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APOIO INSTITUCIONAL:
REALIZAÇÃO
Relação dos artistas da AGAV
Relação dos artistas Neófitos
Alberto Tolentino
Antônia Paula
Antônio Vieira
Antonisio Siqueira
Bento Cassiano
Brenda Lee
Cacilda Vitória
Claudia Geanne
Dalmo Antônio
Demirane Rodrigues
Deni Vilela
Dôia
Donie
Doralice Lariucci
Eliane Quintais
Elifas Modesto
Eloá Moraes
Fábio Prado
Helenilce Gusmão
Hudson Curvo
Isabel Cristina
Ivanor Florencio
Ivone Vaccaro
Lionizia Goyá
Lúcio Mauro
Maria Alves
Maria do Carmo
Maria Francisca SB
Miro Pires
Carlos Monaretta
D’Almeida
Deuzimar de Jesus
Edmeiry
Elias César
Fátima Assis
Fernanda Dias
Giovana Dias
Glória Mariano
Guadalupe
Iara Mol
Isabela Leal
Ione Marlen
Ítalo Cesar
Joaquim Domingos
Luna Reis
Marcelo Ramalho
Mauro Lima
Meiry Plácido
Nara Onça
Núbio
Nilson Gorosthides
Rubens Bruno
Tito Lopes
Val Cunha
Yara Mol
Neilam
Nelze Bernardes
Nonatto Coelho
Papas Stefanos
Pedro Galvão
Raphael Caldeira
Regina Serafim
Ricardo Reis
Rose Rocha
Rosy Cardoso
Sanatan
Thomáz Potenciano
Valdir Ferreira
Vânia Ferro
Wolter
O NOVO GRITO
APRESENTAÇÃO
Em 1893, quando o Norueguês Edvard Munch pintou O GRITO, talvez não imaginasse que sua he-
rança de angústia reverberasse tão ampla e intensamente na arte moderna e contemporânea a nível
internacional. Sua pintura, que sempre recusou ser consumida com facilidade, devido à sua forte carga
de sofrimento e dor, representa uma iconografia mórbida e plena de significado, em compatibilidade com
sua vida repleta de dissabores pessoais. Munch, como poucos artistas, soube transmitir em sua obra sua
visão de um mundo flagelado, no qual o medo e a solidão existencialista plasmassem uma das obras mais
instigantes da história da arte, antecipando, em alguns anos, o expressionismo.
O NOVO GRITO, proposto pela Associação Goiana de Artes Visuais - AGAV, reuniu os artistas associados
em torno da temática social do internacional Edvard Munch, partindo de sua obra mais famosa O GRITO.
Os membros da AGAV desenvolveram um trabalho coletivo de aprendizagem e expressão, denominado O
NOVO GRITO: uma manifestação tautológica, uma reflexão da arte por ela mesma em happenings públi-
cos, envolvendo pintura, desenho, fotografia e escultura.
OBJETIVO
A Associação Goiana de Artes Visuais - AGAV, entidade civil sem fins lucrativos – realiza a proposta
O NOVO GRITO com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento cultural do Estado de Goiás pelo
desenvolvimento da arte, a partir de seus Associados, com extensão ampla à sociedade, na realização de
happenings artísticos em espaço público, com participação da comunidade. O projeto objetivou, também,
proporcionar uma maior interação entre os membros da AGAV e fortalecimento da união entre o grupo –
reunido em happenings num atelier comum a todos - falando sobre história da Arte, fotografando, pintando,
desenhando e esculpindo, inspirado pelo O GRITO do Artista Norueguês Edvard Munch. O contingente
da AGAV, reunido em alguns finais de semanas, durante três meses, no Palácio da Cultura da Praça Uni-
versitária, em Goiânia, transformou o espaço em um grande atelier coletivo, com o objetivo de manter e
fortalecer nossa sociedade de demiurgos.
Tonificando os laços e objetivos culturais, os artistas promoveram estudos coletivos sobre a história da
arte, a pintura, o desenho e a escultura. Com liberdade e alegria, cada um expressou seu grito, sua indig-
nação, sua preocupação com os problemas que afligem a humanidade ou seu próprio íntimo. A curadoria
da AGAV selecionou vários alunos de instituições Educacionais, que mostraram aptidões ou vocações
artísticas, que vieram desenvolver suas habilidades junto ao grupo, em uma espécie de “bolsa artística”
destinada aos Neófitos.
PROPOSTA
A proposta do projeto O NOVO GRITO, de unir ainda mais o grupo de artistas da Associação Goiana de
Artes Visuais - AGAV e, também, atrair a adesão de mais artistas para a Associação que, nos seus seis anos
de existência, desde sua fundação, em 2009, tem se fortalecido sempre com a realização de exposições,
palestras e workshops no Estado e, até, no exterior.
Essa iniciativa de trabalho coletivo contribuiu na manutenção positiva, de ordem comportamental, na rela-
ção grupal, fortalecendo, ainda, os propósitos do grupo no que tange à nossa sociedade, dando, restauran-
do e tonificando um dos objetivos, o de continuar contribuindo de maneira decisiva no amálgama Cultural de
nosso Estado. No momento em que há uma marcha a despertar no país para uma civilidade e uma busca
social de deslindamento sóciopolíticocultural, o NOVO GRITO pode ser traduzido como uma metáfora
visual na busca do indivíduo no contexto artístico, no espaço sócio-cultural desta rica nação Brasileira.
RELATÓTIO DE O NOVO GRITO
O primeiro encontro aconteceu às 09 horas, do dia 24
de setembro de 2016, em uma ensolarada manhã: a es-
treia do Happening O NOVO GRITO, que iniciava suas
peripécias iconográficas nas dependências do mítico e
histórico prédio do Palácio da Cultura, situado na Praça
Universitária de Goiânia. Presentes as pessoas ilustres:
o Secretário de Cultura de Goiânia, o Sr. Ivanor Florêncio
de Mendonça, a Presidente do Conselho de Cultura do
Município Goiânia, a Sra. Laila Santoro, muitos artistas
da AGAV, bem como, um grande público amante da Arte.
