setor industrial.[36]

O Fórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª economia mais
competitiva do mundo no Índice de Competitividade Global de 2009-2010.[37] No
Índice de Competitividade Global de 2010-2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa
agora o segundo lugar no mundo.[38] O país é classificado em 6º lugar no Anuário de
Competitividade IMD de 2009, alta pontuação em termos de eficiência do setor
privado.[39] Segundo o livro, "The Flight of the Creative Class", pelo economista
estadunidense, Professor Richard Florida, da Universidade de Toronto, a Suécia é
classificada como tendo a melhor da criatividade na Europa para os negócios e está
prevista para se tornar um "ímã" talentos para a maioria dos trabalhadores mais
significativos do mundo. O livro elaborou um índice para medir o tipo de criatividade
que alega ser mais útil ao talento nos negócios, tecnologia e tolerância.[40]

A Suécia mantém a sua própria moeda, a coroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos
suecos ao euro em um referendo. O Riksbank sueco (banco central) - fundado em 1668,
o que o torna o mais antigo banco central do mundo - está concentrado na estabilidade
de preços com uma meta de inflação de 2%. De acordo com a Economic Survey of
Sweden 2007 pela OCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os
países europeus desde meados da década de 1990, principalmente por causa da
desregulamentação e utilização rápida da globalização.[34]

Os fluxos de comércio são maiores com a Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Reino
Unido, Dinamarca e Finlândia.

[editar] Infraestrutura
[editar] Ciência e tecnologia
Alfred Nobel, inventor da dinamite e instituidor do Prêmio Nobel.

Sendo um país industrial avançado, a pesquisa e desenvolvimento desempenha um
papel fundamental para o crescimento econômico, bem como para a sociedade em geral.

Ao todo, os setores privado e público na Suécia investem cerca de 4% do PIB à
pesquisa e desenvolvimento (P&D) por ano, o que torna a Suécia um dos países que
mais investem em P&D em termos de percentagem do PIB. O padrão de pesquisa sueco
é alto e o país é líder mundial em diversos campos. A Suécia lidera a Europa em
estatísticas comparativas em termos de investimentos em pesquisa como em
percentagem do PIB, bem como no número de trabalhos publicações científicas per
capita.[41]

No século XVIII a revolução científica da Suécia decolou. Anteriormente, o progresso
técnico vinha principalmente da Europa continental. Em 1739, a Academia Real das
Ciências da Suécia foi fundada, com pessoas como Carolus Linnaeus e Anders Celsius
como membros iniciais. A partir da década de 1870, foram criadas empresas de
engenharia a um nível incomparável e engenheiros tornaram-se heróis da época. Muitas
das empresas fundadas pelos pioneiros ainda permanecem como grandes marcas
internacionais. Gustaf Dalén fundou a AGA e recebeu o Prêmio Nobel por sua válvula
solar. Alfred Nobel inventou a dinamite e instituiu o Prêmio Nobel. Lars Magnus
Ericsson começou a empresa que leva o seu nome, a Ericsson, sendo ainda uma das
maiores empresas de telecomunicações do mundo. Jonas Wenström foi um dos
pioneiros em corrente alternada e é, juntamente com o inventor sérvio Nikola Tesla
creditado como um dos inventores do sistema trifásico.[42]

A indústria da engenharia tradicional ainda é a principal fonte das invenções suecas,
mas as indústrias farmacêutica, eletrônica e outras de alta tecnologia estão ganhando
terreno. A Tetra Pak foi uma invenção para armazenar alimentos líquidos, inventado por
Erik Wallenberg. O Losec, um medicamento para úlcera, foi a droga mais vendida do
mundo na década de 1990 e foi desenvolvida pela AstraZeneca. Mais recentemente
Håkan Lans inventou o Sistema de Identificação Automática, um padrão mundial para o
transporte naval e para a aviação civil. Uma grande parte da economia sueca é hoje
baseada na exportação de invenções técnicas e muitas das grandes multinacionais da
Suécia têm suas origens na engenhosidade dos inventores suecos.[42]

Os inventores suecos detinham um total de 33.523 patentes nos Estados Unidos em
2007, de acordo com o United States Patent and Trademark Office. Como uma nação,
apenas outros dez países detêm mais patentes do que a Suécia.[43]

[editar] Transporte e energia




Trem urbano em Estocolmo.

O mercado de energia da Suécia é em grande parte privatizado. Em 2006, com uma
produção total de electricidade de 139 TWh, a eletricidade produzida em hidrelétricas
respondiam por 61 TWh (44%) e a energia nuclear por 65 TWh (47%). Ao mesmo
tempo, o uso dos biocombustíveis, turfa, etc, produziram 13 TWh (9%) de energia
elétrica, enquanto a energia eólica produziu 1 TWh (1%). A Suécia é um importador
líquido de eletricidade por uma margem de 6 TWh.[44] A biomassa é usada
principalmente para produzir calor para calefação e processos industriais.

Ao mesmo tempo, a Suécia propôs o banimento de automóveis movidos a gasolina e
outros combustíveis fósseis, até 2025.[45]

A crise do petróleo de 1973 fortaleceu o compromisso da Suécia em reduzir a
dependência de combustíveis fósseis importados. Desde então, a eletricidade foi gerada
principalmente a partir de hidrelétricas e energia nuclear. No entanto, o uso da energia
nuclear tem sido limitado. Entre outras fatores, o acidente da usina nuclear Three Mile
Island nos Estados Unidos levou o parlamento sueco a proibir novas usinas nucleares.
Em março de 2005, uma sondagem mostrou que 83% da população apoiava a
manutenção ou o aumento de energia nuclear.[46] Os políticos fizeram anúncios do
Programa de Independência do Petróleo na Suécia, a diminuição do uso da energia
nuclear e investimentos multi-bilionários em energias renováveis e eficiência
energética.[47][48] O país, durante muitos anos, prosseguiu com uma estratégia de
impostos indiretos, como instrumento de política ambiental, incluindo impostos sobre a
energia em geral e sobre o dióxido de carbono em particular.[47]
A Ponte do Øresund entre Malmö e Copenhague (Dinamarca).

