Este poema coletâneo descreve a jornada do ser humano ao longo do tempo em três frases ou menos por poema. O fluxo do tempo é visto como algo que desperta a consciência e motiva o melhoramento contínuo. A vida real é retratada como obtusa demais, enquanto a mente viaja pelo universo em busca de compreensão. O ser humano é descrito como um guardião do futuro, observando a passagem do tempo.
O documento é uma coleção de poemas de Gileno Araújo que refletem sobre vida, aprendizados, mudança e espiritualidade. Os poemas descrevem a jornada interior de autodescoberta e como as experiências de vida levam a uma maior compreensão e sabedoria.
Este livro de poemas explora temas como a poesia, a criação artística, a transformação social e a liberdade humana. O autor descreve sua longa relação com a poesia e como ela o ajudou a tocar a vida. Os poemas refletem sobre como a arte pode despertar a humanidade e promover a harmonia.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 3Elon Aeris
Este poema é uma coleção de 43 poemas curtos que promovem a paz, o amor e a harmonia. Os poemas enfatizam temas como a importância da paz interior, das pequenas alegrias diárias, da vontade, da solidariedade e da confiança em si mesmo. A coleção visa inspirar as pessoas a cultivarem sentimentos positivos e a construírem um mundo mais pacífico.
Este poema descreve cenas de paz e harmonia na natureza através de 47 poemas curtos. As principais ideias são: 1) A paz pode ser encontrada observando a beleza simples da natureza, como pássaros cantando ou o nascer do sol; 2) A paz traz bem-estar para a alma e fortalece a esperança; 3) Quando a humanidade viver em harmonia haverá celebração e alegria entre todos os seres.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 2Elon Aeris
Escrever sobre a paz é um exercício de força de vontade, já que esse estado de espírito encontra grande resistência, em um mundo belicoso e conturbado.
A paz é o sentido da vida, pois é o território onde desabrocham todos os aspectos positivos da condição humana.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 5Elon Aeris
Este poema de 42 seções celebra a paz e a harmonia com a natureza. O autor descreve cenas de tranquilidade, como caminhadas ao ar livre e a presença reconfortante das árvores, e enfatiza a importância de cultivar a paz interior através do desapego e da confiança na vida. O poema defende que quando todos decidirem viver em paz, será possível o verdadeiro nascimento da humanidade.
O documento descreve uma experiência de quase morte na qual o autor é levado ao Centro de Operações do Sistema Solar, onde vê visões do futuro da Terra. Ele presencia cenas de grandes conflitos e destruição, mas é assegurado que a Terra não será destruída e que haverá sobreviventes que construirão um novo mundo pacífico.
O documento é uma coleção de poemas de Gileno Araújo que refletem sobre vida, aprendizados, mudança e espiritualidade. Os poemas descrevem a jornada interior de autodescoberta e como as experiências de vida levam a uma maior compreensão e sabedoria.
Este livro de poemas explora temas como a poesia, a criação artística, a transformação social e a liberdade humana. O autor descreve sua longa relação com a poesia e como ela o ajudou a tocar a vida. Os poemas refletem sobre como a arte pode despertar a humanidade e promover a harmonia.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 3Elon Aeris
Este poema é uma coleção de 43 poemas curtos que promovem a paz, o amor e a harmonia. Os poemas enfatizam temas como a importância da paz interior, das pequenas alegrias diárias, da vontade, da solidariedade e da confiança em si mesmo. A coleção visa inspirar as pessoas a cultivarem sentimentos positivos e a construírem um mundo mais pacífico.
Este poema descreve cenas de paz e harmonia na natureza através de 47 poemas curtos. As principais ideias são: 1) A paz pode ser encontrada observando a beleza simples da natureza, como pássaros cantando ou o nascer do sol; 2) A paz traz bem-estar para a alma e fortalece a esperança; 3) Quando a humanidade viver em harmonia haverá celebração e alegria entre todos os seres.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 2Elon Aeris
Escrever sobre a paz é um exercício de força de vontade, já que esse estado de espírito encontra grande resistência, em um mundo belicoso e conturbado.
