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Pré-candidato a prefeito,Alfredo Gaspar tem buscado ouvir a população
FelipeBrasil
Alagoas l 30 de agosto a 5 de setembro I ano 08 I nº 392 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
Sem vacina, a única provi-
dência que resta aos gestores é
evitaraomáximoaproliferação
da Covid-19 no País, Estado
ou Município de sua respon-
sabilidade. Isso pode ser feito
com a adoção de um procotolo
sanitário rígido e a fiscalização,
mais ainda. Essa combinação
de ações colocou seis municí-
pios alagoanos na condição de
“registro zero” de óbitos pelo
novo coronavírus. Chã Preta,
Minador do Negrão, Montei-
rópolis, Igaci, Pariconha e São
Brás não tinham registrado
nenhuma morte por Covid-19
atéasexta-feira(28).
EMPILAR,FAMILIARESDEEMPRESÁRIODENUNCIAM SUA“PRISÃOINJUSTA”EQUEELECORRERISCOSNOPRESÍDIO
ESPECIAL
Bilhetagem
eletrônica:
praticidade
e segurança
na palma da
sua mão
Emboranãosejadavontade
dele, mas uma decisão “de
cima para baixo”, num acordo
nacional, o ex-governador
Ronaldo Lessa - um gigante
da política alagoana - pode ter
quecomporcomoPSBdeJHC.
Como o deputado não abre
mãodacabeçadechapa,sobra-
ria para Lessa a condição de
candidatoavice-prefeito.Atéo
último dia para as convenções,
ainda vão mexer em muitas
peças desse tabuleiro.
NO REI PELÉ
ELEIÇÕES
PDT de Lessa
pode indicar
o vice na
chapa de JHC
CSA e CRB fazem “Clássico
das Multidões” pela Série B
CSA e CRB fazem no
domingo (30) o primeiro clás-
sicopeloBrasileirodaSérieB.O
mandodecampoédoCSAmas,
devido ao Protocolo Sanitário,
o “Clássico das Multidões”
serárealizadosemtorcedor.Os
dois times chegam ao clássico
em situações diferentes. O CRB
está na parte de cima da tabela.
OCSA,comdoisjogosamenos,
estánapartedebaixo.
MorganaOliveira/AscomCSA
CIDADES ALAGOANAS registraram casos da doença,mas foram ágeis e
eficazes no isolamento e monitoramento das pessoas para evitar mortes
COVID-19SEIS MUNICÍPIOS SEM
REGISTRO DE ÓBITOS
Nodomingo,osgrandesdeAlagoasfazemaprimeirapartidapelaSérieB;clubeschegamàpartidaemcondiçõesdiferentes
Lessa aparece em 3º nas pesquisas
3
6
43
10
MAIS CONTATO
Enquanto os adversários
expõem fraturas internas
na escolha de seus respec-
tivos vices, o pré-candidato
do MDB, Alfredo Gaspar,
intensifica o ritmo de visitas
às comunidades e bairros de
Maceió. Ele também vem se
encontrando com os mais
diversossegmentosdasocie-
dade, numa coleta in loco de
informações que vão ajudar
acomporoplanodegoverno
do ex-procurador-geral de
Justiça.A escolha do policial
federal Tácio Melo, ex-secre-
tário municipal de Maceió
e presidente estadual do
Podemos, parece ter sido
encarada de forma republi-
cana pelo MDB, pelo menos
é o que garante os apoiado-
res da candidatura. Tácio
Melo inclusive acompanha
de perto algumas agendas
deAlfredo Gaspar.
Com vice definido, Alfredo
Gaspar foca na população
2 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com)
“T
odo mal traz
um bem”,
já reza o
dito popular. Atualmente, no
mundo educacional, o assunto
mais discutido tem sido a volta
ou não das aulas presenciais em
todos os níveis, modalidades e
etapas da educação. Os questio-
namentos mais pertinentes são
em relação aos protocolos de
segurança.
Contudo, temos observado
que não há muita discussão
sobre a situação socioemocio-
naldosprofessores.Comoesses
professores estão? Quais seus
anseios e dificuldades? Quais
suas perdas? Quais seus desa-
fios perante as tecnologias que
são imprescindíveis para atuar
como profissional de ensino?
A professora R.C.W traba-
lha em três instituições públicas
de ensino. Em duas delas como
coordenadora pedagógica, e
na terceira como professora
do Ensino Fundamental II. Ela
está em fase de aposentado-
ria. Faltam dois anos apenas.
Segundo R.C.W, nunca em
sua jornada profissional ela se
deparou com tanta dificuldade
e jamais enfrentou tantos desa-
fios para exercer suas funções
profissionais.Comoprofessora,
confessa que não domina a
tecnologia.Paralecionaratravés
das mídias e plataformas digi-
tais tem feito das “tripas cora-
ção”. Solicita constantemente
ajuda aos colegas de trabalho,
e confessa que se não fosse pela
solidariedade profissional,
não conseguiria executar sua
função como professora. Plane-
jar aulas, elaborar atividades,
postar na plataforma educacio-
nal, orientar aos alunos, dar um
feedback, fazer correção do que
foi solicitado e dar devolutiva
está exigindo um alto nível de
esforço e estrutura psicológica.
Na função de coordena-
dora pedagógica, a situação
ainda piora profissionalmente,
confessaR.C.W.Ocoordenador
pedagógico tem como uma de
suas atribuições a formação e
acompanhamento dos profes-
sores. Orientar, apontar, suge-
rir e refletir a prática educativa
constantemente são atributos
necessários à interação coor-
denador/professor. Todavia,
como ensinar aquilo que não
se aprendeu? Como orientar
aquilo que não se domina?
Como cobrar aquilo de que não
se tem propriedade? É a instau-
ração de um verdadeiro caos
profissional! Diante de tantas
incertezas e desafios R.C.W
sente-se incapaz, ultrapassada,
inferiorizada tecnologicamente
ereclamaquenãofoipreparada
profissionalmente para viven-
ciar a era tecnológica que agora
faz parte da educação mundial
e que provavelmente veio para
ficar! Em muitos momentos
sente vergonha de perguntar
aos colegas de trabalho como
executar determinada função
em plataformas digitais. Seu
cérebro lhe fala que ela deve-
ria estar preparada tecnologi-
camente para assessorar seus
professores e não ao contrário.
A professora R.C.W relata
que já tirou duas licenças
médicas nesse período de tele-
trabalho. Sua exposição dema-
siada às telas de computador
e celular aumentou seu nível
de dificuldade visual. Precisou
mudar os óculos. Suas fortes
dores na coluna foram acentu-
adas devido ao imenso tempo
sentada para trabalhar em
homeoffice.Porprecisardigitar
comfrequêncianocomputador,
desenvolveutendinite.Porficar
muito tempo sentada, compro-
meteuasarticulações,causando
inchaço frequentes nas pernas.
Por precisar fazer uso constante
do celular para interagir com os
alunoseprofessoresnosgrupos
de WhatsApp, precisou adqui-
rir um aparelho mais potente.
Porparticipardeinúmeraslives
para aprimorar seus conheci-
mentos e dar suporte ao tele-
trabalho, recebe reclamações
constantes dos filhos, netos e
esposo que solicitam sua aten-
ção, ficando chateados com
sua ausência apesar de estar de
corpo de presente!
Apesar de todas os obstácu-
los e desafios, R.C.W confessa
que está tentando acompanhar
as mudanças que o tempo e a
realidade trazem. Adaptação é
algo que exige esforço e deter-
minação, persistência e perse-
verança. Os professores são
profissionais que estão sendo
sempre desafiados às inova-
ções e as nuances de seu oficio
cotidiano, independentemente
de quaisquer intempéries do
tempo! São dignos de aplausos
constantes!!!
Nenhum marinheiro é bom em mar tranquilo
E
ste espaço essa
semana traz um
compilado de
assuntos que movimentaram
bastante essa semana no Brasil
e não poderiam ser deixados
de fora, assim como seria difícil
escolherapenasumparacomen-
tar. Vamos tecer breve comen-
tários sobre o que movimentou
a política e a polícia nacional na
últimasemana.
O principal episódio aconte-
ceu logo no domingo quando o
Presidente Jair Bolsonaro amea-
çou de “encher de porrada” a
boca de um jornalista em Brasí-
lia quando ele [o Presidente] foi
questionado sobre o porquê de a
primeira dama, Michelle Bolso-
naro, ter recebido R$ 89 mil de
FabrícioQueiroz.OPresidentese
irritou com a pergunta e soltou a
infame frase sobre agredir fisica-
mente o jornalista, fazendo com
que o episódio fosse repercutido
nasredessociaiscomapergunta,
até agora sem resposta, “Presi-
denteJairBolsonaro,porquesua
esposa, Michelle, recebeu R$ 89
mildeFabrícioQueiroz?”.
Vale lembrar que Fabrí-
cio Queiroz está sendo inves-
tigado, juntamente com o
Senador Flávio Bolsonaro, sobre
um esquema de corrupção
apelidado de “Rachadinha” em
que os salários de funcionários
fantasmas ligados ao gabinete
do então deputado estadual
Flávio Bolsonaro eram recolhi-
dos por Queiroz e devolvidos
para a família Bolsonaro.
Outro caso relevante e que
surpreendeu os brasileiros foi o
da deputada federal Flordelis,
acusada pela polícia depois das
investigações de ser a mandante
do assassinato de seu marido, o
PastorAnderson.A investigação
revelou que Flordelis já vinha,
com a ajuda de alguns de seus
filhos (biológicos e adotivos),
planejando a morte de Ander-
son, além disso outros crimes
acabaram aparecendo durante
asinvestigaçõescomoatentativa
de homicídio por parte da depu-
tadacontraseumaridoporenve-
namento.
O principal motivo para a
morte do pastor é o controle
financeiro por parte dele dos
recursos da igreja liderada por
Flordelisque,segundoasinvesti-
gações,apósconseguiroobjetivo
de alçar recursos financeiros e
poder político ao ser eleita como
deputada, colocou em prática o
planodeexecutarAnderson.
No meio da semana houve
ainda mais um episódio da
“fritura”porpartedoPresidente
Bolsonaro de mais um minis-
tro, como aconteceu com Sérgio
Moro. Dessa vez o alvo é Paulo
Guedes então “Posto Ipiranga”
do Presidente nas questões
econômicas. Bolsonaro, durante
uma entrevista coletiva, suspen-
deu a implantação do programa
que se denominava “Renda
Brasil” para a distribuição de
renda.
O projeto não tinha sido
devidamente apresentado
ainda, até mesmo para os parla-
mentares que são os que devem
aprovar projetos de lei dessa
natureza, mas Guedes já falava
sobre o projeto e de onde deve-
ria vir os recursos, com o corte
deprogramasjáexistentescomo
o abono salarial, o que desagra-
daria parte da população e faria
com que os planos de Bolsonaro
de se reeleger ficassem compro-
metidos.
E a semana terminou com
a decisão do STJ de afastar do
cargo o governador do Rio de
Janeiro, Wilson Witzel, inves-
tigado por desvio de recursos
públicos juntamente com o
então secretário de Saúde do
Rio Janeiro na compra de respi-
radores e insumos com recursos
destinados ao combate ao coro-
navírus. Também foi preso o
Pastor Everaldo, presidente do
PSC,partidodovice-governador
do Rio que também está sendo
investigado nesse esquema
milionário.
Acredita-se que não seja
preciso dizer que Witzel se
elegeu com governador do Rio
de Janeiro surfando na “onda
Bolsonaro” nas eleições de 2018,
setornandodesdeoanopassado
rivaldopresidenteequeoPastor
Everaldo é um dos apoiadores
doPresidente.
Realmente o ano de 2020 não
estásendoparaamadores.
É tanto assunto...
T
em muita gente
em Alagoas
crente de que o
ex-governador Ronaldo Lessa
(PDT), pré-candidato a prefeito
de Maceió, pode ser o vice-
-prefeitonachapadodeputado
federalJHC(PSB).
É que conversas e alianças
continuam a todo vapor pelo
País entre lideranças do PSB
e do PDT. O compromisso
firmado é o PDT apoiar candi-
daturas com possibilidades de
vitória nas capitais e em gran-
des cidades. Em contrapartida
o PSB, em 2022, apoia Ciro
Gomesparapresidente.
PSB e PDT já se acertaram
emSãoPaulo,Rio,PortoAlegre,
Recife e Fortaleza. Em Curitiba
eSalvadorsãograndesaspossi-
bilidadesdeentendimento.Em
São Paulo, o ex-governador
Márcio França (PSB) conta
com apoio dos pedetistas. Em
contrapartida o PSB apoiará
a deputada estadual Marta
Rocha(PDT)noRio.
Estratégia dos partidos de
centro-esquerda, PDT e PSB,
entre outras siglas críticas ao
lulismo, é de se afastar do PT e
de ter maior independência na
conquistadeeleitoresedeforça
políticavisando2022.
Claro que o quadro de
candidaturaspodemudar,pois
haverá convenções de 31 de
agosto a 16 de setembro para
oficializar os nomes e o regis-
tro de candidaturas até 26 de
setembro.
O momento é de defini-
ções,inclusive,repito,comtotal
influência das questões nacio-
nais. Maceió, Ronaldo Lessa e
JHC são parte desse plano de
abrangência macro, digamos
assim.
Dessa forma, será que
Ronaldo Lessa - ex-vereador
por Maceió, ex-deputado esta-
dual, ex-prefeito da capital,
ex-governador e ex-deputado
federal-topaservicedeJHC?
Ou ainda, desprovido de
vaidade e com a promessa de
que, em caso de vitória, será
candidatodogrupoaogoverno
de Alagoas, ou a Senador, ou
a deputado federal em 2022,
LessaaceitaservicedeJHC?
3O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
PODER redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Embora ainda não esteja decidido,nem seja da preferência dele,a composição podde colocar Ronaldo Lessa como vice
Familiares de empresário
temem pela sua vida
EM PRESÍDIO
DeraldoFrancisco
Repórter
A defesa do empresário
Nerivaldo Silva Freitas teme
pela vida dele, no sistema
prisional. “Maxwel”, como
é mais conhecido em Pilar,
foi preso em cumprimento a
mandadojudicialsobaacusa-
çãodeestuprodevulnerável.
No presídio, ele já teria
sido ameaçado de morte e,
imediatamente, a família e a
defesa comunicaram o caso à
cúpula da Secretaria de Segu-
rança Pública (SSP) para a
garantia da integridade física
do empresário. No código da
cadeia,crimedeestupronãoé
tolerado.
No ano passado, uma
menina menor de 14 anos
gravou um vídeo onde dizia
que tinha mantido relações
sexuais com o empresário, o
que caracterizava o crime de
estuprodevulnerável.
Ocorreque,quandoocaso
“explodiu” nas redes sociais
e atingiu em cheio a reputa-
ção do empresário, a menina
usou os mesmos canais para
desmentirtudo.
Ela contou que havia feito
a acusação por ter se sentido
rejeitadapeloempresárioque,
segundo ela, se negou a ter
umarelaçãoamorosacomela.
Mas, como o então dele-
gado da cidade, Marcos Lins,
já havia instaurado o Inqué-
rito Policial para a primeira
denúncia e por ela ser menor
de 14 anos, a autoridade poli-
cial não aceitou a retirada da
queixa.
Nacidade,asinformações
dão conta de que “Maxwel”
estaria sendo vítima de uma
manobrapolíticadevingança,
umavezqueelejáhaviaanun-
ciado que seria candidato a
vereadoresteanoemPilar.
Para a defesa, a prisão
do empresário é desnecessá-
ria porque ele foi ouvido no
inquéritopolicial,mostrouque
estariaàdisposiçãodapolícia,
além de não ter antecedentes
criminais,tinharesidênciafixa
nomunicípio.
Familiaresedefesarespon-
sabilizam o Estado pelo que
acontecer à integridade física
doempresário.
Acordo nacional pode levar
PDT a indicar o vice de JHC
ALIANÇAS NA VERTICAL podem colocar o ex-governador Ronaldo Lessa no mesmo palanque do candidato do PSB
“
“GuerreirosdaSaúde”atuamem Minador
Segundo a assessoria do
Município de Igaci, desde o
início da pandemia a Prefei-
tura tem se preocupado com a
questão do novo coronavírus,
realizando medidas sanitárias
e acompanhamento dos casos
positivos pelas equipes de
SaúdedaFamília.
“Todo esse esforço tem
resultado até o presente
momento, em nenhum caso de
óbito de residente na cidade.
Deacordocomabasededados
municipal, os casos que até
agora surgiram no Município,
aproximadamente 95% foram
casos considerados leves, com
sintomas clínicos brandos,
sem complicações. Algumas
internações para suporte de
oxigenoterapia para alívio de
desconfortos respiratórios, no
entanto, com boa evolução e
alta. Alguns óbitos suspeitos
ocorreram,mas,apósinvestiga-
ção e resultado de exames cole-
tados nos hospitais em que os
pacientes ficaram internados,
foramdescartados,tendoainda
outros em investigação, para
poder se confirmar se a causa
do óbito foi realmente COVID-
19”,dizaassessoria.
A secretária de Saúde de
Minador do Negrão, Loui-
siannaBarros,afirmaquedesde
o início da pandemia foram
traçadas ações e estratégias
eficientes pela Prefeitura do
município, e deu o crédito para
toda a equipe que ela nomeou
de“GuerreirosdaSaúde”.
“Issoéfrutodetodaaequipe
da saúde, vigilância sanitária,
agentes de saúde, endemias,
contratamosetreinamosjovens
para trabalhar na barreira sani-
tária e orientar a população na
cidade.Abrimos um Centro de
Atendimento específico para
atendimento de pacientes com
síndromes gripais, onde eles
são acompanhados e testados,
também fizemos orientação e
acompanhamento da popu-
lação na feira livre. Estamos
vencendo essa batalha, até hoje
foram 11 casos notificados e
todos curados, e graças a Deus,
nenhum óbito!”, comemora a
secretária.
4 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
ESTADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
ArielCipola
Repórter
S
egundo dados
d o M o n i t o r
da Covid-19
produzido pela Agência Tatu,
Chã Preta, Igaci, Minador do
Negrão, Monteirópolis, Pari-
conha e São Brás, são os seis
municípios alagoanos que - até
a última sexta-feira (28) - não
tinham registrado mortes pelo
novo coronavírus. EmAlagoas,
oprimeiroóbitofoiregistradono
dia31demarçoe,atésexta-feira
-jáeram1.853mortos,dosquais
1.845 residiam no estado. Já
foramregistradoscasosdeinfec-
çãonas102cidadesdoestado.
Dos 1.845 óbitos de pessoas
residentes em Alagoas, 1.044
eramdosexomasculinoe801do
sexofeminino.846pessoasresi-
diamemMaceióeasoutras999
moravamnointeriordoestado.
Nosdias25,26e27deagosto
no Boletim Epidemiológico da
Secretaria Estadual de Saúde
(Sesau-AL) o número de novos
contaminados ficou abaixo de
500,eonúmerodemortesficou
abaixo de 10. Maceió concentra
omaiornúmerodeóbitos,jásão
841,emsegundovemArapiraca
com124eRioLargocom56.
O Monitor também revelou
aquantidadedeóbitosporhabi-
tantes, nesse quesito o municí-
piodeSatubavememprimeiro
lugarcom123óbitosporcemmil
habitantes,seguidoporMessias
com106,ePauloJacintotambém
com106.
Em relação ao município
de Olho D’água do Casado,
segundo a assessoria do muni-
cípio, foi registrado um óbito
no dia 12/8. Trata-se de uma
senhora que estava internada
na Unidade de Emergência do
AgresteemArapiraca. Segundo
a Sesau, o óbito não consta no
Centro de Informações Estra-
tégicas de Vigilância em Saúde
(Cievs), mas a informação seria
repassada para que possivel-
mente seja feita a alteração no
próximo Boletim Epidemioló-
gicodaSesau.
