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2 | PORTUGAL EM DESTAQUE
AÇORES
PAG 65
MUNICÍPIO
DE
GUIMARÃESPAG 4
MUNICÍPIO DO
PORTO
PAG 37
Portugal continua a ser motivo de orgulho, até porque é também sinónimo de sucesso, inovação, mestria e empenho. Perante tal,
temos como nossa missão continuar a ser trazer até si o que de melhor se faz por cá, aquilo que realmente merece Destaque. De
norte a sul de Portugal, desta feita com uma passagem pelo arquipélago dos Açores, esta primeira edição de 2016 da sua revista
Portugal em Destaque continua a retratar exemplos de triunfo, que têm vingado no mundo empresarial apesar de todas as con-
trariedades que, por vezes, têm atravessado. Continuamos a transportar o galardão de excelência em todas as áreas que versamos.
Percorra um Portugal através das nossas páginas. Boas leituras.
A direção editorial
Diana Ferreira
EDITORIAL
A DESTACAR UM PAÍS DE MÉRITO
FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA FERREIRA (DIANA.FERREIRA@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | CORPO
REDATORIAL: ANA SILVA, KATHLEEN ARAÚJO, LILIANA CLARO, MARTA TEIXEIRA, SANDRA SILVA, SÍLVIA PINTO CORREIA | DIREÇÃO GRÁFICA: TIAGO RODRIGUES | SECRETARIADO:
PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DEP. COMERCIAL: JOSÉ VARELA, LUÍS BRANCO, MANUELA NOGUEIRA, MARÍLIA FREIRE, NÉLSON FARIA, PEDRO DUARTE
(COMERCIAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 6ºANDAR, SALA 6.1 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 |
DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUÍTA COM O JORNAL EXPRESSO / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | NÚMERO DE REGISTO NA ERC: 126615 | PERIODICIDADE: MEN-
SAL | EDIÇÃO DE JANEIRO
ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Por-
tugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção
entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.
ÍNDICE
GUIMARÃES
O BERÇO DE PORTUGAL
Guimarães apresenta-se hoje como uma das mais importantes cidades histó-
ricas de Portugal, sendo o seu centro histórico considerado Património Cul-
tural da Humanidade, o que a torna decisivamente um dos maiores marcos
turísticos da região norte.
Note-se que ao entrar nesta cidade, as suas ruas e monumentos respiram his-
tória e encantam quem a visita, a aliança entre o seu percurso e consequente
manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo, assegura
um local de eleição para os demais turistas.
Nomeada como a Capital Europeia da Cultura em 2012, fatores que levaram
Guimarães a ser eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar
em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península
Ibérica. Em 2013, foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED).
Guimarães é ainda muitas vezes chamada como a “Cidade Berço”, devido ao
facto de ali ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Por-
tucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter
nascido nesta cidade, e fundamentalmente pela importância histórica que a
Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de Junho de
1128, teve para a formação da nacionalidade.
4 | PORTUGAL EM DESTAQUE
PORTUGAL EM DESTAQUE | 5
MALHAS DE
QUALIDADE E
INOVAÇÃO
Líder no fabrico de malhas cir-
culares, a Vilartex, localizada em
Corvite – Guimarães, faz hoje
parte das mil maiores empresas
portuguesas, tendo como core
business a produção e comerciali-
zação de malhas para vestuário.
Foi em 1978 que o fundador Carlos Pinto e um sócio deram vida
à empresa que hoje se denomina por Vilartex. Na altura ainda
a trabalhar num Banco, o atual administrador conta-nos que
abandonou o trabalho para gerir a empresa e no início começou
num discreto salão com apenas dois teares.
Atualmente com uma área total de 30.000m2, com 82 teares cir-
culares, a empresa tem capacidade para produzir 30 toneladas
de malha por dia.
Carlos Pinto comanda hoje o ‘barco’ com os seus três filhos, que
dão uma alavancagem ao negócio com a sua garra e o seu know-
how. Equipa perfeita na gestão e dinâmica que faz com que a
Vilartex se afirme numa posição consolidada no mercado.
O percurso desta firma ditou-se promissor, tendo sempre um
crescimento gradual, conta presentemente com 115 colabora-
dores, devidamente especializados, que são uma peça essencial
para sucesso da mesma.
À medida que os anos foram passando, a Vilartex foi evoluin-
do no que diz respeito aos equipamentos de produção, nomea-
damente os teares, e daí nasceu também a necessidade de criar
mais um armazém novo destinado exclusivamente ao armaze-
namento de fios.
E porque o tempo é precioso, esta empresa vimaranense tem
VILARTEX
CARLOS PINTO
6 | PORTUGAL EM DESTAQUE
apostado nos últimos anos nos mercados internacionais, sendo
que toda a sua “produção é direcionada diretamente e indiretamente
para a exportação” explica o fundador. Ora, se por um lado a Vi-
lartex vende o seu produto a confeções que por sua vez expor-
tam, por outro está cada vez mais a exportar diretamente para
países europeus “achamos que isso é importante e fazemos questão
de marcar presença em todas as Feiras internacionais do setor têxtil
como a London Textile Fair, Munich Fabric Start, Milano Única e
Première Vision” revela Carlos Pinto, tendo inclusive criado um
departamento específico para dirigir esta área.
Numa área onde o rigor é quem mais comanda e que exige ‘tudo
para ontem’ é de ressaltar a dimensão, a quantidade e a quali-
dade da presença portuguesa nas Feiras de renome, onde estão
presentes os grandes ‘players’ do mercado o que, por sua vez,
traduz a importância que o setor têxtil português tem no pano-
rama mundial.
Importa ainda referir que na Vilartex encontramos todo o tipo
de malhas, e de acordo com o administrador Carlos Pinto, o se-
gredo está em saber qual a finalidade da mesma, sejam malhas
destinadas a vestidos, saias, casacos, camisolas, “vamos às Feiras
têxteis mundiais, levamos as nossas melhores coleções e as marcas
encomendam a malha que pretendem” clarifica. Neste contexto,
torna-se fundamental que a Vilartex se modernize em termos
de fios e malhas que vão surgindo no mercado. É a partir daqui
que os administradores conseguem ganhar mais escala.
Ainda sobre esta matéria, é importante frisar que a Vilartex tem
capacidade para produzir todo o tipo de malhas e suas varian-
tes: Jersey, Rib, Interlock, Felpas, Duplas Face, Neoprene, Riscas,
Riscadores, Piquet, Jacquard, Rib Jacquard, entre outras. Neste
sentido, na área produtiva os teares circulares vão desde o jogo
6 ao jogo 36.
Garantia de qualidade
Não é por acaso que todos os anos a Vilartex define grandes in-
vestimentos para as máquinas de produção, umas inovadoras,
outras para substituir antigas, que acabam por garantir mais
eficácia em termos de tecnologia e produção. Esta é a forma
que Carlos Pinto encontra para manter a empresa sempre na
vanguarda “o que é preciso é estarmos sempre atentos aos merca-
dos porque hoje temos uma série de exigências acrescidas” realça o
nosso interlocutor. Exigências essas que passam pela obrigato-
riedade de certificações no que concerne ao ambiente, à quali-
dade, à higiene e segurança no trabalho, aos próprios fios, entre
outras. Neste aspeto, a Vilartex orgulha-se de ser uma empresa
altamente certificada.
“Hoje as empresas têm custos adicionais que antigamente não exis-
tiam, com uma consequência: as margens são cada vez mais curtas”
salienta Carlos Pinto, que sublinha o facto de que os empresários
inseridos na confeção têxtil não têm a vida facilitada.
Ressalve-se que a Vilartex também detém uma marca registada
intitulada de Skin4You – em português literal «uma pele para si».
Assim, a Skin4You é a marca que se direciona para as malhas
técnicas que conferem performance e mais conforto ao consu-
midor na prática diária de desporto.
Rapidez de trabalho
Hoje em dia, é sabido que não há prazos neste ramo de ativida-
de, sendo que quando chega uma encomenda esta tem que estar
pronta quase em tempo record. Outro aspeto relevante a men-
cionar é que a Vilartex funciona muito com amostras, “porque a
maior parte dos clientes solicita amostras, e isso exige da nossa parte
um esforço redobrado e obriga a uma dinâmica muito forte em ter-
mos produtivos” enfatiza Carlos Pinto.
PORTUGAL EM DESTAQUE | 7
Na ótica do nosso entrevistado, quem está à frente de uma em-
presa têxtil, tem obrigatoriamente de estar constantemente dis-
ponível para trabalhar em horários que fogem à regra normal
de trabalho.
Mas por detrás da qualidade e rapidez no trabalho de produção,
está uma equipa de 115 colaboradores que Carlos Pinto descreve
como “fabulosa”, estando distribuída nas áreas de venda, planea-
mento, exportação, laboratório, armazém de fios, armazém de
malhas, motoristas, “e que para mim é uma equipa competente e
dedicada a 100 por cento, porque aqui as pessoas têm que ser em-
penhadas” ressalva o fundador.
Neste inigualável percurso, os profissionais que vestem a cami-
sola da Vilartex foram adquirindo todo o manancial de conhe-
cimentos e experiências que faz da empresa um referencial no
setor onde intervem.
A par disso, o investimento na inovação dos produtos, serviços e
gestão de negócios pode resultar em ganhos elevados na renta-
bilidade de uma empresa. O crescimento significativo nos lucros
só acontecerá com a apresentação de produtos e serviços novos e
interessantes aos clientes. Estes estão sempre abertos a produtos
novos, úteis e com boa apresentação estando dispostos a pagar
preços mais elevados por estes.
Desafios da têxtil
Na ótica do administrador criou-se um mito de que as fábricas
têxteis são algo assombroso e hoje em dia é muito difícil encon-
trar costureiras para vir trabalhar “para além disso, considero que
há escassez de cursos de formação na área têxtil e isso dificulta ainda
mais arranjarmos mão-de-obra” esclarece Carlos Pinto, afirman-
do que era interessante aliar a formação à prática, ou que se es-
tabelecesse uma espécie de intercâmbio entre universidades e
8 | PORTUGAL EM DESTAQUE
empresas.
Importa salientar que a indústria Têxtil e de Vestuário é uma das
mais importantes indústrias para a economia portuguesa.
Hoje representa 10 por cento do total das Exportações portugue-
sas, 19 por cento do Emprego da Indústria Transformadora, 8
por cento do Volume de Negócios da Indústria Transformadora
e 8% da Produção da Indústria Transformadora.
Portugal tem cerca de 6 mil sociedades laborando em todos os
sub-setores da indústria têxtil e do vestuário, algumas das quais
são unidades verticais, embora na sua maioria sejam pequenas
e médias empresas, todas bem conhecidas pela sua flexibilidade
e resposta rápida, know-how e inovação. Localizam-se maiorita-
riamente no Norte de Portugal (Porto, Braga, Guimarães, Fafe,
Barcelos e Famalicão), mas também se encontram algumas em
Covilhã (Leste de Portugal) dedicadas aos produtos de lã.
Bons ventos para o negócio
Neste ramo, de fabrico de malhas, a Vilartex é uma das maiores
empresas em volume de vendas.
Fazendo um balanço, Carlos Pinto refere que em 2015 as pre-
visões superaram as expectativas não só quanto ao crescimento
em termos de vendas, como nos investimentos que incluíram
novas instalações, máquinas, viaturas, sistemas informáticos
mais eficazes e também na área ambiental, nomeadamente, em
painéis solares.
Espera-se, nas palavras do administrador, que em 2016 a Vilar-
tex consiga potenciar a sua área de exportação e as Feiras in-
ternacionais, “temos uma carteira de bons clientes e para este ano
contamos manter o mesmo nível de vendas que o ano passado, que
rondou os 27 milhões, e também andamos a planear mais investi-
mento em teares que permitam maior capacidade de resposta” su-
blinha Carlos Pinto. De resto, afirma que estarão atentos às ten-
dências e às tecnologias inerentes ao setor das malhas.
PORTUGAL EM DESTAQUE | 9
Em Guimarães, a DIPE mediação imobiliária nasceu com a
missão de prestar um serviço de excelência no mercado imobi-
liário.
Com uma equipa de profissionais altamente qualificados oriun-
dos de diversas áreas, desde a Arquitetura, Design de Interiores,
Avaliação, Gestão à Comunicação e Marketing, e com uma pro-
funda experiência de mais de 20 anos no mercado imobiliário.
Todo este ‘know-how’ permite prestar um serviço altamen-
te personalizado e transversal acompanhando e orientando o
cliente através de cada etapa, desenvolvendo soluções de forma
transparente e segura e oferecendo um serviço de consultoria
que se prolonga para além da conclusão do negócio.
“Temos um profundo conhecimento do mercado imobiliário, e a
mais completa informação sobre financiamentos, disponibilizan-
do aos nossos clientes todas as vantagens conseguidas através de
parcerias com várias instituições bancárias e financeiras, tendo em
carteira imóveis aos melhores preços e com as melhores condições
de financiamento sempre com o total acompanhamento e orientação
dos nossos profissionais”.
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10 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Luís Macedo, engenheiro e sócio da Eduardo Costa & Irmão, Lda,
labora nesta empresa desde 2008 e refere que “Não somos só
uma empresa, somos um grupo de empresas” e quando apostaram
na promoção imobiliária, principalmente de moradias, “o negócio
começou a expandir”.
Com o crescimento da Eduardo Costa & Irmão, já se desenvolve-
ram também algumas áreas dentro da própria empresa. No co-
meço “era só construção pura e dura e hoje já conseguimos contro-
lar todo o processo, desde a construção, projetos e gestão de todos
os processos dentro da própria empresa”. Luís Macedo acrescenta
ainda que “este é então o caminho que pretendemos seguir”.
A Eduardo Costa & Irmão é a empresa mãe, e o objetivo desta
empresa é o desenvolvimento de projetos e a sua construção.
Depois dentro deste grupo existe a Imotaipas Sociedade de Cons-
truções Lda, JEM Empreendimentos Imobiliários Lda, a Mosaico
Urbano Imobiliária Lda, a Sociponte e a Expertdimension, sendo
que, “o que muda são as sociedades, pois há sempre sócios em co-
mum”. Estas empresas referem-se todas a promoção imobiliária,
compra, venda e também transformação de imóveis.
Luís Macedo expôs ainda como é gerido todo o procedimento
feito pela Eduardo Costa & Irmão, enunciando que, “como em
qualquer outro negócio tentamos sempre que o cliente seja servido
da melhor forma, apresentando soluções e acompanhado o processo
desde a aquisição de um terreno, até a emissão da licença de utili-
zação e devidas participações às entidades, finanças e registo”.
A grande vantagem que a Eduardo Costa & Irmão tem, “é que ao
controlarmos todo o processo não podem haver derrapagens, uma
vez que todos os erros e omissões de projeto terão que ser assumi-
dos em orçamento e construção, apesar de o processo de construção
Eduardo Costa & Irmão, Lda, é uma empresa familiar, criada em 2000 por
Eduardo da Silva Costa e João da Silva Costa, dois irmãos, que estiveram
emigrados no Mónaco, onde ainda tem família, com ligações ao setor da
construção civil. Entretanto, regressaram a Portugal e começaram a fazer
algumas pequenas obras, desenvolvendo em simultâneo alguns negócios
imobiliários.
EDUARDO COSTA & IRMÃO, LDA
INOVAÇÃO E RIGOR
NA VANGUARDA DO
SETOR DA
CONSTRUÇÃO
ser longo, (uma moradia leva aproximadamente dois anos), deve ser
controlado desde a aquisição do terreno ”, sendo que o que contri-
bui para essa capacidade é o know-how desta empresa referente
ao nível de construção, trabalhando sobretudo com uma carteira
de clientes da gama média-alta. Moradias unifamiliares e pavil-
hões para empresas constituem 60 por cento do trabalho desta
empresa, sendo que o objetivo principal é o de fidelizar o clien-
te, “respondendo a todo o tipo de solicitações. Temos equipamento
para sermos autónomos e rápidos na resposta”. Luís Macedo refere
ainda que: “a promoção imobiliária deu-nos uma abertura para li-
darmos com vários gabinetes de arquitetos, porque, enquanto pro-
motores imobiliários somos clientes conhecendo então qual a visão
de cada um e fazemos parcerias com eles de acordo com o projeto
que o cliente deseja”. O método do Eduardo Costa & Irmão é perso-
nalizado em relação às necessidades de cada cliente.
Guimarães é a zona de maior concentração de mercado e, para
além disso, esta empresa de construção possui investimentos na
Póvoa de Varzim, “porque achamos que é um mercado de qualidade
e poderá, também, trazer novos clientes”.
Quanto ao futuro, Luís Macedo revela que “a empresa pretende
otimizar os processos desenvolvidos. Consideramos que a estratégia
adotada é a que melhor serve a forma como encaramos este negó-
cio.” A Eduardo Costa e Irmão quer ainda consolidar a estratégia
que montou ao longo destes 15 anos de presença no mercado
e, a longo prazo, “apesar de algumas ligações com investidores que
estão a desenvolver trabalhos noutros mercados, consideramos que
a curto prazo a empresa desenvolverá trabalhos no mercados ante-
riormente referidos, quanto ao futuro, logo analisaremos…”, finaliza
Luís Macedo.
LUÍS MACEDO
PORTUGAL EM DESTAQUE | 11
Inicialmente, a Lemar dedicava-se à produção de tecido para
as ex-colónias portuguesas em África. Três décadas depois, em
1969 e pela mão de Américo Salgado Araújo, pai de Manuela
Araújo, a Lemar levou a cabo uma reestruturação, adquirindo os
primeiros teares a jato de água no país e focada para a produção
de tecidos para vestuário.
Hoje é a sua filha Manuela Araújo que por sua vez tem dois
filhos – Armindo Araújo e Alfredo Araújo, representando já a
quarta geração, que lideram a empresa, com um espírito de ino-
vação e criatividade.
Laborando com teares de água e ar, a Lemar garante a sua qua-
lidade usando apenas fios certificados na vasta gama de tecidos
que produz, em várias composições: tecidos tingidos e com fios
tintos, riscas, estampados, vichys, estruturados, thermo cola-
gens, acabamentos especiais direcionados para variados fins:
desporto ativo, banho e casual, tecidos técnicos para polícia,
exército, motas, vestuário de trabalho e uniformes, sacos e ma-
las, tecidos especiais para carrinhos e cadeiras de bébé.
A Lemar é uma empresa têxtil portuguesa com quase 80 anos,
fundada em 1939 em Guimarães (área têxtil no norte de Portugal)
por Leandro Magalhães de Araújo, avô da atual CEO, Manuela
Araújo.
LEMAR
SÍMBOLO DA TÊXTIL
MUNDIALMENTE
A sua capacidade destina-se essencialmente a mercados exter-
nos – quase toda a Europa, Norte de África, Extremos Oriente,
USA, trabalhando com marcas de renome como: Vilebrequin,
Louis Vuitton, Façonnable, Hugo Boss, Lora Piana, La Perla, Be-
netton, Chicco, Harmont & Blaine, John Lewis, Orlebar Brown,
Zara.
Para a promoção dos tecidos, a Lemar apresenta as suas coleções
primavera/verão e outono/inverno nas seguintes feiras têxteis:
Maredimoda (Cannes – França); Premiere Vision Preview New
York (EUA); London Textile Fair (Reino Unido); Munich Fabric
Start (Alemanha); Milano Unica, (Itália); Premiere Vision Istam-
bul (Turquia), Jitac European Textile Fair (Japão); Intertextile
Shanghai Apparel (China); A+A Dusseldorf (Alemanha); Mod-
tissimo (Portugal). A Lemar é certificada com Okotex Standard
100 Class I e II e também para uso de Coolmax, Cordura, Lycra,
Tactel e Supplex (by Invista); Meryl (by Nylstar); Breeze, Heat,
Bodyfresh, Ecocare, Aquarius (by Nilit).
WWW.LEMAR.PT
Rua de Moura - Apart. 3032 4811-909 Pevidem TELEFONE: 253 539 740 E-MAIL: lemar@lemar.pt
12 | PORTUGAL EM DESTAQUE
EMPRESA DE
SUCESSO NA
ÁREA DA
FABRICAÇÃO DE
TÊXTEIS
A Olga, Ferreira & Martins, Lda foi criada em 1998 em
Pevidem, uma vila que corresponde territorialmente
à freguesia de São Jorge de Selho, no município de
Guimarães, meio ano depois destes dois sócios se terem
tornado parceiros maritalmente.
OLGA, FERREIRA & MARTINS, LDA
Tanto Olga Ferreira como João Martins já estavam ligados ao
ramo dos têxteis lar pois Olga Ferreira “já tinha sido costureira e
eu já percebia de confeção de tecidos” indica João Martins. Sendo
que os dois elementos da gerência se decidiram aventurar no
mercado da fabricação de artigos têxteis enquanto empresários.
No primeiro ano de existência da empresa, a Olga, Ferreira &
Martins, Lda só utilizava uma “máquina de corta e cose e uma má-
quina de ponto corrido” e só tinham duas funcionárias a tempo
inteiro.
A empresa inicialmente tinha somente uma área coberta de 40
m2 e a partir de 1999 “quando a empresa começou a crescer”, a
Olga, Ferreira & Martins, Lda “passou para um salão de 90m2 e aí
já aumentamos o número de colaboradores para sete funcionários”.
Em 2001, ano em que se deu o “boom” para a Olga, Ferreira &
Martins, Lda, os dois sócios investiram em novas máquinas e a
empresa cresceu para um espaço de 300 m2 com 16 funcionários
na integra e mantiveram-se neste espaço até 2011, mas em 2009
decidiram investir num espaço de 1000 m2 já com 30 funcio-
nários e cerca de 90 máquinas, espaço este, que futuramente
receberá um aumento entre os 500 a 1000 m2, ampliando con-
sequentemente o número total de funcionários desta casa.
Aposta na formação
Olga Ferreira e João Martins apostam muito na formação dos
seus funcionários, sendo que cada vez que recebem uma máqui-
na nova, Olga Ferreira é a primeira a testar e a “aprender como é
que esta funciona para que depois dê a formação aos seus colabo-
radores”, sendo este um dos fatores que distingue esta empresa,
pois os dois empresários colocam-se sempre “na linha da frente”
querendo estar sempre a par de todos os processos que compõem
o bom funcionamento desta empresa de confeção.
João Martins e Olga Ferreira investem também em novas ma-
quinarias para que todos os artigos confecionados nesta empre-
sa tenham cada vez mais qualidade. É de referir também que
esta empresa investe nestas tecnologias sempre com capitais
próprios, não precisando de usufruir de ajudas do Estado. “Tenho
a tecnologia mais avançada que existe a nível de confeção, andamos
sempre a par com as novidades da atualidade para estarmos cada
vez mais presentes no mercado e sermos sempre mais competitivos”,
salienta João Martins.
Balanço “extremamente positivo”
Segundo João Martins, o balanço que faz destes 17 anos de pre-
sença no mercado tem sido “extremamente positivo”, cumprindo
sempre estes quatro requisitos: “o profissionalismo, o prazo de en-
trega, a qualidade e a apresentação de inovação em todos os artigos
confecionados”.
A gama de têxteis lar confecionada nesta empresa vai desde
o “produto mais simples ao mais complexo”, fabricando roupa de
banho, roupa de mesa, roupa de cama, colchas e mantas acol-
choadas. A Olga, Ferreira & Martins, Lda é muito rigorosa no
trabalho que faz e na apresentação do artigo ao cliente final, es-
tando a qualidade das confeções sempre à altura da exigência e
satisfação do cliente.
Desde que a empresa recebe a encomenda, que é a peça à unida-
de que já vem cortada de origem, a encomenda sai desta empre-
sa ajustada, confecionada e embalada, ficando já pronta a entrar
nos contentores e seguir viagem até ao seu destino final. “As en-
comendas chegam-nos em rolo, peça a peça, e sai pronta a enviar ao
cliente”, referem os sócios Olga Ferreira e João Martins.
