SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
ORICA BRASIL LTDA
DESMONTE DE ROCHAS COM
EXPLOSIVOS
PRODUTOS:
Explosivos e Acessórios
tipos – características – aplicação
PARÂMETROS DE DESMONTE
subsolo – céu aberto
BANCADAS
ACATEMI
PARÂMETROS DE DESMONTE
A CÉU ABERTO
TÉCNICAS BÁSICAS DE
DESMONTE DE ROCHAS COM
EXPLOSIVOS
GENERALIDADES
• O desmonte de rochas e de minérios é efetuado quase que
exclusivamente com uso de explosivos.
• Para aplicação do explosivo no maciço rochoso, torna-se
necessária, a execução de um ou mais furos
convenientemente dimensionados.
• Denomina-se “bancada” a forma dada ao terreno rochoso
pelos fogos/desmontes sucessivos.
• Uma bancada consta, essencialmente de tres planos - dois
horizontais(topo e pé ou praça) e um vertical ou
inclinado(face).
ACATEMI
Topo-Face-Piso da Bancada
ACATEMI
Piso/Praça
Face
Topo
Ângulo de
Inclinação
PLANO DE FOGO
Definição: o conjunto de elementos
necessários à execução de uma bancada é,
geralmente, conhecido por “plano de fogo”
ACATEMI
Elementos de uma Bancada
(variáveis de um plano de fogo/desmonte)
ACATEMI
É definida por dois parâmetros: Afastamento(m) e Espaçamento(m)
e dimensiona a Área² por furo a ser desmontada.
Exemplo: A² = (A)2,0m x (E) 2,7m
A² (Área da malha) = 5,4m²
ACATEMI
Malha de Perfuração
Diâmetro do(s) furo(s):
ACATEMI
DF
Escolha: de acordo com o
equipamento disponível,
condições geológicas da
rocha, altura da bancada,
necessidade de produção,
dimensões do britador
primário.
Furo
Dimensionamento da Altura da Bancada
Leva-se em consideração:
- equipamento de perfuração disponível (bancadas muito altas, acima de 20m,
requerem equipamentos de maior potência = maior custo), comprimento X nº de
hastes.
- equipamento de carga e transporte ( adequar a altura da pilha).
- Propriedades geológicas do maciço(topografia, dureza, cavernas,
fissuras/juntas, estratificação, possibilidade de acesso, volume de produção, etc...
Regra Básica:HB = 100 a 150 x DF(mm)
Exemplo: HB= 100mm x 100 = 10.000mm (10m)
HB = 10m
ACATEMI
Afastamento
É a distância que se dá do furo mais próximo
à face livre da bancada.
O dimensionamento do afastamento apropriado é a decisão mais crítica e
importante quando se projeta qualquer plano de fogo/desmonte.
A = 20 a 45 x DF DF = diâmetro do furo
ACATEMI
Considerações sobre o dimensionamento do afastamento:
Deve-se levar em consideração: diâmetro do furo/explosivo, tipo e geologia da rocha,
altura da bancada, tipo de explosivo, tempo de retardo disponível, número e direção de
fissuras, dimensões do britador primário.
pequeno – pode causar ultralançamento, sobrepressão de ar, ruídos altos e granulometria
do material desmontado muito fina, irregularidade no corte, custo alto.
grande – rompimento trazeiro(over break), prendimento da nova face livre (2ª linha de
furos), ultralançamento (vertical - cratera), sobrepressão de ar, níveis altos de vibrações
em função do confinamento dos gases, fragmentação grossa, nº elevado de matacões,
iregularidade da praça(repé), irregularidade no corte.
ACATEMI
ACATEMI Espaçamento
É a distância adjacente entre furos da mesma
linha, mensurado perpendicularmente ao
afastamento.
E = 1,3 a (2,0) x A
Considerações sobre o dimensionamento do espaçamento:
Deve-se levar em consideração: tipo e geologia da rocha, o afastamento definido,
número e direção das fissuras, dimensões do britador primário.
pequeno – pode causar ejeção do tampão/ultralançamento, gases para a
atmosfera/sobrepressão de ar, ruídos altos, corte prematuro entre furos da mesma
linha e granulometria do material desmontado muito fina.
grande – ultralançamento (vertical - cratera), sobrepressão de ar, níveis altos de
vibrações em função do confinamento dos gases, fragmentação inadequada entre
furos, número elevado de matacões e aparecimento de iregularidade no
piso/praça(repé), corte irregular da face.
ACATEMI
Ângulo de inclinação
Ângulo formado entre a inclinação dada para a
formação da face em relação a um plano
vertical (OC).
Vantagens: faces/taludes mais seguros ou mais estáveis, melhor
fragmentação da rocha(zona do tampão), redução do consumo de explosivo,
maiores A(S) e E(s) entre face e furos, eliminação do repé, redução da ultra-
quebra(over brak), menor vibração, menor risco de ultralançamento.
ACATEMI
ACATEMI Sub-furação
Parte do furo realizada abaixo do nível da
praça/piso(SF).
Função: assegurar que toda rocha da face desmontada seja capaz de ser
removida até o limite da escavação.
SF = 0,3 a 0,5 x A
Razão: nesta área(pé da bancada) as ondas de compressão não estão no máximo de sua amplitude. O
explosivo atinge sua velocidade máxima de detonação 6 vezes seu diâmetro a partir do ponto onde foi
iniciado.
Deve-se considerar o ângulo de corte do explosivo(90º), em relação ao eixo do furo.
Pé da bancada – zona de maior engastamento da rocha.
ACATEMI
Sub-furação
(amplitude das ondas de choque em relação a face)
Piso
Sub-furação
Face
Topo
Amplitude da onda na face
Amplitude da onda em relação ao ponto de
iniciação
Sub-furação
(Âc - ângulo de corte do explosivo)
45º
45º
45º
45º
Praça
Sub-furação
