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@ — Eu não acredito que posso mudar diretor, não desta forma — Disse Tom
— Você está sendo irracional! — Gritou ele. — O pai dele vai te matar de
processos, se liga!
— Eu vou tentar.
— Vá agora para casa, por favor. Eu quero que você venha aqui as cinco da
tarde, nós iremos resolver isso.

Sentada naquele banco, Mellany se sentia desolada, aquela coisa sobrenatural
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Por um lado, ela queria acreditar que Tom era o assassino, a pessoa mal. Mas o
que fazer? Como acreditar nisso se seu coração dizia que ele era o anjo? Afinal,
era por ele que seu coração batia, era por ele que ela ainda estava viva.

Tom seguiu para casa, entristecido, destruído. Ele se sentia na verdade um
assassino, e penalizara Peter Rowman 'Pai', de um método ou de outro. Ele
sabia que hoje, as cinco da tarde, ele estaria lá, ele sabia. Seria massacrado. O
mundo parecia que ia desabar, e era verdade, iria desabar daqui a 2 meses.

@ Tom chegou em casa, tomou um banho e foi dormir, preparando-se
mentalmente para o que iria acontecer de tarde. Quando ele acordou, viu que o
relógio marcava 4:50 da tarde! Tomou outro banho rápido e correu para se
vestir. Arrumou o seu cabelo e partiu. Correu pelas ruas e chegou na escola
somente cinco minutos atrasado. Foi até a diretoria e surpresa, encontrou Peter
Rowman e o diretor por lá, o homem corpulento, chamado Peter Rowman se
levantou, derrubando sua cadeira no chão, ele foi até Tom e o pegou pelo
pescoço, levantando-o. Peter foi então jogado ao chão e ele sentiu sua cabeça
doer.
— Você matou meu filho! — Disse Peter. — Meu filho.
Tom sabia como usar o emocional dos outros, e em um ato manipulador, ele
repetiu com palavras claras:
— Não fui eu! — Ele falou
Peter olhou para ele com desconfiança, o diretor Patrick se levantou.
— Peter, Tom não poderia fazer isso com seu filho. E eu temo que o
makeyourdie está realmente surtindo total efeito.
Tom se pôs de pé.
— Meu pai morreu com o MakeYourDie.
— Eu não quero saber de seu pai garoto idiota... se você não tivesse brigado, o
meu filho não estaria assim! Morto!
— Quem te garante? — Perguntou Tom friamente.

@ — Calem a boca! — Gritou o diretor Patrick — Vamos resolver isto sem
indiretras. Ouviu Tom?
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Patrick sentou-se em sua mesa e virou-se para os dois.
— Eu vou mover um processo contra este garoto.
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— Quem te garante isso meu amigo?
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descobrir se foi você ou não que realmente matou meu pai. Foram eles que me
garantiram isso. Mas sabe, eu tenho uma gravação do meu pai falando que você
brigou com ele, em timing perfeito... curioso não? — Chantageou Tom, olhando
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quando eu fizer realmente isso. Eu não tenho medo de você Peter.
— Nem eu de você, Tom.
— Mas você deveria ter, eu tenho você na palma da minha mão. E eu também
tenho a minha justa-alegação, eu confiei em seu depoimento, quando falou
para mim que não matou meu pai, você não vai confiar no meu?


@ — Você... — Arquejou Peter. — Você é maldito garoto! Você não é um ser -
humano, é uma máquina voltada para o mal!
— Eu te deixei sem saída, eu sei. Volte para sua casa, arrume o funeral de seu
filho, ouça os meus pêsames, e esqueça que eu existo.
Patrick olhou para Tom assustado ao ver com que autoridade o garoto falava
aquilo. E o pior, Peter iria obedecer. Seguiu-se um silêncio desconfortável,
quebrado pelo barulho das lágrimas de Peter.
— Me desculpe por isso. — Disse Tom abaixando a cabeça.
— Então encerramos por aqui? — Perguntou Patrick.
— Creio que sim — Murmurou Tom.
— Terá processo, Peter?
— Não.
Tom se levantou e caminhou até a porta, ele segurou na maçaneta, mas uma
voz o fez parar, era Peter.
— Tom, espere, venha aqui.
Tom caminhou até ele desconfiado. Ele se levantou e proferiu um chute no
peito de Tom fortíssimo, o garoto tombou para trás e foi atirado até uma
prateleira próxima, derrubando medalhas e troféus. Ele sorveu o ar mais
rapidamente, e se levantou sem querer mostrar abatimento. Somente meneou
a cabeça e saiu da sala. Agora todos tinham sua confirmação de que um grande
chute no peito, não matava ninguém.