JOÃO MARTINS E OLGA FERREIRA
PORTUGAL EM DESTAQUE | 13
Próximos passos
O futuro da Olga, Ferreira & Martins, Lda, perspetiva-se que seja
risonho, tendo em linha de conta que irão aumentar as suas ins-
talações e o número de colaboradores. No entanto, Olga Ferreira
continua a frisar que “esperam ainda angariar mais clientes” e que
a empresa que “ergueram do nada, continue a crescer sempre sus-
tentadamente”, finaliza João Martins.
“Trabalhamos para uma das melhores empresas do mundo têxtil que
é a Lameirinho, crescemos muito graças a eles e também possuímos
um certificado de cliente da Lameirinho” e maior parte dos artigos
confecionados na Olga, Ferreira & Martins, Lda são para essa
empresa de renome.
Importa ainda referir que a Lameirinho vende nos cinco con-
tinentes, fazendo uma aposta intensa no design e na inovação,
tendo uma capacidade produtiva de cerca de 12,5 milhões de
peças anuais atualmente.
Os valores desta empresa assentam na integridade, qualidade,
excelência, inovação, design, confiança e confidencialidade.
14 | PORTUGAL EM DESTAQUE
CRESCEMOS
CONSOANTE
AS NECESSIDADES
DO CLIENTE
Direcionada para a área têxtil, a Borpedros marca
presença em Guimarães desde 2002, momento em que
o seu proprietário, Pedro Teixeira, após longos anos
de formação e experiência na área, conseguiu fazer
vencer este anseio de criar uma empresa por conta
própria. “Após duas tentativas falhadas, surgiu esta
terceira em que fiquei com uma antiga empresa com
apenas duas máquinas e três funcionários, o bastante
para iniciar-me no negócio e para conseguir alguma
evolução nos primeiros tempos que são sempre os
mais difíceis”.
BORPEDROS
Costuma-se dizer que à terceira é de vez e assim foi. A Borpe-
dros desde 2002 que se aprimorou na área dos bordados, onde
tentou sempre dar resposta às diversas necessidades dos seus
clientes e que por isso, a pouco e pouco conseguiu colocar ao dis-
por do cliente toda a diversificação nesta área. De bordado com
cordão, passando pela lantejoula até à ponte laser ou laser, nesta
empresa vimaranense pode encontrar uma variedade imensa e
apenas necessita de deixar a sua encomenda nas mãos destes
campeões. Campeões sim, pois estes entendidos já andaram na
corrida ao título nos emblemas que os jogadores dos três grandes
clubes nacionais carregaram ao peito, e desta feita, tornaram-se
na única empresa do ramo licenciada para o fornecimento de
bordados. “Trabalhamos o merchandising do FC Porto, Sporting CP
e SL Benfica para os quais fazíamos os emblemas e para o clube da
Invicta também fomos responsáveis por uma coleção de roupa de
bebé, t-shirts de senhora e criança mas como temos uma empresa di-
recionada para encomendas para trabalhar em série e com números
elevados, colocamos esta área um pouco de lado pois eram encomen-
das de cerca de uma centena e assim certamente não daríamos a mel-
hor resposta a este serviço”, explicou o proprietário da Borpedros.
A forte aposta na sublimação, transferes e confeção
Há 13 anos não era de prever o enorme sucesso dos dias de hoje,
muito menos o avançar da tecnologia no setor que permitia
fazer um trabalho mais rigoroso, ágil e célere. Pedro Teixeira,
alérgico à estagnação, depois de implementar os mais diversos
tipos de bordados passou para os transferes/apliques e atual-
mente executa trabalhos de aplicação de pedras e transferes nos
mais variados tecidos. Os transferes de impressão e corte siste-
ma são muito utilizados na área da publicidade, pois para uma
impressão urgente de pequenas quantidades com um número PEDRO TEIXEIRA
PORTUGAL EM DESTAQUE | 15
elevado de cores, este sistema evita a abertura dos quadros ne-
cessários na estamparia tradicional. Nesta empresa também é
possível colocar transferes de cristais e tachas que trazem uma
mais valia à peça.
As novas tecnologias têm sido uma constante e esta é a verda-
deira prova de que parar é morrer, pois o proprietário da Bor-
pedros refere que é graças à constante inovação que a empresa
“conseguiu manter-se firme nos anos de maior crise”.
Desengane-se quem achava que este desafio de estar na linha da
frente tinha ficado por aqui. Construir um espaço inteiramente
dedicado à confeção foi o passo seguinte e aqui encontram-se
todo o tipo de artigos sportswear, homewear, streetwear e fas-
hionwear para homem, senhora e criança. Preparados para as
mais diversas construções, composições e matérias primas a
Borpedros tem também aqui as mais diversas e avançadas téc-
nicas de acabamentos e disponibiliza apoio e esclarecimento de
dúvidas ao seu cliente desde o momento em que existe uma pri-
meira abordagem até o pós venda.
Desta feita, a parada subiu e no ano passado, entre um novo
pavilhão e maquinaria, o investimento foi de 800 mil euros na
área da sublimação. “Começamos a nossa aposta na sublimação há
quatro anos, momento em que a concorrência era praticamente nula
mas com a minha ida a feiras internacionais percebi quais as neces-
sidades do mercado. Nesse momento adquiri uma máquina que pro-
duzia 30 metros quadrados/hora e atualmente estamos a trabalhar
com maquinaria que produz 150 metros quadrados/hora, tendo em
conta que a concorrência também anda atenta às novas tecnologias
e também tem feito apostas nesta área”, explica Pedro Teixeira.
Implementada numa área com mais de 1800 metros quadrados,
a Borpedros garante que respeita a concorrência e que esta com-
petição também é responsável pelo seus progresso. “A conco-
rrência é interessante. Obriga-nos a andar para a frente, a procurar
novos mercados, a incrementar mais qualidade, a sermos céleres na
produção e a tentarmos fazer tudo isto com os custos mais reduzi-
dos”, diz o proprietário.
Os clientes estrangeiros representam uma pequena fatia, cerca
de 15 por cento, mas os nacionais são todos exportadores, logo a
empresa de Guimarães vai além fronteiras e espalha a sua qua-
lidade por países como Espanha, Polonia, França, Alemanha e
Inglaterra para marcas bem conhecidas do grande público como
é o caso da Inditex ou Mango.
Debatendo-se acerca da questão qualidade preço e o que pre-
valece, Pedro Teixeira, não tem dúvidas que trabalha para um
público muito exigente que sobrepõe a qualidade ao preço e cla-
rifica que “em Portugal prevalece a qualidade, a perfeição. Somos
testados ao máximo, temos um encargo que são as certificações in-
ternas das empresas com as quais trabalhamos. São-nos atribuídas
elevadas exigências de qualidade, analisam as substancias tóxicas, o
controlo é deveres rigoroso e tudo isto até me faz questionar se a
concorrência, por vezes, não será desleal sendo que adquirem ou-
tro tipo de materiais de países como é o caso de Marrocos, Turquia,
Bangladesh, onde não tenho a certeza se existirá este rigor”.
No seguimento da sua política empreendedora, a Borpedros ga-
rante que não é fácil estar constantemente a investir mas que
estão sempre atentos ao feedback dos que os rodeiam, percebem
as necessidades e que “crescemos consoante as necessidades do
cliente”.
Com 35 funcionários a vestir a camisola da empresa, esta empre-
sa nortenha onde o produto já sai pronto a 80% da maquinaria,
não desconsidera a possibilidade de vir a admitir mais colabora-
dores no futuro se a conjetura assim o permitir e desvenda que
já estão em estudo duas novas técnicas nas áreas da impressão
ou da estampagem, que tal como todo o historial da empresa, se
iniciarão consoante as necessidades do seu público-alvo.
16 | PORTUGAL EM DESTAQUE
DA FAMÍLIA
PARA O
MUNDO
Abílio Almeida de Sousa, a trabalhar no têxtil desde
os 13 anos de idade, foi o responsável pelo nascimento
da FORLAR, no concelho de Guimarães há mais de 25
anos, altura em que talvez a força de vontade fosse o
maior indicador em como esta empresa iria chegar à
idade adulta cheia de saúde.
FORLAR
Nos primeiros anos, começaram a ser produzidos artigos para
o lar para exportação, algo típico nesta zona, contudo, sempre
atento às necessidades do mercado, no início da década de 90,
o proprietário decidiu apostar em especializar-se no segmento
têxtil de hotelaria.
Há onze anos, Adriana Sousa seguiu as pisadas do seu pai, ini-
cialmente para a realização de um estágio na sua área de estudos
- comunicação e marketing, mas acabou por se render e ficar
apaixonada por esta empresa que conta com 30 colaboradores
e que funciona como uma verdadeira equipa. “Desde sempre
admirei a forma como o meu pai se dedicava a este projeto, a esta
empresa, e ganhei consciência dos sacrifícios necessários em prol de
um trabalho em equipa e do crescimento da empresa. Equipa essa à
qual quando é requisitado um esforço maior, estão sempre prontos”,
explica Adriana Sousa, orgulhosa dos que têm caminhado ao seu
lado rumo ao sucesso desta instituição.
Esta têxtil vimaranense produz toda a linha de cama, banho e
mesa para hotelaria, restauração e spas, sendo que, têm trabal-
hado para vários segmentos como lavandarias industriais, bares,
discotecas, ginásios, casas de misericórdia e residências seniores.
Tem a particularidade de personalizar os artigos com os logo-
tipos dos clientes através de bordados, Jacquard, entre outros.
Associada à hotelaria está um tratamento mais intensivo dos
artigos, devido a um maior número de lavagens e em condições
mais agressivas, consciente da particularidade deste setor, a
FORLAR nunca descura dos “imensos cuidados no controle de ma-
téria-prima, nos acabamentos, bem como na confeção dos artigos.
Existe uma necessidade de uma qualidade e cuidado especial para os
artigos que se destinam ao uso da hotelaria e restauração. O cliente
é também um comprador exigente e informado”, explica Adriana
Sousa.
A fidelizar clientes desde a abertura de portas, quem contacta
com a FORLAR não a troca. “Temos clientes que já nos confiden-
ciaram que a concorrência lhes foi bater à porta, e até com preços
mais acessíveis, mas que disseram que não nos trocavam”, conscien-
te da concorrência agressiva, e que há sempre quem apresen-
te preços baixos, “apostamos num acompanhamento profissional
e personalizado para todos os que nos contactam, conscientes da
responsabilidade do produto que estamos a vender e do serviço que
estamos a prestar”.
Se acredita que a crise não afetou esta casa, desengane-se. “Tal
como qualquer outra empresa, a crise fez-nos frente mas fomos
sempre muito cautelosos nas nossas contas, éramos uma empresa
saudável, tínhamos bons clientes, não podíamos deixar que um fator
externo, um fator da nossa economia acabasse com o nosso proje-
to”, esclarece Adriana Sousa que acredita que o facto de muitas
outras empresas terem fechado também favoreceu a FORLAR.
Produção Nacional
Com um reconhecimento monstruoso, nomeadamente no mer-
cado nacional, esta empresa nortenha foi pioneira nos têxteis
para hotelaria. “Concentramos a nossa confeção dento de portas,
certificamo-nos de toda a qualidade dos nossos produtos, somos
exímios no que toca ao apoio ao cliente. Ao contrário de alguma
concorrência que importa artigos previamente confecionados e que
apenas são detentoras de um armazém e de escritórios que tratam do
envio dos produtos, nós acarretamos com todos os custos inerentes
ao que é ter uma estrutura produtiva e colaboradores permanentes”,
frisa a responsável desta empresa que tem uma quantidade resi-
dual de reclamações.
Preço vs qualidade
Fruto do rigor, empenho, audácia e pesquisa acerca daquelas
que seriam as grandes necessidades dos clientes, a faturação da
FORLAR cresceu em 40 por cento nos últimos dois anos, muito
devido à forte aposta no mercado espanhol onde a procura de
uma elevada qualidade do produto prevalece.
Se em Portugal a crise e a própria mentalidade nacional suge-
re a que não só os particulares como as empresas, neste caso
mais concreto, a hotelaria, busque um preço mais apelativo, e
este fator ainda seja predominante no ato da compra, a vizinha
EQUIPA FOR
PORTUGAL EM DESTAQUE | 17
Espanha surpreende e tem hotéis de luxo a encomendar toda
uma gama de artigos em linho. A gerência desta empresa que
salienta “apostamos muito na criação de uma coleção de linhos, algo
ao qual fugíamos no passado, pois os preços saiam do orçamentos
dos hotéis nacionais com os quais maioritariamente trabalhávamos.
Em Portugal não há mercado para estes produtos com preços tão
elevados. Felizmente, em Espanha há uma procura muito elevada e
uma grande valorização do linho, bem como de artigos em 100 por
cento algodão de elevada qualidade. Especializamo-nos e refinamos
as nossas gamas de artigo premium e conseguimos vender produtos
com preços superiores com valor acrescentado através de persona-
lizações, o que também acaba por estar associado ao aumento da
nossa faturação. Apostando neste segmento e gama alta de artigos,
acabamos por destronar alguma concorrência, pois não é fácil tra-
balhar esta linha apenas importando artigos já acabados provenien-
tes da Ásia”.
Estagnar não é opção
Desvendamos um pouco daquilo que a FORLAR pretende para
os próximos tempos e foi-nos segredado que se planeia a criação
de mais um piso na área produtiva, para que seja dada uma res-
posta ainda mais célere e para que o serviço ainda seja melhor
do que o excelente que tem vindo a ser praticado até aos dias de
hoje. Da mesma forma, melhorar estruturas socias dos trabalha-
dores para melhor bem-estar dos mesmos.
RLAR
18 | PORTUGAL EM DESTAQUE
VENHA
CONHECER ESTE
LOCAL DE
SONHO
A experiência de mais de 30
anos na organização de casa-
mentos, bem como, na área
da restauração levaram Isabel
Marques a construir o Hotel
Vila Marita, um espaço acol-
hedor onde se realizam vários
tipos de eventos. Mais tarde,
a nossa entrevistada decidiu
adquirir e restaurar todo o
espaço circundante. Assim,
neste momento, para além da
quinta, fazem parte do grupo
Vila Marita, o hotel, com o mesmo nome e ainda um serviço de
take-away.
O balanço, segundo nos conta Isabel Marques, “é extremamente
positivo, pois sempre tive imensa procura”, que se deve, essencial-
mente, à constante atualização da decoração, reestruturação dos
espaços e de todos os pormenores intrínsecos à organização de
eventos que, de ano para ano, estão em constante mutação, pro-
curando sempre surpreender quem nos procura.
Serviços prestados
A Quinta Vila Marita, especializada na organização de matri-
mónios, conta com uma equipa de colaboradores especializa-
dos em hotelaria e resturação. Neste espaço é possível verificar
a fusão entre a tradição e a modernidade, proporcionando aos
A Quinta Vila Marita está a funcionar há 15 anos, en-
contrando-se no coração do Minho, entre os concelhos
de Braga e Guimarães, mais precisamente na freguesia
de Santa Maria do Souto, proporcionando aos seus vi-
sitantes uma experiência única, sobretudo, pela bela
paisagem. A Revista Portugal em Destaque esteve à
conversa com Isabel Marques, responsável pela Quinta
Vila Marita.
QUINTA VILA MARITA
seus clientes e visitantes, um dia agradável, coincidente com as
emoções e momentos inesquecíveis vividos e proporcionados
por este cenário idílico.
Isabel Marques revela que são muitos os eventos organizados
na Quinta Vila Marita, “também é possível realizar, neste espaço,
festas de batizado, comunhões, congressos, entre outros” e indica
que “a equipa, composta por 10 a 30 pessoas, dependendo da época
do ano, está preparada para receber os seus clientes com muita sim-
patia”, refere.
Os seus colaboradores estão divididos em áreas distintas, desde
a cozinha, decoração, protocolo e serviço de sala. Nos quadros de
pessoal conta, igualmente, com um conceituado chef de cozinha,
sendo que, todos os eventos realizados na Quinta Vila Marita são
preparados e executados por profissionais de excelência, trabal-
hando ainda em regime de exclusividade com catering próprio,
garantindo assim toda a qualidade gastronómica.
Ambiente agradável e acolhedor
A Quinta Vila Marita conta com um espaço de 50 mil metros
quadrados, com uma beleza natural única. O interior é formado
por muitos espaços verdes com jardins, cascatas de água, lagos e
ainda uma grande diversidade de plantas e flores, onde a tran-
quilidade está aliada à beleza e comodidade, tudo isto, em perfei-
ta harmonia com o cenário em redor.
Graças à sua dimensão, “a Quinta Vila Marita permite receber qual-
quer tipo de evento, onde o conforto e a simpatia se encontram em
perfeita harmonia com a natureza”, tendo ao seu dispor três salões.
O salão principal é um espaço amplo que está indicado para re-
ceber até cerca de 500 pessoas e os outros dois salões têm capa-
cidade para receber cerca de 70 cada um.
Tudo isto conjugado permite que a Quinta Vila Marita seja um
espaço de referência “propício à realização de momentos inesque-
cíveis na vida de quem aqui organiza e usufruiu dos nossos eventos”,
destaca a proprietária.
No futuro, Isabel Marques deseja continuar a “realizar eventos
inesquecíveis, de qualidade, indo de encontro ao que o cliente preten-
de e idealiza”, conclui.
ISABEL MARQUES
PORTUGAL EM DESTAQUE | 19
A VESTIR A SUA
MESA DESDE
1911…
Em retrospetiva, o balanço realizado é muito positivo. A aposta
no crescimento é feita de uma forma sustentada “graças sempre
também ao esforço dos administradores em todas as gerações”, de
investir constantemente em novas tecnologias, em automatis-
mos, não obstante o facto de criar condições que permitam gerar
o bem-estar para os 120 colaboradores desta empresa de cute-
laria.
O seu core business é a produção de talheres de mesa, sendo
atualmente a maior empresa a da área com produção na Euro-
pa, pois a maioria das marcas europeias optaram por deslocar
as suas unidades fabris para os países asiáticos, essencialmente
pelo incomparavelmente baixo custo da mão-de-obra.
É de forma orgulhosa que Maria José Marques afirma que “a
Herdmar é a fábrica de cutelaria mais antiga de Portugal”.
Do aço à conceção do talher
“Compramos o aço, a matéria-prima dos nossos talheres, na Comu-
nidade Europeia e, compramo-lo em barra redonda para produzir
as facas. De seguida a barra é cortada na dimensão necessária a
cada modelo, espessura e tamanho, sendo posteriormente estam-
pada usando prensas com mil toneladas para esmagar/prensar o
aço para dar a forma da faca, algumas são temperadas para que se
possa fazer a lâmina e levar o desenho, depois para finalizar todo
este processo, os talheres são polidos”. Os garfos e colheres têm
um processo de fabrico idêntico, mas em vez de uma barra re-
donda, adquirimos uma chapa plana que se compra em bobines
com uma tonelada que depois, com tesouras próprias, “cortamos,
estampamos e prensamos numa máquina própria que depois lhes
dá a forma e o desenho que pretendemos e seguidamente tomamos
É Maria José Marques (atual CEO), que juntamente com
os seus irmãos traça desde 1996 o rumo da Herdmar. A
marca estampada nos talheres atualmente presente às
mesas de mais de 65 países, deriva da junção “Herdei-
ros Marques” e acarreta já um grande património his-
tórico. Nos quadros da empresa laboram já os bisnetos
do fundador – Manoel Marques, membros da quarta
geração que vê em si depositada confiança para dar
continuidade ao projecto iniciado em 1911 “por um ho-
mem que não limitava o olhar ao seu campo de visão”.
HERDMAR
conta dos contornos, como polir e amaciar, cobrimos a superfície e
lavamos os talheres”. Sintetizando, para conceber a faca é preciso
o dobro das operações que leva para produzir um garfo ou uma
colher.
“Investimos imenso em inovação”
A CEO salienta ainda que “nos últimos anos fomos aumentando
a qualidade dos nossos produtos, uma vez que é praticamente im-
possível competir com os preços asiáticos”, o que por sua vez fez
com que a Herdmar repensasse o seu posicionamento, e definis-
se um novo target, “Apresentando produtos diferenciados para um
segmento de qualidade medio-alto a alto”.
Refira-se que a Herdmar foi pioneira na produção de talheres
com cor, como o preto, cobre ou até mesmo violeta, através da
aplicação de uma camada de titânio, bem como na aplicação de
cristais Swarovski, opções estas que lhes conferem uma panóplia
enorme de opções.
Em consonância com um dos valores defendidos, a inovação,
estão atualmente a ser ultimados os detalhes de um projecto
para apresentar em janeiro de 2016 em Paris, que consiste na
produção de talheres com cabo de cortiça, com cabo de POM (re-
sina), e ainda num ‘novo’ acabamento que vem dar um toque
‘vintage’ aos atuais produtos. Este tipo de postura, permite à
Herdmar competir com as marcas mais prestigiadas do seu setor,
levando o nome de Portugal além-fronteiras sendo mesmo re-
conhecida “pelo seu espirito arrojado e diferenciação que acrescenta
nos mercados onde se insere”.
As ideias, essas são essencialmente recolhidas, através do feed-
back que têm nas feiras em que participam, na observação das
tendências do Tableware, na troca de ideias com os retalhistas,
distribuidores, clientes, de forma a “tentar superar as expectativas
do seu público-alvo e tornar o seu produto num desejo para além da
sua óbvia necessidade.”
O Futuro
A Herdmar “pretende ser cada vez mais uma referência mundial
no fabrico de cutelaria, contribuindo fortemente para o desenvolvi-
mento e diferenciação do setor”, refere Maria José Marques.
Caracterizados por uma forte absorção cultural, depositam em
todo o seu trabalho o know-how adquirido em mais de cem
anos de experiência na produção de cutelaria de mesa, sempre
focados “na inovação, no design e na qualidade” que são no fun-
do as linhas orientadoras que unem o passado ao futuro desta
bem-sucedida empresa familiar.
Mª JOSÉ MARQUES E A NOVA GERAÇÃO HERDMAR
20 | PORTUGAL EM DESTAQUE
SOLUÇÕES PARA
A SUA MESA
A Jomafe é uma empresa familiar fundada em 1976,
por José Maria Ferreira. Curiosamente, Jomafe tem
que ver com a junção do nome do fundador, sendo que
José Maria Ferreira também dá nome à sociedade S.A.
e à própria marca.
JOMAFE
A Jomafe, segundo nos conta o diretor geral e filho do fundador,
José Manuel Ferreira, “surgiu no âmbito da distribuição de cutela-
rias de mesa”, sendo as Caldas das Taipas, o principal centro cu-
teleiro do país.
Entretanto, com a evolução da empresa, dos tempos, com a en-
trada de novas pessoas na sociedade, e depois com toda uma
equipa que suporta o desenvolvimento desta empresa, “fomos di-
versificando a nossa oferta, não nos ficando só nos talheres de mesa,
aumentando o nosso leque de ofertas para soluções integradas de
mesa e de cozinha”.
Numa primeira fase, a Jomafe começou por trabalhar com so-
luções de mesa, cutelarias de mesa e ao fim de algum tempo, “co-
meçamos a apresentar soluções integradas de mesa e cozinha”. As
soluções de mesa apresentadas estão relacionadas com a mesa
e com a refeição, incluindo tanto os talheres como, por exemplo,
alguns acessórios de servir, suportes de talheres e de guardana-
pos, passando também pelos saca-rolhas e quebra-nozes “essen-
cialmente em metal, aço e alumínio e, com o decorrer dos tempos,
fomos alargando a nossa gama de produtos”, até porque a marca
passou a ter uma certa notoriedade e os próprios clientes tam-
bém foram solicitando outros produtos relacionados com a mesa.
Já os produtos de cozinha vão desde panelas, frigideiras, assa-
deiras, entre outros. Numa primeira fase, a empresa laborou
com marcas de produtores europeus, hoje o foco da empresa
é essencialmente os produtos de marca Jomafe. Esta empresa
familiar realiza o desenvolvimento do produto, a avaliação de
mercado, onde são observadas as necessidades do consumidor,
fazem a adaptação e desenvolvimento, seguidamente, procedem
à produção destes produtos.