A paz é o sentido da vida, pois é o território onde desabrocham todos os aspectos positivos da condição humana.
Poemas pela Paz de Um Novo Tempo - Volume 5Elon Aeris
Este poema de 42 seções celebra a paz e a harmonia com a natureza. O autor descreve cenas de tranquilidade, como caminhadas ao ar livre e a presença reconfortante das árvores, e enfatiza a importância de cultivar a paz interior através do desapego e da confiança na vida. O poema defende que quando todos decidirem viver em paz, será possível o verdadeiro nascimento da humanidade.
O documento descreve uma experiência de quase morte na qual o autor é levado ao Centro de Operações do Sistema Solar, onde vê visões do futuro da Terra. Ele presencia cenas de grandes conflitos e destruição, mas é assegurado que a Terra não será destruída e que haverá sobreviventes que construirão um novo mundo pacífico.
O documento classifica os diferentes tipos de mundos que servem como moradas para os espíritos encarnados em sua evolução, incluindo mundos primitivos, de expiação e provas, regeneradores, celestes e felizes. Explica que a Terra atualmente serve como um mundo de expiação e provas, mas em breve se tornará um mundo regenerador onde o bem predominará.
1) O documento discute as penas e gozos terrenos de acordo com o Livro dos Espíritos, incluindo a felicidade relativa, perdas de entes queridos, decepções e temor da morte. 2) Aborda também o desgosto da vida e o suicídio, afirmando que a existência não é pesada para quem trabalha. 3) O suicídio é sempre culpado pois é falta de resignação e submissão à vontade do Criador, com consequências variadas de acordo com as causas.
O documento descreve a relação apaixonada entre duas pessoas. A narradora sente uma forte atração e conexão com o homem, que a faz voar e a transporta para outro mundo quando estão juntos. No entanto, também sente dependência e medo quando ele se vai embora, deixando-a sozinha. Apesar dos altos e baixos, o amor deles parece transcender as dificuldades da vida.
O documento discute a perfeição espiritual e o progresso da alma. Aponta que a alma sofre na vida espiritual pelas imperfeições não corrigidas na vida corporal, e que a felicidade total depende da perfeição completa do espírito. Também descreve a lei do progresso, que dá a cada alma a possibilidade de adquirir qualidades positivas e se libertar das negativas, de acordo com seus esforços.
O poema descreve a liberdade como o sentimento mais perfeito que revela novos horizontes e permite que os sonhos se tornem realidade. A liberdade proporciona compreensão da beleza da natureza e da paz interior, tornando a pessoa dona do próprio destino. A liberdade leva ao topo do mundo e mostra que todas as portas estão abertas para quem acredita.
A oração pede serenidade para aceitar o que não pode ser mudado, coragem para mudar o que pode e sabedoria para distinguir entre as duas, vivendo um dia de cada vez e aceitando as dificuldades como caminho para a paz, vendo o mundo como é e não como gostaríamos, confiando em Deus para endireitar tudo e ser feliz nesta vida e na eternidade.
O documento discute três pontos principais: 1) A importância dada aos bens materiais está inversamente relacionada à fé na vida futura, ou seja, quanto maior a fé na vida após a morte, menor será a importância dada a bens materiais; 2) Na perspectiva da vida futura, os seres humanos perdem importância individual e se igualam, como formigas em um formigueiro; 3) Apenas os conhecimentos e qualidades morais adquiridos durante a vida terrena poderão ser levados para a vida futura.
O documento descreve uma visão de anjos cuidando de Jesus na cruz e um anjo solitário sendo enviado por Jesus para consolar e ajudar Judas após sua traição. A reflexão discute a importância do perdão, compreensão e amor pelo próximo.
Este documento contém vários poemas e pensamentos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a solidão, a condição humana, a criação poética e a identidade. Pessoa também expressa reflexões filosóficas sobre a natureza do pensamento e da percepção.
