2. Programação
Quarta
16:30 – 18:30 |Mostra de vídeos de ficção|Espaço Multiuso
19:00|Abertura|Apresentação de curta da Bienal da Imagem
20:00|Mesa Redonda Imagem e Telejornalismo|Marcus Reis –
repórter do Domingo Espetacular e Câmera Record / TV Record Porto
Alegre|Marcus Spohr – TV UCPel
Quinta
16:30 – 18:30|Mostra de vídeos de Documentário|Espaço Multiuso
19:00|Mesa Redonda Imagem e publicidade audiovisual: Deny Barbosa –
Boz|Felipe Campal e Alberto Alda – Moviola|André Barcellos - UCPel
20:30|Mesa Redonda Fotografia e editorial de Moda: Rodrigo Nunes,
Roberto Caballero e Camila Vieira – Ui Produtora
Sexta
16:30 – 18:30|Mostra de vídeos Experimentais|Espaço Multiuso
19:00|Mesa Redonda Imagem digital no design e na arte contem-
porânea: Guilherme da Rosa – Professor da UFPel|Alberto Coelho –
Professor do IFSul
20:30|Encerramento e Performance audiovisual – VJ/DJ – DJ
Sócrates e DJ Zulu
Expediente Bienal
Coordenador Geral da Bienal da Imagem 2011:
Michael Kerr
Professores orientadores:
Roberta Barros
Renata Garcez
Margareth Michael
Carlos Recuero
Projeto Editorial:
Ana Paula Mackedanz Flores | Texto
Taiane Volcan | Diagramação
Fernando Valente | Capa e contra capa
Índice
03 Oficinas
04 Oficina: Captação de imagens, edição
e finalização de vídeo
05 Bienal 2011: A Imagem na contepo-
raneidade
06 Curta: Saindo da zona de conforto
07 Exposição Fotográfica: Rafael Machado
Oficina: A arte do foley
08 Bienal da Imagem, uma história
2
3. Oficinas
Criação de logotipo Foley Captação de imagens,
Edição (Premier) e Finaliza-
Henrique Gibbon e Danielle Gerson Leme – UCPel/UFPel e ção de Vídeo (after Efects)
Gonzales – AGENTE/UCPel Lauro Maia - UCPel
Leandro Lopes – TV UCPel;
Quarta|14 – 16 horas Quarta|14 – 16 horas Bruno Bohm – UCPel; Andrew
Laboratório Campus II Estúdio Produção Fonográfica Falqui – UCPel; Vinícius Guer-
reiro – UCPel; André Chiesa –
Quinta|14 – 16 horas Quinta|14 – 16 horas AGENTE/UCPel
Laboratório Campus Estúdio Produção Fonográfica
Quarta|14 – 16 horas
Fotografia Publicitária Sexta|14 – 16 horas Laboratório de Vídeo
Estúdio Produção Fonográfica
KKLO Quinta|14 – 16 horas
Laboratório de Vídeo
Quarta|14 – 16 horas
Laboratório de Fotografia Sexta|14 – 16 horas
Laboratório de Vídeo
3
4. Destaque: Captação de
imagens, edição e finalização
de vídeo
U
ma das oficinas mais vamos às gravações, depois L: O principal para se obter
procuradas durante para a edição, sonorização resultado é ter interesse. Ser
as inscrições foi a e por fim para a finalização ou não o primeiro contato
de Captação de imagens, do material, que ficou não faz muita diferença
Edição (Premier) e Finaliza- a cargo do colega An- quando há dedicação.
ção de Vídeo (After Efects), dré Chiesa, da AGENTE, Trabalhar com vídeo ex-
o projeto que busca desmis- agência de ige muito das pessoas, mas
tificar o trabalho na área de publici- também as deixa muito sat-
audiovisuais e terá como in- dade da isfeitas quando tudo sai de
strutor uma das figuras mais Universi- acordo com a expectativa.
queridas da faculdade de co- dade Católi-
municação, Leandro Lopes. ca. E quem tiver interesse de
se aprofundar mais nas téc-
Como surgiu a idéia da Ofi- Para muitos nicas de audiovisual, algum
cina? será a primeiro conselho?