José Manuel Ferreira refere que “trabalhamos com marca própria,
mas também trabalhamos com outras marcas conceituadas que o
mercado nos pede, como por exemplo, a Lock & Lock, que são caixas
para guardar alimentos”. A Lock & Lock é líder mundial de hermé-
ticos para alimentos, é uma empresa sul-coreana e em Portugal
ainda não é bastante conhecida como outras marcas mas “para lá
caminha”, salienta o diretor geral. A Jomafe realiza uma parceria
e faz a distribuição dos produtos da Lock & Lock para o mercado
ibérico.
JOSÉ MANUEL FERREIRA
PORTUGAL EM DESTAQUE | 21
“Fazemos o desenvolvimento do produto, identificamos que tipo de
produto é que vamos lançar para o mercado, com base na experiên-
cia que temos neste setor”, sendo que a Jomafe tem noção do que o
mercado procura e das adaptações que são necessárias fazer nos
produtos já existentes. José Manuel Ferreira menciona que: “É
uma evolução constante e, no fundo, o que aqui está é um trabalho
constante de marketing, que consiste em avaliar as necessidades de
mercado, avaliar o produto correto que devemos colocar dentro da
nossa marca e qual o posicionamento de preço mais indicado para
os canais que nós distribuímos.” Dentro deste âmbito, a missão da
Jomafe é procurar e desenvolver produtos que satisfaçam as ne-
cessidades dos seus consumidores.
Os produtos da Jomafe têm a estética, a funcionalidade e têm a
qualidade dentro de um preço justo, “value for Money”, “daí que
temos tido um crescimento constante de vendas ao nível dos anos,
graças à inovação dos nossos produtos, ao produto em si e também
graças à equipa que integra a empresa”, expõe José Manuel Ferrei-
ra.
A Jomafe, como foi dito anteriormente, é uma empresa familiar
com uma estrutura muito simples e polivalente, com um depar-
tamento administrativo, um comercial, um de design, onde to-
dos os produtos são pensados e onde toda a comunicação é feita
internamente, e um outro de logística.
“Trabalhamos tanto no mercado nacional como no estrangeiro, sen-
do que os principais países para os quais exportamos são Espanha,
Inglaterra, Marrocos e Brasil, embora a exportação, no nosso caso,
não tenha um peso significativo”, revela o diretor geral. A Jomafe
pretende primeiro consolidar o mercado nacional, para que, gra-
dualmente, possa conquistar outros mercados além-fronteiras.
O público-alvo desta empresa está segmentado para ‘massmar-
ket’ e retalho especializado, sendo que todas as cadeias comer-
ciais a operar em Portugal são clientes da Jomafe.
Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais exigentes em relação
aos produtos utilizados na cozinha. Na verdade, “o design dos tal-
heres funciona muito por tendências, tal como acontece, por exem-
plo, com a roupa”, clarifica José Manuel Ferreira. Neste momento,
a tendência mais revivalista está em voga, porque os gravados
e os tons em dourado estão a voltar aos talheres. José Manuel
Ferreira aponta: “apresentamos as coleções conforme a procura de
mercado e também coleções, que no nosso entendimento, influen-
ciam o mercado”.
Todos os anos são lançados novos produtos e, como tal, a Jomafe
tem uma série de coleções já previstas para 2016. Em termos de
modelo de negócio, “pretendemos continuar com o modelo até ago-
ra utilizado, mas está nos nossos planos uma abordagem ao mercado
online”, passando por perceber como é que a empresa pode ter aí
uma presença significativa. O que se pretende é um projeto que
passará por uma aproximação aos grandes operadores online.
Quanto ao seu espaço físico, neste momento, a Jomafe opera em
quatro armazéns, “mas queremos centralizá-los num só espaço”, fi-
naliza o diretor geral.
22 | PORTUGAL EM DESTAQUE
QUALIDADE,
CREDIBILIDADE E
RIGOR
Com três décadas de história e um percurso de sucesso,
a Peviconta é uma empresa vocacionada para a pres-
tação de serviços na área da contabilidade e da con-
sultoria fiscal. Credibilidade, competência e dedicação
são as grandes chaves do sucesso desta organização
empresarial sediada no concelho de Guimarães.
PEVICONTA
LUCIANO BALTAR
A Peviconta nasceu em setembro de 1985 pelas mãos de Luciano
Baltar, um empresário carismático e dinâmico que tem pautado
a sua actividade profissional por uma grande visão estratégica,
a par de um grande sentido de responsabilidade e uma grande
paixão pela área técnica na qual a sua empresa gravita. Fruto de
um vasto know-how e décadas de experiência, Luciano Baltar
conseguiu que esta empresa se mantivesse no topo, assumin-
do-se como uma referência.
Valorizando o passado, vivendo o presente e pensando no futu-
ro, a Peviconta adopta uma filosofia vanguardista, tendo como
linhas orientadoras para a prossecução dos seus objectivos, a
simplificação da criação de conhecimento e a criação e disponi-
bilização de soluções de qualidade. Para que todas as páginas da
história da empresa fossem valorizadas, Luciano Baltar evocou o
passado e contou à Portugal em Destaque o vasto e rico percurso
da empresa que hoje lidera. “A Peviconta nasce em 1985, altura
em que se dá a primeira grande reforma fiscal e em que surge o IVA”,
conta o empresário, lembrando que, nessa altura, frequentava
o 12º ano do curso de Técnico de Contabilidade, por isso cedo
percebeu que “esta área teria grande potencial e seria uma grande
oportunidade de negócio”, porque muitos pequenos empresários
iriam necessitar de recorrer aos serviços de TOC em regime de
outsourcing. E se em boa hora o pensou, em boa hora o fez, Lu-
ciano Baltar criou o seu próprio gabinete de contabilidade.
A evolução registada ultrapassou todas as expectativas, levando
a que passados apenas três anos a Peviconta precisou de mudar
para um escritório maior, uma vez que o número de clientes foi
crescendo substancialmente, revela o empresário.
A satisfação plena das necessidades dos seus clientes é o objecti-
vo primordial da Peviconta, para isso, conta com uma estrutura
PORTUGAL EM DESTAQUE | 23
altamente especializada e formada, composta por 21 colaborado-
res e dois elementos da administração.
“Fomos crescendo e as empresas foram aparecendo, porque o pas-
sa a palavra ia revelando que o nosso gabinete prestava um ser-
viço exemplar, de muita qualidade, profissionalismo e honestidade”,
salienta Luciano Baltar, acrescentando que a qualidade é uma
opção estratégica que, desde o início da sua actividade, tem aju-
dado a consolidar todos os processos e a estrutura organizacio-
nal, funcionando como catalisador para que a Peviconta conti-
nue a evoluir e a proporcionar satisfação a todos os seus clientes,
colaboradores e parceiros.
Luciano Baltar destacou a importância da formação, até porque
nos últimos anos as alterações no sector têm sido constantes.
“Pelo menos, sempre que sai um Orçamento de Estado, há mu-
danças. É uma área à qual temos que estar sempre atentos. Todos os
dias, lemos o Diário da República para percebermos se as alterações
se aplicam às entidades nossas clientes”, clarifica o ‘timoneiro’ da
Peviconta.
Um serviço profissional e de qualidade
A Peviconta disponibiliza aos seus clientes um vasto leque de
serviços, entre os quais, o processamento da contabilidade, IRC
e IRS, processamento de salários, e toda a legislação laboral. Na
esfera da consultoria fiscal, a empresa tem a seu cargo a verifi-
cação de obrigações fiscais e parafiscais, a consultoria específica
(controlo interno e procedimentos contabilísticos) e a compilação
de informação financeira histórica.
A Peviconta presta serviços a inúmeras empresas, a maioria das
quais localizadas no concelho de Guimarães, no entanto, a qua-
lidade dos serviços da empresa já são reconhecidos fora de fron-
teiras, desde o Porto a Lousada, Vila Nova de Famalicão, Peni-
che, ou Vilamoura. As actividades desenvolvidas pelos clientes
da Peviconta são variadas abrangendo a agricultura, a indústria,
o comércio e os serviços.
Marca Peviconta
A mediação de seguros é outra das áreas de intervenção de Lu-
ciano Baltar, que desde cedo se dedicou esta actividade. Com a
denominação Peviconta Seguros, a empresa mantém uma pos-
tura de contínua preparação dos seus quadros, por forma a co-
rresponder com excelência às expectativas dos seus clientes. Do-
tada de uma equipa de excelentes profissionais, esta empresa de
mediação de seguros procura estar sempre à frente da sua con-
corrência, demonstrando total disponibilidade para com os seus
clientes. Em breve, a marca Peviconta terá uma nova vertente,
neste caso a Medicina e Segurança no Trabalho, constituindo a
Peviconta Saúde, bem como a Peviconta Jurídica, que terá a seu
cargo todas as questões jurídicas. Estes são exemplos notórios da
política de expansão e diversificação do leque de serviços pres-
tados pela Peviconta. O grande objectivo de Luciano Baltar é a
criação de uma loja empresarial sob a égide da marca Peviconta,
na qual os clientes tenham acesso ainda mais a uma panóplia de
serviços num mesmo local, bem como a criação de um cartão de
cliente Peviconta que permita cada vez mais uma maior fideli-
zação dos seus clientes.
24 | PORTUGAL EM DESTAQUE
EXCELÊNCIA
NORTENHA
Ao abrir portas em 1988, o restaurante Pirâmide
do Egito apresentou-se com a melhor gastronomia
portuguesa. Hoje, a tradição ainda é o que era. Fomos
conhecer o proprietário de um dos restaurantes mais
afamados do concelho de Guimarães. O Pirâmide do
Egito tem conquistado os clientes por se manter fiel à
essência da gastronomia portuguesa. O empresário
Moisés do Egito abriu as portas do seu restaurante à
revista Portugal em Destaque.
PIRÂMIDE DO EGITO
É na cidade onde nasceu Portugal, Guimarães, que há mais de
duas décadas, nasceu um restaurante que prometia ao concelho
a melhor cozinha do país. Por detrás do nome escolhido está o
gerente, Moisés do Egito, que desde o início se entregou a este
estabelecimento. Acredita que o segredo do seu negócio tem por
base manter as raízes da gastronomia tradicional. Na cozinha,
todos os produtos são confecionados com o intuito de priveli-
giar o seu sabor natural, “tudo é feito como se fazia antigamente,
mantendo a essência e a qualidade”, explica o nosso entrevistado.
Quem conhece este restaurante não tem dúvidas em associar
a sua ementa ao nosso país, em especial à região minhota. No
Pirâmide do Egito é colocado à mesa dos fiéis clientes o melhor
da gastronomia portuguesa há 28 anos.
Situado em Moreira de Cónegos, está rodeado pela indústria
têxtil, e é maioritariamente com empresários desta que Moisés
do Egito conta diariamente nas suas mesas. Ao longo dos anos,
este estabelecimento viu passar várias crises económicas nesta
indústria, o que, por vezes, fez com que se senti-se uma baixa
no comércio local. Hoje em dia, o gerente pensa que a fase que a
indústria atravessa é positiva, e acredita que vai poder continuar
a contar com a presença assídua destes empresários, afirmando
que “nunca o concelho de Guimarães esteve tão bem como está ago-
ra. Há muitos postos de trabalho disponíveis, as empresas estão a
crescer”, refere.
Atualmente, esta casa apresenta três salas de refeição com capa-
cidade para cerca de 120 pessoas. Para se adaptar ao crescimento
do negócio e ao gosto dos clientes, o estabelecimento foi mudan-
do a sua decoração ao longo dos anos, nunca deixando de parte
o seu estilo rústico. É nas fotografias colocadas logo à entrada
que percebemos que a qualidade também se mede pelos clien-
tes, desde famosos jogadores de futebol, como Eusébio, políticos,
JORGE COM O PAI MOISÉS DO EGITO
PORTUGAL EM DESTAQUE | 25
músicos ou apresentadores de televisão, são várias as persona-
lidades que passaram pelo restaurante, nos últimos 28 anos, e
que deixam a promessa de voltar. Aqui, podemos encontrar um
ambiente quente e acolhedor em cada uma das salas, repleto de
histórias espalhadas pelas paredes, e sentir o conforto á medida
que nos dirigimos à mesa.
Relativamente ao serviço, Moisés do Egito conta atualmente
com a colaboração de oito pessoas, dentro e fora das salas, que
sabem sempre o que de melhor dar aos seus clientes. Dentro des-
ta equipa, encontra-se Jorge, um dos seus três filhos, que ganhou
ao longo do tempo um interesse pela área da restauração, e des-
de cedo se instruiu na mesma, começando por tirar um curso de
Cozinha e Pastelaria e de seguida Gestão Hoteleira, acrescentan-
do assim novidades sem descurar a essência da cozinha tradicio-
nal portuguesa.
Para dar seguimento aos pratos que apresenta, à disposição dos
clientes está a carta de vinhos, onde se encontram 260 referên-
cias vínicas a nível nacional. Para além desta, o restaurante con-
ta também com uma carta de gins sempre disponível.
Quando interrogado sobre o que desejava para 2016 e para o fu-
turo, Moisés do Egito afirma que “deseja ser melhor”. O Pirâmide
do Egito é o exemplo de uma gestão eficiente assente na expe-
riência do empresário Moisés do Egito, que com esta expressão
de humildade, apesar de todo o êxito conquistado continua a
querer evoluir, deixando assim, este exemplo a quem já segue
os seus passos.
VILA NOVA
DE FAMALICÃO,
SANTO TIRSO E
PAÇOS DE
FERREIRA
CIDADES ALTAMENTE
INDUSTRIALIZADAS
26 | PORTUGAL EM DESTAQUE
PORTUGAL EM DESTAQUE | 27
DA FAMÍLIA
PARA O
MUNDO!
Reconhecida com o prémio PME Líder três vezes (2012, 2014 e
2015), este ano a empresa receberá também o prémio de PME
Excelência.
Hoje, com quarenta colaboradores, muitos deles com mais de 25
anos de casa e já com os seus descendentes a trabalhar nesta
empresa, a Marjomotex II realiza vários tipos de trabalhos, entre
eles: na vertical, onde o cliente cede uma fotografia e é realizada
a modelagem, são procurados os tecidos mais adequados para
fazer face às necessidades dos clientes, estudam-se os melho-
res acessórios a serem colocados, são realizadas as lavagens bem
como todos os acabamentos, e está pronto a ser vendido, ou en-
tão, é possível optar apenas pelo corte e confeção das peças, algo
que acontece com alguma frequência no mercado luso.
A prestar serviços para Portugal e além-fronteiras, Mónica não
tem dúvidas que a ligação com fornecedores e clientes, para além
de muito profissional, é fantástica devido ao excelente trabalho
desde sempre realizado pela Marjomotex. Os prazos são escru-
pulosamente cumpridos, a qualidade indiscutível, os preços su-
per competitivos e a transparência no negócio é extraordinária.
Quem conhece esta empresa famalicense não a troca e não pres-
cinde de espalhar aos bons ventos a qualidade exímia dos seus
trabalhos.
“O nosso cliente é muito exigente e procura, para além de bons ser-
viços e profissionais, preços muito competitivos. É preciso uma ele-
vada gestão para fazer frente à concorrência mas com rigor tudo se
consegue” não hesita Mónica Afonso, a manager da Majomotex.
Desengane-se se está a pensar que tudo é um mar de rosas,
pois a crise também afetou esta empresa no norte, mas é nos
momentos de maior aflição que saem os grandes negócios, e as-
sim prosseguiu esta empresa nortenha, ainda mais forte, mas
deixando para trás a marca própria que exigia alguns serviços
extra e preocupações alargadas para a parte comercial, de mar-
keting e de estudo do mercado.
Está curioso para saber que produtos confeciona esta empresa
têxtil? Pois bem, se é um eterno apaixonado por denim, fique sa-
bendo que a ganga é um ex-libris desta companhia onde as calças
e os blusões são detentores do reinado. Abertos a qualquer outro
tipo de encomendas, a especialização está debruçada sobre as
calças em qualquer matéria-prima, o que exigiu uma forte apos-
ta em maquinaria. “A especialização obriga-nos a ter mais espaço,
Conhecida há cerca de 38 anos, a têxtil Marjomotex é
famalicense e foi criada pelos pais da nossa entrevis-
tada Mónica Afonso, que mais tarde ficou à frente des-
te negócio com o seu irmão, pessoa que afirma ter sido
“um grande responsável pelo sucesso desta empresa” e
que após o seu falecimento deu conta do recado, sem
nunca baixar os braços, vingou, cresceu e promete não
ficar por aqui.
MARJOMOTEX
é inegável que estamos em crescimento. Tivemos de adquirir mais
máquinas para podermos produzir calças nos mais diversos tecidos
e este nosso ajuste é positivo, pois estando debruçados num só tipo
de artigo, conseguimos oferecer ao cliente maior qualidade e uma ra-
pidez incontestável”, explica a manager.
Com um mercado que quer tudo para ontem, que só encomen-
da quando estão a vender, a Marjomotex faz expedições direta-
mente para as lojas onde os produtos chegam fresquinhos ou
… quentinhos às mãos dos clientes, pronto a fazer alguém mais
feliz com um novo modelito.
Crescer é a palavra que define as perspetivas de futuro desta
organização famalicense que pretende mudar para umas insta-
lações maiores onde possam colocar toda a maquinaria na sua
melhor disposição e para dar asas a novos sonhos, novos proje-
tos para Portugal e além-fronteiras onde o que é nacional prova
ser realmente bom com a crescente procura do mercado luso,
após terem sido abandonados por alguns países, mas que agora é
visível que a qualidade ainda é imperatriz.
Recorrendo a um projeto de internacionalização ao abrigo da
medida apoio Portugal 2020, a Marjomotex vai estar presente
em algumas das mais conceituadas Feiras Internacionais do se-
tor nos próximos tempos e irá recrutar colaboradores especiali-
zados para se juntarem à equipa que atualmente decide, junta-
mente com a manager, o rumo da empresa.
EQUIPA MARJOMOTEX
28 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Adquirida pela família Teles de Meneses há cerca de 60 anos,
o arranque e expansão deste espaço tem grande quota de res-
ponsabilidade no empenho e dedicação da filha do proprietário
– Tabita La Greca Teles de Meneses. Para além dos fantásticos
espaços exteriores, os hóspedes desta quinta do norte de Portu-
gal podem ainda contar com piscina exterior de água salgada e
aquecida. E mesmo que não fique alojado neste espaço, os seus
colaboradores estão sempre de braços abertos, prontos a rece-
bê-lo nem que seja para apenas desfrutar do serviço de bar.
Tendo em conta todo o rigor, acolhimento e eficácia dos seus
serviços, a Quinta Vista Alegre dedica grande parte dos seus
serviços à realização de eventos, nomeadamente casamentos,
comunhões, baptizados, eventos empresariais, festas de aniver-
sário bem como outro tipo de comemorações. Para estes momen-
tos a quinta possui duas salas: a D. Maria com 429 m2 e 400
lugares sentados e a sala D. António com 270 m2 e 100 lugares
sentados.
Como é do conhecimento de todos, o turismo tem-se vindo a
tornar numa marca do nosso país, nomeadamente do Porto e
arredores. Neste caso específico, o turismo empresarial ou de ne-
gócios têm um peso significativo nas reservas que enchem este
hotel durante todo o ano. Comerciais ou empresários que viajam
em negócios, colocam este espaço como o eleito, e sempre aten-
tos às necessidades de quem faz com que esta quinta continue a
crescer, foi criado o Cartão-Empresa que disponibiliza descontos
especiais para estes hospedes.
Nos últimos tempos, a contrariar a ideia de que os estrangeiros
optam sempre por uma estadia nas grandes metrópoles, eviden-
ciou-se um crescimento considerável de clientes de nacionalida-
de estrangeira, nomeadamente holandeses, alemães, franceses,
espanhóis e americanos, clientes que já se fidelizaram e que che-
gam a pernoitar neste espaço mais do que uma vez por ano.
Se ainda não é um dos privilegiados que pode contemplar com
uma paisagem inexplicável, um atendimento muito prestável e
um conforto impensável tem onze quartos, uma suite, três quar-
tos executivos e sete standart a chamar por si.
A Quinta Vista Alegre (QVA), uma referência em Frea-
munde, Paços de Ferreira, a 15 minutos do aeroporto
Francisco Sá Carneiro, funciona como hotel desde
Maio de 1999. Dado o seu relevante valor arquitectó-
nico e a escassez de unidades hoteleiras locais à data,
Teles de Menezes considerou uma ótima oportunidade
para transformar a habitação da família, numa unida-
de hoteleira de elevada qualidade, que alia o requinte a
um ambiente familiar e acolhedor. A confirmar a ex-
celência desde espaço, foi-lhes atribuída a classificação
de Imóvel como monumento de Interesse Municipal a
25 de novembro de 2013.
QUINTA DA VISTA ALEGRE
A ARTE DE
SABER ACOLHER
PORTUGAL EM DESTAQUE | 29
Os responsáveis por este espaço indicam sempre os restaurantes
mais próximos da QVA, e que vão ao encontro das preferências
do hóspede. Caso seja preferência do cliente ficar pelo hotel, é
possível optar pelos restaurantes com entrega ao domicilio.
Sempre com olhos postos no futuro, está a ser criado um hos-
tel de luxo no interior da propriedade, projetado pelo filho do
proprietário, Arquiteto António La Greca Teles de Meneses, que
estará finalizado em meados de 2016. Assenta na reconstrução
de uma antiga habitação localizada na propriedade, preservan-
do o máximo de elementos possíveis, aliando o tradicional dos
materiais existentes ao moderno do design e conforto. Ficará
igualmente disponível equipamentos de fitness no exterior, bem
como um circuito de arvorismo, composto por diferentes tipos
de obstáculos, como escadas, pontes suspensas, tirolesas, slides,
entre outras, por forma a incentivar o desporto e o lazer. Para
finalizar, vai ser criada uma tasca gourmet, por forma a dar a
conhecer aos hóspedes as iguarias típicas das tradicionais tascas
portuguesas, acompanhadas de bons vinhos e outras bebidas.
Um espaço acolhedor, tradicional e com conforto.
A médio prazo, este espaço de requinte pretende ainda proceder
à construção de um lar de terceira idade de luxo, uma homena-
gem ao seu avó do proprietário, que como tal, terá o seu nome
“Dom Ernesto”.
30 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Com áreas de intervenção altamente diferenciadas, houve desde
cedo uma preocupação acrescida: aliá-las. Como? No espaço físi-
co desta empresa instauraram coworking e escritórios virtuais
por forma a dinamizarem parceiros. Neste espaço, no coração
de Famalicão, encontram-se a trabalhar especialistas das mais
diversas áreas de negócio que acabam por realizar Networking
para o desenvolvimento de cada negócio.
Na área da estética os cuidados são imensos, o tratamento é dig-
no de príncipes e princesas e os produtos de elevada qualidade.
De que está à espera para se deixar cuidar por excelentes profis-
sionais, altamente formados que não abrem mão de o mimar do
início ao fim dos tratamentos. Quer tratar do rosto ou do corpo?
Dos dois? Então este é o local ideal. “Todas as pessoas que nos
procuram têm necessidades individuais, específicas e muitas das
vezes é necessário entrar um pouco pela psicologia para os conse-
guirmos conhecer melhor, e desta forma, ir exatamente ao encontro
das verdadeiras necessidades dos nossos clientes”, explicam os res-
ponsáveis que, de uma forma dedicada e muito personalizada,
acompanham os clientes deste espaço desde o momento em que
entram até que finalizam os seus tratamentos.
Com toda esta experiência indiscutível também é possível en-
contrar nesta diversidade de negócios bem sucedidos, um es-
paço inteiramente dedicado à formação. Da estética aos recursos
humanos, passando pelo coaching e viajando à engenharia e aos
recursos humanso, são imensos os cursos que pode frequentar
na SP Consulting de Famalicão.
“Sabemos as necessidades de quem está prestes a abrir um negócio,
de quem os opera e de quem pouco ou nenhum tempo tem para tra-
tar de imprevistos, de momentos menos recorrentes, e assim, conse-
guimos oferecer um leque de serviços que visam colmatar as falhas
nas mais diversas empresas”, referem os impulsionadores deste
negócio que até tem, imagine-se, serviço de motorista profissio-
nal se precisar de ir buscar alguém ao aeroporto. E hotel é pre-
ciso reservar? Deixe isso a cargo da SP Consulting e livre-se de
qualquer tipo de preocupações.
