2. PREÃueuLo
Ào assumirmos a presidência do Lions Clube -
de
Pindamonhangaba, moveu-nos sempre a preocupaçao-'
com respeitó a lr'a maior e nais ampla divulgaçao
ã; feitã heróico dos dez pindamonhangabenses q,e
"ã".p".ttôram
o Príncipe Regente e estiverai.Pl:--
;;;;ãt'i:lo brado de inãependência Ça.n91sa Patrra'
maxinf por que a nossa terra partacrPou com a ca-'--
ravana mais numerosa' : -..
O nosso CL- Edgard. de Castro Pereira' Assessor
de Civisno da Gãvernadoria flei: pistrito L-16' Dô
sua brilrranre ;;;;ã;-ã57g6,'orianizou uma ".,7lgi -
fi" ãiricô,,, ront.d- com câmara ardente, guarda -
de tronra, oô vetusta igreja de São José onde es-
tao
""p.ri-t.dos
aqueles-inãômitos pindamontrangaben
ses e o Comandante ÈÍannoeÌ Ì{arconde" d: oliveira:
e Ì{eIIo, ocasião em que festejados oradores 9 CC'
LL. diariam".rl" profórira. "onf"rências
e pales'-
traé no decorrer da Semana da Patrra'
Agora em 1986 solici-tamos ao CL' Edgard para que
aiíigen"iasse no sentido de prestar uma homenagem
q"ã-ótopiciassã à r'ração- urasiteira o conhecimento
á. pt"=ãnça de Pindamonhangaba no 'GRITO Do IPI
RANãa,", divutgado esse fatõ histórico em todas as
escolas ao rruálcípio e dando conhecinento a todos
oS LIONS CLUBES DO BRÀSIL.
Pulrlicando o irabal-ho do emérito professor Dr'
JoãoLaerteSalles'oLIONSCLUBEDEPINDAì,IoNHA{
GABA, com o efetivo e indispelsável apoio do exmo
Sr. Prefei-to Municipal Dr' Íoão Bosco Nognreira '
ãttá convicto de que presta inestimável colabora-
ããã-;-rrï;;ã;i" pxí[ria, diyulsando um rrabalho que
podemos ctramá-fã os 'PASSOS QUE ANTECEDERÀI!í A
ftossa TNDEPENDÊNcrA" -
Pindanonhangaba (semana da Pátria) se !
tembro de 1986'
Às. Anibal Leite de Abreu
Presidente do Lions C1ube
3. I - À GUÀRDÀ DE HONRÀ DO PRÍìÍCIPE D. PEDRO
rr- rrrNsRÁRro DÀ- ïìrDEpElüDÊNcrÀ ari pilroiÍounencesa
/ rrr - À pRocLÀríaçÃo DÀ rÌ{DEpnlrofoicra
I
I
r - À cuÀRDA DE IroNR.a oo pnÍucrpe D. pEDRo
êt
"À cuarda de Honra do príncipe D- pedro tem seu
Ìugar na história, como testêmuha do ato da independencÌa alo Brasil-.,
in César Salgado - "À cuar -
da de Itonra do príncipe D-
Pedro" -
de s sa ni1 ic ia . É de ;:";:::ili"àï:":.u:ïï"illl;"ãill'ilïr.uì": :
tn""ã;
época tivessen infruído-pal.a
" ";;;si;";t"ça"-áã.,-.-giãiãJ-'o" "o.podo Príncipe, à vista da ãtitude ameãçadorá dos prepostos do governo
de-Port.gal- Daí o agrupamento de moços de são ã"oio
"
áo nio a" Ja-neiro' no pri-neiro contingênre de voiuntári;;; q.;;-..iJ-t.Jã", .".i.oficiaÌizado com a designação de "Guarda de Honra,,.
l:__y::."-lomeiro. ": ::i'ii:.3'ï:lï:iï:â3"Pil'fi .
oi;ã:"í?