Em Alagoas, sete cidades não
registram óbitos por Covid-19
MUNICÍPIOS COMO: Chã Preta,Igaci,Minador do Negrão,Monteirópolis,Pariconha e São Brás sem mortes pelo novo coronavírus
Em Igaci,casos
positivos foram
monitorados
para evitar
contaminação
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5O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
ESPECIAL
O DIA ALAGOAS l 30 de ago6
Assaltos a ônibus caem vertiginosamente
Maceiótemm
Atualmente, a bilhetagem
eletrônica conta com 606.210
cadastrados, sendo a maio-
ria esmagadora de Bem Legal
Vale-Transporte, disponibili-
zado e abastecido pela empresa,
fazendo parte dos benefícios
paraotrabalhador, seguidopela
modalidade Escolar, Cidadão
(para aqueles que querem
aproveitar as facilidades, inclu-
siveaslinhasqueoperamapenas
Fotos:IracemaFerro
IracemaFerroeValdeteCalheiros
Repórteres
Quemandavadeônibusnadécadade
1990passouporduasetapas:aprimeira
erapagaratarifadiretamenteaocobrador,
catandotodasasmoedinhas,umavezquetrocoera
raridade.Asegundafoioadventodosvales-transportes.
OpassageiroiaaumpostodaTranspalecomprava
umacarteladestacávelcombilhetinhosdestacáveis,
cadaumcorrespondiaaumapassagem.Há20anosa
históriacomeçouamudar,comachegadadabilhetagem
eletrônica,aindadeformatímida,comapenasduas
modalides:estudanteegratuidade.Muitagentedemorou
paraassimilaranovidade,maslogoseadaptaram.
Somenteem2012osistemafoibatizadocomoBem
Legal.Oscréditosinseridosemqualquerdospostosde
atendimentoficamdisponíveisnamesmahora,masa
facilidadenãoparaporaí:arecargadocartãoBemLegal
tambémpodeserfeitapeloaplicativo.Rápido,práticoe
fácil!
O sistema é semelhante ao utilizado nas grandes
cidades.O pioneirismo em bilhetagem eletrônica é
o Bilhete Único,solução original iniciada em 1997,
baseada num sistema adotado em Seul,Coreia do
Sul,q
e ônib
No
deCru
vantag
preocu
odinh
acima
Bilhetagem eletrônica
e segurança na palma
MODERNIDADE Cartão Bem Legal é durável, fácil de usar e recarregar, higiênico e a
Bilhetagem eletrônica tornou as viagens mais rápidas, práticas e seguras David Lucas mostra como é feita a recarga do Cartão Bem Legal
Apreocupaçãocomocontato
com o dinheiro faz todo sentido
também no que diz respeito à
segurança física dos profission-
aisquetrabalhamnoscoletivose
tambémdospassageiros.
No ano passado foram regis-
trados 104 assaltos a coletivos,
o que dá uma média de nove
crimes por mês. Já de janeiro a
junho de 2020, foram registra-
dos 38 assaltos, o que daria uma
média de pouco mais de seis
casospormês,senãofosseofato
deque,emjunhoejulhoosregis-
troscairamàzero.
Um dos fatores, de acordo
com a Secretaria de Segurança
Pública, é o aumento da adesão
ao cartão Bem Legal, uma vez
que em asssalto a ônibus o
bandido tinha a certeza de que
havia dinheiro com o cobrador,
mas atualmente, há corridas de
umahoraemeiaondeocobrador
recolhe apenas o valor de cinco
passagens, sendo o restante de
passageiros usuários da bilheta-
gem.Então,alémdapraticidade,
a bilhetagem ainda trouxe mais
segurança para quem anda de
coletivo, inclusive para os próp-
riosrodoviários.
Além de lidar com o estresse
do trânsito, motoristas e cobra-
dorestrabalhavamsobmedo.
O cobrador João Paulo dos
Santos, 30, tem num assalto ao
ônibus a pior recordação da sua
vida. “Eu fazia a linha Forene/
Trapiche quando o ônibus foi
assaltado. Faz quatro anos, mas
não esqueço. Foi um momento
muito tenso. Lembro como
hoje, foi praticamente em frente
à antiga Eletrobras, sentido
Forene, última viagem às 23h.
Os meliantes subiram, pularam
a catraca e nas imediações do
viaduto do Cambuci, anunci-
aramoassalto”,detalhou.
Ele contou que os assalt-
antes tomaram os pertences de
passageiros. Depois se aproxi-
maram dele com um revólver
apontado para sua cabeça
e exigiram o apurado do
dia.“Naquela hora passou
um filme na cabeça. Um
filme de segundos,
mas que traz a
história da sua
vida. Da sua
f a m í l i a .
S e m
querer a gente pensa no pior”,
recordou.
AbelardoMendes,33,motor-
istaháoitoanos,foiassaltadotrês
vezes.Oprofissionallembraque
os assaltos sempre aconteceram
anoiteecomomovimentofraco.
“Ônibuspraticamentevazio,os
assaltantes levaram todo o
apurado. Parece que eles
só querem mesmo a
quantia conseguida
duranteasviagens.
Para nós, fica a
sensação de
medo. A
gentese
senteindef-
e s o ” ,
disse.
7osto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
maisde606milusuáriosdoBemLegal
comoBemLegalcomoformade
pagamento), Sênior, para quem
chegou à terceira idade e tem
isenção de tarifa, além do cartão
empresarial (destinado
somente
a empresa e que não substitui o
ValeTransporte),Jáo BemLegal
Especial, para defi-
cientes e portadores de doenças
crônicas, tem 9.077
usuários..
As recargas
podem ser feitas
pelo aplicativo
(Pont o Certo
Bem Legal) e nos
terminais de
Cruz dasAlmas,
E u s t á q u i o
G o m e s ,
Colina e
Benedito
Bentes.
que faz integração entre transportes:trem,metrô
bus.
orecém-implantadopostodoterminaldeônibus
uzdasAlmas,oatendenteDavidLucas,faladas
gensdoBemLegal.“Opassageironãoprecisase
cuparcomotroco,ficarjuntandomoedasoutrocar
heiroantesdaviagemporqueestácomcédula
adovalormáximodetroco.Tambémaagilidade
noembarque:bastaaproximarocartãodovalidadorea
catracajáéliberada.Seforcompararcomotempode
atendimentodeumcobrador,muitasvezessemtroco.
Mastambém,seopassageironãodeixarocartãofácilde
achar,atrasatodooprocesso”,defende.
OBemLegalaindadispõedepostosdeatendimento
noCentroenosterminaisdeônibusdoBeneditoBentes,
ColinadosEucaliptoseEustáquioGomes.
a: praticidade
a da sua mão
ainda ajuda a reduzir número de assaltos a ônibus Cédulaspodemter3miltiposdebactérias
A
pandemiadocoronavíruslevouparadentrodoscoletivos
dacapitalumapreocupaçãoamaisquantoàpossibilidade
de contaminação. O manuseio de moedas e cédulas para
pagarapassageme/oureceberotroco,umavezquenemtodosos
usuáriospossuemocartãoBemLegal.
No entanto, passageiros nem cobradores sabem o quão
arriscado é para a saúde aquele vai e vem de dinheiro. Mas,
independente da Covid-19, que está matando milhares de
brasileiros, a médica infectologista Silvia Nunes Szente
Fonseca, diretora de Infectologia da Regional Sudeste da Hap
Vida, advertiu que manusear cédulas sem a devida higiene,
é sim, um problema de saúde pública dada à quantidade de
doenças que podem ser transmitidas ao receber um simples
troco num coletivo urbano.
“Ninguém lava dinheiro,
claro, mas as mãos que tocam
nas cédulas precisam ser
constantemente bem higieni-
zadas. É com as mãos que
tocamos os olhos, a boca, o
nariz e, sem a devida higieni-
zação, elas serão a porta de
entrada de inúmeros micro-
rganismos, causadores de
sérias doenças”, detalhou a
especialista que foi além ao
afirmar que 60% das doenças
poderiam ser evitadas com a
boa lavagem das mãos.
Do ponto de vista
patológico, o dinheiro é
muito,muitosujomesmo.Ela
citou pesquisas que indicam
que, cada cédula, pode ter até
três mil tipos de bactérias. “Já
foram encontrados pelo de
rato, ovos de parasitas. Basta
uma pessoa usar o banheiro
para suas necessidades fisi-
ológicas, não lavar as mãos,
tocar no dinheiro e repassar
essacédula.Sãoincontáveisas
pessoas que pegarão naquela
nota a seguir”, exemplificou.
Entre as doenças que
podem ser causadas pelo
manuseio de cédulas e a
não-higienização das mãos
estão a diarreia forte, provo-
cada pela bactéria Shigella.
A infectologista ensinou
que o dinheiro “sujo” pode
ajudar a transmitir a bacté-
ria Staphylococcus aureus,
a mais perigosa de todas as
bactérias estafilocócicas mais
comuns. Causam infecções
cutâneas, como furúnculos,
mas podem também causar
pneumonia, infecções da
válvula cardíaca e infecções
ósseas. Outra bactéria, cuja
transmissão é comumente
associada à falta de limpeza
adequada depois de manu-
sear o dinheiro é Streptococ-
cusquepodecausarinfecções
graves, como a faringite
estreptocócica, pneumonia,
infecções cutâneas, sépsis
pós-parto e neonatal, endo-
cardite e artrite séptica. Após
infecção por uma dessas
bactérias, pode ocorrer
inflamação dos rins.
Há ainda o risco de
contrair doenças causadas
pelabactériaEscherichiacoli,
como infecção no trato diges-
tivo, trato urinário ou muitas
outraspartesdocorpo.Todas
essas bactérias ficam vivas
por dias nas notas.
Segundo Silvia Fonseca, a
transmissão do vírus causa-
dor da Covid-19 não é tão
comum pelo manuseio de
objetos, mesmo que seja o
dinheiro. “O que não deve
acontecer é a população
deixar de lado a higiene, a
limpeza adequada das mãos.
O álcool em gel é um aliado
queprecisaestarpróximodas
pessoas, fazer parte do dia a
dia”, destacou.
Quanto ao coronavirus,
ela alertou que a transmis-
são realmente se dá pelo não
uso de máscaras e contato
próximo. Gotículas da saliva
de pessoas contaminadas
que chegam ao nariz, boca e
olhos de pessoas saudáveis.
“Tossir, espirrar, falar próx-
imo, isso sim, transmite a
doença. Uma pessoa pode
estar sem sintoma, vir a apre-
sentar dois, três dias depois e
no intervalo ter contaminado
quem teve contato próximo”,
frisou.
Cartão Bem Legal tem
modalidades para atender aos
mais diversos tipos de passageiros
do sistema urbano de Maceió
No Brasil, a assistência médica é
um direito de todos e um dever do
Estado.Noentanto,opaísaindaencon-
tra muita dificuldade no caminho para
o seu desenvolvimento, e o acesso à
saúde pública é uma determinação da
Constituição que ainda lutamos para
tornarconcreta.
É bem verdade que existem vários
hospitais públicos considerados como
referência em todo o país, muitos
profissionais talentosos prestando
um serviço excelente para o SUS e
tambémdiversascidadeseficientesno
atendimento à demanda da população
em termos de assistência médico-
-hospitalar.
Acontece que, em geral, infelizmente
o poder público ainda não conta com
recursosparaoferecerumatendimento
completo,rápidoedequalidadequando
mais precisamos.Por isso,a sociedade
civil se organizou para criar alternativas
mais eficientes. Estamos falando, é
claro,doseguroeplanodesaúde.
Você saberia dizer qual é a diferença
entre seguro saúde e plano de saúde?
Quais são as diferenças entre eles e
qual é a melhor opção para você e sua
família? É exatamente sobre isso que
vamosfalar!Vamosentendermelhor!
Oqueéumplanodesaúde?
Umplanodesaúdeéumserviçoforne-
cido por uma empresa privada que
disponibiliza uma rede de atendimento
médico, contando com laboratórios,
psicólogos, angiologistas, cardiologis-
tas,entreoutrasespecialidades.
Com um plano de saúde, ao precisar
de um serviço médico, será necessá-
rio consultar a rede de atendimentos
e selecionar o laboratório, a clínica
ou o profissional disponibilizado pela
empresa.Foradisso,oplanonãocobre.
Os tipos de cobertura e abrangência
variam bastante de empresa para
empresa. As maiores normalmente
têm um serviço de mais qualidade e
com uma cobertura completa, o que
é ideal para quem viaja ou se muda
com frequência.Assim,o melhor plano
depende bastante do seu perfil e das
necessidadesdasuafamília.
Eosegurodesaúde?
Nesse caso, a instituição não fornece
uma rede de atendimento.Trata-se na
verdade de um contrato de seguro que
reembolsa o usuário pelas despesas
médicas relativas a consultas,exames
laboratoriais, tratamentos diversos,
cirurgiasetc.
Assim,o segurado fica livre para esco-
lheroprofissionalouinstituiçãomédica
quedesejar.Essereembolsoseguiráas
diretrizesdoplanocontratado.
Seu funcionamento é semelhante a
um seguro tradicional. O cliente paga
o prêmio (mensalidade), que varia
conforme o risco potencial de futuros
custoscomtratamentos.
O que o seguro e o plano de saúde
têmemcomum?
Podemos dizer que os dois institu-
tos têm o mesmo objetivo: fornecer
assistência médico-hospitalar em um
momento de necessidade, sem que
o paciente precise contar com a rede
pública que em muitas regiões do país
ofereceumserviçoaquémdospadrões
dequalidadeesperados.
Qualdosdoiséomelhor:seguroou
planodesaúde?
A grande verdade é que cada modelo
de assistência à saúde tem vantagens
e desvantagens, logo, tudo depende
das necessidades e peculiaridades de
cada um. O importante mesmo é não
ficar descoberto, já que todo mundo
está sujeito ao risco de ser acometido
por uma doença repentinamente.Mas
confiraasvantagensdoseguroeplano
de saúde e descubra qual opção mais
seencaixanoseuperfil.
Quaiscuidadosdevemoster?
A contratação do seguro e plano de
saúde exige cuidados especiais. É
importanteque,antesdaassinaturado
contrato,o tipo de cobertura escolhido
realmente atenda às suas necessida-
des. Analisar o contrato e suas cláu-
sulas é uma das regras básica para
qualquer escolha que você faça. Ah!
Não esqueça de sempre consultar um
corretordeseguroshabilitado,beleza!
Conclusão
Em suma,na atual realidade brasileira
da saúde pública, contar com serviço
médico privado para você e sua família
ésinônimodesegurança,tranquilidade
e bem-estar. Esse é um investimento
que sem dúvida vale a pena. Se levar
em conta as características desses
dois tipos de serviço,você saberá qual
amelhoropçãoparaoseuperfil.
E aí, gostou do tema dessa semana
sobreseguroeplanodesaúde?Espero
que tenha gostado do tema dessa
semana. Não deixem de acompanhar
nosso quadro “Momento Seguro”
todasasquintas-feirasnarádio98FM,
a partir das 7h30 e, na TVMAR (Canal
525 NET), a partir das 9h. Participem
com suas perguntas!Até a próxima se
Deusquiser!Bomfinaldesemanapara
todos!Grandeabraço!
8 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
DjaildoAlmeida
Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
Qual é a diferença entre seguro saúde e plano de saúde?
“
Doce negócio
Os Suspiros da Liz
vieram para ficar!
Idealizado pela
jornalista e empre-
endedora Michelle
Farias, o negócio
vem se desta-
cando no mercado
a l a g o a n o c o m
suspiros gourmet,
modelados, rechea-
dos e artísticos. Segundo Michelle, os suspiros são feitos com afeto, o que os
deixam ainda mais saborosos.Além do tradicional, há sabores de ovomaltine,
café, canela, morango, maracujá, limão, recheados, agridoce e uma novidade
para a galera fitness:suspiros fit! É de dar água na boca.
No Instagram tem um portfólio bem criativo.Vale conferir o @suspirosdaliz .As
encomendas você faz pelo 82 9 8801-4802.
Paixão que vira negócio
Encantada pelo
mundo do vinho, a
jornalista Andreza
Araújo tem mergu-
lhado cada vez mais
nesse seguimento.
O que começou de
uma simples paixão,
hoje é mais um
dos seus negócios.
Desde novembro de
2019 atua no mercado, onde representa a vinícola gaúcha Don Guerino, em
Alagoas. Sempre alçando novos voos, em breve abrirá um espaço para atender
presencialmente seus amigos e clientes.A empresária caprichou também na
apresentação para quem escolhe presentear com vinhos. Muito requinte, quali-
dade e atendimento cheio de conhecimento técnico,confere lá no Instagram:@
vinhodeaazoficial.O delivery funciona pelo 82 9 9952-0921.
Capacitação para duas mil pessoas
U m c o n v ê n i o
firmado na passada
semana entre o
Serviço Nacional
de Aprendizagem
Industrial (Senai/AL)
eoMinistérioPúblico
do Trabalho (MPT)
vai garantir duas mil
vagas em cursos de
capacitação profis-
sional, com prioridade para trabalhadores dos bairros Bebedouro, Bom Parto,
MutangeePinheiroquetiveramocontratodetrabalhorescindidoemdecorrência
da situação de calamidade pública decretada pela Prefeitura de Maceió.
Caso sobrem vagas, elas serão preenchidas por trabalhadores que perderam
o emprego por conta da pandemia de Covid-19 e querem se reposicionar no
mercado.O edital dos cursos deverá ser lançado nos próximos dias.
Outras informações no thaciasimone.blogspot.com .
Sebrae cria comunidade e auxilia empreendedores
A crise econômica
causadapelapande-
mia do Coronavírus
atingiu duramente
os pequenos negó-
cios. Para guiar
empreendedores o
Sebrae tem ofere-
cido informação
qualificada.
N o r e s p o s t a s .
sebrae.com.bracomunidadecontacom250funcionáriosdoSebraeinteragindo
sistematicamente. Nos últimos três meses a procura registrou crescimento de
2.000%.
O serviço reúne uma comunidade de empreendedores brasileiros que trocam
informações e se auxiliam mutuamente no esclarecimento de suas dúvidas.
Vamos capacitar o
pessoal que foi preju-
dicado pelas catástro-
fes para que amanhã
estejam empregados.
Estamos ajudando
futuros funcionários
da indústria a se
prepararem para ter
uma vida mais segura,
com mais possibili-
dade de emprego”
Empresário José Carlos Lyra
de Andrade, presidente da Fede-
ração das Indústrias do Estado de
Alagoas (Fiea)
CAFÉ&NEGÓCIOS THÁCIA SIMONE
thaciasimone@gmail.com
APLAUSOS | O empresário de sucesso arapiraquense
João Paulo,leiamAuto Escola São Jorge,ativa o“sinal
verde”para uma promoção incrível para os interessados
em tirar sua primeira habilitação.#fiqueatento
TIMTIM |A assistente social Elizangela Maria,
celebrou com amigos mais íntimos e familiares na
última sexta-feira,dia 14,mais uma linda primavera
em sua vida agitadíssima.Parabéns,amiga!
HAPPY DAY | Quem brindou com luxo no dia 19 mais
um ano de vitórias em sua vida foi a empresária e décor
EdileideAmorim.Felicidades sempre!
TODA ELA | Sempre se destacando inAlagoas,a
empresária Kika Paz,leiam New CarAlagoas,foi a aniver-
sariante mais festejada do dia 20.Sucesso,amiga!
9O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
SOCIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
EM SOCIEDADE Jailthon Sillva
jailthonsilva@yahoo.com.br
Contatos:
3522-2662 / 99944-8050
EM CENA | Quem recebeu
homenagens e muitos
telefonemas na última
sexta-feira,dia 14,por
conta de seu aniversário
foi a bela Júlia Lima.#luxototal
CRB X Cruzeiro
Se o treinador Marcelo
Cabo, do CRB, jogasse com
menos medo, o time não
teria passado tanto sufoco
na partida contra o Cruzeiro.