As vantagens de alugar um dos espaços físicos desta empresa,
para além das irrefutáveis como poder lidar com pessoas de
áreas de negócio que podem vir a complementar a sua, de não
ter responsabilidades na procura de espaço, não ter de pagar
rendas com todas as responsabilidades que lhe vêm acrescidas
Famalicão é detentora de um projeto completamente
inovador que pela procura e resultados que tem obtido
já justificou a sua necessidade. Espaço de Coworking,
Estética, Construção, Gestão de Recursos Humanos,
Assessoria Jurídica e Formação de mãos dadas num
projeto que juntou profissionais com uma larga expe-
riência nacional e internacional destas três áreas. “Atin-
gimos uma maturidade tal que decidimos que estava na
hora de ir para a frente com um projeto nosso que re-
fletisse toda a experiência que obtivemos durante anos
e anos de trabalho e onde fosse possível dar, a quem nos
procurasse, respostas eficazes e escolhas com critérios”,
explicam os líderes da SP Consulting.
SP CONSULTING
UM NEGÓCIO,
MIL RESPOSTAS
SILVÍA PINTO E JOSÉ ROSINHA
entre outros custos associados se alugasse um outro espaço.
Transparência, compromisso, critério e disponibilidade são pa-
lavras de ordem aquando existe um aperto de mão e aqui pode
ter a certeza que o seu negócio nunca se fecha apenas porque
procedeu ao pagamento. Não. Na SP Consulting terá sempre um
parceiro para a vida.
Questionados pela nossa revista acerca dos projetos futuros os
responsáveis não hesitaram em mencionar que os planos pas-
sam por “desenvolver esta atividade para que as pessoas perce-
bam o que estamos a criar e oferecer por forma a alavancar e
dinamizar negócios em prol do crescimento e rentabilidade em-
presarial, numa primeira fase a Norte de Portugal, seguindo-se
o restante país e Europa.
PORTUGAL EM DESTAQUE | 31
AMOR E
DEDICAÇÃO
PELOS AMIGOS
DE QUATRO
PATAS
Relembrando o passado, a atual diretora clínica Elena Moreno,
conta à revista Portugal em Destaque que a clínica nasceu em
1998 por dois fundadores. Elena Moreno entrou como colabora-
dora mas em pouco tempo, dada a sua experiência como veteri-
nária, foi convidada para tomar conta da clínica.
O início confessa ter sido desafiante, mas sempre teve como
prioridade dar o melhor que podia de si no tratamento dos ani-
mais e, consequentemente, satisfazer os seus clientes. Hoje re-
corda: “Estabeleci algumas parcerias que me pudessem dar apoio
nos tratamentos que precisava mas o essencial para o sucesso foi
dedicação a 100 por cento”.
Passados 15 anos, esta filosofia ditou um crescimento que gerou
sustentabilidade até aos dias de hoje. Em julho deste ano foi a
altura certa para a administradora recrutar a veterinária Carla
Almeida, de forma a conferir o melhor funcionamento da sua
clínica. “É sempre bom trocarmos impressões, partilhar conheci-
mentos com outros profissionais e, desta forma, acabamos por ofe-
recer um serviço mais equilibrado e com maior qualidade” esclarece.
Atualmente, a Clínica Veterinária do Ave dispõe de serviços
como oftalmologia, ortopedia, ecografia, radiologia, cirurgia de
tecidos moles, análises, entre outros. Cães e gatos são os animais
domésticos que a clínica trata, com urgências 24horas por dia,
prestando também serviço domiciliário quando assim se justifi-
ca. “Costumo dizer que para exercer esta atividade é preciso gostar
muito do que se faz, porque exige muito de nós”, afirma a diretora
clínica.
Tendo como foco fazer mais e melhor pela saúde dos
animais de estimação, a Clínica Veterinária do Ave,
sediada em Santo Tirso, presta um serviço veteri-
nário de excelência, assim como confere aos donos
a informação precisa sobre os cuidados a ter com os
seus tão estimados companheiros.
CLÍNICA VETERINÁRIA DO AVE
CARLA ALMEIDA E ELENA MORENO
De acordo com Elena Moreno, o perfil do veterinário é distinto
dos demais profissionais ligados à saúde: é ter uma sensibilidade
acrescida na capacidade de compreender gratidões mudas, mas
sem dúvida, únicas e sinceras. É adivinhar olhares e perceber
as emoções dos animais, sendo que “o agradecimento do animal é
aquilo que mais me motiva, e depois ao ver a alegria e satisfação do
dono sinto-me realizada”, confessa.
Relativamente às doenças mais frequentes dos cães e gatos, a
doutora indica doenças intestinais, constipações, doenças a nível
geriátrico, gastroenterites, e salienta que muitas vezes algumas
estão relacionadas com a falta de vacinas. “Infelizmente desde que
se instalou a crise, assistimos a um maior número de doenças ligadas
à falta de vacina, porque as pessoas facilitam”.
Das várias matérias do mundo veterinário, Elena Moreno enfa-
tiza a importância das desparasitações dos cães e gatos e, nesse
sentido, alerta e relembra sempre os seus clientes para levarem
o seu animal à desparasitação.
Outros dos cuidados que referem nas consultas, incidem sobre
a higiene oral, a limpeza de ouvidos e os cuidados com o pelo do
animal.
Sobre a alimentação, as veterinárias revelam que recomendam
sempre que os donos deem ração aos seus cães e gatos, isto por-
que, conforme explicam, a comida caseira não é completa para o
animal, sendo crucial que estes tenham uma alimentação equi-
librada com as devidas vitaminas, proteínas e hidratos de carbo-
no, e desta forma prevenirem futuras doenças.
Relativamente aos valores que definem a clínica, a nossa inter-
locutora enfatiza: honestidade, trabalho a 100 por cento e qua-
lidade no serviço.
Este ano a recente novidade centra-se no investimento de uma
máquina laboral que é um digitalizador de raio X, que segundo
Elena Moreno tem inúmeras mais-valias: pela maior rapidez e
eficácia no resultado, permite uma menor exposição à radiação
e “permite que a radiografia saia perfeita, com um diagnóstico muito
mais preciso” conclui, completando que se sente otimista quanto
ao futuro da sua Clínica.
32 | PORTUGAL EM DESTAQUE
AQUILO QUE PARECE
IMPOSSÍVEL, PARA NÓS
É UM DESAFIO
É este o lema da Petratex, uma empresa nacional (sediada
em Paços de Ferreira) que desenvolve a sua atividade em
áreas distintas, com uma gama de produtos que incidem
sobre os mercados-alvo da Moda, Desporto e Alta-tecno-
logia, e que ditam hoje uma posição de liderança na indús-
tria têxtil.
PETRATEX
Em entrevista à revista Portugal em Destaque, o CEO da empresa, Sérgio Neto, explica-nos quais os valores que estiveram na origem
do atual sucesso.
Hoje torna-se evidente o apurado know-how de gestão que a Petratex possui dentro de portas. A par disso, é notável a impressio-
nante aposta no capital humano, em que os colaboradores são as verdadeiras estrelas aos olhos da direção.
Remontando um pouco à história, Sérgio Neto começa por contar como tudo nasceu. A empresa foi fundada em 1989, estando ape-
nas vocacionada para o produto de camisaria e blusas de senhora. Entretanto, já no ano de 2000, o mercado sofreu algumas crises, e
grande parte dos clientes da Petratex deslocaram-se para a Ásia. “A partir daí tivemos que reformular a estratégia de produtos e inovar,
tentando procurar sempre uma solução para cada dificuldade” explica Sérgio Neto.
O plano-chave foi inovar os processos existentes, melhorar em termos de organização, de forma a garantir mais capacidade, bem
como dar formações específicas aos trabalhadores e desenvolver produtos completamente diferentes do que o mercado teria.
Daí nasceu a necessidade de desenvolver um tipo de construção de costuras que mais ninguém tivesse, o que originou uma grande
aposta na vertente técnica “tivemos muita procura nesta área porque era onde tínhamos mais características de funcionalidade das peças”
salienta Sérgio Neto. Consequentemente, as marcas de performance de alta competição internacionais contactaram a Petratex para
confecionar produtos com essas costuras inovadoras. Prova desse sucesso foi o fabrico dos fatos de banho da Speedo utilizados por
Michael Phelps nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde o nadador conquistou oito medalhas de ouro.
Mas, embora a empresa seja reconhecida pela excelência do seu produto técnico, hoje em dia esta área não representa mais que 20%,
o resto centraliza-se na alta-costura e moda. Neste último campo, importa salientar que a Petratex trabalha com marcas internacio-
nais de renome, destinadas a uma classe média-alta.
Atualmente mais reconhecida pelo desenvolvimento do que propriamente pela parte produtiva, o administrador assegura “temos
clientes que nos procuram para ajuda-los a criar soluções na área do desenvolvimento e, consequentemente, a criar produtos completamente
inovadores”.
Relativamente à principal estratégia que retrata a Petratex, o nosso interlocutor faz questão de evidenciar que esta se foca em criar
e desenvolver o que mais ninguém faz. E para isso, a empresa veste-se de todas as tecnologias existentes no universo têxtil, estando
constantemente empenhada em criar novas tecnologias de suporte. Posto isto, a Petratex, para além da vanguarda na indústria
têxtil, pretende ser um centro de excelência no desenvolvimento têxtil.
Neste contexto, Sérgio Neto destaca: “O nosso foco e a nossa missão é inovar. Atualmente estamos em todos os continentes, exportamos
para países com potencial no mundo têxtil e somos reconhecidos pela qualidade e criatividade das nossas peças” esclarece.
PORTUGAL EM DESTAQUE | 33
“O foco da petratex são as pessoas”
Atualmente com um total de 657 colaboradores a Petratex sobrevaloriza, mais do que outra coisa, o capital humano “queremos que a
empresa seja um objetivo de vida, onde as pessoas possam crescer profissionalmente” reforça Sérgio Neto, completando que motivação é
ter vontade, e para ter vontade é preciso que acreditem num projeto que lhes vai trazer retorno. E aqui surge uma importante área
que é a Formação, algo essencial aos olhos do administrador que confirma ser crucial para o desenvolvimento dos seus colaborado-
res.
Nesta ótica, Sérgio Neto indica que a valorização, a formação e a evolução são três vertentes que caracterizam a missão da empresa.
Um bom exemplo disto é o facto de estar a implementar em cada máquina de costura um IPAD, de forma conferir uma maior co-
municação entre as costureiras, permitindo que as mesmas tenham acesso a determinadas informações em tempo real, ao mesmo
tempo que também concede uma maior aproximação para com os clientes, permitindo-lhes ter acesso ao ponto de situação das suas
encomendas. E nas palavras do administrador através deste sistema pode-se “pegar na distância, reduzi-la e colocar as pessoas numa
plataforma onde todos podem comunicar” enfatiza.
Para além da valorização social e empresarial, há um outro aspeto, de extrema importância, que incide sobre a área ambiental. “Te-
mos biomassa, painéis solares, e o que pretendemos neste momento é ter dentro da empresa uma linha verde, isto é, conseguir uma produção
sem CO2, com base nas energias alternativas” completa.
	
Novidades para 2016
Uma vez que neste momento a Petratex não tem capacidade de resposta às crescentes solicitações que recebe, Sérgio Neto avança
que já estão a aumentar as atuais instalações por duas razões: “primeiro porque temos uma carteira de negócio que justifica o investi-
mento e depois porque precisamos de desenvolver mais e dar suporte à nossa área criativa, estabelecendo uma área de apoio que nos tornará
mais autónomos”.
Para 2016, a inovação será uma constante que para o nosso interlocutor está intimamente ligada aos produtos, processos, e até à
própria gestão da empresa.
“É importante termos quadros qualificados e produtos com valor acrescentado”.
34 | PORTUGAL EM DESTAQUE
O FUTURO
PASSA PELA
GERIATRIA
A RMV - Produtos Hospitalares é uma empresa re-
cente no mercado em Paços de Ferreira. Desde março
2007 que representa conceituadas marcas internacio-
nais de equipamentos médico-hospitalares nas diver-
sas especialidades da área da saúde. Desde a sua fun-
dação, tem vindo a trabalhar no sentido de satisfazer
as necessidades dos clientes e pacientes, privilegiando
sempre a parceria com o cliente e garantindo assim o
seu crescimento no mercado nacional.
RMV - PRODUTOS HOSPITALARES
A RMV, apoiada por uma equipa de profissionais qualificados,
tem-se empenhado na comercialização e serviço de produtos
hospitalares no mercado, através da estreita colaboração com
conceituados fabricantes internacionais.
Manuel Mesquita, fundador da RMV, trabalha na área desde
1995, mas é em 2007, em plena crise no país, que decide criar a
sua própria empresa. A estratégia passou por procurar mercados
internacionais. “Cabo Verde foi o nosso primeiro mercado, depois
fomos para Angola e agora estamos em Moçambique e já com um
grande projeto para a Guiné-Bissau. Foram estes países que ajuda-
ram na sustentabilidade e crescimento da empresa”, começa por nos
explicar Manuel Mesquita.
Por sua vez, em Portugal, a RMV trabalha com os maiores gru-
pos hospitalares do norte onde estão bem implementados e po-
sicionados.
Considerando que, em Portugal, o futuro passa pela geriatria, é
nesse sentido que a RMV está a caminhar. “Estamos a internacio-
nalizar-nos cada vez mais e estamos a dar início a um grande projeto
na área da geriatria, que para mim é o futuro da saúde em Portugal.
Estamos a apostar nesta área e estamos a fechar um grande acordo
em Espanha dentro desta área, que acredito que será bastante positi-
vo para a empresa no próximo ano”, avança o administrador.
A par dos produtos hospitalares e da geriatria, a RMV já está a
caminhar e a apostar noutra vertente: a reciclagem de equipa-
mento hospitalares.
“Renovamos e recuperamos todo o tipo de estofos de equipamen-
tos hospitalares, geriátricos e administrativos. Também pintamos
as devidas estruturas de suporte”, afirma Manuel Mesquita. “Uma
das coisas que estamos a fazer nos hospitais é renovar, ou seja, se
tiverem cadeiras velhas ou em mau estado, reciclamos. Pegamos no
velho, transformamo-lo em novo, conseguindo, assim, ganhos que
podem chegar aos 70 por cento, e tornando-se mais barato para a
própria instituição. Não há muitos anos, os clientes optavam pelo
material descartável, hoje em dia apostam no material reutilizável”,
acrescenta.
O futuro da RMV
Segundo Manuel Mesquita, o sucesso da empresa passa pelos
nichos de mercado e pelas grandes parcerias e é esse o caminho
que a empresa quer seguir, pois o objetivo da RMV é crescer cada
vez mais e ter uma grande expressão a nível internacional.
“A empresa, desde 2007, cresceu todos os anos cerca de 10 a 12 por
cento e apesar de o mercado africano ter decrescido este ano, nós
estamos a crescer no mercado interno onde nos começamos a po-
sicionar melhor e com outras alternativas de mercado, no caso de
Espanha que já representa alguma percentagem daquilo que vende-
mos, já que é um país que está a crescer e se readaptou mais rapida-
mente do que Portugal. Na área da geriatria queremos crescer ainda
mais e acredito que no próximo ano cheguemos aos 20 por cento de
faturação a nível de mobiliário geriátrico”, adianta, o administrador
da RMV.
A representar grandes marcas de produtos hospitalares, a RMV
pretende estar na vanguarda do desenvolvimento de novos pro-
dutos para os lançar no mercado, bem como abrir a sua própria
EQUIPA RMV
PORTUGAL EM DESTAQUE | 35
loja no Luxemburgo, um local estratégico e bastante avançado
no setor da saúde.
A importância da relação humana
“O trabalho em equipa é o nosso lema, espírito de equipa. O bem-es-
tar dos meus colaboradores é a minha maior preocupação”, afirma
Manuel Mesquita.
Com 23 trabalhadores, a RMV privilegia o fator humano con-
seguindo incutir nos seus colaboradores o gosto de vestir a ca-
misola da empresa. Assim, Manuel Mesquita promove, sempre
que possível, meetings em diversos locais para proporcionar aos
seus funcionários momentos de descontração e de convívio fora
do ambiente de trabalho. Promove, igualmente, jantares em que
os familiares dos seus colaboradores também participam. “A par-
te humana é para mim um dos fatores de sucesso mais importante.
Nesta empresa não há diferenciação, somos todos iguais, licencia-
dos ou não. O segredo do sucesso da minha empresa são as pessoas,
a minha equipa”, realça Manuel Mesquita, que começou com a
RMV a trabalhar no piso debaixo da casa da sua sogra, conse-
guindo mais tarde as suas próprias instalações.
A vertente social é outra área que a RMV quer desenvolver e
seguir, em parceria com a ação social da Câmara Municipal. Pre-
tende, com a colaboração de todos os seus funcionários, prestar
um serviço social através da ajuda na reabilitação ou remode-
lação de estruturas de casas de famílias carenciadas.
36 | PORTUGAL EM DESTAQUE
A trabalhar para um mercado diverso desde as empresas de me-
cânica de precisão, bicicletas, motas, automóveis até à indústria
da madeira, focam-se no revestimento das peças “que os outros
não querem ou não têm meios para o fazer”. O seu trabalho consis-
te na anodização, um revestimento por imersão em um ‘banho’,
das peças de alumínio para evitar a oxidação. A Anodfarbe pri-
ma pela diversidade de cores que disponibiliza ao cliente para
o acabamento destas peças, ficando com um aspeto muito mais
atrativo.
Tiago Gonçalves e Carla Almeida são os dois jovens inovadores e
empreendedores que estão por detrás da criação da Anodfarbe.
Tudo começou quando Tiago Gonçalves viu a empresa onde
trabalhava fechar portas e, então, começou a pensar e a prepa-
rar-se para criar a sua própria empresa. Inicialmente trabalha-
va na garagem da casa dos pais para algumas empresas, mas a
qualidade do seu trabalho levou ao crescimento do número de
clientes e, consequentemente, à necessidade de um espaço maior
e com todas as condições necessárias para este tipo de trabalho.
Mudou-se, assim, para um pavilhão na zona industrial de Santo
Tirso, em 2011, formando-se, então, a empresa Anodfabre.
Carla Almeida, esposa e sócia, juntou-se a Tiago Gonçalves nes-
ta aventura devido, igualmente, à precaridade do seu trabalho.
Trabalhava na indústria do têxtil, mas cada vez mais o trabalho
nessa área estava a diminuir. “Antes de virmos para aqui a min-
ha esposa não tinha um emprego estável e eu necessitava de uma
pessoa cá de confiança. Juntámos o útil ao agradável. Eu fiquei en-
carregue da parte da produção e a minha esposa da parte financei-
ra. É uma área diferente, visto que a minha formação é na área da
mecânica e ela na área do têxtil, mas vamos apostar fortemente na
nossa empresa.”
No primeiro ano dedicaram-se inteiramente à remodelação e
equipamento do espaço, sendo 2012 o início oficial da empresa.
Passados poucos meses admitem um novo colaborador e no ano
ANODFARBE – REVESTIMENTOS DE
SUPERFÍCIES METÁLICAS, LDA.
No mercado desde 2011, a Anodfarbe tem vindo
a crescer e a consolidar-se no mercado nacional
no que diz respeito à prestação de serviços no
tratamento e revestimento de superfícies metá-
licas.
CARLA ALMEIDA E TIAGO GONÇALVES
EMPRESA COLMATA
ESCASSEZ NO MERCADO
NACIONAL
seguinte criam um laboratório contratando um engenheiro para
os ajudar no processo dos ‘banhos’ das peças e nas análises, com
a finalidade de haver um maior controlo de qualidade do produ-
to final. Com uma equipa constituída por quatro pessoas pensam
já num quinto elemento para ajudar na área da produção, isto
porque de ano para ano o número de clientes e de faturação têm
vindo a aumentar.
Quanto à estratégia, essa é muito simples: a satisfação do cliente.
“O cliente fica sempre satisfeito e tem a garantia que é feito um bom
trabalho e isso vai-se sabendo e comunicado a outros clientes que
acabam por vir à procura do nosso serviço. Foi assim que consegui-
mos crescer”, explica-nos, satisfeito, Tiago.
Quando começaram a atividade sabiam de antemão que as em-
presas portuguesas recorriam a outros países para o revestimen-
to e acabamento das peças, pelo que a Anodfarbe veio colmatar
essa escassez no mercado nacional.
E se, em 2012, trabalhavam só dentro do país, agora trabalham
para empresas espanholas, o que representa 20 por cento da fa-
turação, e prevê-se alargar o trabalho para França.
Para o futuro, têm como grande objetivo a certificação da em-
presa, mas para já pretendem consolidar primeiro a empresa e só
depois pensar em mais. Apostar em mais equipamentos e meios
para aumentar a capacidade de produção já que estão a ficar um
pouco limitados devido à solicitação de serviços, não conseguin-
do, por vezes, corresponder a todos os pedidos. A certeza é uma:
investir fortemente na Anodfarbe para que continue a crescer e
se imponha no mercado.
PORTUGAL EM DESTAQUE | 37
MATOSINHOS
E PORTOUNIDOS PELO MAR E PELOS SABORES
38 | PORTUGAL EM DESTAQUE
VIAJAR COM
A CERTEZA DE
QUE, ALI, VAI SER
FELIZ!
“Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade
de pousar onde o coração quiser”, já dizia a poetisa
Cecília Meireles, e é assim mesmo que Cláudia San-
tos, proprietária da agência de viagens Vintage Tour,
caracteriza este universo.
AGÊNCIA VINTAGE TOUR
Em entrevista à revista Portugal em Destaque a gerente eluci-
da-nos de alguns aspetos que considera cruciais para obter su-
cesso e crescimento na Vintage Tour, agência que está sediada
em Lavra, Matosinhos.
Primordialmente, Cláudia Santos faz questão de desmistificar
a mentalidade de que só as grandes agências de viagens é que
oferecem os melhores preços “é um mito que as pessoas criaram e
que dificulta o nosso trabalho, é preciso que saibam que as agências
pequenas têm as mesmas ofertas porque é tudo tabelado” realça,
acrescentado que na Vintage Tour o cliente que chega não é ape-
nas «mais um», mas sim um cliente que vai ser tratado com a
máxima atenção, podendo usufruir de um serviço personalizado
que acaba por fazer toda a diferença.
Mas a Vintage Tour não é apenas uma agência que trata uni-
camente de viagens, uma vez que presta também serviços que
no que concerne a vistos, excursões, cruzeiros, rent-a-car, e da
logística de todos os transportes que o cliente precisar.
Com o lema “exemplo de qualidade e garantia… tudo é possível” a
Vintage Tour rege-se por planos de viagem completos, com tudo
incluído “o cliente quando chega pode ter a certeza que nós tratare-
mos de tudo sem que se precise de preocupar com nada” reforça a
nossa interlocutora.
Há apenas um ano no mercado, a Vintage Tour já vai bem lança-
da ao comando da jovem Cláudia Santos, que inicialmente nem
tinha experiência em turismo mas que decidiu vestir a camisola,
CLÁUDIA SANTOS
PORTUGAL EM DESTAQUE | 39
estando de momento a terminar a sua formação em Técnica de
Turismo. Neste contexto afirma que “o desafio é aliciante, apela-
tivo, e aqui tenho sempre a vontade de querer fazer sempre mais e
melhor” confessa, garantindo que com ela trabalha uma equipa
profissional e experiente que assegura um serviço de excelência.
De acordo com a nossa interlocutora um projeto de uma viagem
está sempre aliado ao gosto de cada cliente. Nesse sentido, sa-
lienta a importância de perceber as vontades de cada qual, de
forma a poder oferecer a viagem dos seus sonhos. “Indicamos os
hotéis mais confortáveis, onde se pode comer melhor, onde têm mais
lugares para visitar, e tudo o que queiram saber acerca de determi-
nado país ou cidade”. Com uma equipa profissional no mercado, a
Vintage Tour trabalha atualmente com os principais operadores
Turísticos Nacionais e Internacionais.
Para além disso, a melhor qualidade ao melhor preço é um valor
que define esta agência que conta com consultores especializa-
dos para ajudarem o cliente nos diversos destinos que melhor se
enquadrem nas suas preferências.
