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• Velocidade e capacidade de
armazenamento dos computadores
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estável
• Dados de sequenciamento de DNA
dobram a cada 6-8 meses e devem
acelerar na próxima década
Science1.0
Maioria dos dados não se falam
Dados são perdidos e/ou são difíceis de achar
Limita a ampliação da efetiva descoberta de conhecimentos
20% dos links de dados suplementares se “degradam”anualmente
80% dos dados são perdidos
60% dos dados em literatura não podem ser encontrados por máquinas
Aproximadamente 50% das pesquisas não são reproduzíveis
O PROBLEMA DE DADOS EM PESQUISA E INOVAÇÃO
O PROBLEMA DE DADOS EM PESQUISA E INOVAÇÃO
O crescente tsunami de dados requer habilidades além das
ensinadas em cursos de ciência da computação
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profissionais
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de 500.000 especialistas de dados (estimativa conservadora assumindo 10M de
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analistas com habilidades para entender e tomar decisões
baseadas em análise de dados” (Fonte: McKinsey Global Institute,
2011)
ESFORÇO EM REUSO DE DADOS
Fonte: Data Science Report 2016, CrowdFlower, 2016: http://visit.crowdflower.com/rs/416-ZBE-142/images/CrowdFlower_DataScienceReport_2016.pdf
ESFORÇO EM REUSO DE DADOS
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Organizado por:
EVOLUIU RAPIDAMENTE PARA UM MOVIMENTO MUNDIAL
Rápida aceitação e endosso
 A conferência Lorentz
 Endosso da Research Data Alliance
 Projeto principal do DTL
 Parceiro internacional FORCE11
 Artigo dos princípios aceito pela NATURE
 NIH aceita os princípios FAIR no programa Life Sciences Commons
 O director do DTL Prof. Barend Mons se torna Chair do High Level Expert Group EC
 Começa a iniciativa Personal Health Train
 EC anuncia o European Open Science Cloud com FAIR como base
Mundo 2016
COMISSÃO EUROPEIA
CE EM AÇÃO: EUROPEAN OPEN SCIENCE CLOUD
A Europa reconhece o problema
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por CE não adotar os princípios
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Financiamento
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Mercado anual de gestão de dados
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THE NIH
The NIH Commons initiative
The Commons Data
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stewardship
FAIR NOS EUA (NIH)
SETEMBRO 2016: G20
“We support appropriate efforts to promote open science and facilitate appropriate access to publicly funded
research results on findable, accessible, interoperable and reusable (FAIR) principles.” (Statement 12)
http://europa.eu/rapid/press-release_STATEMENT-16-2967_en.htm
Let’s GO
FAIR
EM 2017 O G7 TAMBÉM
Let’s GO
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EM MAIO/2017 HOLANDA E ALEMANHA ENTRAM EM AÇÃO
GO FAIR – INCIALMENTE APOIADO POR NL, DE E FR
GO CHANGEGO BUILD GO TRAIN
Treinamento
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Dados e serviços FAIR
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Promoção de Ciência
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Sistema de recompensas
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GO FAIR International Support and Coordination Office
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OS PRINCÍPIOS FAIR
PRINCÍPIOS FAIR
Findable (encontráveis):
F1. (meta)dados possuem identificadores persistentes e únicos
globalmente;
F2. dados são descritos por metadados ricos;
F3. metadados clara e explicitamente incluem os
identificadores dos dados que descrevem;
F4. (meta)dados são registrados e indexados em mecanismos
de busca;
Acessíveis:
A1. (meta)dados são recuperáveis através de seus identificados
utilizando um protocol de comunicação padronizado;
A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente
implementável;
A1.2. o protocolo possibilidade procedimentos de
autenticação e autorização, quando necessários;
A2. metadados são acessíveis mesmo quando os dados não estão
mais disponíveis;
Interoperáveis:
I1. (meta)dados usam linguagens de representação de
conhecimentos formais, acessíveis, compartilháveis e
amplamente aplicáveis.
