Este documento apresenta uma introdução aos gráficos utilizados na análise técnica. Explica o que é um gráfico e apresenta o gráfico de pontos como o tipo mais simples. Discute os principais componentes de um gráfico, incluindo as escalas de tempo e preço. Também fornece uma visão geral dos diferentes tipos de gráficos que serão discutidos, com foco nos gráficos de linhas, barras e velas japonesas.
Apostila curso aprenda a investir na bolsa de valoresLuiz Carlos
O documento fornece uma introdução sobre como investir na bolsa de valores, explicando conceitos básicos como o funcionamento da bolsa, tipos de mercados, análise técnica e fundamentalista. É direcionado a investidores iniciantes.
Este documento fornece uma introdução sobre como aprender a investir na bolsa de valores. Ele explica os principais conceitos como a história das bolsas, os tipos de investidores, como funciona o mercado de ações e dicas para iniciantes.
1. Este documento é uma apostila elaborada pelo professor Edgar Abreu para preparar estudantes para a certificação CPA-10 da ANBIMA.
2. A apostila contém informações sobre o Sistema Financeiro Nacional, ética, regulamentação, análise de perfil de investidor, economia, finanças e vários produtos de investimento.
3. A ANBIMA não teve envolvimento na elaboração deste material, que é disponibilizado gratuitamente online pelo professor Edgar Abreu para ajudar mais pessoas a se prepararem para a certificação.
1. O documento apresenta os principais tópicos da seguridade social brasileira, incluindo assistência social, saúde, previdência social e seus princípios.
2. Aborda as contribuições para a seguridade social, os benefícios previdenciários como aposentadoria e pensão por morte, e questões processuais relacionadas a benefícios.
3. Discorre sobre acidentes de trabalho, segurados, salários de contribuição e demais temas relevantes para o regime geral de previdência social brasileiro.
Manual das Demonstrações Contábeis - IOB e-StoreIOB News
1) O documento apresenta os capítulos sobre demonstrações contábeis separadas, consolidadas e divulgação de participações em outras entidades.
2) É discutido o conceito de controle e os requisitos para consolidação, incluindo a análise dos retornos variáveis e poder sobre a investida.
3) Aspectos como participação de não controladores, perda de controle e requisitos contábeis para consolidação são também abordados.
1. O documento apresenta um resumo detalhado dos principais tópicos relacionados ao Sped, Fcont e Regime Tributário de Transição.
2. Inclui também explicações sobre pronunciamentos técnicos CPC, como redução ao valor recuperável de ativos, ajuste a valor presente, subvenções governamentais e outros.
3. Fornece exemplos de aplicação dos conceitos contábeis discutidos.
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-StoreIOB News
Este documento fornece um guia sobre instrumentos financeiros de acordo com as normas internacionais de contabilidade. O documento discute tópicos como classificação, mensuração e evidenciação de instrumentos financeiros no balanço patrimonial, demonstração de resultado e notas explicativas.
Este capítulo discute a evolução histórica da contabilidade, desde os períodos antigo, medieval e moderno até o período científico. Detalha as principais mudanças na ciência contábil ao longo dos tempos e fatores que influenciaram seu desenvolvimento.
Apostila curso aprenda a investir na bolsa de valoresLuiz Carlos
O documento fornece uma introdução sobre como investir na bolsa de valores, explicando conceitos básicos como o funcionamento da bolsa, tipos de mercados, análise técnica e fundamentalista. É direcionado a investidores iniciantes.
Este documento fornece uma introdução sobre como aprender a investir na bolsa de valores. Ele explica os principais conceitos como a história das bolsas, os tipos de investidores, como funciona o mercado de ações e dicas para iniciantes.
1. Este documento é uma apostila elaborada pelo professor Edgar Abreu para preparar estudantes para a certificação CPA-10 da ANBIMA.
2. A apostila contém informações sobre o Sistema Financeiro Nacional, ética, regulamentação, análise de perfil de investidor, economia, finanças e vários produtos de investimento.
3. A ANBIMA não teve envolvimento na elaboração deste material, que é disponibilizado gratuitamente online pelo professor Edgar Abreu para ajudar mais pessoas a se prepararem para a certificação.
1. O documento apresenta os principais tópicos da seguridade social brasileira, incluindo assistência social, saúde, previdência social e seus princípios.
2. Aborda as contribuições para a seguridade social, os benefícios previdenciários como aposentadoria e pensão por morte, e questões processuais relacionadas a benefícios.
3. Discorre sobre acidentes de trabalho, segurados, salários de contribuição e demais temas relevantes para o regime geral de previdência social brasileiro.
Manual das Demonstrações Contábeis - IOB e-StoreIOB News
1) O documento apresenta os capítulos sobre demonstrações contábeis separadas, consolidadas e divulgação de participações em outras entidades.
2) É discutido o conceito de controle e os requisitos para consolidação, incluindo a análise dos retornos variáveis e poder sobre a investida.
3) Aspectos como participação de não controladores, perda de controle e requisitos contábeis para consolidação são também abordados.
1. O documento apresenta um resumo detalhado dos principais tópicos relacionados ao Sped, Fcont e Regime Tributário de Transição.
2. Inclui também explicações sobre pronunciamentos técnicos CPC, como redução ao valor recuperável de ativos, ajuste a valor presente, subvenções governamentais e outros.
3. Fornece exemplos de aplicação dos conceitos contábeis discutidos.
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-StoreIOB News
Este documento fornece um guia sobre instrumentos financeiros de acordo com as normas internacionais de contabilidade. O documento discute tópicos como classificação, mensuração e evidenciação de instrumentos financeiros no balanço patrimonial, demonstração de resultado e notas explicativas.
Este capítulo discute a evolução histórica da contabilidade, desde os períodos antigo, medieval e moderno até o período científico. Detalha as principais mudanças na ciência contábil ao longo dos tempos e fatores que influenciaram seu desenvolvimento.
ICMS e Obrigações Acessórias para empresas de telecom (Telecomunicação) - IOB...IOB News
Este documento apresenta um resumo de 8 capítulos sobre tributação de empresas de telecomunicações no Brasil. Aborda tópicos como o regime especial do ICMS para o setor pelo Convênio 126/1998, faturamento conjunto, estorno de débitos de ICMS e modalidades de serviços como telefonia fixa e móvel.
Este livro fornece uma introdução abrangente à análise técnica de ações, cobrindo tópicos como gráficos, padrões de preços, indicadores e estratégias de negociação. O autor explica conceitos-chave como tendências, suportes e resistências, gaps e forças que afetam os mercados. Ele também descreve vários métodos de análise técnica empírica e estatística, como linhas de tendência, triângulos, osciladores e rastreadores de tendência, ajudando o le
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-StoreIOB News
Este documento discute vários tópicos relacionados à contabilidade e gestão empresarial, incluindo contabilidade, orçamento, fluxo de caixa, valor adicionado, governança corporativa, derivativos e gestão de pessoas. O documento é dividido em oito capítulos principais que fornecem informações sobre esses tópicos-chave.
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...IOB News
O documento discute os principais modelos de contabilidade no Brasil, comparando suas normas, empresas enquadradas, demonstrações contábeis obrigatórias e outros aspectos. Apresenta os modelos para companhias abertas, PMEs, microempresas, entidades sem fins lucrativos e entidades desportivas profissionais.
O documento apresenta um manual sobre o uso do Excel para contadores. Ele contém 22 capítulos abordando diversos tópicos como conceitos básicos do Excel, contabilidade, importação de dados, análises financeiras, macros, tabelas dinâmicas e simulação de notas fiscais. O objetivo é ensinar contadores a utilizarem as ferramentas do Excel na prática contábil e nas análises gerenciais.
O documento apresenta uma introdução ao software CorelDRAW X4, abordando seus conceitos básicos como janelas, ferramentas, tipos de arquivos vetoriais e de bitmap, além de explicar brevemente termos e recursos como cores, objetos, textos e efeitos.
Este documento fornece instruções detalhadas sobre como desenhar o corpo humano feminino e masculino com proporções corretas, incluindo cabeça, rosto, olhos, boca, nariz, corpo, mãos, braços, pernas, pés e outras partes do corpo. Além disso, fornece exemplos de roupas femininas e masculinas e exercícios para desenvolver as habilidades de desenho.
Este documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML e CSS, incluindo:
1) Como estruturar um documento HTML com tags como <html>, <head>, <title>, <body>;
2) Como formatar texto usando tags como <h1>-<h6>, <b>, <i>, <u>, <br>;
3) Como inserir imagens, links, listas e tabelas;
4) Noções básicas de CSS como criar folhas de estilo externas, internas e inline.
Este documento apresenta um resumo das regras básicas e modalidades de poker. Explica termos como apostas, combinações de cartas e tipos de jogos como Texas Hold'em e Seven-Card Stud. Também discute estratégias iniciais como posição dos jogadores e estudos de mãos.
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-StoreIOB News
O documento discute os principais aspectos da contabilidade geral e das demonstrações contábeis. Aborda tópicos como a estrutura e o conteúdo do balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração do fluxo de caixa e notas explicativas. Também trata da consolidação de demonstrações e da combinação de negócios. Por fim, discute o ajuste a valor presente e seu tratamento contábil de acordo com o pronunciamento técnico CPC 12.
1) O documento apresenta conceitos básicos de cálculo de estruturas de concreto armado, incluindo cargas características, esforços solicitantes, regras de pré-dimensionamento e dimensionamento à flexão de elementos como vigas e lajes.
2) São descritos os tipos de cargas que atuam em estruturas, como cargas permanentes e variáveis, e exemplos de esforços solicitantes em vigas, como momento fletor e cortante.
3) São apresentadas equações para cálculo de esforços em vigas biapoi
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-StoreIOB News
Este documento apresenta um curso completo sobre Excel aplicado à contabilidade, cobrindo tópicos como importação de dados, análises financeiras, gráficos, apuração de resultados, estoques, formação de preços, custos de produção, ferramentas de busca, conciliação e macros. O documento está organizado em 21 capítulos e fornece exemplos práticos e exercícios em cada tópico.
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascaljucasalao
O documento apresenta uma introdução ao Pascal e ao Turbo Pascal, descrevendo a compilação e execução de programas, assim como os principais tipos de dados e operadores. Também explica a estrutura básica de um programa Pascal e apresenta estruturas de decisão, repetição e funções matemáticas predefinidas.
1. O documento apresenta notas de aula sobre Teoria dos Grafos.
2. As notas abordam diversos tópicos como emparelhamentos, conexidade, planaridade, coloração e problemas extremos.
3. O documento foi compilado por alunos que tomaram notas em uma disciplina de Teoria dos Grafos no segundo semestre de 2012.
Precificação de Derivativos Exóticos no Mercado de PetróleoDiogo Gobira
We study the pricing of exotic options in the oil and its derivatives markets. We begin with a exploratory analysis of the data, revisiting statistical properties and stylized facts related to the volatilities and correlations. Based on this results, we present some of the main commodity
forward models and a wide range of deterministic volatility structures, as well as its calibration methods, for which we ran tests with real market data. To improve the performance of such models in pricing the volatility smile, we reformulate the Heston stochastic volatility model to
cope with one or multiple forward curves together, allowing its use for the pricing of multi-commodity based contracts. We calibrate and test such models for the oil, gasoline and natural gas markets, confirming their superiority against deterministic volatility models. To support the tasks of exotic options and OTC contracts pricing, we also revisit, from the theoretical and practical points of view, tools and issues such as Monte Carlo simulation, numerical solutions
to SDEs and American exercise. Finally, through a battery of numerical simulations, we show how the presented models can be used to price typical exotic options occurring in commodity markets, such as calendar spread options, crack spread options and Asian options.
1. O documento apresenta normas e orientações para a elaboração de trabalhos de conclusão de curso como monografias, dissertações e teses na Universidade Gama Filho.
2. As normas seguem a NBR 14724:2005 e incluem informações sobre estrutura, formatação, citações, tabelas, ilustrações e referências.
3. O texto aborda quatro modalidades de trabalho de conclusão aceitas - monografia, artigo, estudo de caso e projeto - e fornece detalhes sobre cada uma.
Este documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML e CSS, incluindo:
1) Como estruturar um documento HTML com tags como <html>, <head>, <title>, <body>;
2) Como formatar texto usando tags como <h1>-<h6>, <b>, <i>, <u>, <br>;
3) Como inserir imagens, links, listas, tabelas e formulários;
4) Uma introdução aos estilos CSS externos, incorporados e inline.
Este documento fornece uma introdução básica ao HTML e CSS, incluindo como iniciar uma página web, trabalhar com texto, imagens, links, listas, tabelas, formulários e frames. Também explica como criar estilos com CSS usando folhas de estilo externas, incorporadas e inline, além de tags personalizadas como <DIV> e <SPAN>.
Este documento fornece uma introdução básica aos principais elementos HTML e CSS, incluindo como iniciar um documento HTML, trabalhar com texto, imagens, links, listas, tabelas, formulários e frames. Além disso, explica os diferentes tipos de folhas de estilo CSS e como criar estilos personalizados.
O documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML, incluindo:
1) Estrutura básica de um documento HTML com as tags <html>, <head>, <title> e <body>.
2) Formatação de texto com tags como <b>, <i>, <u>, <br>, <p> e <font>.
3) Inclusão de imagens, links, listas, tabelas e formulários em páginas HTML.
4) Criação de frames e estilização com CSS.
Este documento fornece orientações e normas para a produção de trabalhos científicos na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, de acordo com o padrão ABNT. Ele discute os tipos de trabalhos, as etapas do processo de pesquisa e publicação, e fornece diretrizes detalhadas sobre a apresentação, citações, referências e listas bibliográficas.
ICMS e Obrigações Acessórias para empresas de telecom (Telecomunicação) - IOB...IOB News
Este documento apresenta um resumo de 8 capítulos sobre tributação de empresas de telecomunicações no Brasil. Aborda tópicos como o regime especial do ICMS para o setor pelo Convênio 126/1998, faturamento conjunto, estorno de débitos de ICMS e modalidades de serviços como telefonia fixa e móvel.
Este livro fornece uma introdução abrangente à análise técnica de ações, cobrindo tópicos como gráficos, padrões de preços, indicadores e estratégias de negociação. O autor explica conceitos-chave como tendências, suportes e resistências, gaps e forças que afetam os mercados. Ele também descreve vários métodos de análise técnica empírica e estatística, como linhas de tendência, triângulos, osciladores e rastreadores de tendência, ajudando o le
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-StoreIOB News
Este documento discute vários tópicos relacionados à contabilidade e gestão empresarial, incluindo contabilidade, orçamento, fluxo de caixa, valor adicionado, governança corporativa, derivativos e gestão de pessoas. O documento é dividido em oito capítulos principais que fornecem informações sobre esses tópicos-chave.