O primeiro tempo foi tão
ruim que o time só deu três
chutesagol:aos28minutos,
outro aos 38, e o último aos 46, e todos eles sem perigo para o
gol de Fábio, goleiro mineiro. O CRB fez uma marcação muito
atrás e deixou a Avenida Afonso Pena, uma das mais famosos
de BH, toda aberta para o ataque. No segundo tempo, o CRB
subiu um pouco as suas linhas, equilibrou o jogo e chegou ao
empate com o artilheiro do Brasil, Léo Gamalho. Sempre ele!
Fator favorável
Mesmo se tratando de um fato lamentável,o choque do lateral
Igor com o jogador do Cruzeiro que lhe causou um desmaio
e foi levado de ambulância para a Unidade de Emergência, a
demora para o reinício da partida - cerca de 16 minutos - fez
com que o CRB corrigisse algumas falhas, e, com um minuto
do retorno, fez o gol de empate, em jogada de Magno Cruz e
a finalização de Léo Gamalho. Depois disso, o jogo ficou equi-
librado e só nos últimos 10 minutos é que o Cruzeiro voltou a
apertar, mas sem muito sucesso pela marcação forte do CRB.
Novamente o clássico
Para o CRB a troca do chip. Para o CSA uma semana só de
trabalho e a esperança de se encontrar na temporada. CSA e
CRB se enfrentam,neste domingo,pelo Campeonato Brasileiro
da Série B. Esse será o quarto clássico do ano entre ambos, e
será um tira-teima.Até agora um empate,uma vitória do CSA e
uma vitória do CRB.No entanto,a vitória do galo praiano lhe deu
o título do CampeonatoAlagoano,o que gerou um início de crise
no adversário, com o presidente até ameaçando renunciar,
ficando só na ameaça mesmo, depois que entrou em campo a
turma do “deixa disso, presidente”.
CSA inteiro
Depois de dois jogos atuando fora de casa, o CSA retorna ao
estádio Rei Pelé com duas derrotas na bagagem,contra Operá-
rio e Ponte Preta, e já vai enfrentar o CRB. Segundo dizem,
todos os jogadores já estão a disposição do treinador, que na
verdade é o assistente técnico, porque Eduardo Batista ficou
toda a semana em São Paulo, se curando da Covid-19, mas
que garante ficar no banco de reservas, pois, segundo ele e os
últimos testes feitos, está curado. Quanto aos jogadores, todos
estão a disposição, tornando o CSA com mais opções. Escala-
ção do time só mesmo uma hora antes do jogo.
10 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
ESPORTES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CSA e CRB fazem o Clássico
das Multidões ´sem multidão´
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B: Clubes de Alagoas estão em situações diferentes na tabela, mas, no clássico, tudo muda
JOGODuro Jorge Moraes
jorgepontomoraes@gmail.com
Thiago Luiz
Estagiário
C
enários muito
distintos para
o C l á s s i c o
das Multidões. CSA e CRB
fazem o primeiro confronto
alagoano na Série B de 2020. O
retrospectodesseembatenãoé
nadaempolgante.Nosúltimos
clássicos, além do fraco fute-
bol apresentado, empate foi o
resultado que mais aconteceu.
Neste domingo (30), até antes
da partida, o clima no Ninho
do Galo e no Nelsão era muito
diferente.
Pela Segundona, em 2018,
foram dois jogos muito abaixo
do esperado. Azulão e Galo se
enfrentaram na décima e na
29ª rodada. Nos 180 minutos,
ninguém conseguiu balan-
çar as redes. Do lado do Galo,
aindateveabaixadomeiaClei-
ton Xavier, que sofreu lesão na
primeira partida.
Em 2020, foram três jogos
até o momento. O retrospecto
émuitoequilibrado.PelaCopa
do Nordeste, ficou no 1 a 1. Já
pelo Campeonato Alagoano,
na fase classificatória, o CSA
conseguiuavitória,peloplacar
mínimo de 1 a 0, com gol do
zagueiro Alan Costa. Mas na
grande decisão, deu Regatas.
Igor Cariús devolveu o placar
da partida anterior e garantiu
o título estadual da temporada
para o Galo.
E, desde o início do ano,
o ambiente interno nos dois
principais clubes do futebol
alagoano tem sido muito dife-
rente.Doladoazulino,osjoga-
dores parecem estar sempre
com a “corda no pescoço”. Já
do lado regatiano, o time tem
conseguido ser eficiente em
momentos cruciais. O único
“ponto de convergência” foi
a eliminação no Nordestão.
E ainda assim, o CRB chegou
à última rodada da fase de
grupos com chances de classi-
ficação para o mata-mata, já o
CSA sofreu derrotas que não
foram digeridas pelo torcedor,
comoacontraoRiverdoPiauí,
por 3 a 1. Além da eliminação
precoce na primeira fase da
Copa do Brasil para o Vitória,
do Espírito Santo.
Depois de perder a final do
Alagoano para o maior rival, o
time marujo estreou na Série
B com uma vitória diante do
Guarani, mas logo “caiu” com
21 jogadores testando positivo
para Covid-19. Mas nos dois
últimos jogos, foram duas
derrotas.NavoltaparaMaceió,
protesto da torcida organi-
zada e pedido de dispensa de
muitos jogadores acusados de
“panelinha” no elenco.
Já o Galo, vai de “vento em
popa”. Campeão Estadual,
está brigando na parte de cima
da tabela de classificação da
Série B e soma cinco jogos de
invencibilidade. Duas vitó-
rias e três empates. O último,
diante do Cruzeiro pela Copa
do Brasil. Mesmo sem conse-
guir a vitória, o CRB conquis-
tou a inédita classificação para
a quarta fase da competição,
além de arrecadar mais R$ 2
milhões por avançar.
Além de já ter a identidade
de um time titular, ainda mais
reforçado depois da chegada
do lateral-direito Reginaldo,
do volante Thiaguinho e do
zagueiro Reginaldo, Marcelo
Cabo conta ainda com a fase
excepcional que vive Léo
Gamalho, que briga pela arti-
lhariadaSegundonaetambém
da Copa do Brasil. Na Série B
são seis gols em cinco jogos.
“A classificação nos forta-
lece para a sequência da
temporada. Clássico é final.
Precisamos da mesma postura
que tivemos no jogo contra o
Cruzeiro”,afirmouotreinador
do Galo.
E mesmo com a boa fase do
CRB, do lado azulino o clima
é de muita expectativa para
o jogo. “Eles vêm num bom
momento, mas em clássico
tudo muda. É 50% para cada
equipe. Eles têm o artilheiro
da competição, é um jogador
a ser marcado. Mas nós vamos
nos impor sempre”, disse o
zagueiro Luciano Castán, do
CSA.
Jogo dos milhões
No automobilismo brasileiro, toda temporada, temos
uma prova na competição chamada de “corrida do
milhão” que, por sinal, foi disputada no último domingo,
no autódromo de Interlagos, em de São Paulo, sem
público,mascomgrandeapoiodepatrocinadores.Inclu-
sive, a novidade desse ano, foi o acerto entre as escu-
derias - com a aprovação de pilotos e mecânicos - para
que com a grana do vencedor fossem compradas cestas
básicas,material de limpeza e higiene,para distribuição
a entidades que cuidam de crianças e idosos.
No futebol,a terceira fase da Copa do Brasil ficou conhe-
cida como a rodada dos milhões. É que a classificação
para a quarta fase estava valendo R$ 2 milhões, sem
dúvida uma boa gratificação. O CRB, que nunca tinha
alcançado essa marca, conseguiu o seu objetivo ao
vencer o Cruzeiro no primeiro jogo por 2 a 0, em Belo
Horizonte, e empatar por 1 a 1, esta semana, no Rei Pelé.
A diretoria satisfeita com a façanha, não deixa de ser, já
prometeu destinar R$ 300 mil para ratear entre jogado-
res, comissão técnica e colaboradores ligados ao fute-
bol.
É possível que até o fechamento da coluna, a CBF já
tenha feito o sorteio dos confrontos da próxima fase.
Se ainda não o fez, segunda-feira (31) é possível que
a gente já conheça quem o CRB vai enfrentar, também
em dois jogos. Passando de fases, o dinheiro da premia-
ção vai aumentando até a decisão, onde mais de R$ 40
milhões dessa rica competição estarão em jogo para o
campeão,além,é claro,de uma vaga na Copa Libertado-
res da América de 2021. É por isso que os clubes lutam
tanto pelas melhores colocações nos campeonatos
estaduais,de onde saem as vagas para a Copa do Brasil.
l Em um evento rico e cheio de protocolos não pode
ocorrer o que foi visto no jogo CRB X Cruzeiro, no Rei
Pelé. Duas ambulâncias, mas somente uma com os
equipamentos necessários para os primeiros socorros,
inclusive o desfibrilador. A outra - apelidada de periqui-
tinha - mais parece um carro de entregar pão. Estava lá
de enfeite;
l Quando o jogador Igor, lateral do CRB, precisou ser
levadoparaohospital,ojogoficouparadopor16minutos,
e recomeçou sem a ambulância no local, por ordem do
delegadodaCBF,paranãoatrapalharagradedatelevisão
que fazia o jogo. Foi esse cidadão que mandou a periqui-
tinha ficar dando apoio, sem nada dentro, além da maca;
l Numa situação dessa, a CBF deveria responsabilizar
a FAF e o clube mandante pelo vexame, punindo e deter-
minando que os jogos precisam ser realizados com duas
ambulâncias completas no campo de jogo para essas
emergências, como a do lateral Igor. Pergunta-se: e se o
choque entre os jogadores envolvesse um número maior
de lesionados? Com a resposta a FAF, o CRB e, em seus
jogos, o CSA.
ALFINETADAS...
Clubes de Alagoas fazem o primeiro confronto pelo Brasileiro Série B 2020
Programa de Bolsas de Estudo de Excelência - Suíça
Fonte: Consulado geral da Suíça
Por intermédio da
Comissão Federal de
Bolsas para Estudan-
tes Estrangeiros (FCS),
a Confederação Suíça
oferece diversos tipos
de bolsas de terceiro
ciclo para pesquisa-
dores de todas disci-
plinas.
Segundo o Consulado
geraldaSuíça,interes-
sadosjápodemapresentarcandidaturaparaasbolsasuniversitáriasdepesquisa
para doutorados,pós-doutorados e pesquisas em universidades,institutos fede-
rais de tecnologia e universidades de ciências aplicadas (não são oferecidas
bolsas para programas de bacharelado ou mestrado).
Oscritériosdeelegibilidadeemaisinformaçõessobreapróximachamada,parao
ano acadêmico de 2021-2022,com início da Bolsa em uma instituição suíça em
setembrode2021,estarãodisponíveisnapáginadaComissãoFederaldeBolsas
para Estudantes Estrangeiros (FCS) a partir de agosto 2020.
Todos os interessados que atendam aos requisitos de admissão,conforme o tipo
de programa escolhido, devem solicitar diretamente à Embaixada da Suíça no
Brasil os documentos de candidatura, por meio do e-mail brasilia.bolsas@eda.
admin.ch a partir de 1º de agosto de 2020.
AEmbaixadadaSuíçaressaltaqueencontrarumauniversidadesuíça,oprograma
de pós-graduação e um(a) orientador(a) é responsabilidade dos interessados.
Data limite para entrega dos dossiês de candidatura:31.10.2020 (será conside-
rada a data de postagem).
Maiores informações em https://bit.ly/34fOvgv .
11O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
Estudarláfora redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Alyshia Gomes
alyshiagomes.ri@gmail.com
Catálogo de Cursos para o ano letivo 2020-2021 - França
Fonte: Campus France Brasil
O Campus France está lançando o catálogo “Ma rentrée
en ligne 2020”, que apresenta as formações à distância
abertas aos estudantes internacionais.
No contexto da crise sanitária que estamos enfrentando,
as formações à distância são ótimas opções para adaptar
seu projeto de estudos às circunstâncias e não deixá-lo
de lado. Esses cursos podem, por exemplo, te aproximar
da instituição de ensino que te acolherá na França quando
possível, caso você não possa viajar ou simplesmente
prefira começar a estudar online.
O catálogo está disponível em https://bit.ly/2PxrOvM.
Nele você encontrará todas as mais de 600 formações
ensinadas integralmente à distância e as formações
híbridas (à distância e presenciais), disponíveis a partir
do ano letivo 2020-2021. Lembrando que os cursos
podem prever aulas ministradas em francês ou em inglês
em diversas áreas do conhecimento e em todos os níveis
de ensino,mas principalmente nos níveis Master e post-
-Master.
O catálogo está disponível em francês e, em breve,
também estará disponível em inglês.
UC Berkeley discute Futuro dos Trabalhadores em evento virtual
HumanRightsCenterdaUniversityofCaliforniaBerkeleyanun-
ciou que a Conferência Anual sobre Negócios, Tecnologia e
DireitosHumanosacontecerávirtualmentede6a8deoutubrode
2020.Oevento,quejáestáemsuaquartaedição,estavaprevisto
para março. Por causa da pandemia foi adiado e adaptado para
o formato virtual.
Para esta edição, os organizadores escolheram a temática O
Futuro doTrabalho e dos(as)Trabalhadores(as):Usando aTecno-
logia para CapacitarTrabalhadores na Era da IA e daAutomação.
Ao longo da conferência virtual, serão debatidas questões:
* Como as empresas podem usar a tecnologia para moldar um
Futuro do Trabalho positivo para os trabalhadores?
*Comoasempresaspodemusaratecnologiaparafacilitarnovas
organizações e estruturas organizacionais centradas no traba-
lhador?
*Comoasempresaspodemgarantirqueostrabalhadoresestejam
no centro de sua agenda do Futuro doTrabalho?
* Como a Covid-19 e os apelos por justiça e igualdade racial e
social (por exemplo,Black Lives Matter,#MeToo) podem alterar ou
acelerar o Futuro doTrabalho?
Segundo os organizadores, “o objetivo da conferência é que os
participantessaiamcomideiaspráticasesoluçõespotenciaispara
usar a tecnologia para capacitar os trabalhadores e criar novas
oportunidades para os trabalhadores na era da IA e automação”.
O evento é organizado pela Iniciativa de Direitos Humanos e
Negócios (HRBI), lançada pelo Human Rights Center da University
of California Berkeley em 2015 para questionar o status quo e
promoveroconceitodetomadadedecisãoconscientedosdireitos
nas empresas.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do link
https://bit.ly/32Hu9L5.Osinscritosreceberãoosdetalhesdelogin
por e-mail com aproximadamente 24 horas de antecedência para
todos os participantes registrados.
AconferênciavirtualserárealizadasobaregradaChathamHouse.
Os participantes são livres para compartilhar o que aprenderam,
masnãopodematribuirnenhumadeclaraçãoaindivíduosouorga-
nizações específicas.
Alyshia Gomes escreve sobre Educação Internacional,Educação
Global e temas correlacionados no jornal“O DiaAlagoas”e no site
“O Dia Mais”.Dúvidas,comentários e sugestões,entre em contato
através do email alyshiagomes.ri@gmail.com.
Seleção para Cátedras em todas as disciplinas da UC Davis
Fonte: Comissão Fulbright Brasil
Estacátedrabuscaprofessoresepesquisadoresdetodasas
áreas do conhecimento para bolsa na Universidade da Cali-
fórnia Davis, com duração de quatro meses, para ministrar
cursoerealizarpesquisa.Oscandidatosdevemelaboraruma
proposta de curso detalhado sobre como contribuirá para o
ensino no campus da UC Davis e um projeto de pesquisa
que deve incluir um plano de pesquisa detalhado,incluindo
cronograma,necessidades de recursos esperados,local de
pesquisa ou laboratório proposto e afiliação proposta.
Requisitos:
* Ternacionalidadebrasileiraenãoternacionalidadenorte-
-americana;
* Ter concluído o doutorado antes de 31 de dezembro de
2012;
* Ter dez anos de experiência profissional na área;
* Ter fluência em inglês;
* Nãoreceberbolsaoubenefíciofinanceirodeagênciacom
o mesmo objetivo; e
*PermanecernoBrasilduranteaseleção,afiliaçãoepartida
aos EUA.
Benefícios recebidos pelo bolsista:
* US$32.400paracobrirasdespesasdepassagemaérea,
moradia e manutenção nos EUA;
* Seguroparaacidentesedoençaslimitado(ASPEAccident
and Sickness Program for Exchanges);
* Taxa do visto J-1; e
* Acesso às instalações e serviços na UC Davis tais como:
escritório, internet, bibliotecas e demais meios necessá-
rios à efetiva consecução das atividades de ensino e/ou
pesquisa.
Maiores informações em https://bit.ly/3kdpV5A .
Um carro perfeito para
encarar qualquer desa-
fio. Luxuoso por dentro,
robusto por fora, confortável
na estrada, com valentia
suficiente para te levar aos
lugares mais inóspitos do
Brasil, onde a maioria dos
outros veículos não consegue
chegar.EssaéanovaMitsubi-
shi L200 Triton Sport 2021,
um veículo perfeito para o
uso tanto no asfalto, quanto
em qualquer outro tipo de
terreno. Uma boa novidade
é o Controle de Descida em
Rampas (HDC). Por meio
dele, o veículo é capaz de
descer as mais íngremes
ladeiras, mesmo com baixa
aderência, sem que o motor-
ista precise pisar no freio ou
no acelerador, apenas contro-
lando a velocidade entre 2
e 20 km/h pelos botões no
volante.Produzida na fábrica
da HPE Automotores em
Catalão (GO), a picape chega
a partir de hoje em todas as
concessionárias Mitsubishi
do Brasil em três diferentes
versões e preços: L200 Triton
Sport GLS AT – R$ 188.990 -
L200 Triton Sport HPE – R$
212.990 - L200 Triton Sport
HPE-S – R$ 232.990.
12 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Ford revela o
Team Fordzilla P1
A Ford revelou na
abertura da gamescom
2020, um dos maiores
eventos de jogos do
mundo, o primeiro
veículo projetado por um
fabricante de automóveis
em parceria com gamers:
o carro de corrida
virtual Team Fordzilla
P1. Desenvolvido sob
o código Projeto P1, o
veículo foi criado com os
votos de fãs no Twitter,
em diferentes etapas do
projeto. Os jogadores
definiram aspectos como
a posição do banco,
o estilo do cockpit e o
sistema de transmissão,
antes que os designers
da Ford elaborassem a
forma final.Dois projetos
entraram na votação
final, que contou com a
participação de mais de
250.000 fãs, e o carro
de Arturo Ariño, designer
de exteriores da Ford, foi
escolhido com 83,8% dos
votos.
Nissan Argentina
vai investir
US$ 130 milhões
A Nissan Argentina
anunciou um novo
investimento de US$ 130
milhões com o objetivo de
incrementar ainda mais a
linha da picape produzida
atualmente no Complexo
Industrial de Santa Isabel,
na província de Córdoba.
Hoje, o Chairman
da Nissan América
Latina, Guy Rodriguez,
compartilhou com o
Presidente da Argentina,
Alberto Fernandez, o
compromisso da marca
japonesa com a expansão
industrial no país, assim
como o desenvolvimento
e a incorporação de novos
fornecedores locais.
Este novo investimento
se soma aos US$ 600
milhões previamente
anunciados pela Nissan
em 2015 para iniciar
o projeto industrial da
marca no país, que
culminou com o início
da produção da picape
Nissan Frontier em 31 de
julho de 2018.
ACONTECE
esta semana
RAM 1500 TRX
SE ESGOTA EM
3 HORAS NO SEU
LANÇAMENTO
A nova Ram 1500 TRX é a
predadora do mundo das
picapes e consolida a Ram
como líder em picapes
off-road na América do
Norte. E tão logo ela foi
apresentada, a edição
LaunchEdition se esgotou
em cerca de apenas três
horas, com exatos 702
pedidos preenchidos. O
número de exemplares
se refere à potência do
motor em hp (horse-
power), medida utilizada
nos Estados Unidos. Além
da exclusiva pintura cinza
Anvil, a Ram 1500 TRX
LaunchEdition se distingue
por um emblema vermelho
de alumínio escovado no
console, identificando
se tratar de uma série
limitada.