I2. (meta)dados usam vocabulários que seguem os princípios
FAIR;
I3. (meta)dados incluem referências qualificadas para outros
(meta)dados.
Reusáveis:
R1. (meta)dados são ricamente descritos com uma pluralidades de
atributos relevantes e precisos;
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Findable (localizáveis):
F1. metadados possuem identificadores persistentes e únicos
globalmente;
F2. dados são descritos por metadados ricos;
F3. metadados clara e explicitamente incluem os
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Acessíveis:
A1. metadados são recuperáveis através de seus identificados
utilizando um protocol de comunicação padronizado;
A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente
implementável;
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I2. metadados usam vocabulários que seguem os princípios
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(meta)dados.
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R1. metadados são ricamente descritos com uma pluralidades de
atributos relevantes e precisos;
R1.1. metadados possuem licenças de uso claras e acessíveis;
R1.2. metadados são associados a procedências detalhadas;
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F1. dados possuem identificadores persistentes e únicos
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F3. metadados clara e explicitamente incluem os
identificadores dos dados que descrevem;
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37
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Desenvolver
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Planejamento FAIRificação Análise
1.
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perguntas
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FAIRificação
4a.
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semântico dos
dados
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Definir modelo
semântico dos
metadados
5.
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6.
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7.
Responder pergunta
- Busca
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- análise
Biblioteconomista?
Especialista em infra IT
IT + biblio?
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PROCESSO DE FAIRIFICAÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL
Accessar
dados
não-FAIR
Preparar e
analisar os
dados
Integrar com
outros dados
Consultar dados
integrados
WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
dados
não-FAIR
Localizar e baixar arquivo
Identificar chamadas da API
Identificar protocolo de acesso
WORKFLOW FAIRIFICAÇÃO
Acessar
dados
não-FAIR
Preparar e
analisar os
dados
Formatos padronizados (XML, RDF, API de BD relacional, VCF, DICOM, etc.)?
Qual. conteúdo?
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…
WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
dados
não-FAIR
Definir o
modelo
semântico
Quais são os conceitos envolvidos?
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Preparar e
analisar os
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Interoperabilidade
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WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
dados
não-FAIR
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semântico
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linkáveis
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interconectáveis (linkáveis)
Preparar e
analisar os
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Interoperabilidade
Reuso
WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
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não-FAIR
Definir o
modelo
semântico
Dados
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Atribuir
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Preparar e
analisar os
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WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
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não-FAIR
Definir o
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semântico
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metadados
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Preparar e
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Acessibilidade
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Reuso
WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
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não-FAIR
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semântico
Dados
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Publicar