Sobre o tipo de cliente mais frequente, Cláudia Santos indica que
as famílias são quem mais procuram viagens, ainda que as em-
presas são um potencial mercado que a gerente pretende atingir
brevemente. Os destinos mais procurados continuam a ser os
mais quentes, os chamados “paradísicos”, que estão quase sempre
relacionados com ditas “viagens de sonho”.
Balanço do ano
Segundo Cláudia Santos, 2015 foi um ano de muito investimento
em comunicação, publicidade e marketing que se ditou, igual-
mente, positivo em termos de crescimento. “Tive que alterar toda
a imagem da agência de forma a torná-la mais atrativa” afirma, sa-
lientando que agora é só preciso conquistar uma posição sólida
no mercado.
Para o futuro Cláudia Santos garante que pretende continuar a
fazer da Vintage Tour uma referência nas agências de viagem e
conquistar clientes “a fim de permitir que as pessoas possam, uma
vez na vida, fazer aquela viagem que sonhavam” e relembra que o
mundo é redondo, e que por vezes é preciso de sair do “quadrado”
em que vivemos.
Concluindo, proporcionar um bom serviço, satisfazer e superar
as expectativas dos seus clientes, é o grande objetivo da jovem
gerente Cláudia Santos que espera que as experiências compar-
tilhadas no percurso, sejam a alavanca para alcançar a alegria de
chegar ao destino projetado.
“A minha grande missão é dar a conhecer a minha empresa e
quebrar o estigma de que as ditas agências pequenas não têm
serviços qualidade-preço como as agências de renome, logo que-
remos contrariar esse facto, estaremos ao vosso inteiro dispor
para comprovarem isso mesmo e claro que, para viajar basta
existir”
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  • 1.
  • 2. 2 | PORTUGAL EM DESTAQUE
  • 3. AÇORES PAG 65 MUNICÍPIO DE GUIMARÃESPAG 4 MUNICÍPIO DO PORTO PAG 37 Portugal continua a ser motivo de orgulho, até porque é também sinónimo de sucesso, inovação, mestria e empenho. Perante tal, temos como nossa missão continuar a ser trazer até si o que de melhor se faz por cá, aquilo que realmente merece Destaque. De norte a sul de Portugal, desta feita com uma passagem pelo arquipélago dos Açores, esta primeira edição de 2016 da sua revista Portugal em Destaque continua a retratar exemplos de triunfo, que têm vingado no mundo empresarial apesar de todas as con- trariedades que, por vezes, têm atravessado. Continuamos a transportar o galardão de excelência em todas as áreas que versamos. Percorra um Portugal através das nossas páginas. Boas leituras. A direção editorial Diana Ferreira EDITORIAL A DESTACAR UM PAÍS DE MÉRITO FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA FERREIRA (DIANA.FERREIRA@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | CORPO REDATORIAL: ANA SILVA, KATHLEEN ARAÚJO, LILIANA CLARO, MARTA TEIXEIRA, SANDRA SILVA, SÍLVIA PINTO CORREIA | DIREÇÃO GRÁFICA: TIAGO RODRIGUES | SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DEP. COMERCIAL: JOSÉ VARELA, LUÍS BRANCO, MANUELA NOGUEIRA, MARÍLIA FREIRE, NÉLSON FARIA, PEDRO DUARTE (COMERCIAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 6ºANDAR, SALA 6.1 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUÍTA COM O JORNAL EXPRESSO / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | NÚMERO DE REGISTO NA ERC: 126615 | PERIODICIDADE: MEN- SAL | EDIÇÃO DE JANEIRO ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Por- tugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa. ÍNDICE
  • 4. GUIMARÃES O BERÇO DE PORTUGAL Guimarães apresenta-se hoje como uma das mais importantes cidades histó- ricas de Portugal, sendo o seu centro histórico considerado Património Cul- tural da Humanidade, o que a torna decisivamente um dos maiores marcos turísticos da região norte. Note-se que ao entrar nesta cidade, as suas ruas e monumentos respiram his- tória e encantam quem a visita, a aliança entre o seu percurso e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo, assegura um local de eleição para os demais turistas. Nomeada como a Capital Europeia da Cultura em 2012, fatores que levaram Guimarães a ser eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península Ibérica. Em 2013, foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED). Guimarães é ainda muitas vezes chamada como a “Cidade Berço”, devido ao facto de ali ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Por- tucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade, e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de Junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. 4 | PORTUGAL EM DESTAQUE
  • 5. PORTUGAL EM DESTAQUE | 5 MALHAS DE QUALIDADE E INOVAÇÃO Líder no fabrico de malhas cir- culares, a Vilartex, localizada em Corvite – Guimarães, faz hoje parte das mil maiores empresas portuguesas, tendo como core business a produção e comerciali- zação de malhas para vestuário. Foi em 1978 que o fundador Carlos Pinto e um sócio deram vida à empresa que hoje se denomina por Vilartex. Na altura ainda a trabalhar num Banco, o atual administrador conta-nos que abandonou o trabalho para gerir a empresa e no início começou num discreto salão com apenas dois teares. Atualmente com uma área total de 30.000m2, com 82 teares cir- culares, a empresa tem capacidade para produzir 30 toneladas de malha por dia. Carlos Pinto comanda hoje o ‘barco’ com os seus três filhos, que dão uma alavancagem ao negócio com a sua garra e o seu know- how. Equipa perfeita na gestão e dinâmica que faz com que a Vilartex se afirme numa posição consolidada no mercado. O percurso desta firma ditou-se promissor, tendo sempre um crescimento gradual, conta presentemente com 115 colabora- dores, devidamente especializados, que são uma peça essencial para sucesso da mesma. À medida que os anos foram passando, a Vilartex foi evoluin- do no que diz respeito aos equipamentos de produção, nomea- damente os teares, e daí nasceu também a necessidade de criar mais um armazém novo destinado exclusivamente ao armaze- namento de fios. E porque o tempo é precioso, esta empresa vimaranense tem VILARTEX CARLOS PINTO
  • 6. 6 | PORTUGAL EM DESTAQUE apostado nos últimos anos nos mercados internacionais, sendo que toda a sua “produção é direcionada diretamente e indiretamente para a exportação” explica o fundador. Ora, se por um lado a Vi- lartex vende o seu produto a confeções que por sua vez expor- tam, por outro está cada vez mais a exportar diretamente para países europeus “achamos que isso é importante e fazemos questão de marcar presença em todas as Feiras internacionais do setor têxtil como a London Textile Fair, Munich Fabric Start, Milano Única e Première Vision” revela Carlos Pinto, tendo inclusive criado um departamento específico para dirigir esta área. Numa área onde o rigor é quem mais comanda e que exige ‘tudo para ontem’ é de ressaltar a dimensão, a quantidade e a quali- dade da presença portuguesa nas Feiras de renome, onde estão presentes os grandes ‘players’ do mercado o que, por sua vez, traduz a importância que o setor têxtil português tem no pano- rama mundial. Importa ainda referir que na Vilartex encontramos todo o tipo de malhas, e de acordo com o administrador Carlos Pinto, o se- gredo está em saber qual a finalidade da mesma, sejam malhas destinadas a vestidos, saias, casacos, camisolas, “vamos às Feiras têxteis mundiais, levamos as nossas melhores coleções e as marcas encomendam a malha que pretendem” clarifica. Neste contexto, torna-se fundamental que a Vilartex se modernize em termos de fios e malhas que vão surgindo no mercado. É a partir daqui que os administradores conseguem ganhar mais escala. Ainda sobre esta matéria, é importante frisar que a Vilartex tem capacidade para produzir todo o tipo de malhas e suas varian- tes: Jersey, Rib, Interlock, Felpas, Duplas Face, Neoprene, Riscas, Riscadores, Piquet, Jacquard, Rib Jacquard, entre outras. Neste sentido, na área produtiva os teares circulares vão desde o jogo 6 ao jogo 36. Garantia de qualidade Não é por acaso que todos os anos a Vilartex define grandes in- vestimentos para as máquinas de produção, umas inovadoras, outras para substituir antigas, que acabam por garantir mais eficácia em termos de tecnologia e produção. Esta é a forma que Carlos Pinto encontra para manter a empresa sempre na vanguarda “o que é preciso é estarmos sempre atentos aos merca- dos porque hoje temos uma série de exigências acrescidas” realça o nosso interlocutor. Exigências essas que passam pela obrigato- riedade de certificações no que concerne ao ambiente, à quali- dade, à higiene e segurança no trabalho, aos próprios fios, entre outras. Neste aspeto, a Vilartex orgulha-se de ser uma empresa altamente certificada. “Hoje as empresas têm custos adicionais que antigamente não exis- tiam, com uma consequência: as margens são cada vez mais curtas” salienta Carlos Pinto, que sublinha o facto de que os empresários inseridos na confeção têxtil não têm a vida facilitada. Ressalve-se que a Vilartex também detém uma marca registada intitulada de Skin4You – em português literal «uma pele para si». Assim, a Skin4You é a marca que se direciona para as malhas técnicas que conferem performance e mais conforto ao consu- midor na prática diária de desporto. Rapidez de trabalho Hoje em dia, é sabido que não há prazos neste ramo de ativida- de, sendo que quando chega uma encomenda esta tem que estar pronta quase em tempo record. Outro aspeto relevante a men- cionar é que a Vilartex funciona muito com amostras, “porque a maior parte dos clientes solicita amostras, e isso exige da nossa parte um esforço redobrado e obriga a uma dinâmica muito forte em ter- mos produtivos” enfatiza Carlos Pinto.
  • 7. PORTUGAL EM DESTAQUE | 7 Na ótica do nosso entrevistado, quem está à frente de uma em- presa têxtil, tem obrigatoriamente de estar constantemente dis- ponível para trabalhar em horários que fogem à regra normal de trabalho. Mas por detrás da qualidade e rapidez no trabalho de produção, está uma equipa de 115 colaboradores que Carlos Pinto descreve como “fabulosa”, estando distribuída nas áreas de venda, planea- mento, exportação, laboratório, armazém de fios, armazém de malhas, motoristas, “e que para mim é uma equipa competente e dedicada a 100 por cento, porque aqui as pessoas têm que ser em- penhadas” ressalva o fundador. Neste inigualável percurso, os profissionais que vestem a cami- sola da Vilartex foram adquirindo todo o manancial de conhe- cimentos e experiências que faz da empresa um referencial no setor onde intervem. A par disso, o investimento na inovação dos produtos, serviços e gestão de negócios pode resultar em ganhos elevados na renta- bilidade de uma empresa. O crescimento significativo nos lucros só acontecerá com a apresentação de produtos e serviços novos e interessantes aos clientes. Estes estão sempre abertos a produtos novos, úteis e com boa apresentação estando dispostos a pagar preços mais elevados por estes. Desafios da têxtil Na ótica do administrador criou-se um mito de que as fábricas têxteis são algo assombroso e hoje em dia é muito difícil encon- trar costureiras para vir trabalhar “para além disso, considero que há escassez de cursos de formação na área têxtil e isso dificulta ainda mais arranjarmos mão-de-obra” esclarece Carlos Pinto, afirman- do que era interessante aliar a formação à prática, ou que se es- tabelecesse uma espécie de intercâmbio entre universidades e
  • 8. 8 | PORTUGAL EM DESTAQUE empresas. Importa salientar que a indústria Têxtil e de Vestuário é uma das mais importantes indústrias para a economia portuguesa. Hoje representa 10 por cento do total das Exportações portugue- sas, 19 por cento do Emprego da Indústria Transformadora, 8 por cento do Volume de Negócios da Indústria Transformadora e 8% da Produção da Indústria Transformadora. Portugal tem cerca de 6 mil sociedades laborando em todos os sub-setores da indústria têxtil e do vestuário, algumas das quais são unidades verticais, embora na sua maioria sejam pequenas e médias empresas, todas bem conhecidas pela sua flexibilidade e resposta rápida, know-how e inovação. Localizam-se maiorita- riamente no Norte de Portugal (Porto, Braga, Guimarães, Fafe, Barcelos e Famalicão), mas também se encontram algumas em Covilhã (Leste de Portugal) dedicadas aos produtos de lã. Bons ventos para o negócio Neste ramo, de fabrico de malhas, a Vilartex é uma das maiores empresas em volume de vendas. Fazendo um balanço, Carlos Pinto refere que em 2015 as pre- visões superaram as expectativas não só quanto ao crescimento em termos de vendas, como nos investimentos que incluíram novas instalações, máquinas, viaturas, sistemas informáticos mais eficazes e também na área ambiental, nomeadamente, em painéis solares. Espera-se, nas palavras do administrador, que em 2016 a Vilar- tex consiga potenciar a sua área de exportação e as Feiras in- ternacionais, “temos uma carteira de bons clientes e para este ano contamos manter o mesmo nível de vendas que o ano passado, que rondou os 27 milhões, e também andamos a planear mais investi- mento em teares que permitam maior capacidade de resposta” su- blinha Carlos Pinto. De resto, afirma que estarão atentos às ten- dências e às tecnologias inerentes ao setor das malhas.
  • 9. PORTUGAL EM DESTAQUE | 9 Em Guimarães, a DIPE mediação imobiliária nasceu com a missão de prestar um serviço de excelência no mercado imobi- liário. Com uma equipa de profissionais altamente qualificados oriun- dos de diversas áreas, desde a Arquitetura, Design de Interiores, Avaliação, Gestão à Comunicação e Marketing, e com uma pro- funda experiência de mais de 20 anos no mercado imobiliário. Todo este ‘know-how’ permite prestar um serviço altamen- te personalizado e transversal acompanhando e orientando o cliente através de cada etapa, desenvolvendo soluções de forma transparente e segura e oferecendo um serviço de consultoria que se prolonga para além da conclusão do negócio. “Temos um profundo conhecimento do mercado imobiliário, e a mais completa informação sobre financiamentos, disponibilizan- do aos nossos clientes todas as vantagens conseguidas através de parcerias com várias instituições bancárias e financeiras, tendo em carteira imóveis aos melhores preços e com as melhores condições de financiamento sempre com o total acompanhamento e orientação dos nossos profissionais”. DIPE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA 20 ANOS DE EXPERIÊNCIA PARA UM FUTURO SEM LIMITE! WWW.DIPE.PT Alameda de S.Dâmaso, S.Franciso Cento, Loja 12 4810-286 Guimarães TELEFONE: 253 089 932 E-MAIL: imobiliaria@dipe.pt EQUIPA DIPE
  • 10. 10 | PORTUGAL EM DESTAQUE Luís Macedo, engenheiro e sócio da Eduardo Costa & Irmão, Lda, labora nesta empresa desde 2008 e refere que “Não somos só uma empresa, somos um grupo de empresas” e quando apostaram na promoção imobiliária, principalmente de moradias, “o negócio começou a expandir”. Com o crescimento da Eduardo Costa & Irmão, já se desenvolve- ram também algumas áreas dentro da própria empresa. No co- meço “era só construção pura e dura e hoje já conseguimos contro- lar todo o processo, desde a construção, projetos e gestão de todos os processos dentro da própria empresa”. Luís Macedo acrescenta ainda que “este é então o caminho que pretendemos seguir”. A Eduardo Costa & Irmão é a empresa mãe, e o objetivo desta empresa é o desenvolvimento de projetos e a sua construção. Depois dentro deste grupo existe a Imotaipas Sociedade de Cons- truções Lda, JEM Empreendimentos Imobiliários Lda, a Mosaico Urbano Imobiliária Lda, a Sociponte e a Expertdimension, sendo que, “o que muda são as sociedades, pois há sempre sócios em co- mum”. Estas empresas referem-se todas a promoção imobiliária, compra, venda e também transformação de imóveis. Luís Macedo expôs ainda como é gerido todo o procedimento feito pela Eduardo Costa & Irmão, enunciando que, “como em qualquer outro negócio tentamos sempre que o cliente seja servido da melhor forma, apresentando soluções e acompanhado o processo desde a aquisição de um terreno, até a emissão da licença de utili- zação e devidas participações às entidades, finanças e registo”. A grande vantagem que a Eduardo Costa & Irmão tem, “é que ao controlarmos todo o processo não podem haver derrapagens, uma vez que todos os erros e omissões de projeto terão que ser assumi- dos em orçamento e construção, apesar de o processo de construção Eduardo Costa & Irmão, Lda, é uma empresa familiar, criada em 2000 por Eduardo da Silva Costa e João da Silva Costa, dois irmãos, que estiveram emigrados no Mónaco, onde ainda tem família, com ligações ao setor da construção civil. Entretanto, regressaram a Portugal e começaram a fazer algumas pequenas obras, desenvolvendo em simultâneo alguns negócios imobiliários. EDUARDO COSTA & IRMÃO, LDA INOVAÇÃO E RIGOR NA VANGUARDA DO SETOR DA CONSTRUÇÃO ser longo, (uma moradia leva aproximadamente dois anos), deve ser controlado desde a aquisição do terreno ”, sendo que o que contri- bui para essa capacidade é o know-how desta empresa referente ao nível de construção, trabalhando sobretudo com uma carteira de clientes da gama média-alta. Moradias unifamiliares e pavil- hões para empresas constituem 60 por cento do trabalho desta empresa, sendo que o objetivo principal é o de fidelizar o clien- te, “respondendo a todo o tipo de solicitações. Temos equipamento para sermos autónomos e rápidos na resposta”. Luís Macedo refere ainda que: “a promoção imobiliária deu-nos uma abertura para li- darmos com vários gabinetes de arquitetos, porque, enquanto pro- motores imobiliários somos clientes conhecendo então qual a visão de cada um e fazemos parcerias com eles de acordo com o projeto que o cliente deseja”. O método do Eduardo Costa & Irmão é perso- nalizado em relação às necessidades de cada cliente. Guimarães é a zona de maior concentração de mercado e, para além disso, esta empresa de construção possui investimentos na Póvoa de Varzim, “porque achamos que é um mercado de qualidade e poderá, também, trazer novos clientes”. Quanto ao futuro, Luís Macedo revela que “a empresa pretende otimizar os processos desenvolvidos. Consideramos que a estratégia adotada é a que melhor serve a forma como encaramos este negó- cio.” A Eduardo Costa e Irmão quer ainda consolidar a estratégia que montou ao longo destes 15 anos de presença no mercado e, a longo prazo, “apesar de algumas ligações com investidores que estão a desenvolver trabalhos noutros mercados, consideramos que a curto prazo a empresa desenvolverá trabalhos no mercados ante- riormente referidos, quanto ao futuro, logo analisaremos…”, finaliza Luís Macedo. LUÍS MACEDO
  • 11. PORTUGAL EM DESTAQUE | 11 Inicialmente, a Lemar dedicava-se à produção de tecido para as ex-colónias portuguesas em África. Três décadas depois, em 1969 e pela mão de Américo Salgado Araújo, pai de Manuela Araújo, a Lemar levou a cabo uma reestruturação, adquirindo os primeiros teares a jato de água no país e focada para a produção de tecidos para vestuário. Hoje é a sua filha Manuela Araújo que por sua vez tem dois filhos – Armindo Araújo e Alfredo Araújo, representando já a quarta geração, que lideram a empresa, com um espírito de ino- vação e criatividade. Laborando com teares de água e ar, a Lemar garante a sua qua- lidade usando apenas fios certificados na vasta gama de tecidos que produz, em várias composições: tecidos tingidos e com fios tintos, riscas, estampados, vichys, estruturados, thermo cola- gens, acabamentos especiais direcionados para variados fins: desporto ativo, banho e casual, tecidos técnicos para polícia, exército, motas, vestuário de trabalho e uniformes, sacos e ma- las, tecidos especiais para carrinhos e cadeiras de bébé. A Lemar é uma empresa têxtil portuguesa com quase 80 anos, fundada em 1939 em Guimarães (área têxtil no norte de Portugal) por Leandro Magalhães de Araújo, avô da atual CEO, Manuela Araújo. LEMAR SÍMBOLO DA TÊXTIL MUNDIALMENTE A sua capacidade destina-se essencialmente a mercados exter- nos – quase toda a Europa, Norte de África, Extremos Oriente, USA, trabalhando com marcas de renome como: Vilebrequin, Louis Vuitton, Façonnable, Hugo Boss, Lora Piana, La Perla, Be- netton, Chicco, Harmont & Blaine, John Lewis, Orlebar Brown, Zara. Para a promoção dos tecidos, a Lemar apresenta as suas coleções primavera/verão e outono/inverno nas seguintes feiras têxteis: Maredimoda (Cannes – França); Premiere Vision Preview New York (EUA); London Textile Fair (Reino Unido); Munich Fabric Start (Alemanha); Milano Unica, (Itália); Premiere Vision Istam- bul (Turquia), Jitac European Textile Fair (Japão); Intertextile Shanghai Apparel (China); A+A Dusseldorf (Alemanha); Mod- tissimo (Portugal). A Lemar é certificada com Okotex Standard 100 Class I e II e também para uso de Coolmax, Cordura, Lycra, Tactel e Supplex (by Invista); Meryl (by Nylstar); Breeze, Heat, Bodyfresh, Ecocare, Aquarius (by Nilit). WWW.LEMAR.PT Rua de Moura - Apart. 3032 4811-909 Pevidem TELEFONE: 253 539 740 E-MAIL: lemar@lemar.pt
  • 12. 12 | PORTUGAL EM DESTAQUE EMPRESA DE SUCESSO NA ÁREA DA FABRICAÇÃO DE TÊXTEIS A Olga, Ferreira & Martins, Lda foi criada em 1998 em Pevidem, uma vila que corresponde territorialmente à freguesia de São Jorge de Selho, no município de Guimarães, meio ano depois destes dois sócios se terem tornado parceiros maritalmente. OLGA, FERREIRA & MARTINS, LDA Tanto Olga Ferreira como João Martins já estavam ligados ao ramo dos têxteis lar pois Olga Ferreira “já tinha sido costureira e eu já percebia de confeção de tecidos” indica João Martins. Sendo que os dois elementos da gerência se decidiram aventurar no mercado da fabricação de artigos têxteis enquanto empresários. No primeiro ano de existência da empresa, a Olga, Ferreira & Martins, Lda só utilizava uma “máquina de corta e cose e uma má- quina de ponto corrido” e só tinham duas funcionárias a tempo inteiro. A empresa inicialmente tinha somente uma área coberta de 40 m2 e a partir de 1999 “quando a empresa começou a crescer”, a Olga, Ferreira & Martins, Lda “passou para um salão de 90m2 e aí já aumentamos o número de colaboradores para sete funcionários”. Em 2001, ano em que se deu o “boom” para a Olga, Ferreira & Martins, Lda, os dois sócios investiram em novas máquinas e a empresa cresceu para um espaço de 300 m2 com 16 funcionários na integra e mantiveram-se neste espaço até 2011, mas em 2009 decidiram investir num espaço de 1000 m2 já com 30 funcio- nários e cerca de 90 máquinas, espaço este, que futuramente receberá um aumento entre os 500 a 1000 m2, ampliando con- sequentemente o número total de funcionários desta casa. Aposta na formação Olga Ferreira e João Martins apostam muito na formação dos seus funcionários, sendo que cada vez que recebem uma máqui- na nova, Olga Ferreira é a primeira a testar e a “aprender como é que esta funciona para que depois dê a formação aos seus colabo- radores”, sendo este um dos fatores que distingue esta empresa, pois os dois empresários colocam-se sempre “na linha da frente” querendo estar sempre a par de todos os processos que compõem o bom funcionamento desta empresa de confeção. João Martins e Olga Ferreira investem também em novas ma- quinarias para que todos os artigos confecionados nesta empre- sa tenham cada vez mais qualidade. É de referir também que esta empresa investe nestas tecnologias sempre com capitais próprios, não precisando de usufruir de ajudas do Estado. “Tenho a tecnologia mais avançada que existe a nível de confeção, andamos sempre a par com as novidades da atualidade para estarmos cada vez mais presentes no mercado e sermos sempre mais competitivos”, salienta João Martins. Balanço “extremamente positivo” Segundo João Martins, o balanço que faz destes 17 anos de pre- sença no mercado tem sido “extremamente positivo”, cumprindo sempre estes quatro requisitos: “o profissionalismo, o prazo de en- trega, a qualidade e a apresentação de inovação em todos os artigos confecionados”. A gama de têxteis lar confecionada nesta empresa vai desde o “produto mais simples ao mais complexo”, fabricando roupa de banho, roupa de mesa, roupa de cama, colchas e mantas acol- choadas. A Olga, Ferreira & Martins, Lda é muito rigorosa no trabalho que faz e na apresentação do artigo ao cliente final, es- tando a qualidade das confeções sempre à altura da exigência e satisfação do cliente. Desde que a empresa recebe a encomenda, que é a peça à unida- de que já vem cortada de origem, a encomenda sai desta empre- sa ajustada, confecionada e embalada, ficando já pronta a entrar nos contentores e seguir viagem até ao seu destino final. “As en- comendas chegam-nos em rolo, peça a peça, e sai pronta a enviar ao cliente”, referem os sócios Olga Ferreira e João Martins. JOÃO MARTINS E OLGA FERREIRA
  • 13. PORTUGAL EM DESTAQUE | 13 Próximos passos O futuro da Olga, Ferreira & Martins, Lda, perspetiva-se que seja risonho, tendo em linha de conta que irão aumentar as suas ins- talações e o número de colaboradores. No entanto, Olga Ferreira continua a frisar que “esperam ainda angariar mais clientes” e que a empresa que “ergueram do nada, continue a crescer sempre sus- tentadamente”, finaliza João Martins. “Trabalhamos para uma das melhores empresas do mundo têxtil que é a Lameirinho, crescemos muito graças a eles e também possuímos um certificado de cliente da Lameirinho” e maior parte dos artigos confecionados na Olga, Ferreira & Martins, Lda são para essa empresa de renome. Importa ainda referir que a Lameirinho vende nos cinco con- tinentes, fazendo uma aposta intensa no design e na inovação, tendo uma capacidade produtiva de cerca de 12,5 milhões de peças anuais atualmente. Os valores desta empresa assentam na integridade, qualidade, excelência, inovação, design, confiança e confidencialidade.