O Presidente da AGAV, Nonatto Coelho fez a abertura, falan-
do da importância do evento para a manutenção conceitual do
grupo, agradecendo o Fundo Estadual de Arte e Cultura pelo
substancial apoio pecuniário; em seguida, falou o Secretário
de Cultura Ivanor Florêncio, enfatizando a história da Arte de
Goiânia, que tem íntima ligação com o local que foi escolhido
para realizar coletivamente os trabalhos temáticos; expressou
sua alegria em ver as atuações da AGAV- Associação Goiana
de Artes Visuais, nas entranhas da jovem capital do Estado de
Goiás; ao finalizar sua dialética, elogiou a iniciativa dos artistas
de transformar em um atelier coletivo o belo edifício do Palácio
da Cultura, para uma interpretação ou uma releitura, do traba-
lho emblemático do artista Norueguês Edvard Munch e sua fa-
mosa tela O Grito, pintada em 1893: um trabalho seminal para
o surgimento do Expressionismo do século XX, que ressoa e
influencia a arte de nossos dias.
Nessa glamorosa e festiva manhã, o artista Sanatan, munido de seu alto conhecimento da história da arte,
falou sobre o semântico e visceral trabalho do artista Norueguês Edvard Munch, criador da tela inspiração,
o motivo inicial para este happening da AGAV. O atento Sanatan relatou a vida monástica do artista, que
surgiu na Escandinávia e tem uma embrionária importância para o surgimento do movimento expressionista
da arte, em sincronia com a vida na atualidade. A Artista Vânia Ferro relatou a importância e a influência do
expressionismo na arte goiana; a artista goiana, radicada na Espanha, Miriam Pires, doutoranda em arte
naquele país, participou em vídeo-conferência, relatando a importância da obra o Grito de Edvard Munch,
capaz de traduzir em imagem a mórbida angústia do habitante da vida moderna. A manhã finalizou com um
café regado a um show de música MPB com a cantora Wayne Gonçalves.
No dia 08 de outubro, sábado, recomeça a fase das performances do
happening de O NOVO GRITO; Às 09 da manhã, com um substancial
café no Palácio da Cultura, tendo como visitantes espectadores aman-
tes da arte, inclusive o Vereador por Goiânia Anselmo Pereira e o Secre-
tário de Cultura de Goiânia e, também artista atuante na performance,
o Sr. Ivanor Florêncio de Mendonça, assim como vários proeminentes
nomes da arte em Goiás.
A produção Iconográfica teve um começo vibrante, um
início de ambientação no qual percebe- se a gestação de
uma atmosfera de harmonia, com a habitual amizade da
família AGAVENSE.
No domingo, 09 de outubro, continuam as performances com os artistas que escolheram a participação
neste dia, a descontração, o bom humor e o estado lúdico dos artistas prevaleceram, a criação fluiu com natu-
ralidade. Tanto no sábado como no domingo tivemos as presenças dos neófitos, estudantes de arte e ofícios,
a maioria escolhida em escolas de arte para trabalhar com o grupo de artistas da AGAV.
Assim, no sábado, 15 de outubro e no domingo dia 16, sempre no lendário e inspirador Palácio da Cultura
da Praça Universitária de Goiânia, continuam os trabalhos pictóricos e escultóricos de O NOVO GRITO, com
a já harmônica participação do grupo de artistas da Associação Goiana de Artes Visuais, que transformou o
inativo local, denominado também de Chafariz, em um movimentado atelier coletivo matinal nesses fins de
semanas, fortemente marcados pela emoção e criatividade artística. Juntam-se, aos artistas profissionais os
novos talentos, os transeuntes, os passageiros do tempo presente, que arrebatam os pincéis e telas para dar
seu grito pictórico, em uma “orgia” visual que faz do ambiente público o habitual laboratório coletivo de fim de
semana, no seu frêmito transbordante de energia, realizando versões em esculturas, pinturas e fotografias,
sob influência do bem-aventurado gênio Munch, inspirador do fecundo e decantado movimento expressionis-
ta, que eclodiria com intensidade na primeira metade do século passado.
Nesse iluminado dia, um jovem morador de rua pediu para
pintar com o grupo e surpreendeu a todos com um trabalho de com-
posição equilibrada e cores complementares, demonstrando possuir
habilidade com o mundo dos pincéis. Num estilo claramente expres-
sionista, pintou com emoção e assinou seu nome (ou pseudônimo?)
Núbio, no canto direito da tela pintada com tinta acrílica. O jovem
reapareceu no dia seguinte, 22 de outubro, pintou mais uma bela
tela e desapareceu na megalópole, deixando a melhor impressão de
sua efêmera personagem em um mundo de incertezas sentimentais.
No Domingo, dia 16 de outubro, estrearam mais novos artistas participantes, como, por exemplo, o renomado
artista de origem Grega, radicado na cidade de Goianira, Papas Stefanos. O surpreendente Núbio retornou a
pintar e a agradar aos artistas e transeuntes que começam a aparecer timidamente para conferir o Happening
daquele atelier coletivo.
Assim, de repente é sábado, 22 de outubro. Às 09 horas da manhã,
pontualmente, inicia-se O NOVO GRITO, como sempre, nas dependên-
cias do Palácio da Cultura da Praça Universitária, com o costumeiro
café da manhã para artistas e público presentes. O dia, como de há-
bito, foi muito produtivo, com pintura, modelagem e escultura, sendo
realizadas ao vivo, na presença dos curiosos que se maravilham ao ver
as imagens surgindo como mágica nas suas retinas de espectadores.
Algumas crianças pintaram também. A surpresa do dia foi a presença de
um grupo muito sincronizado de dança de rua, enviado especialmente
pelo Presidente da Câmara Municipal de Goiânia Anselmo Pereira, para
complementar o ambiente de intensa criatividade artística do local.
Ainda no sábado, 15 de outubro, surgiu como um raio de luz, o renomado escultor Gilvan Cabral, que mi-
nistrou uma rápida explanação de como utilizar o barro na modelagem temática que o estudante Rubens Bruno
ensaiava realizar, isso, antes de optar por pintar 02 vigorosas e emotivas telas na técnica do acrílico.
O simpático o vereador por Goiânia Anselmo Pereira passou pelo Pa-
lácio da Cultura para dar uma espiada, vestido de modo descontraído,
em seu habitual bom humor, deu sugestões e fez promessas de contri-
buir para melhorar as condições físicas do histórico Palácio da Cultura
que, nesse momento, necessita de restauração para se tornar “habitá-
vel”, depois de um longo período de ociosidade.
O Secretário de Cultura, Sr. Ivanor Florêncio, responsável por pro-
piciar o uso do Palácio da Cultura pela AGAV, apareceu para prestigiar
o evento, que continuou a aglutinar mais e mais artistas no intuito de
expressar suas visões de mundo na contemporaneidade artística, sob a
inspiração do quadro supracitado de Munch.
