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LIVRO DA BOLSA
VOL. 1
INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA
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AGRADECIMENTOS
Quero deixar os meus agradecimentos aos meus pais.
Ao meu pai por me ter convencido a entrar neste novo
mundo na década de 90 e aos seus bons conselhos, e à
minha mãe pelos conselhos preciosos que sempre me
deu.
Agradeço aos dois pelo apoio incondicional que me
deram em relação aos investimentos bem como ao
longo da vida.
A ambos dedico este livro.
«I create nothing. I own.»
Gordon Gekko, Wall Street
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INTRODUÇÃO
Todos os anos, muitas pessoas entram no mundo dos
investimentos. Quer seja na compra de acções e outros
activos transaccionados quer seja em Bolsa, nos
mercados cambiais, etc.
Contudo, a grande maioria delas ignora por completo a
extrema importância de se saber analisar um gráfico.
Sem se saber analisar um gráfico de um activo
financeiro, como vai um investidor saber onde e quando
investir e que decisões tomar?
Este livro aborda esse ponto imprescindível na
aprendizagem de qualquer investidor iniciado. É feito de
forma bastante simples e fácil de entender, mesmo para
quem nem tenha bem noção do que é um gráfico. Com
ele, qualquer pessoa poderá aprender o que é um
gráfico, ver os tipos principais de gráficos, quais utilizar,
como os utilizar, que padrões identificar e como os
procurar, entre outras coisas.
Aprenderá também o leitor o que é a tendência, e
porque é tão importante, bem como criar e interpretar
linhas de tendência, ou mesmo o que são suportes e
resistências, entre vários outros aspectos essenciais.
Este primeiro volume deixará um iniciado na área
preparado para começar a interpretar gráficos e decidir
assim melhor que decisões tomar nos momentos
cruciais. Deixará também o leitor preparado para os
futuros passos de quem quer aprofundar o estudo da
Análise Técnica posteriormente, sendo por isso
intitulado de “Introdução à Análise Técnica”, por ser
apenas um ponto de partida no caminho que o leitor
terá de percorrer para se tornar num investidor de
sucesso.
Bem vindos ao mundo da Análise Técnica, e que esta
sirva para vos proporcionar muitos negócios de sucesso
e que este primeiro volume seja só o primeiro passo.
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ÍNDICE
Introdução......................................................................
Índice.............................................................................
I – Gráficos...................................................................
• Introdução............................................................
• O que é um Gráfico......................................
• Gráfico de Pontos...................................................
• Gráficos de Linhas (Close Only Plot).........................
• O Volume.............................................................
• A Periodicidade dos Gráficos....................................
• Os Campos de Preço..............................................
• Gráficos de Barras HLC e OHLC................................
• Estudo dos Padrões das Barras OHLC.......................
• Doji...........................................................
• Bullish Doji.................................................
• Bearish Doji................................................
• Bearish Thrust.............................................
• Bullish Thrust..............................................
• Outros Padrões............................................
• Conclusão...................................................
• Gráficos de Velas Japonesas....................................
• História das Velas Japonesas.........................
• Vantagens dos Gráficos de Velas Japonesas.....
• Constituição das Velas Japonesas...................
• Comprimento dos Corpos das Velas................
• Como Analisar o Comportamento dos Preços
Dentro do Período de Tempo Representado por
Uma Vela?..................................................
• O Uso de Cores nas Velas Japonesas..............
• Qual o Método de Mais Fácil Interpretação nos
Gráficos de Velas Japonesas?.........................
• Outras Formas de Construção das Velas
Japonesas...................................................
• Interpretação dos Dados Extra Expostos nos
Gráficos dos Exemplos..................................
• Adaptação de Dados Históricos para Poderem
ser Representados por Velas Japonesas...........
• Gráficos CandleVolume...........................................
• Gráficos EquiVolume...............................................
• Gráficos de Ponto e Figura (Point and Figure Charts)...
• Gráficos de Ponto e Figura Vs Gráficos de
Barras........................................................
• Interpretação dos Gráficos de Ponto e Figura...
• Construção de Gráficos de Ponto e Figura........
• Gráficos Three Line Break.......................................
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• Gráficos Kagi.........................................................
• Gráficos Renko......................................................
• Conclusão Sobre o Estudo dos Gráficos.....................
II – A Tendência............................................................
• As Três Direcções da Tendência...............................
• Os Tipos de Tendências...........................................
• Os Traders e as Tendências.....................................
• Estudo de Tendências em Gráficos Reais e o Zig Zag..
• O Perigo Grave de Indicadores como o Zig Zag
• Trading Ranges............................................
III – Suportes e Resistências........................................
• Os Suportes e as Resistências..................................
• Inversão de Papeis (Resistência Torna-se Suporte e
Vice-Versa)...........................................................
• Os Suportes e Resistências e os Traders....................
• A Relação Entre os Fundamentais e os Suportes e
Resistências..........................................................
• Suportes, Resistências e a Tendência........................
• O Arrependimento dos Traders (Traders' Remorse).....
• O Volume na Confirmação das Penetrações................
• Introdução às Bull Traps e Bear Traps.......................
• Traps em Possíveis Inversões de Tendências....
• As Bull Traps.........................................................
• As Bear Traps........................................................
• Traps em Tendências Laterais ou na Continuação das
Tendências Actuais.................................................
• Os Números Redondos como Suportes e Resistências..
• Conclusão Sobre Suportes e Resistências..................
IV – Linhas de Tendência..............................................
• Introdução às Linhas de Tendência (Trendlines).........
• O Que São as Linhas de Tendência?..........................
• Como Desenhar Uma Linha de Tendência..................
• Avaliação da Importância das Linhas de Tendência.....
• 1. Comprimento da Linha..............................
• 2. Número de Vezes que a Linha de Tendência
é Tocada ou Aproximada...............................
• 3. Ângulo de Subida ou Descida e Momentum..
• Canais de Tendência (Trend Channels)......................
• Penetração das Linhas de Retorno............................
• Exaustões.............................................................
• Canais de Tendência Dentro de Canais de Tendência...
• Objectivos de Preço (Price Targets e Target Prices).....
• Falsos Sinais, Falsos Rompimentos, Spikes e Filtros....
• Algumas Considerações Sobre as Linhas de Tendência
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• O Princípio de Leque (Fan Principle)..........................
V – Padrões das Velas Japonesas..................................
• Introdução............................................................
• Estudo Individual das Velas.....................................
• Vela Longa (Long Candle)..............................
• Vela Longa Marubozu....................................
• Bullish and Bearish Belt Hold..........................
• Doji............................................................
• Long Legged Doji (Juji).................................
• Dragonfly Doji (Tonbo)..................................
• Gravestone Doji (Tohba)...............................
• Spinning Tops..............................................
• Padrões Hammer, Inverted Hammer, Shooting
Star e Hanging Man......................................
• Hanging Man (Enforcado, ou Kubitsuri).
• Martelo (Hammer, ou Takuri)...............
• Estrela Cadente (Shooting Star)...........
• Martelo Invertido (Inverted Hammer)...
• Padrões de Continuação..........................................
• Janela ou Gap (Window, Ku)....................................
• Gap de Abertura..........................................
• Gaps Comuns (Common Gaps)......................
• Gaps de Penetração (Breakaway Gaps)...........
• Gaps de Continuação (Runaway Gaps)............
• Gaps de Exaustão (Exhaustion Gaps)..............
• Conclusão Sobre os Gaps..............................
• Gap de Alta (Upside Gap, ou Tasuki).........................
• Rising and Falling Three Methods.............................
• Padrões de Reversão..............................................
• Reversão Chave (Key Reversal)...............................
• Dark Cloud Cover (Kabuse).....................................
• Piercing Line (Kirikomi, ou Kirihaeshi).......................
• Padrão Engulfing (Tsutsumi)....................................
• Gap de Alta Com Dois Corvos (Upside Gap
Two Crows / Narabi Kuro).......................................
• Harami.................................................................
• Exemplos em Gráficos Reais....................................
• Estrelas (Hoshi, ou Stars)........................................
• Estrelas Doji (Doji Stars).........................................
• Estrelas Cadentes (Shooting Stars)...........................
• Estrela da Manhã (Morning Star)..............................
• Estrela Doji da Manhã (Morning Doji Star).................
• Estrela da Noite (Evening Star)................................
• Estrela Doji da Noite (Evening Doji Star)...................
• Conclusão Sobre as Velas Japonesas.........................
Acerca Deste Livro e Contactos..........................................
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GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
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OS GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
A Análise Técnica baseia-se essencialmente em gráficos,
e sem eles ela nunca seria a mesma.
Por esse motivo é importante estudar os principais tipos
de gráficos, dando mais ênfase aos mais utilizados, não
deixando claro de explicar em que consistem os menos
usados, pois será um pouco de informação extra que
custará a ser lida e que poderá mesmo ser bastante
interessante, até porque todos têm os seus adeptos.
Em primeiro lugar iremos rever o que é um gráfico.
Claro que esta parte inicial se destina a quem não tem
ainda qualquer experiência com gráficos, para que
perceba o método de funcionamento dos mesmos.
Iremos assim estudar as diferentes partes que
compõem um gráfico, as suas escalas, e como se lê o
mesmo, e iremos posteriormente verificar já exemplos
reais com Gráficos de Pontos.
De seguida, iremos estudar a forma mais básica de
representação gráfica, que é o Gráfico de Linhas,
seguido dos Gráficos de Barras, Gráficos de Velas
Japonesas, entre outros géneros depois, sendo dada
mais importância a estes três primeiros, especialmente
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NOTA:
A Análise Técnica
baseia-se essencialmente
em gráficos pelo que toda
ela tem o gráfico como
instrumento principal.
os de Velas Japonesas, por serem os mais comuns e
relevantes.
Iremos pelo meio estudar outros dados importantes
para sabermos ler bem um gráfico, como o Volume
usado num gráfico, os campos de e mesmo padrões
formados pelos mais importantes tipos de gráficos,
neste caso os gráficos de Velas Japonesas e os Gráficos
de Barras.
Tudo isto será explicado de uma forma gradual, desde
os conceitos mais básicos até aos mais complicados, de
forma a que nada fique por explicar ou imperceptível,
podendo por isso acontecer que hajam conceitos que já
sejam familiares à maioria das pessoas, mas será de
qualquer das formas imprescindível que estes assuntos
estejam presentes.
Poderão ser saltadas essas partes por quem já as
conheça bem, mas de qualquer das formas, dado o seu
pouco espaço ocupado no livro, seria aconselhável de
qualquer das formas a sua leitura, pois é rápida e é
importante para o enquadramento no seguimento lógico
destas matérias, e para que não se comece do meio
numa matéria que deve ser bem assimilada.
O QUE É UM GRÁFICO?
Um gráfico, no que respeita à Análise Técnica, numa
explicação o mais simples possível, não passa de uma
forma de representarmos visualmente algo, numa área
e sistema de coordenadas específicas, coordenadas
essas que neste caso terão a ver com tempo e preço.
Neste caso, esse algo que veremos representado no
gráfico, serão os preços a que um determinado activo
financeiro esteve, durante o período de tempo
representado por esse gráfico.
A primeira forma de representação gráfica que iremos
estudar serão os Gráficos de Pontos, por serem os mais
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NOTA:
Os tipos mais importantes
de gráficos são o Gráfico
de Linhas, Gráfico de
Barras e Gráfico de Velas
Japonesas, sendo o
último o gráfico de
eleição nesta obra.
NOTA:
Os gráficos representam
essencialmente as
movimentações de preços
dos activos financeiros ao
longo de um período de
tempo.
simples, e porque é preciso saber quais os principais
componentes de qualquer gráfico e o funcionamento
dos mesmos, sendo o Gráfico de Pontos a forma mais
simples e consequentemente a primeira a ter de ser
estudada.
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GRÁFICOS
GRÁFICOS DE PONTOS
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GRÁFICOS DE PONTOS
Visualizando um gráfico de pontos, e olhando para um
ponto, podemos ver a que coordenadas corresponde o
mesmo, sabendo assim a que preço esteve numa
determinada data e/ou hora.
Quanto às coordenadas, há duas escalas onde as
mesmas são representadas.
A escala horizontal, normalmente designada em
matemática por eixo x (ou “x axis”, em Inglês), contém
a escala temporal, ou seja, a marcação de cada período,
podendo conter dias, horas, semanas, minutos, ou
qualquer outra medida de tempo que seja escolhida
para lá estar.
A escala vertical, normalmente designada em
matemática por eixo y (ou “y axis”, em Inglês), contém
a escala de preços, ou seja, os valores de preço a que
correspondem os valores marcados no gráfico.
Iremos ver agora um Gráfico de Pontos, onde
poderemos ver que cada ponto nesse gráfico
corresponde a uma certa coordenada no eixo x, ou seja,
correspondendo a uma certa data na escala temporal, e
ao mesmo tempo correspondendo a uma certa
coordenada no eixo y, ou seja, correspondendo a um
certo preço na escala de preços, nessa mesma data.
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NOTA:
Os gráficos usados na
A.T. possuem dois tipos
de escalas, a horizontal é
a escala temporal e
representa um período de
tempo, e a vertical
representa os valores dos
preços.
Dessa forma assim podemos ver a evolução de preços
de um activo financeiro durante um certo período de
tempo.
Vejamos o gráfico:
Como podemos ver neste exemplo acima, o qual foi
retirado do câmbio Euro/Dólar, em finais de 2004,
temos a evolução do câmbio durante a época natalícia.
Podemos ver em baixo a escala temporal, que neste
caso está dividida em dois níveis, o nível superior a
marcar os dias de trading, onde podemos ver a pausa
do fim de semana natalício nos dias 25 e 26 que não
aparecem, pois não houve negociação nesses dias.
O nível inferior dessa escala temporal, contém o mês do
período em questão, e neste caso apenas podemos ler
“December” (“Dezembro”, em Inglês), pois os dias são
todos desse mês.
Do lado direito, na vertical, temos a escala onde estão
marcados os preços, os tais valores a que o par cambial
Euro/Dólar é cotado nesses dias.
Como podemos ver, logo no início do gráfico, o dia 23
foi o dia em que o câmbio esteve no seu valor mais
baixo de todos os dias representados no gráfico, quando
foi cotado pouco acima do valor 1.3500.
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NOTA:
Normalmente escolhe-se
remover os períodos de
tempo sem negociação
como os feriados, dos
gráficos, ou poderiam
tornar-se ilegíveis com
tanto valor a nulo a
interromper os mesmos.
NOTA:
Os Gráficos de Pontos
não devem ser utilizados
pois são muito difíceis de
ler.
No dia seguinte, o dia 24 de Dezembro, como podemos
ver, já estaria cotado acima dos 1.3530.
Para quem nunca viu um gráfico antes ou não os saiba
interpretar, no terceiro dia do gráfico, o dia 27 de
Dezembro, está marcado em relevo uma linha a
tracejado mais forte entre o ponto e as duas escalas,
que como podemos ver, apontam em baixo para o dia
27, e à direita para o valor certo de 1.3620, que foi o
preço a que foi cotado o câmbio nesse dia.
As cotações acalmaram nos dias seguintes, tendo no
último dia do gráfico, no dia 30 de Dezembro, atingido o
valor mais alto de todos os dias desse gráfico.
Como podemos ver, é bastante fácil ler um gráfico, é só
verificar a que valor e data cada um dos valores
marcados nele pertencem em ambas as escalas, e
comparar esses valores com os outros, e teremos uma
leitura fácil do comportamento dos preços dentro do
período de tempo que ele reflecte.
Nem somos obrigados a olhar com atenção para as
escalas, pois é fácil deduzir ao andar para a direita que
estamos a avançar no tempo, e que ao subir e descer
no gráfico estaremos a ver os preços a aumentar e
subir, definindo assim movimentos de subida e descida,
tendo apenas de olhar com mais atenção se quisermos
verificar a que valor um dado activo financeiro foi
cotado num certo ponto temporal, neste caso num certo
dia.
Veremos mais abaixo um exemplo de visualização de
evolução de preços num determinado período de tempo,
em que a escala temporal estará dividida em dias, ou
seja cada valor correspondendo a um dia diferente, e
com o preço desse mesmo activo financeiro à direita
para vermos que preço esse activo tem em cada dia, e
assim vendo facilmente a sua evolução.
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NOTA:
A escala temporal mais
comum e famosa é a
diária, em que cada ponto
do gráfico corresponde a
um dia de trading, apesar
de existirem outras
também muito utilizadas.
Aqui temos o exemplo:
Tal como no exemplo acima, retirado de um gráfico
diário (onde cada ponto representa o valor de um dia
apenas) do câmbio Euro/Dólar de finais do ano de 2004,
as escalas costumam estar na grande maioria dos
gráficos representadas desta forma, com a escala
temporal abaixo do gráfico, e a escala de preços à
direita, sendo a forma mais comum de visualizar estas
escalas.
Desta vez podemos ver também que já temos mais de
um mês definido na área inferior da escala temporal, tal
como o ano de 2005 marcado no começo do mesmo,
enquanto temos os dias marcados de cinco em cinco
dias na área superior da escala, a cada segunda feira,
que é o dia de começo de negociação semanal do
câmbio em questão, e podemos ver as semanas
separadas por divisores constituídos por linhas a
tracejado verticais, para podermos identificar facilmente
a evolução de preços entre cada semana.
Veremos de seguida um exemplo do mesmo período de
tempo mas com pontos de cor azul quando estes estão
acima dos pontos do dia anterior, representando
subidas de preços, e pontos de cor vermelha quando
estes estão abaixo dos pontos do dia anterior,
representando quedas de preços.
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NOTA:
Os riscos na vertical que
podemos ver no gráfico
acima são normalmente
chamados em Inglês de
gridlines e os softwares
têm normalmente opções
para os activar ou
desactivar.
NOTA:
Normalmente as cores
mais utilizadas nos
gráficos para separar
subidas e descidas são a
cor Azul para subidas e a
cor Vermelha para
descidas.
NOTA:
É regra habitual colocar a
escala de preços, ou seja
a vertical, do lado direito
dos gráficos, e a
temporal, ou seja a
horizontal, abaixo, mas
cabe a cada um definir
onde as colocar.
Aqui temos o exemplo:
Como podemos verificar pelo gráfico acima,
conseguimos facilmente ver as pequenas ondas de
subidas e descidas que vão acontecendo, mas que
contudo vão os preços acabando por subir até cerca dos
1.3650, seguido de uma queda até abaixo dos 1.3300.
Vejamos agora como seria interpretar esses preços
através de números numa tabela, para termos a noção
da importância dos gráficos nas nossas análises:
Basicamente, e como podemos ver, é muito mais fácil
interpretar um gráfico do que uma tabela de preços.
Como podemos ver acima, por uma tabela de preços,
até podemos conseguir com algum esforço, tentar
visualizar mentalmente as subidas e descidas dos
preços durante aquele período de tempo, mas por muito
esforço que se faça ao tentar interpretar essa tabela, e
www.LivroDaBolsa.com Pág. 17
por muito tempo que se gaste nessa interpretação,
nunca conseguiremos visualizar mentalmente e
perceber os movimentos de preços pela tabela tão bem
quanto faríamos se olhássemos para o gráfico nem que
fosse apenas por um segundo.
A simples visualização de um gráfico é por isso, algo
que nos poupa muito tempo e esforço mental, além de
que nos dá uma melhor imagem do que queremos
saber, do que se tentássemos analisar tudo através de
números em bruto, como na tabela acima.
É caso para se dizer que “uma imagem vale mais do
que mil palavras”, lembrando que esse já antigo
continua a ser bem actual.
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NOTA:
Da mesma forma que se
costuma dizer que uma
imagem vale por mil
palavras, pode-se dizer
que na A.T. um gráfico
vale por mil linhas com
valores.
GRÁFICOS
GRÁFICOS DE LINHAS
(Close Only Plot)
www.LivroDaBolsa.com Pág. 19
GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot)
Como vimos, um gráfico de pontos é mais fácil de ser
interpretado do que os valores em bruto numa tabela,
pois basta olharmos para o gráfico para termos logo
uma ideia geral do que se passou nesse período de
tempo, mas como pudemos verificar, ainda é em
termos de gráficos, meio complicado de visualizar esse
movimento de preços, pois não passa de um grupo de
pontos, o que torna difícil a sua fácil visualização.
E se juntássemos esses pontos?
Obteríamos algo muito mais fácil de ser interpretado.
Vejamos como ficaria esse Gráfico de Pontos ao unirmos
cada dois pontos com uma linha:
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NOTA:
É importante referir que é
muito desaconselhável o
uso de Gráficos de Pontos
pela sua dificuldade de
leitura. Foi apenas
exibido como parte da
matéria. No mínimo
deverá ser utilizado um
Gráfico de Linhas ou
outros que veremos
posteriormente.
Como podemos ver, agora o gráfico está muito mais
perceptível do que o anterior gráfico que continha
apenas pontos.
Desta forma consegue-se reparar muito mais facilmente
nas subidas e descidas de preços, onde poderemos ver
facilmente qual é a tendência principal dos movimentos
de preços durante o período de tempo que o gráfico
representa, e mesmo as pequenas subidas e descidas
de preços que vão acontecendo pelo caminho.
Já que as linhas do gráfico anterior foram feitas à mão,
unindo-se os pontos com linhas, vejamos um gráfico
tirado desse mesmo período de tempo, desenhado pelo
próprio programa de visualização gráfica:
Como podemos ver, esta é das formas mais simples de
representação gráfica que existem, e possivelmente
pode-se dizer o mesmo sobre este tipo de gráficos
mesmo em relação ao Gráfico de Pontos anteriormente
falado, pois apesar de não ser mais simples que o
anterior, também não acrescenta nenhuma informação
extra aos dados expostos, tendo apenas como única
diferença o facto de os pontos serem unidos por linhas,
o que ao contrário de o tornar mais complicado, o torna
até mais simples de ser visualizado.
Basicamente estes dois tipos de gráficos, o de pontos e
o de linhas, são os mais simples que existem, mas o de
www.LivroDaBolsa.com Pág. 21
pontos não costuma ser usado em gráficos de Análise
Técnica, pois além de conterem a mesma informação
que os de linhas, são muito mais difíceis de ler, sendo
por isso este o tipo de representação gráfica mais
simples usada na Análise Técnica, onde existe apenas
um valor correspondente a cada período de tempo.
A sua força, basicamente, reside essencialmente na sua
simplicidade, sem deixar contudo de nos mostrar os
dados mais importantes para uma boa visão sobre a
evolução dos preços, dados esses que serão os valores
de Fecho de cada dia dado que o gráfico acima é diário.