  • 14. 14 | PORTUGAL EM DESTAQUE CRESCEMOS CONSOANTE AS NECESSIDADES DO CLIENTE Direcionada para a área têxtil, a Borpedros marca presença em Guimarães desde 2002, momento em que o seu proprietário, Pedro Teixeira, após longos anos de formação e experiência na área, conseguiu fazer vencer este anseio de criar uma empresa por conta própria. “Após duas tentativas falhadas, surgiu esta terceira em que fiquei com uma antiga empresa com apenas duas máquinas e três funcionários, o bastante para iniciar-me no negócio e para conseguir alguma evolução nos primeiros tempos que são sempre os mais difíceis”. BORPEDROS Costuma-se dizer que à terceira é de vez e assim foi. A Borpe- dros desde 2002 que se aprimorou na área dos bordados, onde tentou sempre dar resposta às diversas necessidades dos seus clientes e que por isso, a pouco e pouco conseguiu colocar ao dis- por do cliente toda a diversificação nesta área. De bordado com cordão, passando pela lantejoula até à ponte laser ou laser, nesta empresa vimaranense pode encontrar uma variedade imensa e apenas necessita de deixar a sua encomenda nas mãos destes campeões. Campeões sim, pois estes entendidos já andaram na corrida ao título nos emblemas que os jogadores dos três grandes clubes nacionais carregaram ao peito, e desta feita, tornaram-se na única empresa do ramo licenciada para o fornecimento de bordados. “Trabalhamos o merchandising do FC Porto, Sporting CP e SL Benfica para os quais fazíamos os emblemas e para o clube da Invicta também fomos responsáveis por uma coleção de roupa de bebé, t-shirts de senhora e criança mas como temos uma empresa di- recionada para encomendas para trabalhar em série e com números elevados, colocamos esta área um pouco de lado pois eram encomen- das de cerca de uma centena e assim certamente não daríamos a mel- hor resposta a este serviço”, explicou o proprietário da Borpedros. A forte aposta na sublimação, transferes e confeção Há 13 anos não era de prever o enorme sucesso dos dias de hoje, muito menos o avançar da tecnologia no setor que permitia fazer um trabalho mais rigoroso, ágil e célere. Pedro Teixeira, alérgico à estagnação, depois de implementar os mais diversos tipos de bordados passou para os transferes/apliques e atual- mente executa trabalhos de aplicação de pedras e transferes nos mais variados tecidos. Os transferes de impressão e corte siste- ma são muito utilizados na área da publicidade, pois para uma impressão urgente de pequenas quantidades com um número PEDRO TEIXEIRA
  • 15. PORTUGAL EM DESTAQUE | 15 elevado de cores, este sistema evita a abertura dos quadros ne- cessários na estamparia tradicional. Nesta empresa também é possível colocar transferes de cristais e tachas que trazem uma mais valia à peça. As novas tecnologias têm sido uma constante e esta é a verda- deira prova de que parar é morrer, pois o proprietário da Bor- pedros refere que é graças à constante inovação que a empresa “conseguiu manter-se firme nos anos de maior crise”. Desengane-se quem achava que este desafio de estar na linha da frente tinha ficado por aqui. Construir um espaço inteiramente dedicado à confeção foi o passo seguinte e aqui encontram-se todo o tipo de artigos sportswear, homewear, streetwear e fas- hionwear para homem, senhora e criança. Preparados para as mais diversas construções, composições e matérias primas a Borpedros tem também aqui as mais diversas e avançadas téc- nicas de acabamentos e disponibiliza apoio e esclarecimento de dúvidas ao seu cliente desde o momento em que existe uma pri- meira abordagem até o pós venda. Desta feita, a parada subiu e no ano passado, entre um novo pavilhão e maquinaria, o investimento foi de 800 mil euros na área da sublimação. “Começamos a nossa aposta na sublimação há quatro anos, momento em que a concorrência era praticamente nula mas com a minha ida a feiras internacionais percebi quais as neces- sidades do mercado. Nesse momento adquiri uma máquina que pro- duzia 30 metros quadrados/hora e atualmente estamos a trabalhar com maquinaria que produz 150 metros quadrados/hora, tendo em conta que a concorrência também anda atenta às novas tecnologias e também tem feito apostas nesta área”, explica Pedro Teixeira. Implementada numa área com mais de 1800 metros quadrados, a Borpedros garante que respeita a concorrência e que esta com- petição também é responsável pelo seus progresso. “A conco- rrência é interessante. Obriga-nos a andar para a frente, a procurar novos mercados, a incrementar mais qualidade, a sermos céleres na produção e a tentarmos fazer tudo isto com os custos mais reduzi- dos”, diz o proprietário. Os clientes estrangeiros representam uma pequena fatia, cerca de 15 por cento, mas os nacionais são todos exportadores, logo a empresa de Guimarães vai além fronteiras e espalha a sua qua- lidade por países como Espanha, Polonia, França, Alemanha e Inglaterra para marcas bem conhecidas do grande público como é o caso da Inditex ou Mango. Debatendo-se acerca da questão qualidade preço e o que pre- valece, Pedro Teixeira, não tem dúvidas que trabalha para um público muito exigente que sobrepõe a qualidade ao preço e cla- rifica que “em Portugal prevalece a qualidade, a perfeição. Somos testados ao máximo, temos um encargo que são as certificações in- ternas das empresas com as quais trabalhamos. São-nos atribuídas elevadas exigências de qualidade, analisam as substancias tóxicas, o controlo é deveres rigoroso e tudo isto até me faz questionar se a concorrência, por vezes, não será desleal sendo que adquirem ou- tro tipo de materiais de países como é o caso de Marrocos, Turquia, Bangladesh, onde não tenho a certeza se existirá este rigor”. No seguimento da sua política empreendedora, a Borpedros ga- rante que não é fácil estar constantemente a investir mas que estão sempre atentos ao feedback dos que os rodeiam, percebem as necessidades e que “crescemos consoante as necessidades do cliente”. Com 35 funcionários a vestir a camisola da empresa, esta empre- sa nortenha onde o produto já sai pronto a 80% da maquinaria, não desconsidera a possibilidade de vir a admitir mais colabora- dores no futuro se a conjetura assim o permitir e desvenda que já estão em estudo duas novas técnicas nas áreas da impressão ou da estampagem, que tal como todo o historial da empresa, se iniciarão consoante as necessidades do seu público-alvo.
  • 16. 16 | PORTUGAL EM DESTAQUE DA FAMÍLIA PARA O MUNDO Abílio Almeida de Sousa, a trabalhar no têxtil desde os 13 anos de idade, foi o responsável pelo nascimento da FORLAR, no concelho de Guimarães há mais de 25 anos, altura em que talvez a força de vontade fosse o maior indicador em como esta empresa iria chegar à idade adulta cheia de saúde. FORLAR Nos primeiros anos, começaram a ser produzidos artigos para o lar para exportação, algo típico nesta zona, contudo, sempre atento às necessidades do mercado, no início da década de 90, o proprietário decidiu apostar em especializar-se no segmento têxtil de hotelaria. Há onze anos, Adriana Sousa seguiu as pisadas do seu pai, ini- cialmente para a realização de um estágio na sua área de estudos - comunicação e marketing, mas acabou por se render e ficar apaixonada por esta empresa que conta com 30 colaboradores e que funciona como uma verdadeira equipa. “Desde sempre admirei a forma como o meu pai se dedicava a este projeto, a esta empresa, e ganhei consciência dos sacrifícios necessários em prol de um trabalho em equipa e do crescimento da empresa. Equipa essa à qual quando é requisitado um esforço maior, estão sempre prontos”, explica Adriana Sousa, orgulhosa dos que têm caminhado ao seu lado rumo ao sucesso desta instituição. Esta têxtil vimaranense produz toda a linha de cama, banho e mesa para hotelaria, restauração e spas, sendo que, têm trabal- hado para vários segmentos como lavandarias industriais, bares, discotecas, ginásios, casas de misericórdia e residências seniores. Tem a particularidade de personalizar os artigos com os logo- tipos dos clientes através de bordados, Jacquard, entre outros. Associada à hotelaria está um tratamento mais intensivo dos artigos, devido a um maior número de lavagens e em condições mais agressivas, consciente da particularidade deste setor, a FORLAR nunca descura dos “imensos cuidados no controle de ma- téria-prima, nos acabamentos, bem como na confeção dos artigos. Existe uma necessidade de uma qualidade e cuidado especial para os artigos que se destinam ao uso da hotelaria e restauração. O cliente é também um comprador exigente e informado”, explica Adriana Sousa. A fidelizar clientes desde a abertura de portas, quem contacta com a FORLAR não a troca. “Temos clientes que já nos confiden- ciaram que a concorrência lhes foi bater à porta, e até com preços mais acessíveis, mas que disseram que não nos trocavam”, conscien- te da concorrência agressiva, e que há sempre quem apresen- te preços baixos, “apostamos num acompanhamento profissional e personalizado para todos os que nos contactam, conscientes da responsabilidade do produto que estamos a vender e do serviço que estamos a prestar”. Se acredita que a crise não afetou esta casa, desengane-se. “Tal como qualquer outra empresa, a crise fez-nos frente mas fomos sempre muito cautelosos nas nossas contas, éramos uma empresa saudável, tínhamos bons clientes, não podíamos deixar que um fator externo, um fator da nossa economia acabasse com o nosso proje- to”, esclarece Adriana Sousa que acredita que o facto de muitas outras empresas terem fechado também favoreceu a FORLAR. Produção Nacional Com um reconhecimento monstruoso, nomeadamente no mer- cado nacional, esta empresa nortenha foi pioneira nos têxteis para hotelaria. “Concentramos a nossa confeção dento de portas, certificamo-nos de toda a qualidade dos nossos produtos, somos exímios no que toca ao apoio ao cliente. Ao contrário de alguma concorrência que importa artigos previamente confecionados e que apenas são detentoras de um armazém e de escritórios que tratam do envio dos produtos, nós acarretamos com todos os custos inerentes ao que é ter uma estrutura produtiva e colaboradores permanentes”, frisa a responsável desta empresa que tem uma quantidade resi- dual de reclamações. Preço vs qualidade Fruto do rigor, empenho, audácia e pesquisa acerca daquelas que seriam as grandes necessidades dos clientes, a faturação da FORLAR cresceu em 40 por cento nos últimos dois anos, muito devido à forte aposta no mercado espanhol onde a procura de uma elevada qualidade do produto prevalece. Se em Portugal a crise e a própria mentalidade nacional suge- re a que não só os particulares como as empresas, neste caso mais concreto, a hotelaria, busque um preço mais apelativo, e este fator ainda seja predominante no ato da compra, a vizinha EQUIPA FOR
  • 17. PORTUGAL EM DESTAQUE | 17 Espanha surpreende e tem hotéis de luxo a encomendar toda uma gama de artigos em linho. A gerência desta empresa que salienta “apostamos muito na criação de uma coleção de linhos, algo ao qual fugíamos no passado, pois os preços saiam do orçamentos dos hotéis nacionais com os quais maioritariamente trabalhávamos. Em Portugal não há mercado para estes produtos com preços tão elevados. Felizmente, em Espanha há uma procura muito elevada e uma grande valorização do linho, bem como de artigos em 100 por cento algodão de elevada qualidade. Especializamo-nos e refinamos as nossas gamas de artigo premium e conseguimos vender produtos com preços superiores com valor acrescentado através de persona- lizações, o que também acaba por estar associado ao aumento da nossa faturação. Apostando neste segmento e gama alta de artigos, acabamos por destronar alguma concorrência, pois não é fácil tra- balhar esta linha apenas importando artigos já acabados provenien- tes da Ásia”. Estagnar não é opção Desvendamos um pouco daquilo que a FORLAR pretende para os próximos tempos e foi-nos segredado que se planeia a criação de mais um piso na área produtiva, para que seja dada uma res- posta ainda mais célere e para que o serviço ainda seja melhor do que o excelente que tem vindo a ser praticado até aos dias de hoje. Da mesma forma, melhorar estruturas socias dos trabalha- dores para melhor bem-estar dos mesmos. RLAR
  • 18. 18 | PORTUGAL EM DESTAQUE VENHA CONHECER ESTE LOCAL DE SONHO A experiência de mais de 30 anos na organização de casa- mentos, bem como, na área da restauração levaram Isabel Marques a construir o Hotel Vila Marita, um espaço acol- hedor onde se realizam vários tipos de eventos. Mais tarde, a nossa entrevistada decidiu adquirir e restaurar todo o espaço circundante. Assim, neste momento, para além da quinta, fazem parte do grupo Vila Marita, o hotel, com o mesmo nome e ainda um serviço de take-away. O balanço, segundo nos conta Isabel Marques, “é extremamente positivo, pois sempre tive imensa procura”, que se deve, essencial- mente, à constante atualização da decoração, reestruturação dos espaços e de todos os pormenores intrínsecos à organização de eventos que, de ano para ano, estão em constante mutação, pro- curando sempre surpreender quem nos procura. Serviços prestados A Quinta Vila Marita, especializada na organização de matri- mónios, conta com uma equipa de colaboradores especializa- dos em hotelaria e resturação. Neste espaço é possível verificar a fusão entre a tradição e a modernidade, proporcionando aos A Quinta Vila Marita está a funcionar há 15 anos, en- contrando-se no coração do Minho, entre os concelhos de Braga e Guimarães, mais precisamente na freguesia de Santa Maria do Souto, proporcionando aos seus vi- sitantes uma experiência única, sobretudo, pela bela paisagem. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com Isabel Marques, responsável pela Quinta Vila Marita. QUINTA VILA MARITA seus clientes e visitantes, um dia agradável, coincidente com as emoções e momentos inesquecíveis vividos e proporcionados por este cenário idílico. Isabel Marques revela que são muitos os eventos organizados na Quinta Vila Marita, “também é possível realizar, neste espaço, festas de batizado, comunhões, congressos, entre outros” e indica que “a equipa, composta por 10 a 30 pessoas, dependendo da época do ano, está preparada para receber os seus clientes com muita sim- patia”, refere. Os seus colaboradores estão divididos em áreas distintas, desde a cozinha, decoração, protocolo e serviço de sala. Nos quadros de pessoal conta, igualmente, com um conceituado chef de cozinha, sendo que, todos os eventos realizados na Quinta Vila Marita são preparados e executados por profissionais de excelência, trabal- hando ainda em regime de exclusividade com catering próprio, garantindo assim toda a qualidade gastronómica. Ambiente agradável e acolhedor A Quinta Vila Marita conta com um espaço de 50 mil metros quadrados, com uma beleza natural única. O interior é formado por muitos espaços verdes com jardins, cascatas de água, lagos e ainda uma grande diversidade de plantas e flores, onde a tran- quilidade está aliada à beleza e comodidade, tudo isto, em perfei- ta harmonia com o cenário em redor. Graças à sua dimensão, “a Quinta Vila Marita permite receber qual- quer tipo de evento, onde o conforto e a simpatia se encontram em perfeita harmonia com a natureza”, tendo ao seu dispor três salões. O salão principal é um espaço amplo que está indicado para re- ceber até cerca de 500 pessoas e os outros dois salões têm capa- cidade para receber cerca de 70 cada um. Tudo isto conjugado permite que a Quinta Vila Marita seja um espaço de referência “propício à realização de momentos inesque- cíveis na vida de quem aqui organiza e usufruiu dos nossos eventos”, destaca a proprietária. No futuro, Isabel Marques deseja continuar a “realizar eventos inesquecíveis, de qualidade, indo de encontro ao que o cliente preten- de e idealiza”, conclui. ISABEL MARQUES
  • 19. PORTUGAL EM DESTAQUE | 19 A VESTIR A SUA MESA DESDE 1911… Em retrospetiva, o balanço realizado é muito positivo. A aposta no crescimento é feita de uma forma sustentada “graças sempre também ao esforço dos administradores em todas as gerações”, de investir constantemente em novas tecnologias, em automatis- mos, não obstante o facto de criar condições que permitam gerar o bem-estar para os 120 colaboradores desta empresa de cute- laria. O seu core business é a produção de talheres de mesa, sendo atualmente a maior empresa a da área com produção na Euro- pa, pois a maioria das marcas europeias optaram por deslocar as suas unidades fabris para os países asiáticos, essencialmente pelo incomparavelmente baixo custo da mão-de-obra. É de forma orgulhosa que Maria José Marques afirma que “a Herdmar é a fábrica de cutelaria mais antiga de Portugal”. Do aço à conceção do talher “Compramos o aço, a matéria-prima dos nossos talheres, na Comu- nidade Europeia e, compramo-lo em barra redonda para produzir as facas. De seguida a barra é cortada na dimensão necessária a cada modelo, espessura e tamanho, sendo posteriormente estam- pada usando prensas com mil toneladas para esmagar/prensar o aço para dar a forma da faca, algumas são temperadas para que se possa fazer a lâmina e levar o desenho, depois para finalizar todo este processo, os talheres são polidos”. Os garfos e colheres têm um processo de fabrico idêntico, mas em vez de uma barra re- donda, adquirimos uma chapa plana que se compra em bobines com uma tonelada que depois, com tesouras próprias, “cortamos, estampamos e prensamos numa máquina própria que depois lhes dá a forma e o desenho que pretendemos e seguidamente tomamos É Maria José Marques (atual CEO), que juntamente com os seus irmãos traça desde 1996 o rumo da Herdmar. A marca estampada nos talheres atualmente presente às mesas de mais de 65 países, deriva da junção “Herdei- ros Marques” e acarreta já um grande património his- tórico. Nos quadros da empresa laboram já os bisnetos do fundador – Manoel Marques, membros da quarta geração que vê em si depositada confiança para dar continuidade ao projecto iniciado em 1911 “por um ho- mem que não limitava o olhar ao seu campo de visão”. HERDMAR conta dos contornos, como polir e amaciar, cobrimos a superfície e lavamos os talheres”. Sintetizando, para conceber a faca é preciso o dobro das operações que leva para produzir um garfo ou uma colher. “Investimos imenso em inovação” A CEO salienta ainda que “nos últimos anos fomos aumentando a qualidade dos nossos produtos, uma vez que é praticamente im- possível competir com os preços asiáticos”, o que por sua vez fez com que a Herdmar repensasse o seu posicionamento, e definis- se um novo target, “Apresentando produtos diferenciados para um segmento de qualidade medio-alto a alto”. Refira-se que a Herdmar foi pioneira na produção de talheres com cor, como o preto, cobre ou até mesmo violeta, através da aplicação de uma camada de titânio, bem como na aplicação de cristais Swarovski, opções estas que lhes conferem uma panóplia enorme de opções. Em consonância com um dos valores defendidos, a inovação, estão atualmente a ser ultimados os detalhes de um projecto para apresentar em janeiro de 2016 em Paris, que consiste na produção de talheres com cabo de cortiça, com cabo de POM (re- sina), e ainda num ‘novo’ acabamento que vem dar um toque ‘vintage’ aos atuais produtos. Este tipo de postura, permite à Herdmar competir com as marcas mais prestigiadas do seu setor, levando o nome de Portugal além-fronteiras sendo mesmo re- conhecida “pelo seu espirito arrojado e diferenciação que acrescenta nos mercados onde se insere”. As ideias, essas são essencialmente recolhidas, através do feed- back que têm nas feiras em que participam, na observação das tendências do Tableware, na troca de ideias com os retalhistas, distribuidores, clientes, de forma a “tentar superar as expectativas do seu público-alvo e tornar o seu produto num desejo para além da sua óbvia necessidade.” O Futuro A Herdmar “pretende ser cada vez mais uma referência mundial no fabrico de cutelaria, contribuindo fortemente para o desenvolvi- mento e diferenciação do setor”, refere Maria José Marques. Caracterizados por uma forte absorção cultural, depositam em todo o seu trabalho o know-how adquirido em mais de cem anos de experiência na produção de cutelaria de mesa, sempre focados “na inovação, no design e na qualidade” que são no fun- do as linhas orientadoras que unem o passado ao futuro desta bem-sucedida empresa familiar. Mª JOSÉ MARQUES E A NOVA GERAÇÃO HERDMAR
  • 20. 20 | PORTUGAL EM DESTAQUE SOLUÇÕES PARA A SUA MESA A Jomafe é uma empresa familiar fundada em 1976, por José Maria Ferreira. Curiosamente, Jomafe tem que ver com a junção do nome do fundador, sendo que José Maria Ferreira também dá nome à sociedade S.A. e à própria marca. JOMAFE A Jomafe, segundo nos conta o diretor geral e filho do fundador, José Manuel Ferreira, “surgiu no âmbito da distribuição de cutela- rias de mesa”, sendo as Caldas das Taipas, o principal centro cu- teleiro do país. Entretanto, com a evolução da empresa, dos tempos, com a en- trada de novas pessoas na sociedade, e depois com toda uma equipa que suporta o desenvolvimento desta empresa, “fomos di- versificando a nossa oferta, não nos ficando só nos talheres de mesa, aumentando o nosso leque de ofertas para soluções integradas de mesa e de cozinha”. Numa primeira fase, a Jomafe começou por trabalhar com so- luções de mesa, cutelarias de mesa e ao fim de algum tempo, “co- meçamos a apresentar soluções integradas de mesa e cozinha”. As soluções de mesa apresentadas estão relacionadas com a mesa e com a refeição, incluindo tanto os talheres como, por exemplo, alguns acessórios de servir, suportes de talheres e de guardana- pos, passando também pelos saca-rolhas e quebra-nozes “essen- cialmente em metal, aço e alumínio e, com o decorrer dos tempos, fomos alargando a nossa gama de produtos”, até porque a marca passou a ter uma certa notoriedade e os próprios clientes tam- bém foram solicitando outros produtos relacionados com a mesa. Já os produtos de cozinha vão desde panelas, frigideiras, assa- deiras, entre outros. Numa primeira fase, a empresa laborou com marcas de produtores europeus, hoje o foco da empresa é essencialmente os produtos de marca Jomafe. Esta empresa familiar realiza o desenvolvimento do produto, a avaliação de mercado, onde são observadas as necessidades do consumidor, fazem a adaptação e desenvolvimento, seguidamente, procedem à produção destes produtos. José Manuel Ferreira refere que “trabalhamos com marca própria, mas também trabalhamos com outras marcas conceituadas que o mercado nos pede, como por exemplo, a Lock & Lock, que são caixas para guardar alimentos”. A Lock & Lock é líder mundial de hermé- ticos para alimentos, é uma empresa sul-coreana e em Portugal ainda não é bastante conhecida como outras marcas mas “para lá caminha”, salienta o diretor geral. A Jomafe realiza uma parceria e faz a distribuição dos produtos da Lock & Lock para o mercado ibérico. JOSÉ MANUEL FERREIRA
  • 21. PORTUGAL EM DESTAQUE | 21 “Fazemos o desenvolvimento do produto, identificamos que tipo de produto é que vamos lançar para o mercado, com base na experiên- cia que temos neste setor”, sendo que a Jomafe tem noção do que o mercado procura e das adaptações que são necessárias fazer nos produtos já existentes. José Manuel Ferreira menciona que: “É uma evolução constante e, no fundo, o que aqui está é um trabalho constante de marketing, que consiste em avaliar as necessidades de mercado, avaliar o produto correto que devemos colocar dentro da nossa marca e qual o posicionamento de preço mais indicado para os canais que nós distribuímos.” Dentro deste âmbito, a missão da Jomafe é procurar e desenvolver produtos que satisfaçam as ne- cessidades dos seus consumidores. Os produtos da Jomafe têm a estética, a funcionalidade e têm a qualidade dentro de um preço justo, “value for Money”, “daí que temos tido um crescimento constante de vendas ao nível dos anos, graças à inovação dos nossos produtos, ao produto em si e também graças à equipa que integra a empresa”, expõe José Manuel Ferrei- ra. A Jomafe, como foi dito anteriormente, é uma empresa familiar com uma estrutura muito simples e polivalente, com um depar- tamento administrativo, um comercial, um de design, onde to- dos os produtos são pensados e onde toda a comunicação é feita internamente, e um outro de logística. “Trabalhamos tanto no mercado nacional como no estrangeiro, sen- do que os principais países para os quais exportamos são Espanha, Inglaterra, Marrocos e Brasil, embora a exportação, no nosso caso, não tenha um peso significativo”, revela o diretor geral. A Jomafe pretende primeiro consolidar o mercado nacional, para que, gra- dualmente, possa conquistar outros mercados além-fronteiras. O público-alvo desta empresa está segmentado para ‘massmar- ket’ e retalho especializado, sendo que todas as cadeias comer- ciais a operar em Portugal são clientes da Jomafe. Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais exigentes em relação aos produtos utilizados na cozinha. Na verdade, “o design dos tal- heres funciona muito por tendências, tal como acontece, por exem- plo, com a roupa”, clarifica José Manuel Ferreira. Neste momento, a tendência mais revivalista está em voga, porque os gravados e os tons em dourado estão a voltar aos talheres. José Manuel Ferreira aponta: “apresentamos as coleções conforme a procura de mercado e também coleções, que no nosso entendimento, influen- ciam o mercado”. Todos os anos são lançados novos produtos e, como tal, a Jomafe tem uma série de coleções já previstas para 2016. Em termos de modelo de negócio, “pretendemos continuar com o modelo até ago- ra utilizado, mas está nos nossos planos uma abordagem ao mercado online”, passando por perceber como é que a empresa pode ter aí uma presença significativa. O que se pretende é um projeto que passará por uma aproximação aos grandes operadores online. Quanto ao seu espaço físico, neste momento, a Jomafe opera em quatro armazéns, “mas queremos centralizá-los num só espaço”, fi- naliza o diretor geral.