A Suécia tem 162.707 km de estradas pavimentadas e 1.428 km de vias expressas.
Auto-estradas atravessam a Suécia, a Dinamarca e sobre a Ponte de Öresund para
Estocolmo, Gotemburgo, Uppsala e Uddevalla. O sistema de auto-estradas ainda está
em construção e uma nova auto-estrada de Uppsala até Gävle foi concluída em 17 de
outubro de 2007. A Suécia tinha o sentido de circulação do lado esquerdo do tráfego
(Vänstertrafik em sueco) desde cerca de 1736 e continuou a fazê-lo até o século XX. Os
eleitores rejeitaram a circulação pela direita em 1955, mas, depois da legislação
aprovada em 1963 pelo Riksdag, a mudança ocorreu em 1967, evento conhecido na
Suécia como Dagen H.

O mercado do transporte ferroviário é privatizado, mas enquanto há muitas empresas
privadas, muitas operadoras ainda são do Estado ou dos municípios. Os operadores
incluem a SJ, Veolia Transport, Grupo Connex, Green Cargo, Tågkompaniet,
Inlandsbanan e várias empresas regionais. A maioria das estradas de ferro são de
propriedade e operadas pela Banverket.

Os maiores aeroportos incluem o Aeroporto de Estocolmo-Arlanda (17,91 milhões de
passageiros em 2007), 40 km ao norte de Estocolmo, o Aeroporto de Gotemburgo-
Landvetter (4,3 milhões de passageiros em 2006) e o Aeroporto de Estocolmo-Skavsta
(2,0 milhões de passageiros). A Suécia abriga os maiores portos privados da
Escandinávia, o Porto de Göteborg AB (Gotemburgo) e o Porto Copenhague Malmö
AB.

[editar] Educação




Universidade de Uppsala, fundada em 1477.

Crianças de 1-5 anos de idade têm lugar garantido em uma creche pública (em sueco:
förskola ou, coloquialmente, dagis). Entre as idades de 6 e 16, as crianças frequentam a
escola obrigatória. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), os
alunos suecos de 15 anos de idade têm pontuação próxima da média da OCDE.[49]
Depois de completar o 9º ano, cerca de 90% dos alunos continuam os estudos em um
ensino secundário (ginásio) de três anos de duração, o que pode levar a um trabalho de
qualificação ou a elegibilidade de entrada para a universidade. O sistema escolar é em
grande parte financiado pelos impostos.
O governo sueco trata escolas públicas e privadas igualmente,[50] através da introdução
da verificação do ensino em 1992 como um dos primeiros países do mundo, depois dos
Países Baixos. Qualquer pessoa pode estabelecer uma escola sem fins lucrativos e o
município deve pagar às novas escolas a mesma quantidade das escolas municipais. A
merenda escolar é gratuita para todos os alunos na Suécia e normalmente inclui um ou
dois tipos diferentes de pratos quentes, uma refeição vegetariana, buffet de saladas,
frutas, leite, pão e água.

Existem várias universidades e faculdades na Suécia, das quais as mais antigas e
maiores se situam em Uppsala, Lund, Gotemburgo e Estocolmo. Apenas alguns países,
como Canadá, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul têm níveis mais elevados de
diplomados no ensino superior.[carece de fontes?] Juntamente com vários outros países
europeus, o governo também subsidia mensalidades de estudantes internacionais
buscando um diploma em instituições suecas, embora uma recente lei aprovada no
Parlamento sueco vá limitar essa subvenção aos estudantes dos países do Espaço
Econômico Europeu e da Suíça.[51]

[editar] Cultura
          Ver artigo principal: Cultura da Suécia




Tradicional casa rural sueca.

A Suécia tem muitos autores de reconhecimento mundial, incluindo August Strindberg,
Astrid Lindgren e os Prêmio Nobel Selma Lagerlöf e Harry Martinson. No total, sete
Prêmios Nobel de Literatura foram dados a suecos. Os artistas mais conhecidos do país
são pintores como Carl Larsson e Anders Zorn, e os escultores Tobias Sergel e Carl
Milles.

A cultura sueca do século XX é notável pelos trabalhos pioneiros de Mauritz Stiller e
Victor Sjöström nos primórdios do cinema. No período entre as décadas de 1920 e
1980, o cineasta Ingmar Bergman e os atores Greta Garbo e Ingrid Bergman tornaram-
se pessoas internacionalmente notáveis dentro do cinema. Mais recentemente, os filmes
de Lukas Moodysson e Lasse Hallström têm recebido reconhecimento internacional.

Ao longo dos anos 1960 e 1970, a Suécia foi vista como um país líder internacional no
que hoje é conhecido como a "revolução sexual", sendo a igualdade entre gêneros
particularmente promovida.[52] Atualmente, o número de pessoas solteiras no país é um
dos mais altos do mundo. O primeiro filme sueco I Am Curious (Yellow) (1967) refletiu
uma visão liberal da sexualidade, incluindo cenas de sexo que chamaram a atenção
internacional e introduziram o conceito do "pecado sueco".
A Suécia tornou-se também muito liberal em relação à homossexualidade, como se
reflete na aceitação popular de filmes como Amigas de Colégio, sobre duas jovens
lésbicas na pequena cidade sueca de Åmål. Desde 1 de maio de 2009, a Suécia revogou
suas leis de "parceria registrada", substituindo-as pelo casamento entre pessoas do
mesmo sexo.[53] A Suécia também oferece parcerias domésticas tanto para pessoas do
mesmo sexo quanto para casais do sexo oposto. A coabitação (sammanboende) por
casais de todas as idades, inclusive adolescentes, bem como casais de idosos, é
generalizada. Recentemente, a Suécia está experimentando um "baby boom".[54]

[editar] Música




Agnetha Fältskog, da banda sueca ABBA, cantando em 1977.