Neste tipo de gráficos, apenas são registados os valores
de Fecho de um certo intervalo de tempo específico,
que irão corresponder aos pontos que são distribuídos
pelo gráfico inteiro, tal como nos Gráficos de Pontos,
com a diferença de que aqui esses pontos são unidos
por linhas sólidas.
O valor de Fecho que vemos no gráfico a unir as linhas,
ou representado por um ponto nos Gráficos de Pontos,
consiste no valor da última transacção efectuada num
dado período de tempo.
Neste caso, como são períodos de tempo de um dia,
cada dia verá marcado no gráfico no lugar
correspondente o valor da última transacção efectuada
nesse mesmo dia.
Se num dado dia, o preço de um activo financeiro abrir
a um valor de por exemplo 1.2000, cair logo a seguir
até aos 1.1900, subir até aos 1.2300 e acabar por cair
um pouco, fechando nos 1.2200, como o valor de Fecho
desse dia, que foi o valor da última transacção feita
nele, é de 1.2200, então num Gráfico de Pontos esse
dia terá um ponto ao nível do valor 1.2200 da escala de
preços, e em termos de linhas falando, será aí que a
linha que virá do dia anterior irá parar.
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NOTA:
O valor de Fecho de um
gráfico diário
representado por cada
ponto é o valor da última
negociação do dia, ou
seja, o último valor desse
dia, algo que irá ser
estudado mais abaixo.
NOTA:
Aqui falamos de vários
campos de preço de um
dia, o valor de Abertura,
o Máximo do dia, o
Mínimo do dia, e o valor
de Fecho. O Gráfico de
Pontos só representa o de
Fecho por isso o seu uso
é desaconselhado.
Vejamos um exemplo real:
Como podemos ver pelo gráfico, há uma divisão entre
cada dia, neste caso duas linhas verticais a tracejado.
Do lado esquerdo da primeira linha, podemos ver na
escala temporal em baixo escrito “15 Mar 2006”, e à
direita da segunda linha podemos ver “17 Mar”, e entre
as duas “16 Mar”, pois o dia estudado é neste gráfico o
dia 16 de Março de 2006 e escusa-se repetir o ano.
Nos gráficos diários que tivemos a oportunidade de ver
acima, cada ponto dentro de cada dia, quer isolado nos
Gráficos de Barras, que unidos por linhas nos Gráficos
de Linhas, correspondia ao preço de Fecho de cada dia,
mas neste gráfico acima, podemos ver toda a
movimentação de preços existente durante esse dia, e
cada linha de variação de preços, acaba por representar
o movimento de preços de cada período de cinco
minutos, pois a escala temporal deste gráfico está
dividida em períodos de cinco minutos.
Se este fosse um Gráfico de Pontos, entre essas duas
linhas a tracejado verticais, representantes do início e
fim do dia 16 de Março, existiriam 288 pontos, pois
corresponderia a 12 períodos de 5 minutos em cada
hora, durante as 24 horas que correspondem a um dia.
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NOTA:
Normalmente nas escalas
temporais evita-se repetir
o ano para simplificar a
sua leitura.
Com linhas entre eles, temos o resultado que nos
aparece acima.
No caso deste gráfico, podemos ver que o valor da
última transacção nesse dia, que será também o mesmo
que o valor do último período de cinco minutos desse
dia, que é o das 23:55 às 00:00, e que é 1.2172, será
considerado como o valor de Fecho desse dia, além de
ser o valor de Fecho do último período de cinco minutos
do dia também.
Basicamente é esse o valor que aparece marcado em
todos os períodos dos Gráficos de Pontos e dos Gráficos
de Linhas (Close Only Plot).
Nós podemos não conseguir ver pelo gráfico diário o
que se passou dentro de cada período de tempo que
representaria neste caso um dia, mas conseguimos ver
qual o preço a que terminou esse período, que será o
preço de Fecho desse dia.
Daí vem o nome “Close Only Plot” em Inglês na
designação dada aos Gráficos de Linha, pois são
gráficos onde apenas poderemos ver o valor de Fecho,
ou seja, “Close Only”, que significa “Fecho Apenas”,
pois é um gráfico onde poderemos apenas ver o valor
de Fecho de cada período.
A maioria dos analistas considera que o valor de Fecho
são de todos os valores de cada período, o valor mais
importante, pois afinal de contas, é o valor a que fica o
preço quando um mercado fecha, ou quando
simplesmente acaba o período de tempo corrente e
começa o próximo (para os mercados que não fecham
diariamente).
Este dado designado por “Fecho” será estudado mais à
frente, antes de passarmos para outros tipos de
gráficos.
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NOTA:
O nome em Inglês dado
ao Gráfico de Pontos,
“Close Only Plot”, vem do
facto de apenas o valor
de Fecho, ou seja o valor
de Close, ser
representado por cada
ponto do gráfico.
NOTA:
O valor de Fecho acaba
por ser o valor mais
importante de todos os
campos de preço que
poderíamos ter num dado
período de tempo, mais
importante que os valores
de Abertura, Máximo e
Mínimo desse período.
Vamos ter uma primeira introdução à importância das
cores num gráfico, vendo como ficaria representado um
gráfico que contivesse todas as suas subidas
desenhadas a azul e todas as suas quedas desenhadas
a vermelho, possivelmente as cores mais usadas para
serem associadas a este tipo de movimentos de preços:
Alguns programas permitem-nos ver os Gráficos de
Linhas como este que acabámos de ver em cima.
Como podemos ver, ajuda um pouco a separarmos
visualmente as subidas das descidas, onde a distinção é
feita pela cor, associando-se a cor vermelha às quedas
de preços, e a cor azul às subidas de preços.
Já estudamos as formas mais simples de representação
gráfica, mas estas formas não são suficientes para uma
boa análise a um dado activo financeiro, até porque
nestes dois últimos tipos de gráficos apenas um campo
é representado: o valor de Fecho de cada intervalo.
Devido a isso, iremos estudar alguns métodos mais
avançados e completos de representação gráfica
posteriormente.
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NOTA:
Nos Gráficos de Linhas,
tal como nos Gráficos de
Pontos, não ajudará
muito a colocação de
cores a não ser que se
aumente muito a
espessura dos pontos e
linhas, mas será muito
importante nos gráficos
que iremos estudar a
seguir.
GRÁFICOS
O VOLUME
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O VOLUME
Vamos estudar agora um dado muito importante, um
campo novo além do campo Fecho que acabámos de
dar.
Este dado é o Volume, e refere-se ao número de activos
financeiros transaccionados num dado período, como o
número de acções, opções, contratos de futuros, ou
outros, ou mesmo o valor em termos monetários, como
por exemplo a quantidade de dinheiro transaccionada
num certo período de tempos no mercado cambial,
entre outras coisas.
No nosso caso, nos exemplos que estaremos a
visualizar referentes ao mercado cambial, mais
especificamente ao par Euro/Dólar, o Volume permite-
nos ter uma ideia da variação da quantidade de dinheiro
transaccionada nesse par cambial.
Na imagem seguinte, teremos como exemplo, o último
Gráfico de Linhas dado no exemplo acima, em duas
cores, mas com o Volume adicionado em baixo.
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NOTA:
O Volume representa o
número de activos
financeiros que são
transaccionados num
dado período de tempo
como por exemplo no
caso das acções, ou
mesmo o valor das
transacções nesse mesmo
período como se vê no
caso dos mercados
cambiais.
Aqui está o gráfico mencionado agora com o Volume:
Como pudemos ver no gráfico acima, o Volume foi
inserido na parte inferior do gráfico, por baixo das
linhas que representam as variações de preços nesses
períodos, mas em forma de pequenas linhas verticais,
com a sua escala de valores do lado direito, separada
da escala de preços do câmbio, que poderemos ver
mais acima, mas em caso de mistura de escalas seria
normalmente escondida do gráfico.
Neste tipo de gráficos, não nos é muito relevante
verificar que valor cada linha do Volume representa
exactamente, mas sim a variação do Volume de dia
para dia, ou seja, verificar se o Volume sobe ou cai ao
mesmo tempo que acontecem certos movimentos de
preços, podendo assim esse dado novo confirmar se
esses movimentos de preços terão alguma consistência
e importância ou não.
Por exemplo, se acontece um movimento de preços
forte como por exemplo uma subida, e verificamos que
o Volume aumenta de forma significativa, podemos ver
que há entrada de mais capital do que é normal no
mercado, há mais transacções, e que por isso essa
subida se deve realmente à actividade dos traders em si
e ao interesse dos mesmos, provando de certa forma
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NOTA:
O Volume tem uma
escala própria, que ou é
misturada com a escala
dos preços e
normalmente escondida,
ou como no exemplo do
lado é separado numa
área à parte mantendo
assim a sua escala
visível.
NOTA:
O Volume pode mostrar-
nos de certa forma a
importância de cada
movimento de preços,
pelo que movimentos
com baixo volume
tenderão a ser menos
relevantes e importantes.
que esse movimento não aconteceu por acaso, mas sim
devido à actividade desses traders.
Se essa subida acontecesse, com muito pouco Volume
ou mesmo redução do mesmo, a subida poderia ser
devida não ao interesse e actividade dos traders e sim a
pelo contrário, uma ausência dos mesmos nos
mercados, fazendo com que houvesse menos liquidez
no mercado e assim permitindo mais facilmente a
influência de qualquer das partes interessadas e
fazendo oscilar mais os preços consequentemente.
Um exemplo bem visível de como o Volume é um bom
indicador acerca da consistência e fiabilidade dos
movimentos de preços, é o da diferença existente entre
as empresas Large Caps, ou seja aquelas empresas de
grande capitalização bolsista, e as Small Caps, aquelas
empresas com reduzidas capitalizações bolsistas.
As primeiras, devido às suas elevadas capitalizações
bolsistas, têm por norma um volume médio de
transacções diário extremamente elevado, enquanto
que as Small Caps têm por norma um volume médio
diário de transacções muito mais reduzido, devido
também à sua reduzida capitalização bolsista.
Este facto acaba por afectar os seus comportamentos
diários, pois nas Large Caps, podem-se executar ordens
de compra e venda com valores bastante elevados sem
afectar muito os preços, enquanto que nas Small Caps,
basta por vezes uma ordem bastante pequena para se
originar uma queda grande.
Se um título tem um Volume médio diário de umas cem
acções, quem der uma ordem de venda ao melhor preço
de mil acções, acaba por estar a originar um Volume
dez vezes superior ao normal, algo a que o mercado
poderá não estar habituado, e poder provocar de
repente uma queda de preços bastante grande.
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NOTA:
Subidas ou descidas
fortes mas sem grande
Volume podem dever-se
à ausência dos traders
dos mercados, algo que
fará com que facilmente
hajam grandes
movimentos por falta de
liquidez, mas tenderão a
ser movimentos sem
importância, muitas
vezes corrigidos mais
tarde.
NOTA:
As Large Caps são
empresas com Volume
médio de transacções
elevado e por isso não
costumam ter variações
de preços tão bruscas
quanto as Small Caps,
que são as que costumam
ter um Volume médio
diário de transacções
mais baixo.
Sabendo então, que num dia de baixa liquidez se
consegue com pouco Volume criar grandes oscilações
de preços, enquanto que em dias de muita liquidez
acaba por ser mais difícil causar essas mesmas
oscilações de preços, percebe-se facilmente porque é
que o Volume é importante de ser analisado em certos
dias de subidas repentinas ou bruscas de preços, para
percebermos se foi uma subida que se deveu apenas a
falta de liquidez, ou se foi realmente um movimento
provocado por uma grande força compradora ou
vendedora, sendo esta última hipótese aquela que torna
esse movimento mais válido e importante.
Em certos programas ou plataformas de visualização de
gráficos, este campo, o Volume, pode ser considerado
um indicador, e ter de ser adicionado nessa secção para
se poder tê-lo visível nos gráficos, mas por norma com
um simples clique no rato é activado e fica de imediato
visível no gráfico.
Alguns programas separam-no numa janela à parte da
área de preços, com uma escala própria em separado
debaixo da escala de preços, outros inserem-no dentro
da área dos preços, misturado com essa área e
fundindo as escalas.
Há várias formas de escalas usadas na representação
do Volume nos gráficos, mesmo que possam aparecer
invisíveis no gráfico.
Por vezes as escalas são “Zero-Based”, ou seja, a sua
base é o número zero, mas isto poderá dar origem a
muitas linhas do volume quase da mesma altura sem
grandes diferenças, o que seria mau para a sua
visualização de forma mais fácil.
Há uma escala “Relative-Adjusted”, onde é subtraído o
valor mais baixo de todo o conjunto de barras de
Volume mostradas no gráfico, ou seja, é subtraído a
essas barras o valor mínimo de Volume e com isso
temos um maior relevo às suas oscilações.
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NOTA:
Em dias de baixa liquidez,
com Volume mais baixo,
conseguem-se facilmente
maiores oscilações de
preços com menos
dinheiro transaccionado.
Em dias de maior Volume
tal é mais difícil de
acontecer.
NOTA:
Em alguns programas o
Volume é adicionado e
removido com um
simples clique de rato,
mas noutros é adicionado
como sendo um
indicador.
Vejamos um exemplo das duas escalas:
Neste exemplo, podemos ver uma escala com base zero
(Zero-Based Scale), e uma outra escala ajustada
relativamente (Relative-Adjusted Scale).
Como podemos ver pela primeira, dado que é
apresentada a escala por inteiro, desde o zero até ao
seu valor máximo, as pequenas oscilações que sofrem
diariamente acima ou abaixo da média diária de
Volume, são pouco visíveis no Volume, pois é apenas
uma pequena parte do total de Volume médio diário,
mas se mostrarmos essa escala a começar do Volume
mínimo apresentado nesse gráfico, ou pelo menos lá
perto, como está no exemplo acima, já se notará com
muito mais facilidade as oscilações diárias do Volume de
transacções desse activo financeiro, sendo por isso a
melhor forma de escala que se possa usar no Volume
de entre as duas.
No gráfico anterior, tanto a área de preços e a área do
Volume, como as duas escalas associadas a essas duas
áreas, estavam separadas no gráfico, mas essa
separação não é algo necessário e pode roubar
importante espaço de trabalho, o ideal seria se ambas
ocupassem o mesmo espaço.
Mas vejamos um exemplo de um gráfico com a área de
Volume fundida com a área dos preços, e cuja escala foi
fundida à escala de preços também, sendo suprimida do
gráfico.
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NOTA:
Se possível escolher entre
a escala Zero-Based e a
Relative-Adjusted, a
segunda será a melhor,
pois ao contrário da
primeira que começa
sempre no valor zero,
esta segunda começa só
a partir do valor mínimo e
isso faz com que no
gráfico de Volume se
possam ver melhor as
variações do mesmo.
Aqui temos o gráfico falado acima:
Pelo gráfico verifica-se que o Volume e os preços
partilham a mesma área, mas não é por isso que
deixam essas duas áreas de ser bem perceptíveis e
fáceis de interpretar.
Quando ao facto de não existir uma escala para o
Volume, ao contrário da que existe no gráfico anterior,
não é relevante, pois por norma, passando com o rato
por cima de um dado preço, costumam aparecer os
dados do mesmo, incluindo o valor, visíveis para nossa
consulta, além de que o mais importante na
interpretação do Volume será a sua oscilação e não o
seu valor em si.
Iremos estudar de seguida, outros campos dos preços,
necessários para se poder estudar os próximos tipos de
representação gráfica, pois ainda só estudamos o Fecho
e o Volume, e esses métodos de representação gráfica
usam outros três que iremos ver de seguida.
Por motivos de habituação ao uso do Volume nos
gráficos e à gradual habituação da sua relação com os
movimentos de preços, serão apresentados gráficos
com o Volume já inserido neles, nos três principais tipos
de gráficos, que além deste serão os Gráficos de Barras
e os gráficos de Velas Japonesas.
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NOTA:
A forma ideal de se ter o
Volume mostrado no
gráfico costuma ser a que
funde a escala do Volume
com a do gráfico e assim
se poupa espaço de
trabalho.
GRÁFICOS
A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
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A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
Já vimos que os Gráficos de Linhas, não passam de
Gráficos de Pontos cujos pontos são unidos por linhas,
criando assim aquilo que conhecemos por Gráfico de
Linhas, onde podemos visualizar uma linha contínua
com altos e baixos a representar a variação de preços
de um activo financeiro no mercado, num determinado
espaço de tempo.
Já vimos também que, por norma, esses pontos
representam o último valor a que foi transaccionado
esse mesmo activo em cada período de tempo que cada
um desses pontos representam, ou seja, que cada
ponto num gráfico diário, representaria o valor da
última transacção efectuada nesse mesmo dia, ou seja,
o valor de Fecho desse dia.
Agora, e se quiséssemos ver o movimento de preços
durante um determinado dia em períodos horários?
Teríamos de ver um gráfico horário, ou seja, um gráfico
em que cada ponto representaria o valor de Fecho de
cada hora que fizesse parte desse dia, ou seja, um
gráfico com um período de tempo horário.
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Assim veríamos o movimento de preços durante o dia,
de hora a hora, até chegar ao valor de Fecho do dia, o
valor da última transacção desse mesmo dia.
Há muitos outros períodos de tempo que se podem usar
para visualizar gráficos, entre os quais anuais, mensais,
semanais, diários, períodos de três ou quatro horas,
horários, períodos de cinco minutos, um minuto ou
ainda menores.
Podemos definir o período de tempo em que queremos
visualizar um determinado movimento de preços dentro
de dada altura, de acordo com as hipóteses que o
programa ou plataforma que usamos nos permitirem.
Desta forma podemos ver um gráfico anual, e escolher
um determinado ano em que iremos ver o gráfico
mensal do mesmo, semanal, diário, e mesmo
escolhendo um dia de entre os vários dias desse gráfico
diário, poderemos ver os movimentos de preços que
ocorreram nele em escalas de tempo ainda menores,
como horárias, entre outras.
Estas escalas de tempo são muito importantes, pois se
para investimentos a longo prazo nos podem ser úteis
escalas anuais ou mensais, para investimentos a curto
prazo, irão ser-nos úteis gráficos numa escala de tempo
muito inferior, pois não vamos tomar uma decisão
acerca de uma negociação que queremos efectuar agora
para fechar daqui a duas horas com lucro, baseados
num gráfico diário, pois não nos revelaria o
comportamento das últimas horas que nos permitisse
ajudar a prever as próximas horas, usaríamos sim por
exemplo, uma escala de tempo horária, que já nos
permitia ver o que aconteceu em termos de oscilação de
preços nas últimas horas e o que seria provável
acontecer nas seguintes, para vermos se seria boa
altura para comprar ou vender com intenção de assumir
mais valias dentro das duas horas seguintes.
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NOTA:
Há vários tipos de
periodicidade. Um gráfico
pode ter valores que
repersentam dias,
semanas, meses, anos,
ou mesmo horas,
minutos, entre outros.
NOTA:
Escolhemos a escala
temporal consoante o
período de tempo em que
pretendemos investir. Se
queremos comprar para
vender daqui a anos,
teremos de olhar para um
gráfico em escala diária
ou mensal e não um
gráfico em escala horária.
Se queremos comprar
algo para vender daqui a
duas horas, é-nos
irrelevante ver um gráfico
diário ou mensal,
deveríamos nesse caso
ver um gráfico com
períodos de uma hora ou
menos. Assim, a escala
temporal é associada ao
período de tempo em que
tencionamos ter a posição
aberta.
É por isso que no dia a dia nos é útil trabalhar com
gráficos nas mais variadas escalas de tempo, onde cada
ponto irá representar os mais variados períodos de
tempo à nossa escolha para nos permitir efectuarmos
as análises mais correctas.
É importante associarmos dois termos em Inglês a este
conceito, sendo o primeiro o termo “Time Frame”,
termo que é usado para designar o período de tempo de
cada ponto num gráfico, e que convém sabermos pois a
maioria dos programas e plataformas deste género tem
como língua mãe a Língua Inglesa.
Logo um gráfico horário, em que cada ponto
representaria uma hora, será um gráfico com Time
Frames de uma hora, ou um gráfico cuja Periodicity
será de uma hora, sendo este sendo termo algo que
significa Periodicidade, em Português, muito usado
também no dia a dia dos mercados a nível
internacional.
Vamos de seguida visualizar vários gráficos referentes
ao câmbio Euro/Dólar, desde gráficos mensais até
gráficos de cinco minutos, onde iremos visualizar o que
se passou desde todos os meses de 2004 até ao que se
passou durante os dias e horas finais desse mesmo ano,
para nos habituarmos a mudar de periodicidade
conforme precisamos ou não de analisar com mais
detalhe o que se passou dentro de determinado período
de tempo.
Poderíamos usar gráficos com periodicidade superior, tal
como gráficos anuais, ou gráficos com períodos de
tempo ainda menores que os cinco minutos, como os de
um minuto, havendo ainda plataformas que nos deixam
visualizar gráficos de tempo com períodos tão pequenos
como o de cinco segundos, mas o importante será
mesmo termos a noção de como “navegar” por entre
estes diversos períodos de tempo e compreender como
é que isso influencia a nossa forma de interpretar os
movimentos de preços.
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NOTA:
Em Inglês chamamos à
periodicidade de Time
Frame ou Periodicity.
Vejamos agora o gráficos:
Neste exemplo acima podemos ver um gráfico do
câmbio Euro/Dólar referente ao ano de 2005,
apanhando um pouco dos anos 2004 e 2006 também.
Como podemos ver, há doze pequenas linhas no gráfico
no período de tempo de 2005, que unem os doze
pontos correspondentes ao valor de Fecho de cada um
dos doze meses de 2005.
Há também um separador constituído por uma linha
vertical a tracejado, a dividir os diversos anos presentes
no gráfico.
Podemos ver assim a variação de preços durante esse
ano em períodos mensais.
Esta visualização permite-nos ter uma ideia do que
aconteceu nesse ano e ter uma ideia do que será
provável que aconteça nos próximos meses.
Assim esta periodicidade, será algo que é útil para
quem invista a mais longo prazo e com baixo risco, que
tenha por hábito abrir posições que só decida fechar
meses depois, sem ter de se preocupar no dia a dia com
o mercado, bastando-lhe analisar as variações mensais
dos preços para as tomadas de decisões.
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No caso de o trader em questão ser alguém que tenha
por hábito abrir e fechar posições mais frequentemente,
como por exemplo várias vezes por semana, este tipo
de gráficos não lhe seria útil, pois não lhe daria
qualquer ideia do que se poderia passar num pequeno
número de dias seguintes à ordem ser executada, mas
sim aos meses, pois mesmo que o gráfico em períodos
mensais pareça ter tendência para subir, e realmente o
faça, nos dias seguintes poderá cair bastante e dar
prejuízo ao trader, fazendo-o fechar posições.