Yamaha pretende
lançar uma
fora de estrade
com 300cc
Um rumor começa a
ganhar força no exterior:
uma nova versão da trail da
marca dos três diapasões
com conjunto mecânico
semelhante ao da MT-
03. Em entrevista à, o
gerente de comunicações
da Yamaha local, Fabrizio
Corsi, comentou que há a
possibilidade da fabricante
japonesa lançar a Ténéré
300.“Recentemente
chegaram ao mercado
novos produtos como
os de BMW e KTM, que
tem chamado atenção
no segmento. Se houver
demanda dos clientes
estaremos prontos para
atendê-la”, comentou o
executivo, em referência
aos modelos G 310 GS e
390 Adventure.
RODASDUAS
A participação dos SUVs
está em alta no mercado
brasileiro. O segmento é o que
mais cresce e já representa um
em cada quatro automóveis
emplacados no país. Em
relação a vendas, a Chevro-
let é destaque com 45% de
crescimento no acumulado
do ano - muito em virtude da
excelente aceitação do Novo
Tracker e da nova opção de
motorização do Equinox. O
próximo reforço deste time
vencedor é o Novo Trail-
blazer, que estreia no início
de setembro. O utilitário
esportivo de sete lugares da
Chevrolet ganha atualização
visual, mudanças mecâni-
cas e estruturais, além mais
equipamentos de série, como
o Wi-Fi nativo e o sistema
de frenagem autônoma de
emergência auxiliado pelo
assistente de frenagem inteli-
gente.Omodeloéofertadonas
concessionárias da marca na
versão topo de linha Premier
2.8TD AT6.À primeira vista,
a linha 2021 do Trailblazer
chama a atenção pelo design.
As mudanças na parte fron-
tal reforçam o aspecto de
sofisticação do veículo ao
mesmo tempo que garantem
personalidade exclusiva e
transmitem a valentia do SUV
todo-terreno da Chevrolet.
Mitsubishi lança L200
Triton Sport 2021
Novo Chevrolet Trailblazer
chega em setembro
NOVIDADE
DESTAQUE
CORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTO
Alagoas l 30 de agosto a 5 de setembro I ano 08 I nº 392 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
Continuamos sendo um repositório de depoimentos sobre a passagem e a passada
do viíus em Alagoas. Hoje, trazemos mais um número com escritos de jornalistas,
testemunhas de nosso cotidiano e que escrevem sistematicamente sobre ele. Desta feita,
demonstram o modo, intensidade e forma como foram afetados.Agradecemos a todos e ao
Enio Lins, pela capa. Precisamos deixar claro, que nada seria possível sem a coordenação de
Elen Oliveira. É uma honra para nós, podermos contar com sua colaboração.
Vamos ler!
Abraço,
Sávio de Almeida
VIVENTE DAS ALAGOAS
E PANDEMIA (XIX):
JORNALISTAS E O COVID-19
Cícero Rogério do Nasci-
mento é graduado em Ciên-
cias Sociais (bacharelado e
licenciatura – 2013). Gradu-
ado em Comunicação Social,
habilitação em Jornalismo
(bacharelado – 1999). Espe-
cialista em Gestão e Controle
Social de Políticas Públicas
(2004), todos pela Univer-
sidade Federal de Alagoas.
Trabalhou como produtor
de reportagens, editor execu-
tivo do telejornal Bom Dia
Alagoas e editor de texto dos
telejornais AL TV Primeira
e Segunda Edições, da TV
Gazeta de Alagoas (2002 a
2016). Foi professor substi-
tuto do curso de Jornalismo e
Relações Públicas da Univer-
sidade Federal de Alagoas
(2000 a 2002). Foi professor
do curso de Jornalismo do
Centro Universitário Cesmac
(2005 a 2009). Foi professor
do curso técnico de Operador
de Câmera da Escola Esta-
dual José da Silva Correia
Titara (2018). Professor do
curso técnico em Marketing
da Escola Estadual Francisco
Leão (2017 a 2019). Tem expe-
riência na área de Comuni-
cação Social, com ênfase em
Telejornalismo, nas áreas de
Produção de Reportagem,
Edição de Texto e ensino de
Jornalismo, Relações Públicas
e Marketing.
Teresa Cristina é jorna-
lista formada pela Univer-
sidade Federal de Alagoas e
pós-graduada em Assessoria
de Comunicação e Marke-
ting pelo Cesmac. Atuou
no jornalismo impresso e
online.Atualmente é uma das
coordenadoras de redação
da Secretaria Municipal de
Comunicação de Maceió.
Victor Melo é formado
pela Universidade Federal
de Alagoas (Ufal), iniciou a
carreira no jornalismo em
1999. Foi editor de esportes
de O Jornal-AL por quase
dez anos, ganhou prêmios,
foi subeditor geral e fez traba-
lho de correspondente e de
assessoria política em Minas
Gerais. Assinou ainda colu-
nas sobre esportes, economia
e política, montou um blog
e integrou a equipe do site
Mais.AL. No fim de 2012,
assumiu o cargo de coor-
denador do GloboEsporte.
com em Alagoas. Implan-
tou e desenvolveu o portal
no estado, cobriu a Copa do
Mundo de 2014 e foi editor
também do Globo Esporte
no Rio de Janeiro, durante as
Olimpíadas de 2016. Aos 42
anos, continua no portal da
Globo, gosta de escrever e
nunca deixou de acreditar no
jornalismo ético, responsável
e transformador.
CAMPUS
2 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Este suplemento foi coordenado pela jornalista Elen Oliveira que, inclusive, forneceu
as informações sobre os autores.
Quem
é
quem?
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
Elen Oliveira Jornalista
Nossos autores
N
unca pensei
e m v i v e r
isolado das
outras pessoas para preservar
a própria vida em mim.
Nunca pensei que a janela
do quarto seria o espaço físico
mais significante do que é
a vida porque por ela pude
observar e sentir o mundo e as
pessoas.
Nunca pensei que voos de
borboletas, pássaros ciscando
a terra e o choro antes de sair
de casa para comprar comida
fossem me tornar o que sou.
Nunca pensei que escre-
veria um texto como esse. Um
texto que falasse de mim, mas
que revelasse também como
vejoomundoeaspessoascom
as quais tive a chance de não
as conhecer. Eu apenas as via
da janela. Não só pessoas, mas
coisas e animais. Pude obser-
var como todos eles se movi-
mentam e constroem vida ao
redor de mim.
Não posso reclamar.
Houve interações. A vizinha
trouxe-me atenção e afeto com
os almoços da Semana Santa,
do Domingo de Páscoa e no
dia em que comemoro quando
respirei pela primeira vez,
nasci e passei a existir, estar
presente no mundo.
Houve a celebração do
aniversário de uma amiga
muito cara à minha vida que
celebrou sua existência em
março, logo no início do isola-
mento. Essa mesma amiga
junto a outros amigos me
emocionou ao encaminhar,
porentregaemdomicílio,uma
festa para celebrar a minha
existência com o doce e o
salgado da vida representados
em um bolo, várias coxinhas
de galinha, bolinhas de briga-
deiro, trufas de chocolate (não
sei se toda trufa é de chocolate,
desculpe-me se fui redun-
dante), vinho e uma taça. Na
caixasurpresahaviaumcartão
de felicitações da nova idade
e fotos de nossa presença e
demais amigos nas manifes-
tações contra o desgoverno
obscuro que quer nos roubar a
vivência democrática.
Essa mesma amiga deixou
na portaria do residencial
onde moro a minha primeira
máscara de tecido. Junto dela
dois latões de cerveja e um
refrigerante. Foi a última vez
que a vi de forma presencial.
Outro amigo também veio
me ver e trazer mantimentos
para aquecer a alma isolada.
Um desses objetos eram as
pimentas de aroeira com as
quaistempereidiversospratos,
cozinhados com um tal entu-
siasmo, que me fez lembrar de
como ele me recebia em sua
casa abrindo as portas de seu
lar para me receber em diver-
sos momentos e me amparar
com sua amizade e carinho.
Houvetambémmensagens
de texto, ligações e chamadas
de voz e vídeo. Nessas conver-
sas me reconheci e vi o quanto
eu e meus amigos nos tornar-
mos demasiado humanos.
Meus amigos, em especial,
umaamigaeseucompanheiro,
ao me dar apoio emocional
e material para o que deve-
ria nunca faltar a ninguém
naquilo que a vida às vezes
nos toma por circunstâncias
sociais, políticas e econômicas.
Choramos eu e uma amiga
ao comemorarmos uma
conquista no meio do caos.
Pouco antes da pandemia,
essa minha amiga, a filha dela,
que é minha afilhada, e uma
amiga em comum me fizeram
redescobrirosentidodeminha
existência. Não vou entrar em
detalhes porque ainda estou
vivendo as consequências da
vida em meu corpo como a
morte da minha mãe ou a falta
do trabalho remunerado.
Houve outros momentos
com os quais tive que me acos-
tumar. Acordar à noite sem
poder respirar foi o mais difícil
deles. Tive que retomar todos
os exercícios respiratórios de
inspiração e expiração apren-
didos na yoga e no pilates.
Desisti dos alongamentos.
Só os fiz no início ou quando
a coluna reclamava dos movi-
mentos realizados durante o
dia na limpeza da casa e dos
móveis, mas comecei a dar
voltas pelo residencial.
Caminhar,respirarprofun-
damente diversas vezes
durante a caminhada e ver
as pessoas movimentando
suas vidas me acalma. Num
desses dias vi um sofá azul.
Foi desprezado na entrada de
um dos blocos do residencial
até que uma chuvinha fez com
que o colocassem dentro de
um dos apartamentos e qual
foi a minha surpresa, numa
dessas caminhadas, o vi osten-
toso numa sala com toda a sua
imponência em tamanho e
beleza.
Houve também muito
silêncio. É tão precioso se calar
e parar de ouvir a si mesmo e
o mundo. Não é o fato de ficar
prostrado ou procrastinar
ações. É só permanecer exis-
tindo sem ver, ouvir ou falar.
Apenas isso.
É preciso se equilibrar para
nãocaireseenterrarnoburaco
que nós próprios cavamos e às
vezes insistimos em permane-
cer lá dentro, numa profundi-
dade que é muito difícil, quase
impossível de sair.
A busca, o retorno à super-
fície ou o que chamo de reen-
contrarocoloridodavidanãoé
feito apenas com a nossa força
devontade.Éimprescindívela
presençadeoutrossereshuma-
nosquenosamamenosfazem
perceber e agir sobre aquelas
situações que nos deslocam
doscaminhosqueprocuramos
percorrer ao longo de nossa
jornada.
Foi o que aconteceu. Nessa
pandemia pude perceber,
sentir e viver o amor e a grati-
dãodetodasaspessoasamigas
e aquelas que apenas as vi da
janela do meu quarto que me
ensinaram a retomar o sentido
de minha existência.
Cícero Rogério do Nascimento Jornalista, cientista social e professor
A pandemia em mim
CAMPUS
3O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.
Q
uatro meses
e a contar...
P o d e r i a
dizer que hoje é só mais
um dia, mas li na internet e
concordei que o otimismo
manda avisar que é um dia
a menos. E assim tem sido o
meu exercício diário: reforçar
um otimismo que há dentro
de mim desde sempre, mas
que tem fraquejado ao longo
desta loucura toda.
Antes de tomarmos pé
da pandemia, localmente
falando, vivi a pior dor da
vida, com a perda do meu pai
no mês de fevereiro. Um mês
e poucos dias depois ficamos
anestesiados com a notícia de
que teríamos de trabalhar de
casa, evitar encontros, abra-
ços e usar máscaras. Mas eu,
otimista, não acreditava que
isto ia durar tanto, mesmo
sabendo do que estava
acontecendo na China e na
Europa. Falando no Velho
Continente, tenho amigos
e parentes por lá, e as notí-
cias eram as piores possíveis
chegando também por meio
destas pessoas tão queridas.
Encomendei másca-
ras, coloridas e alegres, pra
trazer alguma cor para este
momento. Falando nisso, o
primeirodiaquefuiaosuper-
mercado perto de casa após a
obrigatoriedade do uso de
máscara, pelo decreto gover-
namental, foi um choque.
Senti um nó na garganta ao
ver as pessoas usando no
caminho até lá, que é bem
curtinho, menos de cinco
minutos a pé. Esta agonia
me tomou também quando
vi a nossa orla tão linda toda
gradeada.
Para o teletrabalho, orga-
nizei uma mesinha, geral-
mente usada para colocar
bebidas e petiscos em dias de
petit comité para os amigos
aqui em casa. Meu compa-
nheiro notebook de 10 anos
trabalhou bastante neste
período, mas agora ganhou
umafolga.Estanovamaneira
de exercer a minha profis-
são também é desafiadora.
Sento diariamente em frente
ao computador e nem vejo a
hora passar. Nas primeiras
semanas, finalizei minhas
missões diárias muito além
do horário que costumava
ter presencialmente. Ao
terminar, meu objetivo é me
desligar porque, como jorna-
lista, termino vivendo esta
pandemia cada segundo do
dia. Não tenho conseguido,
apesar de me prometer isto
cada dia ao acordar. Ah,
sobre a mesinha de trabalho,
deixei-a perto da janela da
sala, de onde posso espiar o
mar, que é o meu lugar favo-
rito no mundo.
Para o mês de abril, tinha
uma viagem para São Paulo
com dois dos meus melhores
amigos. Foi adiada. Íamos
comemorar o aniversário
de um deles. O outro amigo
deveria se mudar para traba-
lhar em outro estado e eu
já sofri de pensar que não
conseguiria abraçá-lo na
despedida.
Sinto muita falta de tudo,
da minha família (quase
todos fizeram aniversário
neste período e é triste que
não pudemos comemorar),
dos meus amigos, do traba-
lho presencial e da minha
rotina. Nos primeiros dias
em que não tinha academia
pra ir às 7 da manhã ou os
preparativosparasairdecasa
e trabalhar no segundo horá-
rio, tentei manter a mesma
programação de antes. Trei-
nos com muita motivação em
casa e tudo o que se seguia
até a hora de me encaminhar
para a redação. Mas o tempo
vai passando e as boas novas
não chegam, pelo contrário.
Passei a acordar mais tarde,
tenho feito o treino por obri-
gação, muitas vezes para
cumprir tabela. Fiz umas
aulas para melhorar o meu
Inglês e participei de uns
desafios. Deu certo, estava
motivada. Comecei a estu-
dar Francês, deu preguiça,
mas voltei e agora parece que
estou empolgada de novo.
Não sei cozinhar, mas
preciso porque moro sozi-
nha. Tenho me arriscado com
umas coisas mais simples
e saudáveis (para compen-
sar que as minhas refeições
estão todas desreguladas) e
amo cada vez mais a minha
airfryer (apenas tenham
também). De vez em quando
tomo um vinho rosé frisante
bemgeladoouunsdrinksque
tenho inventado. Tenho visto
séries e filmes, mas muito de
vez em quando.
E tenho me estressado
muito, muito além do usual
com a falta de responsabili-
dade e cuidado das pessoas.
Chorado também. Já briguei
pelas redes sociais e com
pessoas próximas. Baixei
um aplicativo de meditação
para me ajudar nesta missão
de abstrair as coisas que não
posso mudar, mas também
abandonei. Vou retomar!
Chamada de vídeo é o
novo normal igual ao uso
de máscaras. Pode pare-
cer impessoal no começo,
mas não há outro jeito. Já
fiz inúmeras e sigo fazendo,
sejam de trabalho ou até para
jogar “Eu nunca”, com cada
um no seu quadrado.
Mas mesmo diante de
tudo isso e sem saber quando
teremos nossa vida de volta
(já que depende da vacina),
tenho me sentido muito
acolhida, porque isto nunca
teve a ver com presença física
(sempre tive certeza disso).
Fortaleci alguns laços e
criei novos também. Tenho
recebido afeto de longe e
de muito longe (e tenho
gostado) pela tela do celular
e sou feliz por isso. Recebi
bolo e pudim em casa. Tenha
amigos e pessoas que gostam
e se importam com você, seja
láondeelasestiverem.Agora,
mais do que nunca, isto não
importa, já que relações não
são apenas físicas mesmo.
Semana passada, após
quatro meses, fui à praia,
porque, com todos os cuida-
dos, o acesso foi liberado. Eu,
que amo o mar, fiquei meio
encantada de ver aquilo ali de
novo. Estranho, mas foi bem
assim.
Tem um monte de coisa
que quero fazer depois que
issopassar.Sim,tenhoplanos
e eles são a maneira de refor-
çar em mim que tudo vai ficar
bem e até lá, a gente precisa
segurar a onda, mesmo
quando parece impossível.
Teresa Cristina Jornalista, coordenadora de Redação da Secom Maceió
Mesmo sem saber para quando, os planos estão aí
E
u ainda me
p e r g u n t o
q u a n d o f o i
a primeira vez que ouvi o
nome da doença. Sei que foi
nas primeiras trovoadas de
janeiro, mas não lembro bem
se dei alguma importância.
Vi em filmes, e concordo,
que só podemos expulsar os
demônios, principalmente
os nossos, se chamá-los pelo
nome. Não tinha nem ideia
do mal que o vírus poderia
causar. Normalmente, esses
casos aparecem e somem
rapidamente. De qualquer
forma,nofimdejaneiro,viajei
preocupado para Minas,
coloquei álcool em gel nas
mãos e passei a confiar numa
resposta rápida da ciência.
Ela não veio.
Sei que a pandemia ficou
cada vez mais perto durante
o carnaval, quando a Covid-
19 chegou à Itália. Depois, o
avanço foi rápido, barulhento
e mortal.
A partir do primeiro caso
em Alagoas, o medo fez a
rotina levar um tranco. Medo
de perder o tempo que nos
resta.Medodedeixarascoisas
por fazer. O medo de tudo
perder o sentido.
A rotina, nossa rede de
proteção,deixoudeexistirpor
volta de março e tivemos que
medir, dali pra frente, cada
passo com cuidado. Sabe a
corda-bamba? Pois é.
No último dia antes de
iniciar a quarentena, meus
movimentos foram mais
lentos. No trabalho, o tempo
passou a correr diferente. Foi
estranho.
Sabia, por dentro, que
a rotina seria estilhaçada.
Lembro que arrumei a minha
gavetacomoquemsedespede
de um velho amigo. Confesso
que não sei nem como ela está
hoje. Provavelmente, cheia de
certezas mofadas.
No caminho do trabalho
para casa, dia 19 de março, vi
as cores mudarem. As luzes,
na minha cabeça, se apaga-
vam quando o carro passava.
Para trás, ficaram apenas os
sinais fechados. Diferente,
abri, enfim, o portão da frente
de casa. A dúvida atravessou
a sala antes de mim. Não foi
fácil dormir naquela noite.
Nos primeiros dias, tive
muita dificuldade para orga-
nizarasideias.Nãosabiaesco-
lherdireitonemacadeirapara
trabalhar. Precisava, antes de
qualquer coisa, aprender a
lidarcomaincerteza.Emcasa,
dividi a quarentena e tantos
medos com minha esposa e
enteada. No início, não dava
para prever como seria o dia
seguinte. Pode imaginar
As duas primeiras sema-
nas foram as mais complica-
das. A adaptação ao novo às
vezes come parte do nosso
cérebro.
NoWhatsapp,estouravam
quase todos os dias as notícias
sobre a morte de amigos ou
de pessoas próximas deles.
Essa proximidade deu rostos
à pandemia. Números distan-
tes logo se transformaram em
pessoas, nomes, e isso abriu
um clarão no peito. Mesmo
assim, precisava trabalhar.
Entre maio e junho, veio
a onda enorme de casos em
Alagoas, rompendo tudo,
e trouxe com ela o pior das
pessoas. Na lama.A negação e
a insensatez de tanta gente me
implodia por dentro. Covas
comuns foram abertas nos
cemitérios de Maceió.