ÂC = 90º ( 45º em relação ao eixo do furo)
ACATEMI
Praça
Face
Topo
Linha do nível de interceção da ação de corte do explosivo.
Linha do nível do final dos furos.
Sub-furação - Inclinação
(Eficiência do furo inclinado)
ACATEMI
Piso
Face
Topo
Sub-furação
15º
Furo vertical - Área de reflexão das ondas no pé e topo – furo vertical é menor.
Furo Inclinado - Área de reflexão das ondas no pé e topo – furo inclinado é maior.
Inclinado
ACATEMI Tampão
Parte superior(topo) do furo não carregada.
TP = 0,7 a 1,0 x A
Função: confinamento dos gases do explosivo no furo para maior
aproveitamento de energia, controle da sobrepressão do ar e controle de
ultralançamento.
Considerações sobre tampão:
Deve-se levar em consideração: condições de risco da área a ser desmontada em
relação à habitações, rodovias, rede elétrica, estruturas etc..., geologia da rocha.
pequeno – pode causar ultralançamento, sobrepressão de ar, ruídos altos e
granulometria do material indesejada.
grande –rompimento trazeiro(over break), fragmentação grossa na parte superior do
furo, nº elevado de matacões.
Material utilizado no tamponamento: partículas pequenas tipo terra, areia, pó de
brita, pó proveniente da perfuração e lama são considerados materiais pobres e são
ejetados do furo no momento da detonação.
Para melhor desempenho da zona do tampão, recomenda-se a utilização de material
duro, angular (tipo brita), com tamanhos de partículas adequadas em relação ao
diâmetro do furo, pois material com granulometria demasiada deixa espaços vazios no
furo e será ajetado como bolas de golfe.
-Tamanho ideal das partícula: P = 0,05 a 0,15 *DF ( *DF = diâmeto do furo)
ACATEMI
DF
Tampão = 0,7 a 1,0 x A (Material: brita 0,05 a 0,15 x DF)
Carga de Fundo(CF)
Carga de Coluna (CC)
Sub-furação (SF)
Tampão (TP)
ACATEMI
Carga de Fundo = A ( ou até 1/3 da coluna de carga ).
Sub-furação
Nível do Piso
Praça
Carga de Coluna = Coluna total de carga - (Tampão) - (Carga de Fundo)
Furo
Espoleta + booster
Tampão
Volume do Desmonte - V - (m³ ou t)
ACATEMI
Espoleta + booster
Volume = Quantidade de rocha a desmontar (V).
V/furo (m³) = A x E x H ou A x E x (Prof. Furo x cos. α)
V/furo (t) = A x E x (prof. Furo x cos. α ) x DR
α = ângulo de inclinação.
DR = Densidade da Rocha.
Tampão
Razão Linear de Carga- R.L.C. - (kg/m)
ACATEMI
1 m Exemplo: 5 kg de explosivo em 1m de furo
Quantidade de explosivo utilizada em 1m
linear de furo.
R.L.C.= Qe furo / (prof. do furo – tampão)
Tampão
Razão de Carga - R.C.- (kg/m³ ou kg/t)
ACATEMI
Carga Fundo
Quantidade de explosivo utilizada para
desmontar 1m³ de rocha.
R.C.= Qe (C.fundo + C.coluna) / Volume(m³)
R.C.= Qe (C.fundo + C.coluna) / Volume(t)
Carga Fundo
ACATEMI
Ângulo de
Inclinação
E
A
Afastamento - Espaçamento
Face Livre
Malhas de Perfuração
•Tipos ( geometria):
- Retangular – 01 linha.
- Quadrada com furos alinhados (equipamentos pesados/grandes).
- Retangular com furos alinhados(equipamentos pesados/grandes).
- Retangular com furos desencontrados - pé de galinha.
- Retangular com furos desencontrados – pé de galinha – alongada.
- O objetivo do geometria das malhas de perfuração é a melhor distribuição do
explosivo na bancada.
ACATEMI
Malhas de Perfuração
(geometria)
Face Livre
Face Livre
E
A
Retangular - 01 Linha (Pouco aplicada – baixa produção).
ACATEMI
Malhas de Perfuração
(geometria)
Face Livre 01
Face Livre 02
A
Quadrada (A=E) - 02 Linhas.
(+ aplicada quando utiliza equipamento de grande porte e corte com 02 faces livres).
E
ACATEMI
Malhas de Perfuração
(geometria)
Face Livre
Face Livre
Retangular (E=1,3 x A) - 02 Linhas.
(+ aplicada quando utiliza equipamento de grande porte e corte com 02 faces livres).
ACATEMI
Malhas de Perfuração
(geometria)
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E=1,3 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas.
(+ aplicada em cortes com 01 face livre – corte de estradas).
A
A
E/2
E
ACATEMI
Malhas de Perfuração
(geometria)
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada – ( E até 6 x A)
( aplicada em rochas com planos de fraquezas direcionados-quando detonada paralela aos
planos de fraquezas apresenta bons resultados).
ACATEMI
Plano de fraqueza/fissuras/juntas
Tempo de Retardos
A seleção do tempo de iniciação adequado é tão importante em cada aspecto,
como a seleção de dimensões físicas como o Afastamento e Espaçamento. As
condições gerais de tempo de iniciação podem ser discutidas:
- Furos de uma mesma fileira detonados simultaneamente - a iniciação
simultânea ao longo de uma mesma fileira requer um espaçamento maior, e já que
os furos estão mais espaçados, o custo por m³ deve ser reduzido.
-No entanto, a iniciação simultânea de furos de uma mesma linha provocará
vibrações maiores. Ainda que a detonação simultânea produza mais m³, a
fragmentação é mais grossa que a obtida com retardos de tempos adequados e
espaçamentos menores.
- A iniciação retardada ao longo de uma fileira reduz as vibrações e produz uma
fragmentação mais fina, apesar de ter em alguns casos um custo maior.
ACATEMI
Tempo de Retardos
(entre Furos)
ACATEMI
TIPO DE ROCHA CONSTANTE
TH (ms/m)