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...IOB News
O documento discute os principais modelos de contabilidade no Brasil, comparando suas normas, empresas enquadradas, demonstrações contábeis obrigatórias e outros aspectos. Apresenta os modelos para companhias abertas, PMEs, microempresas, entidades sem fins lucrativos e entidades desportivas profissionais.
O documento apresenta um manual sobre o uso do Excel para contadores. Ele contém 22 capítulos abordando diversos tópicos como conceitos básicos do Excel, contabilidade, importação de dados, análises financeiras, macros, tabelas dinâmicas e simulação de notas fiscais. O objetivo é ensinar contadores a utilizarem as ferramentas do Excel na prática contábil e nas análises gerenciais.
O documento apresenta uma introdução ao software CorelDRAW X4, abordando seus conceitos básicos como janelas, ferramentas, tipos de arquivos vetoriais e de bitmap, além de explicar brevemente termos e recursos como cores, objetos, textos e efeitos.
Este documento fornece instruções detalhadas sobre como desenhar o corpo humano feminino e masculino com proporções corretas, incluindo cabeça, rosto, olhos, boca, nariz, corpo, mãos, braços, pernas, pés e outras partes do corpo. Além disso, fornece exemplos de roupas femininas e masculinas e exercícios para desenvolver as habilidades de desenho.
Este documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML e CSS, incluindo:
1) Como estruturar um documento HTML com tags como <html>, <head>, <title>, <body>;
2) Como formatar texto usando tags como <h1>-<h6>, <b>, <i>, <u>, <br>;
3) Como inserir imagens, links, listas e tabelas;
4) Noções básicas de CSS como criar folhas de estilo externas, internas e inline.
Este documento apresenta um resumo das regras básicas e modalidades de poker. Explica termos como apostas, combinações de cartas e tipos de jogos como Texas Hold'em e Seven-Card Stud. Também discute estratégias iniciais como posição dos jogadores e estudos de mãos.
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-StoreIOB News
O documento discute os principais aspectos da contabilidade geral e das demonstrações contábeis. Aborda tópicos como a estrutura e o conteúdo do balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração do fluxo de caixa e notas explicativas. Também trata da consolidação de demonstrações e da combinação de negócios. Por fim, discute o ajuste a valor presente e seu tratamento contábil de acordo com o pronunciamento técnico CPC 12.
1) O documento apresenta conceitos básicos de cálculo de estruturas de concreto armado, incluindo cargas características, esforços solicitantes, regras de pré-dimensionamento e dimensionamento à flexão de elementos como vigas e lajes.
2) São descritos os tipos de cargas que atuam em estruturas, como cargas permanentes e variáveis, e exemplos de esforços solicitantes em vigas, como momento fletor e cortante.
3) São apresentadas equações para cálculo de esforços em vigas biapoi
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-StoreIOB News
Este documento apresenta um curso completo sobre Excel aplicado à contabilidade, cobrindo tópicos como importação de dados, análises financeiras, gráficos, apuração de resultados, estoques, formação de preços, custos de produção, ferramentas de busca, conciliação e macros. O documento está organizado em 21 capítulos e fornece exemplos práticos e exercícios em cada tópico.
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascaljucasalao
O documento apresenta uma introdução ao Pascal e ao Turbo Pascal, descrevendo a compilação e execução de programas, assim como os principais tipos de dados e operadores. Também explica a estrutura básica de um programa Pascal e apresenta estruturas de decisão, repetição e funções matemáticas predefinidas.
1. O documento apresenta notas de aula sobre Teoria dos Grafos.
2. As notas abordam diversos tópicos como emparelhamentos, conexidade, planaridade, coloração e problemas extremos.
3. O documento foi compilado por alunos que tomaram notas em uma disciplina de Teoria dos Grafos no segundo semestre de 2012.
Precificação de Derivativos Exóticos no Mercado de PetróleoDiogo Gobira
We study the pricing of exotic options in the oil and its derivatives markets. We begin with a exploratory analysis of the data, revisiting statistical properties and stylized facts related to the volatilities and correlations. Based on this results, we present some of the main commodity
forward models and a wide range of deterministic volatility structures, as well as its calibration methods, for which we ran tests with real market data. To improve the performance of such models in pricing the volatility smile, we reformulate the Heston stochastic volatility model to
cope with one or multiple forward curves together, allowing its use for the pricing of multi-commodity based contracts. We calibrate and test such models for the oil, gasoline and natural gas markets, confirming their superiority against deterministic volatility models. To support the tasks of exotic options and OTC contracts pricing, we also revisit, from the theoretical and practical points of view, tools and issues such as Monte Carlo simulation, numerical solutions
to SDEs and American exercise. Finally, through a battery of numerical simulations, we show how the presented models can be used to price typical exotic options occurring in commodity markets, such as calendar spread options, crack spread options and Asian options.
1. O documento apresenta normas e orientações para a elaboração de trabalhos de conclusão de curso como monografias, dissertações e teses na Universidade Gama Filho.
2. As normas seguem a NBR 14724:2005 e incluem informações sobre estrutura, formatação, citações, tabelas, ilustrações e referências.
3. O texto aborda quatro modalidades de trabalho de conclusão aceitas - monografia, artigo, estudo de caso e projeto - e fornece detalhes sobre cada uma.
Este documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML e CSS, incluindo:
1) Como estruturar um documento HTML com tags como <html>, <head>, <title>, <body>;
2) Como formatar texto usando tags como <h1>-<h6>, <b>, <i>, <u>, <br>;
3) Como inserir imagens, links, listas, tabelas e formulários;
4) Uma introdução aos estilos CSS externos, incorporados e inline.
Este documento fornece uma introdução básica ao HTML e CSS, incluindo como iniciar uma página web, trabalhar com texto, imagens, links, listas, tabelas, formulários e frames. Também explica como criar estilos com CSS usando folhas de estilo externas, incorporadas e inline, além de tags personalizadas como <DIV> e <SPAN>.
Este documento fornece uma introdução básica aos principais elementos HTML e CSS, incluindo como iniciar um documento HTML, trabalhar com texto, imagens, links, listas, tabelas, formulários e frames. Além disso, explica os diferentes tipos de folhas de estilo CSS e como criar estilos personalizados.
O documento fornece instruções sobre elementos básicos de HTML, incluindo:
1) Estrutura básica de um documento HTML com as tags <html>, <head>, <title> e <body>.
2) Formatação de texto com tags como <b>, <i>, <u>, <br>, <p> e <font>.
3) Inclusão de imagens, links, listas, tabelas e formulários em páginas HTML.
4) Criação de frames e estilização com CSS.
Este documento fornece orientações e normas para a produção de trabalhos científicos na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, de acordo com o padrão ABNT. Ele discute os tipos de trabalhos, as etapas do processo de pesquisa e publicação, e fornece diretrizes detalhadas sobre a apresentação, citações, referências e listas bibliográficas.
Este documento fornece orientações e normas para trabalhos científicos de acordo com a ABNT 2012, incluindo informações sobre tipos de trabalhos, etapas do processo de pesquisa, normas de apresentação e citações/referências.
1. O documento é um tutorial de Ruby que ensina sobre a linguagem, incluindo como instalá-la, tipos básicos, estruturas de controle e iteradores.
2. É dividido em seções como instalação, tipos básicos, expressões regulares, arrays, hashes, tratamento de exceções e iteradores.
3. O tutorial é licenciado sob Creative Commons permitindo compartilhamento e modificações desde que creditado e não usado comercialmente.
1. O documento apresenta os resultados de pesquisas qualitativas e quantitativas realizadas sobre o mercado de tecnobrega no Pará, com o objetivo de compreender sua dinâmica e importância cultural.
2. O tecnobrega surgiu a partir de reformulações no brega tradicional dos anos 1970-1980 em Belém, dando origem a estilos como bregacalypso e cybertecnobrega.
3. O relatório analisa as características do modelo de negócios do tecnobrega, sem a
Este documento apresenta os elementos estruturais básicos de uma monografia acadêmica. Ele inclui a capa, a folha de rosto, a nota de aprovação, a dedicatória, os agradecimentos, o resumo, o sumário e as seções introdutórias de um trabalho finalizado. O documento fornece instruções detalhadas sobre como preencher cada seção e organizar os elementos de acordo com as normas acadêmicas.
Álgebra Vetorial e Geometria Analítica - Jair VenturiCriscieli Ritter
O documento fornece um resumo de três livros disponíveis integralmente em um site: 1) Álgebra Vetorial e Geometria Analítica, 2) Cônicas e Quádricas, 3) Da Sabedoria Clássica à Popular. O site oferece acesso gratuito aos livros e contém informações sobre o autor Jacir J. Venturi.
Este documento discute vários tópicos sobre a arte da leitura, incluindo os diferentes níveis de leitura, como ler de forma ativa e analítica, e como ler diferentes gêneros como livros práticos e literatura imaginativa. O documento fornece dicas e estratégias para melhorar as habilidades de leitura de qualquer pessoa.
Este guia fornece instruções sobre a escolha e uso apropriado de fontes tipográficas. Ele explica conceitos básicos de tipografia e anatomia do tipo, lista as fontes disponíveis nos sistemas operacionais Windows e Microsoft Office, e fornece diretrizes sobre como classificar e aplicar fontes de forma eficaz.
Este documento descreve as principais etapas de uma pesquisa científica e fornece orientações sobre a estrutura de projetos de pesquisa e trabalhos científicos. As etapas de uma pesquisa são divididas em fases de investigação e comunicação, incluindo a escolha do assunto, formulação do problema, estudos exploratórios, coleta e análise de dados, estrutura do relatório e apresentação. É apresentada uma sugestão de estrutura para projetos de pesquisa, com seções como introdução, objetivos,
Este documento discute conceitos básicos de cálculo, incluindo:
1) Funções, domínio e imagem;
2) Extensões de domínios;
3) Limites e suas propriedades.
1) O documento apresenta um curso de análise real escrito por Cassio Neri e Marco Cabral com o objetivo de ensinar conceitos básicos de análise real como teoria dos conjuntos, números naturais, inteiros, racionais e reais.
2) Os autores fornecem informações biográficas, explicam as modificações feitas na segunda edição do livro e agradecem contribuições recebidas para aperfeiçoar o texto.
3) O livro está organizado em capítulos abordando temas como te
Este documento é uma apostila sobre LaTeX que ensina como usar seus comandos e ambientes para formatar textos, incluir figuras e tabelas, criar documentos com diferentes classes, dividir arquivos e incluir bibliografias e índices. Apresenta os principais recursos do LaTeX para edição de documentos acadêmicos.
1) Este manual fornece instruções sobre como usar o software da calculadora gráfica TI-84 Plus/TI-84 Plus Silver Edition versão 2.55MP.
2) A Texas Instruments não oferece garantias sobre os programas ou materiais fornecidos apenas para fins educacionais.
3) O manual contém instruções sobre operações matemáticas, elaboração de gráficos de funções, gráficos paramétricos, gráficos polares e gráficos de sucessões na calculadora.
Semelhante a Livro da bolsa_-_vol._1_-_introducao_a_analise_tecnica (20)
2. LIVRO DA BOLSA
VOL. 1
INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA
www.LivroDaBolsa.com Pág. 2
3. AGRADECIMENTOS
Quero deixar os meus agradecimentos aos meus pais.
Ao meu pai por me ter convencido a entrar neste novo
mundo na década de 90 e aos seus bons conselhos, e à
minha mãe pelos conselhos preciosos que sempre me
deu.
Agradeço aos dois pelo apoio incondicional que me
deram em relação aos investimentos bem como ao
longo da vida.
A ambos dedico este livro.
«I create nothing. I own.»
Gordon Gekko, Wall Street
www.LivroDaBolsa.com Pág. 3
4. INTRODUÇÃO
Todos os anos, muitas pessoas entram no mundo dos
investimentos. Quer seja na compra de acções e outros
activos transaccionados quer seja em Bolsa, nos
mercados cambiais, etc.
Contudo, a grande maioria delas ignora por completo a
extrema importância de se saber analisar um gráfico.
Sem se saber analisar um gráfico de um activo
financeiro, como vai um investidor saber onde e quando
investir e que decisões tomar?
Este livro aborda esse ponto imprescindível na
aprendizagem de qualquer investidor iniciado. É feito de
forma bastante simples e fácil de entender, mesmo para
quem nem tenha bem noção do que é um gráfico. Com
ele, qualquer pessoa poderá aprender o que é um
gráfico, ver os tipos principais de gráficos, quais utilizar,
como os utilizar, que padrões identificar e como os
procurar, entre outras coisas.
Aprenderá também o leitor o que é a tendência, e
porque é tão importante, bem como criar e interpretar
linhas de tendência, ou mesmo o que são suportes e
resistências, entre vários outros aspectos essenciais.
Este primeiro volume deixará um iniciado na área
preparado para começar a interpretar gráficos e decidir
assim melhor que decisões tomar nos momentos
cruciais. Deixará também o leitor preparado para os
futuros passos de quem quer aprofundar o estudo da
Análise Técnica posteriormente, sendo por isso
intitulado de “Introdução à Análise Técnica”, por ser
apenas um ponto de partida no caminho que o leitor
terá de percorrer para se tornar num investidor de
sucesso.
Bem vindos ao mundo da Análise Técnica, e que esta
sirva para vos proporcionar muitos negócios de sucesso
e que este primeiro volume seja só o primeiro passo.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 4
5. ÍNDICE
Introdução......................................................................
Índice.............................................................................
I – Gráficos...................................................................
• Introdução............................................................
• O que é um Gráfico......................................
• Gráfico de Pontos...................................................
• Gráficos de Linhas (Close Only Plot).........................
• O Volume.............................................................
• A Periodicidade dos Gráficos....................................
• Os Campos de Preço..............................................
• Gráficos de Barras HLC e OHLC................................
• Estudo dos Padrões das Barras OHLC.......................
• Doji...........................................................
• Bullish Doji.................................................
• Bearish Doji................................................
• Bearish Thrust.............................................
• Bullish Thrust..............................................
• Outros Padrões............................................
• Conclusão...................................................
• Gráficos de Velas Japonesas....................................
• História das Velas Japonesas.........................
• Vantagens dos Gráficos de Velas Japonesas.....
• Constituição das Velas Japonesas...................
• Comprimento dos Corpos das Velas................
• Como Analisar o Comportamento dos Preços
Dentro do Período de Tempo Representado por
Uma Vela?..................................................
• O Uso de Cores nas Velas Japonesas..............
• Qual o Método de Mais Fácil Interpretação nos
Gráficos de Velas Japonesas?.........................
