O documento discute o amor-paixão, descrito como um amor romântico e idealizado por outra pessoa, imortalizado em Romeu e Julieta. Explica que os apaixonados só se veem um ao outro, sendo cegos a mais ninguém, e que a paixão é ilusória e efêmera. Também discute a caridade como o amor que vem de Deus, e que Jesus nos manda amar os outros como a nós mesmos, dando a própria vida como o maior exemplo de amor.
3. MOR- paixão
Chama-se amor-paixão o amor romântico ou idealizado
que se sente por outra pessoa.
O amor-paixão foi imortalizado no drama
shakesperiano “ROMEU E JULIETA”, em que o amor de um
pelo outro leva à morte de ambos.
Os apaixonados só se vêem a si mesmos. Não têm
olhos para mais ninguém. Por isso, se diz que este amor é
cego, pois, paixão é ilusória e efêmera.
Portanto, o amor-paixão tem na verdade pouco do
verdadeiro amor; entretanto, faz parte da natureza humana.
4.
5. Alguns pensam que caridade é dar esmolas. Caridade é
o amor que nos vem de Deus. São João diz que Deus é amor,
Deus é caridade. A caridade começa pelo amor a si mesmo.
Jesus nos diz para amar o próximo como a nós mesmos. O
amor ao próximo chama-se amor fratermo.
A ausência desse amor causa infelicidade, injustiça,
explpração, miséria, menores abandonados, mendigos,
roubos, assaltos, guerras e outras desgraças.
O amor-caridade parte do “eu”, assim como o amor-
paixão e como a amizade. Mas vai além, sublimemente além.
Jesus não só nos manda amar o próximo como a nós
mesmos. Ele foi além, muito além: Amem-se uns aos outros,
assim como eu os amei (Jo 13, 34). Ora, como Cristo nos
amou? Ele nos deu a própria vida.