A cultura da Suécia do século XX destaca-se pelos trabalhos de atores como Greta
Garbo, Ingrid Bergman, Dolph Lundgren e Anita Ekberg.

A música sueca é, em muitas mentes, conectada ao ABBA, ao Roxette e ao Europe,
apesar do país ser uma autêntica fábrica de Heavy Metal e vertentes, e do chamado
Indie Rock/Indie Pop.

Soundtrack of Our Lives, Therion, The Hives, Mando Diao, The Ark, International
Noise Conspiracy, Backyard Babies, Hellacopters, Millencolin, Clawfinger, The
Cardigans, Soilwork, Hammerfall, In Flames, Dark Tranquillity, Arch Enemy, Bestial
Mockery, Marduk, At The Gates, Hypocrisy, Dark Funeral, Watain, Dissection, Yngwie
Malmsteen, Candlemass, The Hives, Entombed, Robyn, Håkan Hellström, Dismember,
Amon Amarth, Setherial, Crashdïet, Bathory, Katatonia, Lord Belial, Service Secret,
Opeth e Pain of Salvation são exemplos entre outras bandas suecas bem sucedidas.

No pop destacam-se Marie Fredriksson e Per Gessle (do Roxette) e Carola.

No jazz vocal o grande nome é a cantora Monica Zetterlund. A literatura da Suécia é
também vibrante e ativa, sendo a Suécia o terceiro país com maior número de
vencedores de Prêmio Nobel na literatura. Na área esportiva, destacam-se os tenistas
Björn Borg e Stefan Edberg, os futebolistas Henrik Larsson e Zlatan Ibrahimović, a
esquiadora Anja Paerson, a golfista Annika Sörenstam e o halterofilista Magnus
Samuelsson. O teatro sueco tem um dos maiores nomes da dramaturgia, de todos os
tempos, August Strindberg.
[editar] Feriados

                                            Feriados
        Data            Nome em português     Nome local                            Observações
1 de janeiro            Ano Novo          Nyårsdagen
6 de janeiro            Dia dos Reis               Trettondedag jul
móvel                   Sexta-feira Santa          Långfredagen
móvel                   Páscoa                     Påskdagen*
                        2ª feira a seguir à
móvel                                              Annandag påsk
                        Páscoa
1 de Maio               Dia do trabalhador         Första maj
                                                   Kristi himmelfärds        40 dias após a
móvel                   Ascensão de Cristo
                                                   dag                       Páscoa
móvel                   Pentecostes                Pingstdagen
6 de junho              Dia Nacional               Nationaldagen
Último sábado de        Celebração do                                        Ligado ao dia de
                                                   Midsommardagen*
junho                   solstício de Verão                                   São João
Primeiro sábado de Dia de Todos-os-
                                                   Alla helgons dag
novembro           Santos
25 de dezembro          Natal                      Juldagen*
26 de dezembro          2º dia de Natal            Annandag jul
        *normalmente celebrados no dia anterior, que é também considerado feriado