  • 22. 22 | PORTUGAL EM DESTAQUE QUALIDADE, CREDIBILIDADE E RIGOR Com três décadas de história e um percurso de sucesso, a Peviconta é uma empresa vocacionada para a pres- tação de serviços na área da contabilidade e da con- sultoria fiscal. Credibilidade, competência e dedicação são as grandes chaves do sucesso desta organização empresarial sediada no concelho de Guimarães. PEVICONTA LUCIANO BALTAR A Peviconta nasceu em setembro de 1985 pelas mãos de Luciano Baltar, um empresário carismático e dinâmico que tem pautado a sua actividade profissional por uma grande visão estratégica, a par de um grande sentido de responsabilidade e uma grande paixão pela área técnica na qual a sua empresa gravita. Fruto de um vasto know-how e décadas de experiência, Luciano Baltar conseguiu que esta empresa se mantivesse no topo, assumin- do-se como uma referência. Valorizando o passado, vivendo o presente e pensando no futu- ro, a Peviconta adopta uma filosofia vanguardista, tendo como linhas orientadoras para a prossecução dos seus objectivos, a simplificação da criação de conhecimento e a criação e disponi- bilização de soluções de qualidade. Para que todas as páginas da história da empresa fossem valorizadas, Luciano Baltar evocou o passado e contou à Portugal em Destaque o vasto e rico percurso da empresa que hoje lidera. “A Peviconta nasce em 1985, altura em que se dá a primeira grande reforma fiscal e em que surge o IVA”, conta o empresário, lembrando que, nessa altura, frequentava o 12º ano do curso de Técnico de Contabilidade, por isso cedo percebeu que “esta área teria grande potencial e seria uma grande oportunidade de negócio”, porque muitos pequenos empresários iriam necessitar de recorrer aos serviços de TOC em regime de outsourcing. E se em boa hora o pensou, em boa hora o fez, Lu- ciano Baltar criou o seu próprio gabinete de contabilidade. A evolução registada ultrapassou todas as expectativas, levando a que passados apenas três anos a Peviconta precisou de mudar para um escritório maior, uma vez que o número de clientes foi crescendo substancialmente, revela o empresário. A satisfação plena das necessidades dos seus clientes é o objecti- vo primordial da Peviconta, para isso, conta com uma estrutura
  • 23. PORTUGAL EM DESTAQUE | 23 altamente especializada e formada, composta por 21 colaborado- res e dois elementos da administração. “Fomos crescendo e as empresas foram aparecendo, porque o pas- sa a palavra ia revelando que o nosso gabinete prestava um ser- viço exemplar, de muita qualidade, profissionalismo e honestidade”, salienta Luciano Baltar, acrescentando que a qualidade é uma opção estratégica que, desde o início da sua actividade, tem aju- dado a consolidar todos os processos e a estrutura organizacio- nal, funcionando como catalisador para que a Peviconta conti- nue a evoluir e a proporcionar satisfação a todos os seus clientes, colaboradores e parceiros. Luciano Baltar destacou a importância da formação, até porque nos últimos anos as alterações no sector têm sido constantes. “Pelo menos, sempre que sai um Orçamento de Estado, há mu- danças. É uma área à qual temos que estar sempre atentos. Todos os dias, lemos o Diário da República para percebermos se as alterações se aplicam às entidades nossas clientes”, clarifica o ‘timoneiro’ da Peviconta. Um serviço profissional e de qualidade A Peviconta disponibiliza aos seus clientes um vasto leque de serviços, entre os quais, o processamento da contabilidade, IRC e IRS, processamento de salários, e toda a legislação laboral. Na esfera da consultoria fiscal, a empresa tem a seu cargo a verifi- cação de obrigações fiscais e parafiscais, a consultoria específica (controlo interno e procedimentos contabilísticos) e a compilação de informação financeira histórica. A Peviconta presta serviços a inúmeras empresas, a maioria das quais localizadas no concelho de Guimarães, no entanto, a qua- lidade dos serviços da empresa já são reconhecidos fora de fron- teiras, desde o Porto a Lousada, Vila Nova de Famalicão, Peni- che, ou Vilamoura. As actividades desenvolvidas pelos clientes da Peviconta são variadas abrangendo a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços. Marca Peviconta A mediação de seguros é outra das áreas de intervenção de Lu- ciano Baltar, que desde cedo se dedicou esta actividade. Com a denominação Peviconta Seguros, a empresa mantém uma pos- tura de contínua preparação dos seus quadros, por forma a co- rresponder com excelência às expectativas dos seus clientes. Do- tada de uma equipa de excelentes profissionais, esta empresa de mediação de seguros procura estar sempre à frente da sua con- corrência, demonstrando total disponibilidade para com os seus clientes. Em breve, a marca Peviconta terá uma nova vertente, neste caso a Medicina e Segurança no Trabalho, constituindo a Peviconta Saúde, bem como a Peviconta Jurídica, que terá a seu cargo todas as questões jurídicas. Estes são exemplos notórios da política de expansão e diversificação do leque de serviços pres- tados pela Peviconta. O grande objectivo de Luciano Baltar é a criação de uma loja empresarial sob a égide da marca Peviconta, na qual os clientes tenham acesso ainda mais a uma panóplia de serviços num mesmo local, bem como a criação de um cartão de cliente Peviconta que permita cada vez mais uma maior fideli- zação dos seus clientes.
  • 24. 24 | PORTUGAL EM DESTAQUE EXCELÊNCIA NORTENHA Ao abrir portas em 1988, o restaurante Pirâmide do Egito apresentou-se com a melhor gastronomia portuguesa. Hoje, a tradição ainda é o que era. Fomos conhecer o proprietário de um dos restaurantes mais afamados do concelho de Guimarães. O Pirâmide do Egito tem conquistado os clientes por se manter fiel à essência da gastronomia portuguesa. O empresário Moisés do Egito abriu as portas do seu restaurante à revista Portugal em Destaque. PIRÂMIDE DO EGITO É na cidade onde nasceu Portugal, Guimarães, que há mais de duas décadas, nasceu um restaurante que prometia ao concelho a melhor cozinha do país. Por detrás do nome escolhido está o gerente, Moisés do Egito, que desde o início se entregou a este estabelecimento. Acredita que o segredo do seu negócio tem por base manter as raízes da gastronomia tradicional. Na cozinha, todos os produtos são confecionados com o intuito de priveli- giar o seu sabor natural, “tudo é feito como se fazia antigamente, mantendo a essência e a qualidade”, explica o nosso entrevistado. Quem conhece este restaurante não tem dúvidas em associar a sua ementa ao nosso país, em especial à região minhota. No Pirâmide do Egito é colocado à mesa dos fiéis clientes o melhor da gastronomia portuguesa há 28 anos. Situado em Moreira de Cónegos, está rodeado pela indústria têxtil, e é maioritariamente com empresários desta que Moisés do Egito conta diariamente nas suas mesas. Ao longo dos anos, este estabelecimento viu passar várias crises económicas nesta indústria, o que, por vezes, fez com que se senti-se uma baixa no comércio local. Hoje em dia, o gerente pensa que a fase que a indústria atravessa é positiva, e acredita que vai poder continuar a contar com a presença assídua destes empresários, afirmando que “nunca o concelho de Guimarães esteve tão bem como está ago- ra. Há muitos postos de trabalho disponíveis, as empresas estão a crescer”, refere. Atualmente, esta casa apresenta três salas de refeição com capa- cidade para cerca de 120 pessoas. Para se adaptar ao crescimento do negócio e ao gosto dos clientes, o estabelecimento foi mudan- do a sua decoração ao longo dos anos, nunca deixando de parte o seu estilo rústico. É nas fotografias colocadas logo à entrada que percebemos que a qualidade também se mede pelos clien- tes, desde famosos jogadores de futebol, como Eusébio, políticos, JORGE COM O PAI MOISÉS DO EGITO
  • 25. PORTUGAL EM DESTAQUE | 25 músicos ou apresentadores de televisão, são várias as persona- lidades que passaram pelo restaurante, nos últimos 28 anos, e que deixam a promessa de voltar. Aqui, podemos encontrar um ambiente quente e acolhedor em cada uma das salas, repleto de histórias espalhadas pelas paredes, e sentir o conforto á medida que nos dirigimos à mesa. Relativamente ao serviço, Moisés do Egito conta atualmente com a colaboração de oito pessoas, dentro e fora das salas, que sabem sempre o que de melhor dar aos seus clientes. Dentro des- ta equipa, encontra-se Jorge, um dos seus três filhos, que ganhou ao longo do tempo um interesse pela área da restauração, e des- de cedo se instruiu na mesma, começando por tirar um curso de Cozinha e Pastelaria e de seguida Gestão Hoteleira, acrescentan- do assim novidades sem descurar a essência da cozinha tradicio- nal portuguesa. Para dar seguimento aos pratos que apresenta, à disposição dos clientes está a carta de vinhos, onde se encontram 260 referên- cias vínicas a nível nacional. Para além desta, o restaurante con- ta também com uma carta de gins sempre disponível. Quando interrogado sobre o que desejava para 2016 e para o fu- turo, Moisés do Egito afirma que “deseja ser melhor”. O Pirâmide do Egito é o exemplo de uma gestão eficiente assente na expe- riência do empresário Moisés do Egito, que com esta expressão de humildade, apesar de todo o êxito conquistado continua a querer evoluir, deixando assim, este exemplo a quem já segue os seus passos.
  • 26. VILA NOVA DE FAMALICÃO, SANTO TIRSO E PAÇOS DE FERREIRA CIDADES ALTAMENTE INDUSTRIALIZADAS 26 | PORTUGAL EM DESTAQUE
  • 27. PORTUGAL EM DESTAQUE | 27 DA FAMÍLIA PARA O MUNDO! Reconhecida com o prémio PME Líder três vezes (2012, 2014 e 2015), este ano a empresa receberá também o prémio de PME Excelência. Hoje, com quarenta colaboradores, muitos deles com mais de 25 anos de casa e já com os seus descendentes a trabalhar nesta empresa, a Marjomotex II realiza vários tipos de trabalhos, entre eles: na vertical, onde o cliente cede uma fotografia e é realizada a modelagem, são procurados os tecidos mais adequados para fazer face às necessidades dos clientes, estudam-se os melho- res acessórios a serem colocados, são realizadas as lavagens bem como todos os acabamentos, e está pronto a ser vendido, ou en- tão, é possível optar apenas pelo corte e confeção das peças, algo que acontece com alguma frequência no mercado luso. A prestar serviços para Portugal e além-fronteiras, Mónica não tem dúvidas que a ligação com fornecedores e clientes, para além de muito profissional, é fantástica devido ao excelente trabalho desde sempre realizado pela Marjomotex. Os prazos são escru- pulosamente cumpridos, a qualidade indiscutível, os preços su- per competitivos e a transparência no negócio é extraordinária. Quem conhece esta empresa famalicense não a troca e não pres- cinde de espalhar aos bons ventos a qualidade exímia dos seus trabalhos. “O nosso cliente é muito exigente e procura, para além de bons ser- viços e profissionais, preços muito competitivos. É preciso uma ele- vada gestão para fazer frente à concorrência mas com rigor tudo se consegue” não hesita Mónica Afonso, a manager da Majomotex. Desengane-se se está a pensar que tudo é um mar de rosas, pois a crise também afetou esta empresa no norte, mas é nos momentos de maior aflição que saem os grandes negócios, e as- sim prosseguiu esta empresa nortenha, ainda mais forte, mas deixando para trás a marca própria que exigia alguns serviços extra e preocupações alargadas para a parte comercial, de mar- keting e de estudo do mercado. Está curioso para saber que produtos confeciona esta empresa têxtil? Pois bem, se é um eterno apaixonado por denim, fique sa- bendo que a ganga é um ex-libris desta companhia onde as calças e os blusões são detentores do reinado. Abertos a qualquer outro tipo de encomendas, a especialização está debruçada sobre as calças em qualquer matéria-prima, o que exigiu uma forte apos- ta em maquinaria. “A especialização obriga-nos a ter mais espaço, Conhecida há cerca de 38 anos, a têxtil Marjomotex é famalicense e foi criada pelos pais da nossa entrevis- tada Mónica Afonso, que mais tarde ficou à frente des- te negócio com o seu irmão, pessoa que afirma ter sido “um grande responsável pelo sucesso desta empresa” e que após o seu falecimento deu conta do recado, sem nunca baixar os braços, vingou, cresceu e promete não ficar por aqui. MARJOMOTEX é inegável que estamos em crescimento. Tivemos de adquirir mais máquinas para podermos produzir calças nos mais diversos tecidos e este nosso ajuste é positivo, pois estando debruçados num só tipo de artigo, conseguimos oferecer ao cliente maior qualidade e uma ra- pidez incontestável”, explica a manager. Com um mercado que quer tudo para ontem, que só encomen- da quando estão a vender, a Marjomotex faz expedições direta- mente para as lojas onde os produtos chegam fresquinhos ou … quentinhos às mãos dos clientes, pronto a fazer alguém mais feliz com um novo modelito. Crescer é a palavra que define as perspetivas de futuro desta organização famalicense que pretende mudar para umas insta- lações maiores onde possam colocar toda a maquinaria na sua melhor disposição e para dar asas a novos sonhos, novos proje- tos para Portugal e além-fronteiras onde o que é nacional prova ser realmente bom com a crescente procura do mercado luso, após terem sido abandonados por alguns países, mas que agora é visível que a qualidade ainda é imperatriz. Recorrendo a um projeto de internacionalização ao abrigo da medida apoio Portugal 2020, a Marjomotex vai estar presente em algumas das mais conceituadas Feiras Internacionais do se- tor nos próximos tempos e irá recrutar colaboradores especiali- zados para se juntarem à equipa que atualmente decide, junta- mente com a manager, o rumo da empresa. EQUIPA MARJOMOTEX
  • 28. 28 | PORTUGAL EM DESTAQUE Adquirida pela família Teles de Meneses há cerca de 60 anos, o arranque e expansão deste espaço tem grande quota de res- ponsabilidade no empenho e dedicação da filha do proprietário – Tabita La Greca Teles de Meneses. Para além dos fantásticos espaços exteriores, os hóspedes desta quinta do norte de Portu- gal podem ainda contar com piscina exterior de água salgada e aquecida. E mesmo que não fique alojado neste espaço, os seus colaboradores estão sempre de braços abertos, prontos a rece- bê-lo nem que seja para apenas desfrutar do serviço de bar. Tendo em conta todo o rigor, acolhimento e eficácia dos seus serviços, a Quinta Vista Alegre dedica grande parte dos seus serviços à realização de eventos, nomeadamente casamentos, comunhões, baptizados, eventos empresariais, festas de aniver- sário bem como outro tipo de comemorações. Para estes momen- tos a quinta possui duas salas: a D. Maria com 429 m2 e 400 lugares sentados e a sala D. António com 270 m2 e 100 lugares sentados. Como é do conhecimento de todos, o turismo tem-se vindo a tornar numa marca do nosso país, nomeadamente do Porto e arredores. Neste caso específico, o turismo empresarial ou de ne- gócios têm um peso significativo nas reservas que enchem este hotel durante todo o ano. Comerciais ou empresários que viajam em negócios, colocam este espaço como o eleito, e sempre aten- tos às necessidades de quem faz com que esta quinta continue a crescer, foi criado o Cartão-Empresa que disponibiliza descontos especiais para estes hospedes. Nos últimos tempos, a contrariar a ideia de que os estrangeiros optam sempre por uma estadia nas grandes metrópoles, eviden- ciou-se um crescimento considerável de clientes de nacionalida- de estrangeira, nomeadamente holandeses, alemães, franceses, espanhóis e americanos, clientes que já se fidelizaram e que che- gam a pernoitar neste espaço mais do que uma vez por ano. Se ainda não é um dos privilegiados que pode contemplar com uma paisagem inexplicável, um atendimento muito prestável e um conforto impensável tem onze quartos, uma suite, três quar- tos executivos e sete standart a chamar por si. A Quinta Vista Alegre (QVA), uma referência em Frea- munde, Paços de Ferreira, a 15 minutos do aeroporto Francisco Sá Carneiro, funciona como hotel desde Maio de 1999. Dado o seu relevante valor arquitectó- nico e a escassez de unidades hoteleiras locais à data, Teles de Menezes considerou uma ótima oportunidade para transformar a habitação da família, numa unida- de hoteleira de elevada qualidade, que alia o requinte a um ambiente familiar e acolhedor. A confirmar a ex- celência desde espaço, foi-lhes atribuída a classificação de Imóvel como monumento de Interesse Municipal a 25 de novembro de 2013. QUINTA DA VISTA ALEGRE A ARTE DE SABER ACOLHER
  • 29. PORTUGAL EM DESTAQUE | 29 Os responsáveis por este espaço indicam sempre os restaurantes mais próximos da QVA, e que vão ao encontro das preferências do hóspede. Caso seja preferência do cliente ficar pelo hotel, é possível optar pelos restaurantes com entrega ao domicilio. Sempre com olhos postos no futuro, está a ser criado um hos- tel de luxo no interior da propriedade, projetado pelo filho do proprietário, Arquiteto António La Greca Teles de Meneses, que estará finalizado em meados de 2016. Assenta na reconstrução de uma antiga habitação localizada na propriedade, preservan- do o máximo de elementos possíveis, aliando o tradicional dos materiais existentes ao moderno do design e conforto. Ficará igualmente disponível equipamentos de fitness no exterior, bem como um circuito de arvorismo, composto por diferentes tipos de obstáculos, como escadas, pontes suspensas, tirolesas, slides, entre outras, por forma a incentivar o desporto e o lazer. Para finalizar, vai ser criada uma tasca gourmet, por forma a dar a conhecer aos hóspedes as iguarias típicas das tradicionais tascas portuguesas, acompanhadas de bons vinhos e outras bebidas. Um espaço acolhedor, tradicional e com conforto. A médio prazo, este espaço de requinte pretende ainda proceder à construção de um lar de terceira idade de luxo, uma homena- gem ao seu avó do proprietário, que como tal, terá o seu nome “Dom Ernesto”.
  • 30. 30 | PORTUGAL EM DESTAQUE Com áreas de intervenção altamente diferenciadas, houve desde cedo uma preocupação acrescida: aliá-las. Como? No espaço físi- co desta empresa instauraram coworking e escritórios virtuais por forma a dinamizarem parceiros. Neste espaço, no coração de Famalicão, encontram-se a trabalhar especialistas das mais diversas áreas de negócio que acabam por realizar Networking para o desenvolvimento de cada negócio. Na área da estética os cuidados são imensos, o tratamento é dig- no de príncipes e princesas e os produtos de elevada qualidade. De que está à espera para se deixar cuidar por excelentes profis- sionais, altamente formados que não abrem mão de o mimar do início ao fim dos tratamentos. Quer tratar do rosto ou do corpo? Dos dois? Então este é o local ideal. “Todas as pessoas que nos procuram têm necessidades individuais, específicas e muitas das vezes é necessário entrar um pouco pela psicologia para os conse- guirmos conhecer melhor, e desta forma, ir exatamente ao encontro das verdadeiras necessidades dos nossos clientes”, explicam os res- ponsáveis que, de uma forma dedicada e muito personalizada, acompanham os clientes deste espaço desde o momento em que entram até que finalizam os seus tratamentos. Com toda esta experiência indiscutível também é possível en- contrar nesta diversidade de negócios bem sucedidos, um es- paço inteiramente dedicado à formação. Da estética aos recursos humanos, passando pelo coaching e viajando à engenharia e aos recursos humanso, são imensos os cursos que pode frequentar na SP Consulting de Famalicão. “Sabemos as necessidades de quem está prestes a abrir um negócio, de quem os opera e de quem pouco ou nenhum tempo tem para tra- tar de imprevistos, de momentos menos recorrentes, e assim, conse- guimos oferecer um leque de serviços que visam colmatar as falhas nas mais diversas empresas”, referem os impulsionadores deste negócio que até tem, imagine-se, serviço de motorista profissio- nal se precisar de ir buscar alguém ao aeroporto. E hotel é pre- ciso reservar? Deixe isso a cargo da SP Consulting e livre-se de qualquer tipo de preocupações. As vantagens de alugar um dos espaços físicos desta empresa, para além das irrefutáveis como poder lidar com pessoas de áreas de negócio que podem vir a complementar a sua, de não ter responsabilidades na procura de espaço, não ter de pagar rendas com todas as responsabilidades que lhe vêm acrescidas Famalicão é detentora de um projeto completamente inovador que pela procura e resultados que tem obtido já justificou a sua necessidade. Espaço de Coworking, Estética, Construção, Gestão de Recursos Humanos, Assessoria Jurídica e Formação de mãos dadas num projeto que juntou profissionais com uma larga expe- riência nacional e internacional destas três áreas. “Atin- gimos uma maturidade tal que decidimos que estava na hora de ir para a frente com um projeto nosso que re- fletisse toda a experiência que obtivemos durante anos e anos de trabalho e onde fosse possível dar, a quem nos procurasse, respostas eficazes e escolhas com critérios”, explicam os líderes da SP Consulting. SP CONSULTING UM NEGÓCIO, MIL RESPOSTAS SILVÍA PINTO E JOSÉ ROSINHA entre outros custos associados se alugasse um outro espaço. Transparência, compromisso, critério e disponibilidade são pa- lavras de ordem aquando existe um aperto de mão e aqui pode ter a certeza que o seu negócio nunca se fecha apenas porque procedeu ao pagamento. Não. Na SP Consulting terá sempre um parceiro para a vida. Questionados pela nossa revista acerca dos projetos futuros os responsáveis não hesitaram em mencionar que os planos pas- sam por “desenvolver esta atividade para que as pessoas perce- bam o que estamos a criar e oferecer por forma a alavancar e dinamizar negócios em prol do crescimento e rentabilidade em- presarial, numa primeira fase a Norte de Portugal, seguindo-se o restante país e Europa.
