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MÉTODO PARA CLARINETE 
Com aplicação ao Hinário
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 
METODO PARA CLARINETE 
Sistema Boehm 
COM APLICAÇÃO AO HINÁRIO
Agradecimentos 
A DEUS damos todo o nosso louvor e glória; por Ele ter-nos 
aberto a mente, o entendimento e o coração para primeiro 
aprendermos e depois ensinarmos através desse método os futuros 
músicos. 
Aos irmãos encarregados regionais e locais, aos instrutores e 
músicos que nos forneceram valiosas orientações para o 
desenvolvimento qualificado do ensino de Clarinete. 
Aos irmãos que dedicaram um pouco de seus tempos para nos 
auxiliarem na digitação e formatação desse método. 
Sentimo-nos gratos também aos alunos que nos trouxeram as 
suas dúvidas e dificuldades, nas quais têm favorecido na criação 
desse método. 
"Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e 
salmodiarei com toda a minha alma". 
(Salmos 108:1)
Sumário 
O CLARINETE ......................................................................................................................................6 
CLARINETE, INVENÇÃO E DESENVOLVIMENTO............................................................................7 
SISTEMA DE CHAVES DO CLARINETE ............................................................................................8 
FAMÍLIA DO CLARINETE....................................................................................................................9 
CUIDADOS COM O CLARINETE.......................................................................................................10 
PALHETA...................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
BOQUILHA..........................................................................................................................................12 
EMBOCADURA ..................................................................................................................................13 
POSTURA CORRETA DO CLARINETISTA .............................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
RESPIRAÇÃO.....................................................................................................................................15 
RESPIRANDO COM O USO DO DIAFRAGMA ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
SOPRO............................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
PARTES DO CLARINETE..................................................................................................................16 
TRABALHANDO A EMBOCADURA .................................................................................................17 
DIGITAÇÃO BASICA..........................................................................................................................18 
NOTAS COM A MÃO ESQUERDA....................................................................................................19 
1° MÓDULO .......................................................................................................................................20 
Exercícios de mão esquerda ...........................................................................................................20 
Notas com a mão direita ..................................................................................................................21 
Exercícios de mão direita.................................................................................................................22 
Notas da Segunda oitava............................................................................................................23,24 
2° MÓDULO .......................................................................................................................................25 
A Segunda oitava........................................................................................................................25,26 
Como Articular no início das notas ..................................................................................................27 
Articulando as notas....................................................................................................................28,29 
3° MÓDULO .......................................................................................................................................30 
Ponto de Aumento ...........................................................................................................................30 
Colcheia ......................................................................................................................................31,32 
Acidentes e Tonalidades.............................................................................................................33,34 
Notas com Acidentes .............................................................................................................35,36,37
4° MÓDULO .......................................................................................................................................38 
Estudos de Fá# e Solb.....................................................................................................................38 
Estudos de Sib e Lá#.......................................................................................................................39 
Estudos de Dó# e Réb.....................................................................................................................40 
Estudos de Mib e e Ré# ..................................................................................................................41 
Estudos de Sol# e Láb.....................................................................................................................42 
Notas do Registro Agudo.................................................................................................................43 
Registro Agudo ................................................................................................................................44 
Escala Cromática .............................................................................................................................44 
5° MÓDULO .......................................................................................................................................45 
Semicolcheia....................................................................................................................................45 
Colcheia Pontuada...........................................................................................................................46 
Quiálteras.........................................................................................................................................47 
Síncopa ............................................................................................................................................48 
6° MÓDULO .......................................................................................................................................49 
Exercícios em varias formulas de compasso....................................................................49,50,51,52 
7° MÓDULO .......................................................................................................................................53 
Trabalhando com todas a tonalidades maiores......................................................53,54,55,56,57,58 
8° MÓDULO .......................................................................................................................................59 
Estudos de Staccato ........................................................................................................................59 
Estudos de Clave de Fá.........................................................................................................60,61,62 
Quadro de digitação completa do Clarinete.....................................................................................63 
Bibliografia .......................................................................................................................................64 
Conclusão ........................................................................................................................................65
O Clarinete 
O clarinete é um instrumento musical de sopro, pertence á família das 
madeiras, constituído basicamente de um tubo cilíndrico de madeira ou plástico 
ABS, com uma boquilha onde é presa uma única palheta, diversas chaves 
metálicas que abrem ou fecham orifícios ao longo do tubo e uma campana na 
extremidade, em forma de sino. 
Possui semelhanças com o oboé, mas difere deste por usar uma única palheta 
que vibra para produzir o som, enquanto o oboé usa palheta dupla. Seu tubo é 
cilíndrico, no oboé é cônico, e a campana em forma de sino é maior. Enquanto 
o som do oboé é rascante, o do clarinete é aveludado, encorpado. 
Alguns dados da sua criação 
HISTÓRIA da CHARAMELA 
Não tem como falar da origem do clarinete sem citar este instrumento antigo, 
chamado Charamela. A charamela foi utilizada para música folclórica desde a 
idade média, e tem sua origem no oriente. Consiste basicamente num tubo de 
cerca de 20 cm com nove furos e um bocal com palheta simples, o que já lhe 
dava um som parecido com o do clarinete. 
Havia quatro membros na família, soprano, alto, tenor e baixo. A Charamela 
continuou a se desenvolver paralelo ao clarinete, durante várias décadas e tem 
um grande repertório do século 18 na orquestra e música de câmara. 
Posteriormente com a evolução das chaves no clarinete, isso permitiu melhor 
entoação de toda a gama de sons, contribuindo para sua popularidade em toda 
a Europa, e para o desaparecimento da Charamela, por volta de 1780. 
Embora apenas oito charamelas originais tenham sido conservados, modernos 
artesãos estão conseguindo produzir réplicas baseadas nestes instrumentos. 
Charamela antiga Charamela réplica atual 
6
CLARINETE, INVENÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
O nome bem conhecido como o inventor do clarinete é Johann Christoph 
Denner (1655-1707) com a ajuda de seu filho, Jacob, de Nuremberg, 
Alemanha. Denner era um conhecido e habilidoso construtor de instrumentos 
de sopro. 
Não existe prova documentada que ele sozinho o inventou e deve ser 
mencionado ainda que (com exceção de um único instrumento em Berkley cuja 
atribuição é muito contestada), não há qualquer clarinete sobrevivente feito por 
JC Denner, apenas chalumeau. 
Historiadores atribuíam o ano da criação do clarinete a 1690, mas descobertas 
de documentos mais recentes deslocam esta data para próximo ao ano de 
1700. 
Antigo clarinete 
CONSTRUÇÃO 
Clarinetes podem ser construído de uma variedade de materiais, incluindo 
vários tipos de madeira, plástico, marfim, e mesmo metal. Madeiras africanas 
são as preferidas pelos clarinetistas profissionais, devido às suas qualidades 
acústicas e robustez. É utilizada uma madeira chamada granadilla, escura e 
que é confundida com o ébano. Cada vez menos utilizada devido a escassez. 
Um problema que enfrentamos com os clarinetes de madeira, porém, é o fato 
de que elas reagem mal à umidade, o que pode fazer a madeira inchar, e 
diminuir as propriedades acústicas, mesmo dos mais caros instrumentos. 
No intuito de combater esta situação, alguns fabricantes utilizam um material 
composto de carbono e fabricados a partir de ébano ou grenadila em pó, em 
vez de madeira. O instrumento resultante, que é mais impermeável à umidade, 
é significativamente mais pesado. O peso adicional pode afetar a destreza 
manual do clarinetista, do lado direito, uma vez que o polegar da mão direita é 
que tem de suportar o peso de todo o instrumento. 
Clarinetes de borracha endurecida também tem sido fabricados desde 1860, 
chamada de ebonite, porque pretendia substituir o ébano. Geralmente as 
boquilhas de clarinete e sax são feitas deste material. 
Clarinetes modernos mais baratos são feitos de resina plástica, tais como o 
ABS. Estes materiais, às vezes são chamados de resonite. A Selmer é um 
fabricante que produz ótimos instrumentos nesta linha de material. 
Clarinete de metal foram populares no começo do século XX, até os de plástico 
suplantarem-nos. Metal é, no entanto utilizado no corpo de clarinetes contralto 
e contrabaixo e para o pescoço e campanas de todos os clarinetes maiores. 
7
SISTEMA DE CHAVES DO CLARINETE 
Até princípio do século 19 não dá para se falar de sistema de chaves. O clarinete foi 
sendo melhorado progressivamente. 
Em 1812, Iwan Muller remodelou o instrumento e elevou o número de chaves para 
treze. Seu invento melhorava a afinação, qualidade de som e execução musical, mas 
foi recusado pelos grandes professores na época, mas firmou-se como o primeiro 
modelo de um clarinete moderno. 
Outros construtores de instrumentos fizeram pequenas melhorias para o sistema 
Muller e este modelo foi utilizado em todo o século dezenove. 
Clarinete de 13 chaves semelhante ao criado por Muller 
SISTEMA ALBERT 
O sistema Albert é um melhoramento do sistema criado por Muller . Eugene Albert, 
belga, construtor de instrumentos musicais em Bruxelas em 1842, criou, nas suas 
palavras, um novo clarinete de 13 chaves. Alegava que tinha um som e afinação 
melhores do que os sistemas Boehm da época. 
O clarinete com sistema Albert tornou-se logo popular, sendo fabricados na França 
pela Buffet-Crampom e pela Selmer. 
É chamado sistema simples por ter menor número de chaves que o sistema Boehm, e 
por isso é muito utilizado para música folclórica na Europa oriental, porque permite 
execuções rápidas. Foi o sistema preferido dos músicos tradicionais do jazz no EUA. 
Alega-se que o som do clarinete Albert é mais profundo do que os outros sistemas de 
clarinete. 
Clarinete sistema Albert 
SISTEMA BOEHM 
O método mais comum usado hoje é conhecido como o sistema Boehm, também 
conhecido como sistema francês. 
Theobald Boehm, outro construtor de instrumentos alemão, realmente não criou um 
sistema de chaves para clarinete. Criou um sistema para flauta, da qual era também 
compositor. 
O sistema Boehm de clarinete foi desenvolvido em 1840 por dois franceses, Hyacinthe 
Klost e Auguste Buffet. Eles adaptaram a mecânica do clarinete para o novo sistema 
criado por Boehm, aumentando o conforto em tocar um maior número de chaves do 
instrumento. Melhorou a qualidade tonal e os saltos entre o registro superior e inferior, 
que naquela época eram ainda mais acentuados do que são hoje. 
Este sistema pouco mudou desde então, possuindo basicamente 17 chaves e 6 anéis. 
Clarinete sistema Boehm 
Estes sistemas são os principais, havendo outros, que foram desenvolvidos, numa 
busca constante pela melhoria do clarinete. 
Cada um destes sistemas ainda é usado em alguns instrumentos, nomeadamente de 
valor histórico (Mueller) ou para facilitar principais mudanças em algumas músicas 
não-ocidentais (Albert). Também no sul dos Estados Unidos, o sistema Albert é ainda 
utilizado no jazz. 
8
FAMÍLIA CLARINETE 
Existem muitos tipos diferentes de clarinetes, alguns dos quais são muito raros, e as 
nomenclaturas e classificações também tem variações. 