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  • 1. Suécia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para o conceito histórico, veja Reino da Suécia (conceito histórico). Coordenadas: 55°-69° N, 11°-24° O Konungariket Sverige Reino da Suécia Bandeira Brasão de armas Lema: (Real) em sueco: För Sverige i tiden em português: Pela Suécia - Com os tempos Hino nacional: Du gamla, Du fria Gentílico: Sueco(a) Localização da Suécia (em verde) No continente europeu (em cinzento e verde-claro) Na União Européia (em verde-claro) Capital Estocolmo 59° 21′N 18° 4′E Cidade mais populosa Estocolmo Língua oficial Sueco Línguas minoritárias: finlandês, meänkieli, sami
  • 2. ou lapão, romani, iídiche Governo Democracia parlamentar e Monarquia Constitucional - Monarca Carlos XVI Gustavo - Primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt - Presidente do Parlamento Per Westerberg Formação - Consolidação Pré-histórica Entrada na UE 1 de janeiro de 1995 Área - Total 449.964 km² (55.º) - Água (%) 8.7 População - Estimativa de 2008 9.182.927 hab. (88.º) - Censo 1990 8.587.353 hab. - Densidade 20 hab./km² (194.º) PIB (base PPC) Estimativa de 2006 - Total US$ 336 bilhões (35.º) - Per capita US$ 34.735 (14.º) Indicadores sociais - Gini (2005) 23 – baixo - IDH (2010) 0,885 (9.º) – muito elevado[1] - Esper. de vida 80,9 anos (7.º) - Mort. infantil 3,2/mil nasc. (4.º) - Alfabetização 99,0% (19.º) Moeda Coroa Sueca (SEK) Fuso horário CET (UTC+1) - Verão (DST) CEST (UTC+2) Clima Continental Org. internacionais EFTA, OCDE, UE Cód. ISO SWE Cód. Internet .se Cód. telef. +46 Website governamental Governo sueco
  • 3. A Suécia (em sueco: Sverige), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket Sverige), é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no sul. Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas e espera-se que este número aumente gradualmente com a urbanização que ainda está em curso.[2] A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades da Suécia são Gotemburgo e Malmö. A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é uma economia altamente desenvolvida. O país ocupa o primeiro lugar do mundo no Índice de democracia, feito pela revista inglesa "The Economist", e o sétimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. O país é membro da União Europeia desde 1 de Janeiro de 1995 e também é membro da OCDE. A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente
  • 4. envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.[3] Índice [esconder] 1 História o 1.1 História recente 2 Geografia o 2.1 Clima 3 Demografia o 3.1 Religião o 3.2 Idiomas 4 Política 5 Subdivisões 6 Economia 7 Infraestrutura o 7.1 Ciência e tecnologia o 7.2 Transporte e energia o 7.3 Educação 8 Cultura o 8.1 Música o 8.2 Feriados 9 Ver também 10 Referências o 10.1 Bibliografia 11 Ligações externas [editar] História Ver artigo principal: História da Suécia
  • 5. O Império Sueco após o Tratado de Roskilde de 1658. ██ Suécia verdadeira ██ Condado de Kexholm ██ Ingria sueca ██ Estônia sueca ██ Livônia ██ Domínios alemães ██ Scania, Gotland, Bohuslän ██ Trondheim ██ Härjedalen Descobertas arqueológicas comprovam que a área hoje compreendida como Suécia já era povoada durante a Idade da Pedra, quando o gelo resultante da última glaciação recuou. Aparentemente, os primeiros habitantes eram povos caçadores e coletores que viviam da pesca no Mar Báltico. Algumas evidências apontam que o sul da Suécia era densamente povoado durante a Idade do Bronze, pois foram encontradas ruinas de grandes comunidades comerciais. Durante os séculos IX e X, a cultura viking prosperou na Suécia, com o comércio. A invasão dirigiu-se em primeiro lugar para o oriente, na direcção dos Estados Bálticos, Rússia e do Mar Negro. Em 1389, os três estados escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca) estavam unidos sob um único monarca. A União de Kalmar começou como uma união pessoal, não política e quando, no século XV, se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a Suécia resistiu chegando mesmo a uma rebelião armada. A Suécia separou-se em 1523, quando Gustav Eriksson Vasa, conhecido mais tarde por Gustavo I da Suécia restabeleceu a separação da Coroa Sueca da união. No século XVII viu-se a Suécia tornar-se uma das principais potências européias, devido ao sucesso da participação na Guerra dos 30 anos, iniciada pelo Rei Gustavus
  • 6. Adolphus. Esta posição iria desmoronar-se no século XVIII, quando a Rússia conquistou os reinos da europa do norte na Grande Guerra do Norte e, eventualmente, quando em 1809 houve a separação da parte oriental da Suécia, criando-se assim a Finlândia, como um grão-ducado russo. [editar] História recente A história recente sueca tem sido pacífica, pois a última guerra foi a Campanha Contra a Noruega (1814), que estabeleceu uma união dominada pela Suécia. Esta união dissolveu-se pacificamente em 1905, apesar de ameaças de guerra. A Suécia foi um país neutro durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial (com uma pequena excepção, a Guerra de Inverno). Continuou a não se posicionar durante a Guerra Fria e hoje não faz parte de nenhuma aliança militar embora tenha participado de treinos militares da OTAN. O estouro da bolha imobiliária causada pela insuficiência dos controles sobre os empréstimos combinados com uma recessão internacional e uma mudança das políticas de antidesemprego às de políticas anti-inflacionárias resultaram em uma crise fiscal no início dos anos 1990.[4] O PIB da Suécia diminuiu cerca de 5%. Em 1992, houve uma desvalorização da moeda.[5][6] A Suécie aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995. A resposta do governo foi cortar gastos e instituir uma série de reformas para melhorar a competitividade da Suécia, entre elas a redução do Estado de bem-estar social e a privatização dos serviços e bens públicos. Grande parte do poder político promoveu a adesão à União Europeia e um referendo aprovou a adesão à UE, com 52% de votos favoráveis, em 13 de novembro de 1994. A Suécia aderiu à União Europeia em 1 de janeiro de 1995. A Suécia continua a ser um país não-alinhado militarmente, ainda que participe de alguns exercícios militares conjuntos com a OTAN e alguns outros países, além de uma ampla cooperação com outros países europeus na área da tecnologia de defesa e da indústria de defesa. As empresas suecas exportam armas que são usadas pelos militares estadunidenses no Iraque.[7] A Suécia também tem uma longa história de participação em operações militares internacionais, incluindo, mais recentemente, o Afeganistão, onde tropas suecas estão sob comando da OTAN, e nas operações de paz patrocinadas pela UE bo protetorado da ONU no Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Chipre. A Suécia teve a presidência da União Europeia entre 1 de julho a 31 de dezembro de 2009. [editar] Geografia