ï"-ï:ãli:;_oencÌa", clepoe no mêsDo sentido dizendo:
"Dos elementos ainda que escassos, fornecidds por
atos de D. Pedro, pode-sê, porém, dar como certo
9""--9 boato què, J,ogo depois dos acontêcimentos,
de 9 de Janeiro, circulou no Rio, de pensar .forge
Àvilez em arrebatar D. pedro e fazê-tã embarcar -para Lisboa, foi que dêspertou a lembrança da crj.
açao de um corpo de ,cavalaria , destinado a pre_
venir quÌguer tentativa contra a pessoa do p;ín-
cipe. "
Essa tropa'de voluntários, cujas origens, cono já
se disae, são imprecisas, viiia a ser oficiarizadã pero õecráto de re
de Dezenbro de L822, em çfue D- pedro reconhece e e*ãIta o papet pre_
pondêrante dos 1nul-istas nos primórdios da organização ao ãoipo de
cavalaria, que teria o nomê de Guarda de Honra-
se havia reunido,,- ËliË";:""5ïijË31ï;.ï:"i::i:.?ã"'*"3::utïüil:dade de paulistas para defendêr e guardar a pessoa do Èríncipe.
Outro ilustre historiador pindanonhanqabense mem
bro efetivo do rnstituto Histórico e ceográficó ae são paüto, o srl
Dr- Leôncio do Àmarar curgel, em sêu t.-ú-lho intitulado r'À Guârala de
Honra do Príncipe D. Pedro", publicado no volme ne 22 da Revista do
rnstituto Histórico e Geográfico de são paulo, diz o seguinte sobrê a
Guarda de Honra:
''...conpunha-se de noços das nais distintas Faní-
lias e en condições de poderem manter-se em conta
go.com o príncipe. Considerava-sè portanto, urna
;,::ï: ã:ilï:"::':i.3:ï::ã:": "".:ï:#;3:. " """ïltos os serviços que se propunha a prestar a D. pq
dro, ninguén nais podia atistar-sê sem l-icença =sua- Era ma verdadeira GUÀRDA NOBRE, cujos sol_
dados e oficiais não poupaÌm esforços para se
apresêntar com a maior correção."
A Guarda estava sob o comando do Coronel À4tonio-
Leite Pereira da Gama Lobo , amigo de D. pêdro, dedicadíssino ir casa
de Bragança.
O pôsto de sub-comandante fôra confiado ao Coro-
nel uaaoel lqarcondes de oÌiveira e llello, .mais tarde Barão de pindano
nhartgaba.
I
- 3- -1-
4. {
I
I
Se o destino não Ìrouvesse confiado à Guarda de
Honra aq'el" *""to"ã"lsiãtiã' -"t g::-": espadas cintilara4' en con-
tinência à tiberdaae'-nãË n"t"tia razão ""pããitr
de renenorá-Ia' !las'
por que lÌÌe coub€.
" i':Ï;;-;I*:i:-u:..'ífÍiÍ.-n :""õ::h:SJi""
ffiaã-ã 3,'t"ã ""ttt"nça
"rndeltêndencra ou'
indissoluvelmente "tiËtrãã"-ão
feito tt:Io de nossa bistoraa'
rnteressa'pois,"onrf"ãeiopapeldesenpenhadoPg
Ia Guarda de ÌIonra' na jornada do lpiranga'
a siluação da Província de São Paulo'-convursionê
da rt€tas nanirestaçã"ã-ãã-i"utraia aa'táliãã do cototter Francisco r-
nácio à autoridade ;-i";ã";;' conpetiu ol pedro a apresentar-se no
local dos a"o"t""i-"it;;'p";; restabtrec"r a ordem'
Com esse objetivo' tleixou e].e a Côrte a caminÌro -
da capital ptoristt'-iã ãiã-re-á" "gôtto-ãã-i822'
Eaziam parte de sua
comitiva, o ninistro ã-"ã"t"tãtio dó'Estaã; o'-irli" dê saldanha da Gq
;;-ã;p"í"'1:sÌ:: *.::l$i:r"Ë:::ï#:":r: iiü -i^ãíiH:ã:"j"
;3
chalaçã", o najor' r:tl"t:::--:ï'ï-ii,"tã"ãi a"ttorin"do venda velÌra
iãË"-iãa; carÌóta_er:::.::.:"*ï;"ï3-iffi;"ï-lã"s"i- Àranha Darreto-
ày:Hi;ï"13="1ãl'J=ilï;;;";
pi"r'"i'o de otiveira
À nedida que a viagem prosseguia"agregavÉun-sê a
com*iva ü-"-.b:?:. 9: :ï:.Ë: fLï:::"fi:íÏ:ïlit:,lll+"=ï":::":iã-ã:pãr"o'""- xo sét-ino di-i-":^:1i?ïÏ;, Ï--.1".-ãã Ëãiã'ãr uarcondês de o-
ãã'Ëiiã"t""nangaba' onde pernoitou na-c'
tiveira e t'lel-l.o. Àri"ï;gã;;ããt'" o
"ottttdante
GaEa Lobo'
É,a seguinte a retação