Pode-se falar em pelo menos 13 instrumentos construídos em várias tonalidades e 
tamanhos. Temos clarinetes muito pequenos como o sopranino, de sons agudos, e 
muito grandes como o contrabaixo, de som extremamente graves. É a maior família de 
instrumentos de sopro. 
Dentre da família, destaco dois que são comuns nas orquestras da Congregação 
Cristã no Brasil, sendo que em alguns lugares têm surgido os membros de sons 
graves, como clarinete baixo e contrabaixo. 
CLARINETE EM Sib 
O clarinete em Sib é chamado de clarinete soprano, e é encontrado em bandas, 
orquestras, pequenos conjuntos, etc. Considerado o representante mais famoso da 
família e todos os demais, pequenos e grandes, são chamados de clarinetes de 
harmonia, pois são usados nas orquestras para tocar notas que acompanham as 
melodias. 
CLARINETE EM DÓ 
O clarinete em DÓ é alguns centímetros mais curto que o clarinete em SIb e o som é 
um tom mais elevado. Não é transpositor, tocando a partitura como escrita para piano 
e violino, sendo por isso de aprendizado mais fácil. Pode ser usado em escolas de 
música como instrumento iniciante para crianças e jovens., mas raramente será visto 
numa orquestra sinfônica. 
Alguns sites até afirmam que não é mais utilizado, porque raramente é visto numa 
orquestra sinfônica. Nas igrejas CCB é muito utilizado devido a facilidade em 
aprender. 
CLARONE 
O instrumento que chamamos de clarone no nosso meio é o clarinete-baixo, mas é 
comum também nomearmos: clarone alto, contra-clarone e clarone contralto. O 
clarinete baixo é afinado em SI b, um instrumento transpositor com som muito grave, 
uma oitava abaixo do tom do clarinete soprano em SIb. bastante pesado, sendo 
tocado apoiado no pé metálico do próprio instrumento. 
9
Cuidados com o Clarinete 
Para ter um instrumento sempre em perfeitas condições é necessário, antes de 
tudo trata- bem. Alguns cuidados são essenciais para que o clarinete tenha 
uma vida útil e longa bastante, apenas, alguns cuidados bem simples. Segue 
abaixo uma série de procedimentos que serão úteis para manter o clarinete 
com uma boa aparência e um bom funcionamento. 
Estojo 
O estojo não serve somente para guardar o clarinete, mas também para 
protegê-lo de pancadas e coisas do tipo. Existe também uma espécie de bolsa 
que serve para transportá-lo. Para quem pega ônibus, é bem mais pratico do 
que o estojo, mas não oferece uma proteção tão boa quanto o estojo. 
Estojo para clarinete Bolsa para clarinete 
Secando o clarinete 
Após terminar de tocar o instrumento, você deve sempre secar suas partes. 
Para isso retire a boquilha, a palheta da boquilha e enxugue-os bem. No caso 
da palheta, basta passar um pano ou flanela apertando-a levemente. O ideal 
seria colocá-la numa folha de papel vegetal dentro de um livro. A pressão faz a 
umidade ser transferida para a folha. Para limpar o clarinete por dentro deve 
ser usar escovas especiais de secagem que são encontradas com facilidade 
em lojas de acessórios de instrumentos musicais. Mas se você não tem esse 
tipo de escova, faça da seguinte maneira: Arrume um pedaço de barbante 
resistente, um pesinho (pode ser um parafuso, porca etc.) e um pano macio de 
preferência que não solte fiapos ( recomenda-se aquele pano que se usa em 
fraldas). Prenda o peso numa extremidade e o pano na outra. Recomenda-se 
que se cubra o peso com uma fita (pode ser esparadrapo). Isso evita que se 
arranhe o instrumento. Introduza o peso pela campana do clarinete, manobre o 
instrumento de forma que o peso saia do outro lado. Puxe o barbante com o 
pano e repita a operação quantas vezes achar necessárias. O mesmo deve ser 
feito com a boquilha. 
Limpando o Clarinete 
Após o uso, o mais indicado é passar uma flanela ou um pano macio em toda a 
superfície do clarinete, passando pelas chaves e anéis e os espaços entre eles, 
tudo com muito cuidado para que não empene o mecanismo das chaves e 
anéis do clarinete dada a sua sensibilidade. Esse procedimento evita o 
acúmulo de crostas e a oxidação das chaves e anéis do instrumento. 
10
A PALHETA 
A palheta é a alma do clarinete. Cada tipo de boquilha 
exige uma palheta adequada, e essa combinação é 
extremamente delicada. De nada adianta você ter um 
instrumento e uma boquilha excelentes se a palheta não 
corresponder. 
As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em 
várias numerações, determinando o padrão de dureza na 
região que fará contato com os lábios do saxofonista. A 
grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma 
palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra. 
Como acontece com as boquilhas, não existe um padrão 
nessa numeração, variando de marca para marca. 
Para quem está iniciando o ideal é ter várias palhetas à mão, já que além de serem 
muito delicadas, elas variam muito de uma para outra e são muito sensíveis às 
variações de temperatura e umidade. 
Alguns cuidados a serem observados, visando a conservação e a melhor performance 
de uma palheta: 
• Coloque sempre a abraçadeira na boquilha antes de colocar a palheta e 
insira a palheta sempre no sentido da base (nunca pela ponta, que é a parte 
mais sensível e fina da palheta.); 
• Posicione a palheta de forma que sua ponta fique alinhada com a ponta da 
boquilha; 
• Sempre proteja a palheta tomando especial cuidado com sua ponta, e 
quando esta se mostrar com alguma avaria, deve ser imediatamente 
substituída; 
• Nunca guarde a palheta presa à boquilha, pois favorece o surgimento de 
fungos, diminuindo sua vida útil, além de ser anti-higiênico; 
• No início dos estudos de clarinete, o aluno deve optar por palhetas de 
resistência média (número 1½ ou 2). Após alguns meses, e com a ajuda do 
professor, o aluno deve adequar a numeração da palheta à abertura de sua 
boquilha e a resistência de sua embocadura. Assim que chegar a uma 
conclusão, compre uma caixa, geralmente com 10 palhetas. É interessante 
numerar as palhetas de 1 a 10 e utilizá-las alternadamente, assim você terá 
sempre 10 palhetas em boas condições de uso. Você irá perceber que elas 
duram mais, já que deu a elas um bom tempo de descanso; 
• Evite vir para a Escolinha Musical ou para os Cultos com uma palheta 
recém comprada. Sempre estude com uma palheta nova por pelo menos 
alguns dias antes dos compromissos, para que as fibras da palheta se 
acomodem à vibração de seu uso. 
• Enxugue sempre as palhetas após seu uso e tenha o hábito de guardá-las 
em local adequado. Existe no mercado um objeto denominado "porta-palheta" 
(o termo em inglês é Reedgard) que faz com que a palheta fique 
protegida e evita que ela empene. 
• Existem inúmeras marcas e modelos de palhetas no mercado, mas para as 
aulas e os Cultos da CCB gostaríamos que fossem sempre adquiridas 
palhetas naturais, evitando as palhetas com coberturas plásticas e de 
materiais sintéticos ou acrílicos, em razão de suas características sonoras. 
11
BOQUILHA 
Existe atualmente no mercado uma infinidade de boquilhas. Devido a isto, 
faremos alguns esclarecimentos. As boquilhas variam basicamente em: 
 Material; 
 Abertura; 
 Câmara interna; 
O material tem influência apenas no timbre, sendo mais utilizada a boquilha de 
ebonite (chamada “boquilha de massa”) e de metal. 
A abertura diz respeito à distância entre a ponta da boquilha e a palheta, essa 
distância influi na quantidade de som produzido e tem uma relação inversa com 
a numeração da palheta, ou seja, quanto maior a abertura da boquilha, menor 
deverá ser o número da palheta e vice-versa. 
A câmara interna é o fator que exerce maior influência no resultado sonoro, 
boquilhas com câmaras arredondadas proporcionam sonoridade mais 
encorpada, por isso são preferidas na execução de música sacra e erudita. 
Sugerimos que para a execução de música sacra, o músico utilize boquilha de 
ebonite (“boquilha de massa”) e com abertura pequena, pois são mais fáceis de 
controlar e produzir uma sonoridade homogênea além de facilitar a afinação. 
12
A EMBOCADURA 
As inúmeras formas de se colocar a boquilha na boca são chamadas 
EMBOCADURA. Cada pessoa possui arcada dentária, cavidade bucal e lábios 
diferentes, e conseqüentemente iremos ter resultados sonoros diferentes, de 
acordo com a posição da boquilha na boca. Também iremos ter uma 
diversidade de boquilhas e palhetas, o que também contribuirá para ter 
resultados diferentes. O aluno tem que formar uma combinação ideal para o 
seu uso. Essa combinação ideal, de boquilha + palheta + embocadura, não dá 
os mesmos resultados de um músico para outro, evidentemente pela diferença 
de lábios, arcada dentária e cavidade bucal que existe de uma pessoa para 
outra. 
A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a 
boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. 
Para evitar ferir a boquilha com os dentes superiores, é aconselhável se 
adquirir uma borrachinha protetora auto-adesiva, própria para colar em cima da 
boquilha para evitar esse desgaste, à venda em algumas lojas de instrumentos 
musicais. 
Alguns músicos evitam colocar os dentes superiores na boquilha, o que não é 
recomendável, porque quando usamos os lábios superiores ao invés dos 
dentes, a afinação fica comprometida, e o saxofonista não tem domínio dos 
graves e muito menos dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que 
necessitam da precisão da abertura feita com o apoio dos dentes, tanto para os 
graves quanto para os agudos, Desta forma, a sonoridade fica pequena e a 
resistência muito baixa, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou 
segurar a afinação. 
13
POSTURA CORRETA DO CLARINETISTA 
O aluno deve estar relaxado, pés confortavelmente separados, cabeça na 
posição horizontal e ombros para baixo. Tal procedimento auxilia na boa 
qualidade de respiração. Os braços devem se posicionar um pouco á frente do 
corpo. O clarinete deve formar, em relação ao corpo do executante, um ângulo 
de 45° (quarenta e cinco graus). Os movimentos dos dedos devem ser 
discretos e leves. Se o executante movimentar os dedos descontroladamente, 
isso dificultará a execução no instrumento. Quando estiver tocando sentado, 
mantenha a mesma postura. 
Veja as figuras abaixo: 
14
A Respiração 
A Respiração é uma função tão natural que geralmente é desprezada. Sob 
circunstâncias normais os órgãos respiratórios ajustam suas atividades de 
acordo com as necessidades da pessoa, de uma maneira simples e eficiente. 
O uso consciente dos aparatos da respiração para tocar é uma situação não 
comum. Qualquer uso dos mecanismos de respiração para atividades como, 
prover a coluna de ar com o volume correto do oxigênio, requer um esforço 
consciente. 
Freqüentemente vários músicos não dão atenção ao controle da coluna de ar, 
e essa falta de atenção no seu aprendizado pode ser a causa de muitas 
frustrações musicais. O musico critica a boquilha, a boquilha, a palheta e a 
maioria criticam a embocadura. Tudo isso é importante, mas dependem 
diretamente da coluna de ar para obterem resultados satisfatórios. 
Respirando com o uso do Diafragma 
1° Etapa: Respire profundamente enchendo o fundo do seu pulmão ( sem 
esgotar). O seu diafragma ( vide ilustração abaixo) deverá expandir para parte 
superior do corpo em que, em última analise, irá te ajudar a soprar 
corretamente. 
2° Etapa: Exercite inalar “do diafragma” e não apartir do extremo superior da 
cavidade torácica. 
3° Etapa: O sopro do ar para dentro do instrumento deve ser feito de forma 
natural, relaxada e sem esforço demasiado. Estes passos são particularmente 
importantes para instrumentistas de sopro. 
Sopro 
No sopro deve manter uma corrente de ar continua na palheta, colocando-as 
assim em vibração com a boquilha. O importante é o sopro continuo, e não 
quantidade de ar (força do sopro). 
Esta vibração da palheta simples na boquilha transforma a coluna de ar que 
“corre” dentro do instrumento em vibração continua, produzindo as notas no 
“abrir- fechar” das chaves. Execute os primeiros exercícios as partituras do 
resto de sua vida, sempre com uma respiração calma. 
15
PARTES DO CLARINETE 
O clarinete tem cinco partes, que são: a boquilha, o barrilete, o corpo superior, 
o corpo inferior e a campana ou campânula. 
Boquilha: é a zona do clarinete onde se sopra. Usa-se uma palheta (feita de 
cana, que vibra com a passagem do ar), produzindo som. 
Barrilete: dá algum tamanho ao clarinete. É usado para a afinação. Quando o 
clarinete está “alto”, puxa-se o barrilete para cima, mas caso contrário, põe-se 
o barrilete para baixo. 
Corpo- superior e inferior: estes corpos são onde estão localizados os 
buracos e chaves onde se toca. O som fica diferente à medida que se mudam 
os dedos de posição, fazendo com que o ar saia por buracos diferentes. 
Campana ou campânula: funciona como caixa de ressonância e tem 
influência nos sons médios e graves. 
Chaves: são feitas de uma liga metálica de níquel e bronze e as molas são de 
aço. As chaves são geralmente revestidas de níquel, ou prata. 
Palhetas: sensíveis e delicadas, não há nada que um clarinetista dependa 
mais do que uma boa palheta para tocar bem. Feitas de uma cana especial, ou 
de material sintético, é muito importante para o clarinete. 
16
Trabalhando a Embocadura 
Antes de começar os exercícios, é essencial que primeiro treinemos nossa 
embocadura. 
Para isso usaremos somente as seguintes partes do clarinete: 
Barrilete Boquilha 
Abraçadeira Palheta 
Embocadura é o ponto correto de tensão da boca na boquilha que faz sair 
o som. 
A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a 
boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. 
Agora vamos iniciar os exercícios de embocadura: 
 Monte as partes do clarinete (barrilete, boquilha, abraçadeira e palheta) 
 Com as partes montadas leve a boquilha até a boca, sopre lentamente, 
ouça apenas o som do ar passando pela boquilha e o barrilete, depois 
aumente a velocidade do ar para vibrar a palheta e emitir o som, cuidado 
para nesta hora não tencionar os lábios, mantenha-os bem relaxados, 
mantenha o som uniforme sem oscilar e conte lentamente 1,2,3,4 e 
repita várias vezes. Deixe o som mais limpo possível e mantendo a 
mesma afinação sempre. 
È muito importante que você se concentre muito nessa etapa. Essa fase é tão 
importante como o alicerce de um prédio. Imagine um edifício de muitos 
andares sem um alicerce confiável: com certeza esse edifício cairia. 
Neste estágio, você terá que fortalecer muito sua embocadura, fazendo este 
exercício diariamente, que contribuirá para produzirmos um som agradável do 
clarinete. 
17
DIGITAÇÃO BASICA 
No quadro de digitação abaixo segue a nomenclatura das chaves. 
As chaves usam símbolo cifrado: 
A = Lá / B = Si / C = Dó / D = Ré / E = Mi / F = Fá / G = Sol 
As chaves pintadas em cada diagrama representam as que devem ser apertadas 
- CHAVE APERTADA 
- CHAVE ABERTA 
18
Notas com a mão esquerda 
Nesta primeira parte deste módulo, iremos conhecer as notas medias que são 
tocadas com a mão esquerda. 
São elas: 
19
1° MÓDULO 
NOTAS LONGAS: A maior preocupação do aluno deve ser tocar notas longas. 
Isto é, antes de começar qualquer estudo executar uma escala ou arpejo com as notas mais longas possivel 
Este exercicio além de ser ótimo para o sistema respiratório contribui grandemente para 
conseguirmos uma boa afinação 
 