  • 7. Ver artigo principal: Geografia da Suécia Vista do Parque Nacional Stora Sjöfallet. Apesar da sua latitude setentrional, grande parte da Suécia beneficia de um clima temperado, principalmente devido à influência da corrente do Golfo. No sul da Suécia, árvores de folha larga são prolíficas, e no norte são os pinheiros e os vidoeiros que dominam a paisagem. Nas montanhas do norte da Suécia, predomina um clima subártico. A norte do Círculo Polar Ártico, o Sol nunca se põe durante o verão, e no inverno a noite não tem fim. A leste da Suécia, estendem-se o mar Báltico e o golfo de Bótnia, o que dá ao país uma longa linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a cadeia montanhosa da Escandinávia, que separa a Suécia da Noruega. A parte sul do país é em boa parte ocupada pela agricultura, com as florestas cobrindo uma porcentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros no vale do lago Mälaren e na região de Öresund. Gotland e Öland são as duas maiores ilhas da Suécia. A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o monte Kebnekaise, no município de Kiruna (2 117 m de altitude). [editar] Clima A maior parte da Suécia tem um clima temperado, apesar de sua latitude norte, com quatro estações distintas e temperaturas amenas durante todo o ano. O país pode ser dividido em três tipos de clima; a parte mais ao sul tem um clima oceânico, a parte central tem um clima continental úmido e a parte norte tem um clima sub-ártico. No entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em uma latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido à Corrente do Golfo.[8][9] Por exemplo, a Suécia central e meridional tem invernos muito mais quentes do que muitas partes da Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos.[10] Por causa de sua alta latitude, a duração do dia varia muito. No norte do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe em parte de cada verão e ele nunca nasce em parte de cada inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de 18 horas no final de junho, mas apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia recebe entre 1.100 a 1.900 horas de sol por ano.[11][12] As temperaturas variam de norte a sul. As partes sul e central do país tem verões quentes e invernos frios, com temperaturas médias elevadas de 20 a 25 °C[13] e baixas de 12 a 15 °C[14] no verão e temperatura média de -4 a 2 °C no inverno,[15] enquanto a parte norte do país tem verões mais curtos e frios e invernos mais longos, mais frios e
  • 8. com neve, com temperaturas que, muitas vezes abaixo de zero de setembro a maio.[16][17] Ocasionais ondas de calor podem ocorrer algumas vezes por ano e temperaturas acima de 30 °C ocorrem em vários dias durante o Verão, por vezes mesmo no norte. A temperatura mais alta já registrada na Suécia foi de 38 °C em Malilla em 1947, enquanto a temperatura mais baixa já registrada foi de -52,6 °C em Vuoggatjålme em 1966.[18][19] Em média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800 mm (20 e 31) de precipitação por ano, tornando-se consideravelmente mais seca do que a média global. A parte sudoeste do país recebe mais precipitação, entre 1000 e 1200 mm e algumas zonas de montanha no norte do país estão estimadas para receber até 2.000 mm. A neve ocorre principalmente entre dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no centro da Suécia e de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro da Suécia tenderem a ser praticamente livres de neve em alguns invernos.[20][21] Panorama dos Alpes Escandinavos. [editar] Demografia Ver artigo principal: Demografia da Suécia Estocolmo, a capital e maior cidade da Suécia. Em 2008 a população total estimada da Suécia é de 9.234.209 habitantes.[22] A população superou os 9 milhões de habitantes pela primeira vez aproximadamente em 12 de agosto de 2004 de acordo com o Statistika centralbyrån. A densidade populacional é de apenas 20,6 habitantes por km² e é substancialmente mais elevada no sul e que no norte. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital Estocolmo tem uma população de aproximadamente 800.000 (com 1,3 milhões na área
  • 9. urbana e 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades são Gotemburgo e Malmö. Além dos suecos, os finlandeses são a maior das minorias da Suécia, principalmente próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria são os lapões, também chamados sami. O Sueco é desde julho de 2009 a língua oficial da Suécia, sendo falado pela maioria da população. As línguas sami, finlandesa, iídiche, romani e meänkieli são oficiais em algumas regiões. [editar] Religião Ver artigo principal: Religião na Suécia Catedral de Uppsala. Em 2008 cerca de 73% da população do país se declararam pertencentes a Igreja Luterana Sueca, uma igreja protestante com adaptações suecas. Os católicos representam cerca de 1,9% e os cristãos evangélicos pentecostais, cerca de 1%. Outras religiões (islamismo, judaísmo, igreja ortodoxa e outras), somadas, dão cerca de 11%. [editar] Idiomas A língua oficial da Suécia é o sueco,[23][24] uma língua germânica setentrional relacionada e muito semelhante ao dinamarquês e ao norueguês, mas diferente destes na pronúncia e na ortografia. Os noruegueses têm pouca dificuldade em compreender os suecos e os dinamarqueses também podem compreendê-los, com dificuldade um pouco maior do que a dos noruegueses. Os dialetos falados na Escânia, a maior parte do sul do país, são influenciados pelo dinamarquês porque a região, tradicionalmente, era uma parte da Dinamarca e, hoje, é situada perto desse país. Os sueco-finlandeses são a maior minoria linguística da Suécia, compreendendo cerca de cinco por cento da população do país,[25] sendo o finlandês reconhecido como uma língua minoritária.[24] Além do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas: meänkieli, sami, romani e iídiche. O sueco tornou-se a língua oficial da Suécia em 1 de julho de 2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada.[24] A questão do sueco ser declarado o idioma oficial tem sido levantada há vários anos e o parlamento votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.[26]