Arias, Calcário, Carvão 6,5
Algumas Calcários, Xistos 5,5
Calcários compactas, Mármores, alguns Granitos e
Basaltos, Calcitas, alguns Gnaisses
4,5
Feldspatos porfíricos, Gnaisses compactos, Mica e
Magnetita
3,5
tH = Tempo de Retardo Fura a Furo TH = Constante S = Espaçamento
tH = TH x S
Tempo de Retardos
(entre Linhas)
CONSTANTE
TR (ms/m)
RESULTADO
6,5 Ultralançamento, Sopressão de ar excessiva, rompimento
trazeiro, etc...
8,0 Pilha alta do material obstruindo a face, sobrepressão de ar e
rompimento trazeiro moderado.
11,5 Altura média da pilha, sobrepressão de ar e rompimento
trazeiro médio.
16,5 Pilha do material dispersa com rompimento trazeiro mínimo.
tH = Tempo de Retardo entre fileiras TR = Fator de tempo entre fileiras S = Espaçamento
tR = TR x S
Tempos de Retardos
•O tempo de retardo não deve ser menores que 8,5 milisegundos(ms) e nem
maiores que 16,5 milisegundos(ms) por metro(m) de afastamento entre fileiras.
•Quando o controle da parede final é crítico em desmontes com muitas linhas
(+ 6), os retardos podem ser ampliados até 40 ms/m de afastamento para obter-se
pilhas de material baixas ou lançamentos de descoberturas.
ACATEMI
Retardo curto Retardo adequado
Desenho de ligações dos furos
•Tipos:
- Ligação dos furos em linha - 01 fileira – Instantâneo.
- Ligação dos furos em linha - 01 fileira – Retardada.
- Ligação dos furos em diagonal – 02 ou mais fileiras com 02 faces.
- Ligação dos furos em “V” – 02 ou mais fileiras – 01 face – corte.
- Ligação em linha com acabamento de borda – 02 ou mais linhas –01 face.
- Ligação em linha – malha alongada – instantânea.
- Ligação em “V” – malha alongada – retardada.
ACATEMI
Esquema de Ligação
Início
Corte – Nova Face Livre Retardo (0 ms)
Instantâneo
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0
Linha de corte
01 Linha – instantâneo – fragmentação grossa.
ACATEMI
Esquema de Ligação
Início
Corte do furo – Nova
face livre para o furo
subsequente.
Retardo (17 ms)
01 Linha – retardo 17ms entre furos – boa fragmentação
Linha de corte/tempo
17 51
34 102
68 85 119
17 – tempo de detonação do furo(ms)
0 153
136
ACATEMI
Retangular - 02 Linhas – Instantâneo entre furos – Retardo 17ms entre linhas.
Fragmentação média.
Retardo (0 ms entre furos
– 17 entre linhas
Linha de corte/tempo
0 0
0 0
0 0
0 0
17 17
17
17
17
17
17
17
Esquema de Ligação
Início
ACATEMI
Face Livre
Quadrada (A=E) - 02 Linhas.
Retardo 17ms entre furos – 17ms entre linhas.
Fragmentação boa.
Esquema de Ligação
Início
Retardo (17 ms)
Linha de corte/tempo
34
17
0
34 51
51 68
68
153
153 238
ACATEMI
Esquema de Ligação
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E=1,3 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas.
Retardo 25ms entre furos e Retardo 25ms entre linhas.
ACATEMI
Início
Retardo (25 ms)
Linha de corte/tempo
25
100 75 25 75
50
50
100
50
50 75
75
100
150
175 125
125 100 125
100 100 125 150 175
75
Esquema de Ligação
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E = 1,3 x A).
Pé de galinha - 04 Linhas.
Instantâneo entre furos e Retardo 25ms entre linhas – com acabamento.
ACATEMI
Início
Retardo (25 ms)
0
25 0 25
0
50
50
25
50
25
25 25
75
50
75
75
75
75
75
Esquema de Ligação
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada.
Instantâneo entre furos e Retardo 25ms entre linhas (incrementar espalhamento da pilha).
ACATEMI
Início
Retardo (25 ms)
0 0
0
25
0
25
25
25
50 50
50 50
50
Fissuras/juntas
0
Esquema de Ligação
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada.
Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos.
ACATEMI
Início Retardo (25 ms)
25 0
50
50
25
50
50
100
100
100 150
125
125
150
Linha de corte/tempo
Tempo Zero
Esquema de Ligação
Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada.
Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos.
ACATEMI
25 0
50
50
25
50
50
100
100
100 150
125
125
150
Esquema de Ligação
Face Livre
Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A).
Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada.
Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos.
Início Retardo (25 ms)
0 75
25 50
100 150
125
Linha de corte/tempo
Retardo (42 ms)
25
50 50 75 100
75
92
BIBLIOGRAFIA
ACATEMI
• Técnicas Básicas de Desmonte de Rocha – Explo Ind.Químicas /Orica.
• Manual de Perfuração de Rocha – Engº Curt Herrmann.
• Explosives and Rock Blasting – Atlas Powder Company.
• Otimização do Arranque de Rochas com Explosivos – Engº Carlos Diniz da
Gama - Universidade de Luanda.
• Diseño de Voladuras – Dr. Calvin J. Konya, Engº Enrique Albarrán.
• Manual Prático de Escavação – Engº Hélio S. Ricardo, Guilherme Catalani.
• Blasting Technology and New Trends – Prof. Dr. Paul Worsey.
• Fundamentos de Desmonte de Rochas com Explosivos - DEMIN – UFRGS –
Prof. Dr. Jair Carlos Koppe, Msc.Engº Minas Enrique Munaretti.
• Ètica
• Trabalho
• Proatividade
• Estudo
- Caminhos do SUCESSO -
-Técnico em Mineração-
Um profissional respeitado
ACATEMI - Associação Catarinense dos Técnicos em
Mineração
Obrigado por sua atenção!!!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Palestra-Desmonte Ceu Aberto.pptx