Eu precisava fazer chegar
às pessoas informações que
valessem vidas. Tinha que
me concentrar nos exemplos.
O futebol, pensei, seria uma
lanterna para muita gente. Ele
cumpre essa função no Brasil.
Clareia os caminhos.
No trabalho, o recolhi-
mento virou instinto de sobre-
vivência. Saí de casa apenas
uma vez entre março e julho.
Fui ao supermercado, me
espantei com o negacionismo
nos rostos e voltei mais triste
para o isolamento.
Passei a confundir casa
comtrabalho.Mudeitambém,
aos poucos, o modo de pensar
a pauta. No esporte, com tudo
paradopormaisdetrêsmeses,
ojeitofoivoltarnotempo.Sim,
essa foi a saída do labirinto.
Eu e os colegas pensamos em
contar histórias que explicas-
sem a importância do esporte
navidadosalagoanos.Relatos
sobre toda essa construção.
A internet, tão jovem,
precisava de memória sobre
fatos marcantes das décadas
de 30, 40, 50... Escrevi alguns
especiais em busca de encan-
tamento. O tema de Cinema
Paradiso,deEnnioMorricone,
ajudava a compor o ambiente
na nova sala de trabalho.
Música inspira.
O confinamento de atletas
foioutrotemaimportante.Um
treino solitário, uma corrida
limitada, na varanda, exigiam
reflexões de quem vive para
competir. Cadê o espaço?
Não queríamos desempenho,
queríamos sentimento.
O diário dos jogadores
espalhados pelo mundo
também nos interessava.
Alagoanos contaram, dos
quatro cantos, como culturas
tão diferentes enfrentaram a
pandemia.
É instigante ainda acom-
panhar o compasso do tempo
para pessoas que se movem
mais rápido. O relógio dos
atletas tem ponteiros inquie-
tos. Desde março, eles perde-
ramoritmo,aformaeadiaram
atéoprojetoolímpico.Tóquio,
em silêncio, teve que esperar.
Esses relatos e imagens
compuseram nosso mosaico.
Livraram, por minutos que
fossem, a imaginação dos
leitores da rotina hostil que se
impôs na quarentena.
Em julho, veio a flexibili-
zação do isolamento social em
Alagoas. Achei muito cedo. O
caminho estreito da volta tem
cacos de vidro espalhados.
Depois de quatro meses de
confinamento, ainda guardo
todas as incertezas do início.
Nunca pensei que, no mito
dePlatão,acavernafossemais
atraente do que o mundo real.
Hoje, antes do anúncio do
remédio, afirmo aos prisio-
neiros que se acham livres:
prefiro não deixá-la.
CAMPUS
4 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020
redação 82 3023.2092
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  • 1. Pré-candidato a prefeito,Alfredo Gaspar tem buscado ouvir a população FelipeBrasil Alagoas l 30 de agosto a 5 de setembro I ano 08 I nº 392 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br Sem vacina, a única provi- dência que resta aos gestores é evitaraomáximoaproliferação da Covid-19 no País, Estado ou Município de sua respon- sabilidade. Isso pode ser feito com a adoção de um procotolo sanitário rígido e a fiscalização, mais ainda. Essa combinação de ações colocou seis municí- pios alagoanos na condição de “registro zero” de óbitos pelo novo coronavírus. Chã Preta, Minador do Negrão, Montei- rópolis, Igaci, Pariconha e São Brás não tinham registrado nenhuma morte por Covid-19 atéasexta-feira(28). EMPILAR,FAMILIARESDEEMPRESÁRIODENUNCIAM SUA“PRISÃOINJUSTA”EQUEELECORRERISCOSNOPRESÍDIO ESPECIAL Bilhetagem eletrônica: praticidade e segurança na palma da sua mão Emboranãosejadavontade dele, mas uma decisão “de cima para baixo”, num acordo nacional, o ex-governador Ronaldo Lessa - um gigante da política alagoana - pode ter quecomporcomoPSBdeJHC. Como o deputado não abre mãodacabeçadechapa,sobra- ria para Lessa a condição de candidatoavice-prefeito.Atéo último dia para as convenções, ainda vão mexer em muitas peças desse tabuleiro. NO REI PELÉ ELEIÇÕES PDT de Lessa pode indicar o vice na chapa de JHC CSA e CRB fazem “Clássico das Multidões” pela Série B CSA e CRB fazem no domingo (30) o primeiro clás- sicopeloBrasileirodaSérieB.O mandodecampoédoCSAmas, devido ao Protocolo Sanitário, o “Clássico das Multidões” serárealizadosemtorcedor.Os dois times chegam ao clássico em situações diferentes. O CRB está na parte de cima da tabela. OCSA,comdoisjogosamenos, estánapartedebaixo. MorganaOliveira/AscomCSA CIDADES ALAGOANAS registraram casos da doença,mas foram ágeis e eficazes no isolamento e monitoramento das pessoas para evitar mortes COVID-19SEIS MUNICÍPIOS SEM REGISTRO DE ÓBITOS Nodomingo,osgrandesdeAlagoasfazemaprimeirapartidapelaSérieB;clubeschegamàpartidaemcondiçõesdiferentes Lessa aparece em 3º nas pesquisas 3 6 43 10 MAIS CONTATO Enquanto os adversários expõem fraturas internas na escolha de seus respec- tivos vices, o pré-candidato do MDB, Alfredo Gaspar, intensifica o ritmo de visitas às comunidades e bairros de Maceió. Ele também vem se encontrando com os mais diversossegmentosdasocie- dade, numa coleta in loco de informações que vão ajudar acomporoplanodegoverno do ex-procurador-geral de Justiça.A escolha do policial federal Tácio Melo, ex-secre- tário municipal de Maceió e presidente estadual do Podemos, parece ter sido encarada de forma republi- cana pelo MDB, pelo menos é o que garante os apoiado- res da candidatura. Tácio Melo inclusive acompanha de perto algumas agendas deAlfredo Gaspar. Com vice definido, Alfredo Gaspar foca na população
  • 2. 2 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 EXPRESSÃO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com) “T odo mal traz um bem”, já reza o dito popular. Atualmente, no mundo educacional, o assunto mais discutido tem sido a volta ou não das aulas presenciais em todos os níveis, modalidades e etapas da educação. Os questio- namentos mais pertinentes são em relação aos protocolos de segurança. Contudo, temos observado que não há muita discussão sobre a situação socioemocio- naldosprofessores.Comoesses professores estão? Quais seus anseios e dificuldades? Quais suas perdas? Quais seus desa- fios perante as tecnologias que são imprescindíveis para atuar como profissional de ensino? A professora R.C.W traba- lha em três instituições públicas de ensino. Em duas delas como coordenadora pedagógica, e na terceira como professora do Ensino Fundamental II. Ela está em fase de aposentado- ria. Faltam dois anos apenas. Segundo R.C.W, nunca em sua jornada profissional ela se deparou com tanta dificuldade e jamais enfrentou tantos desa- fios para exercer suas funções profissionais.Comoprofessora, confessa que não domina a tecnologia.Paralecionaratravés das mídias e plataformas digi- tais tem feito das “tripas cora- ção”. Solicita constantemente ajuda aos colegas de trabalho, e confessa que se não fosse pela solidariedade profissional, não conseguiria executar sua função como professora. Plane- jar aulas, elaborar atividades, postar na plataforma educacio- nal, orientar aos alunos, dar um feedback, fazer correção do que foi solicitado e dar devolutiva está exigindo um alto nível de esforço e estrutura psicológica. Na função de coordena- dora pedagógica, a situação ainda piora profissionalmente, confessaR.C.W.Ocoordenador pedagógico tem como uma de suas atribuições a formação e acompanhamento dos profes- sores. Orientar, apontar, suge- rir e refletir a prática educativa constantemente são atributos necessários à interação coor- denador/professor. Todavia, como ensinar aquilo que não se aprendeu? Como orientar aquilo que não se domina? Como cobrar aquilo de que não se tem propriedade? É a instau- ração de um verdadeiro caos profissional! Diante de tantas incertezas e desafios R.C.W sente-se incapaz, ultrapassada, inferiorizada tecnologicamente ereclamaquenãofoipreparada profissionalmente para viven- ciar a era tecnológica que agora faz parte da educação mundial e que provavelmente veio para ficar! Em muitos momentos sente vergonha de perguntar aos colegas de trabalho como executar determinada função em plataformas digitais. Seu cérebro lhe fala que ela deve- ria estar preparada tecnologi- camente para assessorar seus professores e não ao contrário. A professora R.C.W relata que já tirou duas licenças médicas nesse período de tele- trabalho. Sua exposição dema- siada às telas de computador e celular aumentou seu nível de dificuldade visual. Precisou mudar os óculos. Suas fortes dores na coluna foram acentu- adas devido ao imenso tempo sentada para trabalhar em homeoffice.Porprecisardigitar comfrequêncianocomputador, desenvolveutendinite.Porficar muito tempo sentada, compro- meteuasarticulações,causando inchaço frequentes nas pernas. Por precisar fazer uso constante do celular para interagir com os alunoseprofessoresnosgrupos de WhatsApp, precisou adqui- rir um aparelho mais potente. Porparticipardeinúmeraslives para aprimorar seus conheci- mentos e dar suporte ao tele- trabalho, recebe reclamações constantes dos filhos, netos e esposo que solicitam sua aten- ção, ficando chateados com sua ausência apesar de estar de corpo de presente! Apesar de todas os obstácu- los e desafios, R.C.W confessa que está tentando acompanhar as mudanças que o tempo e a realidade trazem. Adaptação é algo que exige esforço e deter- minação, persistência e perse- verança. Os professores são profissionais que estão sendo sempre desafiados às inova- ções e as nuances de seu oficio cotidiano, independentemente de quaisquer intempéries do tempo! São dignos de aplausos constantes!!! Nenhum marinheiro é bom em mar tranquilo E ste espaço essa semana traz um compilado de assuntos que movimentaram bastante essa semana no Brasil e não poderiam ser deixados de fora, assim como seria difícil escolherapenasumparacomen- tar. Vamos tecer breve comen- tários sobre o que movimentou a política e a polícia nacional na últimasemana. O principal episódio aconte- ceu logo no domingo quando o Presidente Jair Bolsonaro amea- çou de “encher de porrada” a boca de um jornalista em Brasí- lia quando ele [o Presidente] foi questionado sobre o porquê de a primeira dama, Michelle Bolso- naro, ter recebido R$ 89 mil de FabrícioQueiroz.OPresidentese irritou com a pergunta e soltou a infame frase sobre agredir fisica- mente o jornalista, fazendo com que o episódio fosse repercutido nasredessociaiscomapergunta, até agora sem resposta, “Presi- denteJairBolsonaro,porquesua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mildeFabrícioQueiroz?”. Vale lembrar que Fabrí- cio Queiroz está sendo inves- tigado, juntamente com o Senador Flávio Bolsonaro, sobre um esquema de corrupção apelidado de “Rachadinha” em que os salários de funcionários fantasmas ligados ao gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro eram recolhi- dos por Queiroz e devolvidos para a família Bolsonaro. Outro caso relevante e que surpreendeu os brasileiros foi o da deputada federal Flordelis, acusada pela polícia depois das investigações de ser a mandante do assassinato de seu marido, o PastorAnderson.A investigação revelou que Flordelis já vinha, com a ajuda de alguns de seus filhos (biológicos e adotivos), planejando a morte de Ander- son, além disso outros crimes acabaram aparecendo durante asinvestigaçõescomoatentativa de homicídio por parte da depu- tadacontraseumaridoporenve- namento. O principal motivo para a morte do pastor é o controle financeiro por parte dele dos recursos da igreja liderada por Flordelisque,segundoasinvesti- gações,apósconseguiroobjetivo de alçar recursos financeiros e poder político ao ser eleita como deputada, colocou em prática o planodeexecutarAnderson. No meio da semana houve ainda mais um episódio da “fritura”porpartedoPresidente Bolsonaro de mais um minis- tro, como aconteceu com Sérgio Moro. Dessa vez o alvo é Paulo Guedes então “Posto Ipiranga” do Presidente nas questões econômicas. Bolsonaro, durante uma entrevista coletiva, suspen- deu a implantação do programa que se denominava “Renda Brasil” para a distribuição de renda. O projeto não tinha sido devidamente apresentado ainda, até mesmo para os parla- mentares que são os que devem aprovar projetos de lei dessa natureza, mas Guedes já falava sobre o projeto e de onde deve- ria vir os recursos, com o corte deprogramasjáexistentescomo o abono salarial, o que desagra- daria parte da população e faria com que os planos de Bolsonaro de se reeleger ficassem compro- metidos. E a semana terminou com a decisão do STJ de afastar do cargo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, inves- tigado por desvio de recursos públicos juntamente com o então secretário de Saúde do Rio Janeiro na compra de respi- radores e insumos com recursos destinados ao combate ao coro- navírus. Também foi preso o Pastor Everaldo, presidente do PSC,partidodovice-governador do Rio que também está sendo investigado nesse esquema milionário. Acredita-se que não seja preciso dizer que Witzel se elegeu com governador do Rio de Janeiro surfando na “onda Bolsonaro” nas eleições de 2018, setornandodesdeoanopassado rivaldopresidenteequeoPastor Everaldo é um dos apoiadores doPresidente. Realmente o ano de 2020 não estásendoparaamadores. É tanto assunto...
  • 3. T em muita gente em Alagoas crente de que o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), pré-candidato a prefeito de Maceió, pode ser o vice- -prefeitonachapadodeputado federalJHC(PSB). É que conversas e alianças continuam a todo vapor pelo País entre lideranças do PSB e do PDT. O compromisso firmado é o PDT apoiar candi- daturas com possibilidades de vitória nas capitais e em gran- des cidades. Em contrapartida o PSB, em 2022, apoia Ciro Gomesparapresidente. PSB e PDT já se acertaram emSãoPaulo,Rio,PortoAlegre, Recife e Fortaleza. Em Curitiba eSalvadorsãograndesaspossi- bilidadesdeentendimento.Em São Paulo, o ex-governador Márcio França (PSB) conta com apoio dos pedetistas. Em contrapartida o PSB apoiará a deputada estadual Marta Rocha(PDT)noRio. Estratégia dos partidos de centro-esquerda, PDT e PSB, entre outras siglas críticas ao lulismo, é de se afastar do PT e de ter maior independência na conquistadeeleitoresedeforça políticavisando2022. Claro que o quadro de candidaturaspodemudar,pois haverá convenções de 31 de agosto a 16 de setembro para oficializar os nomes e o regis- tro de candidaturas até 26 de setembro. O momento é de defini- ções,inclusive,repito,comtotal influência das questões nacio- nais. Maceió, Ronaldo Lessa e JHC são parte desse plano de abrangência macro, digamos assim. Dessa forma, será que Ronaldo Lessa - ex-vereador por Maceió, ex-deputado esta- dual, ex-prefeito da capital, ex-governador e ex-deputado federal-topaservicedeJHC? Ou ainda, desprovido de vaidade e com a promessa de que, em caso de vitória, será candidatodogrupoaogoverno de Alagoas, ou a Senador, ou a deputado federal em 2022, LessaaceitaservicedeJHC? 3O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 PODER redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Embora ainda não esteja decidido,nem seja da preferência dele,a composição podde colocar Ronaldo Lessa como vice Familiares de empresário temem pela sua vida EM PRESÍDIO DeraldoFrancisco Repórter A defesa do empresário Nerivaldo Silva Freitas teme pela vida dele, no sistema prisional. “Maxwel”, como é mais conhecido em Pilar, foi preso em cumprimento a mandadojudicialsobaacusa- çãodeestuprodevulnerável. No presídio, ele já teria sido ameaçado de morte e, imediatamente, a família e a defesa comunicaram o caso à cúpula da Secretaria de Segu- rança Pública (SSP) para a garantia da integridade física do empresário. No código da cadeia,crimedeestupronãoé tolerado. No ano passado, uma menina menor de 14 anos gravou um vídeo onde dizia que tinha mantido relações sexuais com o empresário, o que caracterizava o crime de estuprodevulnerável. Ocorreque,quandoocaso “explodiu” nas redes sociais e atingiu em cheio a reputa- ção do empresário, a menina usou os mesmos canais para desmentirtudo. Ela contou que havia feito a acusação por ter se sentido rejeitadapeloempresárioque, segundo ela, se negou a ter umarelaçãoamorosacomela. Mas, como o então dele- gado da cidade, Marcos Lins, já havia instaurado o Inqué- rito Policial para a primeira denúncia e por ela ser menor de 14 anos, a autoridade poli- cial não aceitou a retirada da queixa. Nacidade,asinformações dão conta de que “Maxwel” estaria sendo vítima de uma manobrapolíticadevingança, umavezqueelejáhaviaanun- ciado que seria candidato a vereadoresteanoemPilar. Para a defesa, a prisão do empresário é desnecessá- ria porque ele foi ouvido no inquéritopolicial,mostrouque estariaàdisposiçãodapolícia, além de não ter antecedentes criminais,tinharesidênciafixa nomunicípio. Familiaresedefesarespon- sabilizam o Estado pelo que acontecer à integridade física doempresário. Acordo nacional pode levar PDT a indicar o vice de JHC ALIANÇAS NA VERTICAL podem colocar o ex-governador Ronaldo Lessa no mesmo palanque do candidato do PSB
  • 4. “ “GuerreirosdaSaúde”atuamem Minador Segundo a assessoria do Município de Igaci, desde o início da pandemia a Prefei- tura tem se preocupado com a questão do novo coronavírus, realizando medidas sanitárias e acompanhamento dos casos positivos pelas equipes de SaúdedaFamília. “Todo esse esforço tem resultado até o presente momento, em nenhum caso de óbito de residente na cidade. Deacordocomabasededados municipal, os casos que até agora surgiram no Município, aproximadamente 95% foram casos considerados leves, com sintomas clínicos brandos, sem complicações. Algumas internações para suporte de oxigenoterapia para alívio de desconfortos respiratórios, no entanto, com boa evolução e alta. Alguns óbitos suspeitos ocorreram,mas,apósinvestiga- ção e resultado de exames cole- tados nos hospitais em que os pacientes ficaram internados, foramdescartados,tendoainda outros em investigação, para poder se confirmar se a causa do óbito foi realmente COVID- 19”,dizaassessoria. A secretária de Saúde de Minador do Negrão, Loui- siannaBarros,afirmaquedesde o início da pandemia foram traçadas ações e estratégias eficientes pela Prefeitura do município, e deu o crédito para toda a equipe que ela nomeou de“GuerreirosdaSaúde”. “Issoéfrutodetodaaequipe da saúde, vigilância sanitária, agentes de saúde, endemias, contratamosetreinamosjovens para trabalhar na barreira sani- tária e orientar a população na cidade.Abrimos um Centro de Atendimento específico para atendimento de pacientes com síndromes gripais, onde eles são acompanhados e testados, também fizemos orientação e acompanhamento da popu- lação na feira livre. Estamos vencendo essa batalha, até hoje foram 11 casos notificados e todos curados, e graças a Deus, nenhum óbito!”, comemora a secretária. 4 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 ESTADO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br ArielCipola Repórter S egundo dados d o M o n i t o r da Covid-19 produzido pela Agência Tatu, Chã Preta, Igaci, Minador do Negrão, Monteirópolis, Pari- conha e São Brás, são os seis municípios alagoanos que - até a última sexta-feira (28) - não tinham registrado mortes pelo novo coronavírus. EmAlagoas, oprimeiroóbitofoiregistradono dia31demarçoe,atésexta-feira -jáeram1.853mortos,dosquais 1.845 residiam no estado. Já foramregistradoscasosdeinfec- çãonas102cidadesdoestado. Dos 1.845 óbitos de pessoas residentes em Alagoas, 1.044 eramdosexomasculinoe801do sexofeminino.846pessoasresi- diamemMaceióeasoutras999 moravamnointeriordoestado. Nosdias25,26e27deagosto no Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau-AL) o número de novos contaminados ficou abaixo de 500,eonúmerodemortesficou abaixo de 10. Maceió concentra omaiornúmerodeóbitos,jásão 841,emsegundovemArapiraca com124eRioLargocom56. O Monitor também revelou aquantidadedeóbitosporhabi- tantes, nesse quesito o municí- piodeSatubavememprimeiro lugarcom123óbitosporcemmil habitantes,seguidoporMessias com106,ePauloJacintotambém com106. Em relação ao município de Olho D’água do Casado, segundo a assessoria do muni- cípio, foi registrado um óbito no dia 12/8. Trata-se de uma senhora que estava internada na Unidade de Emergência do AgresteemArapiraca. Segundo a Sesau, o óbito não consta no Centro de Informações Estra- tégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), mas a informação seria repassada para que possivel- mente seja feita a alteração no próximo Boletim Epidemioló- gicodaSesau. Em Alagoas, sete cidades não registram óbitos por Covid-19 MUNICÍPIOS COMO: Chã Preta,Igaci,Minador do Negrão,Monteirópolis,Pariconha e São Brás sem mortes pelo novo coronavírus Em Igaci,casos positivos foram monitorados para evitar contaminação
  • 5. PUBLICIDADE 5O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br
  • 6. ESPECIAL O DIA ALAGOAS l 30 de ago6 Assaltos a ônibus caem vertiginosamente Maceiótemm Atualmente, a bilhetagem eletrônica conta com 606.210 cadastrados, sendo a maio- ria esmagadora de Bem Legal Vale-Transporte, disponibili- zado e abastecido pela empresa, fazendo parte dos benefícios paraotrabalhador, seguidopela modalidade Escolar, Cidadão (para aqueles que querem aproveitar as facilidades, inclu- siveaslinhasqueoperamapenas Fotos:IracemaFerro IracemaFerroeValdeteCalheiros Repórteres Quemandavadeônibusnadécadade 1990passouporduasetapas:aprimeira erapagaratarifadiretamenteaocobrador, catandotodasasmoedinhas,umavezquetrocoera raridade.Asegundafoioadventodosvales-transportes. OpassageiroiaaumpostodaTranspalecomprava umacarteladestacávelcombilhetinhosdestacáveis, cadaumcorrespondiaaumapassagem.Há20anosa históriacomeçouamudar,comachegadadabilhetagem eletrônica,aindadeformatímida,comapenasduas modalides:estudanteegratuidade.Muitagentedemorou paraassimilaranovidade,maslogoseadaptaram. Somenteem2012osistemafoibatizadocomoBem Legal.Oscréditosinseridosemqualquerdospostosde atendimentoficamdisponíveisnamesmahora,masa facilidadenãoparaporaí:arecargadocartãoBemLegal tambémpodeserfeitapeloaplicativo.Rápido,práticoe fácil! O sistema é semelhante ao utilizado nas grandes cidades.O pioneirismo em bilhetagem eletrônica é o Bilhete Único,solução original iniciada em 1997, baseada num sistema adotado em Seul,Coreia do Sul,q e ônib No deCru vantag preocu odinh acima Bilhetagem eletrônica e segurança na palma MODERNIDADE Cartão Bem Legal é durável, fácil de usar e recarregar, higiênico e a Bilhetagem eletrônica tornou as viagens mais rápidas, práticas e seguras David Lucas mostra como é feita a recarga do Cartão Bem Legal Apreocupaçãocomocontato com o dinheiro faz todo sentido também no que diz respeito à segurança física dos profission- aisquetrabalhamnoscoletivose tambémdospassageiros. No ano passado foram regis- trados 104 assaltos a coletivos, o que dá uma média de nove crimes por mês. Já de janeiro a junho de 2020, foram registra- dos 38 assaltos, o que daria uma média de pouco mais de seis casospormês,senãofosseofato deque,emjunhoejulhoosregis- troscairamàzero. Um dos fatores, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, é o aumento da adesão ao cartão Bem Legal, uma vez que em asssalto a ônibus o bandido tinha a certeza de que havia dinheiro com o cobrador, mas atualmente, há corridas de umahoraemeiaondeocobrador recolhe apenas o valor de cinco passagens, sendo o restante de passageiros usuários da bilheta- gem.Então,alémdapraticidade, a bilhetagem ainda trouxe mais segurança para quem anda de coletivo, inclusive para os próp- riosrodoviários. Além de lidar com o estresse do trânsito, motoristas e cobra- dorestrabalhavamsobmedo. O cobrador João Paulo dos Santos, 30, tem num assalto ao ônibus a pior recordação da sua vida. “Eu fazia a linha Forene/ Trapiche quando o ônibus foi assaltado. Faz quatro anos, mas não esqueço. Foi um momento muito tenso. Lembro como hoje, foi praticamente em frente à antiga Eletrobras, sentido Forene, última viagem às 23h. Os meliantes subiram, pularam a catraca e nas imediações do viaduto do Cambuci, anunci- aramoassalto”,detalhou. Ele contou que os assalt- antes tomaram os pertences de passageiros. Depois se aproxi- maram dele com um revólver apontado para sua cabeça e exigiram o apurado do dia.“Naquela hora passou um filme na cabeça. Um filme de segundos, mas que traz a história da sua vida. Da sua f a m í l i a . S e m querer a gente pensa no pior”, recordou. AbelardoMendes,33,motor- istaháoitoanos,foiassaltadotrês vezes.Oprofissionallembraque os assaltos sempre aconteceram anoiteecomomovimentofraco. “Ônibuspraticamentevazio,os assaltantes levaram todo o apurado. Parece que eles só querem mesmo a quantia conseguida duranteasviagens. Para nós, fica a sensação de medo. A gentese senteindef- e s o ” , disse.