'bs
gÌraÍdae Sl'e se apresenta-
.ram para acompantrar o"'itï"ãp" na viagen a 5ão Pau].o:
DO RIO DE JÀNEIRO:
ffia e Àntonio luís da cunha ;
oe sÃo JoÁo uÀRcos
ffiira, Floriale ds ${ Rios e
Joaquin José de Souza;
DE REZENDE:
Leite
Àntõío Ranos cordeiro' Àntonio Pereara'
João da Rocha corrêa e David Gomes Jardam;
DE ÀREIÀS:
J"ã F;-r"íra de souza;
DE GUÀRiarrNGUrtÁ:
ffiaç-a;,santos e custódio r'ere Barbosa
DE PIITDÀIITONIIAÌ{GABA
:
ffindes de oliveira-e üeÌ10' Àd-
driano Gomes vÌearã"ã"-er.":.a", t''t9li" Ëarcondes
Eomem de üelro, u"i"ãitã-õãrrea-da sirva satgado'
iãiiïnãã i"-".i,ae--ãã"U*:";; lH:Ìï#ïËï g"
g:ã:i"':;:ïl:,"3ãí;;-;iúi'" do ÂDara,- e üisuel-
ãã-cira"v uoreira e costa'
óã"i*at"êio, Estes guardas ate Pi-ndanonhangaba' em
núnero e" d"?
: ::.i#tril*::Í:i*3:tiir:*ãil*";"*ï -] ^i::ãïãã"ti"g"nte da '"T1^:11:"i*:Ï5ãtË=, r"'ú' AntoÍ.r-ro sarsado -
Ëã ãã.p""n"iros, por motivos-""P":Y"tËã;ãiãá n r""naes Ribas, José--ng
ËïriãlÏã.p"is visãonde da Palne:Tal!-:ï;;;; -ãã
eod"i r{oreira' Ëa-
#i;; à; õtiveira' nod:ï":
ff.:lï:"àI'oïïiËi'"-èé'"'' Portanto ôezee
::i: Ëfi::"ã: Ë?"ãÏl:f;"igïü'- i"esravam a suarda'
DÉ TAT'BÀTE
FranciscoXavierdeÀt-neida-'F9t"P9-"-Noqueira
Ë"'iiãïi"r.ã::,.::"'"".i1":ï"1"."J';;i,'"":f
s'-Rodriso
Gones Vieira e vr(
DB PÀR,ÀIBUìÚA
tt
- 1-
5. Flávio Àntonio de üelo;
DE MOGI DÀS CRUZES
Salvador Leite Ferraz'
como se vê, na vigília da rndependência' formavam
no esquadrão da Guarda de Honra do lríncipe' trinta-e seis moços' prq
;;"i;;;;;-ãã côrte e das Províncias de são Pauro e do Rio'
Pindanonhangaba ufana-se de ter contribuido con -
dezesseis de seus fiihos p"t. ó referido total, enquanto a soma dos
guardas de todas as outras-cidades não além de vinte'
Reqistra-se também que coube a un pindanonhanga -
'bensê, o coronel u..o"i Èlârcondes de Oliviera e Mello' comandar a
Guarda no momento tla proãamação da Independência, en lugar do coro -
net cama Lobo, retid"'"i-i""tËt por indisposição de saúde'- E tal fato
é tão verdaae, sue, logo após a independência' o coronel üanoel !tar-
condes de oliveira e rtréffo-. conforme testemunha o documento ne 70
do Àrquivo da casa rnperiai do Brasil, escreve.ao Imperador D- Pedro
r. soticitando a suaïág"tttdt seja servido fazer-lhe a graça dê lhe
;á;;ã;;-;-lítoro de saião da Ìtombaça, niá perc serviços rìg+erdntes sYe,
tem Drestado, e continua a prestar no honrozocomando quê Ìhe esta
:#tiàil;ï;';'";;;". sido aquele que primeiro repetio a vóz da rn-
ããp""ãã"áfá Aãste rnpério proótanadá por vossa Magestade ImperiaÌ,nas
felizes margens do Piranga---"
II - O ITINERÁÊIO DÀ INDEPENDÊNCIÀ ATÉ PINDÀMONHÀÌ{GÀBÀ:
Primeira etaPa da viagem:
Partiu D- Pedro, então Príncipe Regente da Côrte'
para a capitar o" sã" pãüio' tt t"úã de 14 de agôsto de 1822' com Ìrm
pellueno sèquito o"
"itt"ã
p"ttot"t Luis de SaÌdanha da Gama (futuro
;;;õã; ãe'ratu.té), Franàisco Gomes da sirva (o chataça) '
Francisco-
de castro canto e uelto e nais dois criados João Carloto (ou Carlota)
ã-.ro=é de. carvattro. Éit" percurso inicial foi da OUTNTA DA BoA vrg
re,-ãrrta" ailda REÀL õurrre DA BOÀ VISTÀ, até as REÀL FAZEÌ{DÀ DE SÀÌ{-
TÀ CRrrZ- Neste percu.ão p".="orrporr: Benfica, praia Pequena, vênda
craÍrde, fazênda ao cã1Éo^ao Bispo' São Tiago de Inharin-a' casca [hrra '
canp;-nfto, Bngenho dos Àfonsos, Realengo, Santíssino' campo.-Grandê '
Santo Àntonio, EngenÌìo da Paciência, chegando a ReaI fazenda de Santa
Cruz.