55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos
55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos
55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivosAntonio Rodrigues Filho
 
Aula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaAula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaMarco Taveira
 
01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solosthiagolf7
 
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdf
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdfAula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdf
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdfeulerdixan
 
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdf
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdfMARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdf
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdfAnaPaulaMagalhesMach
 
1º resumo túneis e obras subterrâneas
1º  resumo túneis e obras subterrâneas1º  resumo túneis e obras subterrâneas
1º resumo túneis e obras subterrâneasLuciano José Rezende
 
Numerical modeling of tunnels
Numerical modeling of tunnelsNumerical modeling of tunnels
Numerical modeling of tunnelsBaptiste Laroche
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITES
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITESELEMENTOS DE MAQUINAS REBITES
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITESordenaelbass
 
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...José Pinto
 
Trabalhos em solos aula 02
Trabalhos em solos aula 02  Trabalhos em solos aula 02
Trabalhos em solos aula 02 Sérgio Peixoto
 
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1Denny Santana
 
Composição das Barragens, partes e conceitos
Composição das Barragens, partes e conceitosComposição das Barragens, partes e conceitos
Composição das Barragens, partes e conceitosDenny Santana
 
Tb13
Tb13Tb13
Tb13EPIO
 

Semelhante a Palestra-Desmonte Ceu Aberto.pptx (20)

Fundaes-aula 5-6-pptx
 Fundaes-aula 5-6-pptx Fundaes-aula 5-6-pptx
Fundaes-aula 5-6-pptx
 
Métodos de lavra
Métodos de lavraMétodos de lavra
Métodos de lavra
 
55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos
55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos
55131990 desmonte-de-rochas-com-explosivos
 