• Outras Formas de Construção das Velas
Japonesas...................................................
• Interpretação dos Dados Extra Expostos nos
Gráficos dos Exemplos..................................
• Adaptação de Dados Históricos para Poderem
ser Representados por Velas Japonesas...........
• Gráficos CandleVolume...........................................
• Gráficos EquiVolume...............................................
• Gráficos de Ponto e Figura (Point and Figure Charts)...
• Gráficos de Ponto e Figura Vs Gráficos de
Barras........................................................
• Interpretação dos Gráficos de Ponto e Figura...
• Construção de Gráficos de Ponto e Figura........
• Gráficos Three Line Break.......................................
4
5
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www.LivroDaBolsa.com Pág. 5
6. • Gráficos Kagi.........................................................
• Gráficos Renko......................................................
• Conclusão Sobre o Estudo dos Gráficos.....................
II – A Tendência............................................................
• As Três Direcções da Tendência...............................
• Os Tipos de Tendências...........................................
• Os Traders e as Tendências.....................................
• Estudo de Tendências em Gráficos Reais e o Zig Zag..
• O Perigo Grave de Indicadores como o Zig Zag
• Trading Ranges............................................
III – Suportes e Resistências........................................
• Os Suportes e as Resistências..................................
• Inversão de Papeis (Resistência Torna-se Suporte e
Vice-Versa)...........................................................
• Os Suportes e Resistências e os Traders....................
• A Relação Entre os Fundamentais e os Suportes e
Resistências..........................................................
• Suportes, Resistências e a Tendência........................
• O Arrependimento dos Traders (Traders' Remorse).....
• O Volume na Confirmação das Penetrações................
• Introdução às Bull Traps e Bear Traps.......................
• Traps em Possíveis Inversões de Tendências....
• As Bull Traps.........................................................
• As Bear Traps........................................................
• Traps em Tendências Laterais ou na Continuação das
Tendências Actuais.................................................
• Os Números Redondos como Suportes e Resistências..
• Conclusão Sobre Suportes e Resistências..................
IV – Linhas de Tendência..............................................
• Introdução às Linhas de Tendência (Trendlines).........
• O Que São as Linhas de Tendência?..........................
• Como Desenhar Uma Linha de Tendência..................
• Avaliação da Importância das Linhas de Tendência.....
• 1. Comprimento da Linha..............................
• 2. Número de Vezes que a Linha de Tendência
é Tocada ou Aproximada...............................
• 3. Ângulo de Subida ou Descida e Momentum..
• Canais de Tendência (Trend Channels)......................
• Penetração das Linhas de Retorno............................
• Exaustões.............................................................
• Canais de Tendência Dentro de Canais de Tendência...
• Objectivos de Preço (Price Targets e Target Prices).....
• Falsos Sinais, Falsos Rompimentos, Spikes e Filtros....
• Algumas Considerações Sobre as Linhas de Tendência
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7. • O Princípio de Leque (Fan Principle)..........................
V – Padrões das Velas Japonesas..................................
• Introdução............................................................
• Estudo Individual das Velas.....................................
• Vela Longa (Long Candle)..............................
• Vela Longa Marubozu....................................
• Bullish and Bearish Belt Hold..........................
• Doji............................................................
• Long Legged Doji (Juji).................................
• Dragonfly Doji (Tonbo)..................................
• Gravestone Doji (Tohba)...............................
• Spinning Tops..............................................
• Padrões Hammer, Inverted Hammer, Shooting
Star e Hanging Man......................................
• Hanging Man (Enforcado, ou Kubitsuri).
• Martelo (Hammer, ou Takuri)...............
• Estrela Cadente (Shooting Star)...........
• Martelo Invertido (Inverted Hammer)...
• Padrões de Continuação..........................................
• Janela ou Gap (Window, Ku)....................................
• Gap de Abertura..........................................
• Gaps Comuns (Common Gaps)......................
• Gaps de Penetração (Breakaway Gaps)...........
• Gaps de Continuação (Runaway Gaps)............
• Gaps de Exaustão (Exhaustion Gaps)..............
• Conclusão Sobre os Gaps..............................
• Gap de Alta (Upside Gap, ou Tasuki).........................
• Rising and Falling Three Methods.............................
• Padrões de Reversão..............................................
• Reversão Chave (Key Reversal)...............................
• Dark Cloud Cover (Kabuse).....................................
• Piercing Line (Kirikomi, ou Kirihaeshi).......................
• Padrão Engulfing (Tsutsumi)....................................
• Gap de Alta Com Dois Corvos (Upside Gap
Two Crows / Narabi Kuro).......................................
• Harami.................................................................
• Exemplos em Gráficos Reais....................................
• Estrelas (Hoshi, ou Stars)........................................
• Estrelas Doji (Doji Stars).........................................
• Estrelas Cadentes (Shooting Stars)...........................
• Estrela da Manhã (Morning Star)..............................
• Estrela Doji da Manhã (Morning Doji Star).................
• Estrela da Noite (Evening Star)................................
• Estrela Doji da Noite (Evening Doji Star)...................
• Conclusão Sobre as Velas Japonesas.........................
Acerca Deste Livro e Contactos..........................................
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9. OS GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
A Análise Técnica baseia-se essencialmente em gráficos,
e sem eles ela nunca seria a mesma.
Por esse motivo é importante estudar os principais tipos
de gráficos, dando mais ênfase aos mais utilizados, não
deixando claro de explicar em que consistem os menos
usados, pois será um pouco de informação extra que
custará a ser lida e que poderá mesmo ser bastante
interessante, até porque todos têm os seus adeptos.
Em primeiro lugar iremos rever o que é um gráfico.
Claro que esta parte inicial se destina a quem não tem
ainda qualquer experiência com gráficos, para que
perceba o método de funcionamento dos mesmos.
Iremos assim estudar as diferentes partes que
compõem um gráfico, as suas escalas, e como se lê o
mesmo, e iremos posteriormente verificar já exemplos
reais com Gráficos de Pontos.
De seguida, iremos estudar a forma mais básica de
representação gráfica, que é o Gráfico de Linhas,
seguido dos Gráficos de Barras, Gráficos de Velas
Japonesas, entre outros géneros depois, sendo dada
mais importância a estes três primeiros, especialmente
www.LivroDaBolsa.com Pág. 9
NOTA:
A Análise Técnica
baseia-se essencialmente
em gráficos pelo que toda
ela tem o gráfico como
instrumento principal.
10. os de Velas Japonesas, por serem os mais comuns e
relevantes.
Iremos pelo meio estudar outros dados importantes
para sabermos ler bem um gráfico, como o Volume
usado num gráfico, os campos de e mesmo padrões
formados pelos mais importantes tipos de gráficos,
neste caso os gráficos de Velas Japonesas e os Gráficos
de Barras.
Tudo isto será explicado de uma forma gradual, desde
os conceitos mais básicos até aos mais complicados, de
forma a que nada fique por explicar ou imperceptível,
podendo por isso acontecer que hajam conceitos que já
sejam familiares à maioria das pessoas, mas será de
qualquer das formas imprescindível que estes assuntos
estejam presentes.
Poderão ser saltadas essas partes por quem já as
conheça bem, mas de qualquer das formas, dado o seu
pouco espaço ocupado no livro, seria aconselhável de
qualquer das formas a sua leitura, pois é rápida e é
importante para o enquadramento no seguimento lógico
destas matérias, e para que não se comece do meio
numa matéria que deve ser bem assimilada.
O QUE É UM GRÁFICO?
Um gráfico, no que respeita à Análise Técnica, numa
explicação o mais simples possível, não passa de uma
forma de representarmos visualmente algo, numa área
e sistema de coordenadas específicas, coordenadas
essas que neste caso terão a ver com tempo e preço.
Neste caso, esse algo que veremos representado no
gráfico, serão os preços a que um determinado activo
financeiro esteve, durante o período de tempo
representado por esse gráfico.
A primeira forma de representação gráfica que iremos
estudar serão os Gráficos de Pontos, por serem os mais
www.LivroDaBolsa.com Pág. 10
NOTA:
Os tipos mais importantes
de gráficos são o Gráfico
de Linhas, Gráfico de
Barras e Gráfico de Velas
Japonesas, sendo o
último o gráfico de
eleição nesta obra.
NOTA:
Os gráficos representam
essencialmente as
movimentações de preços
dos activos financeiros ao
longo de um período de
tempo.
11. simples, e porque é preciso saber quais os principais
componentes de qualquer gráfico e o funcionamento
dos mesmos, sendo o Gráfico de Pontos a forma mais
simples e consequentemente a primeira a ter de ser
estudada.
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13. GRÁFICOS DE PONTOS
Visualizando um gráfico de pontos, e olhando para um
ponto, podemos ver a que coordenadas corresponde o
mesmo, sabendo assim a que preço esteve numa
determinada data e/ou hora.
Quanto às coordenadas, há duas escalas onde as
mesmas são representadas.
A escala horizontal, normalmente designada em
matemática por eixo x (ou “x axis”, em Inglês), contém
a escala temporal, ou seja, a marcação de cada período,
podendo conter dias, horas, semanas, minutos, ou
qualquer outra medida de tempo que seja escolhida
para lá estar.
A escala vertical, normalmente designada em
matemática por eixo y (ou “y axis”, em Inglês), contém
a escala de preços, ou seja, os valores de preço a que
correspondem os valores marcados no gráfico.
Iremos ver agora um Gráfico de Pontos, onde
poderemos ver que cada ponto nesse gráfico
corresponde a uma certa coordenada no eixo x, ou seja,
correspondendo a uma certa data na escala temporal, e
ao mesmo tempo correspondendo a uma certa
coordenada no eixo y, ou seja, correspondendo a um
certo preço na escala de preços, nessa mesma data.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 13
NOTA:
Os gráficos usados na
A.T. possuem dois tipos
de escalas, a horizontal é
a escala temporal e
representa um período de
tempo, e a vertical
representa os valores dos
preços.
14. Dessa forma assim podemos ver a evolução de preços
de um activo financeiro durante um certo período de
tempo.
Vejamos o gráfico:
Como podemos ver neste exemplo acima, o qual foi
retirado do câmbio Euro/Dólar, em finais de 2004,
temos a evolução do câmbio durante a época natalícia.
Podemos ver em baixo a escala temporal, que neste
caso está dividida em dois níveis, o nível superior a
marcar os dias de trading, onde podemos ver a pausa
do fim de semana natalício nos dias 25 e 26 que não
aparecem, pois não houve negociação nesses dias.
O nível inferior dessa escala temporal, contém o mês do
período em questão, e neste caso apenas podemos ler
“December” (“Dezembro”, em Inglês), pois os dias são
todos desse mês.
Do lado direito, na vertical, temos a escala onde estão
marcados os preços, os tais valores a que o par cambial
Euro/Dólar é cotado nesses dias.
Como podemos ver, logo no início do gráfico, o dia 23
foi o dia em que o câmbio esteve no seu valor mais
baixo de todos os dias representados no gráfico, quando
foi cotado pouco acima do valor 1.3500.
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NOTA:
Normalmente escolhe-se
remover os períodos de
tempo sem negociação
como os feriados, dos
gráficos, ou poderiam
tornar-se ilegíveis com
tanto valor a nulo a
interromper os mesmos.
NOTA:
Os Gráficos de Pontos
não devem ser utilizados
pois são muito difíceis de
ler.
15. No dia seguinte, o dia 24 de Dezembro, como podemos
ver, já estaria cotado acima dos 1.3530.
Para quem nunca viu um gráfico antes ou não os saiba
interpretar, no terceiro dia do gráfico, o dia 27 de
Dezembro, está marcado em relevo uma linha a
tracejado mais forte entre o ponto e as duas escalas,
que como podemos ver, apontam em baixo para o dia
27, e à direita para o valor certo de 1.3620, que foi o
preço a que foi cotado o câmbio nesse dia.
As cotações acalmaram nos dias seguintes, tendo no
último dia do gráfico, no dia 30 de Dezembro, atingido o
valor mais alto de todos os dias desse gráfico.
Como podemos ver, é bastante fácil ler um gráfico, é só
verificar a que valor e data cada um dos valores
marcados nele pertencem em ambas as escalas, e
comparar esses valores com os outros, e teremos uma
leitura fácil do comportamento dos preços dentro do
período de tempo que ele reflecte.
Nem somos obrigados a olhar com atenção para as
escalas, pois é fácil deduzir ao andar para a direita que
estamos a avançar no tempo, e que ao subir e descer
no gráfico estaremos a ver os preços a aumentar e
subir, definindo assim movimentos de subida e descida,
tendo apenas de olhar com mais atenção se quisermos
verificar a que valor um dado activo financeiro foi
cotado num certo ponto temporal, neste caso num certo
dia.
Veremos mais abaixo um exemplo de visualização de
evolução de preços num determinado período de tempo,
em que a escala temporal estará dividida em dias, ou
seja cada valor correspondendo a um dia diferente, e
com o preço desse mesmo activo financeiro à direita
para vermos que preço esse activo tem em cada dia, e
assim vendo facilmente a sua evolução.
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NOTA:
A escala temporal mais
comum e famosa é a
diária, em que cada ponto
do gráfico corresponde a
um dia de trading, apesar
de existirem outras
também muito utilizadas.
16. Aqui temos o exemplo:
Tal como no exemplo acima, retirado de um gráfico
diário (onde cada ponto representa o valor de um dia
apenas) do câmbio Euro/Dólar de finais do ano de 2004,
as escalas costumam estar na grande maioria dos
gráficos representadas desta forma, com a escala
temporal abaixo do gráfico, e a escala de preços à
direita, sendo a forma mais comum de visualizar estas
escalas.
Desta vez podemos ver também que já temos mais de
um mês definido na área inferior da escala temporal, tal
como o ano de 2005 marcado no começo do mesmo,
enquanto temos os dias marcados de cinco em cinco
dias na área superior da escala, a cada segunda feira,
que é o dia de começo de negociação semanal do
câmbio em questão, e podemos ver as semanas
separadas por divisores constituídos por linhas a
tracejado verticais, para podermos identificar facilmente
a evolução de preços entre cada semana.
Veremos de seguida um exemplo do mesmo período de
tempo mas com pontos de cor azul quando estes estão
acima dos pontos do dia anterior, representando
subidas de preços, e pontos de cor vermelha quando
estes estão abaixo dos pontos do dia anterior,
representando quedas de preços.
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NOTA:
Os riscos na vertical que
podemos ver no gráfico
acima são normalmente
chamados em Inglês de
gridlines e os softwares
têm normalmente opções
para os activar ou
desactivar.
NOTA:
Normalmente as cores
mais utilizadas nos
gráficos para separar
subidas e descidas são a
cor Azul para subidas e a
cor Vermelha para
descidas.
