O documento discute a reposição salarial de 2018-2019 e as condições de trabalho no Brasil. Também cobre as negociações salariais de 2020 e a orientação do sindicato para um salário mínimo de R$1.315,59. Finalmente, critica as ações do governo Bolsonaro em relação à aquisição de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.
Indústria deverá crescer entre 2% a 3,5% este ano, diz Abimo.
A indústria de equipamentos médicos ampliou investimentos e segue inovando para ganhar mercado frente aos produtos importados, mesmo em um ano de estagnação econômica.
Indústria deverá crescer entre 2% a 3,5% este ano, diz Abimo.
A indústria de equipamentos médicos ampliou investimentos e segue inovando para ganhar mercado frente aos produtos importados, mesmo em um ano de estagnação econômica.
O governo Michel Temer é desastroso porque em 1 ano não promoveu a retomada do desenvolvimento econômico e social combatendo a recessão e o desemprego, além de retirar direitos sociais da população com a aprovação da reforma trabalhista e a tentativa de aprovar a Reforma da Previdência Social a todo o custo para atender as exigências do Consenso de Washington. Além disso, há o agravante de montar um governo cujos integrantes, inclusive Michel Temer, serem acusados de corrupção.
A questão da saúde no Brasil não se resolve apenas com mais médicos como preconiza o governo federal. A questão da saúde como a da infraestrutura econômica e social em geral do Brasil requer a adoção de uma política econômica e financeira pelo governo federal que contemple menor destinação de recursos de seu orçamento para o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública interna a fim de que haja disponibilidade de recursos para investimentos em saúde, educação, infraestrutura de energia, transportes e comunicações, etc. Pode-se afirmar que o Programa Mais Médicos não é outra coisa senão um factoide criado pelo governo Dilma Roussef para encobrir sua incompetência na gestão da saúde no Brasil.
A dívida pública poderá levar o brasil ao colapso econômicoFernando Alcoforado
A destinação da maior parte dos recursos orçamentários do governo federal (45%) para o pagamento dos juros e amortização da dívida pública interna é insustentável a médio e longo prazo porque o Brasil não disporia dos recursos públicos necessários para investir em infraestrutura econômica e social e transferir recursos para a previdência social e para os estados e municípios. Além da dívida pública interna que compromete o futuro do País, a dívida externa no montante de US$ 523,7 bilhões em junho de 2016 que supera os US$ 379 bilhões das reservas do país aumenta ainda mais a vulnerabilidade econômica do Brasil. Levando em conta o risco que o Brasil poderá enfrentar no futuro de “explosão” das dívidas interna e externa, urge a realização de uma auditoria das dívidas e sua renegociação no sentido de alongá-la no tempo para reduzir os encargos do País com o pagamento do serviço dessas dívidas. Sem a adoção desta política, o governo brasileiro terá que fazer a reforma da previdência em prejuízo da população brasileira e privatizar o patrimônio público como está sendo preconizado pelo governo Michel Temer.
Meu discurso quando passei o posto de ministro da Saúde hoje (03fev) para Arthur Chioro.
"Quando era estudante de medicina, nosso lema era chega de aprender nos pobres e depois só cuidar dos ricos. Com o Mais Médicos fizemos isso."
"Mais Médicos fez o governo vencer obstáculos políticos, administrativos e de logística. Isto é gestão."
"Ouvimos o clamor dos que precisam e dos prefeitos de todos os partidos. Não sucumbimos ao diagnóstico incorreto de algumas lideranças."
"Posso afirmar que só quem tem médico com um estalar de dedos pode ser contra levar Mais Médicos a quem mais precisa."
Quarenta e quatro entidades que representam o agronegócio brasileiro assinaram uma carta, destinada ao presidente Jair Bolsonaro, em que declaram apoio à reforma da Previdência. Segundo o documento, o grupo representa 90% da produção agropecuária e gostaria de externar preocupação com o andamento da medida.