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Preparar e
analisar os
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Findability
Acessibilidade
Interoperabilidade
Reuso
WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO
Acessar
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não-FAIR
Definir o
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semântico
Dados
linkáveis
Atribuir
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metadados
Publicar
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FAIR
Preparar e
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A INTERNET DE DADOS E SERVIÇOS FAIR, OU
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A INTERNET
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A INTERNET DE DADOS E SERVIÇOS FAIR
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Ferramentas Computação
PRIMEIRAS INICIATIVAS DA IFDS
https://vimeo.com/215975839https://vimeo.com/143245835
Q&A – CONTACT INFO
Luiz Bonino
International Technology Coordinator – GO FAIR
Associate Professor BioSemantics – LUMC
E-mail: luiz.bonino@go-fair.org
Skype: luizolavobonino
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Panorama global de gestão de dados de pesquisa e a iniciativa GO FAIR

  • 1. PANORAMA GLOBAL DE GESTÃO DE DADOS DE PESQUISA E A INICIATIVA GO FAIR 14 DE JUNHO, 2018 – UNIRIO – RIO DE JANEIRO-BR Luiz Bonino luiz.bonino@go-fair.org
  • 2. Tsunami de dados O PROBLEMA DE BIG DATA/(DIGITAL)
  • 3. Tsunami de dados Datarrheia O PROBLEMA DE BIG DATA/(DIGITAL)
  • 4. Tsunami de dados Datarrheia Padrões O PROBLEMA DE BIG DATA/(DIGITAL)
  • 5. Tsunami de dados Datarrheia Padrões Transporte de agulhas O PROBLEMA DE BIG DATA/(DIGITAL)
  • 6. Tsunami de dados Datarrheia Padrões Transporte de agulhas Faça você mesmo O PROBLEMA DE BIG DATA/(DIGITAL)
  • 7. Fragmentação de… • Dados • Modelos • Ferarmentas de software • Plataformas • Regras • … O PROBLEMA DE FUNDO
  • 9. Integração organizacional Technologies Providers Platforms Como saber o que está disponível? Onde conseguir? Como conseguir? Como integrar? Como facilitar o reuso? REALIDADE – HETEROGENEIDADE - DESAFIOS
  • 10. PERDA DE DADOS É REAL Nature news, 19 December 2013 • Velocidade e capacidade de armazenamento dos computadores dobram a cada 18 meses e o ritmo é estável • Dados de sequenciamento de DNA dobram a cada 6-8 meses e devem acelerar na próxima década Science1.0
  • 11. Maioria dos dados não se falam Dados são perdidos e/ou são difíceis de achar Limita a ampliação da efetiva descoberta de conhecimentos 20% dos links de dados suplementares se “degradam”anualmente 80% dos dados são perdidos 60% dos dados em literatura não podem ser encontrados por máquinas Aproximadamente 50% das pesquisas não são reproduzíveis O PROBLEMA DE DADOS EM PESQUISA E INOVAÇÃO
  • 12. O PROBLEMA DE DADOS EM PESQUISA E INOVAÇÃO O crescente tsunami de dados requer habilidades além das ensinadas em cursos de ciência da computação Necessidade de programas educacionais para gestores de dados profissionais CE: 1,7M de cientistas e 70-100M de profissionais em C&I precisam de 500.000 especialistas de dados (estimativa conservadora assumindo 10M de geradores de dados e 1 especialista em dados para cada 20 geradores) EUA: “Os Estados Unidos encaram um deficit 1,5M de gestores e analistas com habilidades para entender e tomar decisões baseadas em análise de dados” (Fonte: McKinsey Global Institute, 2011)
  • 13. ESFORÇO EM REUSO DE DADOS Fonte: Data Science Report 2016, CrowdFlower, 2016: http://visit.crowdflower.com/rs/416-ZBE-142/images/CrowdFlower_DataScienceReport_2016.pdf
  • 14. ESFORÇO EM REUSO DE DADOS Fonte: Data Science Report 2016, CrowdFlower, 2016: http://visit.crowdflower.com/rs/416-ZBE-142/images/CrowdFlower_DataScienceReport_2016.pdf
  • 15. SOURCE: Study on the cost of not having FAIR research data A PwC study for DG RTD of the European Commission Custo de não ter dados FAIR
  • 16. Custo de não ter dados FAIR
  • 17. GESTÃO DE DADOS: IDADE DAS TREVAS
  • 18. GESTÃO DE DADOS: RENASCIMENTO À VISTA
  • 19. AS INICIATIVAS FAIR E GO FAIR
  • 20. PRINCÍPIOS DE DADOS FAIR: INÍCIO NA HOLANDA Leiden 2014 Organizado por:
  • 21. EVOLUIU RAPIDAMENTE PARA UM MOVIMENTO MUNDIAL Rápida aceitação e endosso  A conferência Lorentz  Endosso da Research Data Alliance  Projeto principal do DTL  Parceiro internacional FORCE11  Artigo dos princípios aceito pela NATURE  NIH aceita os princípios FAIR no programa Life Sciences Commons  O director do DTL Prof. Barend Mons se torna Chair do High Level Expert Group EC  Começa a iniciativa Personal Health Train  EC anuncia o European Open Science Cloud com FAIR como base Mundo 2016