1 
Exercícios de Mão Esquerda 
           
           
 
2             
            
 
3             
            
Ligadura 
Ligadura é uma linha curva que coloca-se acima ou abaixo do grupo de notas. 
Existem três tipos de ligadura, de valor, de portamento e de fraseado 
   Ligadura de valor: Que liga notas de mesmo nome e altura. 
     Ligadura de portamento: Que liga notas de alturas diferentes. 
         Ligadura de fraseado: Que liga uma frase musical. 
 
4                   
                   
20
Notas com a mão direita 
Nesta segunda parte do módulo, iremos conhecer as notas graves que são 
tocadas com a mão direita. 
São elas: 
21
5 
Exercícios de Mão Direita 
            
 
6  
            
             
 
            
            
7  
 
8  
              
                    
 
9                    
 
                      
                     
 
10                          
                          
22
Notas da segunda oitava 
Iremos conhecer agora as notas da segunda oitava 
São elas: 
23
24
1 
2° MÓDULO 
Segunda oitava 
            
             
 
2 
Atenção na passagem do Lá para o Si 
               
 
3                    
                       
 
4                   
                    
 
              
       
5  
       
              
                        
                     
 
6  
25
7                             
                       
                            
                         
 
 
8                
                 
 
                
                 
9  
                    
                         
                             
26
COMO ARTICULAR O INÍCIO DAS NOTAS 
Os estudos a seguir têm por objetivos: 
 Entender e praticar o uso da língua no processo de articulação das 
notas; 
 Conseguir iniciar a nota com qualidade sonora, intensidade correta e 
afinação constante; 
 Conseguir articular as notas sem alterar a forma de soprar (pressão da 
coluna de ar). 
Faremos o seguinte exercício, com a nota SOL 
1-Posicione os dentes na boquilha. 
2 - Inale 
3-Forme a embocadura 
4-Encoste a língua na palheta 
5-Libere o ar com pressão sem movimentar a língua 
6-Remova a língua sem interromper a pressão do ar 
7-Mantenha o som contínuo. 
Uma vez produzido o som, encostar e desencostar levemente a língua 
na palheta sem cortar a coluna de ar. 
A parte da língua que encosta na palheta depende da formação bucal de 
cada pessoa, sendo o mais comum encostar algum ponto entre a ponta e o 
meio da região superior da língua. 
27
9 
Articulando as notas 
      	  	        	  	   