@ Tom faltou a escola por uma semana inteira, não queria ver Mellany. Isso
significava que a garota tinha 1 mês e três semanas de vida, e isso era ruim, o
tempo estava correndo rápido demais. Quando voltou na escola segunda, Brad
veio falar com ele.
— Você viu a Mellany por aí? — Perguntou Brad.
— O que você quer com ela? — Perguntou Tom.
— Bom, agora eu sou o novo parceiro de trigonometria dela, e temos que
marcar de fazer um trabalho.
— Você me dá nojo Brad. — Murmurou Tom, e saiu andando.
Ele não contara, mas sabia aonde Mellany estava, aquele banco próximo ao
estacionamento, quase ninguém ia lá. Ele acertara, caminhou até ela e se
sentou ao seu lado. Engoliu em seco, sem falar nada, com medo de suas
palavras.
Mellany se levantou e foi embora.
 @ Tom sentiu suas pernas formigarem e então ele correu até Mellany, ele logo
ficou de frente a ela, impedindo sua passagem.
— Mellany, você precisa me ouvir. Não chore!
Ele passou a mão pelo rosto ensopado de lágrimas dela.
— Não me faça sofrer desta maneira.
— Tom, porque por um minuto, você não para de pensar só em você. Acredita
em mim, eu não quero ficar com você agora. Saia da minha frente por favor. Me
deixe ir falar com o Brad.
Ela empurrou Tom para o lado e foi falar com Brad, que assistia a cena
acanhado no canto. Tom bateu o pé, o que ele teria que fazer para ter o amor
dela denovo? O que seria necessário?
— Mellany, eu te amo. — Gritou ele, Mellany pareceu não ouvir. — EU TE AMO!
Ela se virou e olhou fixamente nos olhos de Tom, caminhou até ele com o rosto
furioso e deu um tapa na cara dele.
— Porque você faz isso comigo Tom? Porque você só me faz sofrer.
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  • 2. — Eu vou mover um processo contra este garoto. — Não, você não vai — Tom tinha convicção na voz. — Quem te garante isso meu amigo? — Os peritos. Aqueles que eu vou contratar para investigar a sua vida, e descobrir se foi você ou não que realmente matou meu pai. Foram eles que me garantiram isso. Mas sabe, eu tenho uma gravação do meu pai falando que você brigou com ele, em timing perfeito... curioso não? — Chantageou Tom, olhando para Peter com um sorriso brincando em seus lábios. Patrick tussiu. — Isso é um exagero, esse garoto tem 16 anos, você não tem capacidade para isso. — Ah! — Comentou Tom. — Me subestimando! Nossa, você vai se dar mal quando eu fizer realmente isso. Eu não tenho medo de você Peter. — Nem eu de você, Tom. — Mas você deveria ter, eu tenho você na palma da minha mão. E eu também tenho a minha justa-alegação, eu confiei em seu depoimento, quando falou para mim que não matou meu pai, você não vai confiar no meu? @ — Você... — Arquejou Peter. — Você é maldito garoto! Você não é um ser - humano, é uma máquina voltada para o mal! — Eu te deixei sem saída, eu sei. Volte para sua casa, arrume o funeral de seu filho, ouça os meus pêsames, e esqueça que eu existo. Patrick olhou para Tom assustado ao ver com que autoridade o garoto falava aquilo. E o pior, Peter iria obedecer. Seguiu-se um silêncio desconfortável, quebrado pelo barulho das lágrimas de Peter. — Me desculpe por isso. — Disse Tom abaixando a cabeça. — Então encerramos por aqui? — Perguntou Patrick. — Creio que sim — Murmurou Tom. — Terá processo, Peter? — Não. Tom se levantou e caminhou até a porta, ele segurou na maçaneta, mas uma voz o fez parar, era Peter. — Tom, espere, venha aqui. Tom caminhou até ele desconfiado. Ele se levantou e proferiu um chute no peito de Tom fortíssimo, o garoto tombou para trás e foi atirado até uma prateleira próxima, derrubando medalhas e troféus. Ele sorveu o ar mais rapidamente, e se levantou sem querer mostrar abatimento. Somente meneou a cabeça e saiu da sala. Agora todos tinham sua confirmação de que um grande chute no peito, não matava ninguém. @ Tom faltou a escola por uma semana inteira, não queria ver Mellany. Isso significava que a garota tinha 1 mês e três semanas de vida, e isso era ruim, o tempo estava correndo rápido demais. Quando voltou na escola segunda, Brad
  • 3. veio falar com ele. — Você viu a Mellany por aí? — Perguntou Brad. — O que você quer com ela? — Perguntou Tom. — Bom, agora eu sou o novo parceiro de trigonometria dela, e temos que marcar de fazer um trabalho. — Você me dá nojo Brad. — Murmurou Tom, e saiu andando. Ele não contara, mas sabia aonde Mellany estava, aquele banco próximo ao estacionamento, quase ninguém ia lá. Ele acertara, caminhou até ela e se sentou ao seu lado. Engoliu em seco, sem falar nada, com medo de suas palavras. Mellany se levantou e foi embora. @ Tom sentiu suas pernas formigarem e então ele correu até Mellany, ele logo ficou de frente a ela, impedindo sua passagem. — Mellany, você precisa me ouvir. Não chore! Ele passou a mão pelo rosto ensopado de lágrimas dela. — Não me faça sofrer desta maneira. — Tom, porque por um minuto, você não para de pensar só em você. Acredita em mim, eu não quero ficar com você agora. Saia da minha frente por favor. Me deixe ir falar com o Brad. Ela empurrou Tom para o lado e foi falar com Brad, que assistia a cena acanhado no canto. Tom bateu o pé, o que ele teria que fazer para ter o amor dela denovo? O que seria necessário? — Mellany, eu te amo. — Gritou ele, Mellany pareceu não ouvir. — EU TE AMO! Ela se virou e olhou fixamente nos olhos de Tom, caminhou até ele com o rosto furioso e deu um tapa na cara dele. — Porque você faz isso comigo Tom? Porque você só me faz sofrer. — Eu não quero te ver sofrer, eu te quero bem! Eu te amo! Mellany, você agora é a razão da minha vida. Eu quero ser a sua.