Um jovem transeunte repentinamente se interessou em pintar com o grupo. Pintou um belo quadro em acrí-
lico sobre tela. A TV da Câmara Municipal de Goiânia compareceu e reportou o NOVO GRITO, incluindo um
depoimento emocionado do Presidente Anselmo Pereira sobre a arte e seu conceito político na atualidade.
Domingo, 23 de outubro, por motivo de problemas sanitários no prédio do Palácio da Cultura não foi possível
realizar as performances artísticas de O NOVO GRITO. No sábado, 29 de outubro, o problema de ordem sa-
nitária do Palácio da Cultura continua. Os artistas resolveram espalhar o atelier coletivo nos arredores deste
mesmo prédio da Praça Universitária; o resultado foi melhor do que nas dependências do próprio Palácio da
Cultura.
A Liberdade e o ambiente de largas sombras que as árvores do local nos proporcionaram, aliada à uma
habitual harmonia e familiaridade dos artistas da AGAV, as inspirações fluíram e o público viu surgir ima-
gens oníricas e poéticas, mas também de protestos e denúncias dos desmandos de um país em convulsões
de ordem moral, política e econômica, deste momento delicado de nossa contemporaneidade Brasileira. Os
espectadores privilegiados - diga-se de passagem - que cada vez mais comparecem aos Happenings artís-
ticos da AGAV na Praça Universitária, vez por outra arrebatam pincéis, tintas e telas e nos maravilham com
alguns trabalhos inusitados e surpreendentes; neste sábado, 03 jovens aspirantes a artistas, (duas garotas e
um garoto), dois deles da cidade de Inhumas (Ítalo Cezar e Isabela Leal), chamaram atenções pela vitalidade
e versatilidade de suas pinturas de improvisos.
O maior crítico de arte em atividade no momento em nosso país, o Enock Sacramento, que também é
um curador de renome internacional, de passagem por Goiânia, brindou a AGAV com sua presença. Sempre
muito simpático e comunicativo, agradou a todos os participantes do reality show artístico O NOVO GRITO.
Anselmo Pereira, como sempre faz nos eventos da Associação, também apareceu, com sua habitual simpatia
e bom humor, cumprimentou os participantes e transeuntes. A TV Câmara esteve mais uma vez registrando
as performances artísticas. A Cantora Waine Gonçalves brindou a todos novamente com sua presença, sol-
tou sua bela e potente voz cantando músicas da MPB; também, o cantor Demur Moreira deu uma palinha de
improviso, contribuindo para o engrandecimento daquele momento de intensa criatividade na Praça Univer-
sitária. No domingo, dia 30, não houve performances de O NOVO GRITO, por causa das eleições. Todavia,
o sábado, desta vez 05 de novembro de 2016, numa manhã tranquila da Praça Universitária, seria mais um
dia normal e corriqueiro, não fossem os pincéis, cinzéis e as máquinas fotográficas dos artistas que, nos seus
happenings inusitados, transformaram a Praça Universitária, insistentemente e religiosamente, naqueles fins
de semana em um grande atelier a céu aberto, pelo quarto final de semana consecutivo, depois de sua estreia
conceitual, no dia 24 de setembro, citado neste relatório.
O NOVO GRITO, sempre inspirado na famosa tela O Grito (no original Skrik), quadro de pintura do artista
norueguês Edvard Munch, datado de 1893, obra de cunho expressionista, representa uma figura andró-
gina num momento de profunda angústia e desespero existencial que motiva este momento, de investi-
gação artística, no qual, por meio de nossas sensibilidades, transformamos em cores, formas, símbolos e
atrocidades nossa visão cosmogônica do mundo na atualidade. A partir daqui, faltavam mais 02 finais de
semana para que pudéssemos dar um formato definitivo nesse inusitado Happening. No sábado, 12 de
novembro, aconteceu o penúltimo encontro de artistas da AGAV e neófitos no nosso intento iconográfico
de catarse coletiva. Um movimento que, acreditamos, tem o potencial de contribuir para sedimentação ar-
tística, em nosso Estado, de maneira singular, marcando história e envolvendo algumas dezenas de nomes
consagrados na nossa arte atual e alguns nomes em emergência, bem como, alguns novos que tiveram a
oportunidade de um contato intenso e satisfatório com o Metier Artistique. 19 de novembro, em sua última
performance de criação em público, esta feliz manifestação de sociologia da arte, que resultou na produ-
ção de mais de uma centena de trabalhos artísticos, em saudável clima de harmonia, de confraternização
e alegria dos artistas profissionais, bem como dos novatos, chegava ao fim, deixando uma sensação de
dever cumprido, e dando a certeza de que se deve continuar fomentando esses encontros saudáveis, ca-
pazes de restaurar e fortalecer o demiurgo que carregamos nas nossas entranhas, retirando o artista de
seu isolamento de estúdio e aproximando-o do público. Desmistificando o próprio ato da criação de um ser
habituado ao aconchego de seu atelier e, quem sabe, incentivando outras pessoas a entrar para o univer-
so da arte; acreditamos ser este um legado importante que emerge de eventos desta natureza, no qual o
público amante da arte tem a chance do contato direto com o artista e, eventualmente, pode despertar em
muitas pessoas (que ali transitam) o artista latente no seu ser, faltando o contato direto com o mundo das
artes visuais. A AGAV, como uma instituição organizada em Goiás, aberta à participação do artista visual
que se enquadra no seu Estatuto Social, em performances como essa, realiza seu desejo de aglutinar, fo-
mentar, disseminar e apoiar - tanto o artista iniciante, como aquele artista que tem longa e sólida trajetória
na - ainda - jovem História da Arte em nosso Estado e, até, de outras localidades geográficas.
A experiência lúdica e intensa de uma manifestação como esta de O NOVO GRITO, nos faz crer na força
e importância do trabalho coletivo, neste caso, de caráter artístico, resguardando a individualidade, o subje-
tivismo de cada partícipe do evento ou, por ventura, orientando neófitos que, eventualmente, queiram trilhar
o árduo e prazeroso ofício da arte. Esta primeira etapa de O NOVO GRITO, antes mesmo da organização
de uma exposição para o público em geral, prevista para o dia 10 de fevereiro de 2017, fornece credencial
para continuarmos investindo nas dinâmicas criadoras em espaços abertos, na Praça Universitária, ou outros
logradouros públicos da capital, proporcionando outros encontros voltados para uma mesma finalidade: a de
aglutinar arte e público no interesse comum, diminuindo essa – suposta - distância conceitual entre artistas
e amantes da arte.