  • 10. Em graus variados, dependendo, em grande parte, da frequência de interação com o inglês, a maioria dos suecos, especialmente os nascidos após a Segunda Guerra Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações de comércio, à popularidade das viagens ao exterior, à forte influência anglo-estadunidense, à tradição da legendagem ao invés da dublagem dos programas de televisão e filmes estrangeiros e à semelhança relativa das duas línguas, a qual torna o aprendizado do inglês mais fácil. O inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos do ensino secundário que estudavam ciências naturais em 1849 e tem sido uma matéria obrigatória para todos os estudantes suecos desde 1940.[27] [editar] Política Ver artigo principal: Política da Suécia O Riksdag, em Estocolmo, é a sede do Parlamento da Suécia. A Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos XVI Gustavo é o chefe de Estado, porém com poderes limitados a funções oficiais e cerimoniais.[28] A Economist Intelligence Unit, embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser medido, classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167 países.[29] O principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia), com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas são realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro. Constitucionalmente, o Riksdag (Parlamento) detém a autoridade suprema na Suécia moderna. O Riksdag é responsável pela escolha do primeiro-ministro, que depois designa o governo (ministros). O poder legislativo é exercido apenas pelo Riksdag. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o judiciário é independente. A Suécia não tem controle de constitucionalidade. Atos dos decretos do parlamento e do governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem manifestamente contra a lei constitucional. No entanto, devido às restrições a esta forma de controle de constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve poucas consequências práticas.
  • 11. Carlos XVI Gustavo da Suécia, o Rei da Suécia e chefe de Estado cerimonial. O Partido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de liderança política desde 1917, depois dos reformistas confirmarem a sua força e dos revolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados pelos social-democratas. Apenas quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006) deram cadeiras suficientes no Parlamento ao bloco de centro-direita para formar um governo. No entanto, o fraco desempenho econômico desde o início da década de 1970 e, especialmente, na crise no início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar seu sistema político para se tornar mais parecido com o de outros países europeus. Na eleição geral de 2006 o Partido Moderado, aliado ao Partido do Centro, Partido Popular e aos Democratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do Partido Moderado, Fredrik Reinfeldt. A eleição em setembro 2010 viu a primeira penetração dos Democratas da Suécia no Riksdag. Nesta eleição os Moderados ganharam pelo menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador recuaram, como também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras. Tanto o Bloco Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar uma coalizão, incluindo os Democratas da Suécia.[30] Palácio de Estocolmo, a sede oficial do rei da Suécia. O comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno de 80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um elevado grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então, isso tem diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de confiança em relação aos seus vizinhos escandinavos.[31] Alguns políticos suecos se tornaram conhecidos em todo o mundo, como Raoul Wallenberg, Folke Bernadotte, o ex-Secretário Geral das Nações Unidas Dag Hammarskjöld, o ex-primeiro-ministro Olof Palme, o ex-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores Carl Bildt, ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Jan Eliasson, e o ex-inspetor do Iraque da Agência Internacional de Energia Atômica Hans Blix. [editar] Subdivisões Ver artigo principal: Províncias da Suécia
  • 12. As subdivisões da Suécia. A Suécia é dividida em três grandes partes, a Götaland, ao sul, englobando a cidade de Gotemburgo, a Svealand, na parte central, que engloba Estocolmo e Norrland, que fica ao norte. Cada uma dessas três partes é subdividida em regiões menores chamadas landskap - províncias históricas. Os landskap não têm mais significado administrativo, sendo apenas um termo histórico. Atualmente, os län - províncias administrativas modernas - são os equivalentes ao landskap e com significado administrativo aproximado dos antigos landskap. A Suécia está dividida em 21 condados (län, em sueco), que são os seguintes (a letra denota posição no mapa): Blekinge (K) Dalarna (W) Estocolmo (AB) Gotland (I) Gävleborg (X) Halland (N) Jämtland (Z) Jönköping (F) Kalmar (H) Kronoberg (G) Norrbotten (BD) Skåne (M) Södermanland (D) Uppsala (C) Värmland (S) Västerbotten (AC) Västernorrland (Y) Västmanland (U) Västra Götaland (O) Örebro (T)
  • 13. Östergötland (E) [editar] Economia Ver artigo principal: Economia da Suécia Arranha-céu Turning Torso, na cidade sueca de Malmö. A Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de distribuição moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de trabalho qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada para o comércio exterior. O setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego. Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno, setor de serviços de negócios, e, pelas normas internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto em manufatura quanto em serviços, dominam a economia da Suécia.[32] As 20 maiores (por volume de negócios em 2007) empresas registradas na Suécia são a Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile Communications AB, Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, Volvo Personvagnar, TeliaSonera, Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas, Nordstjernan e SKF.[33] A indústria sueca está, na sua esmagadora maioria, sob controle privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a Itália, onde as empresas públicas têm tradicionalmente maior importância. Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um terço possui ensino superior. O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo, sendo de 31 dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos Estados Unidos.[34] O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2½ por cento ao ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de 2%.[34] Segundo a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor de tecnologia foram os condutores de produtividade.[34] A Suécia é líder mundial em
