6. Autor: Alberto Caeiro
Toda esta arquitectura, lenta percussão, perpassa;
Sobre cerros sonoros; com o seu contorno infixo,
Fulgurando. Detenham-se as estrelas quando for noite;
Preguem-se outros pregos de prata fora do céu visível.
Sons já sem luz. Pastores poisam as ocarinas, bebem;
Entre colinas ocas; o frio coalhado pelas tetas das cabras.