  • 7. 7osto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br maisde606milusuáriosdoBemLegal comoBemLegalcomoformade pagamento), Sênior, para quem chegou à terceira idade e tem isenção de tarifa, além do cartão empresarial (destinado somente a empresa e que não substitui o ValeTransporte),Jáo BemLegal Especial, para defi- cientes e portadores de doenças crônicas, tem 9.077 usuários.. As recargas podem ser feitas pelo aplicativo (Pont o Certo Bem Legal) e nos terminais de Cruz dasAlmas, E u s t á q u i o G o m e s , Colina e Benedito Bentes. que faz integração entre transportes:trem,metrô bus. orecém-implantadopostodoterminaldeônibus uzdasAlmas,oatendenteDavidLucas,faladas gensdoBemLegal.“Opassageironãoprecisase cuparcomotroco,ficarjuntandomoedasoutrocar heiroantesdaviagemporqueestácomcédula adovalormáximodetroco.Tambémaagilidade noembarque:bastaaproximarocartãodovalidadorea catracajáéliberada.Seforcompararcomotempode atendimentodeumcobrador,muitasvezessemtroco. Mastambém,seopassageironãodeixarocartãofácilde achar,atrasatodooprocesso”,defende. OBemLegalaindadispõedepostosdeatendimento noCentroenosterminaisdeônibusdoBeneditoBentes, ColinadosEucaliptoseEustáquioGomes. a: praticidade a da sua mão ainda ajuda a reduzir número de assaltos a ônibus Cédulaspodemter3miltiposdebactérias A pandemiadocoronavíruslevouparadentrodoscoletivos dacapitalumapreocupaçãoamaisquantoàpossibilidade de contaminação. O manuseio de moedas e cédulas para pagarapassageme/oureceberotroco,umavezquenemtodosos usuáriospossuemocartãoBemLegal. No entanto, passageiros nem cobradores sabem o quão arriscado é para a saúde aquele vai e vem de dinheiro. Mas, independente da Covid-19, que está matando milhares de brasileiros, a médica infectologista Silvia Nunes Szente Fonseca, diretora de Infectologia da Regional Sudeste da Hap Vida, advertiu que manusear cédulas sem a devida higiene, é sim, um problema de saúde pública dada à quantidade de doenças que podem ser transmitidas ao receber um simples troco num coletivo urbano. “Ninguém lava dinheiro, claro, mas as mãos que tocam nas cédulas precisam ser constantemente bem higieni- zadas. É com as mãos que tocamos os olhos, a boca, o nariz e, sem a devida higieni- zação, elas serão a porta de entrada de inúmeros micro- rganismos, causadores de sérias doenças”, detalhou a especialista que foi além ao afirmar que 60% das doenças poderiam ser evitadas com a boa lavagem das mãos. Do ponto de vista patológico, o dinheiro é muito,muitosujomesmo.Ela citou pesquisas que indicam que, cada cédula, pode ter até três mil tipos de bactérias. “Já foram encontrados pelo de rato, ovos de parasitas. Basta uma pessoa usar o banheiro para suas necessidades fisi- ológicas, não lavar as mãos, tocar no dinheiro e repassar essacédula.Sãoincontáveisas pessoas que pegarão naquela nota a seguir”, exemplificou. Entre as doenças que podem ser causadas pelo manuseio de cédulas e a não-higienização das mãos estão a diarreia forte, provo- cada pela bactéria Shigella. A infectologista ensinou que o dinheiro “sujo” pode ajudar a transmitir a bacté- ria Staphylococcus aureus, a mais perigosa de todas as bactérias estafilocócicas mais comuns. Causam infecções cutâneas, como furúnculos, mas podem também causar pneumonia, infecções da válvula cardíaca e infecções ósseas. Outra bactéria, cuja transmissão é comumente associada à falta de limpeza adequada depois de manu- sear o dinheiro é Streptococ- cusquepodecausarinfecções graves, como a faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas, sépsis pós-parto e neonatal, endo- cardite e artrite séptica. Após infecção por uma dessas bactérias, pode ocorrer inflamação dos rins. Há ainda o risco de contrair doenças causadas pelabactériaEscherichiacoli, como infecção no trato diges- tivo, trato urinário ou muitas outraspartesdocorpo.Todas essas bactérias ficam vivas por dias nas notas. Segundo Silvia Fonseca, a transmissão do vírus causa- dor da Covid-19 não é tão comum pelo manuseio de objetos, mesmo que seja o dinheiro. “O que não deve acontecer é a população deixar de lado a higiene, a limpeza adequada das mãos. O álcool em gel é um aliado queprecisaestarpróximodas pessoas, fazer parte do dia a dia”, destacou. Quanto ao coronavirus, ela alertou que a transmis- são realmente se dá pelo não uso de máscaras e contato próximo. Gotículas da saliva de pessoas contaminadas que chegam ao nariz, boca e olhos de pessoas saudáveis. “Tossir, espirrar, falar próx- imo, isso sim, transmite a doença. Uma pessoa pode estar sem sintoma, vir a apre- sentar dois, três dias depois e no intervalo ter contaminado quem teve contato próximo”, frisou. Cartão Bem Legal tem modalidades para atender aos mais diversos tipos de passageiros do sistema urbano de Maceió
  • 8. No Brasil, a assistência médica é um direito de todos e um dever do Estado.Noentanto,opaísaindaencon- tra muita dificuldade no caminho para o seu desenvolvimento, e o acesso à saúde pública é uma determinação da Constituição que ainda lutamos para tornarconcreta. É bem verdade que existem vários hospitais públicos considerados como referência em todo o país, muitos profissionais talentosos prestando um serviço excelente para o SUS e tambémdiversascidadeseficientesno atendimento à demanda da população em termos de assistência médico- -hospitalar. Acontece que, em geral, infelizmente o poder público ainda não conta com recursosparaoferecerumatendimento completo,rápidoedequalidadequando mais precisamos.Por isso,a sociedade civil se organizou para criar alternativas mais eficientes. Estamos falando, é claro,doseguroeplanodesaúde. Você saberia dizer qual é a diferença entre seguro saúde e plano de saúde? Quais são as diferenças entre eles e qual é a melhor opção para você e sua família? É exatamente sobre isso que vamosfalar!Vamosentendermelhor! Oqueéumplanodesaúde? Umplanodesaúdeéumserviçoforne- cido por uma empresa privada que disponibiliza uma rede de atendimento médico, contando com laboratórios, psicólogos, angiologistas, cardiologis- tas,entreoutrasespecialidades. Com um plano de saúde, ao precisar de um serviço médico, será necessá- rio consultar a rede de atendimentos e selecionar o laboratório, a clínica ou o profissional disponibilizado pela empresa.Foradisso,oplanonãocobre. Os tipos de cobertura e abrangência variam bastante de empresa para empresa. As maiores normalmente têm um serviço de mais qualidade e com uma cobertura completa, o que é ideal para quem viaja ou se muda com frequência.Assim,o melhor plano depende bastante do seu perfil e das necessidadesdasuafamília. Eosegurodesaúde? Nesse caso, a instituição não fornece uma rede de atendimento.Trata-se na verdade de um contrato de seguro que reembolsa o usuário pelas despesas médicas relativas a consultas,exames laboratoriais, tratamentos diversos, cirurgiasetc. Assim,o segurado fica livre para esco- lheroprofissionalouinstituiçãomédica quedesejar.Essereembolsoseguiráas diretrizesdoplanocontratado. Seu funcionamento é semelhante a um seguro tradicional. O cliente paga o prêmio (mensalidade), que varia conforme o risco potencial de futuros custoscomtratamentos. O que o seguro e o plano de saúde têmemcomum? Podemos dizer que os dois institu- tos têm o mesmo objetivo: fornecer assistência médico-hospitalar em um momento de necessidade, sem que o paciente precise contar com a rede pública que em muitas regiões do país ofereceumserviçoaquémdospadrões dequalidadeesperados. Qualdosdoiséomelhor:seguroou planodesaúde? A grande verdade é que cada modelo de assistência à saúde tem vantagens e desvantagens, logo, tudo depende das necessidades e peculiaridades de cada um. O importante mesmo é não ficar descoberto, já que todo mundo está sujeito ao risco de ser acometido por uma doença repentinamente.Mas confiraasvantagensdoseguroeplano de saúde e descubra qual opção mais seencaixanoseuperfil. Quaiscuidadosdevemoster? A contratação do seguro e plano de saúde exige cuidados especiais. É importanteque,antesdaassinaturado contrato,o tipo de cobertura escolhido realmente atenda às suas necessida- des. Analisar o contrato e suas cláu- sulas é uma das regras básica para qualquer escolha que você faça. Ah! Não esqueça de sempre consultar um corretordeseguroshabilitado,beleza! Conclusão Em suma,na atual realidade brasileira da saúde pública, contar com serviço médico privado para você e sua família ésinônimodesegurança,tranquilidade e bem-estar. Esse é um investimento que sem dúvida vale a pena. Se levar em conta as características desses dois tipos de serviço,você saberá qual amelhoropçãoparaoseuperfil. E aí, gostou do tema dessa semana sobreseguroeplanodesaúde?Espero que tenha gostado do tema dessa semana. Não deixem de acompanhar nosso quadro “Momento Seguro” todasasquintas-feirasnarádio98FM, a partir das 7h30 e, na TVMAR (Canal 525 NET), a partir das 9h. Participem com suas perguntas!Até a próxima se Deusquiser!Bomfinaldesemanapara todos!Grandeabraço! 8 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br DjaildoAlmeida Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com Qual é a diferença entre seguro saúde e plano de saúde? “ Doce negócio Os Suspiros da Liz vieram para ficar! Idealizado pela jornalista e empre- endedora Michelle Farias, o negócio vem se desta- cando no mercado a l a g o a n o c o m suspiros gourmet, modelados, rechea- dos e artísticos. Segundo Michelle, os suspiros são feitos com afeto, o que os deixam ainda mais saborosos.Além do tradicional, há sabores de ovomaltine, café, canela, morango, maracujá, limão, recheados, agridoce e uma novidade para a galera fitness:suspiros fit! É de dar água na boca. No Instagram tem um portfólio bem criativo.Vale conferir o @suspirosdaliz .As encomendas você faz pelo 82 9 8801-4802. Paixão que vira negócio Encantada pelo mundo do vinho, a jornalista Andreza Araújo tem mergu- lhado cada vez mais nesse seguimento. O que começou de uma simples paixão, hoje é mais um dos seus negócios. Desde novembro de 2019 atua no mercado, onde representa a vinícola gaúcha Don Guerino, em Alagoas. Sempre alçando novos voos, em breve abrirá um espaço para atender presencialmente seus amigos e clientes.A empresária caprichou também na apresentação para quem escolhe presentear com vinhos. Muito requinte, quali- dade e atendimento cheio de conhecimento técnico,confere lá no Instagram:@ vinhodeaazoficial.O delivery funciona pelo 82 9 9952-0921. Capacitação para duas mil pessoas U m c o n v ê n i o firmado na passada semana entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) eoMinistérioPúblico do Trabalho (MPT) vai garantir duas mil vagas em cursos de capacitação profis- sional, com prioridade para trabalhadores dos bairros Bebedouro, Bom Parto, MutangeePinheiroquetiveramocontratodetrabalhorescindidoemdecorrência da situação de calamidade pública decretada pela Prefeitura de Maceió. Caso sobrem vagas, elas serão preenchidas por trabalhadores que perderam o emprego por conta da pandemia de Covid-19 e querem se reposicionar no mercado.O edital dos cursos deverá ser lançado nos próximos dias. Outras informações no thaciasimone.blogspot.com . Sebrae cria comunidade e auxilia empreendedores A crise econômica causadapelapande- mia do Coronavírus atingiu duramente os pequenos negó- cios. Para guiar empreendedores o Sebrae tem ofere- cido informação qualificada. N o r e s p o s t a s . sebrae.com.bracomunidadecontacom250funcionáriosdoSebraeinteragindo sistematicamente. Nos últimos três meses a procura registrou crescimento de 2.000%. O serviço reúne uma comunidade de empreendedores brasileiros que trocam informações e se auxiliam mutuamente no esclarecimento de suas dúvidas. Vamos capacitar o pessoal que foi preju- dicado pelas catástro- fes para que amanhã estejam empregados. Estamos ajudando futuros funcionários da indústria a se prepararem para ter uma vida mais segura, com mais possibili- dade de emprego” Empresário José Carlos Lyra de Andrade, presidente da Fede- ração das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) CAFÉ&NEGÓCIOS THÁCIA SIMONE thaciasimone@gmail.com
  • 9. APLAUSOS | O empresário de sucesso arapiraquense João Paulo,leiamAuto Escola São Jorge,ativa o“sinal verde”para uma promoção incrível para os interessados em tirar sua primeira habilitação.#fiqueatento TIMTIM |A assistente social Elizangela Maria, celebrou com amigos mais íntimos e familiares na última sexta-feira,dia 14,mais uma linda primavera em sua vida agitadíssima.Parabéns,amiga! HAPPY DAY | Quem brindou com luxo no dia 19 mais um ano de vitórias em sua vida foi a empresária e décor EdileideAmorim.Felicidades sempre! TODA ELA | Sempre se destacando inAlagoas,a empresária Kika Paz,leiam New CarAlagoas,foi a aniver- sariante mais festejada do dia 20.Sucesso,amiga! 9O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 SOCIAL redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br EM SOCIEDADE Jailthon Sillva jailthonsilva@yahoo.com.br Contatos: 3522-2662 / 99944-8050 EM CENA | Quem recebeu homenagens e muitos telefonemas na última sexta-feira,dia 14,por conta de seu aniversário foi a bela Júlia Lima.#luxototal