O documento classifica os diferentes tipos de mundos que servem como moradas para os espíritos encarnados em sua evolução, incluindo mundos primitivos, de expiação e provas, regeneradores, celestes e felizes. Explica que a Terra atualmente serve como um mundo de expiação e provas, mas em breve se tornará um mundo regenerador onde o bem predominará.
1) O documento discute as penas e gozos terrenos de acordo com o Livro dos Espíritos, incluindo a felicidade relativa, perdas de entes queridos, decepções e temor da morte. 2) Aborda também o desgosto da vida e o suicídio, afirmando que a existência não é pesada para quem trabalha. 3) O suicídio é sempre culpado pois é falta de resignação e submissão à vontade do Criador, com consequências variadas de acordo com as causas.
O documento descreve a relação apaixonada entre duas pessoas. A narradora sente uma forte atração e conexão com o homem, que a faz voar e a transporta para outro mundo quando estão juntos. No entanto, também sente dependência e medo quando ele se vai embora, deixando-a sozinha. Apesar dos altos e baixos, o amor deles parece transcender as dificuldades da vida.
O documento discute a perfeição espiritual e o progresso da alma. Aponta que a alma sofre na vida espiritual pelas imperfeições não corrigidas na vida corporal, e que a felicidade total depende da perfeição completa do espírito. Também descreve a lei do progresso, que dá a cada alma a possibilidade de adquirir qualidades positivas e se libertar das negativas, de acordo com seus esforços.
O poema descreve a liberdade como o sentimento mais perfeito que revela novos horizontes e permite que os sonhos se tornem realidade. A liberdade proporciona compreensão da beleza da natureza e da paz interior, tornando a pessoa dona do próprio destino. A liberdade leva ao topo do mundo e mostra que todas as portas estão abertas para quem acredita.
A oração pede serenidade para aceitar o que não pode ser mudado, coragem para mudar o que pode e sabedoria para distinguir entre as duas, vivendo um dia de cada vez e aceitando as dificuldades como caminho para a paz, vendo o mundo como é e não como gostaríamos, confiando em Deus para endireitar tudo e ser feliz nesta vida e na eternidade.
O documento discute três pontos principais: 1) A importância dada aos bens materiais está inversamente relacionada à fé na vida futura, ou seja, quanto maior a fé na vida após a morte, menor será a importância dada a bens materiais; 2) Na perspectiva da vida futura, os seres humanos perdem importância individual e se igualam, como formigas em um formigueiro; 3) Apenas os conhecimentos e qualidades morais adquiridos durante a vida terrena poderão ser levados para a vida futura.
O documento descreve uma visão de anjos cuidando de Jesus na cruz e um anjo solitário sendo enviado por Jesus para consolar e ajudar Judas após sua traição. A reflexão discute a importância do perdão, compreensão e amor pelo próximo.
Este documento contém vários poemas e pensamentos do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas refletem sobre temas como a solidão, a condição humana, a criação poética e a identidade. Pessoa também expressa reflexões filosóficas sobre a natureza do pensamento e da percepção.
3. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 2 ]
O Fluxo
O fluxo do tempo
Quer sempre dizer
Algo de suma importância
Ao passageiro do mundo
Sempre atento
Escuto o som primordial
Que faz vibrar o diapasão do universo
E esse som eterno
Vem despertar-me a consciência
Um dia a mais
Para o esforço diário
De renovar o sonho
E manter a existência funcionando
Um dia a mais
Na esperança de ser
Um ser melhor do que ontem
4. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 3 ]
A Dura Realidade
Ah!... Como escorre entre os dedos, a liberdade...
E como para conquistá-la
É preciso afinar a existência
Com os processos que lapidam a criatura
No rumo da percepção do criador...
A vida de prazeres não é liberdade
É uma prisão em forma de gozo
5. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 4 ]
Refém do Tempo
Meu rosto foi se transformando
Numa máscara de desencanto
A expressão confiante da juventude
Foi dizendo adeus a quem atravessou
A metade de um século
Ainda mais em um mundo
Comandado por poderes mesquinhos
Que prosseguem acuando multidões...