O Programa Mais Médicos e as Regras Brasileiras de Isonomia SalarialFábio Silva de Souza
Este artigo faz uma abordagem ao Programa “Mais Médicos” e as Regras Brasileiras de Isonomia Salarial. Analisando se há conflito entre estes. Tem como base, além das fontes de direito, as críticas apontadas pela mídia, pela categoria médica e suas associações e pela sociedade brasileira.
Semelhante a Jornal dos Comerciários Fevereiro 2021 (20)
1. SOBRE A REPOSIÇÃO SALARIAL 2018/2019
Dissídio Coletivo 2018
Número do Processo:
0100616-672019-0501-0000
Dissídio Coletivo 2019
Número do Processo:
0102503-52.2020.5.01.0000
O BRASIL SEGUE UM DOS PIORES
MOMENTOS DE SUA HISTÓRIA
Com as reformas propostas desde o Governo Temer
e agora com Bolsonaro, estamos passando por uma
crise financeira sem precedentes. Tudo aumentou e nosso
salário continua defasado.
Quem mais sofre é a classe trabalhadora desse país e
por incrível que isso possa parecer, ainda há uma parcela
pequena de milionários ganhando muito dinheiro e se
enriquecendo cada vez mais com a pandemia. A saúde está
precária, a educação também, o transporte é sempre lotado
(quando há transporte disponível), pois várias empresas
retiraram linhas ou reduziram o número de ônibus.
Exigimos melhoras nas condições de trabalho, reposição
salarial,transportesacessíveisnohorárionoturnoehospitais
que possam atender aposentados, desempregados,
trabalhadores (as) e seus familiares.
O Juiz do Trabalho ainda não julgou. O Sindicato continua realizando Acordos em Separados por Empresas.
Nossa orientação para o piso salarial de 2020 é R$ 1.315.59. Seguimos na luta contra a intransigência do
governo e dos patrões. Não está sendo fácil. Portanto o apoio da categoria é muito importante. Organizados
somos mais fortes.
ORGANIZADOS SOMOS MAIS FORTES!
FORTALEÇA SEU SINDICATO,
SINDICALIZE-SE!!
2. VACINAS PARA TODAS E TODOS, JÁ!
www.sindconir.org.br
Em abril de 2020 o Brasil foi convidado a fazer parte da
Covax, a Aliança Mundial de Vacinas, uma coalizão
de 165 países para garantir vacina contra a Covid-19. Pelas
normas da Covax, o Brasil poderia encomendar mais de
200 milhões de doses (o equivalente à 50% da população
brasileira). Pela sua população o país automaticamente
estaria entre os 5 primeiros países a receber as vacinas.
Em 04 de maio o presidente Jair Bolsonaro se recusou a
fazer parte da Covax.
Em 15 de agosto de 2020 a gigante americana Pfizer
procurou o governo brasileiro para oferecer a venda de
70 milhões de doses da vacina. No e-mail enviado pela
Pfizer havia a garantia que estes 70 milhões estariam à
disposição do Brasil ainda em dezembro de 2020. Segundo
Carlos Murillo, CEO da Pfizer, a empresa nunca obteve uma
resposta do governo brasileiro.
Em 20 de outubro de 2020 o Ministro da Saúde Eduardo
Pazuello anunciou a compra de 46 milhões de doses da
Coronavac. Em menos de 24 horas após o anúncio do
Ministro da Saúde, o presidente da República, Jair Bolsonaro
desautoriza Pazuello e suspende compra da vacina CoronaVac.
Se você está comemorando os 6 milhões de doses (que não
foram suficientes nem para vacinar metade dos profissionais
da saúde na linha de frente), lembre-se que poderíamos estar
realmente saindo desta pandemia com os 316 milhões de doses que
o presidente Bolsonaro se recusou a comprar!
Com estes 316 milhões de vacinas importadas, o Instituto
Butantan e a Fiocruz teriam tempo de sobra para produzir as 12%
de doses que faltariam para vacinar todos no Brasil (e ainda aquecer
a economia com a exportação das doses excedentes). Ou seja,
se você ainda não tem a mínima ideia de quando será vacinado,
agradeça ao presidente Bolsonaro.