      	  	        	  	   
      	  	        	  	   
      	  	        	  	     
     
  	 	       	  	   
 
 
 
 
 
	 
 
	 
 
      	  	       
    
	 	       	  	       
  	  	        	  	        	  	 
        	  	        	  	   
      	  	        	  	   
      	  	        	  	   
      	  	        	  	   
28
10                        
                     
                       
                    
 
  
                
     
                       
                       
                   
                       
                 
     
 
      
 
     
 
     
 
    
 
 
 
     
 
     
        
 
11  
  
  
  
  
  
  
  
  
   
  
  
  
  
  
  
  
 
  
  
  
  
  
  
  
  
   
  
  
  
  
  
  
  
29
= 
 
 
1 
3° MÓDULO 
PONTO DE AUMENTO: É o ponto colocado à direita da figura aumentando a metade do seu valor 
EX: 
Ponto de Aumento
2                      
                      
                      
                         
            	             
                        
30
3 
Colcheia 
 
                      
	       
                            
                            
 
4  
                                   

 
5                            
                              
6                                      
     	             	                      	 
              
 
	 
                     	 
7  
                            
        
          	                           
                                   
                                    	 
31
8                                        
         	            
 
  
        
9                   	           
       	                       	 
                 	              
                                       
                                    

 
10                                        
                                  
                   	                  	 
        	        	                  	 
 
                   	                   
  	                                 
32
Acidentes e tonalidade 
A partir desta fase de nossos estudos vamos relembrar: Acidentes e 
Tonalidades. 
Acidentes: São sinais gráficos que alteram a tonalidade da nota 
Os acidentes mais comuns são cinco: 
Sustenido: eleva a nota meio tom 
Bemol: abaixa a nota meio tom 
Dobrado Sustenido: eleva a nota um tom 
Dobrado Bemol: abaixa a nota um tom 
Bequadro: desfaz o efeito de todos acidentes 
Os acidentes quanto à Localização podem ser: 
Fixos - (armadura de clave) são acidentes colocados no inicio da pauta, junto a 
clave, 
Ele vale em toda a composição e em todas as oitavas da nota 
Ocorrentes – é quando aparecem no decorrer da musica. 
Ele é valido apenas no compasso em que aparece, nas notas do mesmo 
nome, na mesma oitava e nas notas a frente de onde estiver escrito. 
De Precaução – é aquele usado para evitar um possível erro de leitura 
Pode aparecer entre parênteses. 
33
A ordem de colocação dos acidentes na armadura de clave é: 
BEMÓIS: Si- Mi- Lá- Ré- Sol- Dó Fá. 
SUSTENIDOS: Fá- Dó- Sol- Ré- Lá- Mi- Si. 
NOTAS ENARMÔNICAS: Chamamos notas Enarmônicas aquelas que 
possuem nomes diferentes, porém o mesmo som. 
Tonalidade: Chama-se tom a nota fundamental em que se estabelece qualquer 
composição. 
Esta nota é sempre a primeira da escala. 
O tom musical é indicado na armadura de clave, pela quantidade de acidentes. 
Quando na armadura de clave não há acidentes o tom é de DÓ Maior e sua 
relativa é LÁ Menor. 
Para se indicar o tom maior: 
Sendo BEMÓL, contamos uma quinta acima ou uma quarta abaixo do ultimo bemol, 
(ou nomeia-se através penúltimo bemol). 
E o tom menor é identificado contando-se três notas abaixo do tom maior 
encontrado. 
Ex: Quando tiver um bemol o tom é de Fá Maior e sua relativa é RÉ Menor 
Sendo SUSTENIDO, consta-se um tom acima do último sustenido. 
Ex: Quando tiver um sustenido o tom é de SOL Maior e sua relativa MI Menor. 
34
Notas com acidentes 
Agora que já aprendemos o que é acidente e tonalidade iremos conhecer as notas com 
acidentes 
São elas: 
35
36
37
1 
4° MÓDULO 
Estudos com os Acidentes 
Estudos de Fá# e Solb 
 
                
                
2                      
                    
 
3                                   
        

 
                            
                                    
4        	                               
                            	   
                                   
 
Escala de Sol maior 
 
                              
38
5 
Estudos de Sib e Lá# 
           
      
 
                
 
6                       
                     

 
7                                  
                              
                             	 
8                                       
 

 
 
	            
                 
             	                   
                          
                                
 
Escala de Fá maior 
 
                              
39
9 
Estudos de Dó# e Réb 
                 
                 
 
10                      
                     
11                                     
                                    
                                           
12                                      
     	                   
	         
                 	                
                                       
      	                                
 
Escala de Ré maior 
                 
40
13 
Estudos de Mib e Ré# 
                 
                 
 
14  
                   
                      
 
 
15  
                                   
                                    
                                    
                              
        
16                               
                                
                                   
                                    
 
 
Escala de Si bemol maior 
 
                              
41
17 
Estudos de Sol# e Láb 
                 
                 
 
18                      
                    
                                        
                                        
                                       
                                   
 
19  
 
Escala de Lá maior 
 
                              
42
Notas do Registro agudo 
São elas: 
43
20 
Registro Agudo 
 
 
 
 
 
         
 
         
 
   
 
 
 
 
 
 
    
 
   
 
        
 
 
 
 
 
 
 
         
 
         
 
  
 
 
       
 
         
 
 
21 
Escala Cromática 
 
                
                
 
                  
                  
44
1  
5° MÓDULO 
Semicolcheia 
                
               
                     
                               
                  
           
                     

 
2  
3          
                  
                 
 
4                   
 
       
          	   	      
          	 
45
5 
Colcheia Pontuada 
 
                               
 
6                         	 
        	                 	 
                     	     
                          
              
 	   
   	 
7                       
            
	         	 
   
 
   
 
                      
       
           8                    
 
 
 
 
                          
        	              
46
9  
Quiálteras 
QUIÁLTERAS: são grupos de figuras com seu valor alterado obedecendo uma subdivisão binaria ou ternaria 
(Tercinas) 
3 
 
3 3 3 3 3 3 3 3  3 
                                       
3 3 
3 3 3 3 3 3 3 3 
      3 
  3  3  3 
 
3 3 3 
3 3 

 
                     3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
       3 
10  
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
                	                      
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
    3 
 3 
 3 
 3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
                      	 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
11          	                            3 

 
3 3 
3 
3 
3 3 
              	      
 
 
3 3 3 3 3 
3 
3 3 
3 
                  	 
3 
3 
3 3 
3 
3 
12               
3 
3 3 3 
3 
3 3 
                
3 3 3 
3 
3 
3 3 
47
A Síncopa 
SÍNCOPA: é a prolongação do tempo fraco ou parte fraca do tempo 
para o tempo forte ou parte forte seguinte 
    
  
  
   
        
 
 
tempo fraco tempo forte parte fraca parte forte 
A síncopa nem sempre é apresentada com ligadura 
    	  	  
  
 
  
A síncopa também pode ser REGULAR ou IRREGULAR 
REGULAR: notas com mesma duração 
               	 
IRREGULAR: notas com duração diferente 
                 	      
 

 
 
13  
                      
      
    
  
     
     
 
  
 
     
 
     
 
    
 
 
     
      
      
      
   
 
14   
  
     
  
  
  
  
  
    
    
 
  
  
   
  
    
 
  
     	 
       
     
  
             
 
  
    
  
  
    
   
     
48
1  
6° MÓDULO 
Exercícios em varias formulas de compasso 
                     
     
 
               
2                    
                        
3       
 
 	          
        	 
                	  	  	    
   	 
 
4  
            
 
         
     
 
              
     
   
               
 
     

 
5                   
                
                  
                      
                
49
6          

 
           
    
    
  
        
    
     
         
   
   
  
     
   
 
 
 
7 
                 
       
                   
                     
8  
          
           
    
     
        
         
9        	       	   
    
 
 
     
 
      	 
      
 
         
 
       	 
50
10  
    
                           
                            
                           
                           
                         
 
                      
11                           
 
                         
  
12                                 
                               
                  
 
            
                             
51
13                 
 
                
 
        
                                  
                           
        
                  
                       
 
14  
                                
                                 
 
                           
    
15                                      
                                     
                                      
16  
                     
         
             
            
           
 
 
 
                           	 
52
1 
7° MÓDULO 
Trabalhando com todas as tonalidades maiores 
Escala de Dó Maior 
                               
 
Arpejo de Dó Maior 
               
 
 
Hino nº 107 (em Dó Maior) 
                  
 
     
   
          	          
                   	 
 
2 
Escala de Sol Maior 
 
                              
 
Arpejo de Sol Maior 
 
              
 
 
Hino nº 185 (em Sol Maior) 
       
 
  
  
  
 
  
  
  
 
1. 
 
2. 
 
      
        
  
  
  
1. 
 
2. 
   
  
  
  
 
  
    
    
53
3 
Escala de Ré Maior 
                               
               
 
Arpejo de Ré Maior 
 
 
Hino nº 39 (em Ré Maior) 
1. 
 
2. 
                    
      
                           
       
                  	 
 
4 
Escala de Lá Maior 
 
                              
 
Arpejo de Lá Maior 
 
              
 
 
Hino nº 306 (em Lá Maior) 
 
 
       
    
    
     
                   
        
Fim D.S.     
           
    
54
5 
Escala de Mi Maior 
 
 
                              
 
Arpejo de Mi Maior 
 
  
             
 
Hino nº 345 (em Mi Maior) 
     
  
 
 
      
  
    
  
 
 
Fim 
D.S. 
        
