1. RELATÓRIO DE JOGO
JOGO: G.D. JOANE VS Maria da Fonte
Local: JOANE Data: 25 / 09 /2011 Hora: 15:00h
Competição: Campeonato nacional da terceira divisão Resultado 0-0
Tarde de sol, excelente para a prática de
Condições Climatéricas: Estado Relvado: Desnivelado, gasto.
futebol
SISTEMA DE JOGO INICIAL
Equipa Inicial
Nome Nº Posição
CLEMENTE 24 GR
RAÚL 2 DD
RICARDO FERNANDES 5 DC
PINTO 4 DC
PICUÁ 21 DE
SÉRGIO 19 MDC
RUI NOVAIS 8 MC
FREDY 6 MC
GIL 10 ED
1 RUIZINHO 11 EE
1 DIOGO LEITE 9 AV
4 Tive a oportunidade de ver jogar esta equipa pela terceira
vez, é uma equipa que mostra melhorias a cada jogo que
passa e este jogo foi exemplo disso (0-0). Apesar da
superioridade do Joane, enquanto equipa, capacidade
técnica, velocidade e capacidade individual dos seus
jogadores, o Maria da Fonte é uma equipa que vale pelo
1-4-3-3 seu conjunto, uma equipa forte fisicamente e cada vez
mais mostra-se atrevida e com capacidade para discutir
os jogos. Por estar no inicio de temporada na mó de
NOTAS baixo, apresentam características que denotam a vontade
de fazer mais e melhor, estão melhor organizados e os
resultados positivos poderão começar a surgir, mas na
minha opinião esta equipa vai ter muitas dificuldades
pois tem falta de qualidade a nível individual e falta de
soluções no plantel.
Substituições: Sai nº8 (Rui Novais) entra nº7 (Rui
Abreu);
Sai nº11 (Ruizinho) entra o nº 25 (Miguel Ribeiro).
João Pedro Araújo 1
2. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA EM 1-4-3-3
Até meio da primeira parte o Maria da Fonte foi sufocado por um
Joane bem organizado e ofensivo que se apresentou em 1-4-3-3, por
esse motivo a primeira alteração surgiu aos 36min. Até este período
do jogo, o Maria da Fonte foi uma equipa sem expressão no jogo,
procurou sempre colocar a bola nas costas da defesa (laterais) do
Joane. A mobilidade dos homens da frente foi quase nula,
preocuparam-se mais em defender e a fechar espaços. Quando lhes
era permitido algum espaço na zona central o médio Rui Novais (nº8)
juntamente com o médio Fredy (nº6) e o trinco Sérgio (nº19)
procuravam colocar alguma ordem e organização com trocas de bola
(curtas e rápidas) naquela zona do campo colocando depois a bola no
flanco esquerdo, para o extremo que contava com apoio do defesa
esquerdo que subia muito no terreno, o objectivo era claramente tirar
cruzamento para o Ponta de Lança fixo Diogo Leite.
Organização Ofensiva em 1-4-2-3-1
Aos 36min de jogo abdicaram do nº8 (Rui Novais), para a entrada do nº 7 o
extremo direito Rui Abreu. O nº 10 (Gil), ocupou a posição de médio ofensivo á
frente dos dois trincos da equipa Fredy e Sérgio, passando de um 4-3-3 para
um 4-2-3-1. Este esquema é mais frequente nos jogos fora de casa como
aconteceu contra o Vianense, já em casa utilizam com mais frequência o 4-3-3,
mas sempre que se sentem desconfortáveis alteram o sistema.
Este novo sistema traz mais força ao meio campo defensivo, contando agora
com dois trincos fortes na marcação sobretudo no jogo aéreo, tornaram-se
mais ofensivos pois contam com mais um homem na frente que muitas vezes se
juntou ao Ponta de lança Diogo Leite. Apesar desta alteração táctica o estilo de
jogo mantém-se directo com bolas longas, há no entanto uma nova variante
que colocou a defesa do Joane em apuros, o nº9 (Diogo Leite) recuou várias
1-4-2-3-1 vezes no terreno para ganhar a bola arrastando um central consigo, nas suas
costas apareciam os extremos (nº 7 Rui Abreu e nº 11 Ruizinho. É uma equipa
pouco rematadora e na verdade poucas situações de golo criou, as que
surgiram foram bolas colocadas nos extremos em movimentos.