Nonatto Coelho
(Presidente da AGAV)
Pedro Galvão / AST/ 90x80cm Pedro Galvão / AST/ 90x80cm
Donie / AST/ 90x80cm Donie / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Helenilce Gusmão / AST/ 90x80cm
Eloá Moraes / AST/ 90x80cm
Helenilce Gusmão / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Eloá Moraes / AST/ 90x80cm
Nonatto Coelho / AST/ 90x80cm
Hudson Curvo / AST/ 90x80cm
Nonatto Coelho / AST/ 90x80cm
Hudson Curvo/ AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Sanatan/ AST/ 180x160cm
Artistas da AGAV
Maria do Carmo / AST/ 240x90cm
Valdir Ferreira / AST/ 240x90cm
Artistas da AGAV
Ricardo Reis / AST/ 90x80cm Ricardo Reis / AST/ 90x80cm
Rosy Cardoso AST/ 90x80cm Rosy Cardoso/ AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Papas Stefanos / AST/ 90x80cm
Antônia Paula / AST/ 90x80cm
Claúdia Geanne / AST/ 90x80cm
Antônia Paula / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Maria Alves / AST/ 90x80cm
Antonisio Siqueira / AST/ 90x80cm
Maria Alves / AST/ 90x80cm
Regina Serafim / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Lúcio Mauro / AST/ 90x80cm
Wolter / AST/ 90x80cm
Lúcio Mauro / AST/ 90x80cm
Wolter / AST / 90x80cm
Artistas da AGAV
Demirane Rodrigues / AST/ 90x80cm
Cacilda Vitória / AST/ 90x80cm
Demirane Rodrigues / AST/ 90x80cm
Cacilda Vitória / AST / 90x80cm
Artistas da AGAV
Raphael Caldeira / AST/ 90x80cm
Nelze Bernardes / AST/ 90x80cm Nelze Bernardes / AST/ 90x80cm
Elifas Modesto / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Isabel Cristina / AST/ 90x80cm
Thomaz Potenciano / AST/ 90x80cm
Isabel Cristina / AST/ 90x80cm
Thomaz Potenciano / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Antônio Vieira / Esteatita/ 70cm Antônio Vieira / Esteatita/ 110cm
Artistas da AGAV
Miro / AST/ 90x80cm Miro / AST/ 90x80cm
Brenda Lee / AST/ 90x80cm Brenda Lee / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Neilam / AST/ 90x80cm
Vânia Ferro / AST/ 90x80cm
Neilam / AST/ 90x80cm
Vânia Ferro / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Juliana Arnez / AST/ 90x80cm
Ivone Vaccaro / AST/ 90x80cm Ivone Vaccaro / AST/ 90x80cm
Fábio Prado / AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Cassiano / AST/ 90x160cm
Deni Vilela / AST/ 90x80cm Deni Vilela/ AST/ 90x80cm
Artistas da AGAV
Artistas da AGAV
Omar Souto / AST/ 90x80cm
Rose Rocha / AST/ 90x80cm Rose Rocha / AST/ 90x80cm
Alberto Tolentino/ AST/ 90x80cm
Dalmo Antônio / Pastel s/papel 70x100cm
Doralice Lariucci /AST / 90x80cm
Lionizia Goyá /AST / 90x80cm
Artistas da AGAV
Eliane Quintais /AST / 90X80
Artistas da AGAV
Dôia /AST / 90x80cm
Maria Francisca SB /AST / 90x80cm Maria Francisca SB /AST / 90x80cm
Soni-Pin /Pig.s/Papel 100x80cm
Wallterdann Guedes /AST / 90X80 Wallterdann Guedes /AST / 90X80 Luma Reis /AST / 90X80
Carlos Monaretta /AST / 90X80 Carlos Monaretta / 90X80 Ione Marlen /AST / 50X70
Ítalo Cesar /AST / 90X80 Núbio /AST / 50X70 Núbio /AST / 50X70
Artistas Neófitos
Val Cunha /AST / 50X70 Val Cunha /AST / 50X70 Joaquim Domingos /AST / 50X70
Tito Lopes /AST / 50X70 Tito Lopes / 50X70
Deuzimar de Jesus /AST / 90X80D’Almeida /AST / 50X70
D’Almeida /AST / 50X70
Deuzimar de Jesus /AST / 90X80
Artistas Neófitos
Fátima Assis /AST / 50X70 Nilson Gorosthides /AST / 50X70 Nilson Gorosthides /AST / 90X80
Fátima Assis /AST / 50X70 Isabela Leal /AST / 50X70 Marcelo Ramalho /AST / 50X70
Marcelo Ramalho /AST / 50X70 Edmeiry /AST / 90X80 Meiry Plácido /AST / 50X70
Artistas Neófitos
Guadalupe /AST / 90X80 Guadalupe /AST / 90X80
Elias César /AST / 90X80Nara Onça /AST / 50X70
Rubens Bruno /AST / 90X80 Rubens Bruno /AST / 90X80
Artistas Neófitos
Giovana Dias /AST / 50X70
Fernanda Dias /AST / 50X70
Iara Mol /AST / 50X70
fotografia: Montagem c/ puxada de zoom - 40x60
fotógrafo: mauro lima
fotografia: Moradores de rua / artesão /
pça universitária - 2016 - 40x60
fotógrafo: mauro lima
Fotografias
Artistas Neófitos
Glória Mariano / Arte Digital
Glória Mariano / Arte Digital
APOIO INSTITUCIONAL:
REALIZAÇÃO
Biografia resumida do artista que fomos inspirados.
Edvard Munch foi um importante artista plástico norueguês. É considerado, por
muitos estudiosos das artes plásticas, como um dos artistas que iniciaram o expres-
sionismo na Alemanha.
Edvard Munch nasceu na cidade de Løten (Noruega) em 12 de dezembro de 1863.
Munch estudou artes plásticas no Liceu de Artes e Ofícios da cidade de Oslo (capital
da Noruega).
Em 1885, viajou para Paris onde entrou em contato com vários movimentos artísti-
cos. Ficou muito atraído pela arte de Paul Gauguin.
Entre os anos de 1892 e 1908 viveu na cidade de Berlim (Alemanha).
Em 1892 participou de uma exposição artística em Berlim. Porém, a mesma foi cancelada em função do
grande choque que provocou na sociedade alemã.
Em 1893, pintou sua obra de arte de maior importância: O Grito. Esta obra tornou-se um dos símbolos do
expressionismo.
Em 1896, começou a fazer gravuras e apresentou várias inovações nesta técnica artística.
Em 1908, voltou para a Noruega para viver em seu país natal definitivamente.