Sequnda etal)a da viagem:
@ conpreende o trecho que
vai da REÀL FÀzEÌIDe on sãrta CRUZ a pouso sÊco' passando D. Pedro por
São Francisco xavier ãe-rtagnrai, Teixeira' Guarda do Pouso Frio' Guar
da do llorro Aa onça, ãtaraa"aas'Caveiras' ArÊozal- de são Sebastião
iãaã-n".ãã. ão e.ir"lp", Fazenda da olaria, fazenda do Retiro, Ngssa
senhora da piedaale Ao' Ãio Claro, Rancho dos Negros, cÌregando a Pou-
so Sêco-
'ferceira etalE da víàgêm:
A terceira etapa da viagem compreende o-trecho---
que vai de Pouso sÊcõ a sÃo HTGUEL-DÀS ÀRErÀs já na Província de sao
Paulo. Passou o- eeãro-por: Rancho Grande e faãenda das Três Barras (
estes dois 1ocais
"=-;rii.".
da província do Rio tte Janeiro), entran-
do a seguir ,r. p.o,ri.cia de São PauÌo' passando por Bom Jesus do Ba-
nanal, Fazenda o"" õãqtãitos, Fazend-a dã capitão ror' santo Àntonio -
do Àl-ambari, sarbeiiãs' São losé do Barreiro'' Fazenda do Pau d' ÀLho'
chegando a São üigueÌ das Àreias'
Quafta etaPa da viagem:
;--aa viagen compreènde o trecÌro que-
vai de São üi9ue1 das ireias à cúratinguetá' passando D' Pedro por:
;;;";ã.-ã; sãã oonirãos, vare do rragaçaba, Nossa_SenÌrora da concei -
;-; ã" siÌveiras, r"Ë".á" do PaioÌ, Rancho do-sapi. Pôrto de santo 44
toniodaCacÌÌoeÌra,Canas,NossaSenÌìoradaPiedadedeLorena'chega4
do a GÌraratinguetá-
Quinta etaPa da viagem:
-5-
6. yai .r9 cuararins.eu";ï#lã :::ffi ,:"":tlï:L":ï":ï:3:":.'Ë::ïS";D. Pedro por: Àparecida, chanada à época Capê]-a dè Ì{ossa Senhora da
Conceição Àparecida, Iocal onde o. pãdro pa.iou, fazèndo questão de
subir,o outêiro, para rezar, ..naquele sítio de romarias,.,- como a ela,
se refèriu üartius, eD sÌra viagem de IBIg-tg2O, suas preces em favor
"do apaziguaDento das correntes poÌíl.icas imperantes no Brasil coÌo-
nia e p€]'a paz do Reino Unido de portugal. Brasit e AÌgarves,r; logo -agís dirige-se ao Rancho das pedras, à-Roseira, entranão ep pindamo -nhaagaba pe].o Bairro das Taipa.s, ganhando logo a segnrir o Bairro da
Àgua Preta, entrando triunfa]'nentè na Vila.ReaÌ dê Íossa Senhora do
BoD Sucesso de Pindanonhangaba, precisaDente no dia 2I de agôsto de
1a22, quando e onde é recebido peto Cet. üanoel-g6rrçondes dã Otiveira
e Èlello, Cônego rgnácio uarconães de otiveira Cabral, segrrido dâs
damais políticos. Àinda, agrrardava a chegada de D- pedro, o sr- ceÌ.