Pontapé de baliza ( A bola é colocada constantemente nos homens da frente pois parece que os centrais não têm
uma relação amistosa com a bola, neste caso o médio ofensivo Gil (nº10) junta-se ao PL Diogo Leite, sobe também
para aquela zona do terreno o trinco Sérgio (nº19), os dois extremos mantêm-se bem abertos.)
João Pedro Araújo 2
3. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
É uma equipa que defende por vezes no meio campo ofensivo e de
forma agressiva na procura da bola, na maior parte das vezes o
pontapé de baliza do Joane é efectuado de forma curta para os
defesas.
Em 4-3-3 (Até aos 36min): O médio Fredy junta-se ao Ponta de lança e
aos extremos na frente fazendo uma linha de 4, o médio centro Rui
(nº8), junta-se na zona central ao trinco Sérgio (nº19).
Transforma-se em 4-2-4.
Em 4-2-3-1 (Resto do jogo): Saiem á pressão o Ponta de lança Diogo
juntamente com os extremos ficando mais na expectativa os dois
trincos Fredy e Sérgio mais o médio Gil. Transforma-se em 4-3-3.
COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS
Na transição defensiva, no momento em que perde a bola esta equipa mantèm-se em 4-2-3-1, defendem como
bloco recuando linhas e fechando espaços, todos os jogadores participam neste processo, é uma equipa solidária a
defender. É uma equipa muito faltosa, mas mais com faltas cirurgicas do que faltas agressivas.
João Pedro Araújo 3
4. BOLAS PARADAS A FAVOR
No geral tanto em cantos como em livres, as bolas são colocadas no
centro da área e de forma aleatória, foi um jogo pobre em bolas paradas
para ambas as equipas.Não há grandes movimentações entre os
jogadores, servem-se maioritariamente dos jogadores altos com
tentativas de lhes colocar as bolas.
Canto lado esquerdo (Cobrado pelo
nº10 Gil, esta equipa coloca 5homens
na área, o nº4 Pinto coloca-se junto
ao GR do Joane, ficando um pouco
mais atrás na grande área o nº 9,
19,8,5. Mais atrás, a defender ficam o
nº2, 6,11 e 21.
BOLAS PARADAS CONTRA
Quer em livres, quer em cantos esta equipa marca á zona, é uma equipa competente nas bolas paradas a
defender, tem jogadores altos e fortes no jogo aéreo.
João Pedro Araújo 4
5. RESUMO
Pontos Fortes, Pontos Fracos e Sugestões
Resumo: O joane ainda deve estar por perceber como empatou este jogo em casa, é um equipa claramente
superior em todos os dominios do jogo, a verdade é que empatou mais por demérito na finalização do que por
mérito do Maria da Fonte, que apesar de tudo, criou algumas oportunidades e está melhor organizado.
Pontes fortes:
Jogo aéreo.
Equipa forte fisicamente.
Procura explorar o adiantamento dos defesas.
Equipa lutadora.
Pontes fracos:
Qualidade de jogo muito longe do exigido.
Defesa não troca a bola, ou porque não gosta da bola ou porque não sabem mais.
Têm muitas dificuldades com equipas técnicas, que joguem pelo chão e de forma rápida.
O facto de ter jogadores altos e possantes contrasta com a falta de criatividade, velocidade.
Sugestões:
Defesa a 4, um dos centrais faz marcação ao homem (ao PL).
Procurar jogar pelo chão, com velocidade e técnica.
Bom jogo para o médio Abel, a sua criatividade poderá fazer moça.
Evitar jogo aéreo e físico.
Passar de uma equipa mais forte fisicamente para uma equipa mais técnica, mais qualidade de jogo e posse de
bola.