Não se vê de onde o vento
Virá para varrer todo o desentendimento
E permanecemos reféns
Do tempo
6. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 5 ]
Mundo Real
O mundo real
Foi tornando-se obtuso demais
A realidade ao redor
Foi ficando tacanha
A mentalidade geral
Encolheu
Por excesso de informações
Quando esses dados
São incapazes
De trazer à tona a beleza da vida
7. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 6 ]
Nos Braços de uma Onda
Nos braços de uma onda
Eu
Que no pensamento sou deus
A navegar
No oceano do tempo
Eu que sou a resposta
Ao que é a existência
Eu
O Eu Sou em cada um
Perfeita singularidade
Centro do Universo
Para cada Um
Um novo centro se cria
Todos os centros
Estão interligados
8. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 7 ]
Estado de Suspensão
Em busca de um novo conhecimento
Que traga a compreensão do tempo
Feito algo a ser descoberto
E não apenas
A fria observação
Dos acontecimentos
Um estado de suspensão
Em que a entidade flutua
Por sobre as dobras das quimeras
Feito a afastar com o cenho firme
A invasão das provisoriedades
Quando se trata de aprender
O que há de melhor
Para aproveitar o tempo
9. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 8 ]
A Serpente do Silêncio
Feito a serpente do silêncio
Esgueirando-se
Sorrateiramente
Adentrando
Compartimentos secretos
Com persistência
Investigando a fonte do desconhecido
Para conseguir
A próxima razão
Para sentir alegria
O próximo motivo
Para sonhar...
Há momentos porém
Em que o silêncio
É tudo o que nos resta
10. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 9 ]
Ondas de Poesia
Assim como um pássaro
Que alçando um vôo mais alto
Por um momento perde as forças
E vem na queda a recobrar
O seu vigor momentaneamente perdido
Para voar ainda mais rápido
Em linha reta
Rumo ao norte
Assim eu também
Neste momento
Contemplo as torres do castelo
Dizendo adeus a esta paisagem do universo
Para então deixar fluir
O tempo que me rouba
E faz esquecer o momento
Em um torpor de ondas de poesia
11. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 10 ]
Para Fluir com o Tempo
No empenho de não deixar de cumprir
O estranho curso da mais pura hora
Onde o absurdo vem com seu manto de sombra
Ainda uma vez querendo nos cobrir
E é preciso estar altivo para receber o sol
Para o vento vir fazer acrobacias
No rosto de quem observa
O medo do futuro é o que mais atormenta
A quem luta para conquistar o seu destino
A cada micro milhão de sóis
Deixar o momento ser a maior expansão
Do universo cromático
Onde as luzes de um prisma
Se repartem em milhares de prismas
Numa festa de cores
Só assim é possível dar passos de gigante
No universo das Possibilidades
Quando o pensamento em sintonia com a imaginação
Concebe um universo de projeções de probabilidades
A teia do tempo
Povoada por uma roupagem de luz
Que torna tudo justo e equilibrado
12. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 11 ]
O compasso das transformações
Sob os poderes do tempo
Cujo efeito é medido
Em milhões de anos
Há que estar presente
Na percepção das mudanças
Que são pretendidas
Para a sociedade
Ao longo de muitas gerações
13. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 12 ]
Deixando a mente viajar pelo universo
Deixando a mente viajar pelo universo
Vou visitando os mundos de minha preferência
Em Marte, Saturno
Ou nas luas de Júpiter
Encontro sempre seres amigos
Que me abençoam
Com a visão do cosmos infinito
Que me fazem ver
O quanto sou pequeno nessa imensidão
14. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 13 ]
A Natureza Livre do Ser
É da natureza livre do ser
Querer viver a plenitude das boas emoções
É de incrível ímpeto esse querer
A tal ponto que a imagem dos momentos felizes
Sempre nos persegue
E durante os tempos difíceis
Eu sou a consumação da disciplina
O senhor da rotina
Que um dia há de garantir
Alguma forma de liberdade
Eu sou a própria vida
Que me impulsiona
Para longe de toda a adversidade
15. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 14 ]
A Passagem das Horas
No momento em que o silêncio
Acerca-se com a força da manhã...