  • 14. pensões privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos em comparação com os de outros países da Europa Ocidental.[35] Sede da Ericsson fora de Estocolmo. Um típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelos impostos. A carga tributária, que teve um pequeno declínio total, 51,1% do PIB em 2007, ainda é quase o dobro da dos Estados Unidos ou da Irlanda. A quota de empregos financiados através dos montantes de imposto de renda respondem por um terço da força de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros países. Globalmente, o crescimento econômico tem ocorrido desde as reformas no início dos anos 1990, especialmente no setor industrial.[36] O Fórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª economia mais competitiva do mundo no Índice de Competitividade Global de 2009-2010.[37] No Índice de Competitividade Global de 2010-2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa agora o segundo lugar no mundo.[38] O país é classificado em 6º lugar no Anuário de Competitividade IMD de 2009, alta pontuação em termos de eficiência do setor privado.[39] Segundo o livro, "The Flight of the Creative Class", pelo economista estadunidense, Professor Richard Florida, da Universidade de Toronto, a Suécia é classificada como tendo a melhor da criatividade na Europa para os negócios e está prevista para se tornar um "ímã" talentos para a maioria dos trabalhadores mais significativos do mundo. O livro elaborou um índice para medir o tipo de criatividade que alega ser mais útil ao talento nos negócios, tecnologia e tolerância.[40] A Suécia mantém a sua própria moeda, a coroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos suecos ao euro em um referendo. O Riksbank sueco (banco central) - fundado em 1668, o que o torna o mais antigo banco central do mundo - está concentrado na estabilidade de preços com uma meta de inflação de 2%. De acordo com a Economic Survey of Sweden 2007 pela OCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os países europeus desde meados da década de 1990, principalmente por causa da desregulamentação e utilização rápida da globalização.[34] Os fluxos de comércio são maiores com a Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Reino Unido, Dinamarca e Finlândia. [editar] Infraestrutura [editar] Ciência e tecnologia
  • 15. Alfred Nobel, inventor da dinamite e instituidor do Prêmio Nobel. Sendo um país industrial avançado, a pesquisa e desenvolvimento desempenha um papel fundamental para o crescimento econômico, bem como para a sociedade em geral. Ao todo, os setores privado e público na Suécia investem cerca de 4% do PIB à pesquisa e desenvolvimento (P&D) por ano, o que torna a Suécia um dos países que mais investem em P&D em termos de percentagem do PIB. O padrão de pesquisa sueco é alto e o país é líder mundial em diversos campos. A Suécia lidera a Europa em estatísticas comparativas em termos de investimentos em pesquisa como em percentagem do PIB, bem como no número de trabalhos publicações científicas per capita.[41] No século XVIII a revolução científica da Suécia decolou. Anteriormente, o progresso técnico vinha principalmente da Europa continental. Em 1739, a Academia Real das Ciências da Suécia foi fundada, com pessoas como Carolus Linnaeus e Anders Celsius como membros iniciais. A partir da década de 1870, foram criadas empresas de engenharia a um nível incomparável e engenheiros tornaram-se heróis da época. Muitas das empresas fundadas pelos pioneiros ainda permanecem como grandes marcas internacionais. Gustaf Dalén fundou a AGA e recebeu o Prêmio Nobel por sua válvula solar. Alfred Nobel inventou a dinamite e instituiu o Prêmio Nobel. Lars Magnus Ericsson começou a empresa que leva o seu nome, a Ericsson, sendo ainda uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo. Jonas Wenström foi um dos pioneiros em corrente alternada e é, juntamente com o inventor sérvio Nikola Tesla creditado como um dos inventores do sistema trifásico.[42] A indústria da engenharia tradicional ainda é a principal fonte das invenções suecas, mas as indústrias farmacêutica, eletrônica e outras de alta tecnologia estão ganhando terreno. A Tetra Pak foi uma invenção para armazenar alimentos líquidos, inventado por Erik Wallenberg. O Losec, um medicamento para úlcera, foi a droga mais vendida do mundo na década de 1990 e foi desenvolvida pela AstraZeneca. Mais recentemente Håkan Lans inventou o Sistema de Identificação Automática, um padrão mundial para o transporte naval e para a aviação civil. Uma grande parte da economia sueca é hoje
  • 16. baseada na exportação de invenções técnicas e muitas das grandes multinacionais da Suécia têm suas origens na engenhosidade dos inventores suecos.[42] Os inventores suecos detinham um total de 33.523 patentes nos Estados Unidos em 2007, de acordo com o United States Patent and Trademark Office. Como uma nação, apenas outros dez países detêm mais patentes do que a Suécia.[43] [editar] Transporte e energia Trem urbano em Estocolmo. O mercado de energia da Suécia é em grande parte privatizado. Em 2006, com uma produção total de electricidade de 139 TWh, a eletricidade produzida em hidrelétricas respondiam por 61 TWh (44%) e a energia nuclear por 65 TWh (47%). Ao mesmo tempo, o uso dos biocombustíveis, turfa, etc, produziram 13 TWh (9%) de energia elétrica, enquanto a energia eólica produziu 1 TWh (1%). A Suécia é um importador líquido de eletricidade por uma margem de 6 TWh.[44] A biomassa é usada principalmente para produzir calor para calefação e processos industriais. Ao mesmo tempo, a Suécia propôs o banimento de automóveis movidos a gasolina e outros combustíveis fósseis, até 2025.[45] A crise do petróleo de 1973 fortaleceu o compromisso da Suécia em reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados. Desde então, a eletricidade foi gerada principalmente a partir de hidrelétricas e energia nuclear. No entanto, o uso da energia nuclear tem sido limitado. Entre outras fatores, o acidente da usina nuclear Three Mile Island nos Estados Unidos levou o parlamento sueco a proibir novas usinas nucleares. Em março de 2005, uma sondagem mostrou que 83% da população apoiava a manutenção ou o aumento de energia nuclear.[46] Os políticos fizeram anúncios do Programa de Independência do Petróleo na Suécia, a diminuição do uso da energia nuclear e investimentos multi-bilionários em energias renováveis e eficiência energética.[47][48] O país, durante muitos anos, prosseguiu com uma estratégia de impostos indiretos, como instrumento de política ambiental, incluindo impostos sobre a energia em geral e sobre o dióxido de carbono em particular.[47]