  • 23. CE EM AÇÃO: EUROPEAN OPEN SCIENCE CLOUD A Europa reconhece o problema Estudo aponta custo de €11B/ano por CE não adotar os princípios FAIR (resultado preliminar de estudo da PWC) Possível solução: EOSC Gestão de dados Internet dos dados e serviços FAIR Treinamento de 500.000 experts em dados Financiamento €2B para a fase inicial do EOSC Mercado anual de gestão de dados $85B
  • 24. OBRIGATORIEDADE DE GESTÃO DE DADOS FAIR Abril 2016
  • 25. THE NIH The NIH Commons initiative The Commons Data Vouchers for mandatory data stewardship FAIR NOS EUA (NIH)
  • 26. SETEMBRO 2016: G20 “We support appropriate efforts to promote open science and facilitate appropriate access to publicly funded research results on findable, accessible, interoperable and reusable (FAIR) principles.” (Statement 12) http://europa.eu/rapid/press-release_STATEMENT-16-2967_en.htm Let’s GO FAIR
  • 27. EM 2017 O G7 TAMBÉM Let’s GO FAIR
  • 28. EM MAIO/2017 HOLANDA E ALEMANHA ENTRAM EM AÇÃO
  • 29. GO FAIR – INCIALMENTE APOIADO POR NL, DE E FR GO CHANGEGO BUILD GO TRAIN Treinamento MOOCs SPOCs Certificação Implementação Dados e serviços FAIR Infraestrutura Mudança cultural Promoção de Ciência Aberta Sistema de recompensas Regras de Engajamento GO FAIR International Support and Coordination Office Redes de Implementação
  • 31. PRINCÍPIOS FAIR Findable (encontráveis): F1. (meta)dados possuem identificadores persistentes e únicos globalmente; F2. dados são descritos por metadados ricos; F3. metadados clara e explicitamente incluem os identificadores dos dados que descrevem; F4. (meta)dados são registrados e indexados em mecanismos de busca; Acessíveis: A1. (meta)dados são recuperáveis através de seus identificados utilizando um protocol de comunicação padronizado; A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente implementável; A1.2. o protocolo possibilidade procedimentos de autenticação e autorização, quando necessários; A2. metadados são acessíveis mesmo quando os dados não estão mais disponíveis; Interoperáveis: I1. (meta)dados usam linguagens de representação de conhecimentos formais, acessíveis, compartilháveis e amplamente aplicáveis. I2. (meta)dados usam vocabulários que seguem os princípios FAIR; I3. (meta)dados incluem referências qualificadas para outros (meta)dados. Reusáveis: R1. (meta)dados são ricamente descritos com uma pluralidades de atributos relevantes e precisos; R1.1. (meta)data are released with a clear and accessible data usage license; R1.2. (meta)data are associated with detailed provenance; R1.3. (meta)data meet domain-relevant community standards; https://www.nature.com/articles/sdata201618
  • 32. PRINCÍPIOS FAIR - METADADOS Findable (localizáveis): F1. metadados possuem identificadores persistentes e únicos globalmente; F2. dados são descritos por metadados ricos; F3. metadados clara e explicitamente incluem os identificadores dos dados que descrevem; F4. metadados são registrados e indexados em mecanismos de busca; Acessíveis: A1. metadados são recuperáveis através de seus identificados utilizando um protocol de comunicação padronizado; A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente implementável; A1.2. o protocolo possibilidade procedimentos de autenticação e autorização, quando necessários; A2. metadados são acessíveis mesmo quando os dados não estão mais disponíveis; Interoperáveis: I1. metadados usam linguagens de representação de conhecimentos formais, acessíveis, compartilháveis e amplamente aplicáveis. I2. metadados usam vocabulários que seguem os princípios FAIR; I3. metadados incluem referências qualificadas para outros (meta)dados. Reusáveis: R1. metadados são ricamente descritos com uma pluralidades de atributos relevantes e precisos; R1.1. metadados possuem licenças de uso claras e acessíveis; R1.2. metadados são associados a procedências detalhadas; R1.3. metadados seguem padrões das comunidades relevantes aos domínios; https://www.nature.com/articles/sdata201618