Para um trader que invista a mais curto prazo, a
periodicidade ideal seria algo mais pequeno, tal como
períodos diários, ou mesmo períodos de uma hora ou
menos, para os chamados daytraders, que por norma
abrem e fecham muitas posições durante o dia, com
vista à obtenção de lucros.
Vejamos agora um gráfico com periodicidade semanal,
a partir de Março desse mesmo ano:
Aqui como podemos ver, temos uma noção mais exacta
do que se passou nesses últimos dez meses desse ano,
pois cada ponto corresponde ao valor de Fecho de cada
semana, e assim podemos ver variações semanais
dentro de cada mês, dando-nos uma melhor noção do
que se passa em períodos de tempo mais pequenos,
neste caso semanais, e assim permite-nos prever com
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NOTA:
Um trader que deseje
investir a médio ou longo
prazo deverá analisar
gráficos em períodos de
tempo maiores como o
diário, e os que
desejarem fazer
daytrading ou investir por
poucos dias, deverão
escolher períodos de
tempo inferiores como o
horário.
maior exactidão o que se poderá passar na semana ou
semanas seguintes do que com gráficos mensais.
Mas e se quisermos tentar prever o que se irá passar
nos próximos dias de trading?
Vejamos agora um gráfico com periodicidade diária:
Aqui temos um gráfico, desta vez com periodicidade
diária, em que cada ponto representa um dia de
negociação, e referente aos meses de Novembro e
Dezembro.
Aqui já conseguimos ver o que se passa dentro de cada
semana que compõe esses dois meses, meses esses
que são separados por linhas verticais a tracejado, e
permite-nos ver novos movimentos de preços que em
gráficos de periodicidade semanal não se veriam, algo
melhor para quem possa querer executar mais do que
uma ordem por semana.
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Vejamos agora gráficos com periodicidade inferior a um
dia, para quem aposte nos mercados a mais curto
prazo:
No exemplo acima, temos um gráfico do mesmo câmbio
mas desta vez com periodicidade de quatro horas, onde
cada ponto representa um período de tempo de quatro
horas, sendo necessários oito pontos para constituir um
dia, e podemos ver nele representadas as últimas duas
semanas do ano de 2004, havendo uma linha a
tracejado vertical a dividir cada semana.
Esta é uma periodicidade muito usada, apesar de o
gráfico com periodicidade horária ser famoso, o qual
iremos ver de seguida:
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Aqui temos possivelmente a periodicidade mais usada
pelos daytraders, que é a periodicidade horária, o que
quer dizer que cada vinte e quatro pontos representarão
um dia inteiro, sendo aqui os dias separados por linhas
a tracejado verticais, estando representados no gráfico
os últimos dias do ano de 2004.
Apesar de existirem vários níveis de periodicidade
inferiores a uma hora usados no dia a dia nas
representações gráficas, tal como os períodos de trinta
minutos, quinze minutos, um minuto, ou outros, vimos
acima apenas um gráfico de entre os de periodicidade
inferior a uma hora, que é este de cinco minutos, onde
cada hora é representada por doze pontos de cinco
minutos cada, podendo nós assim visualizar doze
oscilações de preço por cada hora, o que, como
podemos verificar, nos dá uma informação bastante
mais completa sobre o que se passou em cada dia,
estando aqui os dias separados por linhas a tracejado
verticais e de acordo com o horário da corretora.
Como tivemos a chance de verificar por estes exemplos,
podemos navegar através da periodicidade de tempo
dos gráficos de cada activo financeiro, fazendo um
zoom in e zoom out sempre que quisermos ver com
mais ou menos detalhe o que se passou em cada
período temporal, ou ter uma vista mais global da
tendência.
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NOTA:
Há algo a ter em conta
sobre o início e fim de
cada dia nos gráficos se o
mercado for o Forex.
Como nos mercados
cambiais a negociação
está em aberto 24 horas
ao dia fechando só aos
fins de semana, os
gráficos terão
normalmente como hora
de fecho do dia a hora da
própria corretora pelo que
duas corretoras em dois
locais do mundo
diferentes poderão ter
barras ou velas diárias
diferentes entre si, e
originando assim análises
diferentes aos gráficos,
sendo nesses casos
recomendada antes uma
análise a velas horárias
onde não existirá já esse
problema.
Podemos assim também ver de uma perspectiva global
o comportamento de um câmbio, como foi feito acima,
em gráficos de períodos mensais, ao longo dos anos,
escolher um determinado período de tempo, tendo sido
neste caso escolhido para o efeito o do fim do ano de
2004, e ampliando esse período de tempo até vermos a
variação de preços de dia para dia, de hora para hora, e
mesmo entre cada cinco minutos, que acabámos por
ver quando ampliámos o último dia desse ano.
Desta forma, podemos temos sempre a hipótese de
tentar prever com mais exactidão quais poderão ser os
movimentos de preços futuros, conforme queremos
investir a longo prazo, médio prazo, curto prazo, ou
mesmo daytrading, executando várias ordens durante o
mesmo dia, onde usaríamos em princípio neste caso
períodos de cinco minutos.
Já que podemos compreender agora melhor a escala
temporal dos gráficos, vamos tentar estudar outros
factores importantes, como os campos dos preços, e
outras formas de representações gráficas.
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GRÁFICOS
OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
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OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
Já estudámos dois campos importantes relativos ao
preço em si, que são o preço de Fecho de um
determinado período de negociação, e o Volume desse
mesmo período de negociação.
Mas estes dois dados sozinhos, não são suficientes para
nos dar uma ideia clara do que aconteceu exactamente
dentro de cada período.
No gráfico diário que vimos acima, vimos que cada
ponto entre duas linhas, representa o valor de Fecho de
um dia, e vimos também o Volume desse dia mais
abaixo.
Mas esses dois dados sozinhos não são suficientes para
uma boa análise.
Através do Gráfico de Linhas anteriormente apresentado
que mostrava em períodos de cinco minutos os
movimentos de preços feitos durante um dia, podíamos
ver que o último valor negociado nesse dia foi assumido
como valor de Fecho desse dia, mas havia lá mais
dados importantes, essenciais para a Análise Técnica e
que não foram referidos.
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Se virmos, tal como houve um valor de Fecho que foi
possível achar, também houve um valor de Abertura,
que foi o preço da primeira transacção que foi feita
nesse dia, o valor Máximo, que foi o valor da transacção
que se efectuou a um preço mais elevado nesse dia, e o
valor Mínimo, que foi o valor da transacção que se
efectuou a um preço mais baixo nesse dia.
Revejamos os quatro campos principais de preço:
• Abertura (Open) – É o valor a que o
mercado abriu nesse período de tempo a que o
valor de Abertura diz respeito, ou seja, o primeiro
valor desse período, ou por outras palavras, ou o
valor da primeira transacção efectuada no
mercado durante esse período.
• Máximo (High) – É o preço mais alto a que
o activo financeiro foi transaccionado nesse
período de tempo a que o valor de Máximo diz
respeito, ou por outras palavras, o valor mais alto
atingido durante esse período.
• Mínimo (Low) – É o preço mais baixo a
que o activo financeiro foi transaccionado nesse
período de tempo a que o valor de Mínimo diz
respeito, ou por outras palavras, o valor mais
baixo atingido durante esse período.
• Fecho (Close) – É o último preço a que o
activo financeiro foi transaccionado nesse período
de tempo a que o valor de Fecho diz respeito, ou
por outras palavras, o valor final durante esse
período de tempo.
Será este o valor que por norma é usado nos
Gráficos de Pontos e Gráficos de Linhas, por ser
considerado o mais importante deste conjunto de
quatro valores, ou cinco se incluirmos o Volume.
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NOTA:
Há quatro campos
principais de preço:
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho, além do
Volume de cada período.
• Volume – Este dado poderá corresponder a
diversas coisas, tendo a ver essencialmente com a
quantidade que foi transaccionada durante esse
período, relativamente ao activo financeiro.
Poderá representar um número de acções
transaccionadas, contratos de futuros, ou mesmo
uma quantidade em dinheiro transaccionado
nesse período.
É usado por isso para ver até que ponto houve
participação dos traders no mercado num dado
período de tempo.
Ao contrário do Fecho, que se pode ver por cada ponto
representar o Fecho de cada período de cinco minutos
bastando para isso ver qual era o valor do ponto
referente aos últimos cinco minutos do dia, não se
podem achar por esse gráfico os valores de Abertura,
Máximo e Mínimo, pois em cada período é representado
nesse gráfico o seu valor de Fecho apenas, e não os
restantes, mas posteriormente iremos estudar esses
novos tipos de dados.
Como pudemos estudar anteriormente, é possível
visualizar um gráfico em períodos de tempo de tempo
diversos, pelo que iremos ver agora um exemplo
retirado do câmbio Euro/Dólar com periodicidade de
tempo de cinco minutos, para podermos ver as
variações de preços que aconteceram a cada cinco
minutos de um determinado dia para o nosso exemplo
seguinte, onde poderemos apenas achar o valor de
Fecho mais elevado do dia, o mais baixo, e o primeiro
valor de Fecho do dia, e não o valor Máximo e Mínimo
desse dia, pois cada ponto representa apenas o valor de
Fecho de cada período de tempo de cinco minutos, e
não os seus valores Máximo e Mínimo, como iremos ver
no exemplo abaixo.
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NOTA:
O Volume é um dado que
poderá representar várias
coisas diferentes. Como
por exemplo podemos ver
dois casos, em acções o
Volume será o número de
acções transaccionadas
no período, e nos
mercados cambiais, ou
seja no Forex, o Volume
já representará a
quantidade em dinheiro
transaccionada nesse
mesmo período.
NOTA:
Em gráficos que nos
mostrem apenas o valor
de Fecho como os de
pontos e linhas, nunca
poderemos saber com
exactidão so valores de
Abertura, Máximo e
Mínimo do dia, pois só
sabemos o valor de Fecho
de cada período.
Vejamos o seguinte gráfico:
Apesar de por este gráfico só podermos visualizar os
Fechos, dá para termos ideia de que os dados Máximo,
Mínimo e Abertura também são importantes, mas
relativamente ao seu uso nos gráficos, será algo que
iremos estudar posteriormente com os Gráficos de
Barras e outros, pois nos actuais Gráficos de Linhas,
cujos pontos representam apenas os valores de Fecho
de cada período nestes exemplos, seria impossível ver
neles representados também os valores de Abertura,
Máximo, e Mínimo ao mesmo tempo.
Poderíamos apenas ter representados Gráficos de
Linhas apenas com valores de Mínimo, ou Máximo ou
mesmo Abertura de cada período, mas isso seria algo
inútil por um lado, pois o valor mais importante de cada
período será em princípio o valor de Fecho do mesmo, e
daí ser o valor escolhido por defeito para ser
representado em gráficos que apenas nos permitem ver
representados um valor por cada período de tempo: os
Gráficos de Pontos e os Gráficos de Linhas.
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NOTA:
Só a partir dos Gráficos
de Barras OHLC e
Gráficos de Velas
Japonesas é que já
teremos acesso a todos
os campos de preço,
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho.
Vejamos uma tabela com todos os valores essenciais
para que tenhamos uma boa visão sobre o que se
passou num dado período de tempo:
Nesta tabela acima, já estarão presentes todos os dados
necessários para sabermos com exactidão suficiente o
que se passou em cada período de um gráfico.
Estes campos de preços foram e serão sempre escritos
com as primeiras letras em maiúsculas, para dar ênfase
aos mesmos durante as matérias que estudámos e
iremos estudar posteriormente.
Agora como representar esses valores referentes a cada
período num gráfico, em vez dos pontos actuais
existentes nos Gráficos de Pontos ou os pontos que
ligam as linhas num Gráfico de Linhas?
Isso será o que iremos estudar no próximo tipo de
representação gráfica, os Gráficos de Barras OHLC.
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NOTA:
Normalmente os ficheiros
que contém os históricos
de cotações de um activo,
como os populares
ficheiros .CSV (Comma
Separated Values), têm
como campos mais
comuns pelo menos o da
Data, Abertura, Máximo,
Mínimo, Fecho e Volume,
tendo alguns outros
também o da Hora como
nos históricos Intraday, e
tal como o nome indica
vêm separados os
campos por vírgulas e
com um registo por linha.
GRÁFICOS
GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
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GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
Como vimos, há quatro valores de preços além do preço
de Fecho de cada período de tempo que são essenciais
para que um gráfico seja completo.
O valor de Fecho vimos também que é facilmente
representado por um Gráfico de Pontos e por um
Gráfico de Linhas, mas o problema que existe, é o de
não ser possível com esse tipo de gráficos podermos
visualizar todos os quatros campos essenciais, a não ser
que tivéssemos quatro pontos ou quatro linhas em
simultâneo em cada período de tempo, em vez de um
como nos gráficos anteriores, mas isso tornaria
impossível de ler o gráfico em condições, sendo muito
difícil mesmo que tivessem esses pontos e linhas todos
cores diferenciadas.
Por isso para se representarem todos esses dados, foi
criado um tipo de gráficos mais completo, que por acaso
é o mais divulgado no mundo dos investimentos junto
com o das Velas Japonesas, por ser o mais antigo tipo
de gráficos usado no mundo ocidental que consegue
representar todos os campos de preços, o OHLC e HLC.
O termo “OHLC” não passa de um conjunto de iniciais
que representam as palavras Open, High, Low e Close,
que traduzidas para Português, querem dizer Abertura,
Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
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NOTA:
O as letras OHLC ou HLC
vêm das palavras Open,
High, Low, Close, ou seja,
Abertura, Máximo,
Mínimo e Fecho.
Este tipo de gráficos tem esse grupo de iniciais no seu
nome, porque cada período de tempo é representado
por uma barra vertical onde são assinalados todos esses
valores na mesma barra, referentes ao período de
tempo que ela representa.
Devido a estas barras apresentarem vários valores
dentro da mesma barra, pertencentes a diversas alturas
temporais dentro de cada período de tempo que ela
representa, este gráfico torna-se não só um gráfico de
preços, tal como o é o Gráfico de Pontos e o Gráfico de
Linhas, pois apresentam apenas um valor de preço por
cada período de tempo, mas também um gráfico de
tempo.
Este gráfico é de certa forma um gráfico de tempo
também, pois cada barra acaba por representar vários
valores de preços, pertencentes a várias alturas de
tempo dentro de cada período que a barra representa, e
ao representar esses valores, o seu valor de Abertura,
Máximo, Mínimo e Fecho, estão no fundo a descrever o
percurso dos preços nesse período de tempo, tornando-
se assim algo que representa também um percurso
temporal, e não só o preço final de Fecho.
Em certos mercados, em que o valor de Abertura é
descartado, existem apenas os valores de Máximo,
Mínimo e Fecho em cada barra, e nesses casos, os
Gráficos de Barras usados, são uma variante dos
Gráficos de Barras OHLC, chamados neste caso de
Gráficos de Barras HLC, iniciais para High, Low, e Close,
ou seja, Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente.
Vejamos como é processada a evolução de um Gráfico
de Pontos simples, onde só vemos representados o
valor de Fecho de cada período, para um Gráfico de
Barras HLC, que já contém três dos valores mais
importantes.
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NOTA:
Como uma barra HLC ou
OHLC representa os
valores dos preços em
várias alturas do período
que representa, pode ser
considerado um gráfico
representativo de tempo
pois descreve o percurso
dos preços dentro do
período de tempo por ele
representado.
NOTA:
Há mercados em que não
é dado o valor de
Abertura de cada período
de tempo, e assim o valor
de Abertura, ou em
Inglês Close, é eliminado
do histórico e gráfico e
assim o gráfico OHLC
passa a ser um gráfico de
HLC, sem o Open.
Primeiro iremos ver os pontos que representam o valor
de Fecho de cada período de tempo tornarem-se numa
pequena marca horizontal, para melhor visualização:
Como podemos ver, é muito mais fácil de ver os valores
do gráfico assim com estas marcas horizontais do que
com pontos pequenos que nos poderiam escapar à
vista.
Além disso foram colocados já com a cor vermelha
aqueles que fecharam abaixo do Fecho do período
anterior, representando assim quedas de preços, e a
azul os que fecharam acima do Fecho do período
anterior, representando assim subidas de preços.
Como seriam representados os preços Máximo e Mínimo
de cada barra de preços no gráfico acima?
Não poderiam ser representados por mais duas marcas
horizontais, ou tornar-se-ia quase impossível de se
interpretar o gráfico em condições.
Em vez disso, passa-se a colocar uma linha vertical,
anexada a essa marca de Fecho já existente, e que
representa o intervalo que foi percorrido pelos preços
entre o valor Mínimo e o valor Máximo atingido pelos
mesmos dentro desse período de tempo.
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NOTA:
O intervalo percorrido
pelos preços entre os
valores Mínimo e Máximo
atingidos pelos preços
dentro do período de
tempo representado pela
barra, é representado por
uma linha vertical que
fica entre o risco do valor
de Abertura e o de Fecho,
ou antes do valor de
Fecho caso o de Abertura
não exista.
Vejamos como ficaria essa linha horizontal entre o valor
Mínimo e o valor Máximo anexada à já existente marca
horizontal que representa o preço de Fecho:
Como acabámos de ver no exemplo acima, obtivemos já
um gráfico bastante mais completo.
Em cada período de tempo, desta vez, vemos não só o
valor de Fecho representado pela marca horizontal, mas
também uma linha vertical que nos diz até onde os
preços acabaram por chegar dentro desse período de
tempo, ou seja, qual o valor Máximo e Mínimo
percorrido dentro desse período de tempo.
Conseguimos agora verificar que em certos momentos,
os topos e fundos de mercado, afinal acabaram por ser
muito mais acima ou abaixo do que antes pensávamos
ao ver apenas o valor de Fecho de cada período de
tempo.
Podemos ver também que certas alturas em que os
preços pareciam mal se ter mexido em relação ao
período anterior, afinal acabaram por ter bastante mais
oscilação do que se pensava, com valores máximos e
mínimos muito distantes do valor de Fecho final.
Acabamos por ter também uma maior noção de
continuidade, ao vermos melhor todos os intervalos de
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NOTA:
Só com gráficos OHLC e
outros que contenham os
campos Máximo e Mínimo
(High e Low) é que
poderemos ter uma ideia
correcta sobre qual a real
amplitude dos preços
num período de tempo,
vendo os valores Máximo
e Mínimo atingidos por
eles.
preços percorridos pelo activo financeiro em causa, e a
consequente melhoria na sua visualização.
O Gráfico de Barras HLC, já foi por nós visto acima do
que se trata, e como podemos ver é bastante mais
completo do que os dois vistos anteriormente.
Mas e se juntássemos o valor de Abertura ao gráfico
acima?
Só aí teríamos todos os quatro valores principais de
preço de cada período de tempo exposto para uma
análise completa dos preços.
Vejamos agora o valor de Abertura adicionado a cada
barra do Gráfico de Barras HLC anterior:
Aqui temos, tal como o valor de Fecho, que se encontra
presente sob a forma de uma marca horizontal
pequena, à direita da linha vertical que une os valores
Máximo e Mínimo, o valor de Abertura de cada período
foi colocado também sob a forma de marca horizontal,
mas desta vez, à esquerda da linha vertical.
Desta forma em cada barra, começamos por ver o valor
de Abertura (Open) à esquerda da linha vertical, o
Máximo (High) e o Mínimo (Low) na linha vertical do
meio, e o valor de Fecho (Close) na marca horizontal à
direita da linha vertical, por fim, tendo assim todos os
quatro valores e sendo designadas de Barras OHLC,
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sendo este por isso o nosso primeiro exemplo de um
Gráfico de Barras OHLC.
E o que é que cada uma destas barras e os seus quatro
valores nos dizem sobre o que se passou com os preços
durante o período de tempo que elas representam?
Vejamos dois exemplos sobre Barras OHLC, um com
uma barra de subida de preços, e outro com uma barra
de queda de preços, cada um com um exemplo do
comportamento de preços mais provável que elas
representam durante o período de tempo que essa
barra representa, ou seja, ao longo desse dia, pois são
barras diárias:
Neste exemplo acima, podemos ver uma barra de
subida, em que o mais provável movimento de preços
que ela representa, seria o demonstrado na curva de
evolução descrito à direita, ou seja, o movimento em
que os preços terão ido após o valor de Abertura dessa
barra até ao valor Mínimo atingido pelos mesmos nesse
período, indo de seguida no sentido contrário até
atingirem o seu valor Máximo, caindo depois para um
valor por volta da altura em que o período de tempo
representado pela barra acabaria, ficando assim achado
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o
activo financeiro foi transaccionado pela última vez
durante esse período que a barra representa.
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NOTA:
Com Gráficos OHLC já
podemos finalmente
simular mentalmente em
cada barra os possíveis
percursos dos preços no
período representado por
cada uma delas.
NOTA:
Nunca podemos ter
certezas sobre qual o
valor atingido primeiro,
se o Máximo ou o Mínimo
de cada período da barra.
Podemos apenas deduzir
que se o Fecho estiver
por exemplo mais perto
do Máximo que tenha ido
primeiro ao Mínimo mas é
impossível ter certezas
disso, mas é bom simular
mentalmente dessa forma
quando as interpretamos.
Vejamos agora uma barra de queda:
No exemplo acima, podemos ver uma barra de queda,
em que o mais provável movimento de preços que ela
representa, seria o demonstrado na curva de evolução
descrito à direita, ou seja, o movimento em que os
preços terão ido após o valor de Abertura dessa barra
até ao valor Máximo atingido pelos mesmos nesse
período, indo de seguida no sentido contrário até
atingirem o seu valor Mínimo, subindo depois para um
valor por volta da altura em que o período de tempo
representado pela barra acabaria, ficando assim achado
o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o
activo financeiro foi transaccionado pela última vez
durante esse período que a barra representa.
Nos dois exemplos acima, podemos verificar também
como a linha vertical representa tão bem o intervalo de
variação de preços durante o período de tempo
representado pela barra, que será um dia, devido a ser
uma barra diária, e que esse período é designado
muitas vezes também por Range Diário.
Pudemos ver também associados a esses quatro
valores, como iremos ver também em alguns exemplos
mais adiante, na própria barra, as letras OHLC, unidas
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NOTA:
O intervalo de preços
representado pela barra
vertical, ou seja, entre o
valor Mínimo e Máximo
da barra, é normalmente
chamado de Range, pelo
que numa barra
aos preços correspondentes na curva de preços à direita
por uma linha a tracejado.