L: A idéia da oficina chegou contato o ma- L: O trabalho audiovisual
a mim pelo professor Michael terial de video, é uma tendência da atu-
Kerr. Fui convidado por ele alguma alidade. Sendo assim, o
para esta oficina com mais dica? mercado anda muito
três colegas, Bruno Bohm, movimentado. Com
Vinícius Guerreiro e Andrew muito trabalho e
Falchi. Vimos, então, uma criatividade po-
oportunidade boa para di- demos buscar
vidir um pouco de nossas um ‘lugar ao sol’.
experiências, e também de O diferencial de
aprender coisas novas cada um é o inter-
esse que se pode
Como será feito o trabalho oferecer ao vídeo
com os alunos? para que o vídeo
L: O trabalho será dividido, possa retribuir e
mas as oficinas se completam. ofertar novas opor-
Em um primeiro momento tunidades.
4
5. Bienal 2011:
A Imagem na
conteporaneidade
A
missão desta Bienal é re- Para muitos estudantes este será criação de logos, ministrada pelo
unir estudantes e profis- o primeiro contato os outros pessoal da AGENTE da UCPel.
sionais da comunicação cursos de formação, mas para
para discutir a questão da ima- os alunos mais familiarizados E como DJ, ansiosa para esse
gem no mundo contemporâ- com as áreas da comunicação, contato com a Produção
neo, também observar sua con- o segmento de audiovisual já vi- Fonográfica?
strução e aplicação em termos rou arte, a DJ e estudante de de- C: Então, falando da minha ex-
visuais e conceituais nas mais sign do IF-Sul, Catiúcia Burkert é periência com música e a arte.
diferentes áreas como a Publi- uma delas. Eu faço comunicação visual,
cidade, Jornalismo, Produção que é um curso compacto de
Fonográfica, Design de Moda, Como estudante de design, o design, logo eu estou rodeada
Filosofia, Artes, Design, Cinema que desperta mais o teu inter- de arte. Mas eu ainda estou bem
e Fotografia. esse na proposta da Bienal? mais inclinada para apreciadora
O projeto busca que os alunos, C: Pra mim, os projetos que se do que para uma artista, mes-
não só da UCPel, tenham con- diferem do habitual, os que eu mo as melodias sendo a minha
tato com os mais diferentes pon- mais achei interessantes foram forma de expressão artística. A
tos de vista, seu objetivo é insti- as mostras de fotografias e do música é uma coisa que eu gos-
gar uma percepção da imagem design de moda, me chamou to de fazer e de dividir com as
mais elaborada. a atenção também a oficina de pessoas.
5
6. Saindo da zona de conforto
S
empre em busca de algo novo para despertar o
interesse dos estudantes, esta edição da Bienal
da Imagem será marcada por produções feitas
inteiramente pelos alunos da Região Sul. Nos dias
15, 16 e 17 de junho, o Campus 2 da Universidade
Católica abrigará mostras de fotografias, moda e de
produções audiovisuais.
Em sua cerimônia de abertura, o evento já aban-
donará as vias tradicionais, e buscará apresentar na
prática o que espera instigar. O destaque inicial é
dado à produção feita pelos acadêmicos do sétimo
semestre da Universidade Católica de Pelotas. Em um
curta-metragem feito especialmente para a mostra,
eles buscaram em seu roteiro introduzir a Bienal.
Com cerca de treze minutos de duração, a história
do curta fala, de forma crúa, sobre as decepções
amorosas e as relações entre os próprios estudantes,
mas mais que isso, celebra a amizade entre os cole-
gas. O diretor, roteirista, produtor, editor e pau pra
toda obra Roberto Zambanato respondeu algumas
perguntas sobre o projeto.