  • 10. CRB X Cruzeiro Se o treinador Marcelo Cabo, do CRB, jogasse com menos medo, o time não teria passado tanto sufoco na partida contra o Cruzeiro. O primeiro tempo foi tão ruim que o time só deu três chutesagol:aos28minutos, outro aos 38, e o último aos 46, e todos eles sem perigo para o gol de Fábio, goleiro mineiro. O CRB fez uma marcação muito atrás e deixou a Avenida Afonso Pena, uma das mais famosos de BH, toda aberta para o ataque. No segundo tempo, o CRB subiu um pouco as suas linhas, equilibrou o jogo e chegou ao empate com o artilheiro do Brasil, Léo Gamalho. Sempre ele! Fator favorável Mesmo se tratando de um fato lamentável,o choque do lateral Igor com o jogador do Cruzeiro que lhe causou um desmaio e foi levado de ambulância para a Unidade de Emergência, a demora para o reinício da partida - cerca de 16 minutos - fez com que o CRB corrigisse algumas falhas, e, com um minuto do retorno, fez o gol de empate, em jogada de Magno Cruz e a finalização de Léo Gamalho. Depois disso, o jogo ficou equi- librado e só nos últimos 10 minutos é que o Cruzeiro voltou a apertar, mas sem muito sucesso pela marcação forte do CRB. Novamente o clássico Para o CRB a troca do chip. Para o CSA uma semana só de trabalho e a esperança de se encontrar na temporada. CSA e CRB se enfrentam,neste domingo,pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Esse será o quarto clássico do ano entre ambos, e será um tira-teima.Até agora um empate,uma vitória do CSA e uma vitória do CRB.No entanto,a vitória do galo praiano lhe deu o título do CampeonatoAlagoano,o que gerou um início de crise no adversário, com o presidente até ameaçando renunciar, ficando só na ameaça mesmo, depois que entrou em campo a turma do “deixa disso, presidente”. CSA inteiro Depois de dois jogos atuando fora de casa, o CSA retorna ao estádio Rei Pelé com duas derrotas na bagagem,contra Operá- rio e Ponte Preta, e já vai enfrentar o CRB. Segundo dizem, todos os jogadores já estão a disposição do treinador, que na verdade é o assistente técnico, porque Eduardo Batista ficou toda a semana em São Paulo, se curando da Covid-19, mas que garante ficar no banco de reservas, pois, segundo ele e os últimos testes feitos, está curado. Quanto aos jogadores, todos estão a disposição, tornando o CSA com mais opções. Escala- ção do time só mesmo uma hora antes do jogo. 10 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 ESPORTES redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CSA e CRB fazem o Clássico das Multidões ´sem multidão´ CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B: Clubes de Alagoas estão em situações diferentes na tabela, mas, no clássico, tudo muda JOGODuro Jorge Moraes jorgepontomoraes@gmail.com Thiago Luiz Estagiário C enários muito distintos para o C l á s s i c o das Multidões. CSA e CRB fazem o primeiro confronto alagoano na Série B de 2020. O retrospectodesseembatenãoé nadaempolgante.Nosúltimos clássicos, além do fraco fute- bol apresentado, empate foi o resultado que mais aconteceu. Neste domingo (30), até antes da partida, o clima no Ninho do Galo e no Nelsão era muito diferente. Pela Segundona, em 2018, foram dois jogos muito abaixo do esperado. Azulão e Galo se enfrentaram na décima e na 29ª rodada. Nos 180 minutos, ninguém conseguiu balan- çar as redes. Do lado do Galo, aindateveabaixadomeiaClei- ton Xavier, que sofreu lesão na primeira partida. Em 2020, foram três jogos até o momento. O retrospecto émuitoequilibrado.PelaCopa do Nordeste, ficou no 1 a 1. Já pelo Campeonato Alagoano, na fase classificatória, o CSA conseguiuavitória,peloplacar mínimo de 1 a 0, com gol do zagueiro Alan Costa. Mas na grande decisão, deu Regatas. Igor Cariús devolveu o placar da partida anterior e garantiu o título estadual da temporada para o Galo. E, desde o início do ano, o ambiente interno nos dois principais clubes do futebol alagoano tem sido muito dife- rente.Doladoazulino,osjoga- dores parecem estar sempre com a “corda no pescoço”. Já do lado regatiano, o time tem conseguido ser eficiente em momentos cruciais. O único “ponto de convergência” foi a eliminação no Nordestão. E ainda assim, o CRB chegou à última rodada da fase de grupos com chances de classi- ficação para o mata-mata, já o CSA sofreu derrotas que não foram digeridas pelo torcedor, comoacontraoRiverdoPiauí, por 3 a 1. Além da eliminação precoce na primeira fase da Copa do Brasil para o Vitória, do Espírito Santo. Depois de perder a final do Alagoano para o maior rival, o time marujo estreou na Série B com uma vitória diante do Guarani, mas logo “caiu” com 21 jogadores testando positivo para Covid-19. Mas nos dois últimos jogos, foram duas derrotas.NavoltaparaMaceió, protesto da torcida organi- zada e pedido de dispensa de muitos jogadores acusados de “panelinha” no elenco. Já o Galo, vai de “vento em popa”. Campeão Estadual, está brigando na parte de cima da tabela de classificação da Série B e soma cinco jogos de invencibilidade. Duas vitó- rias e três empates. O último, diante do Cruzeiro pela Copa do Brasil. Mesmo sem conse- guir a vitória, o CRB conquis- tou a inédita classificação para a quarta fase da competição, além de arrecadar mais R$ 2 milhões por avançar. Além de já ter a identidade de um time titular, ainda mais reforçado depois da chegada do lateral-direito Reginaldo, do volante Thiaguinho e do zagueiro Reginaldo, Marcelo Cabo conta ainda com a fase excepcional que vive Léo Gamalho, que briga pela arti- lhariadaSegundonaetambém da Copa do Brasil. Na Série B são seis gols em cinco jogos. “A classificação nos forta- lece para a sequência da temporada. Clássico é final. Precisamos da mesma postura que tivemos no jogo contra o Cruzeiro”,afirmouotreinador do Galo. E mesmo com a boa fase do CRB, do lado azulino o clima é de muita expectativa para o jogo. “Eles vêm num bom momento, mas em clássico tudo muda. É 50% para cada equipe. Eles têm o artilheiro da competição, é um jogador a ser marcado. Mas nós vamos nos impor sempre”, disse o zagueiro Luciano Castán, do CSA. Jogo dos milhões No automobilismo brasileiro, toda temporada, temos uma prova na competição chamada de “corrida do milhão” que, por sinal, foi disputada no último domingo, no autódromo de Interlagos, em de São Paulo, sem público,mascomgrandeapoiodepatrocinadores.Inclu- sive, a novidade desse ano, foi o acerto entre as escu- derias - com a aprovação de pilotos e mecânicos - para que com a grana do vencedor fossem compradas cestas básicas,material de limpeza e higiene,para distribuição a entidades que cuidam de crianças e idosos. No futebol,a terceira fase da Copa do Brasil ficou conhe- cida como a rodada dos milhões. É que a classificação para a quarta fase estava valendo R$ 2 milhões, sem dúvida uma boa gratificação. O CRB, que nunca tinha alcançado essa marca, conseguiu o seu objetivo ao vencer o Cruzeiro no primeiro jogo por 2 a 0, em Belo Horizonte, e empatar por 1 a 1, esta semana, no Rei Pelé. A diretoria satisfeita com a façanha, não deixa de ser, já prometeu destinar R$ 300 mil para ratear entre jogado- res, comissão técnica e colaboradores ligados ao fute- bol. É possível que até o fechamento da coluna, a CBF já tenha feito o sorteio dos confrontos da próxima fase. Se ainda não o fez, segunda-feira (31) é possível que a gente já conheça quem o CRB vai enfrentar, também em dois jogos. Passando de fases, o dinheiro da premia- ção vai aumentando até a decisão, onde mais de R$ 40 milhões dessa rica competição estarão em jogo para o campeão,além,é claro,de uma vaga na Copa Libertado- res da América de 2021. É por isso que os clubes lutam tanto pelas melhores colocações nos campeonatos estaduais,de onde saem as vagas para a Copa do Brasil. l Em um evento rico e cheio de protocolos não pode ocorrer o que foi visto no jogo CRB X Cruzeiro, no Rei Pelé. Duas ambulâncias, mas somente uma com os equipamentos necessários para os primeiros socorros, inclusive o desfibrilador. A outra - apelidada de periqui- tinha - mais parece um carro de entregar pão. Estava lá de enfeite; l Quando o jogador Igor, lateral do CRB, precisou ser levadoparaohospital,ojogoficouparadopor16minutos, e recomeçou sem a ambulância no local, por ordem do delegadodaCBF,paranãoatrapalharagradedatelevisão que fazia o jogo. Foi esse cidadão que mandou a periqui- tinha ficar dando apoio, sem nada dentro, além da maca; l Numa situação dessa, a CBF deveria responsabilizar a FAF e o clube mandante pelo vexame, punindo e deter- minando que os jogos precisam ser realizados com duas ambulâncias completas no campo de jogo para essas emergências, como a do lateral Igor. Pergunta-se: e se o choque entre os jogadores envolvesse um número maior de lesionados? Com a resposta a FAF, o CRB e, em seus jogos, o CSA. ALFINETADAS... Clubes de Alagoas fazem o primeiro confronto pelo Brasileiro Série B 2020
  • 11. Programa de Bolsas de Estudo de Excelência - Suíça Fonte: Consulado geral da Suíça Por intermédio da Comissão Federal de Bolsas para Estudan- tes Estrangeiros (FCS), a Confederação Suíça oferece diversos tipos de bolsas de terceiro ciclo para pesquisa- dores de todas disci- plinas. Segundo o Consulado geraldaSuíça,interes- sadosjápodemapresentarcandidaturaparaasbolsasuniversitáriasdepesquisa para doutorados,pós-doutorados e pesquisas em universidades,institutos fede- rais de tecnologia e universidades de ciências aplicadas (não são oferecidas bolsas para programas de bacharelado ou mestrado). Oscritériosdeelegibilidadeemaisinformaçõessobreapróximachamada,parao ano acadêmico de 2021-2022,com início da Bolsa em uma instituição suíça em setembrode2021,estarãodisponíveisnapáginadaComissãoFederaldeBolsas para Estudantes Estrangeiros (FCS) a partir de agosto 2020. Todos os interessados que atendam aos requisitos de admissão,conforme o tipo de programa escolhido, devem solicitar diretamente à Embaixada da Suíça no Brasil os documentos de candidatura, por meio do e-mail brasilia.bolsas@eda. admin.ch a partir de 1º de agosto de 2020. AEmbaixadadaSuíçaressaltaqueencontrarumauniversidadesuíça,oprograma de pós-graduação e um(a) orientador(a) é responsabilidade dos interessados. Data limite para entrega dos dossiês de candidatura:31.10.2020 (será conside- rada a data de postagem). Maiores informações em https://bit.ly/34fOvgv . 11O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 Estudarláfora redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Alyshia Gomes alyshiagomes.ri@gmail.com Catálogo de Cursos para o ano letivo 2020-2021 - França Fonte: Campus France Brasil O Campus France está lançando o catálogo “Ma rentrée en ligne 2020”, que apresenta as formações à distância abertas aos estudantes internacionais. No contexto da crise sanitária que estamos enfrentando, as formações à distância são ótimas opções para adaptar seu projeto de estudos às circunstâncias e não deixá-lo de lado. Esses cursos podem, por exemplo, te aproximar da instituição de ensino que te acolherá na França quando possível, caso você não possa viajar ou simplesmente prefira começar a estudar online. O catálogo está disponível em https://bit.ly/2PxrOvM. Nele você encontrará todas as mais de 600 formações ensinadas integralmente à distância e as formações híbridas (à distância e presenciais), disponíveis a partir do ano letivo 2020-2021. Lembrando que os cursos podem prever aulas ministradas em francês ou em inglês em diversas áreas do conhecimento e em todos os níveis de ensino,mas principalmente nos níveis Master e post- -Master. O catálogo está disponível em francês e, em breve, também estará disponível em inglês. UC Berkeley discute Futuro dos Trabalhadores em evento virtual HumanRightsCenterdaUniversityofCaliforniaBerkeleyanun- ciou que a Conferência Anual sobre Negócios, Tecnologia e DireitosHumanosacontecerávirtualmentede6a8deoutubrode 2020.Oevento,quejáestáemsuaquartaedição,estavaprevisto para março. Por causa da pandemia foi adiado e adaptado para o formato virtual. Para esta edição, os organizadores escolheram a temática O Futuro doTrabalho e dos(as)Trabalhadores(as):Usando aTecno- logia para CapacitarTrabalhadores na Era da IA e daAutomação. Ao longo da conferência virtual, serão debatidas questões: * Como as empresas podem usar a tecnologia para moldar um Futuro do Trabalho positivo para os trabalhadores? *Comoasempresaspodemusaratecnologiaparafacilitarnovas organizações e estruturas organizacionais centradas no traba- lhador? *Comoasempresaspodemgarantirqueostrabalhadoresestejam no centro de sua agenda do Futuro doTrabalho? * Como a Covid-19 e os apelos por justiça e igualdade racial e social (por exemplo,Black Lives Matter,#MeToo) podem alterar ou acelerar o Futuro doTrabalho? Segundo os organizadores, “o objetivo da conferência é que os participantessaiamcomideiaspráticasesoluçõespotenciaispara usar a tecnologia para capacitar os trabalhadores e criar novas oportunidades para os trabalhadores na era da IA e automação”. O evento é organizado pela Iniciativa de Direitos Humanos e Negócios (HRBI), lançada pelo Human Rights Center da University of California Berkeley em 2015 para questionar o status quo e promoveroconceitodetomadadedecisãoconscientedosdireitos nas empresas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do link https://bit.ly/32Hu9L5.Osinscritosreceberãoosdetalhesdelogin por e-mail com aproximadamente 24 horas de antecedência para todos os participantes registrados. AconferênciavirtualserárealizadasobaregradaChathamHouse. Os participantes são livres para compartilhar o que aprenderam, masnãopodematribuirnenhumadeclaraçãoaindivíduosouorga- nizações específicas. Alyshia Gomes escreve sobre Educação Internacional,Educação Global e temas correlacionados no jornal“O DiaAlagoas”e no site “O Dia Mais”.Dúvidas,comentários e sugestões,entre em contato através do email alyshiagomes.ri@gmail.com. Seleção para Cátedras em todas as disciplinas da UC Davis Fonte: Comissão Fulbright Brasil Estacátedrabuscaprofessoresepesquisadoresdetodasas áreas do conhecimento para bolsa na Universidade da Cali- fórnia Davis, com duração de quatro meses, para ministrar cursoerealizarpesquisa.Oscandidatosdevemelaboraruma proposta de curso detalhado sobre como contribuirá para o ensino no campus da UC Davis e um projeto de pesquisa que deve incluir um plano de pesquisa detalhado,incluindo cronograma,necessidades de recursos esperados,local de pesquisa ou laboratório proposto e afiliação proposta. Requisitos: * Ternacionalidadebrasileiraenãoternacionalidadenorte- -americana; * Ter concluído o doutorado antes de 31 de dezembro de 2012; * Ter dez anos de experiência profissional na área; * Ter fluência em inglês; * Nãoreceberbolsaoubenefíciofinanceirodeagênciacom o mesmo objetivo; e *PermanecernoBrasilduranteaseleção,afiliaçãoepartida aos EUA. Benefícios recebidos pelo bolsista: * US$32.400paracobrirasdespesasdepassagemaérea, moradia e manutenção nos EUA; * Seguroparaacidentesedoençaslimitado(ASPEAccident and Sickness Program for Exchanges); * Taxa do visto J-1; e * Acesso às instalações e serviços na UC Davis tais como: escritório, internet, bibliotecas e demais meios necessá- rios à efetiva consecução das atividades de ensino e/ou pesquisa. Maiores informações em https://bit.ly/3kdpV5A .
