Este documento analisa as mudanças na cobertura do solo no município de Mação, Portugal entre 2000-2011. A desertificação afeta grande parte do país devido a incêndios florestais, má gestão da terra e mudanças climáticas. O documento usa dados sobre o uso do solo em Mação para mostrar uma redução na área total e mudanças na composição das classes de ocupação do solo, possivelmente ligadas a incêndios e novas zonas florestais.

1. Mestrado em Detecção Remota e SIG
2011/2012
SIG e Ciências Sociais
Filipe Oliveira Santos nº 32124

2. Objectivo/Problematização:
Os Incêndios Florestais e a dinâmica da Cobertura de
Solo no Concelho de Mação.
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3. Dados:
“ Desertificação já atinge 36% do Continente” , 17 Junho, 2005
“Mais de metade de Portugal corre o risco de desertificar.
A aridez dos solos atinge a totalidade do interior algarvio e o
Alentejo.
Todo o interior raiano, do Algarve a Trás-os-Montes, está a ficar
deserto, a nível de perda de potencial biológico dos solos.
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4. Também é humana a desertificação do País.
cadeia de factores que concorrem para o empobrecimento da
terra:
 a susceptibilidade natural de algumas regiões, aliada ao mau
uso do solo, mas também os incêndios e reflorestações mal
conduzidas.
A seca severa, tem afectado Portugal, é mais um elemento a
contribuir para um retrato pouco animador. As alterações
climáticas como causa da falta de chuva, admitindo-se que o
aquecimento global vai provocar períodos secos mais frequentes
e longos.
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5. A desertificação não se explica só por factores físicos.
Os problemas socioeconómicos, que afastam as pessoas
do interior para as cidades do litoral, deixam as terras ao
abandono e indefesas perante os incêndios que devoram
centenas de hectares e provocam forte erosão nos solos. .
" Um exemplo flagrante é o concelho de Mação, no
centro do País, cuja sede está ironicamente situada a
escassos 10 quilómetros de uma auto-estrada.”
Mação, com Idanha e Penamacor, integra um dos
programas-piloto contra a aridez. Os outros localizam-se
no Algarve (serra algarvia, Alcoutim e Castro Marim), em
Mértola, e nas arribas do Douro, no concelho
transmontano de Mogadouro.
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9. 112 - Tecido urbano descontínuo
121 - Indústria, comércio e equipamentos gerais
223 - Pomares
241 - Culturas anuais associadas às culturas permanentes
242 - Sistemas culturais e parcelares complexos
243 - Agricultura com espaços naturais
311 - Florestas de folhosas
312 - Florestas de resinosas
313 - Florestas mistas
322 - Matos
324 - Espaços florestais degradados, cortes e novas
plantações
334 - Áreas ardidas
511 - Linhas de água
512 - Planos de água Mahalanobis
Distância
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13. á
o/h
2006 2000 1990
An 112
360,91 360,91 360,91 333,22
os
38,21
Territórios
121
Artificializad
38,21 38,21 127,35
212
0,00 51,32
223
6,01 2.377,66 2.383,67 3.030,26
241
185,04 185,04 185,04 185,04
Áreas Agrícolas
242
18,55 2.449,47 2.430,92 2.525,63
243
147,13 7.269,88 7.417,01 7.296,96
311
1.768,39 2.188,74 420,35 1.479,62
123.831,6
312
3 7.640,83 131.472,46 165.608,74
313
1.108,42 444,33 1.552,75 2.318,86
331
0,00 35,93
322
0 29,64 1.837,29
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Florestas e meios semi-naturais
324
37.407,59 55.379,10 17.971,51 8.061,91
334
257,64 219,67 477,30 290,62
511
2.117,45 2.117,45 2.117,45 2.117,45
512
Massas de água
349,95 349,95 349,95

14. Total
2001 8442
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15. Total
2011 7383
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16. Total
2001 8442
2011 7383
Variação 1059
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20. Conclusão:
Não se pode afirmar taxativamente que as mudanças a nível
de coberto vegetal se devam às mudanças (diminuição) de
população.
Houve mudanças em termos de tipo de classe de ocupação,
possivelmente devido à introdução de Zonas de Intervenção
Florestal.
Os fogos florestais contribuíram para a mudança de coberto
vegetal.
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