Como a proposta do curta vem de encontro com o
objetivo da Bienal?
R: O curta não iniciou como independente do pro-
jeto. Após a idéia de fazer a Bienal, alguns dos estu-
dantes envolvidos resolveram fazer um curta direcio-
nado para o evento. O roteiro contava a história de
um estudante de jornalismo que se encontra com
problemas para conseguir chegar à Bienal. A propos-
ta final é de apresentar apenas uma das versões das
pessoas que irão para a Bienal, e oferecer a opção
para os outros compartilharem sua própria. O curta
não segue nenhum ideal ou princípio baseado com
os projetos apresentados no evento, mas é apenas
uma idéia bem-humorada de apresentar a situação
de um dos estudantes presentes.
Como surgiu a idéia do roteiro?
R: A idéia de fazer uma parte do curta-metragem ao
vivo veio antes. O resto foi apenas uma preparação
para o que acontece no fim. A imagem do estu-
dante largado que decide mudar para conquistar a
moça foi apenas a fórmula mais antiga do mundo: o
homem luta para conquistar sua amada.
E os atores? Como foi feita a seleção do elenco?
R: Todos fazem parte da turma envolvida com a Bi-
enal. O elenco não foi tanto escolhido, mas, mais,
“montado”. Aqueles que gostariam de participar do
curta e foram vistos como mais receptivos à idéia de
atuar foram escolhidos para os papéis principais.
6
7. Exposição fotográfica
U
m dos objetivos da Bienal Qual o tema central das fotografias
é criar espaço para os selecionadas para a exposição?
acadêmicos exporem seus As fotografias apresentadas nessa
trabalhos, entre eles documen- exposição foram feitas durante
tários, curta metragens, mostras de uma viagem à Europa. Fiquei dois
moda e de fotografia. Na exposição meses fazendo um curso de lín-
fotográfica deste ano, um grupo guas em Londres e, claro, aproveit-
seleto de alunos foi convidado para ei para explorar outros países além
compartilhar seus projetos, entre da Inglaterra. Visitei Itália, Escócia e
eles encontramos o estudante de França. A idéia foi relatar, através
jornalismo, Rafael Machado. Con- das fotos, um pouco das caracterís-
hecido por sua dedicação à área ticas de cada lugar. Fiz isso através
do audiovisual, o estudante fala so- das fotografias e de alguns vídeos
bre seu interesse na fotografia: que em breve vão se transformar
em reportagens para a TV.
O interesse por fotografia é algo
novo? Podemos aguardar mais trabalhos
Sempre gostei de fotografar, an- relacionados à fotografia?
tes mesmo de ter qualquer con- Estou muito focado no meu tra-
hecimento técnico. Acho fantástica balho na televisão, na área do tele-
essa possibilidade de “eternizar” o jornalismo. Mas como disse, gosto
momento. Gosto muito da ima- muito de fotografar e nas horas
gem, ela tem um impacto muito vagas estou sempre com uma
grande em qualquer segmento. O câmera na mão. Quem sabe eu
que mais chama a minha atenção não tomo gosto pela coisa e não
é que a fotografia nos permite “brin- surgem novos trabalhos? É de se
car” com o objeto que está sendo pensar... Mas por enquanto fica só
fotografado e criar algo novo. por hobby mesmo!
A arte do foley
M
ais que uma técnica ência a Jack Donovan Foley,
de som, o foley con- o inventor da técnica, que
siste em criar em es- também pode ser considera-
túdio sons secundários, com da uma forma de representa-
o objetivo de substituir os ção. O técnico de Foley vê a
ruídos de uma cena já gra- imagem já gravada em uma
vada, seja por não ficarem tela e tenta reproduzi-la em
bons, seja para realçá-los. estúdio e em sincronia com a
Normalmente quando se fil- cena. Então na próxima vez
ma dá-se maior atenção aos que você conseguir ouvir o
diálogos dos atores, assim os suco sendo despejado no
sons da cena, como o bar- copo, dos talheres batendo
ulho de passos ou de portas nos pratos, ou até mesmo o
batendo, não ganham muita barulho de teclas sendo dig-
atenção. itadas, pode ter certeza que
O foley basicamente é o que esse clima todo especial foi
conhecemos no Brasil como criado separadamente, por
sonoplastia. O termo é refer- um artista de Foley.