  
  
  
   
  
  
   
 
6 
Escala de Si Maior 
                               
               
 
Arpejo de Si Maior 
 
              
            
   
          
 
Hino nº 332 (em Si Maior) 
 
              
            
               
   
         
  
             
55
7 
Escala de Fá sustenido Maior 
 
                              
 
Arpejo de Fá sustenido Maior 
 
              
 
 
Hino nº 307 (em Fá sustenido Maior) 
 
                     
   
                
     
                        
 
8 
Escala de Dó sustenido Maior 
                               
               
 
Arpejo de Dó sustenido Menor 
 
56
9 
Escala de Fá Maior 
 
                              
 
Arpejo de Fá Maior 
 
              
 
 
Hino nº 12 (em Fá Maior) 
                 
       
        
               
         
          
      
 
10 
Escala de Si bemol Maior 
 
                              
 
Arpejo de Si bemol Maior 
 
              
 
          
 
                
Hino nº 70 (em Si bemol Maior) 
                     
  
               
         
       
 
      
      
 
57
11 
Escala de Mi bemol Maior 
 
 
                              
 
Arpejo de Mi bemol Maior 
 
  
             
 
Hino nº 342 (em Mi bemol Maior) 
             
         
       
   
 
 
    
  
 
     
    
  
 
   
  
   
  
  
 
  
 
      
  
  
  
 
   
 
 
    
 
 
  
 
       
 
12 
Escala de Lá bemol Maior 
 
                              
 
Arpejo de Lá bemol Maior 
 
              
 
58
13 
Escala de Ré bemol Maior 
                               
 
Arpejo de Ré bemol Maior 
               
 
 
14 
Escala de Sol bemol Maior 
 
                              
 
Arpejo de Sol bemol Maior 
 
              
 
 
15 
Escala de Dó bemol Maior 
                               
 
Arpejo de Dó bemol Maior 
               
 
59
8° MÓDULO 
PONTO DE DIMINUIÇÃO (STACCATO) É um ponto colocado acima ou abaixo da nota, 
transformando metade do seu valor em pausa. 
 
EX: 
1 
Estudos de Staccato 
 

  
=
2       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	  
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
   
 
 
 
 
  
 
 
  
 
  
 
  
 
	 
 
3   
 
	  
  
 
 
 
 
 
 
 
	  
  
 
 
 
 
	  
  
 
 
 
 
 
 
 
	  
  
 
 
 
 
 
  
 
  
 
 
 
  
 
 
  
 
 
 
 
   
 
 
  
 
 
 
 
 
  
 
 
  
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4    
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
  
 
  
 
 
 
 
 
 
 
  
    
   
 	   
 
   
 
  
 
 
 
 	     
 
 
 
  
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
  
  
  
 
 
 
  
 
 
60
5 
Estudos de clave de Fá 
Baixo Hino 44 
    
          
                
      	 	    	          
           	          
	 
           
 
6 
Tenor Hino 66 
	 
            
                               
                      
     	 
 
7 
Tenor Hino 93 
  	  
  
 	  
  
 	  
 
  	  
  
 	  
  
 	 
  
  
           
 	   
 	  
  
 	  
    
       
 	  
  	  
  
            
                         
                            
                           	 
 
8 
Tenor Hino 116 
61
9  
Tenor Hino 166 
    
    
   	  
    	  
    
  
 
  
      	       	           
3 3 
 
     	       	        
   
3 3 
10  
Tenor Hino 201 
 
     
     
           
         
 
                              
 
11 
Tenor Hino 228 
      
 
     
        
 
         
  
          
 
               
        
                             
                
 
12 
Baixo Hino 249 
         
    
 
           
    
62
13 
Tenor Hino 324 
        
                           
       
 
                       
 
14 
Tenor Hino 334 
   
                 
    
             	       
                     	 

 
15 
Tenor Hino 387 
   
    
    
    
   
 
 
                 
3 3 3 
                     
3 3 3 
                  
16  
Tenor Hino 409 
	       
            
 	        
      
 	            	 