E assim vemos explicado o funcionamento das Barras
OHLC, que como podemos ver, representam um grande
passo evolutivo em relação aos dois tipos de gráficos
anteriores, e bastante completo.
Vejamos agora outro exemplo real da mesma altura do
Gráfico de Barras OHLC anterior, mas abrangendo um
período de tempo melhor, para visualizarmos como é
fácil de ler os seus movimentos de preços, apesar de ter
a complexidade de possuir quatro valores por cada
barra em vez de apenas um:
Para o gráfico de cima ser completo, em termos dos
cinco campos de preços essenciais, só lhe faltaria o
Volume.
Esse volume não é apresentado nas barras em si, que
já contém quatro dados, mas sim como foi feito nos
exemplos anteriores de Gráficos de Pontos e Gráficos de
Linhas, ou seja, sob a forma de pequenas linhas
verticais no fundo do gráfico que representam o Volume
de cada período de tempo.
Se adicionarmos ao gráfico acima o Volume, ficando
exposto também no seu fundo, e já num gráfico que
abrange um período de tempo superior, expondo mais
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NOTA:
O Volume, tal como nos
outros tipos de gráficos
estudados, não é incluído
nas próprias barras mas
sim à parte, normalmente
no formato de barras, e
por norma colocados
abaixo do gráfico em
questão.
de quatro meses de trading, com barras diárias, ou seja
em que cada uma representa um período de tempo de
um dia, teremos algo muito diferente.
Vejamos o gráfico acima com o Volume exposto no seu
fundo e abrangendo mais de quatro meses de histórico:
E já vimos o Volume exposto nas linhas verticais azuis
abaixo.
Esse Volume poderá estar representado em outros
locais, como é lógico, dependendo do gosto de cada
um.
Estas linhas de Volume, tal como as linhas verticais de
cada Barra OHLC e HLC, têm sido designadas de linhas,
mas são no fundo barras, daí o nome também dado às
Barras OHLC, por serem barras de preços que contém
esses dados, mas não deixam de ser linhas na mesma.
O mesmo se passa com o gráfico do Volume, que
aparece abaixo do gráfico de preços que vimos acima, a
sua representação poderia ser feita por linhas, mas é
feita da uma forma que é designada por gráficos de
barras em várias aplicações de representação gráfica
usada no dia a dia, e nas folhas de cálculo, mas por
serem barras muito finas e altas, não deixam de ser
consideradas linhas, de qualquer das formas.
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Esses gráficos de barras que existem fora da Análise
Técnica e que como podemos ver são usados para
representar o Volume nos nossos gráficos de preços,
andam lado a lado com os gráficos de queijo e os de
linhas, entre outros, entre as formas mais comuns de
representação gráfica, sendo não só usados para
representar o Volume dentro do gráfico acima, mas
como em muitas outras aplicações e nas mais diversas
áreas, mas não devendo ser confundida a sua
designação com os Gráficos de Barras OHLC e HLC que
aplicamos nos estudos dos preços, tendo apenas como
únicas palavras em comum nos seus nomes, as
palavras “Gráfico de Barras”.
O Volume poderia ter sido representado sob a forma de
um Gráfico de Linhas, e possivelmente até seria mais
fácil a sua visualização, mas é raro ser apresentado
desta forma, sendo muito mais comum a sua
visualização sob a forma de gráficos de barras normais,
as tais linhas verticais que vemos no fundo do ecrã
normalmente por baixo dos gráficos de preços.
Vejamos um exemplo de um Gráfico de Barras OHLC,
mas com o Volume apresentado sob a forma de gráfico
de linhas:
Como vimos, temos o Volume representado de uma
forma bastante diferente da normal que costuma ser
através de gráficos de barras, e desta vez com uma
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NOTA:
O tipo de gráfico
normalmente designado
de “Gráfico de Barras”
que é muito utilizado em
folhas de cálculo e afins
ou na representação do
campo Volume nos
exemplos, não tem nada
que ver com as “Barras
OHLC” estudadas aqui,
sendo ambas barras mas
muito diferentes entre si.
NOTA:
O Volume pode ser
representado por um
Gráfico de Linhas em vez
do Gráfico de Barras
habitual mas tornar-se-á
de mais difícil leitura
posteriormente pois as
barras são mais fáceis de
visualizar que as linhas.
escala ajustada relativamente (Relative-Adjusted
Scale), pelo que se notará com mais intensidade as
suas alterações de Volume.
Apesar de possivelmente para muitos esta forma de
representar o Volume seja de mais fácil leitura, pois dá
mais realce às variações do mesmo em relação aos
períodos anteriores através das linhas de subida ou
queda que unem esses períodos, muitos programas não
permitem a possibilidade de representar o Volume desta
forma, obrigando o seu uso com gráficos de barras.
De qualquer das formas ficou aqui um exemplo de como
fica quando aplicado desta forma.
Vejamos agora um Gráfico de Barras OHLC já noutro
programa, tirado do câmbio Euro/Dólar novamente,
com barras diárias e o Volume exposto num gráfico de
barras em baixo:
Concluindo, este novo método de representação gráfica,
dentro dos que já estudámos, é o mais completo, e já
nos permite analisar a evolução dos preços dentro de
cada período de tempo representado por cada barra, e
é algo que iremos ver posteriormente, já que as bases
da matéria sobre os Gráficos de Barras já foram dadas.
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NOTA:
A escala Relative Ajusted
usada no gráfico de
Volume do exemplo faz
com que o Volume seja
representado não desde o
zero mas sim desde o
valor mínimo e torna
assim as variações do
mesmo mais fáceis de
visualizar, tal como
estudado no tópico do
Volume anteriormente.
GRÁFICOS
ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC
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ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC
Agora que sabemos ler um Gráfico de Barras,
deveremos aprender a interpretar o que é que os
padrões que elas formam significam.
Uma das principais armas de um analista técnico é o de
saber como interpretar de forma correcta todos os
sinais fornecidos pelas barras que o gráfico contém, o
que é especialmente importante, porque por norma
todos os factores que influenciam os mercados e ditam
os seus comportamentos, são reflectidos nos próprios
preços, pelo que saber interpretá-los é muito
importante.
Vamos rever novamente os quatro valores principais
que nos são apresentados por cada barra:
Quando um mercado abre, o seu preço de Abertura, ou
seja o primeiro valor a que o mercado abre, situa-se
num ponto de equilíbrio entre bulls e bears, entre
compradores e vendedores, preço esse que se irá
alterar durante a sessão.
Há mercados que antes de iniciarem as suas sessões,
estão já a funcionar em períodos de pré-negociação,
para achar esse valor de equilíbrio entre compradores e
vendedores, para abrir assim nesse valor de equilíbrio.
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NOTA:
Há mercados que têm um
período de pré-
negociação para calcular
o ponto de equilíbrio
entre bulls e bears e
assim achar o valor de
Abertura do dia.
NOTA:
Costumamos chamar de
bulls aos traders que
apostam nas subidas e de
bears aos traders que
apostam nas quedas dos
preços. Bem como de
forma resumida podemos
dizer da mesma forma a
bullish a algo que está
com tendência de subida
e bearish a algo com
tendência de queda.
Em relação a cada barra do presente no gráfico,
referente a cada período de tempo, esse valor de
Abertura é simplesmente o valor a que foi feita a
primeira transacção dentro desse período de tempo que
essa barra representa.
Como já estudámos também, após esse valor de
Abertura, ele irá acabar por atingir o valor Máximo
desse período.
Esse movimento de preço, resulta da acção combinada
dos traders interessados na subida do preço, ou seja os
bulls do mercado, levando os preços a esse valor
Máximo, traders esses a quem interessa que o preço
suba o mais possível para terem o maior lucro possível.
Desta forma o valor Máximo marca o ponto onde o
interesse e força deste grupo de traders se esgota, ou
pelo menos deixa de ser tão relevante e perde a força,
para dar lugar à entrada daqueles a quem interessa
fazer parar a subida e dar origem a novas quedas de
preço, ou simplesmente por a oferta se tornar mais
forte que a procura, e o preço de equilíbrio se encontrar
afinal mais abaixo, tendo os preços de cair para o
atingir.
O preço Mínimo, por sua vez, é exactamente o
contrário, ou seja, é um ponto onde a pressão
vendedora por parte dos bears do mercado se começa a
esgotar, ou perder força relativamente aos bulls, que
pelas mais variadas razões começam a ter mais força
que os que apostam nas quedas, e fazendo aumentar a
procura em relação à oferta disponível, fazendo subir os
preços até um novo valor de equilíbrio mais acima.
É esgotada a força dos bears e os bulls tomam conta do
mercado.
O preço de Fecho dessa barra, acaba por ser o ponto de
equilíbrio entre a oferta e a procura no momento de
Fecho desse período que a barra representa, preço esse
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NOTA:
O preço Mínimo é
normalmente atingido
devido aos bears do
mercado e ao fecho de
posições longas quer
sejam por vontade dos
traders ou por stop-
losses activados.
NOTA:
O preço Máximo é
normalmente atingido
devido aos bulls do
mercado e ao fecho de
posições curtas quer
sejam por vontade dos
traders ou por stop-
losses activados.
que posteriormente, nas próximas barras, poderá
continuar a mudar de posição, mas não deixa de ser um
valor importante e a ter em conta, especialmente se
coincidir com o momento de fecho de uma sessão de
trading, pois indica qual era o preço de equilíbrio, e
onde se situava o interesse dos traders no momento
exacto em que a sessão foi interrompida.
No caso dos mercados de Forex, por exemplo, que
funcionam vinte e quatro horas por dia, a sessão só
acaba uma vez por semana, pelo que o preço de fecho
diário não costuma ser tão importante quanto os dos
mercados que vêem as suas sessões interrompidas até
ao dia seguinte, por verem limitado o seu horário de
funcionamento a um certo número de horas por dia,
mas não deixa de ser possivelmente o valor mais
importante dos quatro campos de preço de cada barra,
por revelar o valor de equilíbrio de preços no fim do
período dessa barra.
Como vimos, os movimentos de preços entre os valores
de Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, revelam-nos o
comportamento dos traders, durante o período de
tempo representado por cada barra, e por aí podemos
ver a força e mesmo intenções tanto dos bulls como dos
bears do mercado, relativamente a certos níveis de
preços e a certas alturas, fazendo-nos perceber até que
ponto eles estão dispostos a continuar a insistir na
subida ou descida de preços, até onde a força deles vai
e se esgota, onde aparecem os primeiros sinais de uma
força renovada do grupo oposto, ou mesmo intenções
de reverter a tendência do mercado.
Com os padrões, e vendo assim o comportamento das
duas grandes forças que controlam o mercado, os bulls
e os bears, conseguimos perceber com mais facilidade
para onde eles irão levar o mercado no futuro e com
maior eficácia e fiabilidade.
Vamos tentar agora verificar alguns padrões que
acontecem com as Barras OHLC, e os possíveis
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significados que elas possam ter em relação aos traders
que participaram na sua formação e seus
comportamentos, bem como as suas eventuais
intenções e o que revelam acerca da força de cada
grupo.
DOJI
Começamos por este padrão, que é conhecido por Doji
nos gráficos de Velas Japonesas, como iremos estudar
posteriormente, onde o valor de Abertura (Open) e o
valor de Fecho (Close), estão ao mesmo nível, ou seja,
fornece informações ambíguas sobre quem controla o
mercado, tendo sido tentada uma subida e queda de
preços, mas acabando por fechar ao mesmo valor de
Abertura, tendo sido este um valor importante para a
decisão final do preço de Fecho.
Não se sabe assim quem controla o mercado, se os
bulls, se os bears, e a subida e queda de preços antes
do valor de Fecho, atingindo aqueles valores de Máximo
e Mínimo antes, revelam alguma indecisão por parte
dos traders, e nesse caso devemos esperar pelo preço
de Abertura da barra seguinte para ver que possível
evolução poderá ter, caso seja um mercado que
interrompa a sua sessão todos os dias, ou
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NOTA:
A Doji é uma barra onde
o valor de Abertura
(Open) e Fecho (Close) se
encontram ao mesmo
nível. É um sinal de
indecisão e onde o valor
de Abertura tem um
papel decisivo na decisão
do valor de Fecho mais
tarde. Esta barra tem o
mesmo nome como
padrão nos gráficos de
Velas Japonesas que
serão estudados mais
abaixo.
simplesmente avaliar os movimentos de preços nas
futuras barras, caso seja um mercado contínuo.
Esta barra é também chamada de Doji nos gráficos de
Velas Japonesas, que iremos estudar posteriormente, e
apesar de ser uma barra que por ela mesma revela
apenas alguma indecisão, poderá ser importante se
acontecer em conjunção com outras barras, como
iremos estudar mais adiante.
BULLISH DOJI
Esta barra, uma Bullish Doji, é conhecida por Dragonfly
Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é uma barra em
que podemos encontrar o valor de Fecho a encontrar-se
ao mesmo nível do valor de Abertura do período que a
barra representa.
Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por
abrir no valor Máximo da barra, ou pelo menos lá perto,
e que o grupo de traders interessados na descida de
preços, ou seja os bears, estiveram no comando do
mercado inicialmente, levando-o a cair e atingir o valor
Mínimo desse período de tempo, acabando esse
comando por passar depois na segunda parte para os
bulls, que levaram assim de volta os preços para os
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NOTA:
A Bullish Doji é conhecida
nos gráficos de Velas
Japonesas por Dragonfly
Doji e é uma barra onde
há grande pressão por
parte dos bears mas onde
após recuperação o valor
de Fecho acaba por ser
ao nível do valor de
Abertura.
níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de
Abertura.
Mais uma vez, o preço de Abertura, e
consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são
considerados valores muito importantes de referência
para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante
importante na escolha do preço de equilíbrio no
momento de Fecho do período de tempo que a barra
representa.
De qualquer das formas esta barra pode ser
interpretada como uma tentativa falhada por parte dos
bears do mercado em tentar levar os preços a níveis
inferiores, indiciando assim que há força suficiente por
parte dos bulls do mercado para originar novas subidas
de preços, sendo por isso um padrão geralmente
bullish, especialmente se for encontrado após quedas
significativas de preços, podendo aí dar origem a novas
tendências de subida de preços, marcando assim fundos
de mercado nessas situações, onde se verificam
inversões de tendência.
Se pelo contrário, for encontrado após subidas
significativas de preços, poderia revelar o aparecimento
de alguma força vendedora, ou seja, que foi atingido
um nível em que os bears teriam alguma força e
começariam já a oferecer alguma resistência a novas
subidas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o
trader ter em atenção os acontecimentos futuros para
verificar se a subida se mantém ou se se começa a
estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí
caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços
estar perto de um novo ou velho valor de resistência.
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BEARISH DOJI
Esta barra, uma Bearish Doji, é conhecida por
Gravestone Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é
uma barra em que podemos ver novamente o valor de
Fecho a encontrar-se ao mesmo nível do valor de
Abertura do período que a barra representa.
Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por
abrir no valor Mínimo da barra, ou pelo menos lá perto,
e que o grupo de traders interessados na subida de
preços, ou seja os bulls, estiveram no comando do
mercado inicialmente, levando-o a subir e atingir o
valor Máximo desse período de tempo, acabando esse
comando por passar depois na segunda parte para os
bears, que levaram assim de volta os preços para os
níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de
Abertura.
Mais uma vez, o preço de Abertura, e
consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são
considerados valores muito importantes de referência
para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante
importante na escolha do preço de equilíbrio no
momento de Fecho do período de tempo que a barra
representa.
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NOTA:
A Bearish Doji é
conhecida nos gráficos de
Velas Japonesas por
Gravestone Doji e é uma
barra onde há grande
pressão por parte dos
bulls mas onde após
novos ataques por parte
dos bears o valor de
Fecho acaba por ser ao
nível do valor de
Abertura.
De qualquer das formas esta barra pode ser
interpretada como uma tentativa falhada por parte dos
bulls do mercado em tentar levar os preços a níveis
superiores, indiciando assim que há força suficiente por
parte dos bears do mercado para originar novas quedas
de preços, sendo por isso um padrão geralmente
bearish, especialmente se for encontrado após subidas
significativas de preços, podendo aí dar origem a novas
tendências de quedas de preços, marcando assim topos
de mercado nessas situações, onde se verificam
inversões de tendência.
Se pelo contrário, for encontrado após quedas
significativas de preços, poderia revelar o aparecimento
de alguma força compradora, ou seja, que foi atingido
um nível em que os bulls teriam alguma força e
começariam já a oferecer alguma resistência a novas
quedas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o
trader ter em atenção os acontecimentos futuros para
verificar se a queda se mantém ou se se começa a
estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí
caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços
estar perto de um novo ou velho valor de suporte.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 69
BEARISH THRUST
Esta barra, é conhecida por Bearish Thrust, pois é uma
barra bearish, e reflecte que os bears comandaram o
mercado do início ao fim, desde o valor de Abertura até
ao valor de Fecho.
Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no
valor Máximo do dia, e fecharam no valor Mínimo do
dia, algo que é considerado como sendo um sinal
fortemente bearish.
Dado que os traders interessados na queda de preços
tiveram o controlo praticamente total do mercado
durante o período de tempo representado por esta
barra, é de se esperar uma continuação de quedas no
período de tempo seguinte, pois há grandes
probabilidades de que essa tendência que demonstrou
não encontrar qualquer resistência durante este período
de tempo continue com força no seguinte.
Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos
bulls do mercado para inverter a tendência de queda ou
tentar que os preços não caíssem tanto, foram
completamente ineficazes, pelo que se pode ver.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 70
NOTA:
A Bearish Thrust é uma
barra onde os bears do
mercado comandam
desde o início até ao fim,
e onde podemos ver que
tem como valor Máximo
do período o valor de
Abertura, e desde aí é
queda de preços até que
acaba por fechar no valor
Mínimo do período, um
sinal fortemente bearish.
É frequente haver este tipo de barras durante
tendências fortemente bearish, onde se verificam fortes
quedas de preços.
BULLISH THRUST
Esta barra, é exactamente o inverso da barra anterior, e
é conhecida por Bullish Thrust, pois é uma barra bullish,
e reflecte que os bulls comandaram o mercado do início
ao fim, desde o valor de Abertura até ao valor de Fecho.
Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no
valor Mínimo do dia, e fecharam no valor Máximo do
dia, algo que é considerado como sendo um sinal
fortemente bullish.
Dado que os traders interessados na subida de preços
tiveram o controlo praticamente total do mercado
durante o período de tempo representado por esta
barra, é de se esperar uma continuação de subidas no
período de tempo seguinte, pois há grandes
probabilidades de que essa tendência que demonstrou
não encontrar qualquer resistência durante este período
de tempo, continue com força no seguinte.
Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos
bears do mercado para inverter a tendência de subida
www.LivroDaBolsa.com Pág. 71
NOTA:
A Bullish Thrust é uma
barra onde os bulls do
mercado comandam
desde o início até ao fim,
e onde podemos ver que
tem como valor Mínimo
do período o valor de
Abertura, e desde aí é
subida de preços até que
acaba por fechar no valor
Máximo do período, um
sinal fortemente bullish.
ou tentar que os preços não subissem tanto, foram
completamente nulos, pelo que se pode ver.
É frequente haver este tipo de barras durante
tendências fortemente bullish, onde se verificam fortes
subidas de preços.
Uma outra barra que representa um tipo diferente de
acção de preços:
Nesta barra, podemos ver que os preços abriram por
volta do meio da barra, tendo atingido o valor Máximo
desse período, acabando depois por cair e fechar no
valor Mínimo da barra.
Esta barra acaba por não fornecer dados muito
concretos sobre quem realmente está a controlar o
mercado, pois não há um movimento de preços muito
significativo caso a barra seja pequena, havendo
mesmo alguma indecisão visível na mesma.
O que se pode concluir desta barra é que os bulls
controlaram a primeira parte do período de tempo que
esta barra representa, fazendo os preços subirem
inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob controlo
dos bears do mercado, fazendo os preços cair, sendo
www.LivroDaBolsa.com Pág. 72
deles o controlo do mercado na altura do Fecho do
mesmo.
Seria talvez mais provável neste caso uma queda de
preços no período de tempo seguinte, dando
continuação ao movimento de preços já existente na
barra corrente, do que uma subida de preços.
De qualquer das formas não se podem tirar grandes
conclusões acerca desta barra.
E também é importante notar que os preços acabaram
por fechar abaixo do preço de Abertura da barra, sendo
esse um factor a ser tomado em conta.
E a barra inversa à anterior:
Desta barra concluí-se exactamente o oposto da barra
anterior, e nela podemos ver que os preços abriram por
volta do meio da barra novamente, tal como no
exemplo anterior, tendo atingido o valor Mínimo desse
período, acabando depois por subir e fechar no valor
Máximo da barra.
Esta barra acaba por não fornecer dados muito
concretos sobre quem realmente está a controlar o
mercado, pois não há um movimento de preços muito
www.LivroDaBolsa.com Pág. 73
significativo caso a barra seja pequena, havendo
mesmo alguma indecisão visível na mesma.
O que se pode concluir desta barra é que os bears
controlaram a primeira parte do período de tempo que
esta barra representa, fazendo os preços caírem
inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob
controlo dos bulls do mercado, fazendo os preços subir,
sendo deles o controlo do mercado na altura do Fecho
do mesmo.
Seria talvez mais provável neste caso uma subida de
preços no período de tempo seguinte, dando
continuação ao movimento de preços já existente na
barra corrente, do que uma queda de preços.
De qualquer das formas não se podem tirar grandes
conclusões novamente acerca desta barra, tal como na
anterior.
E também é importante notar que os preços acabaram
por fechar acima do preço de Abertura da barra, sendo
esse um factor a ser tomado em conta.
Outro tipo de barra:
Nesta barra, já se podem tirar conclusões diferentes.
www.LivroDaBolsa.com Pág. 74
Aqui já vemos os preços a abrirem no valor Máximo do
período que a barra representa, sendo a partir daí o
controlo tomado pelos bears do mercado, fazendo os
preços caírem até atingirem o valor Mínimo da barra,
recuperando um pouco desde aí, acabando por fechar
perto do valor médio da barra.
Esta barra acaba, tal como as últimas duas, por não
fornecer dados muito concretos sobre quem realmente
está a controlar o mercado, e acaba por ser ainda mais
difícil prever se no período seguinte os preços irão subir
ou descer do que nos dois últimos exemplos, pois ao
contrário desses exemplos, aqui a barra não tem como
valor de Fecho o valor Máximo ou Mínimo da mesma, e
sim o seu valor médio, não sendo por isso algo muito
significativo em termos de tendência, pois houve uma
retracção após ser atingido o valor Mínimo da mesma,
revelando uma indecisão maior.