Recuado percebo a essência da vida
Há que se alegrar com as horas que passam
Elas são a matéria da divagação
Esse estado de devaneio
Que em nossa mente secreta arde
Para dar à existência um sabor menos amargo
É o poder de contemplar
A passagem do tempo
É ver o universo inteiro
A se deslocar rumo ao vazio da imensidão
16. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 15 ]
Os Arautos do Descarte
Os arautos do descarte
Passaram por aqui
Com seus narizes esnobes
E seus olhares de falsa superioridade
Foram defrontados
Com a pureza viva dos desafortunados
Com a grandeza suja dos infelizes
E quiseram fugir
Quiseram sair dessa roubada
Ir pra festa badalada
Com perfume de esquecimento
Na bandeira branca da noite
Esquecendo de tudo
Fugindo dos infelizes
Para esquecer de tudo
E continuar fugindo dos infelizes
Para continuar esquecendo de tudo
Esquecendo de tudo
Esquecendo de tudo
Esquecendo de tudo tudo tudo tudo tudo tudo tudo
Esquecendo de tudo
Esquecendo de tudo
Esquecendo de tudo tudo tudo tudo tudo tudo tudo
17. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 16 ]
Em Meio aos Ódios Semeados
Em meio aos ódios semeados
Prosseguimos vivendo
Da forma como é possível
Enquanto não começam a explodir bombas
Bombas de desespero
Bombas de desengano
Bombas que são o delírio de Trump
Bombas que são o gozo de Kim
Bombas da degradação, bombas da desilusão, bombas do
tédio, bombas do desânimo, bombas da descrença,
bombas da maledicência, bombas, bombas, bombas
E a vida acontecendo
Vida que é o sopro do bem viver
Da criança que sorrindo se vê
A caminhar pelas ruas da cidade
Com olhar de futuro que só uma criança tem
18. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 17 ]
Em Superação Permanente
Em superação permanente
O humano ávido
Por mudanças de qualidade
Pelas vitórias da maturidade
Prossegue lutando
Contra a antiga novidade
Que a todo instante
Vai querendo confundir
O viajante do mundo
Querendo lutar para reagir
E deixar para trás
O obscuro medo
Insensato desacerto
Que à vida torna uma prisão
Querer não é poder
Quando não se luta
Pela conquista da realidade ideal
Querer não é poder
Quando se perde a paz
Pelo que se quer
19. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 18 ]
Pai Cosmos
Envia as tuas luzes sobre nós
Amado pai
Amada mãe
Amado Eu Sou
Envia os poderes do universo
Para nos fortalecer
Para nos educar
Seja feita a tua vontade
E não a nossa
20. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 19 ]
Pai Tempo
Não seria possível
Para mim
Para toda a entidade viva
Surfar nas ondas do tempo
Pelo tempo que o tempo fosse
Descobrindo
Novas faces
Da mesma realidade
Aprendendo infinitamente
As lições do mundo real
Se isso não estivesse na linha
Da manifestação do universo
Não seria possível
Existir
Se não fosse pela soberania
Do Tempo
Movendo-se pelo cosmos
Na unidade do possível
Com a força do motor da criação...
21. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 20 ]
Nós os Guardiões do Tempo
Fizemos o tempo para que a humanidade pudesse sorrir
Com a hora fundamental
Em que os humanos reunidos
Nas faces de folhas verdes que flutuam no panorama
Brincam de criadores
Recebendo as bênçãos da criação divina
Fizemos o tempo para dar de presente
A quem precisava da ilusão de algo passando
Para fixar a compreensão
Comparando os acontecimentos
De antes
E do depois...