Aula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de PistaAula de Abertura de Pista
Aula de Abertura de Pista
 
01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos01 prospecção e amostragem dos solos
01 prospecção e amostragem dos solos
 
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdf
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdfAula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdf
Aula 05 - Tipo de lavras, tratamento de minério.pdf
 
Explosivos parte 3 pedreiras
Explosivos parte 3 pedreirasExplosivos parte 3 pedreiras
Explosivos parte 3 pedreiras
 
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdf
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdfMARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdf
MARANGON-M.-Dez-2018-Capítulo-05-Resistência-ao-Cisalhamento-dos-Solos.pdf
 
1º resumo túneis e obras subterrâneas
1º  resumo túneis e obras subterrâneas1º  resumo túneis e obras subterrâneas
1º resumo túneis e obras subterrâneas
 
Numerical modeling of tunnels
Numerical modeling of tunnelsNumerical modeling of tunnels
Numerical modeling of tunnels
 
Abertura de poço
Abertura de poçoAbertura de poço
Abertura de poço
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITES
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITESELEMENTOS DE MAQUINAS REBITES
ELEMENTOS DE MAQUINAS REBITES
 
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...
Poço Elíptico da Estação do Marquês - Metro do Porto (Art.º publicado no Bole...
 
Trabalhos em solos aula 02
Trabalhos em solos aula 02  Trabalhos em solos aula 02
Trabalhos em solos aula 02
 
Desgaste erosivo
Desgaste erosivoDesgaste erosivo
Desgaste erosivo
 
4 equipamentos ug
4   equipamentos ug4   equipamentos ug
4 equipamentos ug
 
V torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3oV torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3o
 
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1
Composição_Barragem1_Continuação da Aula 1
 
Composição das Barragens, partes e conceitos
Composição das Barragens, partes e conceitosComposição das Barragens, partes e conceitos
Composição das Barragens, partes e conceitos
 