63
QUADRO GERAL DE DIGITAÇÃO DO CLARINETE 
64

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  • 1. CongregaçãoCristãnoBrasil MÉTODO PARA CLARINETE Com aplicação ao Hinário
  • 2. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL METODO PARA CLARINETE Sistema Boehm COM APLICAÇÃO AO HINÁRIO
  • 3. Agradecimentos A DEUS damos todo o nosso louvor e glória; por Ele ter-nos aberto a mente, o entendimento e o coração para primeiro aprendermos e depois ensinarmos através desse método os futuros músicos. Aos irmãos encarregados regionais e locais, aos instrutores e músicos que nos forneceram valiosas orientações para o desenvolvimento qualificado do ensino de Clarinete. Aos irmãos que dedicaram um pouco de seus tempos para nos auxiliarem na digitação e formatação desse método. Sentimo-nos gratos também aos alunos que nos trouxeram as suas dúvidas e dificuldades, nas quais têm favorecido na criação desse método. "Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e salmodiarei com toda a minha alma". (Salmos 108:1)
  • 4. Sumário O CLARINETE ......................................................................................................................................6 CLARINETE, INVENÇÃO E DESENVOLVIMENTO............................................................................7 SISTEMA DE CHAVES DO CLARINETE ............................................................................................8 FAMÍLIA DO CLARINETE....................................................................................................................9 CUIDADOS COM O CLARINETE.......................................................................................................10 PALHETA...................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. BOQUILHA..........................................................................................................................................12 EMBOCADURA ..................................................................................................................................13 POSTURA CORRETA DO CLARINETISTA .............................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. RESPIRAÇÃO.....................................................................................................................................15 RESPIRANDO COM O USO DO DIAFRAGMA ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. SOPRO............................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. PARTES DO CLARINETE..................................................................................................................16 TRABALHANDO A EMBOCADURA .................................................................................................17 DIGITAÇÃO BASICA..........................................................................................................................18 NOTAS COM A MÃO ESQUERDA....................................................................................................19 1° MÓDULO .......................................................................................................................................20 Exercícios de mão esquerda ...........................................................................................................20 Notas com a mão direita ..................................................................................................................21 Exercícios de mão direita.................................................................................................................22 Notas da Segunda oitava............................................................................................................23,24 2° MÓDULO .......................................................................................................................................25 A Segunda oitava........................................................................................................................25,26 Como Articular no início das notas ..................................................................................................27 Articulando as notas....................................................................................................................28,29 3° MÓDULO .......................................................................................................................................30 Ponto de Aumento ...........................................................................................................................30 Colcheia ......................................................................................................................................31,32 Acidentes e Tonalidades.............................................................................................................33,34 Notas com Acidentes .............................................................................................................35,36,37
  • 5. 4° MÓDULO .......................................................................................................................................38 Estudos de Fá# e Solb.....................................................................................................................38 Estudos de Sib e Lá#.......................................................................................................................39 Estudos de Dó# e Réb.....................................................................................................................40 Estudos de Mib e e Ré# ..................................................................................................................41 Estudos de Sol# e Láb.....................................................................................................................42 Notas do Registro Agudo.................................................................................................................43 Registro Agudo ................................................................................................................................44 Escala Cromática .............................................................................................................................44 5° MÓDULO .......................................................................................................................................45 Semicolcheia....................................................................................................................................45 Colcheia Pontuada...........................................................................................................................46 Quiálteras.........................................................................................................................................47 Síncopa ............................................................................................................................................48 6° MÓDULO .......................................................................................................................................49 Exercícios em varias formulas de compasso....................................................................49,50,51,52 7° MÓDULO .......................................................................................................................................53 Trabalhando com todas a tonalidades maiores......................................................53,54,55,56,57,58 8° MÓDULO .......................................................................................................................................59 Estudos de Staccato ........................................................................................................................59 Estudos de Clave de Fá.........................................................................................................60,61,62 Quadro de digitação completa do Clarinete.....................................................................................63 Bibliografia .......................................................................................................................................64 Conclusão ........................................................................................................................................65
  • 6. O Clarinete O clarinete é um instrumento musical de sopro, pertence á família das madeiras, constituído basicamente de um tubo cilíndrico de madeira ou plástico ABS, com uma boquilha onde é presa uma única palheta, diversas chaves metálicas que abrem ou fecham orifícios ao longo do tubo e uma campana na extremidade, em forma de sino. Possui semelhanças com o oboé, mas difere deste por usar uma única palheta que vibra para produzir o som, enquanto o oboé usa palheta dupla. Seu tubo é cilíndrico, no oboé é cônico, e a campana em forma de sino é maior. Enquanto o som do oboé é rascante, o do clarinete é aveludado, encorpado. Alguns dados da sua criação HISTÓRIA da CHARAMELA Não tem como falar da origem do clarinete sem citar este instrumento antigo, chamado Charamela. A charamela foi utilizada para música folclórica desde a idade média, e tem sua origem no oriente. Consiste basicamente num tubo de cerca de 20 cm com nove furos e um bocal com palheta simples, o que já lhe dava um som parecido com o do clarinete. Havia quatro membros na família, soprano, alto, tenor e baixo. A Charamela continuou a se desenvolver paralelo ao clarinete, durante várias décadas e tem um grande repertório do século 18 na orquestra e música de câmara. Posteriormente com a evolução das chaves no clarinete, isso permitiu melhor entoação de toda a gama de sons, contribuindo para sua popularidade em toda a Europa, e para o desaparecimento da Charamela, por volta de 1780. Embora apenas oito charamelas originais tenham sido conservados, modernos artesãos estão conseguindo produzir réplicas baseadas nestes instrumentos. Charamela antiga Charamela réplica atual 6
  • 7. CLARINETE, INVENÇÃO E DESENVOLVIMENTO O nome bem conhecido como o inventor do clarinete é Johann Christoph Denner (1655-1707) com a ajuda de seu filho, Jacob, de Nuremberg, Alemanha. Denner era um conhecido e habilidoso construtor de instrumentos de sopro. Não existe prova documentada que ele sozinho o inventou e deve ser mencionado ainda que (com exceção de um único instrumento em Berkley cuja atribuição é muito contestada), não há qualquer clarinete sobrevivente feito por JC Denner, apenas chalumeau. Historiadores atribuíam o ano da criação do clarinete a 1690, mas descobertas de documentos mais recentes deslocam esta data para próximo ao ano de 1700. Antigo clarinete CONSTRUÇÃO Clarinetes podem ser construído de uma variedade de materiais, incluindo vários tipos de madeira, plástico, marfim, e mesmo metal. Madeiras africanas são as preferidas pelos clarinetistas profissionais, devido às suas qualidades acústicas e robustez. É utilizada uma madeira chamada granadilla, escura e que é confundida com o ébano. Cada vez menos utilizada devido a escassez. Um problema que enfrentamos com os clarinetes de madeira, porém, é o fato de que elas reagem mal à umidade, o que pode fazer a madeira inchar, e diminuir as propriedades acústicas, mesmo dos mais caros instrumentos. No intuito de combater esta situação, alguns fabricantes utilizam um material composto de carbono e fabricados a partir de ébano ou grenadila em pó, em vez de madeira. O instrumento resultante, que é mais impermeável à umidade, é significativamente mais pesado. O peso adicional pode afetar a destreza manual do clarinetista, do lado direito, uma vez que o polegar da mão direita é que tem de suportar o peso de todo o instrumento. Clarinetes de borracha endurecida também tem sido fabricados desde 1860, chamada de ebonite, porque pretendia substituir o ébano. Geralmente as boquilhas de clarinete e sax são feitas deste material. Clarinetes modernos mais baratos são feitos de resina plástica, tais como o ABS. Estes materiais, às vezes são chamados de resonite. A Selmer é um fabricante que produz ótimos instrumentos nesta linha de material. Clarinete de metal foram populares no começo do século XX, até os de plástico suplantarem-nos. Metal é, no entanto utilizado no corpo de clarinetes contralto e contrabaixo e para o pescoço e campanas de todos os clarinetes maiores. 7