De qualquer das formas, é importante notar que os
preços acabaram por fechar abaixo do preço de
Abertura da barra, sendo esse um factor a ser tomado
em conta.
E a barra inversa à anterior:
Esta barra é o contrário da barra que vimos acima.
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  • 2. LIVRO DA BOLSA VOL. 1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA www.LivroDaBolsa.com Pág. 2
  • 3. AGRADECIMENTOS Quero deixar os meus agradecimentos aos meus pais. Ao meu pai por me ter convencido a entrar neste novo mundo na década de 90 e aos seus bons conselhos, e à minha mãe pelos conselhos preciosos que sempre me deu. Agradeço aos dois pelo apoio incondicional que me deram em relação aos investimentos bem como ao longo da vida. A ambos dedico este livro. «I create nothing. I own.» Gordon Gekko, Wall Street www.LivroDaBolsa.com Pág. 3
  • 4. INTRODUÇÃO Todos os anos, muitas pessoas entram no mundo dos investimentos. Quer seja na compra de acções e outros activos transaccionados quer seja em Bolsa, nos mercados cambiais, etc. Contudo, a grande maioria delas ignora por completo a extrema importância de se saber analisar um gráfico. Sem se saber analisar um gráfico de um activo financeiro, como vai um investidor saber onde e quando investir e que decisões tomar? Este livro aborda esse ponto imprescindível na aprendizagem de qualquer investidor iniciado. É feito de forma bastante simples e fácil de entender, mesmo para quem nem tenha bem noção do que é um gráfico. Com ele, qualquer pessoa poderá aprender o que é um gráfico, ver os tipos principais de gráficos, quais utilizar, como os utilizar, que padrões identificar e como os procurar, entre outras coisas. Aprenderá também o leitor o que é a tendência, e porque é tão importante, bem como criar e interpretar linhas de tendência, ou mesmo o que são suportes e resistências, entre vários outros aspectos essenciais. Este primeiro volume deixará um iniciado na área preparado para começar a interpretar gráficos e decidir assim melhor que decisões tomar nos momentos cruciais. Deixará também o leitor preparado para os futuros passos de quem quer aprofundar o estudo da Análise Técnica posteriormente, sendo por isso intitulado de “Introdução à Análise Técnica”, por ser apenas um ponto de partida no caminho que o leitor terá de percorrer para se tornar num investidor de sucesso. Bem vindos ao mundo da Análise Técnica, e que esta sirva para vos proporcionar muitos negócios de sucesso e que este primeiro volume seja só o primeiro passo. www.LivroDaBolsa.com Pág. 4
  • 5. ÍNDICE Introdução...................................................................... Índice............................................................................. I – Gráficos................................................................... • Introdução............................................................ • O que é um Gráfico...................................... • Gráfico de Pontos................................................... • Gráficos de Linhas (Close Only Plot)......................... • O Volume............................................................. • A Periodicidade dos Gráficos.................................... • Os Campos de Preço.............................................. • Gráficos de Barras HLC e OHLC................................ • Estudo dos Padrões das Barras OHLC....................... • Doji........................................................... • Bullish Doji................................................. • Bearish Doji................................................ • Bearish Thrust............................................. • Bullish Thrust.............................................. • Outros Padrões............................................ • Conclusão................................................... • Gráficos de Velas Japonesas.................................... • História das Velas Japonesas......................... • Vantagens dos Gráficos de Velas Japonesas..... • Constituição das Velas Japonesas................... • Comprimento dos Corpos das Velas................ • Como Analisar o Comportamento dos Preços Dentro do Período de Tempo Representado por Uma Vela?.................................................. • O Uso de Cores nas Velas Japonesas.............. • Qual o Método de Mais Fácil Interpretação nos Gráficos de Velas Japonesas?......................... • Outras Formas de Construção das Velas Japonesas................................................... • Interpretação dos Dados Extra Expostos nos Gráficos dos Exemplos.................................. • Adaptação de Dados Históricos para Poderem ser Representados por Velas Japonesas........... • Gráficos CandleVolume........................................... • Gráficos EquiVolume............................................... • Gráficos de Ponto e Figura (Point and Figure Charts)... • Gráficos de Ponto e Figura Vs Gráficos de Barras........................................................ • Interpretação dos Gráficos de Ponto e Figura... • Construção de Gráficos de Ponto e Figura........ • Gráficos Three Line Break....................................... 4 5 8 9 10 12 19 26 33 43 49 61 65 66 68 70 71 72 76 78 79 83 90 94 97 106 113 116 121 125 140 145 151 152 155 158 166 www.LivroDaBolsa.com Pág. 5
  • 6. • Gráficos Kagi......................................................... • Gráficos Renko...................................................... • Conclusão Sobre o Estudo dos Gráficos..................... II – A Tendência............................................................ • As Três Direcções da Tendência............................... • Os Tipos de Tendências........................................... • Os Traders e as Tendências..................................... • Estudo de Tendências em Gráficos Reais e o Zig Zag.. • O Perigo Grave de Indicadores como o Zig Zag • Trading Ranges............................................ III – Suportes e Resistências........................................ • Os Suportes e as Resistências.................................. • Inversão de Papeis (Resistência Torna-se Suporte e Vice-Versa)........................................................... • Os Suportes e Resistências e os Traders.................... • A Relação Entre os Fundamentais e os Suportes e Resistências.......................................................... • Suportes, Resistências e a Tendência........................ • O Arrependimento dos Traders (Traders' Remorse)..... • O Volume na Confirmação das Penetrações................ • Introdução às Bull Traps e Bear Traps....................... • Traps em Possíveis Inversões de Tendências.... • As Bull Traps......................................................... • As Bear Traps........................................................ • Traps em Tendências Laterais ou na Continuação das Tendências Actuais................................................. • Os Números Redondos como Suportes e Resistências.. • Conclusão Sobre Suportes e Resistências.................. IV – Linhas de Tendência.............................................. • Introdução às Linhas de Tendência (Trendlines)......... • O Que São as Linhas de Tendência?.......................... • Como Desenhar Uma Linha de Tendência.................. • Avaliação da Importância das Linhas de Tendência..... • 1. Comprimento da Linha.............................. • 2. Número de Vezes que a Linha de Tendência é Tocada ou Aproximada............................... • 3. Ângulo de Subida ou Descida e Momentum.. • Canais de Tendência (Trend Channels)...................... • Penetração das Linhas de Retorno............................ • Exaustões............................................................. • Canais de Tendência Dentro de Canais de Tendência... • Objectivos de Preço (Price Targets e Target Prices)..... • Falsos Sinais, Falsos Rompimentos, Spikes e Filtros.... • Algumas Considerações Sobre as Linhas de Tendência 175 179 185 188 189 194 200 207 220 222 228 229 233 240 254 261 267 274 279 284 286 297 302 311 324 329 330 331 340 374 375 376 377 384 394 405 411 417 423 431 www.LivroDaBolsa.com Pág. 6
  • 7. • O Princípio de Leque (Fan Principle).......................... V – Padrões das Velas Japonesas.................................. • Introdução............................................................ • Estudo Individual das Velas..................................... • Vela Longa (Long Candle).............................. • Vela Longa Marubozu.................................... • Bullish and Bearish Belt Hold.......................... • Doji............................................................ • Long Legged Doji (Juji)................................. • Dragonfly Doji (Tonbo).................................. • Gravestone Doji (Tohba)............................... • Spinning Tops.............................................. • Padrões Hammer, Inverted Hammer, Shooting Star e Hanging Man...................................... • Hanging Man (Enforcado, ou Kubitsuri). • Martelo (Hammer, ou Takuri)............... • Estrela Cadente (Shooting Star)........... • Martelo Invertido (Inverted Hammer)... • Padrões de Continuação.......................................... • Janela ou Gap (Window, Ku).................................... • Gap de Abertura.......................................... • Gaps Comuns (Common Gaps)...................... • Gaps de Penetração (Breakaway Gaps)........... • Gaps de Continuação (Runaway Gaps)............ • Gaps de Exaustão (Exhaustion Gaps).............. • Conclusão Sobre os Gaps.............................. • Gap de Alta (Upside Gap, ou Tasuki)......................... • Rising and Falling Three Methods............................. • Padrões de Reversão.............................................. • Reversão Chave (Key Reversal)............................... • Dark Cloud Cover (Kabuse)..................................... • Piercing Line (Kirikomi, ou Kirihaeshi)....................... • Padrão Engulfing (Tsutsumi).................................... • Gap de Alta Com Dois Corvos (Upside Gap Two Crows / Narabi Kuro)....................................... • Harami................................................................. • Exemplos em Gráficos Reais.................................... • Estrelas (Hoshi, ou Stars)........................................ • Estrelas Doji (Doji Stars)......................................... • Estrelas Cadentes (Shooting Stars)........................... • Estrela da Manhã (Morning Star).............................. • Estrela Doji da Manhã (Morning Doji Star)................. • Estrela da Noite (Evening Star)................................ • Estrela Doji da Noite (Evening Doji Star)................... • Conclusão Sobre as Velas Japonesas......................... Acerca Deste Livro e Contactos.......................................... 436 440 441 443 444 446 448 450 452 453 455 457 461 461 463 465 467 472 475 477 481 485 486 487 490 494 497 502 504 508 511 514 519 523 527 532 534 537 540 545 549 552 556 564 www.LivroDaBolsa.com Pág. 7
  • 9. OS GRÁFICOS INTRODUÇÃO A Análise Técnica baseia-se essencialmente em gráficos, e sem eles ela nunca seria a mesma. Por esse motivo é importante estudar os principais tipos de gráficos, dando mais ênfase aos mais utilizados, não deixando claro de explicar em que consistem os menos usados, pois será um pouco de informação extra que custará a ser lida e que poderá mesmo ser bastante interessante, até porque todos têm os seus adeptos. Em primeiro lugar iremos rever o que é um gráfico. Claro que esta parte inicial se destina a quem não tem ainda qualquer experiência com gráficos, para que perceba o método de funcionamento dos mesmos. Iremos assim estudar as diferentes partes que compõem um gráfico, as suas escalas, e como se lê o mesmo, e iremos posteriormente verificar já exemplos reais com Gráficos de Pontos. De seguida, iremos estudar a forma mais básica de representação gráfica, que é o Gráfico de Linhas, seguido dos Gráficos de Barras, Gráficos de Velas Japonesas, entre outros géneros depois, sendo dada mais importância a estes três primeiros, especialmente www.LivroDaBolsa.com Pág. 9 NOTA: A Análise Técnica baseia-se essencialmente em gráficos pelo que toda ela tem o gráfico como instrumento principal.
  • 10. os de Velas Japonesas, por serem os mais comuns e relevantes. Iremos pelo meio estudar outros dados importantes para sabermos ler bem um gráfico, como o Volume usado num gráfico, os campos de e mesmo padrões formados pelos mais importantes tipos de gráficos, neste caso os gráficos de Velas Japonesas e os Gráficos de Barras. Tudo isto será explicado de uma forma gradual, desde os conceitos mais básicos até aos mais complicados, de forma a que nada fique por explicar ou imperceptível, podendo por isso acontecer que hajam conceitos que já sejam familiares à maioria das pessoas, mas será de qualquer das formas imprescindível que estes assuntos estejam presentes. Poderão ser saltadas essas partes por quem já as conheça bem, mas de qualquer das formas, dado o seu pouco espaço ocupado no livro, seria aconselhável de qualquer das formas a sua leitura, pois é rápida e é importante para o enquadramento no seguimento lógico destas matérias, e para que não se comece do meio numa matéria que deve ser bem assimilada. O QUE É UM GRÁFICO? Um gráfico, no que respeita à Análise Técnica, numa explicação o mais simples possível, não passa de uma forma de representarmos visualmente algo, numa área e sistema de coordenadas específicas, coordenadas essas que neste caso terão a ver com tempo e preço. Neste caso, esse algo que veremos representado no gráfico, serão os preços a que um determinado activo financeiro esteve, durante o período de tempo representado por esse gráfico. A primeira forma de representação gráfica que iremos estudar serão os Gráficos de Pontos, por serem os mais www.LivroDaBolsa.com Pág. 10 NOTA: Os tipos mais importantes de gráficos são o Gráfico de Linhas, Gráfico de Barras e Gráfico de Velas Japonesas, sendo o último o gráfico de eleição nesta obra. NOTA: Os gráficos representam essencialmente as movimentações de preços dos activos financeiros ao longo de um período de tempo.
  • 11. simples, e porque é preciso saber quais os principais componentes de qualquer gráfico e o funcionamento dos mesmos, sendo o Gráfico de Pontos a forma mais simples e consequentemente a primeira a ter de ser estudada. www.LivroDaBolsa.com Pág. 11
  • 13. GRÁFICOS DE PONTOS Visualizando um gráfico de pontos, e olhando para um ponto, podemos ver a que coordenadas corresponde o mesmo, sabendo assim a que preço esteve numa determinada data e/ou hora. Quanto às coordenadas, há duas escalas onde as mesmas são representadas. A escala horizontal, normalmente designada em matemática por eixo x (ou “x axis”, em Inglês), contém a escala temporal, ou seja, a marcação de cada período, podendo conter dias, horas, semanas, minutos, ou qualquer outra medida de tempo que seja escolhida para lá estar. A escala vertical, normalmente designada em matemática por eixo y (ou “y axis”, em Inglês), contém a escala de preços, ou seja, os valores de preço a que correspondem os valores marcados no gráfico. Iremos ver agora um Gráfico de Pontos, onde poderemos ver que cada ponto nesse gráfico corresponde a uma certa coordenada no eixo x, ou seja, correspondendo a uma certa data na escala temporal, e ao mesmo tempo correspondendo a uma certa coordenada no eixo y, ou seja, correspondendo a um certo preço na escala de preços, nessa mesma data. www.LivroDaBolsa.com Pág. 13 NOTA: Os gráficos usados na A.T. possuem dois tipos de escalas, a horizontal é a escala temporal e representa um período de tempo, e a vertical representa os valores dos preços.
  • 14. Dessa forma assim podemos ver a evolução de preços de um activo financeiro durante um certo período de tempo. Vejamos o gráfico: Como podemos ver neste exemplo acima, o qual foi retirado do câmbio Euro/Dólar, em finais de 2004, temos a evolução do câmbio durante a época natalícia. Podemos ver em baixo a escala temporal, que neste caso está dividida em dois níveis, o nível superior a marcar os dias de trading, onde podemos ver a pausa do fim de semana natalício nos dias 25 e 26 que não aparecem, pois não houve negociação nesses dias. O nível inferior dessa escala temporal, contém o mês do período em questão, e neste caso apenas podemos ler “December” (“Dezembro”, em Inglês), pois os dias são todos desse mês. Do lado direito, na vertical, temos a escala onde estão marcados os preços, os tais valores a que o par cambial Euro/Dólar é cotado nesses dias. Como podemos ver, logo no início do gráfico, o dia 23 foi o dia em que o câmbio esteve no seu valor mais baixo de todos os dias representados no gráfico, quando foi cotado pouco acima do valor 1.3500. www.LivroDaBolsa.com Pág. 14 NOTA: Normalmente escolhe-se remover os períodos de tempo sem negociação como os feriados, dos gráficos, ou poderiam tornar-se ilegíveis com tanto valor a nulo a interromper os mesmos. NOTA: Os Gráficos de Pontos não devem ser utilizados pois são muito difíceis de ler.
  • 15. No dia seguinte, o dia 24 de Dezembro, como podemos ver, já estaria cotado acima dos 1.3530. Para quem nunca viu um gráfico antes ou não os saiba interpretar, no terceiro dia do gráfico, o dia 27 de Dezembro, está marcado em relevo uma linha a tracejado mais forte entre o ponto e as duas escalas, que como podemos ver, apontam em baixo para o dia 27, e à direita para o valor certo de 1.3620, que foi o preço a que foi cotado o câmbio nesse dia. As cotações acalmaram nos dias seguintes, tendo no último dia do gráfico, no dia 30 de Dezembro, atingido o valor mais alto de todos os dias desse gráfico. Como podemos ver, é bastante fácil ler um gráfico, é só verificar a que valor e data cada um dos valores marcados nele pertencem em ambas as escalas, e comparar esses valores com os outros, e teremos uma leitura fácil do comportamento dos preços dentro do período de tempo que ele reflecte. Nem somos obrigados a olhar com atenção para as escalas, pois é fácil deduzir ao andar para a direita que estamos a avançar no tempo, e que ao subir e descer no gráfico estaremos a ver os preços a aumentar e subir, definindo assim movimentos de subida e descida, tendo apenas de olhar com mais atenção se quisermos verificar a que valor um dado activo financeiro foi cotado num certo ponto temporal, neste caso num certo dia. Veremos mais abaixo um exemplo de visualização de evolução de preços num determinado período de tempo, em que a escala temporal estará dividida em dias, ou seja cada valor correspondendo a um dia diferente, e com o preço desse mesmo activo financeiro à direita para vermos que preço esse activo tem em cada dia, e assim vendo facilmente a sua evolução. www.LivroDaBolsa.com Pág. 15 NOTA: A escala temporal mais comum e famosa é a diária, em que cada ponto do gráfico corresponde a um dia de trading, apesar de existirem outras também muito utilizadas.
  • 16. Aqui temos o exemplo: Tal como no exemplo acima, retirado de um gráfico diário (onde cada ponto representa o valor de um dia apenas) do câmbio Euro/Dólar de finais do ano de 2004, as escalas costumam estar na grande maioria dos gráficos representadas desta forma, com a escala temporal abaixo do gráfico, e a escala de preços à direita, sendo a forma mais comum de visualizar estas escalas. Desta vez podemos ver também que já temos mais de um mês definido na área inferior da escala temporal, tal como o ano de 2005 marcado no começo do mesmo, enquanto temos os dias marcados de cinco em cinco dias na área superior da escala, a cada segunda feira, que é o dia de começo de negociação semanal do câmbio em questão, e podemos ver as semanas separadas por divisores constituídos por linhas a tracejado verticais, para podermos identificar facilmente a evolução de preços entre cada semana. Veremos de seguida um exemplo do mesmo período de tempo mas com pontos de cor azul quando estes estão acima dos pontos do dia anterior, representando subidas de preços, e pontos de cor vermelha quando estes estão abaixo dos pontos do dia anterior, representando quedas de preços. www.LivroDaBolsa.com Pág. 16 NOTA: Os riscos na vertical que podemos ver no gráfico acima são normalmente chamados em Inglês de gridlines e os softwares têm normalmente opções para os activar ou desactivar. NOTA: Normalmente as cores mais utilizadas nos gráficos para separar subidas e descidas são a cor Azul para subidas e a cor Vermelha para descidas. NOTA: É regra habitual colocar a escala de preços, ou seja a vertical, do lado direito dos gráficos, e a temporal, ou seja a horizontal, abaixo, mas cabe a cada um definir onde as colocar.
  • 17. Aqui temos o exemplo: Como podemos verificar pelo gráfico acima, conseguimos facilmente ver as pequenas ondas de subidas e descidas que vão acontecendo, mas que contudo vão os preços acabando por subir até cerca dos 1.3650, seguido de uma queda até abaixo dos 1.3300. Vejamos agora como seria interpretar esses preços através de números numa tabela, para termos a noção da importância dos gráficos nas nossas análises: Basicamente, e como podemos ver, é muito mais fácil interpretar um gráfico do que uma tabela de preços. Como podemos ver acima, por uma tabela de preços, até podemos conseguir com algum esforço, tentar visualizar mentalmente as subidas e descidas dos preços durante aquele período de tempo, mas por muito esforço que se faça ao tentar interpretar essa tabela, e www.LivroDaBolsa.com Pág. 17
  • 18. por muito tempo que se gaste nessa interpretação, nunca conseguiremos visualizar mentalmente e perceber os movimentos de preços pela tabela tão bem quanto faríamos se olhássemos para o gráfico nem que fosse apenas por um segundo. A simples visualização de um gráfico é por isso, algo que nos poupa muito tempo e esforço mental, além de que nos dá uma melhor imagem do que queremos saber, do que se tentássemos analisar tudo através de números em bruto, como na tabela acima. É caso para se dizer que “uma imagem vale mais do que mil palavras”, lembrando que esse já antigo continua a ser bem actual. www.LivroDaBolsa.com Pág. 18 NOTA: Da mesma forma que se costuma dizer que uma imagem vale por mil palavras, pode-se dizer que na A.T. um gráfico vale por mil linhas com valores.
  • 19. GRÁFICOS GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot) www.LivroDaBolsa.com Pág. 19
  • 20. GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot) Como vimos, um gráfico de pontos é mais fácil de ser interpretado do que os valores em bruto numa tabela, pois basta olharmos para o gráfico para termos logo uma ideia geral do que se passou nesse período de tempo, mas como pudemos verificar, ainda é em termos de gráficos, meio complicado de visualizar esse movimento de preços, pois não passa de um grupo de pontos, o que torna difícil a sua fácil visualização. E se juntássemos esses pontos? Obteríamos algo muito mais fácil de ser interpretado. Vejamos como ficaria esse Gráfico de Pontos ao unirmos cada dois pontos com uma linha: www.LivroDaBolsa.com Pág. 20 NOTA: É importante referir que é muito desaconselhável o uso de Gráficos de Pontos pela sua dificuldade de leitura. Foi apenas exibido como parte da matéria. No mínimo deverá ser utilizado um Gráfico de Linhas ou outros que veremos posteriormente.