  • 31. PORTUGAL EM DESTAQUE | 31 AMOR E DEDICAÇÃO PELOS AMIGOS DE QUATRO PATAS Relembrando o passado, a atual diretora clínica Elena Moreno, conta à revista Portugal em Destaque que a clínica nasceu em 1998 por dois fundadores. Elena Moreno entrou como colabora- dora mas em pouco tempo, dada a sua experiência como veteri- nária, foi convidada para tomar conta da clínica. O início confessa ter sido desafiante, mas sempre teve como prioridade dar o melhor que podia de si no tratamento dos ani- mais e, consequentemente, satisfazer os seus clientes. Hoje re- corda: “Estabeleci algumas parcerias que me pudessem dar apoio nos tratamentos que precisava mas o essencial para o sucesso foi dedicação a 100 por cento”. Passados 15 anos, esta filosofia ditou um crescimento que gerou sustentabilidade até aos dias de hoje. Em julho deste ano foi a altura certa para a administradora recrutar a veterinária Carla Almeida, de forma a conferir o melhor funcionamento da sua clínica. “É sempre bom trocarmos impressões, partilhar conheci- mentos com outros profissionais e, desta forma, acabamos por ofe- recer um serviço mais equilibrado e com maior qualidade” esclarece. Atualmente, a Clínica Veterinária do Ave dispõe de serviços como oftalmologia, ortopedia, ecografia, radiologia, cirurgia de tecidos moles, análises, entre outros. Cães e gatos são os animais domésticos que a clínica trata, com urgências 24horas por dia, prestando também serviço domiciliário quando assim se justifi- ca. “Costumo dizer que para exercer esta atividade é preciso gostar muito do que se faz, porque exige muito de nós”, afirma a diretora clínica. Tendo como foco fazer mais e melhor pela saúde dos animais de estimação, a Clínica Veterinária do Ave, sediada em Santo Tirso, presta um serviço veteri- nário de excelência, assim como confere aos donos a informação precisa sobre os cuidados a ter com os seus tão estimados companheiros. CLÍNICA VETERINÁRIA DO AVE CARLA ALMEIDA E ELENA MORENO De acordo com Elena Moreno, o perfil do veterinário é distinto dos demais profissionais ligados à saúde: é ter uma sensibilidade acrescida na capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida, únicas e sinceras. É adivinhar olhares e perceber as emoções dos animais, sendo que “o agradecimento do animal é aquilo que mais me motiva, e depois ao ver a alegria e satisfação do dono sinto-me realizada”, confessa. Relativamente às doenças mais frequentes dos cães e gatos, a doutora indica doenças intestinais, constipações, doenças a nível geriátrico, gastroenterites, e salienta que muitas vezes algumas estão relacionadas com a falta de vacinas. “Infelizmente desde que se instalou a crise, assistimos a um maior número de doenças ligadas à falta de vacina, porque as pessoas facilitam”. Das várias matérias do mundo veterinário, Elena Moreno enfa- tiza a importância das desparasitações dos cães e gatos e, nesse sentido, alerta e relembra sempre os seus clientes para levarem o seu animal à desparasitação. Outros dos cuidados que referem nas consultas, incidem sobre a higiene oral, a limpeza de ouvidos e os cuidados com o pelo do animal. Sobre a alimentação, as veterinárias revelam que recomendam sempre que os donos deem ração aos seus cães e gatos, isto por- que, conforme explicam, a comida caseira não é completa para o animal, sendo crucial que estes tenham uma alimentação equi- librada com as devidas vitaminas, proteínas e hidratos de carbo- no, e desta forma prevenirem futuras doenças. Relativamente aos valores que definem a clínica, a nossa inter- locutora enfatiza: honestidade, trabalho a 100 por cento e qua- lidade no serviço. Este ano a recente novidade centra-se no investimento de uma máquina laboral que é um digitalizador de raio X, que segundo Elena Moreno tem inúmeras mais-valias: pela maior rapidez e eficácia no resultado, permite uma menor exposição à radiação e “permite que a radiografia saia perfeita, com um diagnóstico muito mais preciso” conclui, completando que se sente otimista quanto ao futuro da sua Clínica.
  • 32. 32 | PORTUGAL EM DESTAQUE AQUILO QUE PARECE IMPOSSÍVEL, PARA NÓS É UM DESAFIO É este o lema da Petratex, uma empresa nacional (sediada em Paços de Ferreira) que desenvolve a sua atividade em áreas distintas, com uma gama de produtos que incidem sobre os mercados-alvo da Moda, Desporto e Alta-tecno- logia, e que ditam hoje uma posição de liderança na indús- tria têxtil. PETRATEX Em entrevista à revista Portugal em Destaque, o CEO da empresa, Sérgio Neto, explica-nos quais os valores que estiveram na origem do atual sucesso. Hoje torna-se evidente o apurado know-how de gestão que a Petratex possui dentro de portas. A par disso, é notável a impressio- nante aposta no capital humano, em que os colaboradores são as verdadeiras estrelas aos olhos da direção. Remontando um pouco à história, Sérgio Neto começa por contar como tudo nasceu. A empresa foi fundada em 1989, estando ape- nas vocacionada para o produto de camisaria e blusas de senhora. Entretanto, já no ano de 2000, o mercado sofreu algumas crises, e grande parte dos clientes da Petratex deslocaram-se para a Ásia. “A partir daí tivemos que reformular a estratégia de produtos e inovar, tentando procurar sempre uma solução para cada dificuldade” explica Sérgio Neto. O plano-chave foi inovar os processos existentes, melhorar em termos de organização, de forma a garantir mais capacidade, bem como dar formações específicas aos trabalhadores e desenvolver produtos completamente diferentes do que o mercado teria. Daí nasceu a necessidade de desenvolver um tipo de construção de costuras que mais ninguém tivesse, o que originou uma grande aposta na vertente técnica “tivemos muita procura nesta área porque era onde tínhamos mais características de funcionalidade das peças” salienta Sérgio Neto. Consequentemente, as marcas de performance de alta competição internacionais contactaram a Petratex para confecionar produtos com essas costuras inovadoras. Prova desse sucesso foi o fabrico dos fatos de banho da Speedo utilizados por Michael Phelps nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde o nadador conquistou oito medalhas de ouro. Mas, embora a empresa seja reconhecida pela excelência do seu produto técnico, hoje em dia esta área não representa mais que 20%, o resto centraliza-se na alta-costura e moda. Neste último campo, importa salientar que a Petratex trabalha com marcas internacio- nais de renome, destinadas a uma classe média-alta. Atualmente mais reconhecida pelo desenvolvimento do que propriamente pela parte produtiva, o administrador assegura “temos clientes que nos procuram para ajuda-los a criar soluções na área do desenvolvimento e, consequentemente, a criar produtos completamente inovadores”. Relativamente à principal estratégia que retrata a Petratex, o nosso interlocutor faz questão de evidenciar que esta se foca em criar e desenvolver o que mais ninguém faz. E para isso, a empresa veste-se de todas as tecnologias existentes no universo têxtil, estando constantemente empenhada em criar novas tecnologias de suporte. Posto isto, a Petratex, para além da vanguarda na indústria têxtil, pretende ser um centro de excelência no desenvolvimento têxtil. Neste contexto, Sérgio Neto destaca: “O nosso foco e a nossa missão é inovar. Atualmente estamos em todos os continentes, exportamos para países com potencial no mundo têxtil e somos reconhecidos pela qualidade e criatividade das nossas peças” esclarece.
  • 33. PORTUGAL EM DESTAQUE | 33 “O foco da petratex são as pessoas” Atualmente com um total de 657 colaboradores a Petratex sobrevaloriza, mais do que outra coisa, o capital humano “queremos que a empresa seja um objetivo de vida, onde as pessoas possam crescer profissionalmente” reforça Sérgio Neto, completando que motivação é ter vontade, e para ter vontade é preciso que acreditem num projeto que lhes vai trazer retorno. E aqui surge uma importante área que é a Formação, algo essencial aos olhos do administrador que confirma ser crucial para o desenvolvimento dos seus colaborado- res. Nesta ótica, Sérgio Neto indica que a valorização, a formação e a evolução são três vertentes que caracterizam a missão da empresa. Um bom exemplo disto é o facto de estar a implementar em cada máquina de costura um IPAD, de forma conferir uma maior co- municação entre as costureiras, permitindo que as mesmas tenham acesso a determinadas informações em tempo real, ao mesmo tempo que também concede uma maior aproximação para com os clientes, permitindo-lhes ter acesso ao ponto de situação das suas encomendas. E nas palavras do administrador através deste sistema pode-se “pegar na distância, reduzi-la e colocar as pessoas numa plataforma onde todos podem comunicar” enfatiza. Para além da valorização social e empresarial, há um outro aspeto, de extrema importância, que incide sobre a área ambiental. “Te- mos biomassa, painéis solares, e o que pretendemos neste momento é ter dentro da empresa uma linha verde, isto é, conseguir uma produção sem CO2, com base nas energias alternativas” completa. Novidades para 2016 Uma vez que neste momento a Petratex não tem capacidade de resposta às crescentes solicitações que recebe, Sérgio Neto avança que já estão a aumentar as atuais instalações por duas razões: “primeiro porque temos uma carteira de negócio que justifica o investi- mento e depois porque precisamos de desenvolver mais e dar suporte à nossa área criativa, estabelecendo uma área de apoio que nos tornará mais autónomos”. Para 2016, a inovação será uma constante que para o nosso interlocutor está intimamente ligada aos produtos, processos, e até à própria gestão da empresa. “É importante termos quadros qualificados e produtos com valor acrescentado”.
  • 34. 34 | PORTUGAL EM DESTAQUE O FUTURO PASSA PELA GERIATRIA A RMV - Produtos Hospitalares é uma empresa re- cente no mercado em Paços de Ferreira. Desde março 2007 que representa conceituadas marcas internacio- nais de equipamentos médico-hospitalares nas diver- sas especialidades da área da saúde. Desde a sua fun- dação, tem vindo a trabalhar no sentido de satisfazer as necessidades dos clientes e pacientes, privilegiando sempre a parceria com o cliente e garantindo assim o seu crescimento no mercado nacional. RMV - PRODUTOS HOSPITALARES A RMV, apoiada por uma equipa de profissionais qualificados, tem-se empenhado na comercialização e serviço de produtos hospitalares no mercado, através da estreita colaboração com conceituados fabricantes internacionais. Manuel Mesquita, fundador da RMV, trabalha na área desde 1995, mas é em 2007, em plena crise no país, que decide criar a sua própria empresa. A estratégia passou por procurar mercados internacionais. “Cabo Verde foi o nosso primeiro mercado, depois fomos para Angola e agora estamos em Moçambique e já com um grande projeto para a Guiné-Bissau. Foram estes países que ajuda- ram na sustentabilidade e crescimento da empresa”, começa por nos explicar Manuel Mesquita. Por sua vez, em Portugal, a RMV trabalha com os maiores gru- pos hospitalares do norte onde estão bem implementados e po- sicionados. Considerando que, em Portugal, o futuro passa pela geriatria, é nesse sentido que a RMV está a caminhar. “Estamos a internacio- nalizar-nos cada vez mais e estamos a dar início a um grande projeto na área da geriatria, que para mim é o futuro da saúde em Portugal. Estamos a apostar nesta área e estamos a fechar um grande acordo em Espanha dentro desta área, que acredito que será bastante positi- vo para a empresa no próximo ano”, avança o administrador. A par dos produtos hospitalares e da geriatria, a RMV já está a caminhar e a apostar noutra vertente: a reciclagem de equipa- mento hospitalares. “Renovamos e recuperamos todo o tipo de estofos de equipamen- tos hospitalares, geriátricos e administrativos. Também pintamos as devidas estruturas de suporte”, afirma Manuel Mesquita. “Uma das coisas que estamos a fazer nos hospitais é renovar, ou seja, se tiverem cadeiras velhas ou em mau estado, reciclamos. Pegamos no velho, transformamo-lo em novo, conseguindo, assim, ganhos que podem chegar aos 70 por cento, e tornando-se mais barato para a própria instituição. Não há muitos anos, os clientes optavam pelo material descartável, hoje em dia apostam no material reutilizável”, acrescenta. O futuro da RMV Segundo Manuel Mesquita, o sucesso da empresa passa pelos nichos de mercado e pelas grandes parcerias e é esse o caminho que a empresa quer seguir, pois o objetivo da RMV é crescer cada vez mais e ter uma grande expressão a nível internacional. “A empresa, desde 2007, cresceu todos os anos cerca de 10 a 12 por cento e apesar de o mercado africano ter decrescido este ano, nós estamos a crescer no mercado interno onde nos começamos a po- sicionar melhor e com outras alternativas de mercado, no caso de Espanha que já representa alguma percentagem daquilo que vende- mos, já que é um país que está a crescer e se readaptou mais rapida- mente do que Portugal. Na área da geriatria queremos crescer ainda mais e acredito que no próximo ano cheguemos aos 20 por cento de faturação a nível de mobiliário geriátrico”, adianta, o administrador da RMV. A representar grandes marcas de produtos hospitalares, a RMV pretende estar na vanguarda do desenvolvimento de novos pro- dutos para os lançar no mercado, bem como abrir a sua própria EQUIPA RMV
  • 35. PORTUGAL EM DESTAQUE | 35 loja no Luxemburgo, um local estratégico e bastante avançado no setor da saúde. A importância da relação humana “O trabalho em equipa é o nosso lema, espírito de equipa. O bem-es- tar dos meus colaboradores é a minha maior preocupação”, afirma Manuel Mesquita. Com 23 trabalhadores, a RMV privilegia o fator humano con- seguindo incutir nos seus colaboradores o gosto de vestir a ca- misola da empresa. Assim, Manuel Mesquita promove, sempre que possível, meetings em diversos locais para proporcionar aos seus funcionários momentos de descontração e de convívio fora do ambiente de trabalho. Promove, igualmente, jantares em que os familiares dos seus colaboradores também participam. “A par- te humana é para mim um dos fatores de sucesso mais importante. Nesta empresa não há diferenciação, somos todos iguais, licencia- dos ou não. O segredo do sucesso da minha empresa são as pessoas, a minha equipa”, realça Manuel Mesquita, que começou com a RMV a trabalhar no piso debaixo da casa da sua sogra, conse- guindo mais tarde as suas próprias instalações. A vertente social é outra área que a RMV quer desenvolver e seguir, em parceria com a ação social da Câmara Municipal. Pre- tende, com a colaboração de todos os seus funcionários, prestar um serviço social através da ajuda na reabilitação ou remode- lação de estruturas de casas de famílias carenciadas.
  • 36. 36 | PORTUGAL EM DESTAQUE A trabalhar para um mercado diverso desde as empresas de me- cânica de precisão, bicicletas, motas, automóveis até à indústria da madeira, focam-se no revestimento das peças “que os outros não querem ou não têm meios para o fazer”. O seu trabalho consis- te na anodização, um revestimento por imersão em um ‘banho’, das peças de alumínio para evitar a oxidação. A Anodfarbe pri- ma pela diversidade de cores que disponibiliza ao cliente para o acabamento destas peças, ficando com um aspeto muito mais atrativo. Tiago Gonçalves e Carla Almeida são os dois jovens inovadores e empreendedores que estão por detrás da criação da Anodfarbe. Tudo começou quando Tiago Gonçalves viu a empresa onde trabalhava fechar portas e, então, começou a pensar e a prepa- rar-se para criar a sua própria empresa. Inicialmente trabalha- va na garagem da casa dos pais para algumas empresas, mas a qualidade do seu trabalho levou ao crescimento do número de clientes e, consequentemente, à necessidade de um espaço maior e com todas as condições necessárias para este tipo de trabalho. Mudou-se, assim, para um pavilhão na zona industrial de Santo Tirso, em 2011, formando-se, então, a empresa Anodfabre. Carla Almeida, esposa e sócia, juntou-se a Tiago Gonçalves nes- ta aventura devido, igualmente, à precaridade do seu trabalho. Trabalhava na indústria do têxtil, mas cada vez mais o trabalho nessa área estava a diminuir. “Antes de virmos para aqui a min- ha esposa não tinha um emprego estável e eu necessitava de uma pessoa cá de confiança. Juntámos o útil ao agradável. Eu fiquei en- carregue da parte da produção e a minha esposa da parte financei- ra. É uma área diferente, visto que a minha formação é na área da mecânica e ela na área do têxtil, mas vamos apostar fortemente na nossa empresa.” No primeiro ano dedicaram-se inteiramente à remodelação e equipamento do espaço, sendo 2012 o início oficial da empresa. Passados poucos meses admitem um novo colaborador e no ano ANODFARBE – REVESTIMENTOS DE SUPERFÍCIES METÁLICAS, LDA. No mercado desde 2011, a Anodfarbe tem vindo a crescer e a consolidar-se no mercado nacional no que diz respeito à prestação de serviços no tratamento e revestimento de superfícies metá- licas. CARLA ALMEIDA E TIAGO GONÇALVES EMPRESA COLMATA ESCASSEZ NO MERCADO NACIONAL seguinte criam um laboratório contratando um engenheiro para os ajudar no processo dos ‘banhos’ das peças e nas análises, com a finalidade de haver um maior controlo de qualidade do produ- to final. Com uma equipa constituída por quatro pessoas pensam já num quinto elemento para ajudar na área da produção, isto porque de ano para ano o número de clientes e de faturação têm vindo a aumentar. Quanto à estratégia, essa é muito simples: a satisfação do cliente. “O cliente fica sempre satisfeito e tem a garantia que é feito um bom trabalho e isso vai-se sabendo e comunicado a outros clientes que acabam por vir à procura do nosso serviço. Foi assim que consegui- mos crescer”, explica-nos, satisfeito, Tiago. Quando começaram a atividade sabiam de antemão que as em- presas portuguesas recorriam a outros países para o revestimen- to e acabamento das peças, pelo que a Anodfarbe veio colmatar essa escassez no mercado nacional. E se, em 2012, trabalhavam só dentro do país, agora trabalham para empresas espanholas, o que representa 20 por cento da fa- turação, e prevê-se alargar o trabalho para França. Para o futuro, têm como grande objetivo a certificação da em- presa, mas para já pretendem consolidar primeiro a empresa e só depois pensar em mais. Apostar em mais equipamentos e meios para aumentar a capacidade de produção já que estão a ficar um pouco limitados devido à solicitação de serviços, não conseguin- do, por vezes, corresponder a todos os pedidos. A certeza é uma: investir fortemente na Anodfarbe para que continue a crescer e se imponha no mercado.
  • 37. PORTUGAL EM DESTAQUE | 37 MATOSINHOS E PORTOUNIDOS PELO MAR E PELOS SABORES
  • 38. 38 | PORTUGAL EM DESTAQUE VIAJAR COM A CERTEZA DE QUE, ALI, VAI SER FELIZ! “Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser”, já dizia a poetisa Cecília Meireles, e é assim mesmo que Cláudia San- tos, proprietária da agência de viagens Vintage Tour, caracteriza este universo. AGÊNCIA VINTAGE TOUR Em entrevista à revista Portugal em Destaque a gerente eluci- da-nos de alguns aspetos que considera cruciais para obter su- cesso e crescimento na Vintage Tour, agência que está sediada em Lavra, Matosinhos. Primordialmente, Cláudia Santos faz questão de desmistificar a mentalidade de que só as grandes agências de viagens é que oferecem os melhores preços “é um mito que as pessoas criaram e que dificulta o nosso trabalho, é preciso que saibam que as agências pequenas têm as mesmas ofertas porque é tudo tabelado” realça, acrescentado que na Vintage Tour o cliente que chega não é ape- nas «mais um», mas sim um cliente que vai ser tratado com a máxima atenção, podendo usufruir de um serviço personalizado que acaba por fazer toda a diferença. Mas a Vintage Tour não é apenas uma agência que trata uni- camente de viagens, uma vez que presta também serviços que no que concerne a vistos, excursões, cruzeiros, rent-a-car, e da logística de todos os transportes que o cliente precisar. Com o lema “exemplo de qualidade e garantia… tudo é possível” a Vintage Tour rege-se por planos de viagem completos, com tudo incluído “o cliente quando chega pode ter a certeza que nós tratare- mos de tudo sem que se precise de preocupar com nada” reforça a nossa interlocutora. Há apenas um ano no mercado, a Vintage Tour já vai bem lança- da ao comando da jovem Cláudia Santos, que inicialmente nem tinha experiência em turismo mas que decidiu vestir a camisola, CLÁUDIA SANTOS
  • 39. PORTUGAL EM DESTAQUE | 39 estando de momento a terminar a sua formação em Técnica de Turismo. Neste contexto afirma que “o desafio é aliciante, apela- tivo, e aqui tenho sempre a vontade de querer fazer sempre mais e melhor” confessa, garantindo que com ela trabalha uma equipa profissional e experiente que assegura um serviço de excelência. De acordo com a nossa interlocutora um projeto de uma viagem está sempre aliado ao gosto de cada cliente. Nesse sentido, sa- lienta a importância de perceber as vontades de cada qual, de forma a poder oferecer a viagem dos seus sonhos. “Indicamos os hotéis mais confortáveis, onde se pode comer melhor, onde têm mais lugares para visitar, e tudo o que queiram saber acerca de determi- nado país ou cidade”. Com uma equipa profissional no mercado, a Vintage Tour trabalha atualmente com os principais operadores Turísticos Nacionais e Internacionais. Para além disso, a melhor qualidade ao melhor preço é um valor que define esta agência que conta com consultores especializa- dos para ajudarem o cliente nos diversos destinos que melhor se enquadrem nas suas preferências. Sobre o tipo de cliente mais frequente, Cláudia Santos indica que as famílias são quem mais procuram viagens, ainda que as em- presas são um potencial mercado que a gerente pretende atingir brevemente. Os destinos mais procurados continuam a ser os mais quentes, os chamados “paradísicos”, que estão quase sempre relacionados com ditas “viagens de sonho”. Balanço do ano Segundo Cláudia Santos, 2015 foi um ano de muito investimento em comunicação, publicidade e marketing que se ditou, igual- mente, positivo em termos de crescimento. “Tive que alterar toda a imagem da agência de forma a torná-la mais atrativa” afirma, sa- lientando que agora é só preciso conquistar uma posição sólida no mercado. Para o futuro Cláudia Santos garante que pretende continuar a fazer da Vintage Tour uma referência nas agências de viagem e conquistar clientes “a fim de permitir que as pessoas possam, uma vez na vida, fazer aquela viagem que sonhavam” e relembra que o mundo é redondo, e que por vezes é preciso de sair do “quadrado” em que vivemos. Concluindo, proporcionar um bom serviço, satisfazer e superar as expectativas dos seus clientes, é o grande objetivo da jovem gerente Cláudia Santos que espera que as experiências compar- tilhadas no percurso, sejam a alavanca para alcançar a alegria de chegar ao destino projetado. “A minha grande missão é dar a conhecer a minha empresa e quebrar o estigma de que as ditas agências pequenas não têm serviços qualidade-preço como as agências de renome, logo que- remos contrariar esse facto, estaremos ao vosso inteiro dispor para comprovarem isso mesmo e claro que, para viajar basta existir”