Tb13
Tb13Tb13
Tb13
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 

Último (7)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 

Palestra-Desmonte Ceu Aberto.pptx

  • 2. DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS PRODUTOS: Explosivos e Acessórios tipos – características – aplicação PARÂMETROS DE DESMONTE subsolo – céu aberto
  • 3. BANCADAS ACATEMI PARÂMETROS DE DESMONTE A CÉU ABERTO TÉCNICAS BÁSICAS DE DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS
  • 4. GENERALIDADES • O desmonte de rochas e de minérios é efetuado quase que exclusivamente com uso de explosivos. • Para aplicação do explosivo no maciço rochoso, torna-se necessária, a execução de um ou mais furos convenientemente dimensionados. • Denomina-se “bancada” a forma dada ao terreno rochoso pelos fogos/desmontes sucessivos. • Uma bancada consta, essencialmente de tres planos - dois horizontais(topo e pé ou praça) e um vertical ou inclinado(face). ACATEMI
  • 6. PLANO DE FOGO Definição: o conjunto de elementos necessários à execução de uma bancada é, geralmente, conhecido por “plano de fogo” ACATEMI
  • 7. Elementos de uma Bancada (variáveis de um plano de fogo/desmonte) ACATEMI
  • 8. É definida por dois parâmetros: Afastamento(m) e Espaçamento(m) e dimensiona a Área² por furo a ser desmontada. Exemplo: A² = (A)2,0m x (E) 2,7m A² (Área da malha) = 5,4m² ACATEMI Malha de Perfuração
  • 9. Diâmetro do(s) furo(s): ACATEMI DF Escolha: de acordo com o equipamento disponível, condições geológicas da rocha, altura da bancada, necessidade de produção, dimensões do britador primário. Furo
  • 10. Dimensionamento da Altura da Bancada Leva-se em consideração: - equipamento de perfuração disponível (bancadas muito altas, acima de 20m, requerem equipamentos de maior potência = maior custo), comprimento X nº de hastes. - equipamento de carga e transporte ( adequar a altura da pilha). - Propriedades geológicas do maciço(topografia, dureza, cavernas, fissuras/juntas, estratificação, possibilidade de acesso, volume de produção, etc... Regra Básica:HB = 100 a 150 x DF(mm) Exemplo: HB= 100mm x 100 = 10.000mm (10m) HB = 10m ACATEMI
  • 11. Afastamento É a distância que se dá do furo mais próximo à face livre da bancada. O dimensionamento do afastamento apropriado é a decisão mais crítica e importante quando se projeta qualquer plano de fogo/desmonte. A = 20 a 45 x DF DF = diâmetro do furo ACATEMI
  • 12. Considerações sobre o dimensionamento do afastamento: Deve-se levar em consideração: diâmetro do furo/explosivo, tipo e geologia da rocha, altura da bancada, tipo de explosivo, tempo de retardo disponível, número e direção de fissuras, dimensões do britador primário. pequeno – pode causar ultralançamento, sobrepressão de ar, ruídos altos e granulometria do material desmontado muito fina, irregularidade no corte, custo alto. grande – rompimento trazeiro(over break), prendimento da nova face livre (2ª linha de furos), ultralançamento (vertical - cratera), sobrepressão de ar, níveis altos de vibrações em função do confinamento dos gases, fragmentação grossa, nº elevado de matacões, iregularidade da praça(repé), irregularidade no corte. ACATEMI
  • 13. ACATEMI Espaçamento É a distância adjacente entre furos da mesma linha, mensurado perpendicularmente ao afastamento. E = 1,3 a (2,0) x A
  • 14. Considerações sobre o dimensionamento do espaçamento: Deve-se levar em consideração: tipo e geologia da rocha, o afastamento definido, número e direção das fissuras, dimensões do britador primário. pequeno – pode causar ejeção do tampão/ultralançamento, gases para a atmosfera/sobrepressão de ar, ruídos altos, corte prematuro entre furos da mesma linha e granulometria do material desmontado muito fina. grande – ultralançamento (vertical - cratera), sobrepressão de ar, níveis altos de vibrações em função do confinamento dos gases, fragmentação inadequada entre furos, número elevado de matacões e aparecimento de iregularidade no piso/praça(repé), corte irregular da face. ACATEMI
  • 15. Ângulo de inclinação Ângulo formado entre a inclinação dada para a formação da face em relação a um plano vertical (OC). Vantagens: faces/taludes mais seguros ou mais estáveis, melhor fragmentação da rocha(zona do tampão), redução do consumo de explosivo, maiores A(S) e E(s) entre face e furos, eliminação do repé, redução da ultra- quebra(over brak), menor vibração, menor risco de ultralançamento. ACATEMI
  • 16. ACATEMI Sub-furação Parte do furo realizada abaixo do nível da praça/piso(SF). Função: assegurar que toda rocha da face desmontada seja capaz de ser removida até o limite da escavação. SF = 0,3 a 0,5 x A Razão: nesta área(pé da bancada) as ondas de compressão não estão no máximo de sua amplitude. O explosivo atinge sua velocidade máxima de detonação 6 vezes seu diâmetro a partir do ponto onde foi iniciado. Deve-se considerar o ângulo de corte do explosivo(90º), em relação ao eixo do furo. Pé da bancada – zona de maior engastamento da rocha.
  • 17. ACATEMI Sub-furação (amplitude das ondas de choque em relação a face) Piso Sub-furação Face Topo Amplitude da onda na face Amplitude da onda em relação ao ponto de iniciação