  • 21. Como podemos ver, agora o gráfico está muito mais perceptível do que o anterior gráfico que continha apenas pontos. Desta forma consegue-se reparar muito mais facilmente nas subidas e descidas de preços, onde poderemos ver facilmente qual é a tendência principal dos movimentos de preços durante o período de tempo que o gráfico representa, e mesmo as pequenas subidas e descidas de preços que vão acontecendo pelo caminho. Já que as linhas do gráfico anterior foram feitas à mão, unindo-se os pontos com linhas, vejamos um gráfico tirado desse mesmo período de tempo, desenhado pelo próprio programa de visualização gráfica: Como podemos ver, esta é das formas mais simples de representação gráfica que existem, e possivelmente pode-se dizer o mesmo sobre este tipo de gráficos mesmo em relação ao Gráfico de Pontos anteriormente falado, pois apesar de não ser mais simples que o anterior, também não acrescenta nenhuma informação extra aos dados expostos, tendo apenas como única diferença o facto de os pontos serem unidos por linhas, o que ao contrário de o tornar mais complicado, o torna até mais simples de ser visualizado. Basicamente estes dois tipos de gráficos, o de pontos e o de linhas, são os mais simples que existem, mas o de www.LivroDaBolsa.com Pág. 21
  • 22. pontos não costuma ser usado em gráficos de Análise Técnica, pois além de conterem a mesma informação que os de linhas, são muito mais difíceis de ler, sendo por isso este o tipo de representação gráfica mais simples usada na Análise Técnica, onde existe apenas um valor correspondente a cada período de tempo. A sua força, basicamente, reside essencialmente na sua simplicidade, sem deixar contudo de nos mostrar os dados mais importantes para uma boa visão sobre a evolução dos preços, dados esses que serão os valores de Fecho de cada dia dado que o gráfico acima é diário. Neste tipo de gráficos, apenas são registados os valores de Fecho de um certo intervalo de tempo específico, que irão corresponder aos pontos que são distribuídos pelo gráfico inteiro, tal como nos Gráficos de Pontos, com a diferença de que aqui esses pontos são unidos por linhas sólidas. O valor de Fecho que vemos no gráfico a unir as linhas, ou representado por um ponto nos Gráficos de Pontos, consiste no valor da última transacção efectuada num dado período de tempo. Neste caso, como são períodos de tempo de um dia, cada dia verá marcado no gráfico no lugar correspondente o valor da última transacção efectuada nesse mesmo dia. Se num dado dia, o preço de um activo financeiro abrir a um valor de por exemplo 1.2000, cair logo a seguir até aos 1.1900, subir até aos 1.2300 e acabar por cair um pouco, fechando nos 1.2200, como o valor de Fecho desse dia, que foi o valor da última transacção feita nele, é de 1.2200, então num Gráfico de Pontos esse dia terá um ponto ao nível do valor 1.2200 da escala de preços, e em termos de linhas falando, será aí que a linha que virá do dia anterior irá parar. www.LivroDaBolsa.com Pág. 22 NOTA: O valor de Fecho de um gráfico diário representado por cada ponto é o valor da última negociação do dia, ou seja, o último valor desse dia, algo que irá ser estudado mais abaixo. NOTA: Aqui falamos de vários campos de preço de um dia, o valor de Abertura, o Máximo do dia, o Mínimo do dia, e o valor de Fecho. O Gráfico de Pontos só representa o de Fecho por isso o seu uso é desaconselhado.
  • 23. Vejamos um exemplo real: Como podemos ver pelo gráfico, há uma divisão entre cada dia, neste caso duas linhas verticais a tracejado. Do lado esquerdo da primeira linha, podemos ver na escala temporal em baixo escrito “15 Mar 2006”, e à direita da segunda linha podemos ver “17 Mar”, e entre as duas “16 Mar”, pois o dia estudado é neste gráfico o dia 16 de Março de 2006 e escusa-se repetir o ano. Nos gráficos diários que tivemos a oportunidade de ver acima, cada ponto dentro de cada dia, quer isolado nos Gráficos de Barras, que unidos por linhas nos Gráficos de Linhas, correspondia ao preço de Fecho de cada dia, mas neste gráfico acima, podemos ver toda a movimentação de preços existente durante esse dia, e cada linha de variação de preços, acaba por representar o movimento de preços de cada período de cinco minutos, pois a escala temporal deste gráfico está dividida em períodos de cinco minutos. Se este fosse um Gráfico de Pontos, entre essas duas linhas a tracejado verticais, representantes do início e fim do dia 16 de Março, existiriam 288 pontos, pois corresponderia a 12 períodos de 5 minutos em cada hora, durante as 24 horas que correspondem a um dia. www.LivroDaBolsa.com Pág. 23 NOTA: Normalmente nas escalas temporais evita-se repetir o ano para simplificar a sua leitura.
  • 24. Com linhas entre eles, temos o resultado que nos aparece acima. No caso deste gráfico, podemos ver que o valor da última transacção nesse dia, que será também o mesmo que o valor do último período de cinco minutos desse dia, que é o das 23:55 às 00:00, e que é 1.2172, será considerado como o valor de Fecho desse dia, além de ser o valor de Fecho do último período de cinco minutos do dia também. Basicamente é esse o valor que aparece marcado em todos os períodos dos Gráficos de Pontos e dos Gráficos de Linhas (Close Only Plot). Nós podemos não conseguir ver pelo gráfico diário o que se passou dentro de cada período de tempo que representaria neste caso um dia, mas conseguimos ver qual o preço a que terminou esse período, que será o preço de Fecho desse dia. Daí vem o nome “Close Only Plot” em Inglês na designação dada aos Gráficos de Linha, pois são gráficos onde apenas poderemos ver o valor de Fecho, ou seja, “Close Only”, que significa “Fecho Apenas”, pois é um gráfico onde poderemos apenas ver o valor de Fecho de cada período. A maioria dos analistas considera que o valor de Fecho são de todos os valores de cada período, o valor mais importante, pois afinal de contas, é o valor a que fica o preço quando um mercado fecha, ou quando simplesmente acaba o período de tempo corrente e começa o próximo (para os mercados que não fecham diariamente). Este dado designado por “Fecho” será estudado mais à frente, antes de passarmos para outros tipos de gráficos. www.LivroDaBolsa.com Pág. 24 NOTA: O nome em Inglês dado ao Gráfico de Pontos, “Close Only Plot”, vem do facto de apenas o valor de Fecho, ou seja o valor de Close, ser representado por cada ponto do gráfico. NOTA: O valor de Fecho acaba por ser o valor mais importante de todos os campos de preço que poderíamos ter num dado período de tempo, mais importante que os valores de Abertura, Máximo e Mínimo desse período.
  • 25. Vamos ter uma primeira introdução à importância das cores num gráfico, vendo como ficaria representado um gráfico que contivesse todas as suas subidas desenhadas a azul e todas as suas quedas desenhadas a vermelho, possivelmente as cores mais usadas para serem associadas a este tipo de movimentos de preços: Alguns programas permitem-nos ver os Gráficos de Linhas como este que acabámos de ver em cima. Como podemos ver, ajuda um pouco a separarmos visualmente as subidas das descidas, onde a distinção é feita pela cor, associando-se a cor vermelha às quedas de preços, e a cor azul às subidas de preços. Já estudamos as formas mais simples de representação gráfica, mas estas formas não são suficientes para uma boa análise a um dado activo financeiro, até porque nestes dois últimos tipos de gráficos apenas um campo é representado: o valor de Fecho de cada intervalo. Devido a isso, iremos estudar alguns métodos mais avançados e completos de representação gráfica posteriormente. www.LivroDaBolsa.com Pág. 25 NOTA: Nos Gráficos de Linhas, tal como nos Gráficos de Pontos, não ajudará muito a colocação de cores a não ser que se aumente muito a espessura dos pontos e linhas, mas será muito importante nos gráficos que iremos estudar a seguir.
  • 27. O VOLUME Vamos estudar agora um dado muito importante, um campo novo além do campo Fecho que acabámos de dar. Este dado é o Volume, e refere-se ao número de activos financeiros transaccionados num dado período, como o número de acções, opções, contratos de futuros, ou outros, ou mesmo o valor em termos monetários, como por exemplo a quantidade de dinheiro transaccionada num certo período de tempos no mercado cambial, entre outras coisas. No nosso caso, nos exemplos que estaremos a visualizar referentes ao mercado cambial, mais especificamente ao par Euro/Dólar, o Volume permite- nos ter uma ideia da variação da quantidade de dinheiro transaccionada nesse par cambial. Na imagem seguinte, teremos como exemplo, o último Gráfico de Linhas dado no exemplo acima, em duas cores, mas com o Volume adicionado em baixo. www.LivroDaBolsa.com Pág. 27 NOTA: O Volume representa o número de activos financeiros que são transaccionados num dado período de tempo como por exemplo no caso das acções, ou mesmo o valor das transacções nesse mesmo período como se vê no caso dos mercados cambiais.
  • 28. Aqui está o gráfico mencionado agora com o Volume: Como pudemos ver no gráfico acima, o Volume foi inserido na parte inferior do gráfico, por baixo das linhas que representam as variações de preços nesses períodos, mas em forma de pequenas linhas verticais, com a sua escala de valores do lado direito, separada da escala de preços do câmbio, que poderemos ver mais acima, mas em caso de mistura de escalas seria normalmente escondida do gráfico. Neste tipo de gráficos, não nos é muito relevante verificar que valor cada linha do Volume representa exactamente, mas sim a variação do Volume de dia para dia, ou seja, verificar se o Volume sobe ou cai ao mesmo tempo que acontecem certos movimentos de preços, podendo assim esse dado novo confirmar se esses movimentos de preços terão alguma consistência e importância ou não. Por exemplo, se acontece um movimento de preços forte como por exemplo uma subida, e verificamos que o Volume aumenta de forma significativa, podemos ver que há entrada de mais capital do que é normal no mercado, há mais transacções, e que por isso essa subida se deve realmente à actividade dos traders em si e ao interesse dos mesmos, provando de certa forma www.LivroDaBolsa.com Pág. 28 NOTA: O Volume tem uma escala própria, que ou é misturada com a escala dos preços e normalmente escondida, ou como no exemplo do lado é separado numa área à parte mantendo assim a sua escala visível. NOTA: O Volume pode mostrar- nos de certa forma a importância de cada movimento de preços, pelo que movimentos com baixo volume tenderão a ser menos relevantes e importantes.
  • 29. que esse movimento não aconteceu por acaso, mas sim devido à actividade desses traders. Se essa subida acontecesse, com muito pouco Volume ou mesmo redução do mesmo, a subida poderia ser devida não ao interesse e actividade dos traders e sim a pelo contrário, uma ausência dos mesmos nos mercados, fazendo com que houvesse menos liquidez no mercado e assim permitindo mais facilmente a influência de qualquer das partes interessadas e fazendo oscilar mais os preços consequentemente. Um exemplo bem visível de como o Volume é um bom indicador acerca da consistência e fiabilidade dos movimentos de preços, é o da diferença existente entre as empresas Large Caps, ou seja aquelas empresas de grande capitalização bolsista, e as Small Caps, aquelas empresas com reduzidas capitalizações bolsistas. As primeiras, devido às suas elevadas capitalizações bolsistas, têm por norma um volume médio de transacções diário extremamente elevado, enquanto que as Small Caps têm por norma um volume médio diário de transacções muito mais reduzido, devido também à sua reduzida capitalização bolsista. Este facto acaba por afectar os seus comportamentos diários, pois nas Large Caps, podem-se executar ordens de compra e venda com valores bastante elevados sem afectar muito os preços, enquanto que nas Small Caps, basta por vezes uma ordem bastante pequena para se originar uma queda grande. Se um título tem um Volume médio diário de umas cem acções, quem der uma ordem de venda ao melhor preço de mil acções, acaba por estar a originar um Volume dez vezes superior ao normal, algo a que o mercado poderá não estar habituado, e poder provocar de repente uma queda de preços bastante grande. www.LivroDaBolsa.com Pág. 29 NOTA: Subidas ou descidas fortes mas sem grande Volume podem dever-se à ausência dos traders dos mercados, algo que fará com que facilmente hajam grandes movimentos por falta de liquidez, mas tenderão a ser movimentos sem importância, muitas vezes corrigidos mais tarde. NOTA: As Large Caps são empresas com Volume médio de transacções elevado e por isso não costumam ter variações de preços tão bruscas quanto as Small Caps, que são as que costumam ter um Volume médio diário de transacções mais baixo.
  • 30. Sabendo então, que num dia de baixa liquidez se consegue com pouco Volume criar grandes oscilações de preços, enquanto que em dias de muita liquidez acaba por ser mais difícil causar essas mesmas oscilações de preços, percebe-se facilmente porque é que o Volume é importante de ser analisado em certos dias de subidas repentinas ou bruscas de preços, para percebermos se foi uma subida que se deveu apenas a falta de liquidez, ou se foi realmente um movimento provocado por uma grande força compradora ou vendedora, sendo esta última hipótese aquela que torna esse movimento mais válido e importante. Em certos programas ou plataformas de visualização de gráficos, este campo, o Volume, pode ser considerado um indicador, e ter de ser adicionado nessa secção para se poder tê-lo visível nos gráficos, mas por norma com um simples clique no rato é activado e fica de imediato visível no gráfico. Alguns programas separam-no numa janela à parte da área de preços, com uma escala própria em separado debaixo da escala de preços, outros inserem-no dentro da área dos preços, misturado com essa área e fundindo as escalas. Há várias formas de escalas usadas na representação do Volume nos gráficos, mesmo que possam aparecer invisíveis no gráfico. Por vezes as escalas são “Zero-Based”, ou seja, a sua base é o número zero, mas isto poderá dar origem a muitas linhas do volume quase da mesma altura sem grandes diferenças, o que seria mau para a sua visualização de forma mais fácil. Há uma escala “Relative-Adjusted”, onde é subtraído o valor mais baixo de todo o conjunto de barras de Volume mostradas no gráfico, ou seja, é subtraído a essas barras o valor mínimo de Volume e com isso temos um maior relevo às suas oscilações. www.LivroDaBolsa.com Pág. 30 NOTA: Em dias de baixa liquidez, com Volume mais baixo, conseguem-se facilmente maiores oscilações de preços com menos dinheiro transaccionado. Em dias de maior Volume tal é mais difícil de acontecer. NOTA: Em alguns programas o Volume é adicionado e removido com um simples clique de rato, mas noutros é adicionado como sendo um indicador.
  • 31. Vejamos um exemplo das duas escalas: Neste exemplo, podemos ver uma escala com base zero (Zero-Based Scale), e uma outra escala ajustada relativamente (Relative-Adjusted Scale). Como podemos ver pela primeira, dado que é apresentada a escala por inteiro, desde o zero até ao seu valor máximo, as pequenas oscilações que sofrem diariamente acima ou abaixo da média diária de Volume, são pouco visíveis no Volume, pois é apenas uma pequena parte do total de Volume médio diário, mas se mostrarmos essa escala a começar do Volume mínimo apresentado nesse gráfico, ou pelo menos lá perto, como está no exemplo acima, já se notará com muito mais facilidade as oscilações diárias do Volume de transacções desse activo financeiro, sendo por isso a melhor forma de escala que se possa usar no Volume de entre as duas. No gráfico anterior, tanto a área de preços e a área do Volume, como as duas escalas associadas a essas duas áreas, estavam separadas no gráfico, mas essa separação não é algo necessário e pode roubar importante espaço de trabalho, o ideal seria se ambas ocupassem o mesmo espaço. Mas vejamos um exemplo de um gráfico com a área de Volume fundida com a área dos preços, e cuja escala foi fundida à escala de preços também, sendo suprimida do gráfico. www.LivroDaBolsa.com Pág. 31 NOTA: Se possível escolher entre a escala Zero-Based e a Relative-Adjusted, a segunda será a melhor, pois ao contrário da primeira que começa sempre no valor zero, esta segunda começa só a partir do valor mínimo e isso faz com que no gráfico de Volume se possam ver melhor as variações do mesmo.
  • 32. Aqui temos o gráfico falado acima: Pelo gráfico verifica-se que o Volume e os preços partilham a mesma área, mas não é por isso que deixam essas duas áreas de ser bem perceptíveis e fáceis de interpretar. Quando ao facto de não existir uma escala para o Volume, ao contrário da que existe no gráfico anterior, não é relevante, pois por norma, passando com o rato por cima de um dado preço, costumam aparecer os dados do mesmo, incluindo o valor, visíveis para nossa consulta, além de que o mais importante na interpretação do Volume será a sua oscilação e não o seu valor em si. Iremos estudar de seguida, outros campos dos preços, necessários para se poder estudar os próximos tipos de representação gráfica, pois ainda só estudamos o Fecho e o Volume, e esses métodos de representação gráfica usam outros três que iremos ver de seguida. Por motivos de habituação ao uso do Volume nos gráficos e à gradual habituação da sua relação com os movimentos de preços, serão apresentados gráficos com o Volume já inserido neles, nos três principais tipos de gráficos, que além deste serão os Gráficos de Barras e os gráficos de Velas Japonesas. www.LivroDaBolsa.com Pág. 32 NOTA: A forma ideal de se ter o Volume mostrado no gráfico costuma ser a que funde a escala do Volume com a do gráfico e assim se poupa espaço de trabalho.
  • 33. GRÁFICOS A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS www.LivroDaBolsa.com Pág. 33
  • 34. A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS Já vimos que os Gráficos de Linhas, não passam de Gráficos de Pontos cujos pontos são unidos por linhas, criando assim aquilo que conhecemos por Gráfico de Linhas, onde podemos visualizar uma linha contínua com altos e baixos a representar a variação de preços de um activo financeiro no mercado, num determinado espaço de tempo. Já vimos também que, por norma, esses pontos representam o último valor a que foi transaccionado esse mesmo activo em cada período de tempo que cada um desses pontos representam, ou seja, que cada ponto num gráfico diário, representaria o valor da última transacção efectuada nesse mesmo dia, ou seja, o valor de Fecho desse dia. Agora, e se quiséssemos ver o movimento de preços durante um determinado dia em períodos horários? Teríamos de ver um gráfico horário, ou seja, um gráfico em que cada ponto representaria o valor de Fecho de cada hora que fizesse parte desse dia, ou seja, um gráfico com um período de tempo horário. www.LivroDaBolsa.com Pág. 34
  • 35. Assim veríamos o movimento de preços durante o dia, de hora a hora, até chegar ao valor de Fecho do dia, o valor da última transacção desse mesmo dia. Há muitos outros períodos de tempo que se podem usar para visualizar gráficos, entre os quais anuais, mensais, semanais, diários, períodos de três ou quatro horas, horários, períodos de cinco minutos, um minuto ou ainda menores. Podemos definir o período de tempo em que queremos visualizar um determinado movimento de preços dentro de dada altura, de acordo com as hipóteses que o programa ou plataforma que usamos nos permitirem. Desta forma podemos ver um gráfico anual, e escolher um determinado ano em que iremos ver o gráfico mensal do mesmo, semanal, diário, e mesmo escolhendo um dia de entre os vários dias desse gráfico diário, poderemos ver os movimentos de preços que ocorreram nele em escalas de tempo ainda menores, como horárias, entre outras. Estas escalas de tempo são muito importantes, pois se para investimentos a longo prazo nos podem ser úteis escalas anuais ou mensais, para investimentos a curto prazo, irão ser-nos úteis gráficos numa escala de tempo muito inferior, pois não vamos tomar uma decisão acerca de uma negociação que queremos efectuar agora para fechar daqui a duas horas com lucro, baseados num gráfico diário, pois não nos revelaria o comportamento das últimas horas que nos permitisse ajudar a prever as próximas horas, usaríamos sim por exemplo, uma escala de tempo horária, que já nos permitia ver o que aconteceu em termos de oscilação de preços nas últimas horas e o que seria provável acontecer nas seguintes, para vermos se seria boa altura para comprar ou vender com intenção de assumir mais valias dentro das duas horas seguintes. www.LivroDaBolsa.com Pág. 35 NOTA: Há vários tipos de periodicidade. Um gráfico pode ter valores que repersentam dias, semanas, meses, anos, ou mesmo horas, minutos, entre outros. NOTA: Escolhemos a escala temporal consoante o período de tempo em que pretendemos investir. Se queremos comprar para vender daqui a anos, teremos de olhar para um gráfico em escala diária ou mensal e não um gráfico em escala horária. Se queremos comprar algo para vender daqui a duas horas, é-nos irrelevante ver um gráfico diário ou mensal, deveríamos nesse caso ver um gráfico com períodos de uma hora ou menos. Assim, a escala temporal é associada ao período de tempo em que tencionamos ter a posição aberta.
  • 36. É por isso que no dia a dia nos é útil trabalhar com gráficos nas mais variadas escalas de tempo, onde cada ponto irá representar os mais variados períodos de tempo à nossa escolha para nos permitir efectuarmos as análises mais correctas. É importante associarmos dois termos em Inglês a este conceito, sendo o primeiro o termo “Time Frame”, termo que é usado para designar o período de tempo de cada ponto num gráfico, e que convém sabermos pois a maioria dos programas e plataformas deste género tem como língua mãe a Língua Inglesa. Logo um gráfico horário, em que cada ponto representaria uma hora, será um gráfico com Time Frames de uma hora, ou um gráfico cuja Periodicity será de uma hora, sendo este sendo termo algo que significa Periodicidade, em Português, muito usado também no dia a dia dos mercados a nível internacional. Vamos de seguida visualizar vários gráficos referentes ao câmbio Euro/Dólar, desde gráficos mensais até gráficos de cinco minutos, onde iremos visualizar o que se passou desde todos os meses de 2004 até ao que se passou durante os dias e horas finais desse mesmo ano, para nos habituarmos a mudar de periodicidade conforme precisamos ou não de analisar com mais detalhe o que se passou dentro de determinado período de tempo. Poderíamos usar gráficos com periodicidade superior, tal como gráficos anuais, ou gráficos com períodos de tempo ainda menores que os cinco minutos, como os de um minuto, havendo ainda plataformas que nos deixam visualizar gráficos de tempo com períodos tão pequenos como o de cinco segundos, mas o importante será mesmo termos a noção de como “navegar” por entre estes diversos períodos de tempo e compreender como é que isso influencia a nossa forma de interpretar os movimentos de preços. www.LivroDaBolsa.com Pág. 36 NOTA: Em Inglês chamamos à periodicidade de Time Frame ou Periodicity.
  • 37. Vejamos agora o gráficos: Neste exemplo acima podemos ver um gráfico do câmbio Euro/Dólar referente ao ano de 2005, apanhando um pouco dos anos 2004 e 2006 também. Como podemos ver, há doze pequenas linhas no gráfico no período de tempo de 2005, que unem os doze pontos correspondentes ao valor de Fecho de cada um dos doze meses de 2005. Há também um separador constituído por uma linha vertical a tracejado, a dividir os diversos anos presentes no gráfico. Podemos ver assim a variação de preços durante esse ano em períodos mensais. Esta visualização permite-nos ter uma ideia do que aconteceu nesse ano e ter uma ideia do que será provável que aconteça nos próximos meses. Assim esta periodicidade, será algo que é útil para quem invista a mais longo prazo e com baixo risco, que tenha por hábito abrir posições que só decida fechar meses depois, sem ter de se preocupar no dia a dia com o mercado, bastando-lhe analisar as variações mensais dos preços para as tomadas de decisões. www.LivroDaBolsa.com Pág. 37
  • 38. No caso de o trader em questão ser alguém que tenha por hábito abrir e fechar posições mais frequentemente, como por exemplo várias vezes por semana, este tipo de gráficos não lhe seria útil, pois não lhe daria qualquer ideia do que se poderia passar num pequeno número de dias seguintes à ordem ser executada, mas sim aos meses, pois mesmo que o gráfico em períodos mensais pareça ter tendência para subir, e realmente o faça, nos dias seguintes poderá cair bastante e dar prejuízo ao trader, fazendo-o fechar posições. Para um trader que invista a mais curto prazo, a periodicidade ideal seria algo mais pequeno, tal como períodos diários, ou mesmo períodos de uma hora ou menos, para os chamados daytraders, que por norma abrem e fecham muitas posições durante o dia, com vista à obtenção de lucros. Vejamos agora um gráfico com periodicidade semanal, a partir de Março desse mesmo ano: Aqui como podemos ver, temos uma noção mais exacta do que se passou nesses últimos dez meses desse ano, pois cada ponto corresponde ao valor de Fecho de cada semana, e assim podemos ver variações semanais dentro de cada mês, dando-nos uma melhor noção do que se passa em períodos de tempo mais pequenos, neste caso semanais, e assim permite-nos prever com www.LivroDaBolsa.com Pág. 38 NOTA: Um trader que deseje investir a médio ou longo prazo deverá analisar gráficos em períodos de tempo maiores como o diário, e os que desejarem fazer daytrading ou investir por poucos dias, deverão escolher períodos de tempo inferiores como o horário.
