J.R. Duran é um fotógrafo espanhol radicado no Brasil desde 1970. Ele se formou em comunicação e estabeleceu seu estúdio em São Paulo em 1980, colaborando com revistas nacionais e internacionais. Duran ganhou vários prêmios por sua fotografia e também escreveu livros e romances. Ele é reconhecido por seu estilo e preferência por câmeras de médio formato.
2. J. R. Duran
Luis Gustavo Fernandes Riboriski
Iluminação II – Editorial
Professor Fernando Pires
2016/1
3. Josep Ruaix Duran nasceu na Espanha, Barcelona, no dia
22 de julho de 1952. Radicado no Brasil desde 1970, formou-se
em Comunicação na Faculdade Anhembi e começou a carreira de
fotógrafo em São Paulo. Estabelecendo seu estúdio em 1980,
passou a colaborar com importantes revistas nacionais e
algumas publicações internacionais, especialmente a
revista Playboy.
Ganhou dez prêmios de fotografia da Editora Abril e três
prêmios Multimoda, concedido ao melhor fotógrafo de moda do
país. Entre 1989 e 1994, viveu em Nova Iorque, onde atuou na
publicidade e na moda. Retornou ao Brasil em 1995 e passou
também a dirigir filmes publicitários.
É também autor de livros como J. R. Duran: 18
Photos (1991) e Cadernos Etíopes (2008), em que registra tribos
do vale do rio Omo. Além de escrever dois romances no
estilo noir, Lisboa (2002) e Santos (2006), que fazem parte de
uma trilogia.
4. “O meu talento é ter paciência. O
grande talento do mundo é ter
paciência, especialmente com as
mulheres, não? Você não pode
falar pras mulheres o que elas têm
que fazer. Você tem que deixar que
elas façam e, depois, quando não
sabem mais o que fazer, você
pergunta: “E aí? O que a gente faz
agora?”. Aí que as coisas se
encaixam e acontecem. É com esse
fluxo de trabalho que você
aprende, desenvolve e passa a ter
um estilo. E esse estilo é o que faz
com que, ao longo do tempo, você
construa uma.. não vou dizer obra,
que é pretensioso. Mas faz você
ser identificado por alguma coisa.”
5. Ficha Técnica
Preferência por médio formato. Utilizia muito a 6 x 7,
mais especificamente a Pentax. Apesar de ser uma
câmera muito frágil, o que o agrada nela são suas
objetivas. Além da 6 x 4,5; 35 mm etc..
“Tenho uma teoria de que o fotógrafo, quando maneja o
equipamento, tem uma reação mais rápida ou mais curta.
Tenho vários corpos de câmeras que são trocados
constantemente, com a mesma lente, então não preciso
ficar esperando trocar o filme. A sequência de
movimentos, de ação, de emoção, para mim torna-se
contínua, e eu uso a 6 x 7 de maneira bem rápida.”
6. Bia e Branca Feres, as belas gêmeas do nado sincronizado.
7. Grazi Massafera de pin-up para a edição de dezembro
de 2011 da revista "GQ"