1) Kumba Ialá organizou uma farsa chamada "tentativa de golpe de estado" que resultou no assassinato de 6 jovens da etnia Felupe em suas casas.
2) Os corpos foram levados para a frente do quartel em uma tentativa de culpar Cadogo pelo golpe.
3) O objetivo de Kumba era impedir o retorno de Cadogo e intimidar membros da etnia Felupe nas forças armadas que nunca apoiaram seu golpe.
1. INVENTONA KUMBISTA
Ontem, dia 21 de Outubro, Kumba e seus mandantes organizaram uma farsa a que chamaram
de "tentativa de golpe de estado". Mal organizada e revelando grande incompetência, não seria
grave se não tivessem sido assassinados a sangue frio 6 jovens felupes que se encontravam em
suas casas.
Depois de os matarem, transportaram-nos para a porta do quartel de Brá, tendo morto perante
os habitantes da zona e sem subterfúgios, o sentinela também da etnia felupe.
Ao organizar esta farsa, Kumba Ialá, na senda do discurso que divulgámos na passada semana,
pretende:
1º) criar condições para acusar Cadogo da sua autoria moral e assim arranjar um pretexto para
o impedir de regressar a Bissau, facto que teme como o diabo da cruz. Refira-se que a
campanha pública para o regresso de Cadogo, dirigido pela FRENAGOLPE, já tinha recolhido,
em curto espaço de tempo, cerca de duzentas mil assinaturas, registando enorme adesão
popular e filas intermináveis de pessoas a quererem assinar o Manifesto. Com uma velocidade
nunca antes vista, ontem mesmo o PRS emitiu um comunicado denunciando o golpe como uma
manobra de Cadogo, CPLP e Portugal, "num momento em que o governo da Guiné-Bissau
estava a funcionar em pleno e com resultados evidentes", segundo o PRS.
2º dar uma ensinadela ao contingente felupe que integra as forças armadas e que nunca aderiu
ao golpe de Abril. A forma selvagem e bárbara como foram mortos estes jovens felupes, faz de
Kumba, para além do reconhecido assassino que todos sabem que é, o responsável pelo "17 de
Outubro" dos Felupes. Tal como Nino acabou por morrer pela inventona contra os Balantas, no
caso Paulo Correia, e em que foi evidente a cumplicidade de Kumba, também agora ele marcou
o seu destino a curto prazo. Bastava ouvir ontem o grande número de mulheres felupes que se
juntou no cemitério, para saber que Kumba traçou o seu destino. Diziam elas: Kumba nunca
mais terá coragem para ir ao chão felupe no norte do País; Somos nós que o iremos matar aqui
em Bissau. O Kumba não sabe com quem se meteu.
O pseudo-golpe de ontem, não passou, afinal, de uma montagem colada a cuspo que não
resiste a uma análise, mesmo que superficial, dos factos.
E CÂ NA ODJA
E FINDJI KUMA E CÂ NA ODJA NADA
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