NOTA:
É regra habitual colocar a
escala de preços, ou seja
a vertical, do lado direito
dos gráficos, e a
temporal, ou seja a
horizontal, abaixo, mas
cabe a cada um definir
onde as colocar.
17. Aqui temos o exemplo:
Como podemos verificar pelo gráfico acima,
conseguimos facilmente ver as pequenas ondas de
subidas e descidas que vão acontecendo, mas que
contudo vão os preços acabando por subir até cerca dos
1.3650, seguido de uma queda até abaixo dos 1.3300.
Vejamos agora como seria interpretar esses preços
através de números numa tabela, para termos a noção
da importância dos gráficos nas nossas análises:
Basicamente, e como podemos ver, é muito mais fácil
interpretar um gráfico do que uma tabela de preços.
Como podemos ver acima, por uma tabela de preços,
até podemos conseguir com algum esforço, tentar
visualizar mentalmente as subidas e descidas dos
preços durante aquele período de tempo, mas por muito
esforço que se faça ao tentar interpretar essa tabela, e
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18. por muito tempo que se gaste nessa interpretação,
nunca conseguiremos visualizar mentalmente e
perceber os movimentos de preços pela tabela tão bem
quanto faríamos se olhássemos para o gráfico nem que
fosse apenas por um segundo.
A simples visualização de um gráfico é por isso, algo
que nos poupa muito tempo e esforço mental, além de
que nos dá uma melhor imagem do que queremos
saber, do que se tentássemos analisar tudo através de
números em bruto, como na tabela acima.
É caso para se dizer que “uma imagem vale mais do
que mil palavras”, lembrando que esse já antigo
continua a ser bem actual.
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NOTA:
Da mesma forma que se
costuma dizer que uma
imagem vale por mil
palavras, pode-se dizer
que na A.T. um gráfico
vale por mil linhas com
valores.
20. GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot)
Como vimos, um gráfico de pontos é mais fácil de ser
interpretado do que os valores em bruto numa tabela,
pois basta olharmos para o gráfico para termos logo
uma ideia geral do que se passou nesse período de
tempo, mas como pudemos verificar, ainda é em
termos de gráficos, meio complicado de visualizar esse
movimento de preços, pois não passa de um grupo de
pontos, o que torna difícil a sua fácil visualização.
E se juntássemos esses pontos?
Obteríamos algo muito mais fácil de ser interpretado.
Vejamos como ficaria esse Gráfico de Pontos ao unirmos
cada dois pontos com uma linha:
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NOTA:
É importante referir que é
muito desaconselhável o
uso de Gráficos de Pontos
pela sua dificuldade de
leitura. Foi apenas
exibido como parte da
matéria. No mínimo
deverá ser utilizado um
Gráfico de Linhas ou
outros que veremos
posteriormente.
21. Como podemos ver, agora o gráfico está muito mais
perceptível do que o anterior gráfico que continha
apenas pontos.
Desta forma consegue-se reparar muito mais facilmente
nas subidas e descidas de preços, onde poderemos ver
facilmente qual é a tendência principal dos movimentos
de preços durante o período de tempo que o gráfico
representa, e mesmo as pequenas subidas e descidas
de preços que vão acontecendo pelo caminho.
Já que as linhas do gráfico anterior foram feitas à mão,
unindo-se os pontos com linhas, vejamos um gráfico
tirado desse mesmo período de tempo, desenhado pelo
próprio programa de visualização gráfica:
Como podemos ver, esta é das formas mais simples de
representação gráfica que existem, e possivelmente
pode-se dizer o mesmo sobre este tipo de gráficos
mesmo em relação ao Gráfico de Pontos anteriormente
falado, pois apesar de não ser mais simples que o
anterior, também não acrescenta nenhuma informação
extra aos dados expostos, tendo apenas como única
diferença o facto de os pontos serem unidos por linhas,
o que ao contrário de o tornar mais complicado, o torna
até mais simples de ser visualizado.
Basicamente estes dois tipos de gráficos, o de pontos e
o de linhas, são os mais simples que existem, mas o de
www.LivroDaBolsa.com Pág. 21
22. pontos não costuma ser usado em gráficos de Análise
Técnica, pois além de conterem a mesma informação
que os de linhas, são muito mais difíceis de ler, sendo
por isso este o tipo de representação gráfica mais
simples usada na Análise Técnica, onde existe apenas
um valor correspondente a cada período de tempo.
A sua força, basicamente, reside essencialmente na sua
simplicidade, sem deixar contudo de nos mostrar os
dados mais importantes para uma boa visão sobre a
evolução dos preços, dados esses que serão os valores
de Fecho de cada dia dado que o gráfico acima é diário.
Neste tipo de gráficos, apenas são registados os valores
de Fecho de um certo intervalo de tempo específico,
que irão corresponder aos pontos que são distribuídos
pelo gráfico inteiro, tal como nos Gráficos de Pontos,
com a diferença de que aqui esses pontos são unidos
por linhas sólidas.
O valor de Fecho que vemos no gráfico a unir as linhas,
ou representado por um ponto nos Gráficos de Pontos,
consiste no valor da última transacção efectuada num
dado período de tempo.
Neste caso, como são períodos de tempo de um dia,
cada dia verá marcado no gráfico no lugar
correspondente o valor da última transacção efectuada
nesse mesmo dia.
Se num dado dia, o preço de um activo financeiro abrir
a um valor de por exemplo 1.2000, cair logo a seguir
até aos 1.1900, subir até aos 1.2300 e acabar por cair
um pouco, fechando nos 1.2200, como o valor de Fecho
desse dia, que foi o valor da última transacção feita
nele, é de 1.2200, então num Gráfico de Pontos esse
dia terá um ponto ao nível do valor 1.2200 da escala de
preços, e em termos de linhas falando, será aí que a
linha que virá do dia anterior irá parar.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 22
NOTA:
O valor de Fecho de um
gráfico diário
representado por cada
ponto é o valor da última
negociação do dia, ou
seja, o último valor desse
dia, algo que irá ser
estudado mais abaixo.
NOTA:
Aqui falamos de vários
campos de preço de um
dia, o valor de Abertura,
o Máximo do dia, o
Mínimo do dia, e o valor
de Fecho. O Gráfico de
Pontos só representa o de
Fecho por isso o seu uso
é desaconselhado.
23. Vejamos um exemplo real:
Como podemos ver pelo gráfico, há uma divisão entre
cada dia, neste caso duas linhas verticais a tracejado.
Do lado esquerdo da primeira linha, podemos ver na
escala temporal em baixo escrito “15 Mar 2006”, e à
direita da segunda linha podemos ver “17 Mar”, e entre
as duas “16 Mar”, pois o dia estudado é neste gráfico o
dia 16 de Março de 2006 e escusa-se repetir o ano.
Nos gráficos diários que tivemos a oportunidade de ver
acima, cada ponto dentro de cada dia, quer isolado nos
Gráficos de Barras, que unidos por linhas nos Gráficos
de Linhas, correspondia ao preço de Fecho de cada dia,
mas neste gráfico acima, podemos ver toda a
movimentação de preços existente durante esse dia, e
cada linha de variação de preços, acaba por representar
o movimento de preços de cada período de cinco
minutos, pois a escala temporal deste gráfico está
dividida em períodos de cinco minutos.
Se este fosse um Gráfico de Pontos, entre essas duas
linhas a tracejado verticais, representantes do início e
fim do dia 16 de Março, existiriam 288 pontos, pois
corresponderia a 12 períodos de 5 minutos em cada
hora, durante as 24 horas que correspondem a um dia.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 23
NOTA:
Normalmente nas escalas
temporais evita-se repetir
o ano para simplificar a
sua leitura.
24. Com linhas entre eles, temos o resultado que nos
aparece acima.
No caso deste gráfico, podemos ver que o valor da
última transacção nesse dia, que será também o mesmo
que o valor do último período de cinco minutos desse
dia, que é o das 23:55 às 00:00, e que é 1.2172, será
considerado como o valor de Fecho desse dia, além de
ser o valor de Fecho do último período de cinco minutos
do dia também.
Basicamente é esse o valor que aparece marcado em
todos os períodos dos Gráficos de Pontos e dos Gráficos
de Linhas (Close Only Plot).
Nós podemos não conseguir ver pelo gráfico diário o
que se passou dentro de cada período de tempo que
representaria neste caso um dia, mas conseguimos ver
qual o preço a que terminou esse período, que será o
preço de Fecho desse dia.
Daí vem o nome “Close Only Plot” em Inglês na
designação dada aos Gráficos de Linha, pois são
gráficos onde apenas poderemos ver o valor de Fecho,
ou seja, “Close Only”, que significa “Fecho Apenas”,
pois é um gráfico onde poderemos apenas ver o valor
de Fecho de cada período.
A maioria dos analistas considera que o valor de Fecho
são de todos os valores de cada período, o valor mais
importante, pois afinal de contas, é o valor a que fica o
preço quando um mercado fecha, ou quando
simplesmente acaba o período de tempo corrente e
começa o próximo (para os mercados que não fecham
diariamente).
Este dado designado por “Fecho” será estudado mais à
frente, antes de passarmos para outros tipos de
gráficos.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 24
NOTA:
O nome em Inglês dado
ao Gráfico de Pontos,
“Close Only Plot”, vem do
facto de apenas o valor
de Fecho, ou seja o valor
de Close, ser
representado por cada
ponto do gráfico.
NOTA:
O valor de Fecho acaba
por ser o valor mais
importante de todos os
campos de preço que
poderíamos ter num dado
período de tempo, mais
importante que os valores
de Abertura, Máximo e
Mínimo desse período.
25. Vamos ter uma primeira introdução à importância das
cores num gráfico, vendo como ficaria representado um
gráfico que contivesse todas as suas subidas
desenhadas a azul e todas as suas quedas desenhadas
a vermelho, possivelmente as cores mais usadas para
serem associadas a este tipo de movimentos de preços:
Alguns programas permitem-nos ver os Gráficos de
Linhas como este que acabámos de ver em cima.
Como podemos ver, ajuda um pouco a separarmos
visualmente as subidas das descidas, onde a distinção é
feita pela cor, associando-se a cor vermelha às quedas
de preços, e a cor azul às subidas de preços.
Já estudamos as formas mais simples de representação
gráfica, mas estas formas não são suficientes para uma
boa análise a um dado activo financeiro, até porque
nestes dois últimos tipos de gráficos apenas um campo
é representado: o valor de Fecho de cada intervalo.
Devido a isso, iremos estudar alguns métodos mais
avançados e completos de representação gráfica
posteriormente.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 25
NOTA:
Nos Gráficos de Linhas,
tal como nos Gráficos de
Pontos, não ajudará
muito a colocação de
cores a não ser que se
aumente muito a
espessura dos pontos e
linhas, mas será muito
importante nos gráficos
que iremos estudar a
seguir.
27. O VOLUME
Vamos estudar agora um dado muito importante, um
campo novo além do campo Fecho que acabámos de
dar.
Este dado é o Volume, e refere-se ao número de activos
financeiros transaccionados num dado período, como o
número de acções, opções, contratos de futuros, ou
outros, ou mesmo o valor em termos monetários, como
por exemplo a quantidade de dinheiro transaccionada
num certo período de tempos no mercado cambial,
entre outras coisas.
No nosso caso, nos exemplos que estaremos a
visualizar referentes ao mercado cambial, mais
especificamente ao par Euro/Dólar, o Volume permite-
nos ter uma ideia da variação da quantidade de dinheiro
transaccionada nesse par cambial.
Na imagem seguinte, teremos como exemplo, o último
Gráfico de Linhas dado no exemplo acima, em duas
cores, mas com o Volume adicionado em baixo.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 27
NOTA:
O Volume representa o
número de activos
financeiros que são
transaccionados num
dado período de tempo
como por exemplo no
caso das acções, ou
mesmo o valor das
transacções nesse mesmo
período como se vê no
caso dos mercados
cambiais.
28. Aqui está o gráfico mencionado agora com o Volume:
Como pudemos ver no gráfico acima, o Volume foi
inserido na parte inferior do gráfico, por baixo das
linhas que representam as variações de preços nesses
períodos, mas em forma de pequenas linhas verticais,
com a sua escala de valores do lado direito, separada
da escala de preços do câmbio, que poderemos ver
mais acima, mas em caso de mistura de escalas seria
normalmente escondida do gráfico.
Neste tipo de gráficos, não nos é muito relevante
verificar que valor cada linha do Volume representa
exactamente, mas sim a variação do Volume de dia
para dia, ou seja, verificar se o Volume sobe ou cai ao
mesmo tempo que acontecem certos movimentos de
preços, podendo assim esse dado novo confirmar se
esses movimentos de preços terão alguma consistência
e importância ou não.
Por exemplo, se acontece um movimento de preços
forte como por exemplo uma subida, e verificamos que
o Volume aumenta de forma significativa, podemos ver
que há entrada de mais capital do que é normal no
mercado, há mais transacções, e que por isso essa
subida se deve realmente à actividade dos traders em si
e ao interesse dos mesmos, provando de certa forma
www.LivroDaBolsa.com Pág. 28
NOTA:
O Volume tem uma
escala própria, que ou é
misturada com a escala
dos preços e
normalmente escondida,
ou como no exemplo do
lado é separado numa
área à parte mantendo
assim a sua escala
visível.
NOTA:
O Volume pode mostrar-
nos de certa forma a
importância de cada
movimento de preços,
pelo que movimentos
com baixo volume
tenderão a ser menos
relevantes e importantes.
29. que esse movimento não aconteceu por acaso, mas sim
devido à actividade desses traders.
Se essa subida acontecesse, com muito pouco Volume
ou mesmo redução do mesmo, a subida poderia ser
devida não ao interesse e actividade dos traders e sim a
pelo contrário, uma ausência dos mesmos nos
mercados, fazendo com que houvesse menos liquidez
no mercado e assim permitindo mais facilmente a
influência de qualquer das partes interessadas e
fazendo oscilar mais os preços consequentemente.
Um exemplo bem visível de como o Volume é um bom
indicador acerca da consistência e fiabilidade dos
movimentos de preços, é o da diferença existente entre
as empresas Large Caps, ou seja aquelas empresas de
grande capitalização bolsista, e as Small Caps, aquelas
empresas com reduzidas capitalizações bolsistas.
As primeiras, devido às suas elevadas capitalizações
bolsistas, têm por norma um volume médio de
transacções diário extremamente elevado, enquanto
que as Small Caps têm por norma um volume médio
diário de transacções muito mais reduzido, devido
também à sua reduzida capitalização bolsista.
