O documento discute como o amor de Deus revelado em Cristo é o nosso sustento. Primeiro, explica como Jesus é como a serpente de bronze que cura aqueles que olham para ela, referindo-se àqueles que crêem em Jesus. Segundo, destaca que Deus amou o mundo tanto que deu seu Filho unigênito para que quem crê nele tenha vida eterna, não pereça. Finalmente, conclui que precisamos apenas crer e viver, descansando no fato de que por crer em Jesus, não pereceremos.

1. O amor de Deus revelado em Cristo, nosso sustento
(João 3.14-16)
Introdução: a necessidade de firmeza do ser humano: o encontro de Jesus com Nicodemos
-Nicodemos era um sábio da lei, que detinha o conhecimento de Moisés e seus escritos, mas
não tinha o significado das palavras escritas por ele;
- Vemos sua necessidade exposta, quando ele faz uma confissão superficial daquilo que é
interno, que tem um significado interior; (v. 2)
- A confissão por si só não é instrumento de conversão, como é pregado hoje em dia (Romanos
10.10);
- Depois disso, Jesus fala de coisas espirituais, que Nicodemos não entendia (v. 4, 9)
- o que pode ser a firmeza do ser humano?
1º) A alegoria de Jesus: a serpente de bronze de Moisés (v. 14 – 15)
- Números 21.4-9
- Lembram Adão e Eva, no paraíso
a) tinham tudo o que precisavam; acabaram desprezando o paraíso por um fruto/a
provisão de Deus no deserto;
b) o pecado/as serpentes venenosas como castigo;
c) fomos mordidos pelo pecado; por isso, não podemos nos aproximar de Deus por nós
mesmos; precisamos de cura.
- o povo precisava de firmeza, pois havia pecado e se arrependido. Como conseguir o perdão?
- A provisão de Deus diante do povo: a serpente de bronze
- Jesus é como esta serpente (Isaías 45.22): aquele que olha para Ele, é curado!
2º) o amor de Deus revelado em Cristo (v. 16)
“Deus amou o mundo de tal maneira...”
- Não há motivo algum para Deus nos amar, mas Ele nos ama (merecemos o castigo, assim
como aquele povo);
- O Espírito Santo não teve palavras humanas para inspirar João a retratar o amor Dele por
nós;
“...que deu o seu Filho unigênito...”
- Jesus é a prova do amor de Deus por nós, pecadores (Romanos 5.8) – o valor do que se dá
prova o amor que se tem;
- ninguém tem um filho como Jesus para dar (não há comparação);
“...para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
- o exercício da fé leva á salvação
- o que é crer?
1º) concordar que Jesus é o Filho de Deus, e que Deus mandou seu Filho para morrer
em lugar de pecadores e ser o caminho de volta à Deus;
2º) aceitar que Jesus é o único caminho para a salvação e segurança de qualquer
pessoa, inclusive eu;

2. 3º) confiar e depender de Deus, sabendo que agora estamos em paz com Deus
(Romanos 5.1).
- Jesus não morreu de tal maneira para que o que não crê seja salvo, mas para que todo aquele
que nele crê não pereça. Todo aquele que crer, está incluído nessa promessa e nessa aliança;
- Isso nos traz segurança, pois se cremos (independente do tamanho da fé, mas sendo real e
verdadeira), nada poderá nos separa do amor de Deus, pois se um dia cremos, temos essa
esperança de que não vamos perecer (Ele prometeu);
Conclusões e aplicações:
- O Evangelho é simples: é crer e viver. Não precisamos complicar aquilo que Deus fez simples.
- O mundo espiritual não é uma luta do bem contra o mal, mas é uma relutância do perdedor
sobre o que já venceu. É como um time que faz o gol de honra, mas já está vencido e goleado.
Precisamos descansar nessa vida em apenas um fato: não pereceremos, mas temos a vida
eterna;
- Se nossa fé está fraca e abalada, basta olharmos para aquele que é a “serpente de bronze
levantada”, e sermos curados, seja do pecado, das dores no coração, dos problemas interiores,
da falta de paz, das dúvidas, do medo, da insegurança, e de tudo aquilo que nos traz ansiedade
e nos leva a diminuir a nossa fé em Deus.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”