  • 33. PRINCÍPIOS FAIR – DADOS/OBJETOS DIGITAIS Findable (localizáveis): F1. dados possuem identificadores persistentes e únicos globalmente; F2. dados são descritos por metadados ricos; F3. metadados clara e explicitamente incluem os identificadores dos dados que descrevem; F4. dados são registrados e indexados em mecanismos de busca; Acessíveis: A1. dados são recuperáveis através de seus identificados utilizando um protocol de comunicação padronizado; A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente implementável; A1.2. o protocolo possibilidade procedimentos de autenticação e autorização, quando necessários; A2. metadados são acessíveis mesmo quando os dados não estão mais disponíveis; Interoperáveis: I1. dados usam linguagens de representação de conhecimentos formais, acessíveis, compartilháveis e amplamente aplicáveis. I2. dados usam vocabulários que seguem os princípios FAIR; I3. dados incluem referências qualificadas para outros (meta)dados. Reusáveis: R1. dados são ricamente descritos com uma pluralidades de atributos relevantes e precisos; R1.1. dados possuem licenças de uso claras e acessíveis; R1.2. dados são associados a procedências detalhadas; R1.3. dados seguem padrões das comunidados relevantes aos domínios; https://www.nature.com/articles/sdata201618
  • 34. PRINCÍPIOS FAIR – INFRAESTRUTURA DE APOIO Findable (localizáveis): F1. (meta)dados possuem identificadores persistentes e únicos globalmente; F2. dados são descritos por metadados ricos; F3. metadados clara e explicitamente incluem os identificadores dos dados que descrevem; F4. (meta)dados são registrados e indexados em mecanismos de busca; Acessíveis: A1. (meta)dados são recuperáveis através de seus identificados utilizando um protocol de comunicação padronizado; A1.1 o protocoloé aberto, gratis e universalmente implementável; A1.2. o protocolo possibilidade procedimentos de autenticação e autorização, quando necessários; A2. metadados são acessíveis mesmo quando os dados não estão mais disponíveis; Interoperáveis: I1. (meta)dados usam linguagens de representação de conhecimentos formais, acessíveis, compartilháveis e amplamente aplicáveis. I2. (meta)dados usam vocabulários que seguem os princípios FAIR; I3. (meta)dados incluem referências qualificadas para outros (meta)dados. Reusáveis: R1. (meta)dados são ricamente descritos com uma pluralidades de atributos relevantes e precisos; R1.1. (meta)dados possuem licenças de uso claras e acessíveis; R1.2. (meta)dados são associados a procedências detalhadas; R1.3. (meta)dados seguem padrões das comunidados relevantes aos domínios; https://www.nature.com/articles/sdata201618
  • 35. EU PREFIRO COMPARTILHAR MINHA ESCOVA DE DENTES DO QUE MEUS DADOS Se compartilhar é o problema: não compartilhe os dados Se não puder trazer os dados para a pesquisa você leva a pesquisa aos dados Não mais data warehousing Mas “pontos” de dados distribuídos Precisamos mesmo?
  • 37. GESTÃO DE DADOS DE PESQUISA 37 Apoio Infra- estrutura Políticas entendimento: Pesquisadores entendem o que é importante, quando, porque e quem clareza: Pesquisadores sabem o que se esperam deles habilidade: Pesquisadores tem os recursos necessários para satisfazerem as expectativas
  • 38. ELEMENTOS DE UM DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE DADOS • Bem integrado (portanto acessível e respeitado) à organização • Bem gerido e organizado de forma supra- departamental (modelo hub and spokes) • Responsável por formular a política de gestão de dados da organização • Organiza e supervisiona os recursos necessários para a gestão de dados • O lugar para encontrar especialistas em gestão de dados que podem apoiar os pesquisadores durante todo o ciclo de gestão Desenvolver idéia Busca/ descoberta Escrever relatório Projetar estudo Armazenar dados Publicar relatório Coletar dados Análise de dados
  • 39. ELEMENTOS DE UM DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE DADOS (2) Considere o Gestor de Dados: Parte integrante da organização com plano de carreira dedicado Parceiro real do pesquisador não somente um ‘tratador de dados’ Envolvido no desenho do projeto de pesquisa ao longo do ciclo de pesquisa completo
  • 40. PAPÉIS NO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE DADOS FAIR O Gestor de Dados FAIR Subervisiona os ciclos de vida dos dados e de casos de uso/projetos O Gerente de Serviços de Dados FAIR Coordena a infraestrutura/ferramentas de suporte O Especialista em Dados FAIR Trata e transforma dados em FAIR O Especialista em Ontologias Define os modelos semânticos Planejamento FAIRificação Análise 1. Definir objetivos/ perguntas 2. Inventório de recursos existentes 3. Análise de pré- FAIRificação 4a. Definir modelo semântico dos dados 4b. Definir modelo semântico dos metadados 5. Criar dados linkáveis 6. Publicar dados e metadados 7. Responder pergunta - Busca - Interoperabilidade - análise Biblioteconomista? Especialista em infra IT IT + biblio? Engenheiro em ontologia?