No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. O governo nazista
ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por considerá-las estetica-
mente imperfeitas e por não valorizar a cultura alemã.
Munch morreu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely (próximo a Oslo).
Fonte: suapesquisa.com

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Relato do projeto artístico coletivo 'O Novo Grito' realizado pela AGAV

  • 1.
  • 2. proponente: agav - associação goiana de artes visuais Coodernador: nonatto coelho fotógrafo e desing: mauro Lima ficha técnica APOIO INSTITUCIONAL: REALIZAÇÃO
  • 3. Relação dos artistas da AGAV Relação dos artistas Neófitos Alberto Tolentino Antônia Paula Antônio Vieira Antonisio Siqueira Bento Cassiano Brenda Lee Cacilda Vitória Claudia Geanne Dalmo Antônio Demirane Rodrigues Deni Vilela Dôia Donie Doralice Lariucci Eliane Quintais Elifas Modesto Eloá Moraes Fábio Prado Helenilce Gusmão Hudson Curvo Isabel Cristina Ivanor Florencio Ivone Vaccaro Lionizia Goyá Lúcio Mauro Maria Alves Maria do Carmo Maria Francisca SB Miro Pires Carlos Monaretta D’Almeida Deuzimar de Jesus Edmeiry Elias César Fátima Assis Fernanda Dias Giovana Dias Glória Mariano Guadalupe Iara Mol Isabela Leal Ione Marlen Ítalo Cesar Joaquim Domingos Luna Reis Marcelo Ramalho Mauro Lima Meiry Plácido Nara Onça Núbio Nilson Gorosthides Rubens Bruno Tito Lopes Val Cunha Yara Mol Neilam Nelze Bernardes Nonatto Coelho Papas Stefanos Pedro Galvão Raphael Caldeira Regina Serafim Ricardo Reis Rose Rocha Rosy Cardoso Sanatan Thomáz Potenciano Valdir Ferreira Vânia Ferro Wolter
  • 4. O NOVO GRITO APRESENTAÇÃO Em 1893, quando o Norueguês Edvard Munch pintou O GRITO, talvez não imaginasse que sua he- rança de angústia reverberasse tão ampla e intensamente na arte moderna e contemporânea a nível internacional. Sua pintura, que sempre recusou ser consumida com facilidade, devido à sua forte carga de sofrimento e dor, representa uma iconografia mórbida e plena de significado, em compatibilidade com sua vida repleta de dissabores pessoais. Munch, como poucos artistas, soube transmitir em sua obra sua visão de um mundo flagelado, no qual o medo e a solidão existencialista plasmassem uma das obras mais instigantes da história da arte, antecipando, em alguns anos, o expressionismo. O NOVO GRITO, proposto pela Associação Goiana de Artes Visuais - AGAV, reuniu os artistas associados em torno da temática social do internacional Edvard Munch, partindo de sua obra mais famosa O GRITO. Os membros da AGAV desenvolveram um trabalho coletivo de aprendizagem e expressão, denominado O NOVO GRITO: uma manifestação tautológica, uma reflexão da arte por ela mesma em happenings públi- cos, envolvendo pintura, desenho, fotografia e escultura. OBJETIVO A Associação Goiana de Artes Visuais - AGAV, entidade civil sem fins lucrativos – realiza a proposta O NOVO GRITO com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento cultural do Estado de Goiás pelo desenvolvimento da arte, a partir de seus Associados, com extensão ampla à sociedade, na realização de happenings artísticos em espaço público, com participação da comunidade. O projeto objetivou, também, proporcionar uma maior interação entre os membros da AGAV e fortalecimento da união entre o grupo – reunido em happenings num atelier comum a todos - falando sobre história da Arte, fotografando, pintando, desenhando e esculpindo, inspirado pelo O GRITO do Artista Norueguês Edvard Munch. O contingente da AGAV, reunido em alguns finais de semanas, durante três meses, no Palácio da Cultura da Praça Uni- versitária, em Goiânia, transformou o espaço em um grande atelier coletivo, com o objetivo de manter e fortalecer nossa sociedade de demiurgos. Tonificando os laços e objetivos culturais, os artistas promoveram estudos coletivos sobre a história da arte, a pintura, o desenho e a escultura. Com liberdade e alegria, cada um expressou seu grito, sua indig- nação, sua preocupação com os problemas que afligem a humanidade ou seu próprio íntimo. A curadoria da AGAV selecionou vários alunos de instituições Educacionais, que mostraram aptidões ou vocações artísticas, que vieram desenvolver suas habilidades junto ao grupo, em uma espécie de “bolsa artística” destinada aos Neófitos.
  • 5. PROPOSTA A proposta do projeto O NOVO GRITO, de unir ainda mais o grupo de artistas da Associação Goiana de Artes Visuais - AGAV e, também, atrair a adesão de mais artistas para a Associação que, nos seus seis anos de existência, desde sua fundação, em 2009, tem se fortalecido sempre com a realização de exposições, palestras e workshops no Estado e, até, no exterior. Essa iniciativa de trabalho coletivo contribuiu na manutenção positiva, de ordem comportamental, na rela- ção grupal, fortalecendo, ainda, os propósitos do grupo no que tange à nossa sociedade, dando, restauran- do e tonificando um dos objetivos, o de continuar contribuindo de maneira decisiva no amálgama Cultural de nosso Estado. No momento em que há uma marcha a despertar no país para uma civilidade e uma busca social de deslindamento sóciopolíticocultural, o NOVO GRITO pode ser traduzido como uma metáfora visual na busca do indivíduo no contexto artístico, no espaço sócio-cultural desta rica nação Brasileira.