Este facto acaba por afectar os seus comportamentos
diários, pois nas Large Caps, podem-se executar ordens
de compra e venda com valores bastante elevados sem
afectar muito os preços, enquanto que nas Small Caps,
basta por vezes uma ordem bastante pequena para se
originar uma queda grande.
Se um título tem um Volume médio diário de umas cem
acções, quem der uma ordem de venda ao melhor preço
de mil acções, acaba por estar a originar um Volume
dez vezes superior ao normal, algo a que o mercado
poderá não estar habituado, e poder provocar de
repente uma queda de preços bastante grande.
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NOTA:
Subidas ou descidas
fortes mas sem grande
Volume podem dever-se
à ausência dos traders
dos mercados, algo que
fará com que facilmente
hajam grandes
movimentos por falta de
liquidez, mas tenderão a
ser movimentos sem
importância, muitas
vezes corrigidos mais
tarde.
NOTA:
As Large Caps são
empresas com Volume
médio de transacções
elevado e por isso não
costumam ter variações
de preços tão bruscas
quanto as Small Caps,
que são as que costumam
ter um Volume médio
diário de transacções
mais baixo.
30. Sabendo então, que num dia de baixa liquidez se
consegue com pouco Volume criar grandes oscilações
de preços, enquanto que em dias de muita liquidez
acaba por ser mais difícil causar essas mesmas
oscilações de preços, percebe-se facilmente porque é
que o Volume é importante de ser analisado em certos
dias de subidas repentinas ou bruscas de preços, para
percebermos se foi uma subida que se deveu apenas a
falta de liquidez, ou se foi realmente um movimento
provocado por uma grande força compradora ou
vendedora, sendo esta última hipótese aquela que torna
esse movimento mais válido e importante.
Em certos programas ou plataformas de visualização de
gráficos, este campo, o Volume, pode ser considerado
um indicador, e ter de ser adicionado nessa secção para
se poder tê-lo visível nos gráficos, mas por norma com
um simples clique no rato é activado e fica de imediato
visível no gráfico.
Alguns programas separam-no numa janela à parte da
área de preços, com uma escala própria em separado
debaixo da escala de preços, outros inserem-no dentro
da área dos preços, misturado com essa área e
fundindo as escalas.
Há várias formas de escalas usadas na representação
do Volume nos gráficos, mesmo que possam aparecer
invisíveis no gráfico.
Por vezes as escalas são “Zero-Based”, ou seja, a sua
base é o número zero, mas isto poderá dar origem a
muitas linhas do volume quase da mesma altura sem
grandes diferenças, o que seria mau para a sua
visualização de forma mais fácil.
Há uma escala “Relative-Adjusted”, onde é subtraído o
valor mais baixo de todo o conjunto de barras de
Volume mostradas no gráfico, ou seja, é subtraído a
essas barras o valor mínimo de Volume e com isso
temos um maior relevo às suas oscilações.
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NOTA:
Em dias de baixa liquidez,
com Volume mais baixo,
conseguem-se facilmente
maiores oscilações de
preços com menos
dinheiro transaccionado.
Em dias de maior Volume
tal é mais difícil de
acontecer.
NOTA:
Em alguns programas o
Volume é adicionado e
removido com um
simples clique de rato,
mas noutros é adicionado
como sendo um
indicador.
31. Vejamos um exemplo das duas escalas:
Neste exemplo, podemos ver uma escala com base zero
(Zero-Based Scale), e uma outra escala ajustada
relativamente (Relative-Adjusted Scale).
Como podemos ver pela primeira, dado que é
apresentada a escala por inteiro, desde o zero até ao
seu valor máximo, as pequenas oscilações que sofrem
diariamente acima ou abaixo da média diária de
Volume, são pouco visíveis no Volume, pois é apenas
uma pequena parte do total de Volume médio diário,
mas se mostrarmos essa escala a começar do Volume
mínimo apresentado nesse gráfico, ou pelo menos lá
perto, como está no exemplo acima, já se notará com
muito mais facilidade as oscilações diárias do Volume de
transacções desse activo financeiro, sendo por isso a
melhor forma de escala que se possa usar no Volume
de entre as duas.
No gráfico anterior, tanto a área de preços e a área do
Volume, como as duas escalas associadas a essas duas
áreas, estavam separadas no gráfico, mas essa
separação não é algo necessário e pode roubar
importante espaço de trabalho, o ideal seria se ambas
ocupassem o mesmo espaço.
Mas vejamos um exemplo de um gráfico com a área de
Volume fundida com a área dos preços, e cuja escala foi
fundida à escala de preços também, sendo suprimida do
gráfico.
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NOTA:
Se possível escolher entre
a escala Zero-Based e a
Relative-Adjusted, a
segunda será a melhor,
pois ao contrário da
primeira que começa
sempre no valor zero,
esta segunda começa só
a partir do valor mínimo e
isso faz com que no
gráfico de Volume se
possam ver melhor as
variações do mesmo.
32. Aqui temos o gráfico falado acima:
Pelo gráfico verifica-se que o Volume e os preços
partilham a mesma área, mas não é por isso que
deixam essas duas áreas de ser bem perceptíveis e
fáceis de interpretar.
Quando ao facto de não existir uma escala para o
Volume, ao contrário da que existe no gráfico anterior,
não é relevante, pois por norma, passando com o rato
por cima de um dado preço, costumam aparecer os
dados do mesmo, incluindo o valor, visíveis para nossa
consulta, além de que o mais importante na
interpretação do Volume será a sua oscilação e não o
seu valor em si.
Iremos estudar de seguida, outros campos dos preços,
necessários para se poder estudar os próximos tipos de
representação gráfica, pois ainda só estudamos o Fecho
e o Volume, e esses métodos de representação gráfica
usam outros três que iremos ver de seguida.
Por motivos de habituação ao uso do Volume nos
gráficos e à gradual habituação da sua relação com os
movimentos de preços, serão apresentados gráficos
com o Volume já inserido neles, nos três principais tipos
de gráficos, que além deste serão os Gráficos de Barras
e os gráficos de Velas Japonesas.
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NOTA:
A forma ideal de se ter o
Volume mostrado no
gráfico costuma ser a que
funde a escala do Volume
com a do gráfico e assim
se poupa espaço de
trabalho.
34. A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
Já vimos que os Gráficos de Linhas, não passam de
Gráficos de Pontos cujos pontos são unidos por linhas,
criando assim aquilo que conhecemos por Gráfico de
Linhas, onde podemos visualizar uma linha contínua
com altos e baixos a representar a variação de preços
de um activo financeiro no mercado, num determinado
espaço de tempo.
Já vimos também que, por norma, esses pontos
representam o último valor a que foi transaccionado
esse mesmo activo em cada período de tempo que cada
um desses pontos representam, ou seja, que cada
ponto num gráfico diário, representaria o valor da
última transacção efectuada nesse mesmo dia, ou seja,
o valor de Fecho desse dia.
Agora, e se quiséssemos ver o movimento de preços
durante um determinado dia em períodos horários?
Teríamos de ver um gráfico horário, ou seja, um gráfico
em que cada ponto representaria o valor de Fecho de
cada hora que fizesse parte desse dia, ou seja, um
gráfico com um período de tempo horário.
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35. Assim veríamos o movimento de preços durante o dia,
de hora a hora, até chegar ao valor de Fecho do dia, o
valor da última transacção desse mesmo dia.
Há muitos outros períodos de tempo que se podem usar
para visualizar gráficos, entre os quais anuais, mensais,
semanais, diários, períodos de três ou quatro horas,
horários, períodos de cinco minutos, um minuto ou
ainda menores.
Podemos definir o período de tempo em que queremos
visualizar um determinado movimento de preços dentro
de dada altura, de acordo com as hipóteses que o
programa ou plataforma que usamos nos permitirem.
Desta forma podemos ver um gráfico anual, e escolher
um determinado ano em que iremos ver o gráfico
mensal do mesmo, semanal, diário, e mesmo
escolhendo um dia de entre os vários dias desse gráfico
diário, poderemos ver os movimentos de preços que
ocorreram nele em escalas de tempo ainda menores,
como horárias, entre outras.
Estas escalas de tempo são muito importantes, pois se
para investimentos a longo prazo nos podem ser úteis
escalas anuais ou mensais, para investimentos a curto
prazo, irão ser-nos úteis gráficos numa escala de tempo
muito inferior, pois não vamos tomar uma decisão
acerca de uma negociação que queremos efectuar agora
para fechar daqui a duas horas com lucro, baseados
num gráfico diário, pois não nos revelaria o
comportamento das últimas horas que nos permitisse
ajudar a prever as próximas horas, usaríamos sim por
exemplo, uma escala de tempo horária, que já nos
permitia ver o que aconteceu em termos de oscilação de
preços nas últimas horas e o que seria provável
acontecer nas seguintes, para vermos se seria boa
altura para comprar ou vender com intenção de assumir
mais valias dentro das duas horas seguintes.
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NOTA:
Há vários tipos de
periodicidade. Um gráfico
pode ter valores que
repersentam dias,
semanas, meses, anos,
ou mesmo horas,
minutos, entre outros.
NOTA:
Escolhemos a escala
temporal consoante o
período de tempo em que
pretendemos investir. Se
queremos comprar para
vender daqui a anos,
teremos de olhar para um
gráfico em escala diária
ou mensal e não um
gráfico em escala horária.
Se queremos comprar
algo para vender daqui a
duas horas, é-nos
irrelevante ver um gráfico
diário ou mensal,
deveríamos nesse caso
ver um gráfico com
períodos de uma hora ou
menos. Assim, a escala
temporal é associada ao
período de tempo em que
tencionamos ter a posição
aberta.
36. É por isso que no dia a dia nos é útil trabalhar com
gráficos nas mais variadas escalas de tempo, onde cada
ponto irá representar os mais variados períodos de
tempo à nossa escolha para nos permitir efectuarmos
as análises mais correctas.
É importante associarmos dois termos em Inglês a este
conceito, sendo o primeiro o termo “Time Frame”,
termo que é usado para designar o período de tempo de
cada ponto num gráfico, e que convém sabermos pois a
maioria dos programas e plataformas deste género tem
como língua mãe a Língua Inglesa.
Logo um gráfico horário, em que cada ponto
representaria uma hora, será um gráfico com Time
Frames de uma hora, ou um gráfico cuja Periodicity
será de uma hora, sendo este sendo termo algo que
significa Periodicidade, em Português, muito usado
também no dia a dia dos mercados a nível
internacional.
Vamos de seguida visualizar vários gráficos referentes
ao câmbio Euro/Dólar, desde gráficos mensais até
gráficos de cinco minutos, onde iremos visualizar o que
se passou desde todos os meses de 2004 até ao que se
passou durante os dias e horas finais desse mesmo ano,
para nos habituarmos a mudar de periodicidade
conforme precisamos ou não de analisar com mais
detalhe o que se passou dentro de determinado período
de tempo.
Poderíamos usar gráficos com periodicidade superior, tal
como gráficos anuais, ou gráficos com períodos de
tempo ainda menores que os cinco minutos, como os de
um minuto, havendo ainda plataformas que nos deixam
visualizar gráficos de tempo com períodos tão pequenos
como o de cinco segundos, mas o importante será
mesmo termos a noção de como “navegar” por entre
estes diversos períodos de tempo e compreender como
é que isso influencia a nossa forma de interpretar os
movimentos de preços.
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NOTA:
Em Inglês chamamos à
periodicidade de Time
Frame ou Periodicity.
37. Vejamos agora o gráficos:
Neste exemplo acima podemos ver um gráfico do
câmbio Euro/Dólar referente ao ano de 2005,
apanhando um pouco dos anos 2004 e 2006 também.
Como podemos ver, há doze pequenas linhas no gráfico
no período de tempo de 2005, que unem os doze
pontos correspondentes ao valor de Fecho de cada um
dos doze meses de 2005.
Há também um separador constituído por uma linha
vertical a tracejado, a dividir os diversos anos presentes
no gráfico.
Podemos ver assim a variação de preços durante esse
ano em períodos mensais.
Esta visualização permite-nos ter uma ideia do que
aconteceu nesse ano e ter uma ideia do que será
provável que aconteça nos próximos meses.
Assim esta periodicidade, será algo que é útil para
quem invista a mais longo prazo e com baixo risco, que
tenha por hábito abrir posições que só decida fechar
meses depois, sem ter de se preocupar no dia a dia com
o mercado, bastando-lhe analisar as variações mensais
dos preços para as tomadas de decisões.
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38. No caso de o trader em questão ser alguém que tenha
por hábito abrir e fechar posições mais frequentemente,
como por exemplo várias vezes por semana, este tipo
de gráficos não lhe seria útil, pois não lhe daria
qualquer ideia do que se poderia passar num pequeno
número de dias seguintes à ordem ser executada, mas
sim aos meses, pois mesmo que o gráfico em períodos
mensais pareça ter tendência para subir, e realmente o
faça, nos dias seguintes poderá cair bastante e dar
prejuízo ao trader, fazendo-o fechar posições.
Para um trader que invista a mais curto prazo, a
periodicidade ideal seria algo mais pequeno, tal como
períodos diários, ou mesmo períodos de uma hora ou
menos, para os chamados daytraders, que por norma
abrem e fecham muitas posições durante o dia, com
vista à obtenção de lucros.
Vejamos agora um gráfico com periodicidade semanal,
a partir de Março desse mesmo ano:
Aqui como podemos ver, temos uma noção mais exacta
do que se passou nesses últimos dez meses desse ano,
pois cada ponto corresponde ao valor de Fecho de cada
semana, e assim podemos ver variações semanais
dentro de cada mês, dando-nos uma melhor noção do
que se passa em períodos de tempo mais pequenos,
neste caso semanais, e assim permite-nos prever com
www.LivroDaBolsa.com Pág. 38
NOTA:
Um trader que deseje
investir a médio ou longo
prazo deverá analisar
gráficos em períodos de
tempo maiores como o
diário, e os que
desejarem fazer
daytrading ou investir por
poucos dias, deverão
escolher períodos de
tempo inferiores como o
horário.
39. maior exactidão o que se poderá passar na semana ou
semanas seguintes do que com gráficos mensais.
Mas e se quisermos tentar prever o que se irá passar
nos próximos dias de trading?
Vejamos agora um gráfico com periodicidade diária:
Aqui temos um gráfico, desta vez com periodicidade
diária, em que cada ponto representa um dia de
negociação, e referente aos meses de Novembro e
Dezembro.
Aqui já conseguimos ver o que se passa dentro de cada
semana que compõe esses dois meses, meses esses
que são separados por linhas verticais a tracejado, e
permite-nos ver novos movimentos de preços que em
gráficos de periodicidade semanal não se veriam, algo
melhor para quem possa querer executar mais do que
uma ordem por semana.