Àntonio Leite Perêira da Gama l.obo, uenbro do Governo provisório. À
sua chegada, o clero sob a direção do Cônego Ignácio Fíarcondes de Oli
veira Cabrat, seguido dos po1íticos e do povo Ìocal , dirigiran-sã
a üatriz de N.S! do BoD Sucesso, onde fol cantado e rezado un '.Te
Dg"T", pelo feliz êxito da viagen até pindamonhangaba e peLa honrosa-
visita de D. Pedro . D- pedro pernoitou em pindamonfrangàba, onde pe-
la manhã do dia 22 assistiu miisa soÌenássira, conÌreceu a
"id.a"
e
alDoçou com o Con. Ignácio llarcondes de Oliviera Cabral, Cel- Ì,lanoel-
Marcondes de O1iviêra e Ètello, políticos e ltembros das'FamíIiàs.. no-
bres da cidade. Durante o dia D- pedro conheceu pessoaÌmente os mem-
bros de sua guardq de honra que deveriam partir de pindamonhangaba
os quais foran todos apresentados ao príncipe pelo Ce]-- ltanoel Uarco4
des de O].iveira è üello, que rêceberam ordens expressas de D- pedro -para que os aconpa.nhasse, a1És ter convêrsado e conhêcido um lpr u -
As 16:00 horas. do dia 22, na então l}raça r'omosa (hoje praça üons
!íarcondes), em frente ao sobrado da esquina, onde hojè se encontra
construída a Casa Dois lrmãos, em meio a uma grande nultidão, D- pe-
dro partia para Taubaté, após ter ouvido os entusiásticos vivas à
sua pessoa e à F^nília Imperial- Esta quinta etapa da viagem termina-
em Ìilossa Senhora da Àjuda em Caçapava, tendo antes o príncipe passado
pè]-o Bairro Àgua Quente e São Francisco das Chagas de Taubaté-
Irr - À pRocr,ÀltÀçÃo DÀ Ir{DEpEìÍDÊrcr.at
D. Pedro. a1ús sua caminhada pelo Vate dd paraíba
chegaria a São Pau].o, de onde partiria lxìra a cidade de Santos. Contq
do, antes de abordarmos o momento culminante da independência, ê
necessário mencionar as últi-as etalns da viagen quando, da cidade de
Sabarina; da fazenda Sabaúna (hoje cidade de Sabaúna) chegou à São
Paulo; .de São Paulo à Santos, na volta, aos canpos do ll)iranga- em
São PauLo-
Segundo se Ìê na obra intitulada 'rJornada do Con-
de de Assr.rmar", ÉS. 3O4, no dia 25 de agôsto, fez S-À- a sua solêne-
entrada en São Paulo, com grande acompanhamento da gìrarda de honra e
povo'.- Com as mais vivas denonstrações de júbil.o e entusiasmo, foi
acothido o Incl.ito Príncipe na classica tèrra da fideÌidade e do pa-
triotisno. ìÍo dia seguinte Ìrouve, er palácio, cortejo e beija mão ;
notou-se rìa,locasião, que acÌÌando-se S.À. alegre e prazenteiro, rece -
bendo as pessoas (tue 'o' üinhan cumpri-rentar,, ao se aprese!
tarem ô Coronè-L Francisco Inácio e o intendentè de Santos, Ëi-
guel José de Souza Pinto (coDplicados nos movinentos subversivos de
23 de naio), tornou-se severo e rèservado, e no mesmo ato, negando
I-hês a mão, ordenou que ambos segrrissem inediatanente para a ãôrte, o
que cunpriran.
Por algÌrns dias ainda, demcbütr-se S-À- nesta cap;!
tal, recebendo a obsequiosa e magnífica hospedagen quê the havian prg
parado o Brigadeiro ManueÌ, Rodrigoes Jordão e o Coronel Àntonio da
Silva Prado, depois Barão de lguape, até que, a 5 de setembro, diri -
giu-se para Santog, aqomllanhado de todo o séquito con que viera da
côrte, e mais os Brigadeiros; llanuel Rodrigrres Jordão, CeI. ltanoel üaE
corrdes de Oliveira e ttello, depois Barão de Pindanonhangaba, e o Pa-
dre Belchior Pinheiro, de líInas gerais.