  • 17. A Ponte do Øresund entre Malmö e Copenhague (Dinamarca). A Suécia tem 162.707 km de estradas pavimentadas e 1.428 km de vias expressas. Auto-estradas atravessam a Suécia, a Dinamarca e sobre a Ponte de Öresund para Estocolmo, Gotemburgo, Uppsala e Uddevalla. O sistema de auto-estradas ainda está em construção e uma nova auto-estrada de Uppsala até Gävle foi concluída em 17 de outubro de 2007. A Suécia tinha o sentido de circulação do lado esquerdo do tráfego (Vänstertrafik em sueco) desde cerca de 1736 e continuou a fazê-lo até o século XX. Os eleitores rejeitaram a circulação pela direita em 1955, mas, depois da legislação aprovada em 1963 pelo Riksdag, a mudança ocorreu em 1967, evento conhecido na Suécia como Dagen H. O mercado do transporte ferroviário é privatizado, mas enquanto há muitas empresas privadas, muitas operadoras ainda são do Estado ou dos municípios. Os operadores incluem a SJ, Veolia Transport, Grupo Connex, Green Cargo, Tågkompaniet, Inlandsbanan e várias empresas regionais. A maioria das estradas de ferro são de propriedade e operadas pela Banverket. Os maiores aeroportos incluem o Aeroporto de Estocolmo-Arlanda (17,91 milhões de passageiros em 2007), 40 km ao norte de Estocolmo, o Aeroporto de Gotemburgo- Landvetter (4,3 milhões de passageiros em 2006) e o Aeroporto de Estocolmo-Skavsta (2,0 milhões de passageiros). A Suécia abriga os maiores portos privados da Escandinávia, o Porto de Göteborg AB (Gotemburgo) e o Porto Copenhague Malmö AB. [editar] Educação Universidade de Uppsala, fundada em 1477. Crianças de 1-5 anos de idade têm lugar garantido em uma creche pública (em sueco: förskola ou, coloquialmente, dagis). Entre as idades de 6 e 16, as crianças frequentam a escola obrigatória. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), os alunos suecos de 15 anos de idade têm pontuação próxima da média da OCDE.[49] Depois de completar o 9º ano, cerca de 90% dos alunos continuam os estudos em um ensino secundário (ginásio) de três anos de duração, o que pode levar a um trabalho de qualificação ou a elegibilidade de entrada para a universidade. O sistema escolar é em grande parte financiado pelos impostos.
  • 18. O governo sueco trata escolas públicas e privadas igualmente,[50] através da introdução da verificação do ensino em 1992 como um dos primeiros países do mundo, depois dos Países Baixos. Qualquer pessoa pode estabelecer uma escola sem fins lucrativos e o município deve pagar às novas escolas a mesma quantidade das escolas municipais. A merenda escolar é gratuita para todos os alunos na Suécia e normalmente inclui um ou dois tipos diferentes de pratos quentes, uma refeição vegetariana, buffet de saladas, frutas, leite, pão e água. Existem várias universidades e faculdades na Suécia, das quais as mais antigas e maiores se situam em Uppsala, Lund, Gotemburgo e Estocolmo. Apenas alguns países, como Canadá, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul têm níveis mais elevados de diplomados no ensino superior.[carece de fontes?] Juntamente com vários outros países europeus, o governo também subsidia mensalidades de estudantes internacionais buscando um diploma em instituições suecas, embora uma recente lei aprovada no Parlamento sueco vá limitar essa subvenção aos estudantes dos países do Espaço Econômico Europeu e da Suíça.[51] [editar] Cultura Ver artigo principal: Cultura da Suécia Tradicional casa rural sueca. A Suécia tem muitos autores de reconhecimento mundial, incluindo August Strindberg, Astrid Lindgren e os Prêmio Nobel Selma Lagerlöf e Harry Martinson. No total, sete Prêmios Nobel de Literatura foram dados a suecos. Os artistas mais conhecidos do país são pintores como Carl Larsson e Anders Zorn, e os escultores Tobias Sergel e Carl Milles. A cultura sueca do século XX é notável pelos trabalhos pioneiros de Mauritz Stiller e Victor Sjöström nos primórdios do cinema. No período entre as décadas de 1920 e 1980, o cineasta Ingmar Bergman e os atores Greta Garbo e Ingrid Bergman tornaram- se pessoas internacionalmente notáveis dentro do cinema. Mais recentemente, os filmes de Lukas Moodysson e Lasse Hallström têm recebido reconhecimento internacional. Ao longo dos anos 1960 e 1970, a Suécia foi vista como um país líder internacional no que hoje é conhecido como a "revolução sexual", sendo a igualdade entre gêneros particularmente promovida.[52] Atualmente, o número de pessoas solteiras no país é um dos mais altos do mundo. O primeiro filme sueco I Am Curious (Yellow) (1967) refletiu uma visão liberal da sexualidade, incluindo cenas de sexo que chamaram a atenção internacional e introduziram o conceito do "pecado sueco".
  • 19. A Suécia tornou-se também muito liberal em relação à homossexualidade, como se reflete na aceitação popular de filmes como Amigas de Colégio, sobre duas jovens lésbicas na pequena cidade sueca de Åmål. Desde 1 de maio de 2009, a Suécia revogou suas leis de "parceria registrada", substituindo-as pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo.[53] A Suécia também oferece parcerias domésticas tanto para pessoas do mesmo sexo quanto para casais do sexo oposto. A coabitação (sammanboende) por casais de todas as idades, inclusive adolescentes, bem como casais de idosos, é generalizada. Recentemente, a Suécia está experimentando um "baby boom".[54] [editar] Música Agnetha Fältskog, da banda sueca ABBA, cantando em 1977. A cultura da Suécia do século XX destaca-se pelos trabalhos de atores como Greta Garbo, Ingrid Bergman, Dolph Lundgren e Anita Ekberg. A música sueca é, em muitas mentes, conectada ao ABBA, ao Roxette e ao Europe, apesar do país ser uma autêntica fábrica de Heavy Metal e vertentes, e do chamado Indie Rock/Indie Pop. Soundtrack of Our Lives, Therion, The Hives, Mando Diao, The Ark, International Noise Conspiracy, Backyard Babies, Hellacopters, Millencolin, Clawfinger, The Cardigans, Soilwork, Hammerfall, In Flames, Dark Tranquillity, Arch Enemy, Bestial Mockery, Marduk, At The Gates, Hypocrisy, Dark Funeral, Watain, Dissection, Yngwie Malmsteen, Candlemass, The Hives, Entombed, Robyn, Håkan Hellström, Dismember, Amon Amarth, Setherial, Crashdïet, Bathory, Katatonia, Lord Belial, Service Secret, Opeth e Pain of Salvation são exemplos entre outras bandas suecas bem sucedidas. No pop destacam-se Marie Fredriksson e Per Gessle (do Roxette) e Carola. No jazz vocal o grande nome é a cantora Monica Zetterlund. A literatura da Suécia é também vibrante e ativa, sendo a Suécia o terceiro país com maior número de vencedores de Prêmio Nobel na literatura. Na área esportiva, destacam-se os tenistas Björn Borg e Stefan Edberg, os futebolistas Henrik Larsson e Zlatan Ibrahimović, a esquiadora Anja Paerson, a golfista Annika Sörenstam e o halterofilista Magnus Samuelsson. O teatro sueco tem um dos maiores nomes da dramaturgia, de todos os tempos, August Strindberg.
  • 20. [editar] Feriados Feriados Data Nome em português Nome local Observações 1 de janeiro Ano Novo Nyårsdagen 6 de janeiro Dia dos Reis Trettondedag jul móvel Sexta-feira Santa Långfredagen móvel Páscoa Påskdagen* 2ª feira a seguir à móvel Annandag påsk Páscoa 1 de Maio Dia do trabalhador Första maj Kristi himmelfärds 40 dias após a móvel Ascensão de Cristo dag Páscoa móvel Pentecostes Pingstdagen 6 de junho Dia Nacional Nationaldagen Último sábado de Celebração do Ligado ao dia de Midsommardagen* junho solstício de Verão São João Primeiro sábado de Dia de Todos-os- Alla helgons dag novembro Santos 25 de dezembro Natal Juldagen* 26 de dezembro 2º dia de Natal Annandag jul *normalmente celebrados no dia anterior, que é também considerado feriado [editar] Ver também