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40. Vejamos agora gráficos com periodicidade inferior a um
dia, para quem aposte nos mercados a mais curto
prazo:
No exemplo acima, temos um gráfico do mesmo câmbio
mas desta vez com periodicidade de quatro horas, onde
cada ponto representa um período de tempo de quatro
horas, sendo necessários oito pontos para constituir um
dia, e podemos ver nele representadas as últimas duas
semanas do ano de 2004, havendo uma linha a
tracejado vertical a dividir cada semana.
Esta é uma periodicidade muito usada, apesar de o
gráfico com periodicidade horária ser famoso, o qual
iremos ver de seguida:
www.LivroDaBolsa.com Pág. 40
41. Aqui temos possivelmente a periodicidade mais usada
pelos daytraders, que é a periodicidade horária, o que
quer dizer que cada vinte e quatro pontos representarão
um dia inteiro, sendo aqui os dias separados por linhas
a tracejado verticais, estando representados no gráfico
os últimos dias do ano de 2004.
Apesar de existirem vários níveis de periodicidade
inferiores a uma hora usados no dia a dia nas
representações gráficas, tal como os períodos de trinta
minutos, quinze minutos, um minuto, ou outros, vimos
acima apenas um gráfico de entre os de periodicidade
inferior a uma hora, que é este de cinco minutos, onde
cada hora é representada por doze pontos de cinco
minutos cada, podendo nós assim visualizar doze
oscilações de preço por cada hora, o que, como
podemos verificar, nos dá uma informação bastante
mais completa sobre o que se passou em cada dia,
estando aqui os dias separados por linhas a tracejado
verticais e de acordo com o horário da corretora.
Como tivemos a chance de verificar por estes exemplos,
podemos navegar através da periodicidade de tempo
dos gráficos de cada activo financeiro, fazendo um
zoom in e zoom out sempre que quisermos ver com
mais ou menos detalhe o que se passou em cada
período temporal, ou ter uma vista mais global da
tendência.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 41
NOTA:
Há algo a ter em conta
sobre o início e fim de
cada dia nos gráficos se o
mercado for o Forex.
Como nos mercados
cambiais a negociação
está em aberto 24 horas
ao dia fechando só aos
fins de semana, os
gráficos terão
normalmente como hora
de fecho do dia a hora da
própria corretora pelo que
duas corretoras em dois
locais do mundo
diferentes poderão ter
barras ou velas diárias
diferentes entre si, e
originando assim análises
diferentes aos gráficos,
sendo nesses casos
recomendada antes uma
análise a velas horárias
onde não existirá já esse
problema.
42. Podemos assim também ver de uma perspectiva global
o comportamento de um câmbio, como foi feito acima,
em gráficos de períodos mensais, ao longo dos anos,
escolher um determinado período de tempo, tendo sido
neste caso escolhido para o efeito o do fim do ano de
2004, e ampliando esse período de tempo até vermos a
variação de preços de dia para dia, de hora para hora, e
mesmo entre cada cinco minutos, que acabámos por
ver quando ampliámos o último dia desse ano.
Desta forma, podemos temos sempre a hipótese de
tentar prever com mais exactidão quais poderão ser os
movimentos de preços futuros, conforme queremos
investir a longo prazo, médio prazo, curto prazo, ou
mesmo daytrading, executando várias ordens durante o
mesmo dia, onde usaríamos em princípio neste caso
períodos de cinco minutos.
Já que podemos compreender agora melhor a escala
temporal dos gráficos, vamos tentar estudar outros
factores importantes, como os campos dos preços, e
outras formas de representações gráficas.
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44. OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
Já estudámos dois campos importantes relativos ao
preço em si, que são o preço de Fecho de um
determinado período de negociação, e o Volume desse
mesmo período de negociação.
Mas estes dois dados sozinhos, não são suficientes para
nos dar uma ideia clara do que aconteceu exactamente
dentro de cada período.
No gráfico diário que vimos acima, vimos que cada
ponto entre duas linhas, representa o valor de Fecho de
um dia, e vimos também o Volume desse dia mais
abaixo.
Mas esses dois dados sozinhos não são suficientes para
uma boa análise.
Através do Gráfico de Linhas anteriormente apresentado
que mostrava em períodos de cinco minutos os
movimentos de preços feitos durante um dia, podíamos
ver que o último valor negociado nesse dia foi assumido
como valor de Fecho desse dia, mas havia lá mais
dados importantes, essenciais para a Análise Técnica e
que não foram referidos.
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45. Se virmos, tal como houve um valor de Fecho que foi
possível achar, também houve um valor de Abertura,
que foi o preço da primeira transacção que foi feita
nesse dia, o valor Máximo, que foi o valor da transacção
que se efectuou a um preço mais elevado nesse dia, e o
valor Mínimo, que foi o valor da transacção que se
efectuou a um preço mais baixo nesse dia.
Revejamos os quatro campos principais de preço:
• Abertura (Open) – É o valor a que o
mercado abriu nesse período de tempo a que o
valor de Abertura diz respeito, ou seja, o primeiro
valor desse período, ou por outras palavras, ou o
valor da primeira transacção efectuada no
mercado durante esse período.
• Máximo (High) – É o preço mais alto a que
o activo financeiro foi transaccionado nesse
período de tempo a que o valor de Máximo diz
respeito, ou por outras palavras, o valor mais alto
atingido durante esse período.
• Mínimo (Low) – É o preço mais baixo a
que o activo financeiro foi transaccionado nesse
período de tempo a que o valor de Mínimo diz
respeito, ou por outras palavras, o valor mais
baixo atingido durante esse período.
• Fecho (Close) – É o último preço a que o
activo financeiro foi transaccionado nesse período
de tempo a que o valor de Fecho diz respeito, ou
por outras palavras, o valor final durante esse
período de tempo.
Será este o valor que por norma é usado nos
Gráficos de Pontos e Gráficos de Linhas, por ser
considerado o mais importante deste conjunto de
quatro valores, ou cinco se incluirmos o Volume.
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NOTA:
Há quatro campos
principais de preço:
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho, além do
Volume de cada período.
46. • Volume – Este dado poderá corresponder a
diversas coisas, tendo a ver essencialmente com a
quantidade que foi transaccionada durante esse
período, relativamente ao activo financeiro.
Poderá representar um número de acções
transaccionadas, contratos de futuros, ou mesmo
uma quantidade em dinheiro transaccionado
nesse período.
É usado por isso para ver até que ponto houve
participação dos traders no mercado num dado
período de tempo.
Ao contrário do Fecho, que se pode ver por cada ponto
representar o Fecho de cada período de cinco minutos
bastando para isso ver qual era o valor do ponto
referente aos últimos cinco minutos do dia, não se
podem achar por esse gráfico os valores de Abertura,
Máximo e Mínimo, pois em cada período é representado
nesse gráfico o seu valor de Fecho apenas, e não os
restantes, mas posteriormente iremos estudar esses
novos tipos de dados.
Como pudemos estudar anteriormente, é possível
visualizar um gráfico em períodos de tempo de tempo
diversos, pelo que iremos ver agora um exemplo
retirado do câmbio Euro/Dólar com periodicidade de
tempo de cinco minutos, para podermos ver as
variações de preços que aconteceram a cada cinco
minutos de um determinado dia para o nosso exemplo
seguinte, onde poderemos apenas achar o valor de
Fecho mais elevado do dia, o mais baixo, e o primeiro
valor de Fecho do dia, e não o valor Máximo e Mínimo
desse dia, pois cada ponto representa apenas o valor de
Fecho de cada período de tempo de cinco minutos, e
não os seus valores Máximo e Mínimo, como iremos ver
no exemplo abaixo.
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NOTA:
O Volume é um dado que
poderá representar várias
coisas diferentes. Como
por exemplo podemos ver
dois casos, em acções o
Volume será o número de
acções transaccionadas
no período, e nos
mercados cambiais, ou
seja no Forex, o Volume
já representará a
quantidade em dinheiro
transaccionada nesse
mesmo período.
NOTA:
Em gráficos que nos
mostrem apenas o valor
de Fecho como os de
pontos e linhas, nunca
poderemos saber com
exactidão so valores de
Abertura, Máximo e
Mínimo do dia, pois só
sabemos o valor de Fecho
de cada período.
47. Vejamos o seguinte gráfico:
Apesar de por este gráfico só podermos visualizar os
Fechos, dá para termos ideia de que os dados Máximo,
Mínimo e Abertura também são importantes, mas
relativamente ao seu uso nos gráficos, será algo que
iremos estudar posteriormente com os Gráficos de
Barras e outros, pois nos actuais Gráficos de Linhas,
cujos pontos representam apenas os valores de Fecho
de cada período nestes exemplos, seria impossível ver
neles representados também os valores de Abertura,
Máximo, e Mínimo ao mesmo tempo.
Poderíamos apenas ter representados Gráficos de
Linhas apenas com valores de Mínimo, ou Máximo ou
mesmo Abertura de cada período, mas isso seria algo
inútil por um lado, pois o valor mais importante de cada
período será em princípio o valor de Fecho do mesmo, e
daí ser o valor escolhido por defeito para ser
representado em gráficos que apenas nos permitem ver
representados um valor por cada período de tempo: os
Gráficos de Pontos e os Gráficos de Linhas.
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NOTA:
Só a partir dos Gráficos
de Barras OHLC e
Gráficos de Velas
Japonesas é que já
teremos acesso a todos
os campos de preço,
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho.
48. Vejamos uma tabela com todos os valores essenciais
para que tenhamos uma boa visão sobre o que se
passou num dado período de tempo:
Nesta tabela acima, já estarão presentes todos os dados
necessários para sabermos com exactidão suficiente o
que se passou em cada período de um gráfico.
Estes campos de preços foram e serão sempre escritos
com as primeiras letras em maiúsculas, para dar ênfase
aos mesmos durante as matérias que estudámos e
iremos estudar posteriormente.
Agora como representar esses valores referentes a cada
período num gráfico, em vez dos pontos actuais
existentes nos Gráficos de Pontos ou os pontos que
ligam as linhas num Gráfico de Linhas?
Isso será o que iremos estudar no próximo tipo de
representação gráfica, os Gráficos de Barras OHLC.
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NOTA:
Normalmente os ficheiros
que contém os históricos
de cotações de um activo,
como os populares
ficheiros .CSV (Comma
Separated Values), têm
como campos mais
comuns pelo menos o da
Data, Abertura, Máximo,
Mínimo, Fecho e Volume,
tendo alguns outros
também o da Hora como
nos históricos Intraday, e
tal como o nome indica
vêm separados os
campos por vírgulas e
com um registo por linha.
50. GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
Como vimos, há quatro valores de preços além do preço
de Fecho de cada período de tempo que são essenciais
para que um gráfico seja completo.
O valor de Fecho vimos também que é facilmente
representado por um Gráfico de Pontos e por um
Gráfico de Linhas, mas o problema que existe, é o de
não ser possível com esse tipo de gráficos podermos
visualizar todos os quatros campos essenciais, a não ser
que tivéssemos quatro pontos ou quatro linhas em
simultâneo em cada período de tempo, em vez de um
como nos gráficos anteriores, mas isso tornaria
impossível de ler o gráfico em condições, sendo muito
difícil mesmo que tivessem esses pontos e linhas todos
cores diferenciadas.
Por isso para se representarem todos esses dados, foi
criado um tipo de gráficos mais completo, que por acaso
é o mais divulgado no mundo dos investimentos junto
com o das Velas Japonesas, por ser o mais antigo tipo
de gráficos usado no mundo ocidental que consegue
representar todos os campos de preços, o OHLC e HLC.
O termo “OHLC” não passa de um conjunto de iniciais
que representam as palavras Open, High, Low e Close,
que traduzidas para Português, querem dizer Abertura,
Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
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NOTA:
O as letras OHLC ou HLC
vêm das palavras Open,
High, Low, Close, ou seja,
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho.
51. Este tipo de gráficos tem esse grupo de iniciais no seu
nome, porque cada período de tempo é representado
por uma barra vertical onde são assinalados todos esses
valores na mesma barra, referentes ao período de
tempo que ela representa.
Devido a estas barras apresentarem vários valores
dentro da mesma barra, pertencentes a diversas alturas
temporais dentro de cada período de tempo que ela
representa, este gráfico torna-se não só um gráfico de
preços, tal como o é o Gráfico de Pontos e o Gráfico de
Linhas, pois apresentam apenas um valor de preço por
cada período de tempo, mas também um gráfico de
tempo.
Este gráfico é de certa forma um gráfico de tempo
também, pois cada barra acaba por representar vários
valores de preços, pertencentes a várias alturas de
tempo dentro de cada período que a barra representa, e
ao representar esses valores, o seu valor de Abertura,
Máximo, Mínimo e Fecho, estão no fundo a descrever o
percurso dos preços nesse período de tempo, tornando-
se assim algo que representa também um percurso
temporal, e não só o preço final de Fecho.
Em certos mercados, em que o valor de Abertura é
descartado, existem apenas os valores de Máximo,
Mínimo e Fecho em cada barra, e nesses casos, os
Gráficos de Barras usados, são uma variante dos
Gráficos de Barras OHLC, chamados neste caso de
Gráficos de Barras HLC, iniciais para High, Low, e Close,
ou seja, Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
Vejamos como é processada a evolução de um Gráfico
de Pontos simples, onde só vemos representados o
valor de Fecho de cada período, para um Gráfico de
Barras HLC, que já contém três dos valores mais
importantes.
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NOTA:
Como uma barra HLC ou
OHLC representa os
valores dos preços em
várias alturas do período
que representa, pode ser
considerado um gráfico
representativo de tempo
pois descreve o percurso
dos preços dentro do
período de tempo por ele
representado.
NOTA:
Há mercados em que não
é dado o valor de
Abertura de cada período
de tempo, e assim o valor
de Abertura, ou em
Inglês Close, é eliminado
do histórico e gráfico e
assim o gráfico OHLC
passa a ser um gráfico de
HLC, sem o Open.
52. Primeiro iremos ver os pontos que representam o valor
de Fecho de cada período de tempo tornarem-se numa
pequena marca horizontal, para melhor visualização:
Como podemos ver, é muito mais fácil de ver os valores
do gráfico assim com estas marcas horizontais do que
com pontos pequenos que nos poderiam escapar à
vista.
Além disso foram colocados já com a cor vermelha
aqueles que fecharam abaixo do Fecho do período
anterior, representando assim quedas de preços, e a
azul os que fecharam acima do Fecho do período
anterior, representando assim subidas de preços.
Como seriam representados os preços Máximo e Mínimo
de cada barra de preços no gráfico acima?
Não poderiam ser representados por mais duas marcas
horizontais, ou tornar-se-ia quase impossível de se
interpretar o gráfico em condições.