  • 39. maior exactidão o que se poderá passar na semana ou semanas seguintes do que com gráficos mensais. Mas e se quisermos tentar prever o que se irá passar nos próximos dias de trading? Vejamos agora um gráfico com periodicidade diária: Aqui temos um gráfico, desta vez com periodicidade diária, em que cada ponto representa um dia de negociação, e referente aos meses de Novembro e Dezembro. Aqui já conseguimos ver o que se passa dentro de cada semana que compõe esses dois meses, meses esses que são separados por linhas verticais a tracejado, e permite-nos ver novos movimentos de preços que em gráficos de periodicidade semanal não se veriam, algo melhor para quem possa querer executar mais do que uma ordem por semana. www.LivroDaBolsa.com Pág. 39
  • 40. Vejamos agora gráficos com periodicidade inferior a um dia, para quem aposte nos mercados a mais curto prazo: No exemplo acima, temos um gráfico do mesmo câmbio mas desta vez com periodicidade de quatro horas, onde cada ponto representa um período de tempo de quatro horas, sendo necessários oito pontos para constituir um dia, e podemos ver nele representadas as últimas duas semanas do ano de 2004, havendo uma linha a tracejado vertical a dividir cada semana. Esta é uma periodicidade muito usada, apesar de o gráfico com periodicidade horária ser famoso, o qual iremos ver de seguida: www.LivroDaBolsa.com Pág. 40
  • 41. Aqui temos possivelmente a periodicidade mais usada pelos daytraders, que é a periodicidade horária, o que quer dizer que cada vinte e quatro pontos representarão um dia inteiro, sendo aqui os dias separados por linhas a tracejado verticais, estando representados no gráfico os últimos dias do ano de 2004. Apesar de existirem vários níveis de periodicidade inferiores a uma hora usados no dia a dia nas representações gráficas, tal como os períodos de trinta minutos, quinze minutos, um minuto, ou outros, vimos acima apenas um gráfico de entre os de periodicidade inferior a uma hora, que é este de cinco minutos, onde cada hora é representada por doze pontos de cinco minutos cada, podendo nós assim visualizar doze oscilações de preço por cada hora, o que, como podemos verificar, nos dá uma informação bastante mais completa sobre o que se passou em cada dia, estando aqui os dias separados por linhas a tracejado verticais e de acordo com o horário da corretora. Como tivemos a chance de verificar por estes exemplos, podemos navegar através da periodicidade de tempo dos gráficos de cada activo financeiro, fazendo um zoom in e zoom out sempre que quisermos ver com mais ou menos detalhe o que se passou em cada período temporal, ou ter uma vista mais global da tendência. www.LivroDaBolsa.com Pág. 41 NOTA: Há algo a ter em conta sobre o início e fim de cada dia nos gráficos se o mercado for o Forex. Como nos mercados cambiais a negociação está em aberto 24 horas ao dia fechando só aos fins de semana, os gráficos terão normalmente como hora de fecho do dia a hora da própria corretora pelo que duas corretoras em dois locais do mundo diferentes poderão ter barras ou velas diárias diferentes entre si, e originando assim análises diferentes aos gráficos, sendo nesses casos recomendada antes uma análise a velas horárias onde não existirá já esse problema.
  • 42. Podemos assim também ver de uma perspectiva global o comportamento de um câmbio, como foi feito acima, em gráficos de períodos mensais, ao longo dos anos, escolher um determinado período de tempo, tendo sido neste caso escolhido para o efeito o do fim do ano de 2004, e ampliando esse período de tempo até vermos a variação de preços de dia para dia, de hora para hora, e mesmo entre cada cinco minutos, que acabámos por ver quando ampliámos o último dia desse ano. Desta forma, podemos temos sempre a hipótese de tentar prever com mais exactidão quais poderão ser os movimentos de preços futuros, conforme queremos investir a longo prazo, médio prazo, curto prazo, ou mesmo daytrading, executando várias ordens durante o mesmo dia, onde usaríamos em princípio neste caso períodos de cinco minutos. Já que podemos compreender agora melhor a escala temporal dos gráficos, vamos tentar estudar outros factores importantes, como os campos dos preços, e outras formas de representações gráficas. www.LivroDaBolsa.com Pág. 42
  • 43. GRÁFICOS OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields) www.LivroDaBolsa.com Pág. 43
  • 44. OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields) Já estudámos dois campos importantes relativos ao preço em si, que são o preço de Fecho de um determinado período de negociação, e o Volume desse mesmo período de negociação. Mas estes dois dados sozinhos, não são suficientes para nos dar uma ideia clara do que aconteceu exactamente dentro de cada período. No gráfico diário que vimos acima, vimos que cada ponto entre duas linhas, representa o valor de Fecho de um dia, e vimos também o Volume desse dia mais abaixo. Mas esses dois dados sozinhos não são suficientes para uma boa análise. Através do Gráfico de Linhas anteriormente apresentado que mostrava em períodos de cinco minutos os movimentos de preços feitos durante um dia, podíamos ver que o último valor negociado nesse dia foi assumido como valor de Fecho desse dia, mas havia lá mais dados importantes, essenciais para a Análise Técnica e que não foram referidos. www.LivroDaBolsa.com Pág. 44
  • 45. Se virmos, tal como houve um valor de Fecho que foi possível achar, também houve um valor de Abertura, que foi o preço da primeira transacção que foi feita nesse dia, o valor Máximo, que foi o valor da transacção que se efectuou a um preço mais elevado nesse dia, e o valor Mínimo, que foi o valor da transacção que se efectuou a um preço mais baixo nesse dia. Revejamos os quatro campos principais de preço: • Abertura (Open) – É o valor a que o mercado abriu nesse período de tempo a que o valor de Abertura diz respeito, ou seja, o primeiro valor desse período, ou por outras palavras, ou o valor da primeira transacção efectuada no mercado durante esse período. • Máximo (High) – É o preço mais alto a que o activo financeiro foi transaccionado nesse período de tempo a que o valor de Máximo diz respeito, ou por outras palavras, o valor mais alto atingido durante esse período. • Mínimo (Low) – É o preço mais baixo a que o activo financeiro foi transaccionado nesse período de tempo a que o valor de Mínimo diz respeito, ou por outras palavras, o valor mais baixo atingido durante esse período. • Fecho (Close) – É o último preço a que o activo financeiro foi transaccionado nesse período de tempo a que o valor de Fecho diz respeito, ou por outras palavras, o valor final durante esse período de tempo. Será este o valor que por norma é usado nos Gráficos de Pontos e Gráficos de Linhas, por ser considerado o mais importante deste conjunto de quatro valores, ou cinco se incluirmos o Volume. www.LivroDaBolsa.com Pág. 45 NOTA: Há quatro campos principais de preço: Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, além do Volume de cada período.
  • 46. • Volume – Este dado poderá corresponder a diversas coisas, tendo a ver essencialmente com a quantidade que foi transaccionada durante esse período, relativamente ao activo financeiro. Poderá representar um número de acções transaccionadas, contratos de futuros, ou mesmo uma quantidade em dinheiro transaccionado nesse período. É usado por isso para ver até que ponto houve participação dos traders no mercado num dado período de tempo. Ao contrário do Fecho, que se pode ver por cada ponto representar o Fecho de cada período de cinco minutos bastando para isso ver qual era o valor do ponto referente aos últimos cinco minutos do dia, não se podem achar por esse gráfico os valores de Abertura, Máximo e Mínimo, pois em cada período é representado nesse gráfico o seu valor de Fecho apenas, e não os restantes, mas posteriormente iremos estudar esses novos tipos de dados. Como pudemos estudar anteriormente, é possível visualizar um gráfico em períodos de tempo de tempo diversos, pelo que iremos ver agora um exemplo retirado do câmbio Euro/Dólar com periodicidade de tempo de cinco minutos, para podermos ver as variações de preços que aconteceram a cada cinco minutos de um determinado dia para o nosso exemplo seguinte, onde poderemos apenas achar o valor de Fecho mais elevado do dia, o mais baixo, e o primeiro valor de Fecho do dia, e não o valor Máximo e Mínimo desse dia, pois cada ponto representa apenas o valor de Fecho de cada período de tempo de cinco minutos, e não os seus valores Máximo e Mínimo, como iremos ver no exemplo abaixo. www.LivroDaBolsa.com Pág. 46 NOTA: O Volume é um dado que poderá representar várias coisas diferentes. Como por exemplo podemos ver dois casos, em acções o Volume será o número de acções transaccionadas no período, e nos mercados cambiais, ou seja no Forex, o Volume já representará a quantidade em dinheiro transaccionada nesse mesmo período. NOTA: Em gráficos que nos mostrem apenas o valor de Fecho como os de pontos e linhas, nunca poderemos saber com exactidão so valores de Abertura, Máximo e Mínimo do dia, pois só sabemos o valor de Fecho de cada período.
  • 47. Vejamos o seguinte gráfico: Apesar de por este gráfico só podermos visualizar os Fechos, dá para termos ideia de que os dados Máximo, Mínimo e Abertura também são importantes, mas relativamente ao seu uso nos gráficos, será algo que iremos estudar posteriormente com os Gráficos de Barras e outros, pois nos actuais Gráficos de Linhas, cujos pontos representam apenas os valores de Fecho de cada período nestes exemplos, seria impossível ver neles representados também os valores de Abertura, Máximo, e Mínimo ao mesmo tempo. Poderíamos apenas ter representados Gráficos de Linhas apenas com valores de Mínimo, ou Máximo ou mesmo Abertura de cada período, mas isso seria algo inútil por um lado, pois o valor mais importante de cada período será em princípio o valor de Fecho do mesmo, e daí ser o valor escolhido por defeito para ser representado em gráficos que apenas nos permitem ver representados um valor por cada período de tempo: os Gráficos de Pontos e os Gráficos de Linhas. www.LivroDaBolsa.com Pág. 47 NOTA: Só a partir dos Gráficos de Barras OHLC e Gráficos de Velas Japonesas é que já teremos acesso a todos os campos de preço, Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho.
  • 48. Vejamos uma tabela com todos os valores essenciais para que tenhamos uma boa visão sobre o que se passou num dado período de tempo: Nesta tabela acima, já estarão presentes todos os dados necessários para sabermos com exactidão suficiente o que se passou em cada período de um gráfico. Estes campos de preços foram e serão sempre escritos com as primeiras letras em maiúsculas, para dar ênfase aos mesmos durante as matérias que estudámos e iremos estudar posteriormente. Agora como representar esses valores referentes a cada período num gráfico, em vez dos pontos actuais existentes nos Gráficos de Pontos ou os pontos que ligam as linhas num Gráfico de Linhas? Isso será o que iremos estudar no próximo tipo de representação gráfica, os Gráficos de Barras OHLC. www.LivroDaBolsa.com Pág. 48 NOTA: Normalmente os ficheiros que contém os históricos de cotações de um activo, como os populares ficheiros .CSV (Comma Separated Values), têm como campos mais comuns pelo menos o da Data, Abertura, Máximo, Mínimo, Fecho e Volume, tendo alguns outros também o da Hora como nos históricos Intraday, e tal como o nome indica vêm separados os campos por vírgulas e com um registo por linha.
  • 49. GRÁFICOS GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC www.LivroDaBolsa.com Pág. 49
  • 50. GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC Como vimos, há quatro valores de preços além do preço de Fecho de cada período de tempo que são essenciais para que um gráfico seja completo. O valor de Fecho vimos também que é facilmente representado por um Gráfico de Pontos e por um Gráfico de Linhas, mas o problema que existe, é o de não ser possível com esse tipo de gráficos podermos visualizar todos os quatros campos essenciais, a não ser que tivéssemos quatro pontos ou quatro linhas em simultâneo em cada período de tempo, em vez de um como nos gráficos anteriores, mas isso tornaria impossível de ler o gráfico em condições, sendo muito difícil mesmo que tivessem esses pontos e linhas todos cores diferenciadas. Por isso para se representarem todos esses dados, foi criado um tipo de gráficos mais completo, que por acaso é o mais divulgado no mundo dos investimentos junto com o das Velas Japonesas, por ser o mais antigo tipo de gráficos usado no mundo ocidental que consegue representar todos os campos de preços, o OHLC e HLC. O termo “OHLC” não passa de um conjunto de iniciais que representam as palavras Open, High, Low e Close, que traduzidas para Português, querem dizer Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente. www.LivroDaBolsa.com Pág. 50 NOTA: O as letras OHLC ou HLC vêm das palavras Open, High, Low, Close, ou seja, Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho.
  • 51. Este tipo de gráficos tem esse grupo de iniciais no seu nome, porque cada período de tempo é representado por uma barra vertical onde são assinalados todos esses valores na mesma barra, referentes ao período de tempo que ela representa. Devido a estas barras apresentarem vários valores dentro da mesma barra, pertencentes a diversas alturas temporais dentro de cada período de tempo que ela representa, este gráfico torna-se não só um gráfico de preços, tal como o é o Gráfico de Pontos e o Gráfico de Linhas, pois apresentam apenas um valor de preço por cada período de tempo, mas também um gráfico de tempo. Este gráfico é de certa forma um gráfico de tempo também, pois cada barra acaba por representar vários valores de preços, pertencentes a várias alturas de tempo dentro de cada período que a barra representa, e ao representar esses valores, o seu valor de Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, estão no fundo a descrever o percurso dos preços nesse período de tempo, tornando- se assim algo que representa também um percurso temporal, e não só o preço final de Fecho. Em certos mercados, em que o valor de Abertura é descartado, existem apenas os valores de Máximo, Mínimo e Fecho em cada barra, e nesses casos, os Gráficos de Barras usados, são uma variante dos Gráficos de Barras OHLC, chamados neste caso de Gráficos de Barras HLC, iniciais para High, Low, e Close, ou seja, Máximo, Mínimo e Fecho, respectivamente. Vejamos como é processada a evolução de um Gráfico de Pontos simples, onde só vemos representados o valor de Fecho de cada período, para um Gráfico de Barras HLC, que já contém três dos valores mais importantes. www.LivroDaBolsa.com Pág. 51 NOTA: Como uma barra HLC ou OHLC representa os valores dos preços em várias alturas do período que representa, pode ser considerado um gráfico representativo de tempo pois descreve o percurso dos preços dentro do período de tempo por ele representado. NOTA: Há mercados em que não é dado o valor de Abertura de cada período de tempo, e assim o valor de Abertura, ou em Inglês Close, é eliminado do histórico e gráfico e assim o gráfico OHLC passa a ser um gráfico de HLC, sem o Open.
  • 52. Primeiro iremos ver os pontos que representam o valor de Fecho de cada período de tempo tornarem-se numa pequena marca horizontal, para melhor visualização: Como podemos ver, é muito mais fácil de ver os valores do gráfico assim com estas marcas horizontais do que com pontos pequenos que nos poderiam escapar à vista. Além disso foram colocados já com a cor vermelha aqueles que fecharam abaixo do Fecho do período anterior, representando assim quedas de preços, e a azul os que fecharam acima do Fecho do período anterior, representando assim subidas de preços. Como seriam representados os preços Máximo e Mínimo de cada barra de preços no gráfico acima? Não poderiam ser representados por mais duas marcas horizontais, ou tornar-se-ia quase impossível de se interpretar o gráfico em condições. Em vez disso, passa-se a colocar uma linha vertical, anexada a essa marca de Fecho já existente, e que representa o intervalo que foi percorrido pelos preços entre o valor Mínimo e o valor Máximo atingido pelos mesmos dentro desse período de tempo. www.LivroDaBolsa.com Pág. 52 NOTA: O intervalo percorrido pelos preços entre os valores Mínimo e Máximo atingidos pelos preços dentro do período de tempo representado pela barra, é representado por uma linha vertical que fica entre o risco do valor de Abertura e o de Fecho, ou antes do valor de Fecho caso o de Abertura não exista.
  • 53. Vejamos como ficaria essa linha horizontal entre o valor Mínimo e o valor Máximo anexada à já existente marca horizontal que representa o preço de Fecho: Como acabámos de ver no exemplo acima, obtivemos já um gráfico bastante mais completo. Em cada período de tempo, desta vez, vemos não só o valor de Fecho representado pela marca horizontal, mas também uma linha vertical que nos diz até onde os preços acabaram por chegar dentro desse período de tempo, ou seja, qual o valor Máximo e Mínimo percorrido dentro desse período de tempo. Conseguimos agora verificar que em certos momentos, os topos e fundos de mercado, afinal acabaram por ser muito mais acima ou abaixo do que antes pensávamos ao ver apenas o valor de Fecho de cada período de tempo. Podemos ver também que certas alturas em que os preços pareciam mal se ter mexido em relação ao período anterior, afinal acabaram por ter bastante mais oscilação do que se pensava, com valores máximos e mínimos muito distantes do valor de Fecho final. Acabamos por ter também uma maior noção de continuidade, ao vermos melhor todos os intervalos de www.LivroDaBolsa.com Pág. 53 NOTA: Só com gráficos OHLC e outros que contenham os campos Máximo e Mínimo (High e Low) é que poderemos ter uma ideia correcta sobre qual a real amplitude dos preços num período de tempo, vendo os valores Máximo e Mínimo atingidos por eles.
  • 54. preços percorridos pelo activo financeiro em causa, e a consequente melhoria na sua visualização. O Gráfico de Barras HLC, já foi por nós visto acima do que se trata, e como podemos ver é bastante mais completo do que os dois vistos anteriormente. Mas e se juntássemos o valor de Abertura ao gráfico acima? Só aí teríamos todos os quatro valores principais de preço de cada período de tempo exposto para uma análise completa dos preços. Vejamos agora o valor de Abertura adicionado a cada barra do Gráfico de Barras HLC anterior: Aqui temos, tal como o valor de Fecho, que se encontra presente sob a forma de uma marca horizontal pequena, à direita da linha vertical que une os valores Máximo e Mínimo, o valor de Abertura de cada período foi colocado também sob a forma de marca horizontal, mas desta vez, à esquerda da linha vertical. Desta forma em cada barra, começamos por ver o valor de Abertura (Open) à esquerda da linha vertical, o Máximo (High) e o Mínimo (Low) na linha vertical do meio, e o valor de Fecho (Close) na marca horizontal à direita da linha vertical, por fim, tendo assim todos os quatro valores e sendo designadas de Barras OHLC, www.LivroDaBolsa.com Pág. 54
  • 55. sendo este por isso o nosso primeiro exemplo de um Gráfico de Barras OHLC. E o que é que cada uma destas barras e os seus quatro valores nos dizem sobre o que se passou com os preços durante o período de tempo que elas representam? Vejamos dois exemplos sobre Barras OHLC, um com uma barra de subida de preços, e outro com uma barra de queda de preços, cada um com um exemplo do comportamento de preços mais provável que elas representam durante o período de tempo que essa barra representa, ou seja, ao longo desse dia, pois são barras diárias: Neste exemplo acima, podemos ver uma barra de subida, em que o mais provável movimento de preços que ela representa, seria o demonstrado na curva de evolução descrito à direita, ou seja, o movimento em que os preços terão ido após o valor de Abertura dessa barra até ao valor Mínimo atingido pelos mesmos nesse período, indo de seguida no sentido contrário até atingirem o seu valor Máximo, caindo depois para um valor por volta da altura em que o período de tempo representado pela barra acabaria, ficando assim achado o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o activo financeiro foi transaccionado pela última vez durante esse período que a barra representa. www.LivroDaBolsa.com Pág. 55 NOTA: Com Gráficos OHLC já podemos finalmente simular mentalmente em cada barra os possíveis percursos dos preços no período representado por cada uma delas. NOTA: Nunca podemos ter certezas sobre qual o valor atingido primeiro, se o Máximo ou o Mínimo de cada período da barra. Podemos apenas deduzir que se o Fecho estiver por exemplo mais perto do Máximo que tenha ido primeiro ao Mínimo mas é impossível ter certezas disso, mas é bom simular mentalmente dessa forma quando as interpretamos.
  • 56. Vejamos agora uma barra de queda: No exemplo acima, podemos ver uma barra de queda, em que o mais provável movimento de preços que ela representa, seria o demonstrado na curva de evolução descrito à direita, ou seja, o movimento em que os preços terão ido após o valor de Abertura dessa barra até ao valor Máximo atingido pelos mesmos nesse período, indo de seguida no sentido contrário até atingirem o seu valor Mínimo, subindo depois para um valor por volta da altura em que o período de tempo representado pela barra acabaria, ficando assim achado o preço de Fecho dessa barra, ou seja o valor a que o activo financeiro foi transaccionado pela última vez durante esse período que a barra representa. Nos dois exemplos acima, podemos verificar também como a linha vertical representa tão bem o intervalo de variação de preços durante o período de tempo representado pela barra, que será um dia, devido a ser uma barra diária, e que esse período é designado muitas vezes também por Range Diário. Pudemos ver também associados a esses quatro valores, como iremos ver também em alguns exemplos mais adiante, na própria barra, as letras OHLC, unidas www.LivroDaBolsa.com Pág. 56 NOTA: O intervalo de preços representado pela barra vertical, ou seja, entre o valor Mínimo e Máximo da barra, é normalmente chamado de Range, pelo que numa barra
  • 57. aos preços correspondentes na curva de preços à direita por uma linha a tracejado. E assim vemos explicado o funcionamento das Barras OHLC, que como podemos ver, representam um grande passo evolutivo em relação aos dois tipos de gráficos anteriores, e bastante completo. Vejamos agora outro exemplo real da mesma altura do Gráfico de Barras OHLC anterior, mas abrangendo um período de tempo melhor, para visualizarmos como é fácil de ler os seus movimentos de preços, apesar de ter a complexidade de possuir quatro valores por cada barra em vez de apenas um: Para o gráfico de cima ser completo, em termos dos cinco campos de preços essenciais, só lhe faltaria o Volume. Esse volume não é apresentado nas barras em si, que já contém quatro dados, mas sim como foi feito nos exemplos anteriores de Gráficos de Pontos e Gráficos de Linhas, ou seja, sob a forma de pequenas linhas verticais no fundo do gráfico que representam o Volume de cada período de tempo. Se adicionarmos ao gráfico acima o Volume, ficando exposto também no seu fundo, e já num gráfico que abrange um período de tempo superior, expondo mais www.LivroDaBolsa.com Pág. 57 NOTA: O Volume, tal como nos outros tipos de gráficos estudados, não é incluído nas próprias barras mas sim à parte, normalmente no formato de barras, e por norma colocados abaixo do gráfico em questão.