  • 12. Um carro perfeito para encarar qualquer desa- fio. Luxuoso por dentro, robusto por fora, confortável na estrada, com valentia suficiente para te levar aos lugares mais inóspitos do Brasil, onde a maioria dos outros veículos não consegue chegar.EssaéanovaMitsubi- shi L200 Triton Sport 2021, um veículo perfeito para o uso tanto no asfalto, quanto em qualquer outro tipo de terreno. Uma boa novidade é o Controle de Descida em Rampas (HDC). Por meio dele, o veículo é capaz de descer as mais íngremes ladeiras, mesmo com baixa aderência, sem que o motor- ista precise pisar no freio ou no acelerador, apenas contro- lando a velocidade entre 2 e 20 km/h pelos botões no volante.Produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a picape chega a partir de hoje em todas as concessionárias Mitsubishi do Brasil em três diferentes versões e preços: L200 Triton Sport GLS AT – R$ 188.990 - L200 Triton Sport HPE – R$ 212.990 - L200 Triton Sport HPE-S – R$ 232.990. 12 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA Ford revela o Team Fordzilla P1 A Ford revelou na abertura da gamescom 2020, um dos maiores eventos de jogos do mundo, o primeiro veículo projetado por um fabricante de automóveis em parceria com gamers: o carro de corrida virtual Team Fordzilla P1. Desenvolvido sob o código Projeto P1, o veículo foi criado com os votos de fãs no Twitter, em diferentes etapas do projeto. Os jogadores definiram aspectos como a posição do banco, o estilo do cockpit e o sistema de transmissão, antes que os designers da Ford elaborassem a forma final.Dois projetos entraram na votação final, que contou com a participação de mais de 250.000 fãs, e o carro de Arturo Ariño, designer de exteriores da Ford, foi escolhido com 83,8% dos votos. Nissan Argentina vai investir US$ 130 milhões A Nissan Argentina anunciou um novo investimento de US$ 130 milhões com o objetivo de incrementar ainda mais a linha da picape produzida atualmente no Complexo Industrial de Santa Isabel, na província de Córdoba. Hoje, o Chairman da Nissan América Latina, Guy Rodriguez, compartilhou com o Presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o compromisso da marca japonesa com a expansão industrial no país, assim como o desenvolvimento e a incorporação de novos fornecedores locais. Este novo investimento se soma aos US$ 600 milhões previamente anunciados pela Nissan em 2015 para iniciar o projeto industrial da marca no país, que culminou com o início da produção da picape Nissan Frontier em 31 de julho de 2018. ACONTECE esta semana RAM 1500 TRX SE ESGOTA EM 3 HORAS NO SEU LANÇAMENTO A nova Ram 1500 TRX é a predadora do mundo das picapes e consolida a Ram como líder em picapes off-road na América do Norte. E tão logo ela foi apresentada, a edição LaunchEdition se esgotou em cerca de apenas três horas, com exatos 702 pedidos preenchidos. O número de exemplares se refere à potência do motor em hp (horse- power), medida utilizada nos Estados Unidos. Além da exclusiva pintura cinza Anvil, a Ram 1500 TRX LaunchEdition se distingue por um emblema vermelho de alumínio escovado no console, identificando se tratar de uma série limitada. Yamaha pretende lançar uma fora de estrade com 300cc Um rumor começa a ganhar força no exterior: uma nova versão da trail da marca dos três diapasões com conjunto mecânico semelhante ao da MT- 03. Em entrevista à, o gerente de comunicações da Yamaha local, Fabrizio Corsi, comentou que há a possibilidade da fabricante japonesa lançar a Ténéré 300.“Recentemente chegaram ao mercado novos produtos como os de BMW e KTM, que tem chamado atenção no segmento. Se houver demanda dos clientes estaremos prontos para atendê-la”, comentou o executivo, em referência aos modelos G 310 GS e 390 Adventure. RODASDUAS A participação dos SUVs está em alta no mercado brasileiro. O segmento é o que mais cresce e já representa um em cada quatro automóveis emplacados no país. Em relação a vendas, a Chevro- let é destaque com 45% de crescimento no acumulado do ano - muito em virtude da excelente aceitação do Novo Tracker e da nova opção de motorização do Equinox. O próximo reforço deste time vencedor é o Novo Trail- blazer, que estreia no início de setembro. O utilitário esportivo de sete lugares da Chevrolet ganha atualização visual, mudanças mecâni- cas e estruturais, além mais equipamentos de série, como o Wi-Fi nativo e o sistema de frenagem autônoma de emergência auxiliado pelo assistente de frenagem inteli- gente.Omodeloéofertadonas concessionárias da marca na versão topo de linha Premier 2.8TD AT6.À primeira vista, a linha 2021 do Trailblazer chama a atenção pelo design. As mudanças na parte fron- tal reforçam o aspecto de sofisticação do veículo ao mesmo tempo que garantem personalidade exclusiva e transmitem a valentia do SUV todo-terreno da Chevrolet. Mitsubishi lança L200 Triton Sport 2021 Novo Chevrolet Trailblazer chega em setembro NOVIDADE DESTAQUE
  • 13. CORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTOCORONAPANDEMIAISOLAMENTO Alagoas l 30 de agosto a 5 de setembro I ano 08 I nº 392 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS PedroCabr al Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com Dois dedos de prosa Continuamos sendo um repositório de depoimentos sobre a passagem e a passada do viíus em Alagoas. Hoje, trazemos mais um número com escritos de jornalistas, testemunhas de nosso cotidiano e que escrevem sistematicamente sobre ele. Desta feita, demonstram o modo, intensidade e forma como foram afetados.Agradecemos a todos e ao Enio Lins, pela capa. Precisamos deixar claro, que nada seria possível sem a coordenação de Elen Oliveira. É uma honra para nós, podermos contar com sua colaboração. Vamos ler! Abraço, Sávio de Almeida VIVENTE DAS ALAGOAS E PANDEMIA (XIX): JORNALISTAS E O COVID-19
  • 14. Cícero Rogério do Nasci- mento é graduado em Ciên- cias Sociais (bacharelado e licenciatura – 2013). Gradu- ado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo (bacharelado – 1999). Espe- cialista em Gestão e Controle Social de Políticas Públicas (2004), todos pela Univer- sidade Federal de Alagoas. Trabalhou como produtor de reportagens, editor execu- tivo do telejornal Bom Dia Alagoas e editor de texto dos telejornais AL TV Primeira e Segunda Edições, da TV Gazeta de Alagoas (2002 a 2016). Foi professor substi- tuto do curso de Jornalismo e Relações Públicas da Univer- sidade Federal de Alagoas (2000 a 2002). Foi professor do curso de Jornalismo do Centro Universitário Cesmac (2005 a 2009). Foi professor do curso técnico de Operador de Câmera da Escola Esta- dual José da Silva Correia Titara (2018). Professor do curso técnico em Marketing da Escola Estadual Francisco Leão (2017 a 2019). Tem expe- riência na área de Comuni- cação Social, com ênfase em Telejornalismo, nas áreas de Produção de Reportagem, Edição de Texto e ensino de Jornalismo, Relações Públicas e Marketing. Teresa Cristina é jorna- lista formada pela Univer- sidade Federal de Alagoas e pós-graduada em Assessoria de Comunicação e Marke- ting pelo Cesmac. Atuou no jornalismo impresso e online.Atualmente é uma das coordenadoras de redação da Secretaria Municipal de Comunicação de Maceió. Victor Melo é formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), iniciou a carreira no jornalismo em 1999. Foi editor de esportes de O Jornal-AL por quase dez anos, ganhou prêmios, foi subeditor geral e fez traba- lho de correspondente e de assessoria política em Minas Gerais. Assinou ainda colu- nas sobre esportes, economia e política, montou um blog e integrou a equipe do site Mais.AL. No fim de 2012, assumiu o cargo de coor- denador do GloboEsporte. com em Alagoas. Implan- tou e desenvolveu o portal no estado, cobriu a Copa do Mundo de 2014 e foi editor também do Globo Esporte no Rio de Janeiro, durante as Olimpíadas de 2016. Aos 42 anos, continua no portal da Globo, gosta de escrever e nunca deixou de acreditar no jornalismo ético, responsável e transformador. CAMPUS 2 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Este suplemento foi coordenado pela jornalista Elen Oliveira que, inclusive, forneceu as informações sobre os autores. Quem é quem? CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas Elen Oliveira Jornalista Nossos autores N unca pensei e m v i v e r isolado das outras pessoas para preservar a própria vida em mim. Nunca pensei que a janela do quarto seria o espaço físico mais significante do que é a vida porque por ela pude observar e sentir o mundo e as pessoas. Nunca pensei que voos de borboletas, pássaros ciscando a terra e o choro antes de sair de casa para comprar comida fossem me tornar o que sou. Nunca pensei que escre- veria um texto como esse. Um texto que falasse de mim, mas que revelasse também como vejoomundoeaspessoascom as quais tive a chance de não as conhecer. Eu apenas as via da janela. Não só pessoas, mas coisas e animais. Pude obser- var como todos eles se movi- mentam e constroem vida ao redor de mim. Não posso reclamar. Houve interações. A vizinha trouxe-me atenção e afeto com os almoços da Semana Santa, do Domingo de Páscoa e no dia em que comemoro quando respirei pela primeira vez, nasci e passei a existir, estar presente no mundo. Houve a celebração do aniversário de uma amiga muito cara à minha vida que celebrou sua existência em março, logo no início do isola- mento. Essa mesma amiga junto a outros amigos me emocionou ao encaminhar, porentregaemdomicílio,uma festa para celebrar a minha existência com o doce e o salgado da vida representados em um bolo, várias coxinhas de galinha, bolinhas de briga- deiro, trufas de chocolate (não sei se toda trufa é de chocolate, desculpe-me se fui redun- dante), vinho e uma taça. Na caixasurpresahaviaumcartão de felicitações da nova idade e fotos de nossa presença e demais amigos nas manifes- tações contra o desgoverno obscuro que quer nos roubar a vivência democrática. Essa mesma amiga deixou na portaria do residencial onde moro a minha primeira máscara de tecido. Junto dela dois latões de cerveja e um refrigerante. Foi a última vez que a vi de forma presencial. Outro amigo também veio me ver e trazer mantimentos para aquecer a alma isolada. Um desses objetos eram as pimentas de aroeira com as quaistempereidiversospratos, cozinhados com um tal entu- siasmo, que me fez lembrar de como ele me recebia em sua casa abrindo as portas de seu lar para me receber em diver- sos momentos e me amparar com sua amizade e carinho. Houvetambémmensagens de texto, ligações e chamadas de voz e vídeo. Nessas conver- sas me reconheci e vi o quanto eu e meus amigos nos tornar- mos demasiado humanos. Meus amigos, em especial, umaamigaeseucompanheiro, ao me dar apoio emocional e material para o que deve- ria nunca faltar a ninguém naquilo que a vida às vezes nos toma por circunstâncias sociais, políticas e econômicas. Choramos eu e uma amiga ao comemorarmos uma conquista no meio do caos. Pouco antes da pandemia, essa minha amiga, a filha dela, que é minha afilhada, e uma amiga em comum me fizeram redescobrirosentidodeminha existência. Não vou entrar em detalhes porque ainda estou vivendo as consequências da vida em meu corpo como a morte da minha mãe ou a falta do trabalho remunerado. Houve outros momentos com os quais tive que me acos- tumar. Acordar à noite sem poder respirar foi o mais difícil deles. Tive que retomar todos os exercícios respiratórios de inspiração e expiração apren- didos na yoga e no pilates. Desisti dos alongamentos. Só os fiz no início ou quando a coluna reclamava dos movi- mentos realizados durante o dia na limpeza da casa e dos móveis, mas comecei a dar voltas pelo residencial. Caminhar,respirarprofun- damente diversas vezes durante a caminhada e ver as pessoas movimentando suas vidas me acalma. Num desses dias vi um sofá azul. Foi desprezado na entrada de um dos blocos do residencial até que uma chuvinha fez com que o colocassem dentro de um dos apartamentos e qual foi a minha surpresa, numa dessas caminhadas, o vi osten- toso numa sala com toda a sua imponência em tamanho e beleza. Houve também muito silêncio. É tão precioso se calar e parar de ouvir a si mesmo e o mundo. Não é o fato de ficar prostrado ou procrastinar ações. É só permanecer exis- tindo sem ver, ouvir ou falar. Apenas isso. É preciso se equilibrar para nãocaireseenterrarnoburaco que nós próprios cavamos e às vezes insistimos em permane- cer lá dentro, numa profundi- dade que é muito difícil, quase impossível de sair. A busca, o retorno à super- fície ou o que chamo de reen- contrarocoloridodavidanãoé feito apenas com a nossa força devontade.Éimprescindívela presençadeoutrossereshuma- nosquenosamamenosfazem perceber e agir sobre aquelas situações que nos deslocam doscaminhosqueprocuramos percorrer ao longo de nossa jornada. Foi o que aconteceu. Nessa pandemia pude perceber, sentir e viver o amor e a grati- dãodetodasaspessoasamigas e aquelas que apenas as vi da janela do meu quarto que me ensinaram a retomar o sentido de minha existência. Cícero Rogério do Nascimento Jornalista, cientista social e professor A pandemia em mim
  • 15. CAMPUS 3O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus. Q uatro meses e a contar... P o d e r i a dizer que hoje é só mais um dia, mas li na internet e concordei que o otimismo manda avisar que é um dia a menos. E assim tem sido o meu exercício diário: reforçar um otimismo que há dentro de mim desde sempre, mas que tem fraquejado ao longo desta loucura toda. Antes de tomarmos pé da pandemia, localmente falando, vivi a pior dor da vida, com a perda do meu pai no mês de fevereiro. Um mês e poucos dias depois ficamos anestesiados com a notícia de que teríamos de trabalhar de casa, evitar encontros, abra- ços e usar máscaras. Mas eu, otimista, não acreditava que isto ia durar tanto, mesmo sabendo do que estava acontecendo na China e na Europa. Falando no Velho Continente, tenho amigos e parentes por lá, e as notí- cias eram as piores possíveis chegando também por meio destas pessoas tão queridas. Encomendei másca- ras, coloridas e alegres, pra trazer alguma cor para este momento. Falando nisso, o primeirodiaquefuiaosuper- mercado perto de casa após a obrigatoriedade do uso de máscara, pelo decreto gover- namental, foi um choque. Senti um nó na garganta ao ver as pessoas usando no caminho até lá, que é bem curtinho, menos de cinco minutos a pé. Esta agonia me tomou também quando vi a nossa orla tão linda toda gradeada. Para o teletrabalho, orga- nizei uma mesinha, geral- mente usada para colocar bebidas e petiscos em dias de petit comité para os amigos aqui em casa. Meu compa- nheiro notebook de 10 anos trabalhou bastante neste período, mas agora ganhou umafolga.Estanovamaneira de exercer a minha profis- são também é desafiadora. Sento diariamente em frente ao computador e nem vejo a hora passar. Nas primeiras semanas, finalizei minhas missões diárias muito além do horário que costumava ter presencialmente. Ao terminar, meu objetivo é me desligar porque, como jorna- lista, termino vivendo esta pandemia cada segundo do dia. Não tenho conseguido, apesar de me prometer isto cada dia ao acordar. Ah, sobre a mesinha de trabalho, deixei-a perto da janela da sala, de onde posso espiar o mar, que é o meu lugar favo- rito no mundo. Para o mês de abril, tinha uma viagem para São Paulo com dois dos meus melhores amigos. Foi adiada. Íamos comemorar o aniversário de um deles. O outro amigo deveria se mudar para traba- lhar em outro estado e eu já sofri de pensar que não conseguiria abraçá-lo na despedida. Sinto muita falta de tudo, da minha família (quase todos fizeram aniversário neste período e é triste que não pudemos comemorar), dos meus amigos, do traba- lho presencial e da minha rotina. Nos primeiros dias em que não tinha academia pra ir às 7 da manhã ou os preparativosparasairdecasa e trabalhar no segundo horá- rio, tentei manter a mesma programação de antes. Trei- nos com muita motivação em casa e tudo o que se seguia até a hora de me encaminhar para a redação. Mas o tempo vai passando e as boas novas não chegam, pelo contrário. Passei a acordar mais tarde, tenho feito o treino por obri- gação, muitas vezes para cumprir tabela. Fiz umas aulas para melhorar o meu Inglês e participei de uns desafios. Deu certo, estava motivada. Comecei a estu- dar Francês, deu preguiça, mas voltei e agora parece que estou empolgada de novo. Não sei cozinhar, mas preciso porque moro sozi- nha. Tenho me arriscado com umas coisas mais simples e saudáveis (para compen- sar que as minhas refeições estão todas desreguladas) e amo cada vez mais a minha airfryer (apenas tenham também). De vez em quando tomo um vinho rosé frisante bemgeladoouunsdrinksque tenho inventado. Tenho visto séries e filmes, mas muito de vez em quando. E tenho me estressado muito, muito além do usual com a falta de responsabili- dade e cuidado das pessoas. Chorado também. Já briguei pelas redes sociais e com pessoas próximas. Baixei um aplicativo de meditação para me ajudar nesta missão de abstrair as coisas que não posso mudar, mas também abandonei. Vou retomar! Chamada de vídeo é o novo normal igual ao uso de máscaras. Pode pare- cer impessoal no começo, mas não há outro jeito. Já fiz inúmeras e sigo fazendo, sejam de trabalho ou até para jogar “Eu nunca”, com cada um no seu quadrado. Mas mesmo diante de tudo isso e sem saber quando teremos nossa vida de volta (já que depende da vacina), tenho me sentido muito acolhida, porque isto nunca teve a ver com presença física (sempre tive certeza disso). Fortaleci alguns laços e criei novos também. Tenho recebido afeto de longe e de muito longe (e tenho gostado) pela tela do celular e sou feliz por isso. Recebi bolo e pudim em casa. Tenha amigos e pessoas que gostam e se importam com você, seja láondeelasestiverem.Agora, mais do que nunca, isto não importa, já que relações não são apenas físicas mesmo. Semana passada, após quatro meses, fui à praia, porque, com todos os cuida- dos, o acesso foi liberado. Eu, que amo o mar, fiquei meio encantada de ver aquilo ali de novo. Estranho, mas foi bem assim. Tem um monte de coisa que quero fazer depois que issopassar.Sim,tenhoplanos e eles são a maneira de refor- çar em mim que tudo vai ficar bem e até lá, a gente precisa segurar a onda, mesmo quando parece impossível. Teresa Cristina Jornalista, coordenadora de Redação da Secom Maceió Mesmo sem saber para quando, os planos estão aí
  • 16. E u ainda me p e r g u n t o q u a n d o f o i a primeira vez que ouvi o nome da doença. Sei que foi nas primeiras trovoadas de janeiro, mas não lembro bem se dei alguma importância. Vi em filmes, e concordo, que só podemos expulsar os demônios, principalmente os nossos, se chamá-los pelo nome. Não tinha nem ideia do mal que o vírus poderia causar. Normalmente, esses casos aparecem e somem rapidamente. De qualquer forma,nofimdejaneiro,viajei preocupado para Minas, coloquei álcool em gel nas mãos e passei a confiar numa resposta rápida da ciência. Ela não veio. Sei que a pandemia ficou cada vez mais perto durante o carnaval, quando a Covid- 19 chegou à Itália. Depois, o avanço foi rápido, barulhento e mortal. A partir do primeiro caso em Alagoas, o medo fez a rotina levar um tranco. Medo de perder o tempo que nos resta.Medodedeixarascoisas por fazer. O medo de tudo perder o sentido. A rotina, nossa rede de proteção,deixoudeexistirpor volta de março e tivemos que medir, dali pra frente, cada passo com cuidado. Sabe a corda-bamba? Pois é. No último dia antes de iniciar a quarentena, meus movimentos foram mais lentos. No trabalho, o tempo passou a correr diferente. Foi estranho. Sabia, por dentro, que a rotina seria estilhaçada. Lembro que arrumei a minha gavetacomoquemsedespede de um velho amigo. Confesso que não sei nem como ela está hoje. Provavelmente, cheia de certezas mofadas. No caminho do trabalho para casa, dia 19 de março, vi as cores mudarem. As luzes, na minha cabeça, se apaga- vam quando o carro passava. Para trás, ficaram apenas os sinais fechados. Diferente, abri, enfim, o portão da frente de casa. A dúvida atravessou a sala antes de mim. Não foi fácil dormir naquela noite. Nos primeiros dias, tive muita dificuldade para orga- nizarasideias.Nãosabiaesco- lherdireitonemacadeirapara trabalhar. Precisava, antes de qualquer coisa, aprender a lidarcomaincerteza.Emcasa, dividi a quarentena e tantos medos com minha esposa e enteada. No início, não dava para prever como seria o dia seguinte. Pode imaginar As duas primeiras sema- nas foram as mais complica- das. A adaptação ao novo às vezes come parte do nosso cérebro. NoWhatsapp,estouravam quase todos os dias as notícias sobre a morte de amigos ou de pessoas próximas deles. Essa proximidade deu rostos à pandemia. Números distan- tes logo se transformaram em pessoas, nomes, e isso abriu um clarão no peito. Mesmo assim, precisava trabalhar. Entre maio e junho, veio a onda enorme de casos em Alagoas, rompendo tudo, e trouxe com ela o pior das pessoas. Na lama.A negação e a insensatez de tanta gente me implodia por dentro. Covas comuns foram abertas nos cemitérios de Maceió. Eu precisava fazer chegar às pessoas informações que valessem vidas. Tinha que me concentrar nos exemplos. O futebol, pensei, seria uma lanterna para muita gente. Ele cumpre essa função no Brasil. Clareia os caminhos. No trabalho, o recolhi- mento virou instinto de sobre- vivência. Saí de casa apenas uma vez entre março e julho. Fui ao supermercado, me espantei com o negacionismo nos rostos e voltei mais triste para o isolamento. Passei a confundir casa comtrabalho.Mudeitambém, aos poucos, o modo de pensar a pauta. No esporte, com tudo paradopormaisdetrêsmeses, ojeitofoivoltarnotempo.Sim, essa foi a saída do labirinto. Eu e os colegas pensamos em contar histórias que explicas- sem a importância do esporte navidadosalagoanos.Relatos sobre toda essa construção. A internet, tão jovem, precisava de memória sobre fatos marcantes das décadas de 30, 40, 50... Escrevi alguns especiais em busca de encan- tamento. O tema de Cinema Paradiso,deEnnioMorricone, ajudava a compor o ambiente na nova sala de trabalho. Música inspira. O confinamento de atletas foioutrotemaimportante.Um treino solitário, uma corrida limitada, na varanda, exigiam reflexões de quem vive para competir. Cadê o espaço? Não queríamos desempenho, queríamos sentimento. O diário dos jogadores espalhados pelo mundo também nos interessava. Alagoanos contaram, dos quatro cantos, como culturas tão diferentes enfrentaram a pandemia. É instigante ainda acom- panhar o compasso do tempo para pessoas que se movem mais rápido. O relógio dos atletas tem ponteiros inquie- tos. Desde março, eles perde- ramoritmo,aformaeadiaram atéoprojetoolímpico.Tóquio, em silêncio, teve que esperar. Esses relatos e imagens compuseram nosso mosaico. Livraram, por minutos que fossem, a imaginação dos leitores da rotina hostil que se impôs na quarentena. Em julho, veio a flexibili- zação do isolamento social em Alagoas. Achei muito cedo. O caminho estreito da volta tem cacos de vidro espalhados. Depois de quatro meses de confinamento, ainda guardo todas as incertezas do início. Nunca pensei que, no mito dePlatão,acavernafossemais atraente do que o mundo real. Hoje, antes do anúncio do remédio, afirmo aos prisio- neiros que se acham livres: prefiro não deixá-la. CAMPUS 4 O DIA ALAGOAS l 30 de agosto a 5 de setembro I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br FICHA TÉCNICA CAMPUS COORDENADORIAS SETORIAIS L. Sávio deAlmeida Coordenador de Campus Cícero Rodrigues Ilustração Jobson Pedrosa Diagramação Iracema Ferro Edição e Revisão CíceroAlbuquerque Semiárido Eduardo Bastos Artes Plásticas Amaro Hélio da Silva Índios Lúcio Verçoza Ciências Sociais Renildo Ribeiro Letras e Literatura Visite o Blog do SávioAlmeida Victor Mélo Jornalista, coordenador do GloboEsporte.com em Alagoas Um tempo de certezas mofadas Pessoas que fazem Campus Enio Lins,Ilustrador