  • 6. RELATÓTIO DE O NOVO GRITO O primeiro encontro aconteceu às 09 horas, do dia 24 de setembro de 2016, em uma ensolarada manhã: a es- treia do Happening O NOVO GRITO, que iniciava suas peripécias iconográficas nas dependências do mítico e histórico prédio do Palácio da Cultura, situado na Praça Universitária de Goiânia. Presentes as pessoas ilustres: o Secretário de Cultura de Goiânia, o Sr. Ivanor Florêncio de Mendonça, a Presidente do Conselho de Cultura do Município Goiânia, a Sra. Laila Santoro, muitos artistas da AGAV, bem como, um grande público amante da Arte. O Presidente da AGAV, Nonatto Coelho fez a abertura, falan- do da importância do evento para a manutenção conceitual do grupo, agradecendo o Fundo Estadual de Arte e Cultura pelo substancial apoio pecuniário; em seguida, falou o Secretário de Cultura Ivanor Florêncio, enfatizando a história da Arte de Goiânia, que tem íntima ligação com o local que foi escolhido para realizar coletivamente os trabalhos temáticos; expressou sua alegria em ver as atuações da AGAV- Associação Goiana de Artes Visuais, nas entranhas da jovem capital do Estado de Goiás; ao finalizar sua dialética, elogiou a iniciativa dos artistas de transformar em um atelier coletivo o belo edifício do Palácio da Cultura, para uma interpretação ou uma releitura, do traba- lho emblemático do artista Norueguês Edvard Munch e sua fa- mosa tela O Grito, pintada em 1893: um trabalho seminal para o surgimento do Expressionismo do século XX, que ressoa e influencia a arte de nossos dias. Nessa glamorosa e festiva manhã, o artista Sanatan, munido de seu alto conhecimento da história da arte, falou sobre o semântico e visceral trabalho do artista Norueguês Edvard Munch, criador da tela inspiração, o motivo inicial para este happening da AGAV. O atento Sanatan relatou a vida monástica do artista, que surgiu na Escandinávia e tem uma embrionária importância para o surgimento do movimento expressionista da arte, em sincronia com a vida na atualidade. A Artista Vânia Ferro relatou a importância e a influência do expressionismo na arte goiana; a artista goiana, radicada na Espanha, Miriam Pires, doutoranda em arte naquele país, participou em vídeo-conferência, relatando a importância da obra o Grito de Edvard Munch, capaz de traduzir em imagem a mórbida angústia do habitante da vida moderna. A manhã finalizou com um café regado a um show de música MPB com a cantora Wayne Gonçalves.
  • 7. No dia 08 de outubro, sábado, recomeça a fase das performances do happening de O NOVO GRITO; Às 09 da manhã, com um substancial café no Palácio da Cultura, tendo como visitantes espectadores aman- tes da arte, inclusive o Vereador por Goiânia Anselmo Pereira e o Secre- tário de Cultura de Goiânia e, também artista atuante na performance, o Sr. Ivanor Florêncio de Mendonça, assim como vários proeminentes nomes da arte em Goiás. A produção Iconográfica teve um começo vibrante, um início de ambientação no qual percebe- se a gestação de uma atmosfera de harmonia, com a habitual amizade da família AGAVENSE. No domingo, 09 de outubro, continuam as performances com os artistas que escolheram a participação neste dia, a descontração, o bom humor e o estado lúdico dos artistas prevaleceram, a criação fluiu com natu- ralidade. Tanto no sábado como no domingo tivemos as presenças dos neófitos, estudantes de arte e ofícios, a maioria escolhida em escolas de arte para trabalhar com o grupo de artistas da AGAV. Assim, no sábado, 15 de outubro e no domingo dia 16, sempre no lendário e inspirador Palácio da Cultura da Praça Universitária de Goiânia, continuam os trabalhos pictóricos e escultóricos de O NOVO GRITO, com a já harmônica participação do grupo de artistas da Associação Goiana de Artes Visuais, que transformou o inativo local, denominado também de Chafariz, em um movimentado atelier coletivo matinal nesses fins de semanas, fortemente marcados pela emoção e criatividade artística. Juntam-se, aos artistas profissionais os novos talentos, os transeuntes, os passageiros do tempo presente, que arrebatam os pincéis e telas para dar seu grito pictórico, em uma “orgia” visual que faz do ambiente público o habitual laboratório coletivo de fim de semana, no seu frêmito transbordante de energia, realizando versões em esculturas, pinturas e fotografias, sob influência do bem-aventurado gênio Munch, inspirador do fecundo e decantado movimento expressionis- ta, que eclodiria com intensidade na primeira metade do século passado. Nesse iluminado dia, um jovem morador de rua pediu para pintar com o grupo e surpreendeu a todos com um trabalho de com- posição equilibrada e cores complementares, demonstrando possuir habilidade com o mundo dos pincéis. Num estilo claramente expres- sionista, pintou com emoção e assinou seu nome (ou pseudônimo?) Núbio, no canto direito da tela pintada com tinta acrílica. O jovem reapareceu no dia seguinte, 22 de outubro, pintou mais uma bela tela e desapareceu na megalópole, deixando a melhor impressão de sua efêmera personagem em um mundo de incertezas sentimentais.
  • 8. No Domingo, dia 16 de outubro, estrearam mais novos artistas participantes, como, por exemplo, o renomado artista de origem Grega, radicado na cidade de Goianira, Papas Stefanos. O surpreendente Núbio retornou a pintar e a agradar aos artistas e transeuntes que começam a aparecer timidamente para conferir o Happening daquele atelier coletivo. Assim, de repente é sábado, 22 de outubro. Às 09 horas da manhã, pontualmente, inicia-se O NOVO GRITO, como sempre, nas dependên- cias do Palácio da Cultura da Praça Universitária, com o costumeiro café da manhã para artistas e público presentes. O dia, como de há- bito, foi muito produtivo, com pintura, modelagem e escultura, sendo realizadas ao vivo, na presença dos curiosos que se maravilham ao ver as imagens surgindo como mágica nas suas retinas de espectadores. Algumas crianças pintaram também. A surpresa do dia foi a presença de um grupo muito sincronizado de dança de rua, enviado especialmente pelo Presidente da Câmara Municipal de Goiânia Anselmo Pereira, para complementar o ambiente de intensa criatividade artística do local. Ainda no sábado, 15 de outubro, surgiu como um raio de luz, o renomado escultor Gilvan Cabral, que mi- nistrou uma rápida explanação de como utilizar o barro na modelagem temática que o estudante Rubens Bruno ensaiava realizar, isso, antes de optar por pintar 02 vigorosas e emotivas telas na técnica do acrílico. O simpático o vereador por Goiânia Anselmo Pereira passou pelo Pa- lácio da Cultura para dar uma espiada, vestido de modo descontraído, em seu habitual bom humor, deu sugestões e fez promessas de contri- buir para melhorar as condições físicas do histórico Palácio da Cultura que, nesse momento, necessita de restauração para se tornar “habitá- vel”, depois de um longo período de ociosidade. O Secretário de Cultura, Sr. Ivanor Florêncio, responsável por pro- piciar o uso do Palácio da Cultura pela AGAV, apareceu para prestigiar o evento, que continuou a aglutinar mais e mais artistas no intuito de expressar suas visões de mundo na contemporaneidade artística, sob a inspiração do quadro supracitado de Munch.