7
8. Bienal da Imagem,
uma história
A
Bienal da Imagem é um evento que já teve 4 Jornalismo, Produção Fonográfica, Design de Moda,
edições realizadas na UCPel. A primeira Bienal da Arquitetura, Turismo, Filosofia, Artes, Design, Letras, Cin-
Imagem ocorreu em 1998 e foi criada pela Escola ema, Fotografia, Educação e demais áreas afins de Uni-
de Comunicação da UCPEL, em conjunto com a Agên- versidades e Centros Tecnológicos do Rio Grande do Sul,
cia Experimental de Comunicação – AGEXCO. Além de bem como para comunidade em geral. A proposta é re-
várias exposições com o tema, foi realizado um Seminário unir estudantes, teóricos e profissionais da comunicação
sobre a Imagem - “Elemento chave da Comunicação e para discutir a questão da imagem no mundo contem-
da Cultura”, trazendo figuras de destaque em todas as porâneo, como também observar sua construção e apli-
áreas do conhecimento citadas. O evento tinha como cação em termos visuais e conceituais nas mais diferentes
objetivo “refletir, em conjunto com as mais diversas áreas áreas.
do conhecimento, sobre o papel, a importância e a uti- Na atual edição, além de discussões, se pretende realizar
lização da imagem como na comunicação humana.” eventos paralelos, que estejam ligados a atividades de
Isto porque os objetos sensíveis, uma vez percebidos extensão da universidade, como mostras, shows, oficinas
pelos sentidos, são conservados e representados sob a etc. Pretende-se, ainda, reunir professores, estudantes,
forma de imagens. pesquisadores e realizadores para discussões, oficinas e
A imagem, após o advento dos meios de comunicação, mostras acerca da imagem e suas diversas relações na so-
transformou-se num elemento informativo, autônomo, ciedade. Tal evento mostra-se importante à medida que a
fundamental e indispensável. O que o homem espera imagem permeia a contemporaneidade em diversos for-
dela, quando a vê na tela da televisão ou na página de matos. Também é válido destacar que nossa região pos-
uma grande revista ilustrativa, é a versão visual do que leu sui na atualidade diversos cursos de graduação que pos-
na imprensa ou do que ouviu no rádio. A necessidade suem a imagem como um de seus elementos de estudo.
da informação, tal como hoje é concebida, leva a pro- Dessa forma, a força de comunicação da imagem será
curar na imagem tudo o que ela possa trazer em todos debatida em um evento que procura trazer o foco so-
os aspectos e em todos os sentidos sociais, sendo que a bre o assunto para a Universidade Católica de Pelotas.
representação de homens e objetos constitui hoje um Percebe-se neste tipo de discussão um amplo campo de
fenômeno dos mais importantes. Justamente por buscar trabalho sobre diferentes cursos da UCPel, assim como
o resgate do nosso século, através das suas imagens, en- da UFPel e IFSUL, entre outros. Por meio dos temas a
volvendo todos os aspectos do conhecimento humano, serem abordados, o evento será um excelente espaço
com o objetivo de fazer um retrospecto da sua utilização extra-curricular para o desenvolvimento crítico dos alunos
e de seus resultados, buscando novas posturas para seu sobre a imagem na atualidade. Dessa forma, o projeto
desenvolvimento e utilização o projeto da Bienal da Ima- procura pensar a imagem e sua força de comunicação,
gem revestiu-se de extrema importância. assim como a formação da memória a partir das imagens
O evento, que ocorria a cada dois anos (sua última edição na história.
foi em 2004), é voltado para o público de Publicidade, Michael Kerr | Margareth Michel