2. Introdução:
Usar o Neuroheadset como fonte para pesquisas cerebrais, descobrir novas curas para doenças
neurais e voltado para a computação, sendo utilizado para executar tarefas básicas no
computador apenas: com os olhos, movimentos da cabeça e pensamento, por exemplo!
Interface cérebro-computador:
Neurocientistas dos Estados Unidos, demonstraram que as ondas cerebrais podem ser usadas
para digitar caracteres alfanuméricos na tela de um computador.
Nos testes, basta que o paciente concentre-se em uma letra ou número mostrados em uma
matriz para que a letra apareça no monitor.
Os pesquisadores afirmam que a descoberta representa um progresso concreto na viabilização
de uma interface cérebro-computador que poderá, no futuro, ajudar as pessoas portadoras de
diferentes distúrbios, a controlarem dispositivos eletrônicos e robotizados, como braços e
pernas protéticos.
Esse estudo constitui um primeiro passo no caminho em direção ao futuro e representa um
progresso tangível no uso de ondas cerebrais para realizar certas tarefas
3. Formas de estudo e tecnologia
Eletrocorticografia e eletroencefalografia
Eletrocorticografia (ECoG), um exame no qual eletrodos são colocados diretamente na
superfície do cérebro para registrar as correntes elétricas produzidas pelas descargas das células
nervosas. Esse tipo de procedimento requer uma incisão cirúrgica no crânio.
As informações captadas pelos eletrodos colocados diretamente no cérebro poderiam ser muito
mais específicas do que os dados coletados através de eletroencefalografias (EEGs), nos quais os
eletrodos são colocados no couro cabeludo. A maioria dos estudos de interação cérebro-
computador foram feitos com EEGs
Há uma grande diferença entre a qualidade das informações obtidas com o ECoG e com o EEG.
No EEG, o couro cabeludo e o osso do crânio dissipam e distorcem o sinal, da mesma forma que
a atmosfera terrestre obscurece a luz das estrelas
Nesse estudo, com os eletrodos de ECoG implantados em seus cérebros, os dois pacientes foram
colocados em frente a um monitor que estava conectado a um computador, no qual os
pesquisadores instalaram um software projetado para interpretar sinais elétricos vindos dos
eletrodos.
4. Competitividade e Conclusão
Controlando o computador com a mente
Os pesquisadores solicitaram aos pacientes que olhassem para uma tela, que apresentava uma
matriz 6 por 6, com um único caractere em cada quadrado. Todas as vezes que o quadrado com
uma certa letra cintilava - e que o paciente estava focado nele - o computador registrava a
resposta do cérebro à letra cintilante.
Pediram então aos pacientes que focassem em letras específicas e o software do computador
registrou as informações. A seguir, o computador calibrou o sistema com a onda cerebral
específica de cada indivíduo, fazendo com que uma letra aparecesse na tela quando o paciente
se focava nela.
Embora isso seja comparável a resultados obtidos por outros pesquisadores, essa abordagem é
mais localizada e pode, potencialmente, fornecer uma taxa de comunicação mais rápida. Nosso
objetivo é encontrar uma maneira de usar, de forma eficaz e consistente, as ondas cerebrais do
paciente, para realizar certas tarefas. Quando a técnica for aperfeiçoada, será necessário que os
pacientes se submetam a uma incisão no crânio para utilizá-la, embora ainda não se saiba
quantos eletrodos deverão ser implantados.
E o software precisa ser calibrado para as ondas cerebrais de cada pessoa para a ação desejada,
tais como movimentar um braço protético, explica o neurologista.
"Esses pacientes teriam de usar um computador para interpretar suas próprias ondas cerebrais,
mas esses dispositivos estão ficando tão pequenos que há uma possibilidade de que eles
possam ser implantados no futuro", ele diz.