  • 18. Sub-furação (Âc - ângulo de corte do explosivo) 45º 45º 45º 45º Praça Sub-furação ÂC = 90º ( 45º em relação ao eixo do furo) ACATEMI Praça Face Topo Linha do nível de interceção da ação de corte do explosivo. Linha do nível do final dos furos.
  • 19. Sub-furação - Inclinação (Eficiência do furo inclinado) ACATEMI Piso Face Topo Sub-furação 15º Furo vertical - Área de reflexão das ondas no pé e topo – furo vertical é menor. Furo Inclinado - Área de reflexão das ondas no pé e topo – furo inclinado é maior. Inclinado
  • 20. ACATEMI Tampão Parte superior(topo) do furo não carregada. TP = 0,7 a 1,0 x A Função: confinamento dos gases do explosivo no furo para maior aproveitamento de energia, controle da sobrepressão do ar e controle de ultralançamento.
  • 21. Considerações sobre tampão: Deve-se levar em consideração: condições de risco da área a ser desmontada em relação à habitações, rodovias, rede elétrica, estruturas etc..., geologia da rocha. pequeno – pode causar ultralançamento, sobrepressão de ar, ruídos altos e granulometria do material indesejada. grande –rompimento trazeiro(over break), fragmentação grossa na parte superior do furo, nº elevado de matacões. Material utilizado no tamponamento: partículas pequenas tipo terra, areia, pó de brita, pó proveniente da perfuração e lama são considerados materiais pobres e são ejetados do furo no momento da detonação. Para melhor desempenho da zona do tampão, recomenda-se a utilização de material duro, angular (tipo brita), com tamanhos de partículas adequadas em relação ao diâmetro do furo, pois material com granulometria demasiada deixa espaços vazios no furo e será ajetado como bolas de golfe. -Tamanho ideal das partícula: P = 0,05 a 0,15 *DF ( *DF = diâmeto do furo) ACATEMI
  • 22. DF Tampão = 0,7 a 1,0 x A (Material: brita 0,05 a 0,15 x DF) Carga de Fundo(CF) Carga de Coluna (CC) Sub-furação (SF) Tampão (TP) ACATEMI Carga de Fundo = A ( ou até 1/3 da coluna de carga ). Sub-furação Nível do Piso Praça Carga de Coluna = Coluna total de carga - (Tampão) - (Carga de Fundo) Furo Espoleta + booster
  • 23. Tampão Volume do Desmonte - V - (m³ ou t) ACATEMI Espoleta + booster Volume = Quantidade de rocha a desmontar (V). V/furo (m³) = A x E x H ou A x E x (Prof. Furo x cos. α) V/furo (t) = A x E x (prof. Furo x cos. α ) x DR α = ângulo de inclinação. DR = Densidade da Rocha.
  • 24. Tampão Razão Linear de Carga- R.L.C. - (kg/m) ACATEMI 1 m Exemplo: 5 kg de explosivo em 1m de furo Quantidade de explosivo utilizada em 1m linear de furo. R.L.C.= Qe furo / (prof. do furo – tampão)
  • 25. Tampão Razão de Carga - R.C.- (kg/m³ ou kg/t) ACATEMI Carga Fundo Quantidade de explosivo utilizada para desmontar 1m³ de rocha. R.C.= Qe (C.fundo + C.coluna) / Volume(m³) R.C.= Qe (C.fundo + C.coluna) / Volume(t) Carga Fundo
  • 27. Malhas de Perfuração •Tipos ( geometria): - Retangular – 01 linha. - Quadrada com furos alinhados (equipamentos pesados/grandes). - Retangular com furos alinhados(equipamentos pesados/grandes). - Retangular com furos desencontrados - pé de galinha. - Retangular com furos desencontrados – pé de galinha – alongada. - O objetivo do geometria das malhas de perfuração é a melhor distribuição do explosivo na bancada. ACATEMI
  • 28. Malhas de Perfuração (geometria) Face Livre Face Livre E A Retangular - 01 Linha (Pouco aplicada – baixa produção). ACATEMI
  • 29. Malhas de Perfuração (geometria) Face Livre 01 Face Livre 02 A Quadrada (A=E) - 02 Linhas. (+ aplicada quando utiliza equipamento de grande porte e corte com 02 faces livres). E ACATEMI
  • 30. Malhas de Perfuração (geometria) Face Livre Face Livre Retangular (E=1,3 x A) - 02 Linhas. (+ aplicada quando utiliza equipamento de grande porte e corte com 02 faces livres). ACATEMI
  • 31. Malhas de Perfuração (geometria) Face Livre Retangular com furos desencontrados (E=1,3 x A). Pé de galinha - 03 Linhas. (+ aplicada em cortes com 01 face livre – corte de estradas). A A E/2 E ACATEMI
  • 32. Malhas de Perfuração (geometria) Face Livre Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A). Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada – ( E até 6 x A) ( aplicada em rochas com planos de fraquezas direcionados-quando detonada paralela aos planos de fraquezas apresenta bons resultados). ACATEMI Plano de fraqueza/fissuras/juntas
  • 33. Tempo de Retardos A seleção do tempo de iniciação adequado é tão importante em cada aspecto, como a seleção de dimensões físicas como o Afastamento e Espaçamento. As condições gerais de tempo de iniciação podem ser discutidas: - Furos de uma mesma fileira detonados simultaneamente - a iniciação simultânea ao longo de uma mesma fileira requer um espaçamento maior, e já que os furos estão mais espaçados, o custo por m³ deve ser reduzido. -No entanto, a iniciação simultânea de furos de uma mesma linha provocará vibrações maiores. Ainda que a detonação simultânea produza mais m³, a fragmentação é mais grossa que a obtida com retardos de tempos adequados e espaçamentos menores. - A iniciação retardada ao longo de uma fileira reduz as vibrações e produz uma fragmentação mais fina, apesar de ter em alguns casos um custo maior. ACATEMI