Em vez disso, passa-se a colocar uma linha vertical,
anexada a essa marca de Fecho já existente, e que
representa o intervalo que foi percorrido pelos preços
entre o valor Mínimo e o valor Máximo atingido pelos
mesmos dentro desse período de tempo.
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NOTA:
O intervalo percorrido
pelos preços entre os
valores Mínimo e Máximo
atingidos pelos preços
dentro do período de
tempo representado pela
barra, é representado por
uma linha vertical que
fica entre o risco do valor
de Abertura e o de Fecho,
ou antes do valor de
Fecho caso o de Abertura
não exista.
53. Vejamos como ficaria essa linha horizontal entre o valor
Mínimo e o valor Máximo anexada à já existente marca
horizontal que representa o preço de Fecho:
Como acabámos de ver no exemplo acima, obtivemos já
um gráfico bastante mais completo.
Em cada período de tempo, desta vez, vemos não só o
valor de Fecho representado pela marca horizontal, mas
também uma linha vertical que nos diz até onde os
preços acabaram por chegar dentro desse período de
tempo, ou seja, qual o valor Máximo e Mínimo
percorrido dentro desse período de tempo.
Conseguimos agora verificar que em certos momentos,
os topos e fundos de mercado, afinal acabaram por ser
muito mais acima ou abaixo do que antes pensávamos
ao ver apenas o valor de Fecho de cada período de
tempo.
Podemos ver também que certas alturas em que os
preços pareciam mal se ter mexido em relação ao
período anterior, afinal acabaram por ter bastante mais
oscilação do que se pensava, com valores máximos e
mínimos muito distantes do valor de Fecho final.
Acabamos por ter também uma maior noção de
continuidade, ao vermos melhor todos os intervalos de
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NOTA:
Só com gráficos OHLC e
outros que contenham os
campos Máximo e Mínimo
(High e Low) é que
poderemos ter uma ideia
correcta sobre qual a real
amplitude dos preços
num período de tempo,
vendo os valores Máximo
e Mínimo atingidos por
eles.
54. preços percorridos pelo activo financeiro em causa, e a
consequente melhoria na sua visualização.
O Gráfico de Barras HLC, já foi por nós visto acima do
que se trata, e como podemos ver é bastante mais
completo do que os dois vistos anteriormente.
Mas e se juntássemos o valor de Abertura ao gráfico
acima?
Só aí teríamos todos os quatro valores principais de
preço de cada período de tempo exposto para uma
análise completa dos preços.
Vejamos agora o valor de Abertura adicionado a cada
barra do Gráfico de Barras HLC anterior:
Aqui temos, tal como o valor de Fecho, que se encontra
presente sob a forma de uma marca horizontal
pequena, à direita da linha vertical que une os valores
Máximo e Mínimo, o valor de Abertura de cada período
foi colocado também sob a forma de marca horizontal,
mas desta vez, à esquerda da linha vertical.
Desta forma em cada barra, começamos por ver o valor
de Abertura (Open) à esquerda da linha vertical, o
Máximo (High) e o Mínimo (Low) na linha vertical do
meio, e o valor de Fecho (Close) na marca horizontal à
direita da linha vertical, por fim, tendo assim todos os
quatro valores e sendo designadas de Barras OHLC,
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55. sendo este por isso o nosso primeiro exemplo de um
Gráfico de Barras OHLC.
E o que é que cada uma destas barras e os seus quatro
valores nos dizem sobre o que se passou com os preços
durante o período de tempo que elas representam?
Vejamos dois exemplos sobre Barras OHLC, um com
uma barra de subida de preços, e outro com uma barra
de queda de preços, cada um com um exemplo do
comportamento de preços mais provável que elas
representam durante o período de tempo que essa
barra representa, ou seja, ao longo desse dia, pois são
barras diárias:
Neste exemplo acima, podemos ver uma barra de
subida, em que o mais provável movimento de preços
que ela representa, seria o demonstrado na curva de
evolução descrito à direita, ou seja, o movimento em
que os preços terão ido após o valor de Abertura dessa
barra até ao valor Mínimo atingido pelos mesmos nesse
período, indo de seguida no sentido contrário até
atingirem o seu valor Máximo, caindo depois para um
valor por volta da altura em que o período de tempo
representado pela barra acabaria, ficando assim achado
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o
activo financeiro foi transaccionado pela última vez
durante esse período que a barra representa.
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NOTA:
Com Gráficos OHLC já
podemos finalmente
simular mentalmente em
cada barra os possíveis
percursos dos preços no
período representado por
cada uma delas.
NOTA:
Nunca podemos ter
certezas sobre qual o
valor atingido primeiro,
se o Máximo ou o Mínimo
de cada período da barra.
Podemos apenas deduzir
que se o Fecho estiver
por exemplo mais perto
do Máximo que tenha ido
primeiro ao Mínimo mas é
impossível ter certezas
disso, mas é bom simular
mentalmente dessa forma
quando as interpretamos.
56. Vejamos agora uma barra de queda:
No exemplo acima, podemos ver uma barra de queda,
em que o mais provável movimento de preços que ela
representa, seria o demonstrado na curva de evolução
descrito à direita, ou seja, o movimento em que os
preços terão ido após o valor de Abertura dessa barra
até ao valor Máximo atingido pelos mesmos nesse
período, indo de seguida no sentido contrário até
atingirem o seu valor Mínimo, subindo depois para um
valor por volta da altura em que o período de tempo
representado pela barra acabaria, ficando assim achado
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o
activo financeiro foi transaccionado pela última vez
durante esse período que a barra representa.
Nos dois exemplos acima, podemos verificar também
como a linha vertical representa tão bem o intervalo de
variação de preços durante o período de tempo
representado pela barra, que será um dia, devido a ser
uma barra diária, e que esse período é designado
muitas vezes também por Range Diário.
Pudemos ver também associados a esses quatro
valores, como iremos ver também em alguns exemplos
mais adiante, na própria barra, as letras OHLC, unidas
www.LivroDaBolsa.com Pág. 56
NOTA:
O intervalo de preços
representado pela barra
vertical, ou seja, entre o
valor Mínimo e Máximo
da barra, é normalmente
chamado de Range, pelo
que numa barra
57. aos preços correspondentes na curva de preços à direita
por uma linha a tracejado.
E assim vemos explicado o funcionamento das Barras
OHLC, que como podemos ver, representam um grande
passo evolutivo em relação aos dois tipos de gráficos
anteriores, e bastante completo.
Vejamos agora outro exemplo real da mesma altura do
Gráfico de Barras OHLC anterior, mas abrangendo um
período de tempo melhor, para visualizarmos como é
fácil de ler os seus movimentos de preços, apesar de ter
a complexidade de possuir quatro valores por cada
barra em vez de apenas um:
Para o gráfico de cima ser completo, em termos dos
cinco campos de preços essenciais, só lhe faltaria o
Volume.
Esse volume não é apresentado nas barras em si, que
já contém quatro dados, mas sim como foi feito nos
exemplos anteriores de Gráficos de Pontos e Gráficos de
Linhas, ou seja, sob a forma de pequenas linhas
verticais no fundo do gráfico que representam o Volume
de cada período de tempo.
Se adicionarmos ao gráfico acima o Volume, ficando
exposto também no seu fundo, e já num gráfico que
abrange um período de tempo superior, expondo mais
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NOTA:
O Volume, tal como nos
outros tipos de gráficos
estudados, não é incluído
nas próprias barras mas
sim à parte, normalmente
no formato de barras, e
por norma colocados
abaixo do gráfico em
questão.
58. de quatro meses de trading, com barras diárias, ou seja
em que cada uma representa um período de tempo de
um dia, teremos algo muito diferente.
Vejamos o gráfico acima com o Volume exposto no seu
fundo e abrangendo mais de quatro meses de histórico:
E já vimos o Volume exposto nas linhas verticais azuis
abaixo.
Esse Volume poderá estar representado em outros
locais, como é lógico, dependendo do gosto de cada
um.
Estas linhas de Volume, tal como as linhas verticais de
cada Barra OHLC e HLC, têm sido designadas de linhas,
mas são no fundo barras, daí o nome também dado às
Barras OHLC, por serem barras de preços que contém
esses dados, mas não deixam de ser linhas na mesma.
O mesmo se passa com o gráfico do Volume, que
aparece abaixo do gráfico de preços que vimos acima, a
sua representação poderia ser feita por linhas, mas é
feita da uma forma que é designada por gráficos de
barras em várias aplicações de representação gráfica
usada no dia a dia, e nas folhas de cálculo, mas por
serem barras muito finas e altas, não deixam de ser
consideradas linhas, de qualquer das formas.
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59. Esses gráficos de barras que existem fora da Análise
Técnica e que como podemos ver são usados para
representar o Volume nos nossos gráficos de preços,
andam lado a lado com os gráficos de queijo e os de
linhas, entre outros, entre as formas mais comuns de
representação gráfica, sendo não só usados para
representar o Volume dentro do gráfico acima, mas
como em muitas outras aplicações e nas mais diversas
áreas, mas não devendo ser confundida a sua
designação com os Gráficos de Barras OHLC e HLC que
aplicamos nos estudos dos preços, tendo apenas como
únicas palavras em comum nos seus nomes, as
palavras “Gráfico de Barras”.
O Volume poderia ter sido representado sob a forma de
um Gráfico de Linhas, e possivelmente até seria mais
fácil a sua visualização, mas é raro ser apresentado
desta forma, sendo muito mais comum a sua
visualização sob a forma de gráficos de barras normais,
as tais linhas verticais que vemos no fundo do ecrã
normalmente por baixo dos gráficos de preços.
Vejamos um exemplo de um Gráfico de Barras OHLC,
mas com o Volume apresentado sob a forma de gráfico
de linhas:
Como vimos, temos o Volume representado de uma
forma bastante diferente da normal que costuma ser
através de gráficos de barras, e desta vez com uma
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NOTA:
O tipo de gráfico
normalmente designado
de “Gráfico de Barras”
que é muito utilizado em
folhas de cálculo e afins
ou na representação do
campo Volume nos
exemplos, não tem nada
que ver com as “Barras
OHLC” estudadas aqui,
sendo ambas barras mas
muito diferentes entre si.
NOTA:
O Volume pode ser
representado por um
Gráfico de Linhas em vez
do Gráfico de Barras
habitual mas tornar-se-á
de mais difícil leitura
posteriormente pois as
barras são mais fáceis de
visualizar que as linhas.
60. escala ajustada relativamente (Relative-Adjusted
Scale), pelo que se notará com mais intensidade as
suas alterações de Volume.
Apesar de possivelmente para muitos esta forma de
representar o Volume seja de mais fácil leitura, pois dá
mais realce às variações do mesmo em relação aos
períodos anteriores através das linhas de subida ou
queda que unem esses períodos, muitos programas não
permitem a possibilidade de representar o Volume desta
forma, obrigando o seu uso com gráficos de barras.
De qualquer das formas ficou aqui um exemplo de como
fica quando aplicado desta forma.
Vejamos agora um Gráfico de Barras OHLC já noutro
programa, tirado do câmbio Euro/Dólar novamente,
com barras diárias e o Volume exposto num gráfico de
barras em baixo:
Concluindo, este novo método de representação gráfica,
dentro dos que já estudámos, é o mais completo, e já
nos permite analisar a evolução dos preços dentro de
cada período de tempo representado por cada barra, e
é algo que iremos ver posteriormente, já que as bases
da matéria sobre os Gráficos de Barras já foram dadas.
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NOTA:
A escala Relative Ajusted
usada no gráfico de
Volume do exemplo faz
com que o Volume seja
representado não desde o
zero mas sim desde o
valor mínimo e torna
assim as variações do
mesmo mais fáceis de
visualizar, tal como
estudado no tópico do
Volume anteriormente.
62. ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC
Agora que sabemos ler um Gráfico de Barras,
deveremos aprender a interpretar o que é que os
padrões que elas formam significam.
Uma das principais armas de um analista técnico é o de
saber como interpretar de forma correcta todos os
sinais fornecidos pelas barras que o gráfico contém, o
que é especialmente importante, porque por norma
todos os factores que influenciam os mercados e ditam
os seus comportamentos, são reflectidos nos próprios
preços, pelo que saber interpretá-los é muito
importante.
Vamos rever novamente os quatro valores principais
que nos são apresentados por cada barra:
Quando um mercado abre, o seu preço de Abertura, ou
seja o primeiro valor a que o mercado abre, situa-se
num ponto de equilíbrio entre bulls e bears, entre
compradores e vendedores, preço esse que se irá
alterar durante a sessão.
Há mercados que antes de iniciarem as suas sessões,
estão já a funcionar em períodos de pré-negociação,
para achar esse valor de equilíbrio entre compradores e
vendedores, para abrir assim nesse valor de equilíbrio.
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NOTA:
Há mercados que têm um
período de pré-
negociação para calcular
o ponto de equilíbrio
entre bulls e bears e
assim achar o valor de
Abertura do dia.
NOTA:
Costumamos chamar de
bulls aos traders que
apostam nas subidas e de
bears aos traders que
apostam nas quedas dos
preços. Bem como de
forma resumida podemos
dizer da mesma forma a
bullish a algo que está
com tendência de subida
e bearish a algo com
tendência de queda.
63. Em relação a cada barra do presente no gráfico,
referente a cada período de tempo, esse valor de
Abertura é simplesmente o valor a que foi feita a
primeira transacção dentro desse período de tempo que
essa barra representa.
Como já estudámos também, após esse valor de
Abertura, ele irá acabar por atingir o valor Máximo
desse período.
Esse movimento de preço, resulta da acção combinada
dos traders interessados na subida do preço, ou seja os
bulls do mercado, levando os preços a esse valor
Máximo, traders esses a quem interessa que o preço
suba o mais possível para terem o maior lucro possível.
Desta forma o valor Máximo marca o ponto onde o
interesse e força deste grupo de traders se esgota, ou
pelo menos deixa de ser tão relevante e perde a força,
para dar lugar à entrada daqueles a quem interessa
fazer parar a subida e dar origem a novas quedas de
preço, ou simplesmente por a oferta se tornar mais
forte que a procura, e o preço de equilíbrio se encontrar
afinal mais abaixo, tendo os preços de cair para o
atingir.
O preço Mínimo, por sua vez, é exactamente o
contrário, ou seja, é um ponto onde a pressão
vendedora por parte dos bears do mercado se começa a
esgotar, ou perder força relativamente aos bulls, que
pelas mais variadas razões começam a ter mais força
que os que apostam nas quedas, e fazendo aumentar a
procura em relação à oferta disponível, fazendo subir os
preços até um novo valor de equilíbrio mais acima.