  • 42. SITUAÇÃO ATUAL Accessar dados não-FAIR Preparar e analisar os dados Integrar com outros dados Consultar dados integrados
  • 43. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Localizar e baixar arquivo Identificar chamadas da API Identificar protocolo de acesso
  • 44. WORKFLOW FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Preparar e analisar os dados Formatos padronizados (XML, RDF, API de BD relacional, VCF, DICOM, etc.)? Qual. conteúdo? Nomes de colunas e campos? Relacionamentos? Domínio e imagem dos dados? Entender os dados Ajustes e preparação dos dados …
  • 45. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Quais são os conceitos envolvidos? Quais as relações entre os conceitos? Existem vocabulários para os conceitos e suas instâncias? Preparar e analisar os dados Interoperabilidade Reuso
  • 46. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Dados linkáveis Aplicar o modelo semântico nos dados originais para faze-los interconectáveis (linkáveis) Preparar e analisar os dados Interoperabilidade Reuso
  • 47. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Dados linkáveis Atribuir licença Quem pode acessar/reusar os dados? Em quais condições? Preparar e analisar os dados Acessibilidade Reuso
  • 48. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Dados linkáveis Atribuir licença Definir metadados Autores Versão Distribuições Proveniência … Preparar e analisar os dados Findability Acessibilidade Interoperabilidade Reuso
  • 49. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Dados linkáveis Atribuir licença Definir metadados Publicar dados FAIR Como disponibilizar os dados e metadados de uma forma FAIR? Preparar e analisar os dados Findability Acessibilidade Interoperabilidade Reuso
  • 50. WORKFLOW DE FAIRIFICAÇÃO Acessar dados não-FAIR Definir o modelo semântico Dados linkáveis Atribuir licença Definir metadados Publicar dados FAIR Preparar e analisar os dados Integrar com outros dados FAIR Consultar dados integrados
  • 51. A INTERNET DE DADOS E SERVIÇOS FAIR, OU INTERNET PARA MÁQUINAS
  • 52. A INTERNET  A Internet resolveu o problema de interoperabilidade de redes heterogêneas  O modelo de ampulheta da Internet possibilitou tanto interoperabilidade quanto flexibilidade de extensão
  • 53. A INTERNET DE DADOS E SERVIÇOS FAIR (IFDS)  A IFDS pretende resolver o problema de interoperabilidade de dados, serviços e computação heterogêneas  O modelo de ampulheta da IFDS permitirá tanto interoperabilidade quanto grande flexibilidade de extensão
  • 55. A INTERNET DE DADOS E SERVIÇOS FAIR Dados Ferramentas Computação
  • 56. PRIMEIRAS INICIATIVAS DA IFDS https://vimeo.com/215975839https://vimeo.com/143245835
  • 57. Q&A – CONTACT INFO Luiz Bonino International Technology Coordinator – GO FAIR Associate Professor BioSemantics – LUMC E-mail: luiz.bonino@go-fair.org Skype: luizolavobonino Web: www.go-fair.org