João Pedro Araújo 5
6. Caracterização individual dos jogadores do Maria da Fonte
GR nº24 (CLEMENTE): É um GR de estatura média/baixa, teve uma exibição discreta e sem muito trabalho, não é o
habitual titular da baliza, mas sim o GR Salgueiro.
DD Nº2 (RAÚL): Estatura média/baixa, é um jovem jogador bem constituido fisicamente, é melhor a defender do
que a atacar, não é um jogador que dê profundidade ao jogo da sua equipa.
DC nº5 (RICARDO FERNANDES): É um jogador alto e forte fisicamente, o seu ponto forte é o jogo aéreo, é um
jogador lento (Parece-me com o Gomes do Vianense), não se dá bem com avançados rápidos e móveis, tem um
jogo fraco de pés, opta sempre por bater na frente abdicando do passe curto.
DC nº4 (PINTO): É o jogador mais alto da equipa, tem cerca de 1.90m e é forte no jogo aéreo, é parecido na forma
de jogar como o seu colega de posição mas um pouco superior.
DE nº21 (PICUÁ): Estatura média, é um jovem jogador que gosta de subir no terreno para utilizar o seu pé
esquerdo nos cruzamentos, dá muitos apoios aos colegas da frente sendo muitas vezes socilicitado pela equipa.
Vai muito á linha de fundo para cruzar.
A nível defensivo teve uma tarde complicada, pois enfrentou um bom extremo, com muita técnica.
TRINCO nº19 (SÉRGIO): É um jogador alto e surpreendeu-me pela positiva, no inicio pareceu-me apenas um trinco
de carácter defensivo e limitado, mas foi-se revelando um jogador rápido, com capacidade de subir no terreno,
muito lutador, acrescentando aos seus pontos mais fortes a marcação e o jogo aéreo.
MC/TRINCO nº6 (FREDY): Este Fredy pareceu-me um dos líderes da equipa, é um jogador batalhador que trabalha
em prole da equipa, é muito faltoso mas não foi agressivo e não me parece que seja violento como outros médios
com as suas caracteristicas. É alto e possante, forte também no jogo aéreo. Quando teve espaço, trocou boas
bolas com o seu colega de posição, assumindo por vezes o último passe (Corredor esquerdo).
MC Nº8 (RUI NOVAIS): Jogador bastante apagado, acabando por ser substituido da equipa, talvez por ser um
jogador mais de caracteristicas ofensivas não esteve bem no plano defensivo, é um jogador que gosta de trocar a
bola e o que mais reparei no seu perfil foi a capacidade de pressionar a defesa contrária, de facto quando saíu a
equipa ganhou uma maior coesão no miolo do terreno.
ED/MO nº10 (GIL): Jogador de estatura média/alta, não me impressiou nada nas duas posições que ocupou, é um
jogador mediano, na função desempenhada como MO não conseguiu pegar no jogo, não tem perfil de criativo,
exibição muito discreta.
EE Nº11 (RUIZINHO): É um jogador rápido, gosta de flanquear o jogo para tirar cruzamentos, pouco mais há a dizer
sobre este jogador que trabalhou mais no plano defensivo, tendo espaço pode ser perigoso, deve ser marcado em
cima.
PL nº9 (DIOGO LEITE): Quando o vi jogar pela primeira vez pensei que era um jogador de futebol de fim de semana
com os amigos, atenção a este homem, pois tem jogo aéreo, é alto e possante é muito lutador, por vezes quer
levar a equipa nas costas e consegue mesmo, recua no terreno para vir buscar jogo, é dificil tirar-lhe a bola é um
autêntico panzer.
SUPLENTES:
ED nº7 (RUI ABREU): Ainda não percebi como este jogador foi suplente, é um extremo que nunca está parado, é
bastante rápido e foi muito solicitado nas costas do lateral, tanto aparece á direita como á esquerda, deu alguma
dor de cabeça á defesa do Joane mas a verdade é que juntamente com os colegas e o adversário, ninguém
facturou.
EE nº 25 (MIGUEL RIBEIRO): Pouco tempo de jogo teve e nada acrescentou.
João Pedro Araújo 6