  • 58. de quatro meses de trading, com barras diárias, ou seja em que cada uma representa um período de tempo de um dia, teremos algo muito diferente. Vejamos o gráfico acima com o Volume exposto no seu fundo e abrangendo mais de quatro meses de histórico: E já vimos o Volume exposto nas linhas verticais azuis abaixo. Esse Volume poderá estar representado em outros locais, como é lógico, dependendo do gosto de cada um. Estas linhas de Volume, tal como as linhas verticais de cada Barra OHLC e HLC, têm sido designadas de linhas, mas são no fundo barras, daí o nome também dado às Barras OHLC, por serem barras de preços que contém esses dados, mas não deixam de ser linhas na mesma. O mesmo se passa com o gráfico do Volume, que aparece abaixo do gráfico de preços que vimos acima, a sua representação poderia ser feita por linhas, mas é feita da uma forma que é designada por gráficos de barras em várias aplicações de representação gráfica usada no dia a dia, e nas folhas de cálculo, mas por serem barras muito finas e altas, não deixam de ser consideradas linhas, de qualquer das formas. www.LivroDaBolsa.com Pág. 58
  • 59. Esses gráficos de barras que existem fora da Análise Técnica e que como podemos ver são usados para representar o Volume nos nossos gráficos de preços, andam lado a lado com os gráficos de queijo e os de linhas, entre outros, entre as formas mais comuns de representação gráfica, sendo não só usados para representar o Volume dentro do gráfico acima, mas como em muitas outras aplicações e nas mais diversas áreas, mas não devendo ser confundida a sua designação com os Gráficos de Barras OHLC e HLC que aplicamos nos estudos dos preços, tendo apenas como únicas palavras em comum nos seus nomes, as palavras “Gráfico de Barras”. O Volume poderia ter sido representado sob a forma de um Gráfico de Linhas, e possivelmente até seria mais fácil a sua visualização, mas é raro ser apresentado desta forma, sendo muito mais comum a sua visualização sob a forma de gráficos de barras normais, as tais linhas verticais que vemos no fundo do ecrã normalmente por baixo dos gráficos de preços. Vejamos um exemplo de um Gráfico de Barras OHLC, mas com o Volume apresentado sob a forma de gráfico de linhas: Como vimos, temos o Volume representado de uma forma bastante diferente da normal que costuma ser através de gráficos de barras, e desta vez com uma www.LivroDaBolsa.com Pág. 59 NOTA: O tipo de gráfico normalmente designado de “Gráfico de Barras” que é muito utilizado em folhas de cálculo e afins ou na representação do campo Volume nos exemplos, não tem nada que ver com as “Barras OHLC” estudadas aqui, sendo ambas barras mas muito diferentes entre si. NOTA: O Volume pode ser representado por um Gráfico de Linhas em vez do Gráfico de Barras habitual mas tornar-se-á de mais difícil leitura posteriormente pois as barras são mais fáceis de visualizar que as linhas.
  • 60. escala ajustada relativamente (Relative-Adjusted Scale), pelo que se notará com mais intensidade as suas alterações de Volume. Apesar de possivelmente para muitos esta forma de representar o Volume seja de mais fácil leitura, pois dá mais realce às variações do mesmo em relação aos períodos anteriores através das linhas de subida ou queda que unem esses períodos, muitos programas não permitem a possibilidade de representar o Volume desta forma, obrigando o seu uso com gráficos de barras. De qualquer das formas ficou aqui um exemplo de como fica quando aplicado desta forma. Vejamos agora um Gráfico de Barras OHLC já noutro programa, tirado do câmbio Euro/Dólar novamente, com barras diárias e o Volume exposto num gráfico de barras em baixo: Concluindo, este novo método de representação gráfica, dentro dos que já estudámos, é o mais completo, e já nos permite analisar a evolução dos preços dentro de cada período de tempo representado por cada barra, e é algo que iremos ver posteriormente, já que as bases da matéria sobre os Gráficos de Barras já foram dadas. www.LivroDaBolsa.com Pág. 60 NOTA: A escala Relative Ajusted usada no gráfico de Volume do exemplo faz com que o Volume seja representado não desde o zero mas sim desde o valor mínimo e torna assim as variações do mesmo mais fáceis de visualizar, tal como estudado no tópico do Volume anteriormente.
  • 61. GRÁFICOS ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC www.LivroDaBolsa.com Pág. 61
  • 62. ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC Agora que sabemos ler um Gráfico de Barras, deveremos aprender a interpretar o que é que os padrões que elas formam significam. Uma das principais armas de um analista técnico é o de saber como interpretar de forma correcta todos os sinais fornecidos pelas barras que o gráfico contém, o que é especialmente importante, porque por norma todos os factores que influenciam os mercados e ditam os seus comportamentos, são reflectidos nos próprios preços, pelo que saber interpretá-los é muito importante. Vamos rever novamente os quatro valores principais que nos são apresentados por cada barra: Quando um mercado abre, o seu preço de Abertura, ou seja o primeiro valor a que o mercado abre, situa-se num ponto de equilíbrio entre bulls e bears, entre compradores e vendedores, preço esse que se irá alterar durante a sessão. Há mercados que antes de iniciarem as suas sessões, estão já a funcionar em períodos de pré-negociação, para achar esse valor de equilíbrio entre compradores e vendedores, para abrir assim nesse valor de equilíbrio. www.LivroDaBolsa.com Pág. 62 NOTA: Há mercados que têm um período de pré- negociação para calcular o ponto de equilíbrio entre bulls e bears e assim achar o valor de Abertura do dia. NOTA: Costumamos chamar de bulls aos traders que apostam nas subidas e de bears aos traders que apostam nas quedas dos preços. Bem como de forma resumida podemos dizer da mesma forma a bullish a algo que está com tendência de subida e bearish a algo com tendência de queda.
  • 63. Em relação a cada barra do presente no gráfico, referente a cada período de tempo, esse valor de Abertura é simplesmente o valor a que foi feita a primeira transacção dentro desse período de tempo que essa barra representa. Como já estudámos também, após esse valor de Abertura, ele irá acabar por atingir o valor Máximo desse período. Esse movimento de preço, resulta da acção combinada dos traders interessados na subida do preço, ou seja os bulls do mercado, levando os preços a esse valor Máximo, traders esses a quem interessa que o preço suba o mais possível para terem o maior lucro possível. Desta forma o valor Máximo marca o ponto onde o interesse e força deste grupo de traders se esgota, ou pelo menos deixa de ser tão relevante e perde a força, para dar lugar à entrada daqueles a quem interessa fazer parar a subida e dar origem a novas quedas de preço, ou simplesmente por a oferta se tornar mais forte que a procura, e o preço de equilíbrio se encontrar afinal mais abaixo, tendo os preços de cair para o atingir. O preço Mínimo, por sua vez, é exactamente o contrário, ou seja, é um ponto onde a pressão vendedora por parte dos bears do mercado se começa a esgotar, ou perder força relativamente aos bulls, que pelas mais variadas razões começam a ter mais força que os que apostam nas quedas, e fazendo aumentar a procura em relação à oferta disponível, fazendo subir os preços até um novo valor de equilíbrio mais acima. É esgotada a força dos bears e os bulls tomam conta do mercado. O preço de Fecho dessa barra, acaba por ser o ponto de equilíbrio entre a oferta e a procura no momento de Fecho desse período que a barra representa, preço esse www.LivroDaBolsa.com Pág. 63 NOTA: O preço Mínimo é normalmente atingido devido aos bears do mercado e ao fecho de posições longas quer sejam por vontade dos traders ou por stop- losses activados. NOTA: O preço Máximo é normalmente atingido devido aos bulls do mercado e ao fecho de posições curtas quer sejam por vontade dos traders ou por stop- losses activados.
  • 64. que posteriormente, nas próximas barras, poderá continuar a mudar de posição, mas não deixa de ser um valor importante e a ter em conta, especialmente se coincidir com o momento de fecho de uma sessão de trading, pois indica qual era o preço de equilíbrio, e onde se situava o interesse dos traders no momento exacto em que a sessão foi interrompida. No caso dos mercados de Forex, por exemplo, que funcionam vinte e quatro horas por dia, a sessão só acaba uma vez por semana, pelo que o preço de fecho diário não costuma ser tão importante quanto os dos mercados que vêem as suas sessões interrompidas até ao dia seguinte, por verem limitado o seu horário de funcionamento a um certo número de horas por dia, mas não deixa de ser possivelmente o valor mais importante dos quatro campos de preço de cada barra, por revelar o valor de equilíbrio de preços no fim do período dessa barra. Como vimos, os movimentos de preços entre os valores de Abertura, Máximo, Mínimo e Fecho, revelam-nos o comportamento dos traders, durante o período de tempo representado por cada barra, e por aí podemos ver a força e mesmo intenções tanto dos bulls como dos bears do mercado, relativamente a certos níveis de preços e a certas alturas, fazendo-nos perceber até que ponto eles estão dispostos a continuar a insistir na subida ou descida de preços, até onde a força deles vai e se esgota, onde aparecem os primeiros sinais de uma força renovada do grupo oposto, ou mesmo intenções de reverter a tendência do mercado. Com os padrões, e vendo assim o comportamento das duas grandes forças que controlam o mercado, os bulls e os bears, conseguimos perceber com mais facilidade para onde eles irão levar o mercado no futuro e com maior eficácia e fiabilidade. Vamos tentar agora verificar alguns padrões que acontecem com as Barras OHLC, e os possíveis www.LivroDaBolsa.com Pág. 64
  • 65. significados que elas possam ter em relação aos traders que participaram na sua formação e seus comportamentos, bem como as suas eventuais intenções e o que revelam acerca da força de cada grupo. DOJI Começamos por este padrão, que é conhecido por Doji nos gráficos de Velas Japonesas, como iremos estudar posteriormente, onde o valor de Abertura (Open) e o valor de Fecho (Close), estão ao mesmo nível, ou seja, fornece informações ambíguas sobre quem controla o mercado, tendo sido tentada uma subida e queda de preços, mas acabando por fechar ao mesmo valor de Abertura, tendo sido este um valor importante para a decisão final do preço de Fecho. Não se sabe assim quem controla o mercado, se os bulls, se os bears, e a subida e queda de preços antes do valor de Fecho, atingindo aqueles valores de Máximo e Mínimo antes, revelam alguma indecisão por parte dos traders, e nesse caso devemos esperar pelo preço de Abertura da barra seguinte para ver que possível evolução poderá ter, caso seja um mercado que interrompa a sua sessão todos os dias, ou www.LivroDaBolsa.com Pág. 65 NOTA: A Doji é uma barra onde o valor de Abertura (Open) e Fecho (Close) se encontram ao mesmo nível. É um sinal de indecisão e onde o valor de Abertura tem um papel decisivo na decisão do valor de Fecho mais tarde. Esta barra tem o mesmo nome como padrão nos gráficos de Velas Japonesas que serão estudados mais abaixo.
  • 66. simplesmente avaliar os movimentos de preços nas futuras barras, caso seja um mercado contínuo. Esta barra é também chamada de Doji nos gráficos de Velas Japonesas, que iremos estudar posteriormente, e apesar de ser uma barra que por ela mesma revela apenas alguma indecisão, poderá ser importante se acontecer em conjunção com outras barras, como iremos estudar mais adiante. BULLISH DOJI Esta barra, uma Bullish Doji, é conhecida por Dragonfly Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é uma barra em que podemos encontrar o valor de Fecho a encontrar-se ao mesmo nível do valor de Abertura do período que a barra representa. Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por abrir no valor Máximo da barra, ou pelo menos lá perto, e que o grupo de traders interessados na descida de preços, ou seja os bears, estiveram no comando do mercado inicialmente, levando-o a cair e atingir o valor Mínimo desse período de tempo, acabando esse comando por passar depois na segunda parte para os bulls, que levaram assim de volta os preços para os www.LivroDaBolsa.com Pág. 66 NOTA: A Bullish Doji é conhecida nos gráficos de Velas Japonesas por Dragonfly Doji e é uma barra onde há grande pressão por parte dos bears mas onde após recuperação o valor de Fecho acaba por ser ao nível do valor de Abertura.
  • 67. níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de Abertura. Mais uma vez, o preço de Abertura, e consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são considerados valores muito importantes de referência para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante importante na escolha do preço de equilíbrio no momento de Fecho do período de tempo que a barra representa. De qualquer das formas esta barra pode ser interpretada como uma tentativa falhada por parte dos bears do mercado em tentar levar os preços a níveis inferiores, indiciando assim que há força suficiente por parte dos bulls do mercado para originar novas subidas de preços, sendo por isso um padrão geralmente bullish, especialmente se for encontrado após quedas significativas de preços, podendo aí dar origem a novas tendências de subida de preços, marcando assim fundos de mercado nessas situações, onde se verificam inversões de tendência. Se pelo contrário, for encontrado após subidas significativas de preços, poderia revelar o aparecimento de alguma força vendedora, ou seja, que foi atingido um nível em que os bears teriam alguma força e começariam já a oferecer alguma resistência a novas subidas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o trader ter em atenção os acontecimentos futuros para verificar se a subida se mantém ou se se começa a estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços estar perto de um novo ou velho valor de resistência. www.LivroDaBolsa.com Pág. 67
  • 68. BEARISH DOJI Esta barra, uma Bearish Doji, é conhecida por Gravestone Doji nos gráficos de Velas Japonesas, e é uma barra em que podemos ver novamente o valor de Fecho a encontrar-se ao mesmo nível do valor de Abertura do período que a barra representa. Pelo que podemos verificar, o mercado aqui acabou por abrir no valor Mínimo da barra, ou pelo menos lá perto, e que o grupo de traders interessados na subida de preços, ou seja os bulls, estiveram no comando do mercado inicialmente, levando-o a subir e atingir o valor Máximo desse período de tempo, acabando esse comando por passar depois na segunda parte para os bears, que levaram assim de volta os preços para os níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de Abertura. Mais uma vez, o preço de Abertura, e consequentemente o de Fecho, que é o mesmo, são considerados valores muito importantes de referência para os traders, pois o valor de Abertura foi bastante importante na escolha do preço de equilíbrio no momento de Fecho do período de tempo que a barra representa. www.LivroDaBolsa.com Pág. 68 NOTA: A Bearish Doji é conhecida nos gráficos de Velas Japonesas por Gravestone Doji e é uma barra onde há grande pressão por parte dos bulls mas onde após novos ataques por parte dos bears o valor de Fecho acaba por ser ao nível do valor de Abertura.
  • 69. De qualquer das formas esta barra pode ser interpretada como uma tentativa falhada por parte dos bulls do mercado em tentar levar os preços a níveis superiores, indiciando assim que há força suficiente por parte dos bears do mercado para originar novas quedas de preços, sendo por isso um padrão geralmente bearish, especialmente se for encontrado após subidas significativas de preços, podendo aí dar origem a novas tendências de quedas de preços, marcando assim topos de mercado nessas situações, onde se verificam inversões de tendência. Se pelo contrário, for encontrado após quedas significativas de preços, poderia revelar o aparecimento de alguma força compradora, ou seja, que foi atingido um nível em que os bulls teriam alguma força e começariam já a oferecer alguma resistência a novas quedas, e aí deveria ser tomado em conta, devendo o trader ter em atenção os acontecimentos futuros para verificar se a queda se mantém ou se se começa a estagnar e com várias pressões deste género, sendo aí caso para se ter uma maior atenção, podendo os preços estar perto de um novo ou velho valor de suporte. www.LivroDaBolsa.com Pág. 69
  • 70. BEARISH THRUST Esta barra, é conhecida por Bearish Thrust, pois é uma barra bearish, e reflecte que os bears comandaram o mercado do início ao fim, desde o valor de Abertura até ao valor de Fecho. Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no valor Máximo do dia, e fecharam no valor Mínimo do dia, algo que é considerado como sendo um sinal fortemente bearish. Dado que os traders interessados na queda de preços tiveram o controlo praticamente total do mercado durante o período de tempo representado por esta barra, é de se esperar uma continuação de quedas no período de tempo seguinte, pois há grandes probabilidades de que essa tendência que demonstrou não encontrar qualquer resistência durante este período de tempo continue com força no seguinte. Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos bulls do mercado para inverter a tendência de queda ou tentar que os preços não caíssem tanto, foram completamente ineficazes, pelo que se pode ver. www.LivroDaBolsa.com Pág. 70 NOTA: A Bearish Thrust é uma barra onde os bears do mercado comandam desde o início até ao fim, e onde podemos ver que tem como valor Máximo do período o valor de Abertura, e desde aí é queda de preços até que acaba por fechar no valor Mínimo do período, um sinal fortemente bearish.
  • 71. É frequente haver este tipo de barras durante tendências fortemente bearish, onde se verificam fortes quedas de preços. BULLISH THRUST Esta barra, é exactamente o inverso da barra anterior, e é conhecida por Bullish Thrust, pois é uma barra bullish, e reflecte que os bulls comandaram o mercado do início ao fim, desde o valor de Abertura até ao valor de Fecho. Basicamente, pode-se dizer que os preços abriram no valor Mínimo do dia, e fecharam no valor Máximo do dia, algo que é considerado como sendo um sinal fortemente bullish. Dado que os traders interessados na subida de preços tiveram o controlo praticamente total do mercado durante o período de tempo representado por esta barra, é de se esperar uma continuação de subidas no período de tempo seguinte, pois há grandes probabilidades de que essa tendência que demonstrou não encontrar qualquer resistência durante este período de tempo, continue com força no seguinte. Quaisquer esforços que possam ter havido por parte dos bears do mercado para inverter a tendência de subida www.LivroDaBolsa.com Pág. 71 NOTA: A Bullish Thrust é uma barra onde os bulls do mercado comandam desde o início até ao fim, e onde podemos ver que tem como valor Mínimo do período o valor de Abertura, e desde aí é subida de preços até que acaba por fechar no valor Máximo do período, um sinal fortemente bullish.
  • 72. ou tentar que os preços não subissem tanto, foram completamente nulos, pelo que se pode ver. É frequente haver este tipo de barras durante tendências fortemente bullish, onde se verificam fortes subidas de preços. Uma outra barra que representa um tipo diferente de acção de preços: Nesta barra, podemos ver que os preços abriram por volta do meio da barra, tendo atingido o valor Máximo desse período, acabando depois por cair e fechar no valor Mínimo da barra. Esta barra acaba por não fornecer dados muito concretos sobre quem realmente está a controlar o mercado, pois não há um movimento de preços muito significativo caso a barra seja pequena, havendo mesmo alguma indecisão visível na mesma. O que se pode concluir desta barra é que os bulls controlaram a primeira parte do período de tempo que esta barra representa, fazendo os preços subirem inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob controlo dos bears do mercado, fazendo os preços cair, sendo www.LivroDaBolsa.com Pág. 72
  • 73. deles o controlo do mercado na altura do Fecho do mesmo. Seria talvez mais provável neste caso uma queda de preços no período de tempo seguinte, dando continuação ao movimento de preços já existente na barra corrente, do que uma subida de preços. De qualquer das formas não se podem tirar grandes conclusões acerca desta barra. E também é importante notar que os preços acabaram por fechar abaixo do preço de Abertura da barra, sendo esse um factor a ser tomado em conta. E a barra inversa à anterior: Desta barra concluí-se exactamente o oposto da barra anterior, e nela podemos ver que os preços abriram por volta do meio da barra novamente, tal como no exemplo anterior, tendo atingido o valor Mínimo desse período, acabando depois por subir e fechar no valor Máximo da barra. Esta barra acaba por não fornecer dados muito concretos sobre quem realmente está a controlar o mercado, pois não há um movimento de preços muito www.LivroDaBolsa.com Pág. 73
  • 74. significativo caso a barra seja pequena, havendo mesmo alguma indecisão visível na mesma. O que se pode concluir desta barra é que os bears controlaram a primeira parte do período de tempo que esta barra representa, fazendo os preços caírem inicialmente, tendo a segunda parte ficado sob controlo dos bulls do mercado, fazendo os preços subir, sendo deles o controlo do mercado na altura do Fecho do mesmo. Seria talvez mais provável neste caso uma subida de preços no período de tempo seguinte, dando continuação ao movimento de preços já existente na barra corrente, do que uma queda de preços. De qualquer das formas não se podem tirar grandes conclusões novamente acerca desta barra, tal como na anterior. E também é importante notar que os preços acabaram por fechar acima do preço de Abertura da barra, sendo esse um factor a ser tomado em conta. Outro tipo de barra: Nesta barra, já se podem tirar conclusões diferentes. www.LivroDaBolsa.com Pág. 74
  • 75. Aqui já vemos os preços a abrirem no valor Máximo do período que a barra representa, sendo a partir daí o controlo tomado pelos bears do mercado, fazendo os preços caírem até atingirem o valor Mínimo da barra, recuperando um pouco desde aí, acabando por fechar perto do valor médio da barra. Esta barra acaba, tal como as últimas duas, por não fornecer dados muito concretos sobre quem realmente está a controlar o mercado, e acaba por ser ainda mais difícil prever se no período seguinte os preços irão subir ou descer do que nos dois últimos exemplos, pois ao contrário desses exemplos, aqui a barra não tem como valor de Fecho o valor Máximo ou Mínimo da mesma, e sim o seu valor médio, não sendo por isso algo muito significativo em termos de tendência, pois houve uma retracção após ser atingido o valor Mínimo da mesma, revelando uma indecisão maior. De qualquer das formas, é importante notar que os preços acabaram por fechar abaixo do preço de Abertura da barra, sendo esse um factor a ser tomado em conta. E a barra inversa à anterior: Esta barra é o contrário da barra que vimos acima. www.LivroDaBolsa.com Pág. 75