E ainda tivemos de garantir
Que o porvir seria pleno de alegria e realização
Senão não haveria sequer um aluno interessado
Essa garantia
É a mesma que para nós se apresenta
Pois somos todos um
No universo semeados
22. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 21 ]
O Tempo e o Momento
Vou precisar do tempo
Por uns tempos
Só assim
Conquistarei o não-tempo
É isso o que tenho
Para o momento
23. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 22 ]
Natureza Mãe
Entrega-te
Nas mãos da natureza mãe
Onipresente
Que com seu poder
É vida aqui
É vida lá
É vida em qualquer lugar
É o impulso de existir
Que faz surgirem as criaturas
Para o sopro vital
Dizendo novas verdades secretas
Antigos rumores zumbidos nos ouvidos
Nesse fluxo de vida
Um proclama o outro
Na corrente das gerações
Que nos torna possível
Atingir as mais longínquas eras futuras
24. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 23 ]
Entrega-te
Entrega-te
Ao despontar de tua própria consciência
Vê surgir
Um sinal de luz em tua percepção agora mesmo
Deixa essa visão de vida
Esse que reveste no momento o teu ser
Ser apenas uma imagem borrada em um monitor
Que vai se diluindo
E se dispersando sutilmente
Agora deixa
Que toda a problemática
Já não signifique mais nada
Respira uma vez
E permite que a tua alma
Esteja completamente lavada
Purificada
De toda a informação discordante
Inútil
Preocupante
Que seja tudo luz agora
Por um longo instante
25. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 24 ]
Viagem à Nascente da Realização
Com todo o mistério
A conjugação de forças a favor
Observa os escaninhos do espírito
E delibera uma providência
Na singeleza da mais pura hora
O valor do sentimento reage
O vigor da vontade renasce
O mestre da vida
Estabelece seu reinado
No âmago do buscador
Da nova realidade
Para o começo
De uma longa viagem
À nascente
Da realização
26. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 25 ]
A Jóia da Lembrança
Conheces tu
Aquele estado de ser criança
Quando tudo está sempre bem
E a gente tem a certeza
De que vai dar tudo certo?
Isso deve estar contido
Em nossa mais profunda reverência
É a jóia da lembrança
Que nos vales dourados
Rebrilha na manhã
Que sempre avança
A revelar vidas possíveis
Guardadas na vontade
De ser útil à humanidade
Tudo pode dar certo
Se a união dos seres
Se fizer valer sobre todos os dilemas
O congraçamento dos povos
O despertar da capacidade de amar
A incapacidade de odiar
O resgate da criança interior
27. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 26 ]
Para que Tudo Esteja Perfeito
Por precisar esperar que o tempo se modifique
A vida se descomplique
E o tempo passe a ser um estado de alegria constante
Onde nem se vê dificuldade no esforço que se faz
Para manter tudo funcionando
Senão para providenciar
Um estado de viver ideal
De que serviria a capacidade de pensar?
No somatório dos esforços
Fazer valer a boa ação
Que é o princípio
Para que tudo esteja perfeito
28. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 27 ]
O Silêncio que Cura
Vivendo um profundo mergulho
Nos mares da consciência
Observo a mim
Analiso a existência
Verificando uma necessidade de introspecção
Momento pleno de silêncios que curam
29. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 28 ]
A Resposta
Venho de outras eras
Observando a passagem do tempo
Tudo o que havia para se dizer
Foi suplantado pela desforra do inconsciente
Frente ao consciente
Um ser em fuga do outro
Uma revanche
Uma trapaça
Para erguido então em pé de novo
O homem altivo
Aquele que vai à luta
Responder com sua permanência
30. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 29 ]
O Guardião do Futuro
Sou aquele que ficou
Observando o tempo
Feito um velho de mil anos
No suspense dos grandes acontecimentos
Contudo a vida foi fluindo devagar
E aprendi a ver
Milhares de pequenos acidentes temporais
Que me fizeram aprender com os detalhes
Ansioso
Feito um expectante guardião do futuro
Observo a fresta
Por onde adentra a luz das possibilidades
31. No Fluxo do Tempo [Gileno Araújo]
[ 30 ]
Como a Vida Deve Ser
Como a vida deve ser
No delicado mecanismo do tempo
É um conjunto de forças
Que brotam e rebrotam
Daquilo que é possível
E do que se faz realidade
São os fatores humanos
Imponderáveis
Que apenas torcemos
Por uma leveza maior
A vida deve ser doce de ser vivida
E isto só é possível com amor