  • 8. SISTEMA DE CHAVES DO CLARINETE Até princípio do século 19 não dá para se falar de sistema de chaves. O clarinete foi sendo melhorado progressivamente. Em 1812, Iwan Muller remodelou o instrumento e elevou o número de chaves para treze. Seu invento melhorava a afinação, qualidade de som e execução musical, mas foi recusado pelos grandes professores na época, mas firmou-se como o primeiro modelo de um clarinete moderno. Outros construtores de instrumentos fizeram pequenas melhorias para o sistema Muller e este modelo foi utilizado em todo o século dezenove. Clarinete de 13 chaves semelhante ao criado por Muller SISTEMA ALBERT O sistema Albert é um melhoramento do sistema criado por Muller . Eugene Albert, belga, construtor de instrumentos musicais em Bruxelas em 1842, criou, nas suas palavras, um novo clarinete de 13 chaves. Alegava que tinha um som e afinação melhores do que os sistemas Boehm da época. O clarinete com sistema Albert tornou-se logo popular, sendo fabricados na França pela Buffet-Crampom e pela Selmer. É chamado sistema simples por ter menor número de chaves que o sistema Boehm, e por isso é muito utilizado para música folclórica na Europa oriental, porque permite execuções rápidas. Foi o sistema preferido dos músicos tradicionais do jazz no EUA. Alega-se que o som do clarinete Albert é mais profundo do que os outros sistemas de clarinete. Clarinete sistema Albert SISTEMA BOEHM O método mais comum usado hoje é conhecido como o sistema Boehm, também conhecido como sistema francês. Theobald Boehm, outro construtor de instrumentos alemão, realmente não criou um sistema de chaves para clarinete. Criou um sistema para flauta, da qual era também compositor. O sistema Boehm de clarinete foi desenvolvido em 1840 por dois franceses, Hyacinthe Klost e Auguste Buffet. Eles adaptaram a mecânica do clarinete para o novo sistema criado por Boehm, aumentando o conforto em tocar um maior número de chaves do instrumento. Melhorou a qualidade tonal e os saltos entre o registro superior e inferior, que naquela época eram ainda mais acentuados do que são hoje. Este sistema pouco mudou desde então, possuindo basicamente 17 chaves e 6 anéis. Clarinete sistema Boehm Estes sistemas são os principais, havendo outros, que foram desenvolvidos, numa busca constante pela melhoria do clarinete. Cada um destes sistemas ainda é usado em alguns instrumentos, nomeadamente de valor histórico (Mueller) ou para facilitar principais mudanças em algumas músicas não-ocidentais (Albert). Também no sul dos Estados Unidos, o sistema Albert é ainda utilizado no jazz. 8
  • 9. FAMÍLIA CLARINETE Existem muitos tipos diferentes de clarinetes, alguns dos quais são muito raros, e as nomenclaturas e classificações também tem variações. Pode-se falar em pelo menos 13 instrumentos construídos em várias tonalidades e tamanhos. Temos clarinetes muito pequenos como o sopranino, de sons agudos, e muito grandes como o contrabaixo, de som extremamente graves. É a maior família de instrumentos de sopro. Dentre da família, destaco dois que são comuns nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil, sendo que em alguns lugares têm surgido os membros de sons graves, como clarinete baixo e contrabaixo. CLARINETE EM Sib O clarinete em Sib é chamado de clarinete soprano, e é encontrado em bandas, orquestras, pequenos conjuntos, etc. Considerado o representante mais famoso da família e todos os demais, pequenos e grandes, são chamados de clarinetes de harmonia, pois são usados nas orquestras para tocar notas que acompanham as melodias. CLARINETE EM DÓ O clarinete em DÓ é alguns centímetros mais curto que o clarinete em SIb e o som é um tom mais elevado. Não é transpositor, tocando a partitura como escrita para piano e violino, sendo por isso de aprendizado mais fácil. Pode ser usado em escolas de música como instrumento iniciante para crianças e jovens., mas raramente será visto numa orquestra sinfônica. Alguns sites até afirmam que não é mais utilizado, porque raramente é visto numa orquestra sinfônica. Nas igrejas CCB é muito utilizado devido a facilidade em aprender. CLARONE O instrumento que chamamos de clarone no nosso meio é o clarinete-baixo, mas é comum também nomearmos: clarone alto, contra-clarone e clarone contralto. O clarinete baixo é afinado em SI b, um instrumento transpositor com som muito grave, uma oitava abaixo do tom do clarinete soprano em SIb. bastante pesado, sendo tocado apoiado no pé metálico do próprio instrumento. 9
  • 10. Cuidados com o Clarinete Para ter um instrumento sempre em perfeitas condições é necessário, antes de tudo trata- bem. Alguns cuidados são essenciais para que o clarinete tenha uma vida útil e longa bastante, apenas, alguns cuidados bem simples. Segue abaixo uma série de procedimentos que serão úteis para manter o clarinete com uma boa aparência e um bom funcionamento. Estojo O estojo não serve somente para guardar o clarinete, mas também para protegê-lo de pancadas e coisas do tipo. Existe também uma espécie de bolsa que serve para transportá-lo. Para quem pega ônibus, é bem mais pratico do que o estojo, mas não oferece uma proteção tão boa quanto o estojo. Estojo para clarinete Bolsa para clarinete Secando o clarinete Após terminar de tocar o instrumento, você deve sempre secar suas partes. Para isso retire a boquilha, a palheta da boquilha e enxugue-os bem. No caso da palheta, basta passar um pano ou flanela apertando-a levemente. O ideal seria colocá-la numa folha de papel vegetal dentro de um livro. A pressão faz a umidade ser transferida para a folha. Para limpar o clarinete por dentro deve ser usar escovas especiais de secagem que são encontradas com facilidade em lojas de acessórios de instrumentos musicais. Mas se você não tem esse tipo de escova, faça da seguinte maneira: Arrume um pedaço de barbante resistente, um pesinho (pode ser um parafuso, porca etc.) e um pano macio de preferência que não solte fiapos ( recomenda-se aquele pano que se usa em fraldas). Prenda o peso numa extremidade e o pano na outra. Recomenda-se que se cubra o peso com uma fita (pode ser esparadrapo). Isso evita que se arranhe o instrumento. Introduza o peso pela campana do clarinete, manobre o instrumento de forma que o peso saia do outro lado. Puxe o barbante com o pano e repita a operação quantas vezes achar necessárias. O mesmo deve ser feito com a boquilha. Limpando o Clarinete Após o uso, o mais indicado é passar uma flanela ou um pano macio em toda a superfície do clarinete, passando pelas chaves e anéis e os espaços entre eles, tudo com muito cuidado para que não empene o mecanismo das chaves e anéis do clarinete dada a sua sensibilidade. Esse procedimento evita o acúmulo de crostas e a oxidação das chaves e anéis do instrumento. 10
  • 11. A PALHETA A palheta é a alma do clarinete. Cada tipo de boquilha exige uma palheta adequada, e essa combinação é extremamente delicada. De nada adianta você ter um instrumento e uma boquilha excelentes se a palheta não corresponder. As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em várias numerações, determinando o padrão de dureza na região que fará contato com os lábios do saxofonista. A grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra. Como acontece com as boquilhas, não existe um padrão nessa numeração, variando de marca para marca. Para quem está iniciando o ideal é ter várias palhetas à mão, já que além de serem muito delicadas, elas variam muito de uma para outra e são muito sensíveis às variações de temperatura e umidade. Alguns cuidados a serem observados, visando a conservação e a melhor performance de uma palheta: • Coloque sempre a abraçadeira na boquilha antes de colocar a palheta e insira a palheta sempre no sentido da base (nunca pela ponta, que é a parte mais sensível e fina da palheta.); • Posicione a palheta de forma que sua ponta fique alinhada com a ponta da boquilha; • Sempre proteja a palheta tomando especial cuidado com sua ponta, e quando esta se mostrar com alguma avaria, deve ser imediatamente substituída; • Nunca guarde a palheta presa à boquilha, pois favorece o surgimento de fungos, diminuindo sua vida útil, além de ser anti-higiênico; • No início dos estudos de clarinete, o aluno deve optar por palhetas de resistência média (número 1½ ou 2). Após alguns meses, e com a ajuda do professor, o aluno deve adequar a numeração da palheta à abertura de sua boquilha e a resistência de sua embocadura. Assim que chegar a uma conclusão, compre uma caixa, geralmente com 10 palhetas. É interessante numerar as palhetas de 1 a 10 e utilizá-las alternadamente, assim você terá sempre 10 palhetas em boas condições de uso. Você irá perceber que elas duram mais, já que deu a elas um bom tempo de descanso; • Evite vir para a Escolinha Musical ou para os Cultos com uma palheta recém comprada. Sempre estude com uma palheta nova por pelo menos alguns dias antes dos compromissos, para que as fibras da palheta se acomodem à vibração de seu uso. • Enxugue sempre as palhetas após seu uso e tenha o hábito de guardá-las em local adequado. Existe no mercado um objeto denominado "porta-palheta" (o termo em inglês é Reedgard) que faz com que a palheta fique protegida e evita que ela empene. • Existem inúmeras marcas e modelos de palhetas no mercado, mas para as aulas e os Cultos da CCB gostaríamos que fossem sempre adquiridas palhetas naturais, evitando as palhetas com coberturas plásticas e de materiais sintéticos ou acrílicos, em razão de suas características sonoras. 11
  • 12. BOQUILHA Existe atualmente no mercado uma infinidade de boquilhas. Devido a isto, faremos alguns esclarecimentos. As boquilhas variam basicamente em: Material; Abertura; Câmara interna; O material tem influência apenas no timbre, sendo mais utilizada a boquilha de ebonite (chamada “boquilha de massa”) e de metal. A abertura diz respeito à distância entre a ponta da boquilha e a palheta, essa distância influi na quantidade de som produzido e tem uma relação inversa com a numeração da palheta, ou seja, quanto maior a abertura da boquilha, menor deverá ser o número da palheta e vice-versa. A câmara interna é o fator que exerce maior influência no resultado sonoro, boquilhas com câmaras arredondadas proporcionam sonoridade mais encorpada, por isso são preferidas na execução de música sacra e erudita. Sugerimos que para a execução de música sacra, o músico utilize boquilha de ebonite (“boquilha de massa”) e com abertura pequena, pois são mais fáceis de controlar e produzir uma sonoridade homogênea além de facilitar a afinação. 12
  • 13. A EMBOCADURA As inúmeras formas de se colocar a boquilha na boca são chamadas EMBOCADURA. Cada pessoa possui arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, e conseqüentemente iremos ter resultados sonoros diferentes, de acordo com a posição da boquilha na boca. Também iremos ter uma diversidade de boquilhas e palhetas, o que também contribuirá para ter resultados diferentes. O aluno tem que formar uma combinação ideal para o seu uso. Essa combinação ideal, de boquilha + palheta + embocadura, não dá os mesmos resultados de um músico para outro, evidentemente pela diferença de lábios, arcada dentária e cavidade bucal que existe de uma pessoa para outra. A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. Para evitar ferir a boquilha com os dentes superiores, é aconselhável se adquirir uma borrachinha protetora auto-adesiva, própria para colar em cima da boquilha para evitar esse desgaste, à venda em algumas lojas de instrumentos musicais. Alguns músicos evitam colocar os dentes superiores na boquilha, o que não é recomendável, porque quando usamos os lábios superiores ao invés dos dentes, a afinação fica comprometida, e o saxofonista não tem domínio dos graves e muito menos dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão da abertura feita com o apoio dos dentes, tanto para os graves quanto para os agudos, Desta forma, a sonoridade fica pequena e a resistência muito baixa, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a afinação. 13
  • 14. POSTURA CORRETA DO CLARINETISTA O aluno deve estar relaxado, pés confortavelmente separados, cabeça na posição horizontal e ombros para baixo. Tal procedimento auxilia na boa qualidade de respiração. Os braços devem se posicionar um pouco á frente do corpo. O clarinete deve formar, em relação ao corpo do executante, um ângulo de 45° (quarenta e cinco graus). Os movimentos dos dedos devem ser discretos e leves. Se o executante movimentar os dedos descontroladamente, isso dificultará a execução no instrumento. Quando estiver tocando sentado, mantenha a mesma postura. Veja as figuras abaixo: 14