.rosénon_iráciode*""'...".ït::*ï"ïï:":#:i':"?::ïriï:"ïïï':DâneceDdo nesra cidade até o dia 6, e na madrug"d;-ã;-ãi;-ï-Lrtiu aesantos para a capitar,
-transirando pelo côninhõ ãã""iiiãã"'"*;;i;ã;de r.orena' (hoje estrada verha de sãntos),
"""rr""iããìoiã-.c..i_rrrro ao
-a-
I
I
I
'r (
I
(
7. (:
J
. do líar-, contruído por Bernardo José ale Lorena_
,:,- tancia-sê ao prín-.-?epois da subida
1"._:_":I., a g'arda de honra dis_r tradã, ;;;s;;i;'Ïï;"i""ïiriiff::-t" junto a
"'ã ;;;i;;r., .,"
"=--
Honra dois
'i.1",,t""foïï"t:ïiofi::ï;:'
aproximaram-se da Guarda deEram PauÌo nreiaro, áriãiãr'ãI":ï:::::".""T" pêssoas ae consiaeiaçããl
:r : Til. *ü;i;"Á"ff:""Ï]u:ï.::";;:"I'- a9 f'niã'ã ìiiii.". .
Ì{iritarnham do Rio apressadamenre, -;;;;;;ã""".T^u:-u: d_" Jo=é,- B""irá;i;;";i
:nt-rega-de Pfnéis oe mu.Lta gravidade- ' u' Pedro, para the fa"erem'
-ã
ã8"31'"3ãi":'::::J;*yË j;F.iÈ:jl#."::iï"Ëïll:n:":à"::""'"f :5
; i, :, : ";g: "i'":;"y:ïi: :.Bi::;:, ":"ff .,::;5:.:*ï.ã:,:H ïï:T" ;i;"+as suas ceras. taï :;Ï::.ff;ïi"fl:': 3::":r1t; ã;f;":":i"ançassem -
"Havia de ser n n":::_g_ tarde, nais ou menos.Vi_nna o Principe na freÌrte. venaó_o-Jãrf"._"" IEra
3"::ã:: Ëi;'";"il#i:-a seu
"""ã"i'ãI-ii""" da
seu animáÌ
";;-;;;'ã""-*::ft;ffi:Ë::,":*:::"
:
;Y*3:'id::* *;: '*p'" s.,"ü.;ãá ã= r.ço"
pes que nos irr6i""9o]3-*o
portugnrês ! E nos to-
n:;:l ;j;" i,
l.ï:'=ï: :- i"ï: :r' ;: ::::;::":" " ""á
roiou no chão, ssn6Ìa-a-fita
azuÌ e branca, a ar-.
Guãroa, +i":írià"ã?
nrsso acoDpanhado por toda a
Y",-rh: deu isuaÌ u|"ÍÏi"lt"tus
o mêsnìo distintil
r--E viva o BrasiÌ
l:";_"-i independenre! grirou _
3;"iÍï;"3i":;:;, u"
":TP"
i'r,.oãã -laìoài
.,o'
"". "ependente! viva D. n"-Y]u"
o BrasiÌ rivre e inde I
E bradou
"i;ü ;'d:11?: ""t derensor p"tpéi,ro- t
s:,::l':is";:ygï:F"r"iitiiff I g:i"ï"":
mì*-:,ïïi:.:jiïtãá. "i"ïËi"'i: Ë:Ë:: ::;ï:pauto,
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; Ëü;; ft."^. :-straÇa que vai
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Eoçoes çJue sua
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t.lot experimentar as fortes g
:*T_"9"i *i"*r ;Ëãfinii,iï""iiãiï""ff :."::*ïl*i:r"91ç"., vêncendo preconceito"
"-irr-fãrË"."" cteralnLlÌa; afrontando
ï":_:'t-'9o"Ë"ã"iaã_:"='H'.'S:::"u:.*o-::':.""".Ìa nossa pátria à oosição__d" p"i=-iiii".Ë,rrru"p"rr_dente. " (confornè .roão-uarcãna""-ã"-ioJ.a Romei_
;:Jil:ï:,,ïbra
intiturada'De ;:;ãã"ïï'; i;d"--
- 7-