  • 9. Um jovem transeunte repentinamente se interessou em pintar com o grupo. Pintou um belo quadro em acrí- lico sobre tela. A TV da Câmara Municipal de Goiânia compareceu e reportou o NOVO GRITO, incluindo um depoimento emocionado do Presidente Anselmo Pereira sobre a arte e seu conceito político na atualidade. Domingo, 23 de outubro, por motivo de problemas sanitários no prédio do Palácio da Cultura não foi possível realizar as performances artísticas de O NOVO GRITO. No sábado, 29 de outubro, o problema de ordem sa- nitária do Palácio da Cultura continua. Os artistas resolveram espalhar o atelier coletivo nos arredores deste mesmo prédio da Praça Universitária; o resultado foi melhor do que nas dependências do próprio Palácio da Cultura. A Liberdade e o ambiente de largas sombras que as árvores do local nos proporcionaram, aliada à uma habitual harmonia e familiaridade dos artistas da AGAV, as inspirações fluíram e o público viu surgir ima- gens oníricas e poéticas, mas também de protestos e denúncias dos desmandos de um país em convulsões de ordem moral, política e econômica, deste momento delicado de nossa contemporaneidade Brasileira. Os espectadores privilegiados - diga-se de passagem - que cada vez mais comparecem aos Happenings artís- ticos da AGAV na Praça Universitária, vez por outra arrebatam pincéis, tintas e telas e nos maravilham com alguns trabalhos inusitados e surpreendentes; neste sábado, 03 jovens aspirantes a artistas, (duas garotas e um garoto), dois deles da cidade de Inhumas (Ítalo Cezar e Isabela Leal), chamaram atenções pela vitalidade e versatilidade de suas pinturas de improvisos. O maior crítico de arte em atividade no momento em nosso país, o Enock Sacramento, que também é um curador de renome internacional, de passagem por Goiânia, brindou a AGAV com sua presença. Sempre muito simpático e comunicativo, agradou a todos os participantes do reality show artístico O NOVO GRITO. Anselmo Pereira, como sempre faz nos eventos da Associação, também apareceu, com sua habitual simpatia e bom humor, cumprimentou os participantes e transeuntes. A TV Câmara esteve mais uma vez registrando as performances artísticas. A Cantora Waine Gonçalves brindou a todos novamente com sua presença, sol- tou sua bela e potente voz cantando músicas da MPB; também, o cantor Demur Moreira deu uma palinha de improviso, contribuindo para o engrandecimento daquele momento de intensa criatividade na Praça Univer- sitária. No domingo, dia 30, não houve performances de O NOVO GRITO, por causa das eleições. Todavia, o sábado, desta vez 05 de novembro de 2016, numa manhã tranquila da Praça Universitária, seria mais um dia normal e corriqueiro, não fossem os pincéis, cinzéis e as máquinas fotográficas dos artistas que, nos seus happenings inusitados, transformaram a Praça Universitária, insistentemente e religiosamente, naqueles fins de semana em um grande atelier a céu aberto, pelo quarto final de semana consecutivo, depois de sua estreia conceitual, no dia 24 de setembro, citado neste relatório.
  • 10. O NOVO GRITO, sempre inspirado na famosa tela O Grito (no original Skrik), quadro de pintura do artista norueguês Edvard Munch, datado de 1893, obra de cunho expressionista, representa uma figura andró- gina num momento de profunda angústia e desespero existencial que motiva este momento, de investi- gação artística, no qual, por meio de nossas sensibilidades, transformamos em cores, formas, símbolos e atrocidades nossa visão cosmogônica do mundo na atualidade. A partir daqui, faltavam mais 02 finais de semana para que pudéssemos dar um formato definitivo nesse inusitado Happening. No sábado, 12 de novembro, aconteceu o penúltimo encontro de artistas da AGAV e neófitos no nosso intento iconográfico de catarse coletiva. Um movimento que, acreditamos, tem o potencial de contribuir para sedimentação ar- tística, em nosso Estado, de maneira singular, marcando história e envolvendo algumas dezenas de nomes consagrados na nossa arte atual e alguns nomes em emergência, bem como, alguns novos que tiveram a oportunidade de um contato intenso e satisfatório com o Metier Artistique. 19 de novembro, em sua última performance de criação em público, esta feliz manifestação de sociologia da arte, que resultou na produ- ção de mais de uma centena de trabalhos artísticos, em saudável clima de harmonia, de confraternização e alegria dos artistas profissionais, bem como dos novatos, chegava ao fim, deixando uma sensação de dever cumprido, e dando a certeza de que se deve continuar fomentando esses encontros saudáveis, ca- pazes de restaurar e fortalecer o demiurgo que carregamos nas nossas entranhas, retirando o artista de seu isolamento de estúdio e aproximando-o do público. Desmistificando o próprio ato da criação de um ser habituado ao aconchego de seu atelier e, quem sabe, incentivando outras pessoas a entrar para o univer- so da arte; acreditamos ser este um legado importante que emerge de eventos desta natureza, no qual o público amante da arte tem a chance do contato direto com o artista e, eventualmente, pode despertar em muitas pessoas (que ali transitam) o artista latente no seu ser, faltando o contato direto com o mundo das artes visuais. A AGAV, como uma instituição organizada em Goiás, aberta à participação do artista visual que se enquadra no seu Estatuto Social, em performances como essa, realiza seu desejo de aglutinar, fo- mentar, disseminar e apoiar - tanto o artista iniciante, como aquele artista que tem longa e sólida trajetória na - ainda - jovem História da Arte em nosso Estado e, até, de outras localidades geográficas.