  • 15. A Respiração A Respiração é uma função tão natural que geralmente é desprezada. Sob circunstâncias normais os órgãos respiratórios ajustam suas atividades de acordo com as necessidades da pessoa, de uma maneira simples e eficiente. O uso consciente dos aparatos da respiração para tocar é uma situação não comum. Qualquer uso dos mecanismos de respiração para atividades como, prover a coluna de ar com o volume correto do oxigênio, requer um esforço consciente. Freqüentemente vários músicos não dão atenção ao controle da coluna de ar, e essa falta de atenção no seu aprendizado pode ser a causa de muitas frustrações musicais. O musico critica a boquilha, a boquilha, a palheta e a maioria criticam a embocadura. Tudo isso é importante, mas dependem diretamente da coluna de ar para obterem resultados satisfatórios. Respirando com o uso do Diafragma 1° Etapa: Respire profundamente enchendo o fundo do seu pulmão ( sem esgotar). O seu diafragma ( vide ilustração abaixo) deverá expandir para parte superior do corpo em que, em última analise, irá te ajudar a soprar corretamente. 2° Etapa: Exercite inalar “do diafragma” e não apartir do extremo superior da cavidade torácica. 3° Etapa: O sopro do ar para dentro do instrumento deve ser feito de forma natural, relaxada e sem esforço demasiado. Estes passos são particularmente importantes para instrumentistas de sopro. Sopro No sopro deve manter uma corrente de ar continua na palheta, colocando-as assim em vibração com a boquilha. O importante é o sopro continuo, e não quantidade de ar (força do sopro). Esta vibração da palheta simples na boquilha transforma a coluna de ar que “corre” dentro do instrumento em vibração continua, produzindo as notas no “abrir- fechar” das chaves. Execute os primeiros exercícios as partituras do resto de sua vida, sempre com uma respiração calma. 15
  • 16. PARTES DO CLARINETE O clarinete tem cinco partes, que são: a boquilha, o barrilete, o corpo superior, o corpo inferior e a campana ou campânula. Boquilha: é a zona do clarinete onde se sopra. Usa-se uma palheta (feita de cana, que vibra com a passagem do ar), produzindo som. Barrilete: dá algum tamanho ao clarinete. É usado para a afinação. Quando o clarinete está “alto”, puxa-se o barrilete para cima, mas caso contrário, põe-se o barrilete para baixo. Corpo- superior e inferior: estes corpos são onde estão localizados os buracos e chaves onde se toca. O som fica diferente à medida que se mudam os dedos de posição, fazendo com que o ar saia por buracos diferentes. Campana ou campânula: funciona como caixa de ressonância e tem influência nos sons médios e graves. Chaves: são feitas de uma liga metálica de níquel e bronze e as molas são de aço. As chaves são geralmente revestidas de níquel, ou prata. Palhetas: sensíveis e delicadas, não há nada que um clarinetista dependa mais do que uma boa palheta para tocar bem. Feitas de uma cana especial, ou de material sintético, é muito importante para o clarinete. 16
  • 17. Trabalhando a Embocadura Antes de começar os exercícios, é essencial que primeiro treinemos nossa embocadura. Para isso usaremos somente as seguintes partes do clarinete: Barrilete Boquilha Abraçadeira Palheta Embocadura é o ponto correto de tensão da boca na boquilha que faz sair o som. A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. Agora vamos iniciar os exercícios de embocadura: Monte as partes do clarinete (barrilete, boquilha, abraçadeira e palheta) Com as partes montadas leve a boquilha até a boca, sopre lentamente, ouça apenas o som do ar passando pela boquilha e o barrilete, depois aumente a velocidade do ar para vibrar a palheta e emitir o som, cuidado para nesta hora não tencionar os lábios, mantenha-os bem relaxados, mantenha o som uniforme sem oscilar e conte lentamente 1,2,3,4 e repita várias vezes. Deixe o som mais limpo possível e mantendo a mesma afinação sempre. È muito importante que você se concentre muito nessa etapa. Essa fase é tão importante como o alicerce de um prédio. Imagine um edifício de muitos andares sem um alicerce confiável: com certeza esse edifício cairia. Neste estágio, você terá que fortalecer muito sua embocadura, fazendo este exercício diariamente, que contribuirá para produzirmos um som agradável do clarinete. 17
  • 18. DIGITAÇÃO BASICA No quadro de digitação abaixo segue a nomenclatura das chaves. As chaves usam símbolo cifrado: A = Lá / B = Si / C = Dó / D = Ré / E = Mi / F = Fá / G = Sol As chaves pintadas em cada diagrama representam as que devem ser apertadas - CHAVE APERTADA - CHAVE ABERTA 18
  • 19. Notas com a mão esquerda Nesta primeira parte deste módulo, iremos conhecer as notas medias que são tocadas com a mão esquerda. São elas: 19
  • 20. 1° MÓDULO NOTAS LONGAS: A maior preocupação do aluno deve ser tocar notas longas. Isto é, antes de começar qualquer estudo executar uma escala ou arpejo com as notas mais longas possivel Este exercicio além de ser ótimo para o sistema respiratório contribui grandemente para conseguirmos uma boa afinação 1 Exercícios de Mão Esquerda 2 3 Ligadura Ligadura é uma linha curva que coloca-se acima ou abaixo do grupo de notas. Existem três tipos de ligadura, de valor, de portamento e de fraseado Ligadura de valor: Que liga notas de mesmo nome e altura. Ligadura de portamento: Que liga notas de alturas diferentes. Ligadura de fraseado: Que liga uma frase musical. 4 20
  • 21. Notas com a mão direita Nesta segunda parte do módulo, iremos conhecer as notas graves que são tocadas com a mão direita. São elas: 21
  • 22. 5 Exercícios de Mão Direita 6 7 8 9 10 22
  • 23. Notas da segunda oitava Iremos conhecer agora as notas da segunda oitava São elas: 23
  • 24. 24
  • 25. 1 2° MÓDULO Segunda oitava 2 Atenção na passagem do Lá para o Si 3 4 5 6 25
  • 26. 7 8 9 26
  • 27. COMO ARTICULAR O INÍCIO DAS NOTAS Os estudos a seguir têm por objetivos: Entender e praticar o uso da língua no processo de articulação das notas; Conseguir iniciar a nota com qualidade sonora, intensidade correta e afinação constante; Conseguir articular as notas sem alterar a forma de soprar (pressão da coluna de ar). Faremos o seguinte exercício, com a nota SOL 1-Posicione os dentes na boquilha. 2 - Inale 3-Forme a embocadura 4-Encoste a língua na palheta 5-Libere o ar com pressão sem movimentar a língua 6-Remova a língua sem interromper a pressão do ar 7-Mantenha o som contínuo. Uma vez produzido o som, encostar e desencostar levemente a língua na palheta sem cortar a coluna de ar. A parte da língua que encosta na palheta depende da formação bucal de cada pessoa, sendo o mais comum encostar algum ponto entre a ponta e o meio da região superior da língua. 27
  • 28. 9 Articulando as notas 28
  • 29. 10 11 29
  • 30. = 1 3° MÓDULO PONTO DE AUMENTO: É o ponto colocado à direita da figura aumentando a metade do seu valor EX: Ponto de Aumento
  • 31. 2 30
  • 32. 3 Colcheia 4 5 6 7 31
  • 33. 8 9 10 32
  • 34. Acidentes e tonalidade A partir desta fase de nossos estudos vamos relembrar: Acidentes e Tonalidades. Acidentes: São sinais gráficos que alteram a tonalidade da nota Os acidentes mais comuns são cinco: Sustenido: eleva a nota meio tom Bemol: abaixa a nota meio tom Dobrado Sustenido: eleva a nota um tom Dobrado Bemol: abaixa a nota um tom Bequadro: desfaz o efeito de todos acidentes Os acidentes quanto à Localização podem ser: Fixos - (armadura de clave) são acidentes colocados no inicio da pauta, junto a clave, Ele vale em toda a composição e em todas as oitavas da nota Ocorrentes – é quando aparecem no decorrer da musica. Ele é valido apenas no compasso em que aparece, nas notas do mesmo nome, na mesma oitava e nas notas a frente de onde estiver escrito. De Precaução – é aquele usado para evitar um possível erro de leitura Pode aparecer entre parênteses. 33
  • 35. A ordem de colocação dos acidentes na armadura de clave é: BEMÓIS: Si- Mi- Lá- Ré- Sol- Dó Fá. SUSTENIDOS: Fá- Dó- Sol- Ré- Lá- Mi- Si. NOTAS ENARMÔNICAS: Chamamos notas Enarmônicas aquelas que possuem nomes diferentes, porém o mesmo som. Tonalidade: Chama-se tom a nota fundamental em que se estabelece qualquer composição. Esta nota é sempre a primeira da escala. O tom musical é indicado na armadura de clave, pela quantidade de acidentes. Quando na armadura de clave não há acidentes o tom é de DÓ Maior e sua relativa é LÁ Menor. Para se indicar o tom maior: Sendo BEMÓL, contamos uma quinta acima ou uma quarta abaixo do ultimo bemol, (ou nomeia-se através penúltimo bemol). E o tom menor é identificado contando-se três notas abaixo do tom maior encontrado. Ex: Quando tiver um bemol o tom é de Fá Maior e sua relativa é RÉ Menor Sendo SUSTENIDO, consta-se um tom acima do último sustenido. Ex: Quando tiver um sustenido o tom é de SOL Maior e sua relativa MI Menor. 34
  • 36. Notas com acidentes Agora que já aprendemos o que é acidente e tonalidade iremos conhecer as notas com acidentes São elas: 35
  • 37. 36
  • 38. 37
  • 39. 1 4° MÓDULO Estudos com os Acidentes Estudos de Fá# e Solb 2 3 4 Escala de Sol maior 38
  • 40. 5 Estudos de Sib e Lá# 6 7 8 Escala de Fá maior 39
  • 41. 9 Estudos de Dó# e Réb 10 11 12 Escala de Ré maior 40
  • 42. 13 Estudos de Mib e Ré# 14 15 16 Escala de Si bemol maior 41
  • 43. 17 Estudos de Sol# e Láb 18 19 Escala de Lá maior 42
  • 44. Notas do Registro agudo São elas: 43
  • 45. 20 Registro Agudo 21 Escala Cromática 44
  • 46. 1 5° MÓDULO Semicolcheia 2 3 4 45
  • 48. 9 Quiálteras QUIÁLTERAS: são grupos de figuras com seu valor alterado obedecendo uma subdivisão binaria ou ternaria (Tercinas) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 10 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 11 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 12 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 47
  • 49. A Síncopa SÍNCOPA: é a prolongação do tempo fraco ou parte fraca do tempo para o tempo forte ou parte forte seguinte tempo fraco tempo forte parte fraca parte forte A síncopa nem sempre é apresentada com ligadura A síncopa também pode ser REGULAR ou IRREGULAR REGULAR: notas com mesma duração IRREGULAR: notas com duração diferente 13 14 48
  • 50. 1 6° MÓDULO Exercícios em varias formulas de compasso 2 3 4 5 49
  • 51. 6 7 8 9 50
  • 52. 10 11 12 51
  • 53. 13 14 15 16 52
  • 54. 1 7° MÓDULO Trabalhando com todas as tonalidades maiores Escala de Dó Maior Arpejo de Dó Maior Hino nº 107 (em Dó Maior) 2 Escala de Sol Maior Arpejo de Sol Maior Hino nº 185 (em Sol Maior) 1. 2. 1. 2. 53
  • 55. 3 Escala de Ré Maior Arpejo de Ré Maior Hino nº 39 (em Ré Maior) 1. 2. 4 Escala de Lá Maior Arpejo de Lá Maior Hino nº 306 (em Lá Maior) Fim D.S. 54
  • 56. 5 Escala de Mi Maior Arpejo de Mi Maior Hino nº 345 (em Mi Maior) Fim D.S. 6 Escala de Si Maior Arpejo de Si Maior Hino nº 332 (em Si Maior) 55
  • 57. 7 Escala de Fá sustenido Maior Arpejo de Fá sustenido Maior Hino nº 307 (em Fá sustenido Maior) 8 Escala de Dó sustenido Maior Arpejo de Dó sustenido Menor 56
  • 58. 9 Escala de Fá Maior Arpejo de Fá Maior Hino nº 12 (em Fá Maior) 10 Escala de Si bemol Maior Arpejo de Si bemol Maior Hino nº 70 (em Si bemol Maior) 57
  • 59. 11 Escala de Mi bemol Maior Arpejo de Mi bemol Maior Hino nº 342 (em Mi bemol Maior) 12 Escala de Lá bemol Maior Arpejo de Lá bemol Maior 58
  • 60. 13 Escala de Ré bemol Maior Arpejo de Ré bemol Maior 14 Escala de Sol bemol Maior Arpejo de Sol bemol Maior 15 Escala de Dó bemol Maior Arpejo de Dó bemol Maior 59
  • 61. 8° MÓDULO PONTO DE DIMINUIÇÃO (STACCATO) É um ponto colocado acima ou abaixo da nota, transformando metade do seu valor em pausa. EX: 1 Estudos de Staccato =
  • 62. 2 3 4 60
  • 63. 5 Estudos de clave de Fá Baixo Hino 44 6 Tenor Hino 66 7 Tenor Hino 93 8 Tenor Hino 116 61
  • 64. 9 Tenor Hino 166 3 3 3 3 10 Tenor Hino 201 11 Tenor Hino 228 12 Baixo Hino 249 62
  • 65. 13 Tenor Hino 324 14 Tenor Hino 334 15 Tenor Hino 387 3 3 3 3 3 3 16 Tenor Hino 409 63
  • 66. QUADRO GERAL DE DIGITAÇÃO DO CLARINETE 64
  • 67. BIBLIOGRAFIA No processo de elaboração do conteúdo programático desta apostila de Ensino de Clarinete, utilizou-se a seguinte bibliografia de pesquisa: NABOR PIRES, Método para Clarinete - Editora Irmãos Vitale GIANPIERI, Método progressivo per Clarinete - Editora Ricordi RUBANK, Elementary Method - Editora Rubank Educational Library L’ABC, Du Juene Clarinete Guy Dangain vol. 1 e 2 - Editora Gerald Billaudot. ESTUDEN FUOR KLARINETTE, Joachin Frieldel - Editora Friederich Hofmeister Musikverlog. H KLOSÉ Frances - Editora Alphonse Leduc E alguns artigos encontrados na internet cujo a fonte é desconhecida 65
  • 68. Conclusão Por conseguinte, o passo inicial na aprendizagem do Clarinete para executar os hinos de nosso Hinário foi dado, porém para o aperfeiçoamento dos estudos e técnicas do Clarinete deve-se empregar árduo esforço e dedicação nos estudos, pois nunca sabemos tudo, cada dia que nosso Deus nos dá de vida, devemos nos esforçar em aprender mais de maneira que sejamos Humildes e Reverentes para que chegue aos céus na presença de Deus um Louvor Perfeito. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.(Col. 3:16) 66