É esgotada a força dos bears e os bulls tomam conta do
mercado.
O preço de Fecho dessa barra, acaba por ser o ponto de
equilíbrio entre a oferta e a procura no momento de
Fecho desse período que a barra representa, preço esse
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NOTA:
O preço Mínimo é
normalmente atingido
devido aos bears do
mercado e ao fecho de
posições longas quer
sejam por vontade dos
traders ou por stop-
losses activados.
NOTA:
O preço Máximo é
normalmente atingido
devido aos bulls do
mercado e ao fecho de
posições curtas quer
sejam por vontade dos
traders ou por stop-
losses activados.
64. que posteriormente, nas próximas barras, poderá
continuar a mudar de posição, mas não deixa de ser um
valor importante e a ter em conta, especialmente se
coincidir com o momento de fecho de uma sessão de
trading, pois indica qual era o preço de equilíbrio, e
onde se situava o interesse dos traders no momento
exacto em que a sessão foi interrompida.
No caso dos mercados de Forex, por exemplo, que
funcionam vinte e quatro horas por dia, a sessão só
acaba uma vez por semana, pelo que o preço de fecho
diário não costuma ser tão importante quanto os dos
mercados que vêem as suas sessões interrompidas até
ao dia seguinte, por verem limitado o seu horário de
funcionamento a um certo número de horas por dia,
mas não deixa de ser possivelmente o valor mais
importante dos quatro campos de preço de cada barra,
por revelar o valor de equilíbrio de preços no fim do
período dessa barra.
Como vimos, os movimentos de preços entre os valores
de Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, revelam-nos o
comportamento dos traders, durante o período de
tempo representado por cada barra, e por aí podemos
ver a força e mesmo intenções tanto dos bulls como dos
bears do mercado, relativamente a certos níveis de
preços e a certas alturas, fazendo-nos perceber até que
ponto eles estão dispostos a continuar a insistir na
subida ou descida de preços, até onde a força deles vai
e se esgota, onde aparecem os primeiros sinais de uma
força renovada do grupo oposto, ou mesmo intenções
de reverter a tendência do mercado.
Com os padrões, e vendo assim o comportamento das
duas grandes forças que controlam o mercado, os bulls
e os bears, conseguimos perceber com mais facilidade
para onde eles irão levar o mercado no futuro e com
maior eficácia e fiabilidade.
Vamos tentar agora verificar alguns padrões que
acontecem com as Barras OHLC, e os possíveis
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65. significados que elas possam ter em relação aos traders
que participaram na sua formação e seus
comportamentos, bem como as suas eventuais
intenções e o que revelam acerca da força de cada
grupo.
DOJI
Começamos por este padrão, que é conhecido por Doji
nos gráficos de Velas Japonesas, como iremos estudar
posteriormente, onde o valor de Abertura (Open) e o
valor de Fecho (Close), estão ao mesmo nível, ou seja,
fornece informações ambíguas sobre quem controla o
mercado, tendo sido tentada uma subida e queda de
preços, mas acabando por fechar ao mesmo valor de
Abertura, tendo sido este um valor importante para a
decisão final do preço de Fecho.
Não se sabe assim quem controla o mercado, se os
bulls, se os bears, e a subida e queda de preços antes
do valor de Fecho, atingindo aqueles valores de Máximo
e Mínimo antes, revelam alguma indecisão por parte
dos traders, e nesse caso devemos esperar pelo preço
de Abertura da barra seguinte para ver que possível
evolução poderá ter, caso seja um mercado que
interrompa a sua sessão todos os dias, ou
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NOTA:
A Doji é uma barra onde
o valor de Abertura
(Open) e Fecho (Close) se
encontram ao mesmo
nível. É um sinal de
indecisão e onde o valor
de Abertura tem um
papel decisivo na decisão
do valor de Fecho mais
tarde. Esta barra tem o
mesmo nome como
padrão nos gráficos de
Velas Japonesas que
serão estudados mais
abaixo.
66. simplesmente avaliar os movimentos de preços nas
futuras barras, caso seja um mercado contínuo.
Esta barra é também chamada de Doji nos gráficos de
Velas Japonesas, que iremos estudar posteriormente, e
apesar de ser uma barra que por ela mesma revela
apenas alguma indecisão, poderá ser importante se
acontecer em conjunção com outras barras, como
iremos estudar mais adiante.
BULLISH DOJI
Esta barra, uma Bullish Doji, é conhecida por Dragonfly
Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é uma barra em
que podemos encontrar o valor de Fecho a encontrar-se
ao mesmo nível do valor de Abertura do período que a
barra representa.
Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por
abrir no valor Máximo da barra, ou pelo menos lá perto,
e que o grupo de traders interessados na descida de
preços, ou seja os bears, estiveram no comando do
mercado inicialmente, levando-o a cair e atingir o valor
Mínimo desse período de tempo, acabando esse
comando por passar depois na segunda parte para os
bulls, que levaram assim de volta os preços para os
www.LivroDaBolsa.com Pág. 66
NOTA:
A Bullish Doji é conhecida
nos gráficos de Velas
Japonesas por Dragonfly
Doji e é uma barra onde
há grande pressão por
parte dos bears mas onde
após recuperação o valor
de Fecho acaba por ser
ao nível do valor de
Abertura.
67. níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de
Abertura.
Mais uma vez, o preço de Abertura, e
consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são
considerados valores muito importantes de referência
para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante
importante na escolha do preço de equilíbrio no
momento de Fecho do período de tempo que a barra
representa.
De qualquer das formas esta barra pode ser
interpretada como uma tentativa falhada por parte dos
bears do mercado em tentar levar os preços a níveis
inferiores, indiciando assim que há força suficiente por
parte dos bulls do mercado para originar novas subidas
de preços, sendo por isso um padrão geralmente
bullish, especialmente se for encontrado após quedas
significativas de preços, podendo aí dar origem a novas
tendências de subida de preços, marcando assim fundos
de mercado nessas situações, onde se verificam
inversões de tendência.
Se pelo contrário, for encontrado após subidas
significativas de preços, poderia revelar o aparecimento
de alguma força vendedora, ou seja, que foi atingido
um nível em que os bears teriam alguma força e
começariam já a oferecer alguma resistência a novas
subidas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o
trader ter em atenção os acontecimentos futuros para
verificar se a subida se mantém ou se se começa a
estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí
caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços
estar perto de um novo ou velho valor de resistência.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 67
68. BEARISH DOJI
Esta barra, uma Bearish Doji, é conhecida por
Gravestone Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é
uma barra em que podemos ver novamente o valor de
Fecho a encontrar-se ao mesmo nível do valor de
Abertura do período que a barra representa.
Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por
abrir no valor Mínimo da barra, ou pelo menos lá perto,
e que o grupo de traders interessados na subida de
preços, ou seja os bulls, estiveram no comando do
mercado inicialmente, levando-o a subir e atingir o
valor Máximo desse período de tempo, acabando esse
comando por passar depois na segunda parte para os
bears, que levaram assim de volta os preços para os
níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de
Abertura.
Mais uma vez, o preço de Abertura, e
consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são
considerados valores muito importantes de referência
para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante
importante na escolha do preço de equilíbrio no
momento de Fecho do período de tempo que a barra
representa.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 68
NOTA:
A Bearish Doji é
conhecida nos gráficos de
Velas Japonesas por
Gravestone Doji e é uma
barra onde há grande
pressão por parte dos
bulls mas onde após
novos ataques por parte
dos bears o valor de
Fecho acaba por ser ao
nível do valor de
Abertura.
69. De qualquer das formas esta barra pode ser
interpretada como uma tentativa falhada por parte dos
bulls do mercado em tentar levar os preços a níveis
superiores, indiciando assim que há força suficiente por
parte dos bears do mercado para originar novas quedas
de preços, sendo por isso um padrão geralmente
bearish, especialmente se for encontrado após subidas
significativas de preços, podendo aí dar origem a novas
tendências de quedas de preços, marcando assim topos
de mercado nessas situações, onde se verificam
inversões de tendência.
Se pelo contrário, for encontrado após quedas
significativas de preços, poderia revelar o aparecimento
de alguma força compradora, ou seja, que foi atingido
um nível em que os bulls teriam alguma força e
começariam já a oferecer alguma resistência a novas
quedas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o
trader ter em atenção os acontecimentos futuros para
verificar se a queda se mantém ou se se começa a
estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí
caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços
estar perto de um novo ou velho valor de suporte.
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70. BEARISH THRUST
Esta barra, é conhecida por Bearish Thrust, pois é uma
barra bearish, e reflecte que os bears comandaram o
mercado do início ao fim, desde o valor de Abertura até
ao valor de Fecho.
Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no
valor Máximo do dia, e fecharam no valor Mínimo do
dia, algo que é considerado como sendo um sinal
fortemente bearish.
Dado que os traders interessados na queda de preços
tiveram o controlo praticamente total do mercado
durante o período de tempo representado por esta
barra, é de se esperar uma continuação de quedas no
período de tempo seguinte, pois há grandes
probabilidades de que essa tendência que demonstrou
não encontrar qualquer resistência durante este período
de tempo continue com força no seguinte.
Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos
bulls do mercado para inverter a tendência de queda ou
tentar que os preços não caíssem tanto, foram
completamente ineficazes, pelo que se pode ver.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 70
NOTA:
A Bearish Thrust é uma
barra onde os bears do
mercado comandam
desde o início até ao fim,
e onde podemos ver que
tem como valor Máximo
do período o valor de
Abertura, e desde aí é
queda de preços até que
acaba por fechar no valor
Mínimo do período, um
sinal fortemente bearish.
71. É frequente haver este tipo de barras durante
tendências fortemente bearish, onde se verificam fortes
quedas de preços.
BULLISH THRUST
Esta barra, é exactamente o inverso da barra anterior, e
é conhecida por Bullish Thrust, pois é uma barra bullish,
e reflecte que os bulls comandaram o mercado do início
ao fim, desde o valor de Abertura até ao valor de Fecho.
Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no
valor Mínimo do dia, e fecharam no valor Máximo do
dia, algo que é considerado como sendo um sinal
fortemente bullish.
Dado que os traders interessados na subida de preços
tiveram o controlo praticamente total do mercado
durante o período de tempo representado por esta
barra, é de se esperar uma continuação de subidas no
período de tempo seguinte, pois há grandes
probabilidades de que essa tendência que demonstrou
não encontrar qualquer resistência durante este período
de tempo, continue com força no seguinte.
Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos
bears do mercado para inverter a tendência de subida
www.LivroDaBolsa.com Pág. 71
NOTA:
A Bullish Thrust é uma
barra onde os bulls do
mercado comandam
desde o início até ao fim,
e onde podemos ver que
tem como valor Mínimo
do período o valor de
Abertura, e desde aí é
subida de preços até que
acaba por fechar no valor
Máximo do período, um
sinal fortemente bullish.
72. ou tentar que os preços não subissem tanto, foram
completamente nulos, pelo que se pode ver.
É frequente haver este tipo de barras durante
tendências fortemente bullish, onde se verificam fortes
subidas de preços.
Uma outra barra que representa um tipo diferente de
acção de preços:
Nesta barra, podemos ver que os preços abriram por
volta do meio da barra, tendo atingido o valor Máximo
desse período, acabando depois por cair e fechar no
valor Mínimo da barra.
Esta barra acaba por não fornecer dados muito
concretos sobre quem realmente está a controlar o
mercado, pois não há um movimento de preços muito
significativo caso a barra seja pequena, havendo
mesmo alguma indecisão visível na mesma.
O que se pode concluir desta barra é que os bulls
controlaram a primeira parte do período de tempo que
esta barra representa, fazendo os preços subirem
inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob controlo
dos bears do mercado, fazendo os preços cair, sendo
www.LivroDaBolsa.com Pág. 72
73. deles o controlo do mercado na altura do Fecho do
mesmo.
Seria talvez mais provável neste caso uma queda de
preços no período de tempo seguinte, dando
continuação ao movimento de preços já existente na
barra corrente, do que uma subida de preços.
De qualquer das formas não se podem tirar grandes
conclusões acerca desta barra.
E também é importante notar que os preços acabaram
por fechar abaixo do preço de Abertura da barra, sendo
esse um factor a ser tomado em conta.
E a barra inversa à anterior:
Desta barra concluí-se exactamente o oposto da barra
anterior, e nela podemos ver que os preços abriram por
volta do meio da barra novamente, tal como no
exemplo anterior, tendo atingido o valor Mínimo desse
período, acabando depois por subir e fechar no valor
Máximo da barra.
Esta barra acaba por não fornecer dados muito
concretos sobre quem realmente está a controlar o
mercado, pois não há um movimento de preços muito
www.LivroDaBolsa.com Pág. 73
74. significativo caso a barra seja pequena, havendo
mesmo alguma indecisão visível na mesma.
O que se pode concluir desta barra é que os bears
controlaram a primeira parte do período de tempo que
esta barra representa, fazendo os preços caírem
inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob
controlo dos bulls do mercado, fazendo os preços subir,
sendo deles o controlo do mercado na altura do Fecho
do mesmo.
Seria talvez mais provável neste caso uma subida de
preços no período de tempo seguinte, dando
continuação ao movimento de preços já existente na
barra corrente, do que uma queda de preços.
De qualquer das formas não se podem tirar grandes
conclusões novamente acerca desta barra, tal como na
anterior.
E também é importante notar que os preços acabaram
por fechar acima do preço de Abertura da barra, sendo
esse um factor a ser tomado em conta.
Outro tipo de barra:
Nesta barra, já se podem tirar conclusões diferentes.
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75. Aqui já vemos os preços a abrirem no valor Máximo do
período que a barra representa, sendo a partir daí o
controlo tomado pelos bears do mercado, fazendo os
preços caírem até atingirem o valor Mínimo da barra,
recuperando um pouco desde aí, acabando por fechar
perto do valor médio da barra.
Esta barra acaba, tal como as últimas duas, por não
fornecer dados muito concretos sobre quem realmente
está a controlar o mercado, e acaba por ser ainda mais
difícil prever se no período seguinte os preços irão subir
ou descer do que nos dois últimos exemplos, pois ao
contrário desses exemplos, aqui a barra não tem como
valor de Fecho o valor Máximo ou Mínimo da mesma, e
sim o seu valor médio, não sendo por isso algo muito
significativo em termos de tendência, pois houve uma
retracção após ser atingido o valor Mínimo da mesma,
revelando uma indecisão maior.
De qualquer das formas, é importante notar que os
preços acabaram por fechar abaixo do preço de
Abertura da barra, sendo esse um factor a ser tomado
em conta.
E a barra inversa à anterior:
Esta barra é o contrário da barra que vimos acima.
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