  • 34. Tempo de Retardos (entre Furos) ACATEMI TIPO DE ROCHA CONSTANTE TH (ms/m) Arias, Calcário, Carvão 6,5 Algumas Calcários, Xistos 5,5 Calcários compactas, Mármores, alguns Granitos e Basaltos, Calcitas, alguns Gnaisses 4,5 Feldspatos porfíricos, Gnaisses compactos, Mica e Magnetita 3,5 tH = Tempo de Retardo Fura a Furo TH = Constante S = Espaçamento tH = TH x S
  • 35. Tempo de Retardos (entre Linhas) CONSTANTE TR (ms/m) RESULTADO 6,5 Ultralançamento, Sopressão de ar excessiva, rompimento trazeiro, etc... 8,0 Pilha alta do material obstruindo a face, sobrepressão de ar e rompimento trazeiro moderado. 11,5 Altura média da pilha, sobrepressão de ar e rompimento trazeiro médio. 16,5 Pilha do material dispersa com rompimento trazeiro mínimo. tH = Tempo de Retardo entre fileiras TR = Fator de tempo entre fileiras S = Espaçamento tR = TR x S
  • 36. Tempos de Retardos •O tempo de retardo não deve ser menores que 8,5 milisegundos(ms) e nem maiores que 16,5 milisegundos(ms) por metro(m) de afastamento entre fileiras. •Quando o controle da parede final é crítico em desmontes com muitas linhas (+ 6), os retardos podem ser ampliados até 40 ms/m de afastamento para obter-se pilhas de material baixas ou lançamentos de descoberturas. ACATEMI Retardo curto Retardo adequado
  • 37. Desenho de ligações dos furos •Tipos: - Ligação dos furos em linha - 01 fileira – Instantâneo. - Ligação dos furos em linha - 01 fileira – Retardada. - Ligação dos furos em diagonal – 02 ou mais fileiras com 02 faces. - Ligação dos furos em “V” – 02 ou mais fileiras – 01 face – corte. - Ligação em linha com acabamento de borda – 02 ou mais linhas –01 face. - Ligação em linha – malha alongada – instantânea. - Ligação em “V” – malha alongada – retardada. ACATEMI
  • 38. Esquema de Ligação Início Corte – Nova Face Livre Retardo (0 ms) Instantâneo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Linha de corte 01 Linha – instantâneo – fragmentação grossa. ACATEMI
  • 39. Esquema de Ligação Início Corte do furo – Nova face livre para o furo subsequente. Retardo (17 ms) 01 Linha – retardo 17ms entre furos – boa fragmentação Linha de corte/tempo 17 51 34 102 68 85 119 17 – tempo de detonação do furo(ms) 0 153 136 ACATEMI
  • 40. Retangular - 02 Linhas – Instantâneo entre furos – Retardo 17ms entre linhas. Fragmentação média. Retardo (0 ms entre furos – 17 entre linhas Linha de corte/tempo 0 0 0 0 0 0 0 0 17 17 17 17 17 17 17 17 Esquema de Ligação Início ACATEMI
  • 41. Face Livre Quadrada (A=E) - 02 Linhas. Retardo 17ms entre furos – 17ms entre linhas. Fragmentação boa. Esquema de Ligação Início Retardo (17 ms) Linha de corte/tempo 34 17 0 34 51 51 68 68 153 153 238 ACATEMI
  • 42. Esquema de Ligação Face Livre Retangular com furos desencontrados (E=1,3 x A). Pé de galinha - 03 Linhas. Retardo 25ms entre furos e Retardo 25ms entre linhas. ACATEMI Início Retardo (25 ms) Linha de corte/tempo 25 100 75 25 75 50 50 100 50 50 75 75 100 150 175 125 125 100 125 100 100 125 150 175 75
  • 43. Esquema de Ligação Face Livre Retangular com furos desencontrados (E = 1,3 x A). Pé de galinha - 04 Linhas. Instantâneo entre furos e Retardo 25ms entre linhas – com acabamento. ACATEMI Início Retardo (25 ms) 0 25 0 25 0 50 50 25 50 25 25 25 75 50 75 75 75 75 75
  • 44. Esquema de Ligação Face Livre Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A). Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada. Instantâneo entre furos e Retardo 25ms entre linhas (incrementar espalhamento da pilha). ACATEMI Início Retardo (25 ms) 0 0 0 25 0 25 25 25 50 50 50 50 50 Fissuras/juntas 0
  • 45. Esquema de Ligação Face Livre Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A). Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada. Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos. ACATEMI Início Retardo (25 ms) 25 0 50 50 25 50 50 100 100 100 150 125 125 150 Linha de corte/tempo Tempo Zero
  • 46. Esquema de Ligação Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A). Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada. Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos. ACATEMI 25 0 50 50 25 50 50 100 100 100 150 125 125 150
  • 47. Esquema de Ligação Face Livre Retangular com furos desencontrados (E = 2,0 x A). Pé de galinha - 03 Linhas – Alongada. Instantâneo entre Linhas e Retardo 25ms entre furos. Início Retardo (25 ms) 0 75 25 50 100 150 125 Linha de corte/tempo Retardo (42 ms) 25 50 50 75 100 75 92
  • 48. BIBLIOGRAFIA ACATEMI • Técnicas Básicas de Desmonte de Rocha – Explo Ind.Químicas /Orica. • Manual de Perfuração de Rocha – Engº Curt Herrmann. • Explosives and Rock Blasting – Atlas Powder Company. • Otimização do Arranque de Rochas com Explosivos – Engº Carlos Diniz da Gama - Universidade de Luanda. • Diseño de Voladuras – Dr. Calvin J. Konya, Engº Enrique Albarrán. • Manual Prático de Escavação – Engº Hélio S. Ricardo, Guilherme Catalani. • Blasting Technology and New Trends – Prof. Dr. Paul Worsey. • Fundamentos de Desmonte de Rochas com Explosivos - DEMIN – UFRGS – Prof. Dr. Jair Carlos Koppe, Msc.Engº Minas Enrique Munaretti.
  • 49. • Ètica • Trabalho • Proatividade • Estudo - Caminhos do SUCESSO - -Técnico em Mineração- Um profissional respeitado ACATEMI - Associação Catarinense dos Técnicos em Mineração Obrigado por sua atenção!!!