O programa Navega Brasil, lançado recentemente pelo presidente Fernando Henrique, equacionou uma questão de difícil resolução. De uma só vez, marcará a retomada da indústria naval e da marinha mercante no Brasil, sem retirar a competitividade do setor. Por meio de um conjunto de medidas, alternando algumas regras para o financiamento da construção de navios de longo curso com recursos do Fundo de Marinha Mercante - FMM, pretendemos buscar no mercado brasileiro, no mercado internacional, e na livre concorrência, preços mais competitivos. Sem privilégios ou reservas de mercado. A indústria naval do País terá que competir com a indústria internacional, oferecendo produtos de qualidade a preços atraentes. A construção de um navio de longo curso gera cerca de mil e quinhentos (1500) empregos diretos e três mil (3000) indiretos, ao longo de três anos, tempo médio para a construção de embarcações de grande porte.