  • 11. A experiência lúdica e intensa de uma manifestação como esta de O NOVO GRITO, nos faz crer na força e importância do trabalho coletivo, neste caso, de caráter artístico, resguardando a individualidade, o subje- tivismo de cada partícipe do evento ou, por ventura, orientando neófitos que, eventualmente, queiram trilhar o árduo e prazeroso ofício da arte. Esta primeira etapa de O NOVO GRITO, antes mesmo da organização de uma exposição para o público em geral, prevista para o dia 10 de fevereiro de 2017, fornece credencial para continuarmos investindo nas dinâmicas criadoras em espaços abertos, na Praça Universitária, ou outros logradouros públicos da capital, proporcionando outros encontros voltados para uma mesma finalidade: a de aglutinar arte e público no interesse comum, diminuindo essa – suposta - distância conceitual entre artistas e amantes da arte. Nonatto Coelho (Presidente da AGAV)
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Pedro Galvão / AST/ 90x80cm Pedro Galvão / AST/ 90x80cm Donie / AST/ 90x80cm Donie / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 16. Helenilce Gusmão / AST/ 90x80cm Eloá Moraes / AST/ 90x80cm Helenilce Gusmão / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV Eloá Moraes / AST/ 90x80cm
  • 17. Nonatto Coelho / AST/ 90x80cm Hudson Curvo / AST/ 90x80cm Nonatto Coelho / AST/ 90x80cm Hudson Curvo/ AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 19. Maria do Carmo / AST/ 240x90cm Valdir Ferreira / AST/ 240x90cm Artistas da AGAV
  • 20. Ricardo Reis / AST/ 90x80cm Ricardo Reis / AST/ 90x80cm Rosy Cardoso AST/ 90x80cm Rosy Cardoso/ AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 21. Papas Stefanos / AST/ 90x80cm Antônia Paula / AST/ 90x80cm Claúdia Geanne / AST/ 90x80cm Antônia Paula / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 22. Maria Alves / AST/ 90x80cm Antonisio Siqueira / AST/ 90x80cm Maria Alves / AST/ 90x80cm Regina Serafim / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 23. Lúcio Mauro / AST/ 90x80cm Wolter / AST/ 90x80cm Lúcio Mauro / AST/ 90x80cm Wolter / AST / 90x80cm Artistas da AGAV
  • 24. Demirane Rodrigues / AST/ 90x80cm Cacilda Vitória / AST/ 90x80cm Demirane Rodrigues / AST/ 90x80cm Cacilda Vitória / AST / 90x80cm Artistas da AGAV
  • 25. Raphael Caldeira / AST/ 90x80cm Nelze Bernardes / AST/ 90x80cm Nelze Bernardes / AST/ 90x80cm Elifas Modesto / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 26. Isabel Cristina / AST/ 90x80cm Thomaz Potenciano / AST/ 90x80cm Isabel Cristina / AST/ 90x80cm Thomaz Potenciano / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 27. Antônio Vieira / Esteatita/ 70cm Antônio Vieira / Esteatita/ 110cm Artistas da AGAV
  • 28. Miro / AST/ 90x80cm Miro / AST/ 90x80cm Brenda Lee / AST/ 90x80cm Brenda Lee / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 29. Neilam / AST/ 90x80cm Vânia Ferro / AST/ 90x80cm Neilam / AST/ 90x80cm Vânia Ferro / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 30. Juliana Arnez / AST/ 90x80cm Ivone Vaccaro / AST/ 90x80cm Ivone Vaccaro / AST/ 90x80cm Fábio Prado / AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 31. Cassiano / AST/ 90x160cm Deni Vilela / AST/ 90x80cm Deni Vilela/ AST/ 90x80cm Artistas da AGAV
  • 32. Artistas da AGAV Omar Souto / AST/ 90x80cm Rose Rocha / AST/ 90x80cm Rose Rocha / AST/ 90x80cm Alberto Tolentino/ AST/ 90x80cm
  • 33. Dalmo Antônio / Pastel s/papel 70x100cm Doralice Lariucci /AST / 90x80cm Lionizia Goyá /AST / 90x80cm Artistas da AGAV Eliane Quintais /AST / 90X80
  • 34. Artistas da AGAV Dôia /AST / 90x80cm Maria Francisca SB /AST / 90x80cm Maria Francisca SB /AST / 90x80cm Soni-Pin /Pig.s/Papel 100x80cm
  • 35. Wallterdann Guedes /AST / 90X80 Wallterdann Guedes /AST / 90X80 Luma Reis /AST / 90X80 Carlos Monaretta /AST / 90X80 Carlos Monaretta / 90X80 Ione Marlen /AST / 50X70 Ítalo Cesar /AST / 90X80 Núbio /AST / 50X70 Núbio /AST / 50X70 Artistas Neófitos
  • 36. Val Cunha /AST / 50X70 Val Cunha /AST / 50X70 Joaquim Domingos /AST / 50X70 Tito Lopes /AST / 50X70 Tito Lopes / 50X70 Deuzimar de Jesus /AST / 90X80D’Almeida /AST / 50X70 D’Almeida /AST / 50X70 Deuzimar de Jesus /AST / 90X80 Artistas Neófitos
  • 37. Fátima Assis /AST / 50X70 Nilson Gorosthides /AST / 50X70 Nilson Gorosthides /AST / 90X80 Fátima Assis /AST / 50X70 Isabela Leal /AST / 50X70 Marcelo Ramalho /AST / 50X70 Marcelo Ramalho /AST / 50X70 Edmeiry /AST / 90X80 Meiry Plácido /AST / 50X70 Artistas Neófitos
  • 38. Guadalupe /AST / 90X80 Guadalupe /AST / 90X80 Elias César /AST / 90X80Nara Onça /AST / 50X70 Rubens Bruno /AST / 90X80 Rubens Bruno /AST / 90X80 Artistas Neófitos Giovana Dias /AST / 50X70 Fernanda Dias /AST / 50X70 Iara Mol /AST / 50X70
  • 39. fotografia: Montagem c/ puxada de zoom - 40x60 fotógrafo: mauro lima fotografia: Moradores de rua / artesão / pça universitária - 2016 - 40x60 fotógrafo: mauro lima Fotografias Artistas Neófitos Glória Mariano / Arte Digital Glória Mariano / Arte Digital
  • 40. APOIO INSTITUCIONAL: REALIZAÇÃO Biografia resumida do artista que fomos inspirados. Edvard Munch foi um importante artista plástico norueguês. É considerado, por muitos estudiosos das artes plásticas, como um dos artistas que iniciaram o expres- sionismo na Alemanha. Edvard Munch nasceu na cidade de Løten (Noruega) em 12 de dezembro de 1863. Munch estudou artes plásticas no Liceu de Artes e Ofícios da cidade de Oslo (capital da Noruega). Em 1885, viajou para Paris onde entrou em contato com vários movimentos artísti- cos. Ficou muito atraído pela arte de Paul Gauguin. Entre os anos de 1892 e 1908 viveu na cidade de Berlim (Alemanha). Em 1892 participou de uma exposição artística em Berlim. Porém, a mesma foi cancelada em função do grande choque que provocou na sociedade alemã. Em 1893, pintou sua obra de arte de maior importância: O Grito. Esta obra tornou-se um dos símbolos do expressionismo. Em 1896, começou a fazer gravuras e apresentou várias inovações nesta técnica artística. Em 1908, voltou para a Noruega para viver em seu país natal definitivamente. No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por considerá-las estetica- mente imperfeitas e por não valorizar a cultura alemã. Munch morreu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely (próximo a Oslo). Fonte: suapesquisa.com